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O governador Eduardo Campos (PSB) comentou, na manhã desta segunda-feira (13), as situações de alianças nos Estados brasileiros em virtude na eleição presidencial. O socialista analisou o cenário político em entrevista à imprensa, logo após divulgação do calendário de pagamento dos servidores em 2014, no Centro de Convenções em Olinda. 

Disparando farpas notoriamente direcionadas ao PT, ele respondeu uma pergunta sobre a situação nos Estados afirmando ter menos problemas que o partido da presidente Dilma. “Se você for fazer um quadro comparativo com os problemas que tem na aliança governista em cada Estado, enche dez cadernos de jornal e 50 telas (de computador). Então, temos muito menos problemas e temos a disposição de resolvê-los e já foi conversado por mim e pela a Marina o projeto nacional e quando der para ir todo mundo junto vai tudo mundo junto, quando for impossível ir junto, à gente vai preservando o projeto nacional. Agora, não tem nada decidido”, garantiu.

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Questionado sobre o apoio ou não à reeleição do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ele disse que o assunto sobre os Estados só será divulgado apenas no final do mês. “Até o dia 30 de janeiro nós estamos fechando o documento de referência do projeto, as diretrizes programáticas, que só depois de fecharmos este documento, é que nós vamos tirar um debate eleitoral. A tática eleitoral quem tem que responder é o seu conteúdo”, despistou. 

Ele também frisou como primordial o projeto nacional da candidatura a presidente. “Não temos a pretensão de resolver todos os Estados da forma que nós desejávamos resolver, porque não necessariamente vão ter consensos em todos os Estados. A nossa prioridade é o debate nacional, de conteúdo, sobre o Brasil”, expôs. 

RJ e SP – Outro assunto levantado na conversa com os jornalistas foi à especulação de que a ex-senadora Marina Silva (PSB), organizadora do Rede Sustentabilidade, iria decidir as alianças nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. “Na verdade Marina vai decidir junto conosco todos os Estados que a gente vai discutir. Alguns a gente vai conseguir aquilo que a gente deseja, em alguns lugares vamos ter um quadro já tratado. Eu acho que quando fizemos uma aliança PSB/Rede estamos na disposição de fazermos as coisas juntos, ninguém aqui estar para impor nem a gente a Rede, nem a Rede está para nos impor absolutamente nada, e tudo isso está sendo feito com muita tranquilidade, até porque nós temos consciência do dever e da missão que nós temos pela frente”, esclareceu.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta segunda-feira, 6, que ainda não é o momento de se definir alianças e criticou a falta de reforma política do País nesta segunda-feira, 6, durante agenda no Palácio dos Bandeirantes. "Essas questões de alianças são o final do processo. Primeiro você define candidaturas, discute propostas, amadurece. Por último, está o fechamento de alianças partidárias."

Alckmin evitou comentar o veto da ex-ministra Marina Silva à aliança partidária entre PSB e PSDB no Estado de São Paulo, mas disse que "quaisquer que sejam as decisões, serão respeitadas". O governador de São Paulo destacou a participação do PSB desde o primeiro dia de governo e citou a criação da secretaria de Turismo."O deputado federal Márcio França (PSB) fez um bom trabalho organizando a Secretaria de Turismo", disse.

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Sobre a ex-ministra Marina Silva, o governador disse ter um grande apreço e admiração. "Fiquei até preocupado quando não saiu a Rede, que ela ficasse fora do processo político", disse.

Reforma

Alckmin criticou a existência de 32 legendas no Brasil. "Não há democracia no mundo que resista a essa fragmentação partidária". Para o governador de São Paulo, todos os partidos estão e fragilizados. "Os partidos estão perdendo a identidade. A falta da reforma política é uma coisa grave que fez com que piorasse o quadro político brasileiro."

Com o tempo, o deputado estadual tucano Daniel Coelho perceberá que a entrada do PSDB na coligação encabeçada pelo PSB pode ter salvado o seu projeto de disputar um mandato federal com absoluto sucesso. 

Pelas contas dos que entendem de eleição proporcional, a chapinha isolada do PSDB para Câmara Federal, formada por Sérgio Guerra, Bruno Araújo e o próprio Daniel, só seria capaz de eleger um. 

O que se ouve nos bastidores é que Bruno e Guerra têm mais votos do que Daniel pelo volume de apoios no Interior, os chamados votos de estrutura, ancorados em prefeituras e aliados de peso, estejam ou não no controle da máquina municipal. 

Embora tenha disputado a eleição para prefeito do Recife e obtido mais votos do que Humberto Costa, para garantir o seu mandato na chapinha tucana Daniel teria que superar as votações de Guerra e Bruno. 

O problema é que a sua concentração de votos se dá apenas no Recife e parte da Região Metropolitana, sem resultados significativos no resto do Estado. Com o PSDB no chapão do PSB, Daniel tem sua eleição facilitada, evitando uma queda de braço dentro da sua legenda com Guerra e Bruno. 

Mas o próprio Daniel não pensa assim. Ele acha que será o deputado federal mais votado do PSDB e por isso continuará condenando a aliança com o PSB, que, naturalmente, enfraquece o seu discurso, mas do ponto de vista de ganho na disputa proporcional o favorece. 

O mundo é dos mais sábios. Talvez Daniel não conheça o provérbio japonês que diz que as dificuldades são como as montanhas: só se aplainam quando avançamos sobre elas. 

ARGENTINO COMANDA– Segundo antecipou Ilimar Franco ontem em sua coluna no jornal O Globo, o argentino Diego Brandy deverá ser o principal coordenador da área de marketing da campanha de Eduardo Campos à Presidência da República. A direção do PSB chegou a pensar em contratar Renato Pereira, que recentemente deixou a campanha de Aécio Neves, mas acabou recuando. 

Relação azeda – Ligado a Sérgio Guerra, o secretário de Infraestrutura de Jaboatão, Evandro Avelar, perdeu a paciência, ontem, com o deputado Betinho Gomes, filho do prefeito gastador Elias Gomes. E soltou uma nota pedindo paciência, tolerância e cautela. “A aliança foi aprovada pela maioria”, diz. Não é o que Betinho anda espalhando. 

Em boa hora– De autoria da deputada Raquel Lyra, a Lei da Transição, que será sancionada, hoje, pelo governador, pune gestores que se recusarem a passar informações para o sucessor. Na eleição passada, uma dezena de prefeitos entregou verdadeiras massas falidas aos eleitos e ainda sumiram com equipamentos, danificando, inclusive, arquivos financeiros. 

De volta ao aconchego- Informa o blog de Roberto Santos que o ex-secretário de cultura de Jaboatão, Ivan Roberto Bezerra da Conceição, detonado após se envolver num escândalo de superfaturamento de shows, foi recontratado pelo prefeito gastador Elias Gomes com salário de R$ 7 mil. Ficará lotado na Secretaria Executiva de Mobilidade como gerente de comunicação. A portaria tem efeito retroativo a 2 de dezembro do ano passado. 

Briga no Interior– Em Carpina, a vice-prefeita Marta Guerra (PMDB) e a vereadora Maria da Conceição, a Lia (PSB), romperam com o prefeito Carlinhos do Moinho. Saíram atirando. Acusam o socialista de contratos superfaturados e malversação do dinheiro público. Em nota, o prefeito alega que os ex-aliados fazem o jogo do ex-prefeito Botafogo e do deputado Antônio Moraes. 

CURTAS

DESISTIU?– O que se ouve nos bastidores é que o deputado José Chaves (PTB) teria liberado aliados no Interior, porque não tem mais nenhum tipo de entusiasmo para renovar o seu mandato federal. 

GRANDE MANÉ!– Deus levou, ontem, o radialista Mané Queiroz, um grande camarada, de bem com a vida, amigo de todos, brincalhão e bom caráter. Deixa um enorme vazio na crônica esportiva pernambucana. Que Deus o tenha! 

Perguntar não ofende: Quando sai, finalmente, a reforma de Dilma?

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, convocou seu primeiro time no PSB para discutir a m0ntagem de palanques regionais para a eleição presidencial deste ano. O encontro deve ocorrer no Recife, na segunda quinzena de janeiro.

Um dos principais pontos da discussão é a situação em São Paulo. O PSB tenta amarrar o apoio ao governador do estado, Geraldo Alckmin (PSB), mas enfrenta internamente a resistência da ex-senadora Marina Silva e da Rede.

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Depois de agregar membros do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) que assume na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) um papel de oposição, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) respondeu a questionamentos nesta sexta-feira (3), sobre a integração de outra legenda. 

Indagado se haveria espaço para os Democratas na gestão estadual, Campos deixou claro que o partido nunca participou da base aliada. “Não discutimos isso. O DEM aqui nunca foi do nosso conjunto de forças”, resumiou.

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Nesta sexta-feira (3), com a posse de seis novos secretários ao governo estadual, consagrou-se a primeira sinalização notória da aliança do PSDB com o PSB devido a integração do partido na secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo que terá, Murilo Guerra á frente da pasta. 

 

 

 

 

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), comemorou a chegada do PPS ao grupo do PSB e da Rede e afirmou que, mesmo com essa aliança, conseguirá manter o discurso da nova política. O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), vai se reunir com Campos nesta segunda-feira, 16, para firmar o apoio do PPS ao governador de Pernambuco nas eleições de 2014. "Estamos felizes com a chegada dele", disse Campos.

Questionado sobre se conseguiria manter o discurso da nova política após a aliança com o PPS, Campos disse que sim. "Vamos porque temos historia para manter. Minha história é da nova política. Nunca estivemos ao lado da velha política", afirmou. "Ninguém constrói o novo em cima de nada. A gente constrói em cima do que já existe. Temos de ter cuidado para o velho não engolir o novo." Campos disse acreditar que ele, Marina Silva e Freire conseguirão se reunir no início do ano.

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Campos disse ainda que ele e Freire têm "estilos diferentes de ver". "Minha forma de ver todo esse processo histórico se assemelha bem mais à leitura de Marina do que à de Freire", afirmou, acrescentando que respeita a visão de Freire. "Ele sempre foi um militante muito ativo. O importante é olhar para o futuro e ele tem um papel."

O pernambucano falou que a aliança "deixa muita gente animada e muita gente preocupada" e enumerou o que ele chamou de teses que afirmam que a união não daria certo. "Primeiro, não deixaram a Rede sair, aí a Marina e a Rede viram um caminho que o convencional não assistia, que foi fazer aliança com PSB", disse. "Naquele momento, começou uma tese. 'Eles são muito diferentes, vai pegar 'sonhático' e bicho grilo com turma da política e eles não vão ter como discutir'", afirmou.

Campos acrescentou que outros afirmam que o grupo ficará isolado por ter pouco tempo na TV e que poderá ter problemas nas alianças regionais. "Dentro do partido já tem problema, imagina quando soma dois. Imagina quando soma três. Ainda assim, menos que eles", disse, sem especificar a quais partidos se referia.

Aécio Neves

Campos disse que foi uma coincidência o encontro que teve no último fim de semana com o presidenciável do PSDB, Aécio Neves. "Conversamos sobre esse ambiente de 2013", contu. Ele não confirmou que o tucano declarou que o apoiaria caso não chegasse ao segundo turno em 2014. "Nosso tempo não é o do debate eleitoral. Agora estamos concentrados no debate de fundo, qual é a estratégia para o Brasil melhorar. Sobre a questão eleitoral, trataremos no tempo certo."

Questionado sobre se teria algum problema em receber a presidente Dilma Rousseff, que terá agenda em Pernambuco nos próximos dias, Campos disse que não terá "nenhum constrangimento".

O Partido Popular Socialista definiu, na noite desse sábado (7), apoiar definitivamente a candidatura do governador Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva (PSB) à presidência da República em 2014. A determinação foi firmada durante o XVIII Congresso Estadual da legenda, em São Paulo, e obteve 152 votos a favor e 98 contra. Com a decisão, a possibilidade de apoio ao pré-candidato e senador Aécio Neves (PSDB) foi retirada na última hora.

Apesar de ter batido o martelo apenas neste sábado, o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire, já sinalizava sem arrodeios, apoio a Campos. Porém em Pernambuco, o partido estava dividido, principalmente porque muitos apoiavam uma candidatura própria com o nome da ex-vereadora de São Paulo, Soninha Francine à frente da chapa.

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“A partir de agora, a unidade do PPS é que é o fundamental. Não tem nem derrotados nem vencedores”, conclamou Freire, mas no site oficial da legenda é exposto que a atitude da sigla é apenas, um indicativo de apoio que legalmente as convenções dos partidos acontecem no mês de junho de 2014.

Ainda no site do PPS está publica os próximos passos depois da decisão. “A partir de agora, a direção nacional da legenda vai procurar Eduardo e Marina para começar a discutir uma agenda para Brasil que caminhe na direção da construção de uma nova maneira de fazer política, um novo modelo para economia e um novo modo de governar”, cita o texto. 

Veja a Resolução Indicativa sobre eleição Eleitoral de 2014 abaixo: 

1 - O PPS se soma ao PSB e REDE para construir uma candidatura a presidente da República no rumo da nova política, nova economia e novo governo para o Brasil.

2 - Nomeia uma Comissão Eleitoral para analisar a situação nacional e de cada estado e fazer a discussão das melhores alternativas para o crescimento do PPS, principalmente considerando as alianças que o partido tem nos estados.

3 - Convocam uma pré-convenção eleitoral para março de 2014 para decidir a aliança do partido

Brasília, 07 de dezembro de 2013

*Com informações do PPS

Em uma reunião que durou mais de quatro horas na Granja do Torto, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff, seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Michel Temer e outros integrantes da cúpula de PT e PMDB debateram as alianças dos partidos nos Estados. O presidente interino do PMDB, Valdir Raupp, disse que o partido pediu ao PT para continuar no governo de Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro, pelo menos até março, segurando assim a candidatura de Lindbergh Farias. Raupp disse ainda que os dois partidos teriam chegado a acordo para manter o apoio petista à família Sarney no Maranhão.

"No Rio de Janeiro acho que tem de dar um tempo porque está muito claro que a divisão do PT e do PMDB deve prejudicar as duas candidaturas, é o que já está acontecendo nas pesquisas", afirmou o presidente interino do PMDB. "Foi feito um apelo pelo presidente Michel Temer e por nós para que se espere até março", complementou. A situação do Rio de Janeiro é tida como a mais complexa porque o PT não aceita abrir mão da candidatura de Lindbergh Farias e o PMDB insiste em ter na disputa o vice de Cabral, Luiz Fernando Pezão. O PT faria o rompimento neste final de semana, mas adiou a decisão a pedido de Lula.

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No Maranhão, foi necessária em 2010 uma intervenção do diretório nacional para forçar o PT local a aliar-se à Roseana Sarney (PMDB), filha de José Sarney (PMDB). Agora, segundo Raupp, o grupo petista mais próximo ao PMDB ganhou a eleição interna do partido, o que deve facilitar a repetição do acordo, agora em apoio a Luiz Fernando, secretário de Roseana. Ala do PT, porém, deseja apoiar o presidente da Embratur Flávio Dino (PCdoB), líder nas pesquisas e opositor da família Sarney.

De acordo com o Raupp, além do Rio de Janeiro existem ainda pendências no Ceará, na Paraíba e em Minas Gerais. Ele comemorou o fato de novos acordos terem sido fechados nas últimas semanas no Pará e no Amazonas. Para o presidente interino do PMDB, isso pode fazer com que o partido não antecipe a convenção para decidir a aliança nacional, visto que haveria maioria folgada a favor de manter a composição em torno da reeleição da presidente Dilma.

"O mais importante é a aliança nacional, que está consolidada e sólida. Tem poucos Estados que estão precisando de ajustes e com o tempo vai ajustando", afirmou Raupp. Ele lembrou ainda que em eleições passadas já houve casos de Estados em que PMDB e PT estiveram em campos opostos e isso deve se repetir ao menos em São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.

Além de Lula, Dilma, Temer e Raupp, participaram da reunião os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o ex-presidente do Senado José Sarney, o presidente do PT, Rui Falcão, e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, cotado para coordenar a campanha de Dilma.

Para tentar reduzir os danos eleitorais que o racha entre o PT e os partidos aliados poderá causar à campanha pela reeleição, a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do PT, Rui Falcão, e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reúnem-se neste sábado, 30, com as cúpulas do PMDB e do PP na Granja do Torto, em Brasília.

A ideia é avançar nas negociações dos palanques estaduais com os maiores partidos da base, uma semana depois de Dilma ter assegurado o "independente" PSD na coalizão de sua reeleição. Unidos, PT, PMDB, PP e PSD garantem quase metade do tempo do horário eleitoral gratuito de rádio e televisão.

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A reunião deste sábado, 30, tenta sanar os problemas identificados em onze Estados em que PT e PMDB têm palanques, por ora, separados. Do lado peemedebista, participarão do encontro o presidente do partido e vice-presidente da República, Michel Temer, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), e o presidente interino da agremiação, senador Valdir Raupp (RO). "Quando há tempo não há pressa", afirmou Raupp, que aposta na redução de danos no encontro de hoje. Mesmo que a situação não se resolva em boa parte dos Estados, ele disse que não há nenhuma possibilidade de o PMDB romper a aliança com o PT. "Não temos outro projeto e romper sem ter uma candidatura não vale a pena", disse ele.

Entretanto, setores insatisfeitos pressionam a cúpula do partido a resolver suas situações sob pena de liderarem uma rebelião interna que poderia atrapalhar a consolidação da aliança. Essa mobilização ocorre principalmente no Rio de Janeiro e no Ceará. Justamente os Estados dos líderes da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (CE), que não participarão do encontro de hoje.

No Rio, o partido já considera até mesmo uma aliança com o PSDB se o PT lançar mesmo o senador Lindbergh Farias a governador - anteontem, Lula interveio para adiar o desembarque dos petistas do governo Sérgio Cabral. No Ceará, o PT tem seu futuro aliado ao governador Cid Gomes (PROS). Mas Eunício quer se candidatar ao cargo com o apoio petista. Na Bahia o caso é dado como perdido. O vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima (PMDB), será candidato contra o candidato do governador Jaques Wagner (PT).

No PP o problema está em três Estados que pretendem se aliar à oposição. Minas e Rio pretendem apoiar a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB). Rio Grande do Sul não deseja apoiar o PT. "Vamos ver se é possível resolver isso", disse o presidente nacional da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), que se encontrará com os petistas também hoje, depois da reunião de Dilma e Lula com os peemedebistas. Também participarão do encontro os correligionários Aguinaldo Ribeiro, ministro das Cidades, e o líder na Câmara, Eduardo da Fonte (PE). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois dos rumos do desmembramento da Frente Popular, principalmente com a postura do PSB de Eduardo Campos e sua pretensão de ser presidente da República, o PT Pernambuco já considera a possibilidade de candidatura própria ao governo do Estado. A afirmação da concorrência em 2014 foi comentada pelo presidente estadual da legenda em Pernambuco, deputado federal Pedro Eugênio, após reunião com o governador nessa segunda-feira (21).

Questionado se o PT iria lança postulante ao governo de Pernambuco, o parlamentar confirmou já discutir esse quadro. “É uma possibilidade. A possibilidade aliança também existe, portanto, na nossa resolução (realizada no dia 20) fizemos referência a esta questão”, garantiu.

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Como o PTB tem se reunido com tendências petistas e por ter entregado também os cargos ao PSB, o principal nome de alianças pode ser a legenda petebista, mas Eugênio não quis adiantar as parcerias. “Fizemos referência da sucessão (na reunião do último domingo) e nós temos que intensificar as discussões internas e com os nossos aliados, havendo duas possibilidades: candidatura própria ou candidatura com aliados” antecipou sem confirmar partidos.

Único dos partidos mais à esquerda a ser manter fiel ao PT desde a primeira eleição presidencial democrática, em 1989, o PC do B reclama do tratamento que tem recebido do parceiro de mais de duas décadas.

O partido está inseguro em relação ao comportamento do PT na próxima eleição, pois o governo federal dá sinais dúbios sobre as alianças em alguns Estados.

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No Maranhão, o comunista Flávio Dino tem possibilidades concretas de se eleger governador se tiver o apoio do PT contra o clã Sarney.

No Acre, a deputada Perpétua Almeida, a mais votada nas duas últimas eleições, não conseguirá, de novo, apoio dos petistas para disputar uma cadeira ao Senado.

Cansei

No Rio de Janeiro, cansado de esperar por um aceno do PT, os comunistas decidiram lançar a deputada Jandira Feghali ao governo. PT e PMDB também vão se enfrentar nas urnas fluminenses.

Em São Paulo o partido lançaria o ministro Aldo Rebelo (Esporte) a governador, contra o tucano Geraldo Alckmin, o petista Alexandre Padilha (ainda ministro da Saúde) e o peemedebista Paulo Skaf, entre outros. Mas a presidente Dilma Rousseff pediu a Rebelo que fique no ministério para tocar o Esporte na Copa do Mundo e a candidatura durou só cinco dias. Se Dilma se reeleger, Rebelo deverá ser mantido pelo menos até a Olimpíada de 2016.

Apesar das queixas, o PC do B apoiará a reeleição da presidente Dilma Rousseff, por não enxergar no horizonte nada melhor. O partido realizará o seu 13.º Congresso Nacional nos dias 14, 15 e 16 do mês que vem. É certo que vai ratificar o apoio à chapa a ser comandada por Dilma, que já programou aparecer por lá, assim como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De todos os partidos que têm acompanhado o PT, o PC do B é de longe o mais fiel. Junto com o PSB apoiou a candidatura de Lula em 1989, assim como em 1994 e 1998, todas derrotadas, e as vitórias de 2002 e 2006, além da eleição de Dilma em 2010. O PSB saiu da chapa em 2002, quando lançou o candidato Anthony Garotinho, e em 2006. Em 2010 voltou a compor com o PT. Agora, rompeu definitivamente e deverá lançar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, candidato à Presidência da República.

Mágoas

O descontentamento do PC do B em relação ao PT começou com a formação do governo de Dilma, em 2011. O partido, que tinha o Ministério do Esporte, algumas secretarias do Ministério da Cultura, a Embracine e a direção da Agência Nacional do Petróleo (ANP), perdeu cargos. Ficou com só com o Esporte e a Embratur.

Na eleição municipal do ano passado os problemas continuaram. Os petistas se recusaram a apoiar a candidatura da deputada Manuela D’Ávila à Prefeitura de Porto Alegre.

Desde então, os comunistas se referem aos problemas que têm com o PT como de "relacionamento hegemônico".

Caso Maranhão

Para a eleição do ano que vem o PC do B exige que o PT apoie a candidatura de Flávio Dino ao governo do Maranhão. Acontece, porém, que os petistas teriam de romper a aliança que mantêm com a família Sarney no Estado.

Há cerca de uma semana houve um ensaio nesse sentido. O assunto foi debatido nos bastidores do Palácio do Planalto e aliados da presidente confirmaram que o PT apoiaria o PC do B contra a oligarquia Sarney.

O ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), que em 2002 foi um dos primeiros a aderir à candidatura de Lula, mesmo sem autorização do PMDB, reagiu. O Palácio do Planalto foi obrigado, então, a divulgar nota para desmentir o apoio a Dino, e o presidente do PT, Rui Falcão, declarou que nenhuma decisão havia sido tomada. O PC do B continua esperando pela ajuda.

Mesmo insatisfeito, os números mostram que o PC do B cresceu ao se aliar ao PT. Em 2001, o PC do B tinha 33.948 militantes filiados; em 2005, 69.638; e em 2009, data da última contagem e do último congresso, 102.332. Em 1999 elegeu sete deputados federais; em 2003, na primeira eleição de Lula, 12, aumentando para 13 na reeleição e para 15 na eleição de Dilma. Em 2006 o partido elegeu seu primeiro senador: Inácio Arruda (CE). Em 2010, a segunda: Vanessa Grazziotin (AM).

Com 91 anos - foi fundado em 1922, passou por um processo de racha com a ala de Luiz Carlos Prestes e tem a idade contestada pelo PPS, sucedâneo do PCB -, o PC do B carrega uma história marcada por tragédias, clandestinidade, mortes e massacres. É, hoje, uma das legendas que exercem maior atração na juventude. O partido comanda a União Nacional dos Estudantes (UNE) e mantém células que atuam principalmente entre os operários. Mais aberto hoje, aceita em suas fileiras o filiado e o militante. Este tem menos deveres do que aqueles.

O PC do B tem sede própria, um prédio de oito andares no centro de São Paulo. O imóvel custou R$ 3,3 milhões. Foi comprado, segundo o partido, com verba do Fundo Partidário e com a contribuição de militantes. Em 2012 o PC do B recebeu R$ 8,2 milhões do fundo. Neste ano, até junho, tinha recebido cerca de R$ 4,1 milhões, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). (João Domingos)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente do Partido Progressista (PP) em Pernambuco e deputado federal, Eduardo da Fonte, negou que a legenda tenha imposto alguma condicionalidade para apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), nas eleições em 2014. O PP teria pedido a Dilma o comando da pasta da Integração Nacional, antes ocupada por Fernando Bezerra Coelho (PSB). A legenda já administra o Ministério das Cidades, com Aguinaldo Ribeiro, que vai deixar a pasta para pleitear um cargo público nas próximas eleições.

“Não há nada condicionado, estamos na base e vamos continuar apoiando Dilma”, frisou. No entanto, o deputado deixou claro que a legenda, por ser a terceira maior bancada de apoio, antecedida apenas pelo PT e o PMDB, deve ter mais participação no governo federal. “Hoje nós somos a terceira maior bancada da base governista e é justo que nós tenhamos mais espaços no governo”, afirmou líder da bancada do PP na Câmara Federal.

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A presidente está postergando para dezembro a reforma ministerial, já que doze ministros devem deixar os seus cargos para disputar as eleições. Segundo fontes da base, se Dilma disparar nas pesquisas, ela deve colocar quadros técnicos nas pastas que estarão vagas. Mas se a sua situação entre os cenários apontados, não seja favorável, a petista deve ceder os cargos para os partidos, garantindo assim o apoio à sua reeleição.

O Palácio do Planalto sinalizou ontem mais uma concessão à sua base aliada no Congresso Nacional para assegurar apoio à campanha da reeleição da presidente Dilma Rousseff: elevar em até R$ 1,3 bilhão o valor dos recursos pagos em emendas parlamentares individuais.

Isso se daria a partir da alteração do texto da proposta de emenda à Constituição (PEC) do Orçamento impositivo, que pode ser votada hoje no plenário do Senado. A ideia é aumentar de 1% para 1,3% o porcentual da Receita Corrente Líquida (RCL) do Orçamento que deve ser obrigatoriamente destinado ao pagamento de emendas parlamentares individuais. Essa mudança elevaria de R$ 6,8 bilhões para R$ 8,1 bilhões os recursos para emendas individuais obrigatórias, em valores deste ano.

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Se aprovada ainda este ano, a medida agrada principalmente à base aliada porque aumenta a fatia de recursos em emendas em pleno ano eleitoral que o governo fica impedido de não pagar - ou contingenciar, no jargão orçamentário. Ela pode impulsionar a campanha de reeleição dos congressistas - toda a Câmara dos Deputados e um terço do Senado serão renovados em outubro de 2014.

Reunião

As mudanças sugeridas à PEC foi um dos temas tratados em reunião de líderes partidários do Senado com os ministros das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e da Saúde, Alexandre Padilha, ontem.

O relator da proposta, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), afirmou que o aumento do porcentual é um dos itens que "fazem parte das negociações". "Não tem nada fechado. Nós entramos em processo (de discussão)", disse ele, que deve se reunir hoje com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para tentar buscar um acordo sobre os assuntos que não tiveram consenso. Ele disse que depois deve conversar sobre o tema com a presidente Dilma Rousseff.

As mudanças ao texto - e as emendas de plenário - vão levar a proposta a retornar para a CCJ. A expectativa dos congressistas é fechar um acordo e votar na manhã da quarta-feira da próxima semana na comissão e à tarde no plenário do Senado. Se aprovada, a matéria terá de retornar à Câmara. A PEC está na pauta do plenário de hoje.

Caso fortuito

Eduardo Braga revelou que, até o momento, o governo já concordou em retirar do seu parecer a expressão "caso fortuito" como um das exceções a que o Executivo tem para não executar as emendas individuais obrigatórias. Contudo, o Planejamento, segundo ele, não aceita retirar a expressão "força maior" como outra exceção. O receio da pasta, destacou Braga, é que não haja um instrumento de salvaguarda para os funcionários não serem responsabilizados quando forem impossibilitados de executar o orçamento.

"Nós vamos fazer uma emenda para retirar as palavras mágicas", avisou um líder de um partido da base aliada, que preferiu não se identificar. O parlamentar considera que as expressões dão uma margem elástica para o governo não pagar as emendas quando não quiser.

A ministra Ideli Salvatti disse que está em curso conversas entre as duas Casas Legislativas para se aprovar um texto "sem qualquer ruído". Ou seja, que os deputados concordem com as mudanças feitas pelos senadores. "Mas isso ainda está em andamento", disse após ser questionada pela reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pressionado pelo PMDB, o Palácio do Planalto costurou nesta segunda-feira, 14, uma solução de redução de danos às suas relações com o principal aliado e formulou uma solução alternativa na montagem do palanque no Maranhão. A presidente Dilma Rousseff comunicou ao senador José Sarney (PMDB-AP) de que, apesar do seu apoio à candidatura a governador de Flávio Dino (PC do B), rival do senador, apoiará ao Senado a governadora Roseana Sarney (PMDB-MA). O clã defendia o apoio palaciano ao secretário de infraestrutura do Estado, Luis Fernando Silva.

A tentativa de minimizar os dados foi necessária depois da publicação de matéria pelo jornal O Estado de S. Paulo de que a família Sarney, depois de 50 anos, perderá o comando do Maranhão. O PC do B, aliado tradicional do Planalto, cobra do governo apoio ao seu candidato que está à frente das pesquisas. Dilma já havia confidenciado a integrantes do partido que ele terá o apoio do governo. Mas a costura que está sendo feita é para que ele não se alie ao PSB de Eduardo Campos e que apoie ao Senado um candidato mais fraco, para que aumente as chances de Roseana voltar para o Senado. Em troca, ele teria apoio do governo. O problema é que, no momento, o nome mais forte para o Senado no Estado é o do vice-prefeito de São Luiz, Roberto Rocha, que é do PSB, que está liderando as pesquisas e não o de Roseana.

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Para o PT, é importante aliar-se a Dino no Estado como uma demonstração de que o partido ainda tem a seu lado aliados históricos, mesmo com a saída do PSB da provável coalizão da reeleição de Dilma. "O Maranhão já pagou um preço alto por essa aliança. Agora, devemos apoiar Flávio Dino, candidato do PC do B, com o compromisso dele de apoiar a reeleição da presidente Dilma", declarou o deputado petista Paulo Teixeira (SP), que esteve no Maranhão, na semana passada, participando de diversas reuniões.

"Acho que o PT deveria procurar construir uma frente de esquerda para o próximo período capaz de mudar o Maranhão e Flávio Dino é a melhor candidatura de governo", emendou. O próprio PC do B quer garantia de que o único estado em que tem reais chances de ganhar receberá aval do Planalto. "O mínimo que esperamos do PT é o apoio ao PC do B, um aliado histórico, para a eleição de Flávio Dino", disse o ex-ministro de Lula, Orlando Silva, um dos dirigentes do partido.

A pressão do PMDB sobre o governo foi tão forte que o porta-voz do Planalto, Thomas Traumann, informou que "é especulação" a conclusão da reportagem 'Lula e Dilma se afastam de Sarney no Maranhão'. A presidente Dilma também se viu obrigada a ligar para Sarney para assegurar que continuam como aliados.

A divulgação do problema acabou precipitando discussão sobre o tema e a necessidade de apressar as costuras locais, com o anuncio de que o governo apoiará a candidatura de Roseana ao Senado. Sarney quer uma saída honrosa para sua filha no Estado e tem reiterado que não será candidato à reeleição a uma cadeira no Senado pelo Amapá, rejeitando a engenharia que se estava sendo desenhada.

Para atender e brecar qualquer possibilidade de rebelião dos peemedebistas, o porta-voz do Planalto informou ainda que a reunião da semana passada "não tratou de preferências sobre a sucessão eleitoral no Maranhão". O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que não houve qualquer definição em relação ao Maranhão, mas reconheceu que há estados que será preciso analisar a situação com cuidado. Ele lembrou que esta foi uma reunião inicial e que ainda há muitas conversas com direção de partidos a serem realizadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vice-presidente da República, Michel Temer, questionado por jornalistas sobre a relação entre PT e PMDB comentou, na manhã desta segunda-feira, 14, que "vai tudo muito bem". "É muito cedo ainda para as grandes definições. Nas eleições passadas, certas definições se deram no mês de maio, junho do ano da eleição", emendou. "Nós ainda estamos em outubro, ou seja, temos muito diálogo e o diálogo que resolve eventuais pendências."

Sobre a aliança entre a ex-ministra Marina Silva e o PSB de Eduardo Campos, governador de Pernambuco, que "em uma democracia plena ocorre exatamente isso". "São candidaturas das mais variadas, alianças das mais variadas", respondeu. Segundo ele, Campos e Marina são figuras "muito importantes para o cenário nacional", ressaltando que o Brasil vive uma democracia plena.

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"São duas ótimas figuras. Se um dia forem candidatos, haverá uma bela disputa", comentou Temer. Ele se referiu a Marina como "ex-candidata" e na sequência se corrigiu: "não sei nem se ex-candidata, mas ex-senadora", ao falar sobre a decisão de se juntar a Campos. Temer esteve em São Paulo nesta manhã, onde foi empossado como acadêmico da Academia Internacional de Direito e Economia (Aide). A cerimônia aconteceu na FecomercioSP.

Depois da postura da entrega dos cargos ao governo federal e a filiação da ex-senadora Marina Silva, o PSB de Eduardo Campos, está motivando nos bastidores, a quebra definitiva da aliança ainda existente do PT e PTB da Frente Popular. Especulações são de que os dois partidos também entregues os cargos em Pernambuco, onde o socialista administra o Estado. 

Segundo o deputado estadual Sílvio Costa Filho (PTB), ele ainda não participou de nenhuma discussão sobre a saída de seu partido ao governo de Campos, mas está previsto na próxima semana uma reunião entre petistas e petebistas e este poderá ser uma das pautas. “Essa é uma especulação, mas pode vir a ser discutido”, soltou.

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Questionado de qual seria sua postura, caso o PTB decidisse realmente quebrar a aliança com o PSB, o parlamentar garantiu seguir a posição da executiva nacional. “Eu seguirei a orientação partidária”, confirmou, se esquivando de aprofundar sobre o assunto. “Eu acho que o senador Armando e o governador Eduardo Campos, no momento certo devem conversar sobre a Frente Popular de Pernambuco e nós vamos ouvir. Agora, a hora é ajudar o governador ganhar 2013”, disse.

O presidente estadual do PTB em Pernambuco, senador Armando Monteiro, se posicionou na manhã desta sexta-feira (4), por meio de nota, sobre a existência de uma possível conversa com membros do PR para fortalecimento de sua campanha em 2014. A justificativa do petebista se refere a uma afirmação de uma colunista local, sobre o fechamento de parceria entre Monteiro e o presidente nacional do PR, Alfredo Nascimento.

No texto a colunista afirma que Nascimento condicionou a aliança, apenas se o PTB fechasse parceria com PT, mas o diálogo não foi confirmado pelo senador. “Em função de especulações infundadas, publicadas nesta sexta-feira (4) na imprensa de Pernambuco, o senador Armando Monteiro, presidente estadual do PTB, informa que em momento algum, seja no nível local ou nacional, tratou com a direção do PR da formação de qualquer tipo de aliança visando às eleições de 2014”, comunicou a assessoria de imprensa do parlamentar.

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No documento, é explicado também, o tratamento de Armando Monteiro a outras legendas e o uso da transparência. “O senador sempre cultivou relações, pautadas, sobretudo pelo respeito, com os dirigentes e membros do PR. E é dessa forma, com transparência e de maneira ética, que deseja continuar se relacionando com todos os seus integrantes”, explicou a equipe do petebista.

 

Os dois mais recentes partidos do Brasil levaram a lógica do alinhamento político no plano nacional para os Estados. O PROS, que nasce para apoiar a tentativa de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014, por ora é aliado regional de pelo menos cinco prováveis candidatos a governador ligados ao Palácio do Planalto. O Solidariedade, que será tropa de apoio à candidatura presidencial do senador Aécio Neves (PSDB) e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), carregou seu oposicionismo para os Estados e se ligou a grupos políticos que devem atuar contra a petista.

Essa receita é diferente da fórmula adotada pelo PSD quando o partido foi criado. Ali, o então prefeito de São Paulo e presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, optou por ser alinhado a praticamente todos os governadores como forma de viabilizar a estruturação da sigla e projetar algumas candidaturas no ano que vem. Os dois novos partidos, porém, que agitaram a política nesta semana e fomentaram o troca-troca partidário, têm pretensões eleitorais modestas. Seus dirigentes estão conscientes de que serão linhas auxiliares de legendas do governo e da oposição e que terão dificuldades para lançar um número razoável de candidatos aos cargos majoritários. Nenhuma das duas legendas pretende entrar na disputa presidencial.

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O Solidariedade, por exemplo, contabiliza as candidaturas dos deputados Armando Vergílio, que deixou o PSD, para o governo de Goiás, e de Henrique Oliveira, que saiu do PR, ao governo do Amazonas, e do deputado Eduardo Gomes, ex-PSDB, candidato ao Senado por Tocantins. O PROS, por enquanto, tem apenas um concorrente a governo de Estado, o deputado Major Fábio, egresso do DEM, que vai disputar o governo da Paraíba.

Na ponta do lápis, o apoio do PROS pode chegar a 13 prováveis candidatos a governador que devem estar ao lado de Dilma Rousseff em 2014. Por sua vez, o Solidariedade apoia seis possíveis candidatos que estarão com Aécio. Ao mesmo tempo, a nova legenda dará suporte a cinco prováveis candidatos que vão apoiar Eduardo Campos (PSB). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado federal Romário (RJ) tomou como primeiro ato à frente do PSB do Rio de Janeiro anunciar a saída do governo de Sérgio Cabral (PMDB), à exemplo do que o PSB fez na esfera federal. "A comissão vai se reunir pela primeira vez e o primeiro ato - o pedido que eu farei - é que a gente desembarque do governo Cabral, para mantermos a independência no Estado; e que entreguemos todos os cargos", resumiu Romário, que selou na noite desta quinta-feira, 26, seu retorno ao PSB, agora no comando provisório do diretório regional da sigla no Rio.

O presidente nacional do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, anunciou a volta do deputado às fileiras socialistas na noite desta quinta, em Brasília. Romário havia deixado o partido há cerca de um mês, por desentendimentos com o então presidente do partido no Rio, Alexandre Cardoso, prefeito de Duque de Caxias, que foi afastado do cargo nesta quarta-feira, 25. "Temos a alegria de recompor a direção estadual do PSB, que será presidida por ele (Romário)", disse Campos.

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O deputado voltou ao PSB com a garantia de que poderá disputar a prefeitura do Rio de Janeiro. "O ano de 2016 está muito longe mas, quando chegar, se tiver uma pesquisa e eu pontuar dentro daquilo que o partido entender que é interessante para eu disputar, vou ter um grande prazer em fazer isso. No curto prazo, Romário disse, no entanto, que tem como prioridade se reeleger deputado federal, apesar de uma vaga no Senado não estar fora de suas perspectivas. "O meu pensamento é tentar a reeleição para deputado federal e, se eu tiver uma probabilidade que seja muito boa, um possível Senado".

O ex-presidente do PSB-RJ Alexandre Cardoso afirmou que não vai recorrer contra a intervenção do PSB nacional. Ele foi acusado de atuar contra os interesses do partido e a favor dos governos da presidente Dilma Rousseff (PT) e do governador Sérgio Cabral (PMDB). O caso de Cardoso foi levado à comissão de ética pelo deputado federal Glauber Braga (PSB-RJ) e pelo prefeito de Petrópolis (RJ), Rubens Bomtempo, o que provocou a intervenção, formalizada na quarta-feira, 25.

Cardoso disse que gostaria de ficar no PSB, mas uma "aproximação com partidos de centro-direita" o afastam da sigla. O atual prefeito de Duque de Caxias (município na Baixada Fluminense, região metropolitana do Rio) contesta as acusações de que desencorajou o deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ), que estaria querendo ingressar no PSB, incentivando-o a se filiar ao PMDB.

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Para Cardoso, a prioridade da sigla deveria ser a de preservar a parceria com Dilma e Cabral. Ele disse acreditar que, na atual conjuntura, os cinco deputados do PSB na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) também deverão deixar o partido. "Todos os deputados estaduais sairão", prevê o ex-presidente.

As possíveis baixas, porém, não assustam o grupo político comandado pelo presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. "As perdas não são quadros. Via de regra, são pessoas sem tradição na nossa área. São deputados que precisam das tetas do governo para a reeleição", rebateu o ex-ministro Roberto Amaral, vice-presidente nacional do PSB.

A intervenção da cúpula nacional sobre o diretório do PSB no Rio levou o deputado federal Romário (RJ) a decidir pelo retorno ao partido, 48 dias depois de ter anunciado a desfiliação. Um dos motivos alegados para a saída de Romário, em 9 de agosto, foi a incompatibilidade com Cardoso. E a volta foi "por cima". Assediado também pelo PR do ex-governador fluminense e deputado federal Anthony Garotinho, com quem chegou a conversar algumas vezes, Romário concordou em voltar ao PSB na condição de assumir a presidência do diretório fluminense.

Nesta quinta-feira, 26, o PSB do Rio de Janeiro e a direção nacional trabalhavam na nova composição da cúpula estadual, com o deputado Romário no comando e o deputado federal Glauber Braga como vice-presidente. À noite, os nomes já estavam definidos. Nesta sexta-feira, 27, a lista com os integrantes da nova diretoria do PSB-RJ deve ser formalizada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Além de resgatar Romário, que pode sair candidato à reeleição na Câmara dos Deputados ou mesmo a governador em 2014, a preocupação do PSB é construir um palanque sólido para a possível candidatura de Eduardo Campos ao Palácio do Planalto.

Nos próximos dias, um ato político deverá ser marcado para apresentar a nova cúpula do PSB do Rio de Janeiro, com a presença de Campos.

"Vamos conversar com todos os partidos que não estão no esquema Sérgio Cabral. Vou fazer isso pessoalmente", afirmou Roberto Amaral, referindo-se à montagem do palanque para o pernambucano no Rio.

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