O governador Eduardo Campos (PSB) comentou, na manhã desta segunda-feira (13), as situações de alianças nos Estados brasileiros em virtude na eleição presidencial. O socialista analisou o cenário político em entrevista à imprensa, logo após divulgação do calendário de pagamento dos servidores em 2014, no Centro de Convenções em Olinda.
Disparando farpas notoriamente direcionadas ao PT, ele respondeu uma pergunta sobre a situação nos Estados afirmando ter menos problemas que o partido da presidente Dilma. “Se você for fazer um quadro comparativo com os problemas que tem na aliança governista em cada Estado, enche dez cadernos de jornal e 50 telas (de computador). Então, temos muito menos problemas e temos a disposição de resolvê-los e já foi conversado por mim e pela a Marina o projeto nacional e quando der para ir todo mundo junto vai tudo mundo junto, quando for impossível ir junto, à gente vai preservando o projeto nacional. Agora, não tem nada decidido”, garantiu.
##RECOMENDA##Questionado sobre o apoio ou não à reeleição do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ele disse que o assunto sobre os Estados só será divulgado apenas no final do mês. “Até o dia 30 de janeiro nós estamos fechando o documento de referência do projeto, as diretrizes programáticas, que só depois de fecharmos este documento, é que nós vamos tirar um debate eleitoral. A tática eleitoral quem tem que responder é o seu conteúdo”, despistou.
Ele também frisou como primordial o projeto nacional da candidatura a presidente. “Não temos a pretensão de resolver todos os Estados da forma que nós desejávamos resolver, porque não necessariamente vão ter consensos em todos os Estados. A nossa prioridade é o debate nacional, de conteúdo, sobre o Brasil”, expôs.
RJ e SP – Outro assunto levantado na conversa com os jornalistas foi à especulação de que a ex-senadora Marina Silva (PSB), organizadora do Rede Sustentabilidade, iria decidir as alianças nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. “Na verdade Marina vai decidir junto conosco todos os Estados que a gente vai discutir. Alguns a gente vai conseguir aquilo que a gente deseja, em alguns lugares vamos ter um quadro já tratado. Eu acho que quando fizemos uma aliança PSB/Rede estamos na disposição de fazermos as coisas juntos, ninguém aqui estar para impor nem a gente a Rede, nem a Rede está para nos impor absolutamente nada, e tudo isso está sendo feito com muita tranquilidade, até porque nós temos consciência do dever e da missão que nós temos pela frente”, esclareceu.