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As famílias de hoje são multiespécies, termo que designa laços não apenas baseado em parentesco, mas no afeto – e os animais estão inclusos nessa. Segundo dados do IBGE, quase 48 milhões de domicílios no país têm cães ou gatos.  E na estação mais quente do ano, quando muita gente aproveita para fazer algumas viagens, os tutores acabam levando consigo seu pet como companhia.

Em 2021, foram transportados 121.309 pets nas cabines e nos compartimentos de cargas dos aviões “com temperatura controlada”, de acordo com a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas). Para que ocorra tudo bem e em segurança com seu animal de estimação durante a viagem, confira a seguir algumas providências fundamentais antes mesmo de viajar.

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De acordo com regras divulgadas pela Latam Airlines, para que haja transporte aéreo nacional do animal, é necessário que o pet tenha: bom estado de saúde; bom comportamento; pelo menos oito semanas de vida; atestado médico emitido por um veterinário até dez dias ante do voo e carteira de vacinação com vacina antirrábica tomada há 30 dias antes do embarque. 

Conforme o site da Prefeitura do Estado de São Paulo, existem outras recomendações para os tutores, que são: manter a plaqueta de identificação do pet; utilizar caixa transportadora adequada; saber quais as regras do meio do transporte e planejar as paradas, caso o meio de locomoção seja carro ou ônibus, para que o animal e o seu dono possam fazer suas necessidades.

Caso o pet tenha uma cinetose (doença causada pela movimentação durante viagens) na viagem dentro da capital, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) oferece consultas, cirurgias, exames laboratoriais e internação para os animais de estimação da população por meio de quatro hospitais veterinários públicos, nas zonas leste, norte, sul e oeste. 

O Brasil ocupa, atualmente, o 3º lugar no ranking mundial de países com maior população total de animais de estimação. Segundo o IBGE, são 58,1 milhões de cães e 27,1 milhões de gatos. Entretanto, a maioria desses animais ainda não tem acesso aos serviços de saúde veterinária como precisam. Os tutores que desejam proporcionar uma vida mais saudável para os seus animais de estimação contarão, em breve, com o Vet4All, serviço inovador que vai oferecer teleorientações relacionadas à saúde veterinária com qualidade, segurança e valor acessível. Capitaneada pelo empreendedor Janguiê Diniz, por meio do seu family office Epitychia, a startup conta com tecnologia inovadora desenvolvida pela Pitang, uma das maiores empresas do Porto Digital, e também sócia da iniciativa. 

A Vet4All tem tudo para revolucionar a área de cuidado com os pets e, ainda, colaborar para movimentar a cadeia produtiva do setor ao divulgar serviços e gerar oportunidades de prestação de serviços e vendas de produtos pelos parceiros credenciados. “A Vet4All vem para mostrar como é possível inovar em qualquer setor. Iremos oferecer praticidade e trabalhabilidade, para tutores e profissionais da área, além de levar tratamento e cuidado a mais animais de estimação, com o uso da tecnologia”, pontua Janguiê Diniz. Por meio de um plano de assinatura e de uma plataforma digital, os tutores de cães e gatos terão acesso facilitado a veterinários 24 horas por dia, sete dias por semana. O serviço será oferecido para todo o país, começando por Pernambuco.

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Quem mora em regiões distantes dos grandes centros comerciais, onde a assistência aos pets é mais escassa, também poderá contar com a teleorientação. Basta ter um smartphone conectado à internet. Se houver necessidade, o veterinário indicará que o tutor procure um dos parceiros credenciados ao Vet4All para o atendimento presencial, exames ou outros procedimentos. Nessa rede, o assinante contará com benefícios e descontos exclusivos em produtos e serviços, gerando redução de custos na oferta dos cuidados indispensáveis ao pet, tais como banho, tosa, alimentação, consultas presenciais e exames, medicamentos, entre outros.

Clínicas, hospitais veterinários e lojas de produtos e serviços para pets interessadas em fazer parte da Comunidade Vet4All podem se cadastrar no site www.vet4all.com.br.  A adesão ao grupo de parceiros da startup é gratuita. Entre as condições para participar, estão oferecer e garantir vantagens e descontos exclusivos, qualidade do produto, do serviço e do atendimento para os clientes Vet4All. “Nós queremos firmar uma grande rede de assistência remota e descentralizada, disseminando o atendimento veterinário de qualidade e permitindo que chegue a pessoas que não teriam acesso de outra forma”, acrescenta Diniz.

Tutores que desejarem realizar o pré-cadastro para adesão ao Vet4All também podem acessar o site para receber novidades em primeira mão. Assim, também poderão estar entre os assinantes que vão participar da promoção de lançamento, válida para os 5 mil primeiros a aderirem ao serviço. Mais informações no site www.vet4all.com.br ou no perfil da plataforma nas redes sociais: @vet4all.

A família de Markus Salomon queria um cachorro há anos, e a pandemia do novo coronavírus finalmente os convenceu a levar Uschi para casa. Como eles, muitos alemães enfrentam o isolamento imposto pela Covid-19 com companheiros de quatro patas.

Salomon, um biólogo de 53 anos, se apaixonou por este jovem cão mestiço de pelagem malhada preta e castanha, que enche de alegria as suas duas filhas, de 9 e 14 anos.

“Ele é muito dinâmico, travesso, sensível” e serve de distração durante o horário escolar em casa, diz Annelie, a mais velha, referindo-se ao fato de as escolas ficarem fechadas na Alemanha durante grande parte do inverno.

“Você não pode fazer muita coisa, não pode sair de férias, não pode visitar amigos ou família. Mas você pode passear, ir para ao parque, e um cachorro é perfeito para isso”, diz o pai.

Os alemães foram privados de restaurantes, clubes esportivos e até recentemente algumas lojas por meses, mas eles podem andar para onde quiserem, sem restrições devido à pandemia.

O número de cães vendidos no país aumentou de forma "espetacular" em 20% em 2020, de acordo com a associação canina Deutsche Hundewesen (VDH).

Quase um milhão de animais entraram nas casas alemãs, principalmente cães e gatos. Agora são cerca de 35 milhões de animais peludos, pássaros, tartarugas e peixes, para um país de 83 milhões de habitantes, segundo estimativas da Federação Alemã de Produtos para Animais de Estimação (IVH).

Apoio emociona

É uma tendência planetária. A pandemia da covid-19 gerou solicitações de adoção de animais de estimação em muitos países.

Em Berlim, o abrigo Tierheim afirma ter registrado um recorde de 500 adoções em um fim de semana na primavera passada, no início da crise de saúde.

O setor de rações e acessórios para animais aumentou sua receita em 5% no ano passado, para 5,5 bilhões de euros (6,45 bilhões de dólares).

Em uma pesquisa recente do site alemão de animais de estimação Wamiz.de, 84% dos donos de cães reconheceram que os animais permitiram que eles se distraíssem durante a pandemia e forneceram suporte emocional indispensável.

“Animais de companhia são interlocutores para muitos, principalmente para quem vive sozinho”, analisa Frank Nestmann, psicólogo especializado na relação entre humanos e animais da Universidade de Tecnologia de Dresden.

Mas esse interesse tem um preço. O número de cães vendidos ilegalmente na Alemanha mais do que dobrou entre 2019 e 2020, de acordo com a Associação Alemã para a Proteção dos Animais.

Esses cães são frequentemente criados no exterior em condições precárias e, uma vez vendidos na Alemanha, se observa que estão doentes ou são difíceis de conviver, o que leva ao seu abandono.

- O comércio ilegal prospera -

“A demanda é muito alta e as organizações de proteção animal praticamente não têm mais animais. Isso significa que o comércio ilegal está prosperando”, disse Annette Rost, porta-voz do abrigo Tierheim.

Ele dá o exemplo de Marti, um Staffordshire Terrier ano e meio, importado ilegalmente da Romênia e trancado em um porão antes de chegar ao abrigo, onde recebe tratamento para diversos problemas de saúde e dificuldades de equilíbrio.

As pessoas costumam ser atraídas por cachorros como Marti por causa das "cores bonitas que são tão populares no Instagram", mas podem não ser capazes de cuidar deles quando crescerem, diz Xenia Katzurke, uma terapeuta comportamental canina do abrigo.

Muitos “pegam um animal sem pensar no que acontecerá quando a pandemia acabar e suas vidas voltarem ao normal”, diz Rost.

Este não parece um problema para Markus Salomon e sua família, que já se acostumaram com Uschi roubando comida de latas de lixo, latindo enquanto conversam e pulando na mesa na hora do almoço.

E quando a vida voltar ao normal e eles puderem viajar, planejam levá-lo com eles para qualquer lugar.

A campanha "Baby, Me Leva!", realizada em Suzano (SP), tem utilizado as redes sociais para divulgar animais de estimação à procura de um lar durante a pandemia. O projeto, fundado por um petshop no início do ano, tem disponível para adoção dez cães e três gatos. 

A ação já encontrou lares para 14 pets. Dos encaminhados para adoção, nove cães e um gato foram resgatados pelo setor de Bem-Estar Animal da prefeitura, e quatro cachorros estavam aos cuidados da ONG Amparo Animal.

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A seção de Bem-Estar Animal do município tem uma cadela e três gatos, dois machos e uma fêmea, em busca de um lar. Os interessados podem marcar data e horário para conhecer os pets por meio dos números (11) 4749-3943 ou (11) 4745-2055.

A ONG Amparo Animal, associação parceira de protetores de animais, tem nove filhotes de cães disponíveis para adoção. Os futuros tutores podem entrar em contato no (11) 97160-3081 para mais informações.

Todos os pets acolhidos pelos programas de adoção da cidade são divulgados no Facebook e Instagram da Prefeitura de Suzano. Moradores de outras regiões também podem participar do processo de acolhimento dos animais.

Por Thaiza Mikaella

Se por um lado diversos segmentos econômicos tentam superar as perdas acumuladas durante a pandemia, crise não é sinônimo de complicação para o mercado dos animais de estimação. De acordo com o Instituto Pet Brasil, o setor deve movimentar cerca de R$ 37,5 bilhões na economia do país até o fim de 2020. O número representa alta de 6% na comparação com o total de 2019.

A elevação do mercado se dá tanto pela abertura de estabelecimentos direcionados aos pets, como pela alta demanda das adoções de bichos de estimação durante a pandemia. Segundo o censo do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan), as instituições que atuam no intermédio do processo de adoção de animais abandonados apresentaram aumento de 260% nos acolhimentos entre março e setembro de 2020.

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A adoção de um animal de estimação foi o presente antecipado de Dia das Crianças da assistente financeira Camila Escani, 39 anos, para o filho Miguel. Além de fazer a alegria do menino, a família também acabou com o sofrimento do cão. Caramelo foi resgatado depois de sofrer maus-tratos, ganhou uma casa e carinho. "Achamos a foto do Caramelo em um grupo de adoções do Facebook. Ele sofreu violência e estava em uma casa acolhedora. Falamos com a responsável, respondi algumas perguntas e fomos buscá-lo", conta Camila.

Miguel ganhou a companhia do cão Caramelo durante a pandemia | Foto: Arquivo Pessoal / Camila Escani

Embora Caramelo ainda sobra com os traumas da violência, Camila afirma que a felicidade na relação entre o cachorro e Miguel contagiou a casa toda. "Trouxe mais alegria. Ele espalha brinquedos pela casa toda, é muito carinhoso, o companheiro de todos", exalta a assistente financeira. Ela também destaca o preparo da família para receber o novo morador. O orçamento precisou subir para investir no conforto do animal com comida, acessórios, banhos, passeios e muita diversão. "A partir do momento que adotamos um pet, temos que pensar no bem estar dele", complementa.

Desejo antigo

Já no novo lar de Rafaela Lima, 29 anos, a vontade antiga de ter um bicho de estimação tornou-se realidade há cerca de um mês. Ela decidiu adotar a Milk depois de deixar a casa dos pais e ir morar com o marido, Elcinho, e a filha, Isabella. "Meus pais sentiram muita dor quando perderam o [cão] deles e não queriam passar por isso de novo. Então, eu e meu marido decidimos que quando tivéssemos nossa casa iríamos adotar um cachorrinho", lembra.

Segundo Rafaela, o processo para adoção demorou cerca de 30 dias, e a cadela, enfim, conquistou o coração dos novos tutores. "Fiquei meses seguindo um abrigo de cães de Mairiporã [região metropolitana de São Paulo] na internet, namorava todas as fotos que eles publicavam. Depois que decidimos solicitar a adoção, aguardamos ser aprovados e, quando fomos visitá-los, vimos a Milk. Foi amor à primeira vista", conta.

Rafaela Lima, com o marido e a filha, alegres pela adoção da pet Milk | Foto: Arquivo Pessoal

Segundo Rafaela, que está desempregada, a família despendeu de valores altos na primeira semana pós-adoção. "Gastamos bastante, pois tivemos que comprar casinha, ração, brinquedos, potes de alimentação, shampoo. Ela tomou uma medicação de alergia, vacina. É uma despesa a mais na casa", relata. O financeiro, no entanto, fica em último plano, pois, para a Rafaela, não há dinheiro que pague o que Milk trouxe para a casa. "A energia da casa mudou, ficamos mais felizes, menos estressados e, quando estamos meio para baixo, é só ir até o quintal que todo baixo-astral vai embora", comenta.

Segundo dados do Sindan, tutores gastam, em média, R$ 224 mensais para manter o conforto dos cães. 

Análise do mercado

Para Leonardo Brandão, coordenador da Comissão de Animais de Companhia do Sindan, um dos fatores preponderantes para o crescimento do mercado pet é a relação de cuidado dos tutores com os animais, que mudou nos últimos 20 anos. "Temos o segundo mercado pet do mundo, e a tendência é que isso siga dessa forma nos próximos anos", comenta o especialista. "Para o mercado de medicamentos para animais de companhia, nossa expectativa é de um crescimento de 6%. Isso é inferior à média histórica, mas ainda assim é considerada uma perspectiva boa, quando entendemos os desafios que tivemos ao longo do ano", explica.

Ainda segundo Brandão, outra vantagem é que os animais de estimação estão presentes tanto em casas de bairros de elite quanto nos mais pobres. Seja qual for a classe social, os cuidados com os animais são os mesmos. "De modo geral, há pouca diferença na penetração dos pets nos lares em relação às classes sociais. Podemos dizer que os pets já conquistaram os lares de famílias de todas as classes de forma muito parecida", declara.

O censo nacional da Comissão de Animais de Companhia do Sindan, em 2019, apontou que 53% das famílias brasileiras tinha, ao menos, um cachorro ou um gato. Segundo o levantamento, são 54 milhões de cães e 30 milhões de gatos domésticos em todo o Brasil.

A cidade de Gênova, no noroeste da Itália, terá um cemitério exclusivo para animais de estimação. O projeto é fruto de uma moção apresentada pelos vereadores de extrema direita Francesco De Benedictis e Alberto Campanella e aprovada por unanimidade na Câmara Municipal.

O responsável pelos cemitérios de Gênova, Massimo Nicolò, já deu parecer favorável e disse que os restos mortais dos bichos de estimação ficarão em urnas cinerárias.

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O objetivo é desenvolver o projeto com participação de associações de defesa dos direitos dos animais e conceder serviços, como a cremação, para a iniciativa privada.

Uma lei aprovada neste ano pela Assembleia Legislativa da Ligúria, onde fica Gênova, já autoriza o sepultamento de bichos de estimação nos túmulos de seus donos.

Da Ansa

A quarentena causada pelo coronavírus fez com que parte da população limitasse as relações presenciais e ampliou o tempo dentro de casa. Assim, aqueles que se sentiram solitários puderam encontrar nos animais de estimação uma boa companhia durante o isolamento. "Ter um pet ajuda na produção de ocitocina, conhecida como o hormônio do amor, além da produção de endorfina e serotonina. Cães e gatos, por serem mamíferos, despertam nos seus tutores uma espécie de amor incondicional", explica psicóloga Barbara Brambila.

Essa também foi a conclusão da autônoma Patrícia Ferreira, 34 anos, que decidiu adotar uma cachorrinha, batizada de Aurora, para fazer companhia à Isabella, sua filha de cinco anos. "Ela sempre me pedia um cachorro. Agora, com o momento que estamos enfrentando, decidimos que seria a melhor hora de presenteá-la", comenta.

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O que aconteceu com a estudante de pedagogia Thainá Santos, 24 anos, foi parecido. Ela enfrenta a pandemia sozinha e a adoção de Romeu, um pug de três anos, ajudou a amenizar os momentos mais solitários. "Meus pais em casa decidiram passar a quarentena na casa da praia e me senti muito sozinha. Então, achei que a adoção de um cachorro seria o mais viável. Não me arrependo", comenta. "O tutor de um animal se sente útil em poder cuidar e zelar por alguém. Sendo uma troca positiva de amor", complementa a psicóloga Barbara.

De acordo com a ONG Ampara, instituição sem fins lucrativos, em entrevista ao Cães e Gatos, o aumento na procura por adoção deu um salto considerável após o início da quarentena. Porém, os responsáveis pela instituição afirmam que nem sempre os requisitos são preenchidos, pois muitos buscam filhotes de pequeno porte, que são os o que menos se encontram em abrigos e ONGs de resgate.

 

Em diversas regiões do país, já se pode sentir a queda na temperatura causada pela chegada do outono. É uma época que requer cuidados não só para as pessoas mas também para os animais de estimação. “Neste período de outono e inverno, algumas medidas devem ser adotadas para que os problemas sejam minimizados, como atenção para alimentação, banhos, umidade relativa do ar, atenção para o abrigo dos pets, bem como camas, aqueles que dormem em quintal etc.’’ explica a médica veterinária Karina D’Elia Albuquerque.

Karina alerta os tutores para a correta alimentação dos animais, que deve ser mais espaçada porém mantendo a quantidade recomendada. “São raros os casos em que o médico veterinário indica aumentar a quantidade da alimentação. A recomendação é fracionar mais as refeições, de modo que o pet não fique muito tempo com o estômago vazio’’, recomenda.

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Além disso, os tutores devem estar atentos à qualidade e à quantidade da água oferecida ao animal. “A água deve sempre ser trocada a ponto de estar limpa e fresca. Como a umidade do ar está muito baixa em algumas regiões, somente a troca de água não é suficiente. Nesses casos, as recomendações são: colocar umidificadores de ar no ambiente e toalhas úmidas nas janelas a fim de melhorar a qualidade do ar’’, ensina.

Para quem tem animais que ficam do lado de fora da casa, no quintal, a veterinária orienta a proteger os bichinhos que tenham pelos curtos com roupinhas condizentes com o clima.

Cães e gatos precisam de cuidados especiais em todas as estações do ano, sobretudo no verão, a atenção deve ser redobrada. Férias, viagens de automóvel ou avião e passeios em diferentes regiões podem gerar desconfortos nos pets, ou até mesmo problemas graves de saúde.

 De acordo com a Médica Veterinária do curso de Medicina Veterinária da Universidade UNG, Karina D’Elia Albuquerque, assim como as pessoas, os animais de estimação, também, precisam se adaptar ao calor e a umidade. “Neste período, problemas como virose e desidratação são mais comuns, além da infestação de pulgas e carrapatos. As altas temperaturas, também, favorecem a reprodução de ectoparasitas (piolhos) e leptospirose”, explica.

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Cuidados com a água:

Na primavera e verão é necessário trocar a água de seu pet (cão e gato) pelo menos duas vezes ao dia, podendo até colocar pedras de gelo ou água gelada nos bebedouros, principalmente para os felinos que adoram brincar com as pedras de gelo.

 Hora do passeio:

Na hora do passeio, levar sempre água e não passear nas horas de mais calor, pois o asfalto muito quente pode queimar os coxins (almofadas das patas dos cães) e, também, pode levar a desidratação. O melhor horário para passeios é no início da manhã, final da tarde e noite.

Atenção com a higiene:

O ideal para evitar a proliferação de pulgas e carrapatos no verão é usar produtos comerciais que não permitem a infestação no animal. Existem diversos itens desde sprays, top spots, coleiras ou até comprimidos, que chegam a durar de 30 dias até quatro meses para uma nova aplicação.

 Alimentação:

Independente da estação do ano é importante que a alimentação siga a idade do animal. Filhotes com até um ano de vida, devem se alimentar com rações de filhotes, e os idosos a partir de oito anos, com rações específicas para a idade. Estas comidas são balanceadas de acordo com as necessidades nutricionais que cada faixa etária necessita. Existe uma diversidade de rações no mercado, desde as mais comuns, até rações premium, entretanto todas são balanceadas com vitaminas e proteínas necessárias para os animais.

 Tratamento de pele:

Animais que fazem passeios nas ruas e praças, podem ser contaminados por sarna (escabiose). Neste caso, o Médico Veterinário aplicará a medicação e passará remédios para serem usados em casa e dar continuidade ao tratamento. 

* Da Assessoria de Imprensa 

O Cemitério Morada da Paz, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), vai lançar o primeiro crematório especializado para animais de Pernambuco. A previsão para o início da operação do novo serviço é dezembro de 2019.

 O crematório Vila Pet será anunciado durante a PetNor 2019, feira de produtos e serviços para a linha pet e animais de produção, que será realizada de 28 a 30 de novembro no Centro de Convenções de Pernambuco. 

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 Segundo o Cemitério Morada da Paz, a iniciativa foi desenvolvida com base em pesquisas mostrando a dificuldade que as pessoas possuem para resolver os trâmites quando um animal de estimação morre. 

 O Vila Pet contará com urnas especiais para o segmento. De acordo com o cemitério, o forno apresenta uma tecnologia de ponta e totalmente brasileira, com baixo consumo de gás, monitoramento contínuo dos gases e software exclusivo de gerenciamento da cremação. Os tutores recebem as cinzas em até dez dias.

 No Rio Grande do Norte, o Vila Pet já existe desde 2016. "Vamos proporcionar uma despedida digna aos animais de estimação que, para muitas pessoas, são como membros da família", afirmou o diretor executivo do Morada da Paz, Ibsen Vila.

O Brasil é um dos países com maior população de animais domésticos no mundo. Uma estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, considerou o número aproximado de 140 milhões de animais de estimação entre cães, gatos, aves, peixes e pequenos mamíferos nos lares brasileiros. Ainda assim, as Organizações Não-Governamentais (ONGs) que promovem feiras de adoção recebem muitas pessoas interessadas em levar um amigo para casa. Entretanto, é necessário saber que o bichano não é um brinquedo. Pelo contrário, necessita de atenção e cuidados.

O LeiaJá mostra algumas opções para adoção e recomendações aos apaixonados pelos bichinhos:

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Feiras de adoção 

Estes eventos se tornaram cada vez mais comuns. ONGs como a Matilha Cultural, que mantém um Centro de Adoção na região central de São Paulo, já registrou mais de 45 mil adoções. A instituição atua desde 2009 misturando cultura com o amor aos animais e proporciona oficinas culturais com artistas, exposições, sessões de cinema, eventos musicais, lançamentos de livros, cursos, entre outros.

Matilha Cultural - Rua Rêgo Freitas, 542, Centro, São Paulo/SP. De terça a domingo, das 12h até 20h.

 

Centro Municipal de Adoção de Cães e Gatos

Com mais de 240 animais disponíveis para adoção é possível encontrar filhotes e adultos, bichos dos mais diferentes portes, cores e pelagens neste centro em SP. Todos são castrados, vacinados, vermifugados, identificados por microchip e possuem Registro Geral do Animal (RGA), conforme Lei Municipal nº13.131/01. Para adoção é preciso CPF, RG, comprovante de residência, caixa de transporte própria para animais (para adoção de gatos) ou coleira com guia (para adoção de cães).

Centro Municipal de Adoção de Cães e Gatos - Rua Santa Eulália, 86, Santana, São Paulo - SP. De segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados das 9h às 15h, exceto domingos e feriados. Taxa de adoção: R$ 25,20 (dinheiro). Informações: (11) 3397-8993.

 

 

 

Aplicativos e sites na internet

A web também pode ser parceira de quem quer ter um animalzinho em casa. Há aplicativos que aproximam donos e tutores estão no ar e fazem sucesso entre os chamados pet lovers. Um dos exemplos é o app Adota Pet. Disponível para o sistema operacional Android, a plataforma permite o acesso ao perfil de cada animalzinho abandonado. É possível baixar o aplicativo sem custo e o usuário também não paga para utilizar.

 

Adotar bichos na rua

Apesar de nobre, esta iniciativa não pode vir simplesmente por impulso ou vontade de ter um animalzinho de estimação em casa. Segundo a veterinária Caroline Mouco Moretti, diretora clínica do Grupo Vet Popular, é preciso atentar-se a alguns pontos para tomar tal atitude. "Sempre orientamos o dono a pesquisar sobre como é a vida com um pet em casa, o que irá mudar tanto em pontos positivos como nos negativos, dessa maneira a adoção é feita de forma consciente e responsável", declara.

Ainda segundo a especialista, é preciso analisar o perfil de cada bichinho. "Analisar se o pet vai se enquadrar na rotina da casa e ter a noção de que cada animal tem a sua personalidade e que ele irá necessitar de cuidados e atenção, é essencial", explica. "Animais são seres que precisam que suas necessidades básicas sejam supridas, afinal ele é um novo membro da família e precisa de amor, carinho e muito respeito", complementa Carolina.

O câncer de mama não é uma doença exclusiva em humanos, e o que muita gente não sabe é que ela, também, pode atingir os animais. Para o professor do curso de Medicina Veterinária da Universidade UNIVERITAS/UNG, Renato Dalcin, os tumores de mama são os neoplasmas mais frequentes em fêmeas caninas, enquanto em gatas é o terceiro tipo de tumor mais diagnosticado. “Machos de ambas as espécies raramente apresentam essa enfermidade, apenas (1%). Sua etiologia é multifatorial, estando envolvidos fatores genéticos, ambientais, nutricionais e hormonais”, explica.

Qual o animal está mais propício em ter o câncer de mama?

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A incidência de tumores malignos, com capacidade de disseminação para outros órgãos, nas fêmeas caninas é de aproximadamente 70%, os carcinomas de diversos subtipos são os mais prevalentes. Em gatas, cerca de 90% são malignos. Quando malignos, podem se disseminar para sítios metastáticos como linfonodos regionais e pulmão, principalmente. Cadelas de meia idade a idosas e gatas com idades entre 10 a 12 anos, não castradas. As raças de maior incidência são Poodle, Shih Tzu, Dachshund, Yorkshire, Maltês, Cocker Spaniel, Pastor Alemão, Boxer. Em felinos a raça siamês apresenta uma maior ocorrência.

Como identificar? 

Os tumores podem se apresentar como nódulos de tamanhos variados, ulcerados ou não, com ou sem reação inflamatória ou invasão linfática. A presença de múltiplos tumores, acometendo uma ou várias glândulas mamárias é frequente em fêmeas caninas, cerca de 70%. As glândulas mamárias inguinais (M5) e abdominais caudais (M4) são as mais acometidas, possivelmente pela maior quantidade de tecido mamário presente nessas mamas.

Diagnóstico e prevenção.

O diagnóstico é feito por meio do histórico, exame físico geral da paciente e exame físico específico das cadeias mamárias, por inspeção e palpação individual. A palpação dos linfonodos deve ser realizada durante avaliação da paciente. Deve-se realizar exame radiográfico de tórax para pesquisa de metástase em três projeções e estadiamento clínico, além de ultrassonografia abdominal. Exame histopatológico é fundamental para determinação do diagnóstico definitivo e avaliação do grau tumoral.

A castração antes do primeiro ciclo estral é a melhor forma de prevenção ou diminuição da indecência do câncer de mama, bem como a não utilização de contraceptivos. No entanto, em algumas raças, a castração precoce pode implicar no aumento de outras doenças como ósseas, musculares e em órgãos sexuais. Assim, a realização da ovariohisterectomia (OSH, castração), imediatamente após o primeiro estro (cio), pode ser a escolha mais segura. Além disso, a descoberta precoce da neoplasia favorece a diminuição do risco de metástase.

Quais os tratamentos existentes? 

O tratamento cirúrgico é o tratamento de eleição dos neoplasmas mamários, com exceção do carcinoma inflamatório, o qual se relaciona com prognóstico ruim e baixa sobrevida. A ressecção cirúrgica pode ser curativa em muitas fêmeas caninas com tumores mamários, permite o diagnóstico histopatológico e em determinados pacientes é utilizada como tratamento paliativo para promover melhora na qualidade de vida.

A escolha da técnica deve ser baseada no tamanho tumoral, estadiamento clínico, drenagem linfática e localização do tumor, sendo priorizada a mastectomia radical unilateral (remoção de toda a cadeia mamaria, indicada no caso de diversos tumores ou na prevenção de recidiva), ou bilateral (felinas, todas as situações).

O procedimento para remoção da cadeia mamária contralateral, em caso de cadelas nas quais fora realizada mastectomia radical unilateral, deve ser realizado após quatro semanas da primeira cirurgia. A OSH (castração) pode ser realizada quando o tumor for removido e antes da remoção total da mana, para evitar que células tumorais caiam na cavidade abdominal. Embora a OSH não vá prevenir o futuro desenvolvimento de tumores mamários, evitará doenças uterinas e eliminará a influência hormonal feminina sobre os tumores existentes.

Hospital Veterinário da UNG e o serviço à comunidade:

O Hospital Veterinário da Universidade UNIVERITAS/UNG (HOVET-UNG), presta o serviço de atendimento clínico-cirúrgico para neoplasias mamárias, sendo esta doença em questão a de maior predominância no serviço. Nestes casos é priorizada a mastectomia radical unilateral em dois tempos em cadelas e mastectomia radical bilateral em gatas, associadas à OSH, após a realização de exames hematológicos (hemograma, perfil renal e hepático), radiográfico e ultrassonográfico (para pesquisa de metástase) e cardiológico (pré-anestésico), para maior segurança das pacientes acometidas, além do estímulo à castração eletiva em pacientes jovens para prevenção da doença.

O Hospital Veterinário da UNIVERITAS/UNG fica localizado, na Rua Anthon Philips, 446 - Vila Herminia, Guarulhos. Mais informações: (11) 2423-7601.

* Da Assessoria de Imprensa

Pensando em ajudar animais domésticos que estão abandonados, perdidos e até em lares de adoção, um desenvolvedor de sistemas, morador de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, desenvolveu o aplicativos "Achem-me". O app está disponível para download gratuito desde a última sexta-feira (23), e já tem mais de 8 mil usuários.

Com incentivo da esposa e da filha, Gonçalo Franco, 60 anos, desenvolveu o aplicativo em apenas três meses. Ele não imaginava que faria tanto sucesso entre os internautas em tão pouco tempo. “A minha filha compartilhou o app nas redes sociais e vimos como as pessoas gostaram da ideia. É incrível o investimento emocional que as pessoas têm com os animais de estimação”, afirma.

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Gonçalo Franco é o criador do "Achem-me" | Foto: acervo pessoal 

O app é um banco de dados de animais avistados, colocados para adoção e procurados. Quando o usuário encontra um animal perdido, por exemplo, ele tira uma foto com o app e registra o local onde o pet foi encontrado. Na maioria das vezes, a raça do animal é identificada automaticamente com a foto. Depois disso, é possível adicionar informações como cor, tamanho, gênero, pelos e orelhas. “Eu ainda não consegui perceber os resultados pelo tempo que o app está no ar, mas eu espero que dê um grande retorno para os pets”.

Segundo o criador, o projeto ainda está em andamento e futuramente haverá novas atualizações. Uma delas é o acesso offline, ou seja, será permitido usar algumas funções mesmo sem conexão com a internet, onde os dados serão sincronizados quando a conexão estabilizar.

 

São Paulo recebe um evento especial para o público pet lover. Entre 30 de agosto e 01 de setembro, o Pet Experience aproveita a estrutura montada no São Paulo Expo, na zona sul da capital paulista, para trazer atrações que prometem divertir não só os animais como todos os visitantes. Serão três dias de atividades como palestras, exibições de filmes, demonstrações, performances, exposições e feiras de adoção.

No quesito diversão, cães e gatos poderão participar de desafios em circuitos para caminhadas, corridas e brincadeiras. Os felinos terão um espaço reservado com brinquedos exclusivos e, junto com os demais bichos, poderão posar como estrelas para fotos sobre um tapete vermelho. Tem até um espaço de crossfit para condicionamento físico e fortalecimento dos músculos dos animais. Já no setor de cuidados, os pets terão à disposição um centro veterinário e um spa.

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Para quem quiser adotar um amigão, Organizações Não-Governamentais (ONGs) de proteção aos animais incentivarão a adoção responsável. Além de exibir filmes, essas entidades darão dicas para criar um jardim compatível para os bichinhos e palestras sobre cuidados, comportamentos e necessidades dos animais, com convidados como Jackson Galaxy, Alexandre Rossi e Richard Rasmussen.

 

Serviço

Pet Experience

Quando: 30 de agosto (sexta-feira, das 14h às 19h), 1º e 2 de setembro (sábado e domingo, das 9h às 19h)

Onde: São Paulo Expo – Rodovia dos Imigrantes km 1,5, Água Funda, São Paulo - SP

Ingressos: de R$ 16 a R$ 80

Venda de ingressos nas lojas físicas Petz da capital paulista, Grande São Paulo ou pelo site petexperience.com.br

Já imaginou poder levar seu pet para o ambiente de trabalho? A depender do ofício, é possível. E existem empresas que já aderiram ao "Pet Friendly", termo que significa amigo dos animais. Na prática, são locais que aceitam a presença de animais de estimação, oferecendo espaço e conforto aos bichinhos.

Um exemplo é a Agência Digital Munganga Criativa, localizada na Zona Norte do Recife. Os funcionários têm a liberdade de trabalhar pertinho dos bichos de estimação, o que facilita a vida do próprio animal que não fica sozinho em casa, além de proporcionar à firma uma maior descontração durante as atividades. 

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Essa prática começou com o diretor de criação da empresa, Marco Bahe, que é o dono de Cacau e Tico, dois cachorros das raças Border Collie e Golden Retriever, respectivamente. Os dog`s frequentam a agência desde muito pequenos e fazem a alegria do lugar. 

Marco Bahe se sente à vontade no escritório com Cacau e Tico - Júlio Gomes/LeiaJáImagens

"Desde a nossa antiga sede, no Recife Antigo, que levamos os nossos cachorros para o trabalho. Animal é uma alegria para todo mundo e melhora muito a energia do lugar", conta.

De acordo com a pesquisa realizada em 2018 pelo SPC Brasil, cerca de 61% dos donos de animais de estimação os veem como membro da família. A pesquisa também aponta que 53% dos entrevistados observam como um ponto negativo de cuidar de bichos o fato de não ter com quem deixá-los enquanto viajam ou vão trabalhar.   

Foi pensando nisso que Areli Quirino, jornalista da Agência Criativa, passou levar a cachorrinha Lola ao trabalho em alguns dias da semana. “Lola é muito apegada a mim e sente falta quando não estou por perto. Por ser pequeninha, ela só tem um pouco de medo dos cachorros maiores". 

O carinho da agência por animais é tão grande que Marco Bahe pretende ampliar o espaço para acolher outros cães até eles encontrarem donos definitivos. “Nós colaboramos com associações que fazem resgate de animais de rua e o nosso projeto é fazer algo parecido aqui na agência. É uma coisa que depende do comprometimento de todos para cuidar de cada cachorro até esse animal encontrar um lar fixo”.

Na agência os bichos podem ficar tanto nas salas onde estão os funcionários, quanto em outros ambientes do lugar no qual eles podem transitar com mais liberdade. A opinião da equipe é unânime: quando os cachorrinhos estão na agência, eles não só transmitem alegria como relaxamento diante da dedicação que o trabalho exige.

Os bichinhos de estimação, ou melhor, os pets, têm recebido cada vez mais atenção e tratamentos especiais de seus donos. Esses cuidados vão além do banho e tosa de pelos nas já tradicionais pet shops e, atualmente, o mercado voltado para esse segmento viu um crescimento surpreendente, sobretudo, no que diz respeito à alimentação. Pensando nisso, uma empresária pernambucana resolveu oferecer aos bichinhos, e seus proprietários, uma padaria especialmente voltada para eles, só com alimentos naturais. A Pet’s Padaria, primeira do segmento no Nordeste, abre suas portas no dia 5 de julho prometendo muito sabor e saúde para cães, gatos e outros animais domésticos.  

O Brasil é o terceiro maior mercado do mundo em produtos voltados para pets. Só em 2017, o faturamento do país fechou em R$ 20,37 bilhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para animais e Estimação (Abinpet). O setor de pet food foi o que mais prosperou, representando 68,6% desse faturamento. Estes números vêm aliados ao crescimento da preocupação dos donos de cães e gatos em oferecer uma alimentação mais natural para seus pets. Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revelou que 79,2% dos donos de animais acreditam que comida saudável é item primordial.

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Atenta a esses números, a empresária pernambucana Carlota Aymar decidiu investir nesse nicho. Crescida dentro de uma padaria - seu pai é proprietário das Padarias Globo -, ela decidiu trazer para o Nordeste um serviço que já é comum em outras capitais brasileiras e, sobretudo, no exterior. “Dentro desse novo mercado, que é o de animais, eu fiquei muito interessada porque já faço um trabalho de alimentação responsável para humanos há muitos anos. Juntei a paixão à técnica e ao conhecimento e estou muito animada com esse empreendimento”, disse em entrevista ao LeiaJá.  

A Pet's Padaria vai oferecer alimentos naturais - entre pães, bolos, leite sem lactose e até vinhos e cervejas -, para cães, gatos, roedores, peixes, répteis e aves. Todos os produtos serão produzidos com insumos naturais e com a supervisão de veterinários, atentando para as especificidades de cada raça e animal: “A gente tem profissionais do ramo veterinário focados em fazer toda a alimentação. Qualquer coisa que saia da cozinha passa pela inspeção de um veterinário nutrólogo”. Segundo a empresária, que também é dona de duas cadelas da raça Bulldogue Francês, tudo é feito com bastante cuidado visando a saúde dos animais: “A gente não está trazendo simplesmente um produto, a gente está trazendo um novo conceito de alimentação para os pets”.

A padaria aposta em uma tendência que cresce cada vez mais em meio aos proprietários de pets, a alimentação natural. Carlota explica que esse tipo de alimentação pode “aumentar o tempo de vida do pet em três ou mais anos”, uma vez que pode evitar o surgimento de inúmeras doenças, inclusive o câncer. Em relação ao custo, a empresária observa: “Se você trocar a ração pela alimentação natural, os valores são equivalentes. É super acessível e  você tem muito mais benefícios com a alimentação natural”.

Serviço

Pet’s Padaria

Soft opening: 05 de julho

Shopping RioMar (Av. República do Líbano, 251, Piso Térreo - Pina)

Segunda a sábado | 09h às 22h

 Domingo | 12h às 21h

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Um homem de 31 anos morreu asfixiado por sua serpente de estimação em Hampshire, no Reino Unido. Dan Brandon criava 10 cobras e 12 aranhas, entre elas uma píton africana de 2,4 metros que recebeu o nome de Tiny (pequenina em inglês). A mãe de Brandon encontrou ele morto em seu quarto em agosto do ano passado. A morte foi considerada suspeita e a polícia abriu uma investigação que confirmou a morte por estrangulamento provocada pelo animal.

De acordo com o investigador Andrew Bradley a serpente surpreendeu o rapaz na noite do ocorrido, já que não havia sinais de luta. Um veterinário que participou da investigação relatou que todos os animais estavam muito bem cuidados e que a serpente estava assustada quando foi encontrada. “Ela o apertou ou fez ele tropeçar, logo depois apertou seu pescoço com o susto pelo choque contra o chão e se afastou”, disse o legista.

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Ao deixar o tribunal, a mãe de Brandon deu entrevista ao jornal The Guardian e afirmou que vai manter a coleção de animais exóticos do filho, porque essa seria a vontade dele.

O Shopping Pátio Guarulhos apresenta o “Natal dos Filhotes”, tema de uma decoração repleta de animais e com um espeço para os pets dos visitantes tirarem fotos com o Papai Noel.

No período de 9 a 24 de dezembro, de quinta-feira a domingo, das 14h às 20h, o Papai Noel estrá sentado em seu trono, localizado no piso térreo do shopping, recebendo as cartinhas das crianças e o carinho dos animais de estimação.

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De acordo com a gerente de marketing do shopping, Claudia Campos, a ideia é proporcionar um momento de alegria com essa experiência marcante para crianças e adultos. “Já na chegada do Papai Noel e estreia da campanha de Natal, tivemos o Cabo Pitoco curtindo nosso evento. As pessoas adoraram a presença do cãozinho, posaram pra fotos com ele, passearam pelo centro de compras. O sorriso estampava os rostinhos de todos”, disse.

Serviço:

Papai Noel para fotos: de 9 a 24 de dezembro (de quinta-feira a domingo).

Horário: das 14h às 20h.

Atração gratuita.

Local: piso térreo do Shopping Pátio Guarulhos (Avenida Rosa Molina Pannochia, 331, Vila Rio).

Estacionamento gratuito.

Telefone: 2458-8100.

Site: www.shoppingpatioguarulhos.com.br.

A partir desta sexta-feira (8), dia do 457º aniversário de Guarulhos, os frequentadores do Bosque Maia terão à disposição um espaço exclusivo para passear e brincar com seus cachorros. Reivindicação antiga do público do local, o Pet Park tem cerca de 1,5 mil metros quadrados de área cercada e abrirá diariamente de 6h a 22h, com  entrada gratuita.

A área exclusiva possui portões de contenção para evitar fugas e pista com obstáculos para treinamento. Durante todo o tempo de permanência do animal é necessária a presença do tutor, que deve se responsabilizar por recolher as fezes eventualmente deixadas pelo seu pet. Cães com dificuldade de socialização devem utilizar focinheira.  

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A entrada no Pet Park do Bosque Maia deve ser feita pela rua Máximo Gonçalves, 555, que fica na parte superior do parque, paralela à avenida Dr. Renato de Andrade Maia.

O gasto com animais de estimação é de R$ 189 por mês, de acordo com a pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o Serviço de Proteção de Crédito (SPC Brasil). O estudo, divulgado hoje (20), foi feito com 796 internautas de todas as capitais brasileiras.

O levantamento concluiu que 76% das pessoas com acesso à internet têm animais de estimação e apenas 8% delas associam seus animais às despesas mensais. O principal gasto dos donos de animais é com a alimentação: rações foram citadas por 88% dos entrevistados; petiscos por 52%.

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Além disso, 52% dos entrevistados afirmaram que compram apenas itens de alimentação pertencentes à linha premium para os animais. Entre os gastos, os donos de bichos também citaram xampus e condicionadores (57%), medicamentos e vitaminas (50%) e brinquedos (44%).

As vacinas lideram a lista de serviços mais procurados com 63%; seguidas por consultas veterinárias, 44%; banho e tosa, 37%; tratamentos estéticos, 13%; pessoas contratadas para passear com os cães, 13%; tratamento de combate à obesidade, 8%; e acompanhamento comportamental, 8%.

De acordo com o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, o tratamento humanizado aos animais é uma tendência que permite a ampliação do mercado. “A composição da cesta de compras dos donos de animais de estimação está mudando. É cada vez maior a demanda por cuidados especializados. Moda e estética, alimentação saudável, hospedagem, atendimento em casa, exercícios físicos e saúde comportamental são algumas das áreas que deverão se desenvolver intensamente nos próximos anos”, afirmou Pellizzaro.

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