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A menos de um mês das eleições, a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) lidera com vasta vantagem o volume de arrecadação. De acordo com a segunda parcial de prestação de contas dos candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral, a soma de doações feitas à candidata, ao comitê financeiro da campanha e ao diretório nacional do PT chega a R$ 123,6 milhões.

Os dados, compilados pelo Estadão Dados com base no banco do TSE, deixam de fora valores que foram doados ao diretório nacional do partido mas ainda não constam na arrecadação do comitê financeiro e da candidata. Isso porque essas doações ainda podem ser distribuídas pelo partido à candidatura presidencial ou às campanhas estaduais.

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Em segundo lugar no ranking de volume de arrecadação aparece o candidato do PSDB, Aécio Neves, com R$ 46,5 milhões.

A campanha presidencial do PSB conta hoje com R$ 23 milhões em doações. Esse montante leva em consideração valores depositados na conta bancária criada por Eduardo Campos antes de sua morte, ocorrida no último dia 13 de agosto. A atual candidata, Marina Silva, ainda não prestou contas de doações recebidas em seu nome, mas o que o PSB e o comitê receberam depois do acidente já está contabilizado.

A segunda prestação de contas leva em consideração os recursos em dinheiro ou estimáveis em dinheiro que foram arrecadados para financiamento da campanha eleitoral e também os gastos realizados até o momento, com o detalhamento dos doadores e fornecedores, incluindo as informações que já foram prestadas na primeira parcial. Uma última prestação de contas final deverá ser entregue até o dia 4 de novembro por todos os candidatos.

Carregando um cartaz com o lema “Fazer o outro feliz é ser feliz sem saber”, integrantes da campanha Ajude Ryan realizaram um pedágio solidário neste sábado (6) na Avenida Agamenon Magalhães, próximo à Praça do Derby. Carregando o cartaz, entregando rosas e panfletos, e correndo de carro em carro, o grupo arrecadou dinheiro das 8h até as 11h.

A campanha é para Ryan Tenório de Brito Barros, de dois anos e oito meses. O garoto nasceu com a síndrome de Ondine, desordem rara que provoca perda do controle da respiração durante o sono. Toda vez que o menino dorme, sofre parada respiratória.  Devido a doença, a criança não pode deixar a unidade hospitalar nenhum momento sequer.

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A família de Ryan é natural de Arcoverde, mas ele nasceu em um hospital do município de Custódia, no Sertão de Pernambuco. Com 19 dias, o menino foi transferido para o Hospital Barão de Lucena, no Recife, onde vive internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até hoje. 

Para deixar o hospital, Ryan precisa de um marca-passo diafragmático, equipamento que custa R$ 450 mil. A família não possui dinheiro suficiente parar arcar os custos do marca-passo. A mãe do menino, Carolynne de Brito, engravidou aos 15 anos, e tem que “viver” com o filho no hospital, não conseguindo concluir os estudos ou começar a trabalhar. Atualmente, ela possui apenas um benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O pai não procura a criança.

O menino está se adaptando a ventilação mecânica, equipamento que, apesar de portátil, não o livra do respirador. A família entrou na justiça pedindo que o Estado custeasse o equipamento. O Juiz da 6ª Vara da Fazenda decidiu que o Governo deveria bancar o marca-passo, mas o Estado recorreu. 

As pessoas que se sensibilizaram com a história de Ryan começaram a divulgar o caso nas redes sociais e o menino foi ficando mais conhecido. Até a última sexta-feira (5), já haviam sido arrecadados R$ 25 mil. “O pessoal tem sido muito solidário, sabe a difícil vida que Ryan tem. Quem conhece ele apoia, pois é um menino muito simpático e amoroso”, diz o professor Michel Santos, que é organizador da campanha. Ele era uma das cinco pessoas que arrecadaram dinheiro nesta manhã.

A analista de pessoal Fabiana Maria da Silva também já participou do grupo. Emocionada, ela disse que se engajou assim que soube da dificuldade de Ryan. “Eu soube em março, através do Facebook. Comecei a divulgar a situação, compartilhar com todo mundo”, comenta. A analista, entretanto, estava muito preocupada. No mesmo local estava acontecendo panfletagem para dois candidatos ao Governo do Estado. "As pessoas podem achar que é algo político".

Na verdade, frequentemente alguém estendia a mão para fora do carro para contribuir com a campanha. Quem não conhecia, era convidado a receber o panfleto que resumia a história. O auxiliar técnico em eletrônica, Jeferson Marques da Silva, foi uma das pessoas que se sensibilizou. “Eu tenho uma filha. A gente percebe que isso poderia estar acontecendo com qualquer um”, esclarece. O motorista Valter José também se esforçou para conseguir ajudar. “Eu fui fazer uma entrega e passei por aqui. Quando terminei o serviço, resolvi fazer a volta para conseguir doar”, diz. 

Neste domingo (7), a campanha vai continuar. Um show beneficente será realizado na Boca da Mata Bar, no bairro de Dois Irmãos, na Zona Norte da cidade. O evento terá participações de Blacklist, Citrus Club, Os Baleiros, Pimentas do Reino, Madeira Delay, DJ Ravi Moreno e DJ Vinícius Leso. A entrada vai custar R$ 15, que será revertido para a compra do marca-passo.Para doar, os interessados podem depositar uma quantia na conta bancária de Ryan, cujos dados estão disponíveis no blog da campanha

Bazileu Margarido, um dos responsáveis pelo comitê financeiro da campanha presidencial de Marina Silva (PSB), disse que foi informado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma arrecadação de R$ 20 milhões na segunda prestação de contas. O valor inclui o que havia sido arrecadado até 13 de agosto, data do acidente aéreo em Santos, no litoral paulista, que matou o então candidato à Presidência Eduardo Campos. Nesta segunda declaração ao TSE, a campanha do PSB informou que a arrecadação de Marina como cabeça de chapa, até o momento, foi zero.

Margarido afirmou que os dados sobre o uso da aeronave Cessna Citation ainda precisam de algumas informações para serem declaradas e entrarão na próxima prestação de contas. O partido solicitou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) as horas voadas e com esse dado será possível calcular o valor estimado do serviço. "Dependemos desta informação da Anac", disse Bazileu ao Broadcast Político. Os advogados do PSB também vão anexar os documentos declarando a aeronave como doação.

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Em nota divulgada nesta semana, o PSB informou que a utilização do jatinho foi autorizada por João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira, dos grupos empresariais BR-Par Participação Ltda. e Bandeirantes Cia. Pneus Ltda. de Pernambuco. O partido disse que os empresários haviam negociado a aeronave com a empresa AF Andrade, de Ribeirão Preto, que era sua arrendatária junto à Cessna Finance, mas que a sigla esteve alheia às negociações de transferência do leasing entre os empresários e a AF Andrade.

A queda real (descontada a inflação) de 1,6% na entrada de recursos no caixa do governo em julho levou a Receita Federal a abandonar a meta de crescimento da arrecadação neste ano. Segundo o secretário adjunto do órgão, Luiz Fernando Teixeira Nunes, o Fisco está revisando a meta de crescimento real de 2% na arrecadação em 2014.

Com o resultado de julho, a arrecadação federal acumula crescimento de apenas 0,01% acima da inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De acordo com o secretário, a arrecadação melhorará no segundo semestre, principalmente por causa da entrada de R$ 18 bilhões do Refis da Crise, programa de parcelamento de dívidas de contribuintes com a União. Mesmo assim, o desempenho será insuficiente para que a estimativa original seja alcançada.

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“Seria prematuro anunciarmos agora o quanto seria esse ajuste [na previsão de arrecadação]. O que vemos é que a arrecadação de julho não correspondeu de fato ao que se esperava. O desempenho veio abaixo do esperado e certamente compromete o percentual anual [de crescimento]”, explicou Nunes.

De acordo com o secretário adjunto, a nova estimativa só será apresentada no fim de setembro, quando o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão divulgar a nova versão do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, documento com estimativas sobre a economia e a execução do Orçamento. Nunes informou que a Receita levará em conta, além do Refis da Crise, a evolução dos indicadores econômicos no segundo semestre.

“Os números estão sendo revistos e serão revelados no decreto de execução orçamentária. À medida que os meses se sucederem, e os resultados reais forem se concretizando, ajustaremos a estimativa de arrecadação”, declarou Nunes.

Em julho, a arrecadação foi impactada pelo menor número de dias úteis da Copa do Mundo em junho. Isso ocorreu porque os fatos geradores, como a queda da produção industrial e do consumo, só se refletiram no pagamento dos tributos a partir do mês seguinte. O secretário adjunto, no entanto, apontou outros fatores para a queda, como o baixo crescimento econômico no primeiro semestre e as desonerações federais.

O aumento das compensações tributárias também ajudou a reduzir a arrecadação em julho. Segundo Nunes, um pequeno grupo de grandes empresas (cujo setor não foi informado) pediu a compensação de cerca de R$ 1,5 bilhão a mais do Imposto de Renda em julho deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado. Os pedidos vieram tanto de empresas cujos lucros no primeiro semestre foram menores que o estimado como de companhias que usaram prejuízos do ano passado para abater o pagamento de tributos neste ano.

Em relação à arrecadação de agosto, cujo resultado só será divulgado no fim de setembro, o secretário adjunto disse que o desempenho continuará a ser impactado pela segunda fase da Copa do Mundo, em julho. Ele, no entanto, destacou que o número será melhor por causa do recolhimento de R$ 13 bilhões a R$ 14 bilhões da parcela de adesão ao Refis da Crise.

“Em agosto, a arrecadação também será impactada pelo período da Copa. Mas é claro que devemos observar outras variáveis, como o Refis da Crise”, destacou. Os R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões restantes do Refis da Crise, informou o secretário, serão pagos até dezembro.

O secretário adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando Teixeira Nunes, descartou a possibilidade de a nova projeção para o crescimento da arrecadação em 2014, que será divulgado em setembro, ser negativa. "Não trabalhamos com esse cenário", disse.

Mesmo com o reforço da arrecadação com o Refis, prevista para agosto, o governo não acredita que conseguirá chegar a um crescimento de 2% na arrecadação de impostos em 2014. O novo valor será conhecido em setembro, no novo relatório de previsão de receitas e despesas.

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O secretário lembrou que a previsão anterior levava em consideração uma previsão de PIB de 1,8% neste ano, sinalizando que o indicador de crescimento da economia também deve ser revisado no próximo relatório.

Compensações tributárias

Nunes informou que as compensações tributárias em julho desse ano superaram em R$ 1,5 bilhão o valor realizado em julho de 2013.

Segundo ele, as compensações, que somaram R$ 7,2 bilhões no mês passado, vieram acima do esperado, o que comprometeu o resultado da arrecadação em julho. "A compensação tributária maior em julho deste ano é fator de impacto para o resultado da arrecadação do mês", afirmou.

De acordo com o secretário, algumas grandes empresas estão utilizando o chamado "balancete de suspensão". Ou seja, deixaram de pagar tributos em julho para compensar o que pagou a mais nos meses anteriores com base no modelo por estimativa.

A Receita fez questão de destacar que não significa que a compensação esteja sendo feita com base nas previsões de lucratividade para esse ano. As empresas também podem estar abatendo o resultado negativo do ano passado. Nunes destacou também que não há um comportamento homogêneo entre as empresas.

O secretário também ressaltou o desempenho ruim de alguns indicadores macroeconômicos que mostram uma "queda importante", como produção industrial, venda de bens e serviços, massa salarial e valor em dólar das importações. "É um conjunto de fatores que pode sinalizar para o comportamento da arrecadação em julho. Um deles é o comportamento dos indicadores macroeconômicos", disse.

Também afetaram negativamente a arrecadação de julho as desonerações R$ 1,339 bilhão acima do ano passado. Nunes disse que as compensações tributárias e as desonerações representam mais de 100% do que houve de receita a menor nesse ano", disse.

CSLL

A Receita Federal informou que as grandes empresas poderão utilizar créditos de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para quitar saldos de parcelamentos. A Receita e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) regulamentaram hoje essa possibilidade e o documento está disponível nos sites dos órgãos na internet.

De acordo com a Receita, os saldos dos parcelamentos junto à Receita e à Procuradoria poderão ser quitados com o pagamento de pelo menos 30% em dinheiro e a quitação integral do saldo remanescente com créditos de prejuízos fiscais e base negativa de CSLL.

O governo federal informou que os contribuintes têm até 28 de novembro para pedir a quitação antecipada, pagar os 30% em dinheiro e indicar os montantes de prejuízo fiscal e base negativa da CSLL passíveis de utilização.

"Quem tiver aderido ao parcelamento conhecido como Refis da Copa (Lei 12.996) e quiser utilizar também essa alternativa deverá ter quitado até o dia 28 de novembro a antecipação prevista no Refis da Copa. É que os 30% incidem sobre o saldo do parcelamento, após descontada a antecipação", informou o Fisco em nota.

A arrecadação das receitas administradas pela Receita Federal teve queda real de 2,27% em julho na comparação com o mesmo mês de 2013, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (22), pelo governo federal.

A arrecadação da Cofins somou R$ 15,444 bilhões no mês passado e teve queda de 8,05% ante julho de 2013. Na mesma base de comparação, o recolhimento de PIS/Pasep caiu 8,57% e chegou a R$ 4,073 bilhões. Segundo a Receita Federal, o resultado se deve à queda no volume de vendas em junho de 2014 ante junho de 2013, além da alteração da base de cálculo do PIS/Cofins para Importação.

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A arrecadação de IRPJ caiu 2,31% e somou R$ 12,026 bilhões em julho, enquanto o recolhimento da CSLL teve alta de 0,45% e chegou a R$ 6,534 bilhões. A Receita atribui esse resultado ao pagamento por meio de compensações, cuja diferença em relação a julho de 2013 foi de cerca de R$ 2,5 bilhões.

O IRRF-Rendimentos de capital caiu 4,55% no período e somou R$ 2,119 bilhões no mês passado. "O resultado reflete, principalmente, os decréscimos nominais de 41,90% na arrecadação do imposto de renda incidente sobre operações de swap e de 30,90% na arrecadação do item juros sobre capital próprio", informou o Fisco.

O recolhimento de Imposto de Importação teve queda de 17,54% e somou R$ 2,994 bilhões em julho. A arrecadação de IPI-Vinculado caiu 17,19% e chegou a R$ 1,206 bilhão. O governo explica o resultado pela redução de 1,23% na taxa média de câmbio, de 5,04% no valor em dólar (volume) das importações, de 5,64% na alíquota média efetiva do Imposto de Importação e de 5,85% na alíquota média efetiva do IPI-Vinculado.

O recolhimento de IOF somou R$ 2,401 bilhões, o que significa uma queda de 5,54% em relação a julho de 2013.

Eis que o candidato ao governo de Pernambuco pelo PSOL, Zé Gomes, lança nas redes sociais uma ação para arrecadar fundos para a sua campanha política. Denominada ‘Porquinho sem rabo preso’, a publicação deixa claro que as verbas utilizadas na campanha serão oriundas de doações de pessoas físicas, pois a ideologia do partido é contra qualquer ligação com o empresariado. 

De acordo com Zé Gomes, a decisão de não receber doações eleitorais de empresas é para evitar possíveis cobraças de favores políticos, em função da colaboração com a campanha. “Esse tipo de financiamento transforma gestores públicos em lobbistas de grandes interesses privados, favorece a especulação imobiliária, a gentrificação, a privatização da saúde, o transporte precário... Ou seja: gera diversos problemas que nossa candidatura denuncia e enfrenta!", publicou o candidato.

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No entanto a ideia não é inédita. O partido utilizou o mesmo mote na eleição de 2012, com o propósito de arrecadar fundos para a campanha de Marcelo Freixo, que disputou a prefeitura do Rio de Janeiro. O candidato conseguiu arrecadar cerca de R$180 mil com a campanha lançada pela internet. 

Zerado a partir de 1° de janeiro de 2014, o Impostômetro atingiu, por volta das 11h desta terça-feira (12), a marca de R$ 1 trilhão de arrecadação de impostos. O equipamento, localizado em uma das unidades da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, na Rua Joaquim Nabuco, bairro do Derby, centro do Recife, marca a arrecadação tributária nos níveis municipal, estadual e federal. Até o fim do ano, há uma estimativa de mais R$ 686 bilhões em tributos a serem pagos pelos brasileiros.

Para Sérgio Murilo Filho, coordenador executivo do Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau (IPMN), a marca de R$ 1 trilhão em arrecadação tributária deveria simbolizar um aumento na prestação de serviços públicos. “O Brasil é um dos países que mais pagam impostos, mas não se vê retorno desse valor. Essa marca de R$ 1 trilhão é a hora de questionarmos o destino do nosso dinheiro”, diz. Este ano, a virada aconteceu 15 dias mais cedo do que em 2013.

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O Impostômetro é uma iniciativa da Associação Comercial de São Paulo. De acordo com dados do IPMN, há painéis disponíveis em cinco capitais do Nordeste. É possível acompanhar a movimentação do painel através do site do Impostômetro.

A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, recebeu até agora mais doações de campanha de empresas ligadas ao agronegócio do que seus concorrentes Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) juntos.

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que Dilma arrecadou R$ 6,35 milhões de empresas do setor. Os recursos levantados por Aécio e Campos somam R$ 7 milhões em doações. A maior doação recebida pela comitê de campanha da presidente e a direção nacional do PT foi da JBS (R$ 5 milhões), que tem o BNDES entre seus acionistas. Em seguida aparece a Seara (R$ 1 milhão), Laticínios Bela Vista Ltda. (R$ 350 mil), Agropecuária Nova Guaxupé Ltda (R$ 15 mil) e Fazenda Lua Nova Ltda (R$ 15 mil).

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O candidato do PSDB, Aécio Neves, recebeu duas doações no valor de R$ 5 milhões da JBS direto para seu comitê de campanha. O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) recebeu R$ 2 milhões repassados por empresas do agronegócio. A lista de doadores inclui JBS e Coopersucar - ambas repassaram R$ 1 milhão.

Na largada da campanha eleitoral, o tucano Aécio Neves arrecadou pelo menos R$ 11 milhões em doações de empresas e pessoas físicas, mais do que a presidente Dilma Rousseff (PT), cuja prestação parcial de contas registrou entradas de R$ 10,125 milhões. Eduardo Campos, do PSB, não ficou muito atrás, com R$ 8,2 milhões.

Aécio recebeu, nas contas de candidato e do comitê financeiro, doações de 11 empresas, no total de R$ 10,9 milhões, e de três pessoas físicas, cuja soma foi de R$ 104 mil. Seu maior financiador foi o grupo JBS, do setor de processamento de carnes, com uma contribuição de R$ 5 milhões - o mesmo valor repassado à campanha de Dilma. Oito empreiteiras doaram, juntas, R$ 4,6 milhões ao candidato do PSDB.

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A arrecadação de Aécio pode ter sido maior porque o PSDB não repassou ao tucano tudo o que recebeu de empresas e pessoas físicas. Após distribuir recursos entre diversos candidatos, o partido ainda ficou com R$ 4 milhões em caixa, valor que pode transferir a qualquer momento a seu presidenciável.

No caso de Dilma, houve doações de apenas quatro empresas. As contribuições de empreiteiras foram minguadas. Apenas a Andrade Gutierrez compareceu, com R$ 1 milhão. Depois do JBS, o principal doador foi a Ambev, com R$ 4 milhões - o grupo do setor de bebidas também doou R$ 3,25 milhões ao PSDB, dos quais apenas R$ 1,2 milhão foi repassado para a conta de Aécio.

Além de Dilma e de seu comitê financeiro, a direção nacional do PT prestou contas de R$ 6,3 milhões recebidos de empresas - valor integralmente repassado para campanhas estaduais.

No relatório das despesas, o fornecedor que mais recebeu dinheiro do comitê financeiro do PSDB foi a 2014 Comunicação Ltda, de Belo Horizonte, responsável pela produção de programas de TV de Aécio e pelo pagamento a outros prestadores de serviço da campanha. No total, recebeu R$ 3,754 milhões - 56% de tudo que o comitê gastou até agora.

O JBS também doou R$ 1 milhão para Eduardo Campos. No total, o grupo já distribuiu cerca de R$ 50 milhões a campanhas de presidente e a outros cargos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os três principais candidatos na disputa à Presidência da República declararam ter recebido doações que somam cerca de R$ 21,821 milhões. Relatório com as declarações de doações foi publicado na noite desta quarta-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Líder nas pesquisas de intenção de votos, a presidente Dilma Rousseff (PT) aparece no topo das lista e declarou ter recebido R$ 9,639 milhões. Pela relação apresentada, os maiores doadores individuais de sua campanha foram o frigorífico JBS, que contribuiu com quase metade do total (R$ 4,5 milhões), em seguida vem a Ambev (CRBS S/A), com R$ 4 milhões.

Segundo nas pesquisas, o candidato Aécio Neves (PSDB) declarou ter recebido até agora R$ 8,111 milhões, mas apenas um doador aparece de forma explícita: a Construtora OAS, com R$ 1 milhão. Os demais doadores são identificados apenas como "comitê financeiro nacional" e "direção nacional. Por sua vez, Eduardo Campos (PSB), terceiro colocado nos levantamentos de intenção de votos, registrou ter recebido no total R$ 4,071 milhões. Ele também não apresenta a identificação dos doadores.

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Com um valor longe da casa do milhões de reais aparecem os candidatos considerados nanicos. Luciana Genro (PSOL) declarou ter recebido R$ 96.637,65; José Maria (PSTU) R$ 38.304; Levy Fidelix (PRTB) R$ 31.250; Mauro Luis Iasi (PCB) R$ 16.600 e Eymael (PSDC) R$ 15.000. No caso dos candidatos Eduardo Jorge (PV), Pastor Everaldo (PSC) e Rui Costa Pimenta (PCO) não é possível identificar os doadores no sistema do TSE. Ao fazer a busca dos três, aparece apenas a mensagem "não foi encontrado nenhum resultado".

A prestação de contas divulgada hoje é apenas uma primeira parcial. Uma segunda deverá ser anunciada até o dia 2 de setembro. A prestação de contas final ocorre após as eleições de outubro e deve ser feita no dia 4 de novembro.

O Partido dos Trabalhadores pretende lançar um site, ainda este mês, para arrecadar doações de pessoas físicas para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff. As contribuições serão descontadas em débito nas contas correntes.  

Nesta fase da campanha, os petistas também devem intensificar as arrecadações em empresas de médio e pequeno porte. Além das empresas de grande porte que costumam fazer doações para as campanhas da legenda. 

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Nesta sexta-feira (6), um time de músicos pernambucanos irá se apresentar no Teatro de Santa Isabel. O objetivo é arrecadar dinheiro para o projeto de intercâmbio cultural entre artistas de Pernambuco e Portugal. O show Uma Viagem Musical começa às 20h30, os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro e custam R$ 25.

As atrações da noite serão Henrique Annes, Expedito Baracho, Claudionor Germano, Zé Brown, Karynna Spinelli, Kelly Rosa, Marco César, Racine, além do Coco das Mulheres e do bloco lírico Cordas e retalhos. Quem também fará uma participação especial no evento são os atores Walmir Chagas e Jeison Wallace, que irão subir ao palco como seus famosos personagens – Véio Mangaba e Cinderela, respectivamente.

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O projeto de intercâmbio cultural entre Pernambuco e a cidade de Fafe, em Portugal, existe há cinco anos e tem como objetivo a troca de experiências e a realização de obras artísticas idealizadas por criadores brasileiros e europeus. Nesta primeira fase do projeto em 2014, irão a Portugal o músico Beto do Bandolim, o multiartista Walmir Chagas e a coreógrafa, bailarina e arte-educadora Célia Meira.

Serviço

Uma Viagem Musical

Sexta (6) | 20h30

Teatro de Santa Isabel (Praça da República – Bairro de Santo Antônio)

R$ 25

O secretário da Receita Federal do Brasil, Carlos Alberto Freitas Barreto, afirmou nesta segunda-feira, 26, ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, que os resultados de arrecadação de abril estão dentro das estimativas que a Receita vinha fazendo para o decorrer do ano. "Esperamos até o fim do ano atingir os cenários que tínhamos previsto nas primeiras divulgações da arrecadação", afirmou. Segundo Barreto, a expectativa de crescimento de 3% a 3,5% na arrecadação em 2014 está mantida.

Barreto comentou ainda a estimativa de arrecadação extraordinária este ano de R$ 28,438 bilhões. Segundo o Fisco, R$ 4,1 bilhões já foram arrecadados de janeiro a abril de 2014. Para o período de maio a dezembro são esperados outros R$ 24,338 bilhões. A maior parte desse valor, R$ 12,5 bilhões, deve entrar a partir de agosto com a reabertura do parcelamento de débitos, batizado de Refis da Crise. Embora já tenha incluído o Refis na projeção de arrecadação atípica, o governo ainda depende da aprovação do Senado. A medida foi aprovada apenas pela Câmara dos Deputados. De acordo com Barreto, com a revisão da proposta legislativa há um pedágio inicial a ser pago que deve reforçar o resultado anual da arrecadação. "Temos uma boa expectativa."

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Em relação ao resultado de maio, o secretário disse que a medida legislativa ainda não vai ter efeito, pois será incorporada mais para frente, mas continua com estimativas positivas para o fechamento de arrecadação neste mês. "Para maio, a gente ainda continua tratando com os indicadores macroeconômicos já previstos e deve se comportar dentro dessa previsão que a Receita vem colocando para o ano; anualizado a gente tem expectativa que o resultado seja alcançado", reforçou. Barreto participa nesta segunda-feira, 26, de evento promovido pela Aliança Pró-Modernização Logística de Comércio Exterior - Procomex.

A renúncia fiscal com desonerações tributárias somou R$ 34,976 bilhões nos quatro primeiros meses de 2014, segundo a Receita Federal. O valor é R$ 12,641 bilhões superior ao registrado no mesmo período de 2013. Só em abril deste ano, a renúncia foi de R$ 8,867 bilhões, número R$ 2,725 bilhões superior ao verificado no mesmo mês do ano passado. A desoneração referente à folha de salários somou R$ 7,663 bilhões de janeiro a abril de 2014, sendo R$ 2,039 referentes ao mês passado.

A arrecadação de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) mostrou recuperação em abril e cresceu 12,38% em relação a abril de 2013. O maior crescimento se deu no grupo de empresas que declaram por estimativa mensal, sobretudo as financeiras. No acumulado de janeiro a abril, no entanto, a arrecadação desses dois tributos ainda registra queda de 2,22% em relação ao mesmo período de 2013. O recolhimento de IRPJ e CSLL, principalmente em janeiro e fevereiro, foi afetado negativamente pela queda no pagamento dos tributos com base na declaração de ajuste anual.

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O movimento Limpa Brasil, que tem como objetivo mobilizar as comunidades do Recife em prol de uma cidade mais limpa, conseguiu recolher 34,5 toneladas de lixo em 37 pontos de arrecadação espalhados pela capital pernambucana no último sábado (10), sendo três vezes mais do que o esperado. Era aguardadas cerca de 10 toneladas de lixo. Livros antigos, garrafas PET e papelões foram os produtos mais comuns encontrados durante a coleta. Só esses três itens, somaram 18 toneladas de lixo reciclável.

A gincana, realizada em 12 bairros prioritários do programa estadual de segurança Pacto Pela Vida, abriu o processo de coleta, conseguiu arrecadar 18 toneladas, no mutirão do último sábado, foram arrecadados 16,4t de produtos que podem ser reaproveitados, já no show de encerramento, realizado na Praça do Arsenal, no Bairro do Recife, região central da cidade, 100kg de resíduos foram coletados.

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Personagens como Zeca Baleiro, Silvério Pessoa, Quinteto Violado e a Orquestra da Câmara do Recife realizaram um show no dia do encerramento.

Com informações de assessoria

O governo deixou de arrecadar R$ 210 milhões com a decisão de isentar do Imposto sobre Operações Financeiros (IOF) a operação de crédito de R$ 11,2 bilhões contratado pela Câmara de Compensação de Energia Elétrica (CCEE) para socorrer as distribuidoras de energia. O IOF nessas operações é de 1,5% mais um alíquota adicional de 0,38%, segundo a Receita Federal. A medida está publicada nesta segunda-feira, 28, no Diário Oficial da União. (DOU).

A renúncia fiscal com desonerações em março de 2014 somou R$ 8,867 bilhões, valor R$ 5,413 bilhões maior que o registrado no mesmo mês do ano passado. Em março de 2013, a renúncia foi de R$ 3,454 bilhões. Os números foram divulgados pela Receita Federal, nesta segunda-feira, 28.

A maior alta em relação a março do ano passado foi da desoneração referente a nafta e álcool, que cresceu mais de 3.000%. A renúncia passou de R$ 8 milhões em março de 2013 para R$ 296 milhões no mês passado. A desoneração referente a folha de salários somou R$ 2,039 bilhões no mês passado, ante R$ 808 milhões em março de 2013. A alta foi de 152%.

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No acumulado do primeiro trimestre a renúncia fiscal chegou a R$ 26,110 bilhões, R$ 9,916 bilhões a mais que o registrado nos três primeiros meses de 2013.

Receitas administradas

A Receita mantém a previsão de que o aumento da arrecadação das receitas administradas crescerá 3% a 3,5% neste ano, segundo o secretário-adjunto do órgão, Luiz Fernando Teixeira Nunes. "A estimativa é 3 a 3,5% e estamos trabalhando para chegar nos 3,5%", afirmou.

Teixeira argumentou que o acumulado da arrecadação no ano está aumentando com curva ascendente. "Estamos trabalhando com aumento gradual e tênue no aumento dessa variação", disse, acrescentando que a intenção é que a variação chegue a 3,5% no fim do ano. No primeiro trimestre deste ano, houve alta de 2,08% ante os três primeiros meses do ano passado.

Apesar da expectativa positiva do governo, a arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) decepcionou e apresentou queda de 6,48% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. O recuou da arrecadação foi de R$ 4,028 bilhões.

O governo contava com o aumento dos tributos que incidem sobre o lucro das empresas no primeiro trimestre, quando é feito o ajuste do Imposto de Renda do ano passado. O prazo do ajuste terminou em março. Nos primeiros três meses, a arrecadação do IRPJ e da CSLL somou R$ 58,143 bilhões, ante R$ 62,171 bilhões no mesmo período de 2013.

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A arrecadação do IRPJ e da CSLL, referente ao ajuste do ano passado somou R$ 8,204 bilhões, com alta de 24,57% sobre os R$ 6,586 bilhões obtidos nos três primeiros meses de 2013. Por outro lado, o que derrubou a arrecadação total do IRPJ e da CSLL no primeiro trimestre foi o pagamento das empresas que recolhem por estimativa mensal. A queda foi de 19,05% ou equivalente a R$ 6,069 bilhões.

Os temores em relação às tensões na Ucrânia - especialmente com mais sanções impostas pela União Europeia e pelos Estados Unidos à Rússia esperadas para esta segunda-feira, 28, devem guiar os negócios, trazendo volatilidade ao mercado de câmbio, que por sua vez deve influenciar o comportamento dos juros futuros. Os DIs abriram perto da estabilidade, enquanto investidores aguardam pelos dados da arrecadação federal, às 9h30, em uma semana que novamente deve ser marcada pelo giro fraco e a pouco volatilidade na ponta curta.

Às 9h25 o contrato de depósito interfinanceiro com vencimento em janeiro de 2015 apontava 11,01%, de 11,00% na sexta-feira. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 registrava 12,18%, ante 12,19% no ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 12,51%, ante 12,52%.

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A pesquisa Focus desta semana mostrou os participantes do mercado um pouco mais otimistas com a economia brasileira. A expectativa para o crescimento do PIB este ano passou de 1,63% para 1,65%, enquanto a previsão para o IPCA este ano caiu de 6,51% para 6,50%, e a projeção suavizada para a inflação 12 meses à frente recuou de 6,07% para 6,00%.

O dólar à vista também começou o dia perto da estabilidade ante o real, cotado a R$ 2,2390 (-0,13%) por volta das 9h25, levemente pressionado pelo leilão diário de swap do Banco Central. Já o dólar para maio recuava 0,33%, a R$ 2,2405.

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