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As medidas de aumento de imposto anunciadas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no início do ano, ainda não tiveram impacto significativo sobre a arrecadação de tributos. De acordo com a Receita Federal, apenas o aumento de 1,5% para 3% da alíquota de IOF sobre operações de crédito já resultou em aumento de receitas em fevereiro. No mês passado, houve crescimento de 7,01%, somando R$ 2,852 bilhões.

"Mesmo o IOF, em razão da redução da carteira de crédito, não teve o crescimento estimado. O contexto econômico interferiu muito mais fortemente do que o aumento de alíquota", afirmou o chefe de Estudos Tributários e Aduaneiros, Claudemir Rodrigues Malaquias. Outras medidas, como o aumento do PIS/Cofins sobre a gasolina e do IPI sobre cosméticos, só terão impacto na arrecadação de tributos a partir do mês de março, número que será divulgado em abril.

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Desonerações

De acordo com Malaquias, o impacto para o governo das desonerações tributárias tende a crescer até o final do ano. Isso porque o faturamento das empresas está caindo.

As empresas pagam a contribuição previdenciária sobre o faturamento, mas o governo tem que ressarcir a Previdência Social com base no que elas pagariam sobre a folha de pagamentos. Com um faturamento menor, essa equalização tende a crescer nos próximos meses. "Esse é um ponto negativo da desoneração", completou.

O governo enviou ao Congresso Nacional um projeto aumentando as alíquotas da contribuição sobre o faturamento, o que deverá levar várias empresas a pagar a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamentos.

Transparência

Segundo Malaquias, a orientação dada à Receita Federal é de melhorar a transparência. "Estamos trabalhando no sentido de fornecer à sociedade toda a transparência possível. Essa é a orientação que recebemos, não só do secretário Rachid (secretário da Receita Federal, Jorge Rachid). Temos de apresentar à sociedade elementos que permitam avaliar o desempenho correto da arrecadação", explicou.

Malaquias frisou repetidas vezes a necessidade de transparência durante a divulgação dos dados de arrecadação. "O que estamos enfatizando é que se abrirmos a arrecadação e olharmos no detalhe, estamos verificando que ela está aquém do desejado", admitiu. "Há necessidade de demonstrarmos que os resultados foram negativos em janeiro e fevereiro", disse. Ele explicou ainda que os dados precisam ser interpretados dentro do contexto da atividade econômica e que, a princípio, não dá para avaliar os efeitos das elevações tributárias na arrecadação.

Apenas no IOF, observou Malaquias, houve um ligeiro aumento, mas ainda aquém do esperado. "Houve estimativa de crescimento de crédito, mas isso não ocorreu pelo contexto econômico, que interferiu muito mais na arrecadação que o reajuste da alíquota do IOF", argumentou. Segundo ele, ainda não é possível fazer previsões para a arrecadação de 2015, apenas depois da lei de execução orçamentária esse cálculo será feito.

A arrecadação de tributos e contribuições federais em fevereiro somou R$ 89,982 bilhões, uma alta real de 0,49% em relação ao mesmo mês de 2014. Na comparação com janeiro, o recolhimento de impostos registrou queda de 29,04%. Segundo os dados divulgados nesta terça-feira, 24, pela Receita Federal, o resultado é o maior da série disponibilizada pela Receita Federal. A arrecadação de fevereiro ficou acima da mediana projetada pelos analistas ouvidos pelo AE Projeções. O intervalo ia de R$ 82,4 bilhões a R$ 121,2 bilhões, com mediana de R$ 88,307 bilhões.

A alta real de 0,49% registrada na arrecadação em fevereiro só foi alcançada graças ao recebimento de receitas extraordinárias no valor de R$ 4,64 bilhões. De acordo com a Receita Federal, sem as receitas extraordinárias, a arrecadação teria apresentado queda real de 4,7% no mês passado. A Receita informou ainda que esses tributos decorrem da transferência de ativos entre empresas.

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O próprio órgão contabilizou em seu relatório o resultado sem o pagamento de receitas extraordinárias, o que não costumava ser feito na gestão anterior e era alvo de críticas por falta de transparência nos dados.

Desonerações em fevereiro

As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 9,912 bilhões, R$ 1,335 bilhão a mais do que em fevereiro de 2014. Nos dois primeiros meses do ano, o governo deixou de arrecadar R$ 20,190 bilhões por conta das desonerações, aumento de 20,48% - o equivalente a R$ 3,432 a mais. A desoneração referente à folha de salários somou R$ 1,866 bilhão em fevereiro e R$ 3,732 bilhões no primeiro bimestre.

Refis

Em fevereiro, as receitas com o programa mais recente de parcelamento de dívidas da Receita (Refis) somaram R$ 581 milhões em fevereiro e R$ 1,265 bilhão no bimestre. Com o Refis de 2013, o resultado foi uma arrecadação de R$ 292 milhões no mês e de R$ 594 milhões no ano; com o de 2009, a arrecadação foi de R$ 531 milhões em fevereiro e de R$ 1,080 bilhão no bimestre.

O governo Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira (19) um pacote de aumento de impostos ao consumidor e às empresas dos setores de combustíveis, cosméticos e importadoras para elevar a arrecadação em R$ 20,6 bilhões, recuperar a confiança na economia e fechar suas contas este ano.

O governo decidiu dobrar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), de 1,5% para 3%, que incide sobre os empréstimos bancários contratados pelas pessoas físicas. A medida entra em vigor nesta terça-feira, 20. Além disso, o governo elevará tributos sobre a comercialização de gasolina e óleo diesel nos postos de combustíveis do País.

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O aperto tributário do governo foi anunciado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no início da noite. O ministro anunciou o aumento de tributos com um duplo objetivo: ampliar a arrecadação federal, de forma a equilibrar as combalidas contas públicas, e reduzir o ímpeto dos consumidores, para controlar a inflação.

Gasolina

Sobre combustíveis, o governo vai reinstituir a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). A taxa estava zerada há quase três anos e, dentro de três meses, voltará efetivamente. Serão R$ 0,22 sobre o preço da gasolina e R$ 0,15 sobre o diesel.

O governo anunciou também o aumento de impostos para produtos importados e a comercialização de cosméticos. Os importadores terão de pagar, a partir de junho (quando a medida entra em vigor), alíquota de 11,75% de PIS/Cofins. Até maio, a alíquota permanecerá em 9,25%.

Para o setor de cosméticos, o governo vai equiparar o atacadista ao produtor, ao introduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no atacado. "Agora o atacadista, ao adquirir o cosmético da indústria, vai ser creditado do IPI e ao passar a frente, vendendo ao varejista, ele vai ser debitado", explicou o novo secretário da Receita Federal, Jorge Rachid.

Colaboraram Adriana Fernandes, Renata Veríssimo, Nivaldo Souza e Victor Martins

A Procuradoria da Fazenda do Município do Recife (PFM) terá um novo procurador-chefe a partir desta segunda (12). Na PFM há quase seis anos, Marcos Vinícius de Morais irá tomar posse do cargo com o objetivo de arrecadar R$ 180 milhões em tributos para a capital pernambucana ao longo de 2015. A escolha do novo procurador-chefe foi feita pelo Secretário de Assuntos Jurídicos do Recife, Ricardo Correia, após o afastamento do antigo ocupante do cargo, Francisco Severien. 

O aperfeiçoamento da utilização da penhora on-line nas contas correntes (Bacenjud) e o parcelamento dos débitos judiciais realizados pela internet são algumas das oito medidas a serem tomadas por Morais com o objetivo de aumentar a arrecadação. Segundo informações da PFM, o objetivo é dar continuidade ao trabalho de Francisco Severien em 2013, ano em que foram arredacados mais de R$ 128 milhões.

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"As perspectivas para 2015 são boas e já iniciamos o ano oferecendo 90% de desconto nos débitos tributários que estão sendo cobrados na esfera judicial. A retirada do DAM [Documento de Arrecadação do Município] com o desconto para pagamento à vista pode ser feita exclusivamente pela internet", diz o novo procurador-chefe.

"A Entrevista", a polêmica comédia sobre a Coreia do Norte, já arrecadou mais de 31 milhões de dólares na Internet e em outros formatos fora dos cinemas, tornando-se o filme de maior sucesso da Sony on-line, informou o grupo nessa terça-feira (6).

Incluindo a arrecadação obtida em salas de cinema independentes, o filme já faturou 36 milhões de dólares, se aproximando do orçamento de 44 milhões de dólares, revela a Sony.

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"A Entrevista", que provocou o ataque de hackers à Sony Pictures atribuído à Coreia do Norte pelas autoridades americanas, foi alugado ou comprado on-line por mais de 4,3 milhões de usuários, segundo a Sony, o que torna o filme o mais vendido na história do segmento.

Os números não incluem a bilheteria de mais de 580 teatros que projetaram o filme, cuja arrecadação já superou os 5 milhões de dólares até o momento.

Após a ameaça dos hackers, a Sony Pictures decidiu cancelar o lançamento do filme, previsto para 25 de dezembro, mas acabou colocando "A Entrevista" em cartaz em cinemas alternativos, no dia 24.

O filme está disponível on-line no Google Play, YouTube Movies, Microsoft Xbox Video, iTunes, VUDU, no serviço de vídeo do Walmart, PlayStation Network, Amazon Instant Video, e através do site da Sony.

O filme, que conta uma tentativa de assassinato do líder norte-coreano Kim Jong-Un por parte da CIA, também está disponível nas operadoras americanas de TV a cabo e por satélite, assim como nos provedores de serviços de vídeo on demand.

Dos R$ 456 bilhões que o Estado de São Paulo repassou à União em 2013, apenas R$ 32 bilhões foram devolvidos para os cofres do Estado, segundo levantamento da GO Associados para a Associação Paulista de Empresário de Obras Públicas (Apeop). O valor, extraído do Portal da Transparência da Controladoria Geral da União, ilustra o grande desequilíbrio entre os recursos transferidos e recebidos pelo Estado, na avaliação da Apeop.

Isso significa que, enquanto São Paulo contribui com 40% das receitas da União, o Estado recebe de volta apenas 7,18%. O razoável, para o presidente da Apeop, Luciano Amadio Filho, é que pelo menos 10% fossem devolvidos. "Teríamos um salto de R$ 17 bilhões", diz. "Daria para construir duas linhas de metrô por ano só com essa diferença", diz. É mais de três vezes o volume necessário para superar a crise hídrica, segundo Gesner Oliveira, da GO Associados.

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O Estado do Maranhão repassou R$ 6,17 bilhões à União e recebeu R$ 14,77 bilhões em 2013.

No boletim, a associação diz que a transferência de recursos das regiões mais ricas para as mais pobres é desejável: "Porém, quando a diferença entre esses valores é exagerada, o volume de recursos para projetos estruturantes nos Estados doadores torna-se insuficiente e pode criar uma armadilha para o crescimento." Em 2009, São Paulo recebeu 12,38%, a maior fatia dos últimos sete anos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Após a arrecadação federal acumulada em 2014 ter ficado pela primeira vez no ano abaixo dos valores arrecadados em 2013, a Receita Federal já admite que possa haver queda no total do ano. De janeiro a novembro, a queda é de 0,99% ante o mesmo período do ano passado.

"A evolução da arrecadação em 2014 deve ficar em zero (empatada com 2013) ou um pouco abaixo do registrado no ano passado", reconheceu na tarde desta segunda-feira, 22, o chefe do departamento de estudos tributários e aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias.

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Ele disse não saber com exatidão qual o peso de cada movimento econômico para levar a essa provável queda na arrecadação, mas destacou as desonerações no ano, estimadas em mais de R$ 100 bilhões, e a redução da produção industrial. "O resultado da arrecadação é multifatorial", afirmou Malaquias. "A gente tem de fazer um estudo sobre o peso de cada fator. Mas esse não é o papel da Receita", completou.

De acordo com Malaquias, a arrecadação com o Refis deve ficar em torno de R$ 18,5 bilhões no ano. Até novembro, essas receitas somam R$ 17,5 bilhões.

Arrecadação em 2015

Claudemir Malaquias disse que não há uma projeção sobre o comportamento da arrecadação em 2015. Segundo ele, a equipe econômica de transição está recebendo informações da Receita, não só da arrecadação, mas de todos os nossos números do Fisco.

"A decisão final será tomada de acordo com as autoridades que vão assumir a equipe econômica. Nossa projeção não contempla os ajustes que serão feitos até porque não sabemos quais serão esses ajustes", disse.

A arrecadação federal fechou novembro em R$ 104,470 bilhões, uma queda real de 12,86% em relação a novembro do ano passado. Na comparação com outubro de 2014, houve queda de 2,14%.

O resultado ficou dentro do esperado pelos analistas do mercado consultados pelo AE Projeções, mas abaixo da mediana. De acordo com o levantamento, as expectativas indicavam um resultado de arrecadação entre R$ 96 bilhões e R$ 110,189 bilhões, com mediana de R$ 99,050 bilhões.

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A arrecadação das chamadas receitas administradas pela Receita Federal somou R$ 102,460 bilhões em novembro, o que representa uma queda real de 13,05% ante o mesmo mês de 2013. As demais receitas (taxas e contribuições recolhidas por outros órgãos) foram de R$ 2,010 bilhões, uma queda real de 2,49% ante o mesmo período do ano anterior.

No acumulado de janeiro a novembro de 2014, o pagamento de tributos somou R$ 1,073 trilhão, com queda real de 0,99% em relação ao mesmo período de 2013. A projeção da Receita Federal para esse ano é de crescimento zero.

Desonerações

A renúncia fiscal com desonerações tributárias somou R$ 92,932 bilhões de janeiro até novembro deste ano. O valor é 32,54% maior que os R$ 70,116 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. Só em novembro deste ano, a renúncia foi de R$ 8,470 bilhões, número 17,04% maior que os R$ 7,237 bilhões registrados no mesmo mês de 2013.

A desoneração referente à folha de salários somou R$ 17,541 bilhões de janeiro a novembro de 2014, sendo R$ 1,660 bilhão referente ao mês passado. Com a mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014, o governo poderá abater da meta de superávit primário deste ano todo o valor deixado de arrecadar com a renúncia fiscal e com os gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Dados preliminares indicam que as receitas do governo federal reagiram no mês de novembro. A arrecadação diretamente administrada pela Receita Federal teve crescimento real de 2,2% sobre novembro de 2013, segundo estudo realizado pelos economistas José Roberto Afonso e Bernardo de Abreu Guelber Fajardo, do Ibre-FGV. No acumulado do ano, porém, há uma ligeira queda, de 0,1%.

"Houve uma surpreendente recuperação em novembro", comentou Afonso. "Uma boa taxa real, mas nada espetacular nem compensa as perdas dos meses anteriores."

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Os números foram captados no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) do governo federal e, por razões metodológicas, não necessariamente coincidem com os dados oficiais que a Receita divulgará nos próximos dias. Eles são, porém, uma aproximação do resultado. Pelos cálculos dos economistas, a arrecadação administrada de novembro ficou em R$ 88,7 bilhões. Com isso, a arrecadação acumulada no ano foi a R$ 975,6 bilhões (valores constantes, considerando o efeito da inflação).

O estudo também levantou dados sobre a arrecadação do principal tributo estadual, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Ao contrário do que ocorreu com o conjunto dos tributos federais, houve queda no mês de novembro. Foi uma retração de 3,6% na comparação com outubro. Ao longo dos dez meses de 2014, os recolhimentos estão 0,6% abaixo do ocorrido em igual período em 2013.

De acordo com o estudo, o destaque negativo do mês na esfera federal ficou por conta do Imposto de Importação, que caiu 5,6%. "Considerando o recente cenário de depreciação cambial, tudo caminha para o reforço dessa tendência no longo prazo", observam. No acumulado do ano, o tributo também apresenta queda, de 6%.

Por outro lado, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) apresentou alta de 4,36% no mês, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) aumentou 9,56%, as contribuições ao Programa de Integração Social (PIS) cresceram 8,65% e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) subiu 31,64%. "No acumulado do ano, porém, suas dinâmicas não são tão animadoras". O PIS cai 1,58%, a CSLL tem crescimento de apenas 0,41% e o IOF cai 3,62%.

O desempenho do IOF, que vinha em queda ao longo do ano e se recuperou fortemente na reta final, é creditado pelos economistas à agitação no mercado de capitais, com a expectativa em relação à eleição e à definição da equipe econômica. O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), que reflete as aplicações financeiras, tem comportamento semelhante.

Eles consideram estranho, porém, o descolamento registrado, em novembro, nas arrecadações de tributos que andam juntos por usar a mesma base de cálculo. É o caso do PIS e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). O primeiro cresceu 8,65% e a segunda, 0,54%. Mais discrepante ainda é o crescimento de 31,64% na CSLL ante uma queda de 2,62% no Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ). A possível explicação para isso é o recolhimento de receitas extraordinárias (que estavam em discussão e foram recolhidas no mês). "Em suma, ainda há algo de estranho no 'repique' da arrecadação federal de novembro, não podendo ser verificada uma efetiva reversão da tendência de queda apresentada nos últimos meses", concluem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Futebol em prol da solidariedade. Este é o príncípio do projeto “Jogo Pela Vida”, fruto de parceria entre a Associação dos Altetas de Cristo de Pernambuco e a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho. O evento é conhecido por reunir diversos atletas e artistas, com o objetivo de arrecadar alimentos para instituições de caridade e Hospital do Câncer de Pernambuco. As partidas ocorrem nesta sexta-feira (19), às 19h, no estádio Gileno d’Carli.

Entre jogadores em atividade e aposentados, o evento conta com mais de 80 atletas, além de jornalistas e membros da crônica esportiva do Estado. “Este evento é muito mais do que uma confraternização. Queremos ajudar as instituições de caridade, por isso, tudo o que for arrecadado, será doado” contou Palhinha, ex-jogador. Para participar do evento, os interessados devem fazer a doação de um quilo de alimento não perecível.

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O secretário executivo da Juventude e Esportes do Cabo de Santo Agostinho, César Paiva, parabenizou a iniciativa: “É mais um projeto que tem o meu apoio, pois pensa no bem estar da população. É um momento muito importante para o futebol do Cabo. Grandes jogadores virão para e servirão como inspiração para os nossos jovens. Além disso, a ação vai ajudar pessoas atendidas por entidades do nosso município”, afirmou. 

 

O Paço Alfândega recebe, até esta quinta-feira (27), doações de alimentos não perecíveis para a campanha de Ação de Graças. Os produtos podem ser deixados na Praça Central do Paço, das 10h às 22h. Os alimentos serão distribuídos entre entidades da Região Metropolitana do Recife (RMR).

O Dia Nacional da Ação de Graças também será comemorado nesta quinta-feira (27), no Cais da Alfândega, no Bairro do Recife, a partir das 17h. Na ocasião, haverá shows gratuitos dos religiosos Kléber Lucas e Frei Damião, além da apresentação do Maestro Spok. 

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 Com informações da assessoria 

O secretário adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando Nunes, disse nesta segunda-feira (24) que a arrecadação de impostos e contribuições federais terá uma estagnação esse ano e não apresentará um crescimento real. "Tendo em vista o novo relatório (de avaliação de receitas e despesas divulgado na sexta-feira), o incremento da arrecadação será em torno de 0%. Não vai ter alta real", disse.

Segundo ele, a Receita vem reavaliando os números, à medida que o tempo vai passando, com base nos novos parâmetros macroeconômicos do governo. A arrecadação pode e deve passar por processo de revisão contínua observando as variáveis daquele ano", argumentou.

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Sobre 2015, a Receita preferiu não revelar as projeções de desempenho da arrecadação, apesar de o governo também ter revisto os parâmetros para o ano que vem. Segundo o coordenador de Previsão e Análise, Raimundo Elói de Carvalho, a Receita só irá se pronunciar no relatório de programação orçamentária que tem que ser divulgado no início de 2015 com base no orçamento aprovado pelo Congresso. Segundo Carvalho, os novos parâmetros vão guiar os parlamentares na votação.

"O projeto está sendo apreciado no âmbito do Congresso e não há possibilidade de o Executivo interferir no processo", complementou Nunes.

Refis

Apesar da frustração das receitas extras com o Refis nos meses de setembro e outubro, a Receita Federal mantém em torno de R$ 18 bilhões a previsão de arrecadação com o parcelamento em 2014. Em agosto, o Fisco informou que haveria um recolhimento mensal, até dezembro, de R$ 2,2 bilhões. No entanto, a arrecadação ficou em R$ 1,6 bilhão por mês.

Nunes explicou que parte dessa frustração se deve ao fato de alguns contribuintes terem antecipado o pagamento da entrada na parcela de agosto. "Nós temos certeza que isso ocorreu. Temos esse dado", disse. Outro fator são os contribuintes que estão pagando menos que o devido. Nesse caso, o secretário afirmou que eles podem ser excluídos do programa. "Os inadimplentes estão sujeitos a sanções previstas nas leis que regem o parcelamento", afirmou.

Apesar da arrecadação abaixo do esperado, Nunes disse que a reabertura do prazo de adesão ao Refis até 1º de dezembro irá reequilibrar a conta. Segundo ele, são esperados em torno de R$ 1 bilhão com a nova chance dada aos contribuintes pelo Congresso. A Receita também espera cerca de R$ 3 bilhões esse mês com a quitação de parcelamentos em andamento por contribuintes que querem usar a base de cálculo negativa de CSLL, com pagamento de 30% do valor do débito em dinheiro. O Refis aberto em agosto já rendeu R$ 10,433 bilhões até outubro e mais R$ 3,2 bilhões devem ser arrecadados nos últimos dois meses do ano.

Balancete de suspensão

De acordo com Nunes, as empresas têm usado os chamados "balancetes de suspensão", o que impacta o recolhimento dos tributos IRPJ e CSLL. Na prática, significa que as empresas deixaram de pagar tributos no mês para compensar o que pagaram a mais nos meses anteriores com base no modelo por estimativa mensal.

"As empresas estão apresentando recolhimento menor das estimativas, fazendo balancete de suspensão. Elas deixam de efetuar o recolhimento quando fazem balancete de suspensão", disse Nunes. Em outubro, o recolhimento de IRPJ e CSLL, que são impostos ligados ao lucro das empresas, somou R$ 19,3 bilhões, o que representa R$ 3,1 bilhões a menos que o valor arrecadado em outubro de 2013. A queda foi de 14,07%.

"Os 3 bilhões (de reais) a menos em outubro e os comportamentos ruins em meses anteriores estão associados a um pequeno conjunto de empresas, mas representativas em termos de arrecadação", explicou Nunes.

A comparação também foi impactada, segundo Nunes, devido ao comportamento de alguns contribuintes no mês de outubro. "Tivemos um número restrito de contribuintes, menor que 5, que tiveram recolhimento expressivo em outubro do ano passado e acabou impactando na comparação", disse.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, reafirmou nesta quarta-feira (12), em discurso no plenário da casa, o compromisso do governo federal com a meta fiscal. O senador participou na última terça-feira (11), da reunião com o vice-presidente da República, Michel Temer, onde ficou definido o envio de um projeto de lei ao Congresso Nacional para descontar do superávit primário (quando o país arrecada mais do que gasta) as despesas com as obras do PAC e as reduções de impostos.   

"A responsabilidade fiscal é um pilar indestrutível da nossa economia. Não há qualquer desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal", declarou Humberto. Ele também declarou que a proposta tem como objetivo compatibilizar a meta fiscal estabelecida pelo ciclo econômico atual. 

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“A mudança preserva o conceito de abatimento do superávit primário, restrito exclusivamente aos recursos executados pelo Programa de Aceleração do Crescimento e pelas desonerações realizadas com impacto em 2014. Nada mais justo. Ninguém está pedindo um cheque em branco, porque a meta só poderá ser abatida se houver investimentos do PAC e se houver desonerações. O montante máximo dos dois já está definido. O momento pede que recuemos em um campo para avançarmos em outro”, disse. 

O senador lembrou que, desde o início da crise econômica em 2008, o governo defende que a meta do superávit deve ter um comportamento anticíclico e nos anos onde o Brasil cresceu mais, o país teve um superávit maior. "No entanto, em momentos de desaceleração, temos de assumir um superávit menor, como fizemos em 2009 e podemos fazer agora”, analisou o parlamentar. 

A eleição presidencial acirrada colocou o governo em compasso de espera, com decisões sendo adiadas para depois do resultado das urnas, no domingo (26). Há temor de que declarações possam criar fatos políticos negativos à campanha da presidente Dilma Rousseff (PT).

Duas divulgações importantes, esperadas para esta semana, ficaram para depois da eleição: o resultado da arrecadação de impostos e contribuições federais em setembro e a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). Demais divulgações já estavam previstas para o fim do mês. Embora rejeite relação com a eleição, o governo ajustou o calendário de divulgação de dados econômicos de setembro para depois da votação.

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Ninguém quer repetir o chamado "efeito ovo". O episódio foi provocado pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Marcio Holland, ao recomendar a troca de carne bovina por ovos ou frango por causa da inflação. A declaração alimentou a polêmica nas redes sociais e foi explorada na TV pelo candidato Aécio Neves (PSDB). Em resposta, Dilma teve de desautorizar publicamente o secretário.

A arrecadação deve ser conhecida só na quarta-feira, 29. O histórico da Receita Federal mostra ser usual a divulgação mais cedo. Em 2013, foi em 22 de outubro. Neste ano, apenas abril teve divulgação no fim do mês, no dia 28. Em junho, por causa da Copa, ocorreu no dia 27.

A justificativa da Receita é de que todos os seus subsecretários e superintendentes estão em reunião interna de planejamento até amanhã, o que dificulta a divulgação dos dados. Esse encontro, segundo o Fisco, estava agendado desde o início do ano. Na terça-feira, 28, ainda haverá ponto facultativo por causa do dia do servidor público.

Ruim

O resultado desfavorável da arrecadação nos últimos meses tem dificultado o fechamento das contas do governo. A Receita esperava, no início do ano, um crescimento real de 3% em relação a 2013. Mas já reduziu a 1%, mesmo com o reforço de receitas extras, como o Refis.

Em razão disso, as contas públicas devem registrar novo déficit primário em setembro. O resultado só será conhecido em uma semana. A divulgação dos dados da dívida pública federal será na segunda. A reunião do CMN foi adiada do dia 23, segundo constava no site do Banco Central, para o dia 30. A assessoria do BC informou que a data original foi escolhida, em princípio, para evitar proximidade com a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para terça e quarta. A mudança teria sido ocasionada por questões de agenda.

Técnicos do governo afirmam que "está uma paradeira geral" na área econômica nesta semana. Há decisões importantes que precisam ser tomadas até o fim do ano. A principal é a estratégia para a política fiscal. Com a piora das contas públicas em setembro, cujo anúncio ficou para a próxima semana, o governo terá de decidir se mudará a meta de superávit primário fixada para 2014 na Lei de Diretrizes Orçamentária. Uma fonte diz que a discussão está parada à espera do resultado das eleições. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo arrecadou R$ 5,851 bilhões no leilão de 4G na faixa de 700 megahertz (MHz). O valor corresponde a um ágio médio de 0,66% em relação ao preço mínimo dos quatro lotes que foram arrematados pelas empresas. Juntos, os lotes 1, 2, 3 e 5 tinham preço mínimo de R$ 5.813.455.048,00.

A arrecadação ficou bem abaixo do esperado pelo governo, que previa conseguir R$ 8 bilhões no leilão. Essa estimativa considerava que os quatro principais lotes da licitação seriam arrematados, o que acabou não ocorrendo após a Oi ter desistido de participar do leilão. Claro, TIM, Telefônica/Vivo e Algar Telecom participaram da licitação.

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Nenhuma empresa apresentou proposta pelos lotes 13 e 14 de frequência do leilão de 4G na faixa de 700 megahertz (MHz). Os lotes eram uma subdivisão do lote 4, de abrangência regional, correspondente a todo o País menos as áreas de concessão da Algar Telecom (Triângulo Mineiro) e da Sercomtel (Londrina-PR), que não recebeu nenhuma proposta válida na primeira fase do leilão.

Os lotes 13 e 14 tinham capacidade de 5+5 MHz. Nessa fase do leilão, Claro, TIM, Telefônica/Vivo e Algar podiam voltar a dar lances. Cada lote tinha preço mínimo de R$ 946.560.934,00. Os lotes 17 e 18, correspondentes a uma divisão do lote 6, da área de concessão da Sercomtel (Londrina-PR), tinham preço mínimo de R$ 2.641.081,00 e também não receberam proposta.

O secretário adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando Teixeira Nunes, afirmou nesta terça-feira (23) que a arrecadação extraordinária com o Refis referente ao período de agosto a dezembro deste ano pode atingir R$ 19 bilhões, um pouco acima do projetado pelo Fisco. Segundo ele, com base na adesão realizada ao programa no final de agosto, a Receita calcula uma arrecadação de R$ 16,2 bilhões.

Além disso, conforme o relatório de avaliação de receitas e despesas do quarto bimestre, são esperados mais R$ 3 bilhões com a possibilidade das empresas, que já estão incluídas em parcelamento, quitarem seus débitos usando base de cálculo negativa da CSLL, desde que pague 30% do total em dinheiro. "A projeção de R$ 18 bilhões foi muito próximo da realidade", disse.

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A Receita Federal espera mais R$ 6,5 bilhões em outras receitas administradas. Dessa forma, a arrecadação de 2014 deve ter um reforço extra em torno de R$ 31 bilhões.

PIB

O secretário evitou afirmar se a arrecadação federal crescerá menos de 1% no ano se o PIB crescer menos que 0,9%, que é a previsão oficial para o crescimento da economia brasileira em 2014. "Claro que é um fator que faz com que haja diminuição no ingresso de receitas administradas, mas pode ter outros fatores. A questão do PIB é só um elemento", afirmou. "O PIB tem impacto relevante em termos de fluxo de arrecadação, mas não é e não pode ser a única variável a ser considerada", disse.

Ao justificar a revisão na estimativa de alta da arrecadação em 2014, de 2% para 1%, Nunes disse que os indicadores econômicos são "uma parte" da explicação e citou PIS/Cofins para Importação, legislação de ICMS e volume de compensações no ano. "Essas justificativas somam e agora temos novas variáveis, entre elas a nova previsão para o PIB", disse, em referência à revisão da estimativa oficial, que caiu de 1,8% para 0,9%, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira, 22, pelo Ministério do Planejamento.

A arrecadação de tributos federais em agosto só foi recorde em função do programa de parcelamento de débitos (Refis). Sem as receitas extraordinárias de R$ 7,130 bilhões, ao invés de um crescimento real de 5,54%, a arrecadação teria amargado uma queda de 2,43% em relação a agosto de 2013.

Segundo os dados divulgados nesta terça-feira, 23, pela Receita Federal, o Refis ajudou a melhorar o desempenho de vários tributos. O recolhimento de IPI-outros aumentou 11,59% em relação a agosto do ano passado também em função da recomposição parcial de alíquotas incidentes sobre móveis e linha branca. A arrecadação do IRPJ e da CSLL também foi reforçada pelo Refis. O pagamento de IRPJ cresceu no mês passado 19,88% e da CSLL, 25,83%. Também teve ajuda do parcelamento o pagamento de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF-outros), que teve alta de 48,33%.

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Por outro lado, a arrecadação de PIS caiu 5,38% e a da Cofins, 5,96%. A queda é explicada pela redução das vendas de julho e da alteração da base de cálculo do PIS/Cofins-Importação. A arrecadação de IOF subiu 6,17% em agosto e o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) aumentou 21,71%.

Receitas administradas

A arrecadação das receitas administradas pela Receita Federal somou R$ 742,860 bilhões de janeiro a agosto de 2014, o que representa uma alta real de 0,46% ante os R$ 696,421 bilhões arrecadados no mesmo período do ano passado.

Esse resultado, segundo a Receita Federal, é explicado por vários fatores, como a arrecadação de R$ 7,130 bilhões com o Refis e a redução na arrecadação do IRPJ/CSLL, principalmente em janeiro e fevereiro. Além disso, contribuíram para esse resultado a arrecadação extraordinária, em maio, de cerca de R$ 4 bilhões referente a Cofins/PIS e IRPJ/CSLL, e as desonerações tributárias. Os indicadores macroeconômicos - como produção industrial, venda de bens e serviços, massa salarial e valor em dólar das exportações - também impactaram o resultado do acumulado do ano até agosto.

A arrecadação com IRPJ caiu 2,46% e somou, de janeiro a agosto deste ano, R$ 88,014 bilhões. A CSLL caiu 0,12% e ficou em R$ 46,908 bilhões. Além da arrecadação extraordinária de R$ 3 bilhões em maio, colaboraram para esse resultado, segundo a Receita, a diferença de cerca de R$ 4 bilhões de pagamentos efetuados por meio de compensações tributárias e o recolhimento com o Refis.

Com IOF, a arrecadação caiu 6,36% no acumulado do ano e somou R$ 19,441 bilhões. Com Cofins, a queda foi de 3,8% no período e o recolhimento somou R$ 128,679 bilhões. Com PIS/Pasep, houve queda de 3,14% e a arrecadação ficou em R$ 34,423 bilhões.

O recolhimento de Imposto de Importação somou, no acumulado do ano, R$ 24,385 bilhões e caiu 4,67% ante o mesmo período do ano passado. O IPI-Vinculado somou R$ 9,915 bilhões e recuou 4,33% na mesma base de comparação.

A arrecadação com IPI-Automóveis subiu 13,02% e ficou em R$ 2,852 bilhões. Segundo a Receita, isso é resultado da recomposição gradual da alíquota do IPI para automóveis e da redução no volume de vendas ao mercado interno. Com IPI-Outros, o recolhimento subiu 4,72% e somou R$ 13,971 bilhões no período.

Com uma arrecadação extraordinária de R$ 7,130 bilhões com o Refis, a arrecadação federal de agosto foi recorde para o mês e fechou em R$ 94,378 bilhões, uma alta real (com correção da inflação pelo IPCA) de 5,54% em relação a agosto do ano passado, informou nesta terça-feira (23), a Receita Federal. Na comparação com julho de 2014, houve queda real de 4,73%. O resultado ficou dentro do intervalo encontrado na pesquisa realizada pelo AE Projeções com o mercado financeiro e abaixo da mediana. De acordo com o levantamento, as expectativas indicavam um resultado de arrecadação de R$ 87,8 bilhões a R$ 99,2 bilhões, com mediana de R$ 96,7 bilhões.

A arrecadação das chamadas receitas administradas pela Receita Federal somou R$ 92,321 bilhões em agosto, o que representa uma alta real de 5,68% ante o mesmo mês de 2013. As demais receitas (taxas e contribuições recolhidas por outros órgãos) foram de R$ 2,057 bilhões, uma queda de 0,43% ante o mesmo período do ano anterior.

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No acumulado de janeiro a agosto de 2014, o pagamento de tributos somou R$ 771,788 bilhões, com alta real de 0,64% em relação ao mesmo período de 2013, e também representou resultado recorde para o período.

Refis

O resultado da arrecadação com o Refis no mês de agosto ficou abaixo do que a Receita previu inicialmente, de um valor entre R$ 13 bilhões e R$ 14 bilhões no mês. No fim de agosto, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia adiantado que a arrecadação do governo com o parcelamento de débitos tributários em agosto seria menor do que o previsto pela Receita Federal. "Esse Refis que começou em agosto é dividido em cinco parcelas. Não tinha como concentrar em agosto a projeção de R$ 13 bilhões. É inadequada", explicou na ocasião. O ministro afirmou que, "como um todo", o Refis deve render de R$ 18 bilhões a R$ 20 bilhões em 2014.

Renúncia fiscal

A renúncia fiscal com desonerações tributárias somou R$ 67,199 bilhões de janeiro até agosto, segundo os dados divulgados pela Receita Federal. O valor é 36,86% maior que os R$ 49,100 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. Só em agosto deste ano, a renúncia foi de R$ 8,387 bilhões, um número que é 22,55% maior que os R$ 6,843 bilhões registrados no mesmo mês de 2013. A desoneração referente à folha de salários somou R$ 12,550 bilhões de janeiro a agosto de 2014, sendo R$ 1,584 bilhão referente ao mês passado.

O funcionário público Edio Correa Filho, de 50 anos, é o candidato que aparece com o maior volume de doação de campanha, de acordo com a segunda prestação de contas apresentada pelos partidos ao Tribunal Superior Eleitoral - arrecadou R$ 251.187.500, o dobro do que a campanha da reeleição da presidente Dilma Rousseff recebeu. Conhecido como Edio Neguinho, ele pleiteia uma vaga de deputado estadual pelo Partido Progressista. Declarou que não tinha bens e pretendia gastar R$ 4 milhões na campanha.

Suas página no Facebook recebeu 133 curtidas. Ali, sua única plataforma é a defesa de um cartório e de um Rio Poupa Tempo, programa do governo do estado que permite o acesso a diversos serviços num só espaço - desde emissão de carteiras de identidade e trabalho à regularização de dívidas com IPTU é IPVA - para o bairro de Santa Cruz, zona oeste do Rio.

O maior doador de campanha é o deputado federal Júlio Lopes, candidato à reeleição também pelo PP. Ele aparece como tendo repassado R$ 251.185.000 ao correligionário. A assessoria de Lopes diz que houve erro. O deputado federal teria doado apenas um cheque de R$ 5 mil. As outras doações foram de material conjunto de campanha - panfletos, cartazes, faixas. Para a assessoria de Lopes, ao registrar ter recebido material de R $ 890, a equipe de Edio teria digitado zeros a mais, totalizando R $ 89 milhões, por exemplo.

O candidato a deputado estadual não foi localizado pela reportagem. Ele também não retornou o contato feito por seu perfil no Facebook.

O candidato da Frente Popular de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), quase quadruplicou a arrecadação de verbas, de acordo com a segunda parcial da prestação de contas, divulgada nesse sábado (6), pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

As doações ao socialista chegaram a R$ 11.679.786,74. Desse total, a campanha gastou R$ 9.708.952,66. Ao contrário da última parcial, quando arrecadou R$ 3.543.671,94, desta vez o postulante consumiu menos do que arrecadou. A maior despesa de Câmara foi com a produção das propagandas eleitorais, para o rádio e a televisão. O serviço custou R$ 1,6 milhão.

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O candidato Armando Monteiro (PTB) arrecadou menos que o socialista, desta vez. As verbas doadas chegaram a R$ 8.853.000,00. Já os gastos foram de R$ 8.393.046,35. A maior despesa foi com a “produção de jingles, vinhetas e slogans”. O gastou chegou a R$ 3.946.750.

O postulante Zé Gomes (PSOL) também aumentou a arrecadação. Ele obteve R$ 11.410,00 e gastou R$ 10.395,45. Jair Pedro (PSTU) declarou ter arrecadado R$ 412,50. Os candidatos Pantaleão (PCO) e Miguel Anacleto (PCB) não entregaram a segunda prestação de contas.

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