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Em Pernambuco, mesmo após o fim do prazo para filiações de políticos que desejam pleitear um cargo eletivo nas próximas eleições, o Partido da Solidariedade tem intensificado o processo de filiações. Liderada no estado pelo deputado federal, Augusto Coutinho, a legenda filiou o vereador de Limoeiro, Zé Nilton, que antes era do PTB.

Nilton não é o primeiro petebista a ingressar no Solidariedade. No último dia 3, foram abonadas as fichas de filiação de quatro vereadores de São Lourenço da Mata, que também decidiram deixar o PTB: Dora da Padaria, Dr. Gabriel, Denis e Leonardo Barbosa. 

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O deputado federal Augusto Coutinho (Solidariedade) criticou, nesta terça-feira (15), em plenária da Câmara Federal, a administração do prefeito do município de Olinda Renildo Calheiros (PCdoB). O parlamentar usou a tribuna da Casa para denunciar atraso de obras federais na cidade, como a revitalização da orla, que teve um investimento de R$ 22 milhões.

A obra foi iniciada em 2010 e tinha previsão de entrega de 12 meses, porém apenas pequenos trechos foram concluídos. Do total de R$ 22 milhões para toda a obra, R$19 milhões são verba do Ministério do Turismo.

"Prefeitura e Governo Federal se omitem escandalosamente sobre uma situação séria e preocupante, enquanto a população sofre com os descasos.O Ministério do Turismo precisa explicar o que foi feito com o dinheiro liberado e porque a obra não anda. A Prefeitura deve justificativas a todos os olindenses.  Há muito dinheiro do governo federal investido em Olinda em obras que nunca são concluídas", disparou o parlamentar.
 
De acordo com Coutinho, mesmo sendo aliado do governador Eduardo Campos (PSB), o prefeito Renildo sofre para administrar a cidade. "O compadrio, o fisiologismo, o uso de milhões de reais de dinheiro público sem a menor fiscalização, são práticas não republicanas e questionáveis. Infelizmente, porém, são a tônica de todas as relações políticas das gestões petistas à frente do Governo Federal", afirmou.

 

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Com informações da assessoria.

O registro do Partido Republicano da Ordem Social (Pros) e do Solidariedade dividiu a opinião pública. A criação das legendas agitou o mercado eleitoral e colocou ainda mais em dúvida a representatividade das siglas no País.  Com a dança das cadeiras entre parlamentares, a fidelidade partidária está sendo cada vez mais questionada pela população.

De acordo com o analista político Maurício Romão, como todas as novas legendas tem os mesmos direitos das siglas mais antigas, criar um partido no País virou “uma festa”. “É um negócio, não tem nenhuma ideologia, nenhum conteúdo programático, são proprietários, o dono do partido tal, se envolve em discussões políticas como se tivesse uma propriedade. Toda essa sistemática é danosa para o nosso sistema, por isso que o sistema proporcional vive sobre crítica”, afirmou o especialista.

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Segundo o deputado estadual Betinho Gomes, a portabilidade, aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a criação de novas legendas, levou a um problema de representatividade partidária. “Agora ficou bom fazer partido, se conseguirem a adesão de um deputado federal o partido ganha força (...) O partido tem esforço nenhum, é só colher assinaturas e criá-lo e ter as mesmas regalias”, criticou.

Presidente do Solidariedade em Pernambuco, o deputado federal Augusto Coutinho relatou que o crescimento de legendas ajuda na democracia do País. “Essa discussão é uma bobagem. Na verdade o que pode estar em discussão é a questão do fundo partidário, porque com a criação de novos partidos o dinheiro desse mesmo fundo vai sofrer uma nova divisão”, frisou.

O coronel Alexandre Guarines (ex-PMN), militar aposentado, é o mais novo reforço do Solidariedade em Pernambuco. Ex-candidato a vice-prefeito ao lado do deputado federal Mendonça Filho (DEM) nas últimas eleições, Guarines será indicado para a chapa proporcional da legenda, comandada no Estado pelo deputado federal Augusto Coutinho (ex-DEM). 

O dirigente estadual deu carta branca para o novo filiado se credenciar para uma vaga na Assembleia Legislativa. Guarines é formado em sociologia e direito e terá como missão lutar pela PEC 300, proposta que cria piso salarial nacional para bombeiros e policiais militares. "Chego com boas perspectivas por se tratar de um partido novo e que está ganhando musculatura nos últimos dias em Pernambuco", disse o novo solidário.

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*Com informações da Assessoria de Imprensa

Mesmo com um desfalque na bancada do Democratas na Câmara Federal, com  a saída do deputado Augusto Coutinho do DEM para filiar-se ao Solidariedade, o presidente estadual da sigla, deputado federal Mendonça Filho, afirmou que o Solidariedade vai andar lado a lado com o DEM nas próximas eleições. “O Democratas e o Solidariedade estarão unidos em 2014. Os caminhos partidários serão distintos, mas politicamente juntos”, afirmou Mendonça, ressaltando que o novo partido é independente e de linha oposicionista.

Segundo Mendonça, a criação de novas legendas reforçam a fragmentação partidária existente no Brasil, que foi respaldada pelo Tribunal Superior Eleitoral e pelo Supremo Tribunal, quando decidiram pelo direito dos recém criados terem acesso a verbas do fundo partidário e tempo de propaganda eleitoral gratuita. “Essa estrutura politico-partidária só existe aqui no Brasil”, disparou.  

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Com relação à decisão Coutinho, Mendonça disse que o deputado já vinha cogitando essa possibilidade. “Tenho como filosofia de vida respeitar a decisão das pessoas. O partido perde um filiado que é um parlamentar sério, atuante, mas mantém um aliado político no campo da oposição”, revelou o democrata, assegurando que a relação de amizade e política com Coutinho, agora presidente do Solidariedade em Pernambuco, continua inalterada. 

Apesar de não confirmar literalmente a sua possível migração para o Partido da Solidariedade, caso seja regularizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o deputado federal Augusto Coutinho (DEM) não descartou a possibilidade de filiar-se ao novo partido. 

Em conversa com o Portal LeiaJá, o atual democrata, desconversou o assunto e afirmou que não havia anunciado nada ao presidente nacional do DEM, senador José Agripino, como informou um colunista local. “Não anunciei nada. Não sei se vai acontecer. Ainda é uma possibilidade, nada concreto”, informou, aos risos, o deputado. 

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O Solidariedade é liderado pelo também deputado federal Paulo Pereira (PDT), mais conhecido como Paulinho da Força, e assim como o Rede Sustentabilidade de Marina Silva, corre contra o tempo para regularizar a sigla no TSE até o próximo dia 5. 

O deputado federal Augusto Coutinho (DEM) é um dos parlamentares que levantou bandeira contra a gestão do prefeito Renildo Calheiros (PCdoB) no município de Olinda. Em rede social, o democrata criticou a situação do elevador do Alto da Sé, que já está quebrado há vários meses. Segundo o parlamentar, vários turistas deixam de frequentar o local por conta do descaso da gestão. 

De acordo com o deputado, a Prefeitura de Olinda não tem nenhuma expectativa de data para o equipamento voltar a funcionar. Segundo ele, a Secretaria de Patrimônio Histórico, responsável pela local, não sabe informar quando os turistas e moradores poderão contar novamente com o serviço.

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O elevador foi inaugurado em 2011 para marcar os 30 anos do título de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade.   

Não é só a população do município de Olinda que tem protestado com a administração do prefeito Renildo Calheiros (PCdoB). O deputado federal Augusto Coutinho (DEM) também está insatisfeito com as ações do gestor e deve pedir informações ao Governo Federal sobre a paralisação das obras do Estádio de Rio Doce. O investimento no local foi orçado em R$7,1 milhões, sendo R$ 6 milhões do Ministério dos Esportes e R$ 1,1 da gestão local e teve ordem de serviço assinada em 2008.

Nesta terça-feira (27), o deputado federal Augusto Coutinho (DEM-PE) fará um pronunciamento sobre o assunto e irá formular um pedido de informações ao Ministério dos Esportes. O descaso em Olinda veio à tona através do Movimento Acorda Olinda, formado por diversos representantes da sociedade civil olindense. 

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De acordo com o democrata, devido ao atual estado de paralisação a obra pode tornar a ser superfaturada. "Na medida em que uma obra não tem continuidade, ela com certeza terá um custo incrementado", alertou o deputado, que irá questionar o Ministério do Esportes. "É muito dinheiro público e o governo federal tem que explicar de quem é o problema. Da prefeitura ou dele que não enviou o dinheiro", disse o parlamentar. 

Entre as questões que estarão no pedido de informação ao ministro Aldo Rebelo, Augusto Coutinho quer saber o quanto já foi destinado de verba para a obra e o motivo do abandono de um estádio cotado para servir de treinamento para a Copa do Mundo.

Em 2012, a Prefeitura de Olinda recebeu um comunicado oficial da FIFA pré-estabelecendo às cláusulas de contratação, caso o Estádio Rio Doce seja selecionado para Centro de Treinamento de Seleções, na Copa do Mundo de 2014. Ao ficar pronto, a promessa é de o espaço contar com campo oficial, vestiários, cabines para a imprensa, vagas de estacionamento, duas quadras poliesportivas, playground, brinquedos, seis torres de iluminação, pista de cooper, restaurante e outras áreas de lazer. A capacidade de público será de até 10.700 pessoas.

Segundo o democrata, o abandono de uma obra pública milionária do Governo Federal em parceria com a gestão municipal olindense é apenas um dos problemas existentes na cidade, que hoje tem com dificuldades para concluí-las.

O deputado federal Augusto Coutinho (DEM) é o parlamentar pernambucano que mais gastou os recursos referentes à cota de exercício para atividade parlamentar neste ano. O democrata usufruiu R$ 217.134,85 reais do chamado “cotão” que podem ser utilizados em diversos serviços como no uso de combustíveis, na locação de veículos automotores ou fretamento de embarcações, emissão de bilhetes aéreos e telefonia.

“Se você é deputado e tem a possibilidade de fazer um boletim do que você está fazendo, você não faria isso? É honesto, o que é que tem errado? Nada. Eu sou deputado, sou da oposição, não me vendi a governo nenhum, e só tenho esse mandato para fazer isso”, justificou o democrata. 

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De acordo com Coutinho, a utilização das verbas do "cotão" são utilizadas para mostrar aos seus eleitores sua atuação parlamentar. 

“Se eu tivesse ajudas empresariais ou vínculos corporativos eu não precisaria a rigor usar. Tem gente que tem governo, secretarias, empresas estatais, mas para mim não é muito importante”, justificou. 

Após a presidente Dilma Rousseff (PT) vetar treze dispositivos da Medida Provisória 595, a MP dos Portos, que regulamenta o setor portuário do Brasil, o deputado federal Augusto Coutinho (DEM-PE) criticou a postura da petista nesta quinta-feira (6). "O governo é atabalhoado. O que a base (governista) acerta, a presidente não cumpre. A presidente é autoritária e todo mundo sabe", comentou o democrata.

Os deputados da oposição declaram que a presidente Dilma mostrou que a palavra do governo não vale nada diante do Parlamento. Um dos pontos retirados foi a prorrogação obrigatória de concessões em portos públicos por mais de 25 anos, podendo chegar a 50.

A presidente também vetou a criação de terminais industriais nos portos organizados. "Essa é a forma dela tratar seus subordinados. Isso é um verdadeiro samba do crioulo doido e a base do governo está desgastada”, afirmou Augusto Coutinho.

A aprovação do texto final da MP dos Portos aconteceu na manhã do último dia 16 de maio, após 37 horas de debates, bate-bocas, tumultos, acusações e incertezas e seguiu para o Senado, que ratificou a posição da Câmara.

O deputado federal Augusto Coutinho (DEM-PE) criticou duramente a base governista e lamentou a postura do Congresso Nacional em atrasar a votação do Projeto de Lei Complementar (PLP) nº: 416/08 que define novas regras para a criação, desmembramento e a fusão de municípios. O assunto deverá entrar na pauta da Casa apenas no próximo dia 28. Entre as alfinetadas, Coutinho disse que o presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves (PMDB), deveria ter palavra.

Segundo o parlamentar, na semana passada Eduardo Alves cogitou algumas vezes votar a proposta na terça-feira (14), com as galerias da Casa como testemunhas. "O presidente assumiu um compromisso com os parlamentares e dizia que iria colocar em votação, fato que não aconteceu. Um homem tem quer ter palavras. Palavra dada tem que ser cumprida e isso não está acontecendo com a base do governo", soltou o democrata. 

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Augusto Coutinho disse que a Câmara Federal não pode ficar "subserviente" ao Palácio do Planalto e criticou a ida da ministra de Relações Institucionais Ideli Salvatti, que se reuniu com líderes da base governista para emplacar a votação de quatro medidas provisórias. A petista disse haver acordo entre os líderes para que as MPs sejam aprovadas pelos deputados a tempo de entrarem em votação no Senado antes que percam a validade.

"Isso é lastimável. A Câmara está sujeita ao que o governo quer. A Câmara não pode ficar de cócoras para o Palácio do Planalto", disse Coutinho, em entrevista a uma rádio local. Segundo ele, a PLP 416 é uma iniciativa importante e não afrouxa os municípios, pois tem critérios rígidos e responsáveis.

Na Constituição Federal, um projeto de lei complementar precisa ser aprovado por mais da metade dos deputados, ou seja, 257 votos.

O deputado federal Augusto Coutinho (DEM) é um dos destaques das inserções dos Democratas em Pernambuco no rádio e televisão. O programa vai ao ar nesta terça-feita (14) e no próximo dia 30 de maio.

O parlamentar foi apontado como o mais assíduo da bancada de Pernambuco na Câmara Federal e também a primeira voz a defender o Porto de Suape no Congresso. Também deve ir ao ar nesta terça as inserções do deputado federal pernambucano Mendonça Filho (DEM).

Na semana passada a revista ISTOÉ divulgou uma matéria citando envolvimento de alguns parlamentares num suposto lucro através do programa habitacional do governo federal, ‘Minha Casa Minha Vida’. Entre os políticos mencionados estão os pernambucanos Augusto Coutinho (DEM) e Inocêncio Oliveira (PR). 

Segundo as informações divulgadas pela revista, parlamentares de diferentes partidos têm obtido vantagens financeiras de duas maneiras: na venda de terrenos para o assentamento das unidades habitacionais e na obtenção de contratos milionários para obras que são realizadas por suas próprias empreiteiras. 

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Diante da situação que já foi dissipada por vários meios de comunicação, Augusto Coutinho enviou nota à imprensa desmentindo as informações. De acordo com o democrata, a matéria é ‘mentirosa, leviana e irresponsável’. Confira o texto enviado pelo parlamentar abaixo:

“Em relação à reportagem publicada pela revista IstoÉ desta semana e divulgada nos principais blogs do Estado, o deputado federal Augusto Coutinho (DEM) classifica a matéria como “mentirosa,leviana e irresponsável”. O democrata rebate a revista que o envolve em um esquema no programa Minha Casa, Minha Vida e afirma que a referida empresa citada na matéria, a Construtora Heco Ltda, fundada pelo seu pai há mais de 50 anos, encontra-se inativa há quatro anos após a morte do seu genitor.

O terreno citado pela reportagem, pertencente à empresa em que o deputado Augusto Coutinho é um dos seis herdeiros, foi desapropriado pela Prefeitura do Recife, que depositou em juízo a injusta quantia de R$ 26 mil por uma área de 2.400 metros quadrados, no bairro de Campo Grande. Um advogado da empresa, como reza o direito, questionou o valor na Justiça, anexando ao processo uma avaliação técnica feita pelo renomado engenheiro pernambucano Biagio Ramos Sarubbi, que avaliou o terreno em torno de R$ 300 mil, de acordo com o valor de mercado. Augusto Coutinho avisa que todo o questionamento encontra-se na Justiça, onde corre toda a ação diferente do que diz a matéria.

Retaliação - Esta não é a primeira vez que a revista IstoÉ calunia o deputado Augusto Coutinho. No ano passado, a revista foi processada por ter associado o nome da empresa pernambucana Negocial Factoring Fomento Comercial Ltda (que doou legalmente R$ 20 mil à campanha de Coutinho) a uma outra empresa ligada a Carlinhos Cachoeira, com sede em Brasília. As empresas tinham CNPJs totalmente distintos e a revista esqueceu de apurar devidamente como manda o bom jornalismo” .

 

O deputado federal  e integrante da comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público do Congresso Nacional, Augusto Coutinho (DEM) contou que provavelmente o Governo Federal entre em consenso sobre a Medida Provisória (MP-595) do Portos. Segundo o parlamentar, a bancada de Pernambuco está se mobilizando para que não aconteça uma ‘retaliação’ ao estado com mudanças no Porto de Suape.

“Acho que o governo vai ceder, não tem o menor sentido fazer uma retaliação como essa ao Porto de Suape. A bancada de Pernambuco está se mobilizando, aliados e não aliados, então acho que vamos demover o governo federal”, comentou Coutinho ao conceder entrevista a Rádio Folha nesta segunda-feira (1).O deputado argumentou que a MP apresentada pelo poder executivo tira de Pernambuco a autonomia administrativa do Porto de Suape, uma das principais fontes de Receitas do estado.

“Essa medida tem muitos pontos a serem discutidos e nós estamos com o sentimento de lutar e brigar”, comentou Augusto Coutinho (DEM) ao falar da Audiência Pública marcada para acontecer nesta terça-feira (2) com o ministro dos Portos, Leônidas Cristino.

A revista Congresso em Foco divulgou a assiduidade dos parlamentares e senadores nas sessões plenárias do Congresso Nacional. No resultado, o número de deputados e senadores que faltaram pelo menos uma, de cada três sessões destinadas à votação, quase dobrou em 2012, em comparação com 2011. A diferença saltou de 27 para 49.

Por outro lado, um grupo de 19 parlamentares conseguiu conciliar os compromissos político-partidários com as exigências do mandato e comparecer a 100% das sessões reservadas a votações em 2012. Dentro os deputados federais que não obtiveram nenhuma falta, Augusto Coutinho (DEM) foi o único pernambucano a integrar o grupo dos mais assíduos. 

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"Sempre levei o mandato em toda a minha vida pública com muita responsabilidade. É um desafio muito grande, numa casa com muitas estrelas, muitos parlamentares, muitas divergências você marcar presença e desenvolver um trabalho. Esse reconhecimento é um estímulo para que a gente continue trabalhando firme em defesa dos interesses de Pernambuco", comemorou o democrata

A Lei da Praia nº 12.321 de autoria do deputado federal Augusto Coutinho (DEM) começou a ser aplicada em Recife. A norma que a Secretaria de Segurança Urbana do Recife orientou a Guarda Municipal a cumprir proíbe o uso de skate nas orlas das praias pernambucanas e também o acesso de carros, motocicletas e animais na areia. Segundo o parlamentar a exigência melhorará “a nossa degradada orla”, afirma.

A norma foi criada desde 2003, quando o democrata era deputado estadual. Na época, ele teve a Lei aprovada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) que visava criar normas disciplinadoras de utilização da orla, protegendo o meio-ambiente e o patrimônio turístico e paisagístico em Pernambuco. Mesmo com 10 anos de existência e aprovada pela Alepe a proposta não vinha sendo aplicada.

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Segundo o parlamentar, a praia do Pina serve como um exemplo emblemático do descaso do Poder Público "com a área de lazer mais democrática da cidade". "Constantemente são flagrados carros e motocicletas estacionados na areia, além de animais de estimação dividindo espaço com crianças. Pior ainda é ver ambulantes e suas carroças acopladas a botijões de gás. Espero que essa medida da secretaria municipal venha a melhorar a nossa degradada orla", afirmou o democrata. 

O artigo 6º da Lei da Praia define que: "A fiscalização da presente Lei, deverá ser feita pelos órgãos competentes das Prefeituras Municipais com o respectivo apoio da Polícia Militar de Pernambuco". Já o artigo 7º acrescenta: "As penalidades para o não cumprimento da presente Lei será de apreensão do respectivo bem ou animal, e sua liberação se dará após o pagamento de uma taxa que será fixada e recolhida através da Municipalidade, na forma definida por decreto do prefeito", diz parte da norma.


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Em meio às discussões da bancada federal pernambucana sobre a MP 595, conhecida como MP dos Portos, o deputado Augusto Coutinho (DEM-PE) teve aprovado requerimento para a realização de uma audiência pública no próximo dia 2 de abril, às 14h, na Câmara Federal.

O parlamentar que foi uma das primeiras vozes a se manifestar contra a Medida Provisória, por penalizar o Porto de Suape, é integrante da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público. Para Audiência Pública Coutinho convidou o ministro da Secretaria Especial dos Portos, Leônidas Cristino, além de representantes do setor.

A MP é uma proposta que dispõe sobre a exploração direta e indireta, pela União, de portos e instalações portuárias e sobre as atividades desempenhadas pelos operadores portuários. O governo federal vê na medida um novo marco regulatório do setor portuário.

Augusto Coutinho alerta sobre os direitos trabalhistas dos operários portuários ao defenderem que alguns pontos trazidos pela MP 595 poderão fragilizar as relações trabalhistas da classe. Tal impasse resultou em ameaças de greves e paralisações por parte dos trabalhadores portuários.

Há ainda, setores que alegam a perda de autonomia de alguns portos, como é o caso do Porto de Suape, em Pernambuco. Tal afirmação se justifica porque a MP 595 determina que as decisões no âmbito do setor portuário deverão ser concentradas na Secretaria Especial de Portos (SEP), na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e Empresa de Planejamento e Logística (EPL).

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Vale lembrar que o referido porto pernambucano contém mais de 100 empresas instaladas, gera mais de 25 mil empregos diretos, além de contar com mais de R$ 40 bilhões de investimentos.

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Com a entrada da Petição número 95457, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), feita pelos parlamentares do estado do Amazonas no dia 6 de maio de 2011, Pernambuco e outros estados da federação poderão perder representantes tanto no Congresso Nacional quanto na Assembleia Legislativa nas eleições de 2014. O caso acontece porque o índice populacional do TSE anda defasado, não acontecendo uma atualização desde 1994 e segundo o artigo 45 da Constituição Federal, o número de deputados federais deve ser proporcional à população de cada estado.

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“Essa não é uma demanda contra outros estados, como muitos estão afirmando, mas é a favor do Amazonas. Essa petição mostra que a população aumentou e está reivindicando o seu direito entrando com um pedido de ajustamento. Com esse novo senso populacional (IBGE 2010), o TSE deverá publicar uma resolução determinando a composição política brasileira a partir da eleição em 2014. Mas esse caso, proporcionalmente altera a quantidade de parlamentares nas assembleias estaduais, pois estados com até 12 congressistas, o número de deputados estaduais será três vezes a quantidade de deputados federais”, comentou o economista Maurício Romão.  

Outro fato importante é que a Lei Complementar nº 78, de 30 de dezembro de 1993, estabelece que o número de congressistas não pode ultrapassar 513 e que cabe ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fornecer os dados populacionais.  Dessa forma, o TSE será o responsável por realizar a equação que deverá mexer com o quantitativo e a estrutura política de 13 estados brasileiros. O Amazonas possui cerca de 3,4 milhões de habitantes, quantidade maior do que o Piauí com 3,1 milhões. Entretanto, no Congresso Nacional os amazonenses estão com duas vagas a menos do que os piauienses.

Na última terça-feira (12), alguns parlamentares participaram de uma audiência com a ministra relatora, Nancy Andrighi e conversaram sobre o novo censo político brasileiro que deve ser desencadeado depois do julgamento do processo movimento pela Assembleia Legislativa do Amazonas.  Segundo o coordenador da bancada do Nordeste, o deputado federal, Pedro Eugênio (PT-PE), durante o encontro, a ministra contou que já tem sua opinião formada e encaminhou o processo para a presidente do Tribunal, Carmem Lúcia.

“Pedimos mais tempo para o julgamento desse processo, mas ela contou que seu parecer já estava concluído e que o assunto está sendo discutido pelos outros ministros, brevemente deve acontecer esse julgamento. Não sabemos ao certo qual seria a perda, pois segundo a ministra, pelo menos três fórmulas ou métodos poderão ser utilizados e a depender desse cálculo Pernambuco pode perder até três vagas no Congresso Nacional”, comentou Pedro Eugênio.

O tema começa a incomodar muita gente e pode causar tensão aos antigos e novos pretendentes a disputar cargos eletivos. “Qualquer perda gera prejuízo diminuindo a força política de Pernambuco, tornando a eleição mais difícil, pois gera uma tensão aos que tem uma representação e aos que vão disputar pela primeira vez o cargo de deputado. Preferimos atuar para não perder essas vagas, mas caso isso aconteça vamos buscar os meios para reverter essa decisão recorrendo a uma instância maior”, contou Pedro Eugênio, se referido ao Supremo Tribunal Federal (STF).   

Se o censo populacional do TSE for atualizado de acordo com os dados relativos ao ano de 2012, o Rio de Janeiro perderia dois deputados federais, Piauí (1), Goiás (1), Rio Grande do Sul (2), Paraná (1) e Goiás (1). Os estados que aumentariam o número de parlamentares são: Pará (4), Amazonas (2) Minas Gerais (1), Santa Catarina (1), Ceará (1), Rio Grande do Norte (1).

O restante permaneceria inalterável. Isso geraria um efeito cascata, pois de acordo com a Constituição Federal, cada estado tem o direito ao mínimo de oito e máximo de 70 congressistas. Na conta jurídica eleitoral, cada deputado federal corresponde a três deputados estaduais.

O deputado federal, Augusto Coutinho (DEM-PE), também participou da reunião na última terça e reforçou que a ministra Nancy Andrighi já tem o seu parecer sobre a matéria pronto para ser apresentado. Na conversa de bastidores no Congresso Nacional, provavelmente aconteça uma correção referente ao estado do Amazonas. “É difícil imaginar o que vai acontecer, pois na Constituição Federal consta que alguns estados devem ganhar e outros perder, mas não sei qual vai ser seu posicionamento”, destacou Coutinho.     

Sobre a possível perda de espaço no Congresso Nacional, Coutinho foi enfático: “Perder a força política é ruim para Pernambuco. No entanto, não é nada pavoroso que vá afetar a vida da população, mas vamos lutar, cabe questionar a decisão no STF ou acatar o que for decidido. Nós estamos nos movimentando, fomos a audiência essa semana e agora é esperar o julgamento que deve ocorrer nos próximos meses.”

O deputado Federal, Augusto Coutinho (DEM), parlamentar de Pernambuco, que não faltou a nenhuma das sessões no congresso nacional durante essa legislatura, deu uma entrevista exclusiva a reportagem do Portal LeiaJá e comentou a nova conjuntura política depois das eleições municipais de 2012. Segundo o parlamentar, o julgamento do mensalão demonstra que mesmo com a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) indicados pelo PT, os magistrados têm autonomia na sua decisão. Ele também teceu fortes críticas ao aparelhamento do estado por parte do governo federal, além de denunciar a cooptação dos congressistas como forma de engessar as pautas do legislativo.

Outros temas levantamos pelo deputado dizem respeito a crise vivida pelo DEM e o surgimento do PSD como uma partido oportunista que foi criado por causa da interferência de alguns ministros e do ex presidente Lula (PT), na intenção de enfraquecer o DEM. De acordo com Coutinho, os petistas desrespeitam todas as instâncias de poder e tentam controlar a imprensa e até mesmo o Ministério Público.

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Sobre sua propostas que foram aprovadas por algumas comissões do congresso, Coutinho destacou o Projeto de Lei (PL) 2028/2011, que determinar que órgãos federais, autarquias, empresas públicas só poderão conceder patrocínio às modalidades olímpicas, paraolímpicas, e seleções brasileiras. Outro PL determina que no imóvel com mais de 20 anos, terá que passar por uma avaliação de um engenheiro do CREA a cada três anos, por um engenheiro credenciado pelo CREA, que irá informar sobre os riscos de desabamento.

   

Segue a entrevista com Augusto Coutinho.

O julgamento do mensalão: 

“O julgamento do mensalão é um marco para o Brasil, pois pessoas poderosas, que fundaram o PT, que foram presidentes da Câmara e passaram por várias instâncias institucionais do governo estão sendo condenadas. Esse processo traz um bom exemplo para atual geração e as futuras, mostra que a impunidade não aconteceu nesse lamentável episódio da história brasileira.”

 

Autonomia do Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão: 

“Os ministros têm autonomia e uma condição de não ser manipulados pelo governo. Eles realmente exercem a justiça. Vemos isso no decorrer de todo julgamento, havia indícios de que o presidente Lula e algum ministros queriam interferir no julgamento, mas isso não ocorreu, houve uma tentativa por parte do PT, principalmente pelas pessoas que estão sendo julgadas, mas o Tribunal se mostrou altivo e autônomo dessas influências.”

“Nunca vi episódios como esse, o governo aparelhar a máquina pública em detrimento da governabilidade e para aumentar sua base no congresso nacional. Isso é um fato inusitado que o PT implementou. Eles juraram que não existia o mensalão, pediram desculpas e Lula até chorou, diziam que o mensalão nunca existiu, mas fica claro que o mensalão existiu sim e foi com dinheiro público, manipulado por lideranças petistas que cooptaram partidos políticos para a base aliada.”  

 

Oposição no congresso nacional:

“A oposição no congresso tá menor, ela não chega a 100 deputados dos 513. O PT implementou isso em troca de que? O episódio do PSD, a criação desse partido arrepiou todos os procedimentos normais. Houve uma interferência direta do ex-presidente Lula e de alguns ministros para o PSD conseguir queimar barreiras e etapas. A legenda arregimentou deputados que foram eleitos pela oposição, mas arrumaram um jeito de por o pé no governo. Por isso que esse partido não é de direita nem de esquerda, não é de coisa nenhuma, é um partido oportunista.”

“A oposição no congresso é muito pequena, diferente de outros governos, isso porque o PT implementou um aparelhamento dos órgãos estatais, nunca existiu no país um governo com cerca de 40 Ministérios. Isso é para acomodar os partidos nessas estrutura política e a conta quem paga é o povo brasileiro. Isso é lamentável. Denunciamos que as agências reguladoras estão sendo aparelhadas politicamente. O PT implementou isso. Antes as empresas públicas como a Infraero, Petrobrás, a Eletrobrás, Furnas, não tinham esse envolvimento político. Os seus diretores são colocados em troca de apoio políticos.”

“O PT vem com essa bandeira de esquerda e socialista, mas não respeita os procedimentos naturais de todos os poderes, isso é lamentável. Em algumas ocasiões vimos que quando a imprensa fala sobre alguns casos, há setores do PT querendo controlá-la. Também tentam controlar o Ministério Público e intervir em setores independentes da sociedade. Isso é nocivo a democracia que vivemos no Brasil.” 

 

O pragmatismo da Política brasileira:

“O pragmatismo político existe em qualquer país ou nação, mas a essência de um partido é estar no poder e fazer as mudanças que defende e propaga para a população. O fato de querer o poder é legitimo, natural e importante, mas vale lembrar que esse procedimento não pode extrapolar a boa conduta ética, respeitando as instituições.” 

 

Nova conjuntura em Pernambuco e crise no DEM:  

“O desempenho dos Democratas não foi bom, o partido sofre um viés por estar distante do poder. Alguns episódios do ponto de vista ético aceleraram essas dificuldades a nível nacional como o caso do ex governador do distrito federal, José Roberto Arruda,  e do ex senador, Demóstenes Torres.  Mas vale ressaltar que o DEM foi o único partido que tomou posições duras e imediatas junto aos seus filiados envolvidos em escândalos.” 

“Quando a gente só tinha um governador, colocamos ele para fora do partido porque não explicou seus envolvimentos no mensalão do Distrito Federal. Demóstenes era um ícone, um possível candidato a presidente do país, um dos políticos mais respeitados no Brasil e mesmo assim o partido teve a coragem de pedir para ele se desfilar. Diferente do que a gente assisti no julgamento do mensalão. Nenhum desses partidos exigiu a desfiliação de qualquer membro. Pelo contrário, o PT fica desqualificando o julgamento do STF e divulgando que vai fazer cota junto aos seus filiados para pagar as multas que o tribunal aplicou. Isso é uma coisa séria e as pessoas precisam refletir sobre essas atitudes.” 

“Esses episódios trouxeram para os democratas uma maior fragilidade. O episódio do PSD nos sangrou bastante. Inclusive com o patrocínio explícito do PT que afrontou a legislação no intuito de nos enfraquecer.” 

“Defendo que é preciso fazer uma reflexão e pensar o partido para o futuro. Na minha avaliação, com todos esses entraves que temos é necessário uma refundação do partido com uma junção de outras legendas dando uma maior densidade eleitoral ou até mesmo uma fusão com um, dois ou três partidos, desde que sejam mantidas as coerências políticas. O fato do DEM ter ganho duas capitais importantes do Brasil, fez algumas pessoas acreditarem que o partido pode se reerguer com esse fato, eu penso diferente, porque acho que foram episódios eleitorais.”

 

Projetos destacados por Coutinho que tramitam nas comissões do congresso nacional: 

“Não é fácil, tramitam na casa vários Projetos de Leis, mas o executivo engessa as pautas com as medidas provisórias. Não temos uma agenda legislativa, mas uma agenda do executivo. Procuramos focar em pontos importantes, estamos ativos na comissão do trabalho e em assuntos impactantes na legislação do trabalhado. Há uma onerarão muito grande e lutamos pela redução dos impostos.”

“A lei de manutenção predial é muito importante, pois não há uma legislação no Brasil que trate do tema e são muitos os casos de desastres por falta de manutenção ou má construção. Em relação aos serviços previdenciários apresentamos um projeto nesta semana para os aposentados deixarem de arcar com as despesas relacionadas aos conselhos como a OAB, entre outros que são obrigados pagar.” 

“Não entendo como o governo federal e empresas do governo federal patrocinam clube milionário por meio de escolhas subjetivas. Agora o coríntias vai receber um patrocínio da Caixa Econômica Federal de 35 milhões por ano. Por que o coríntias? É por isso que temos um projeto para limitar o patrocínio de clubes. Essa verba deve ser direcionada aos esportes olímpicos, paraolímpicos, e seleções do Brasil. Outro projeto nessa área é acabar com a perpetuação de entidade que tem dono e passam a vida toda com essa pessoa ou a família dessa pessoa. Cito como exemplo, o caso da CBF que tinha um presidente há mais de vinte anos no cargo. Então queremos limitar o mandato com direito a uma reeleição no máximo. “ 

 

Reforma política: 

“Sou integrante da comissão da reforma política e apresentamos projetos como o de unificação da eleição. Pois uma eleição, a cada dois anos onera os cofres público, assim buscamos uma junção para que as eleições possam acontecer de 4 em 4 anos.  Outra coisa é o formato da propaganda eleitoral, fizemos um estudo e apresentamos propostas diminuindo o custo da propaganda, pois essas megaproduções passam para a população a imagem de um candidato construída pelos marqueteiros e não quem é a pessoa de verdade. Nossa ideia é que  exista a propaganda e ela seja diluída na grade da programação com inserções de 30 segundos cada. Não teria mais essa junção de tempo para fazer um programa, pois a campanha política se tornou uma grande novela. Se diluiria isso na grade durante todo o dia, a população iria conhecer o candidato, como ele é e não o candidato produzido.”

 

 

Os participantes da audiência pública sobre os desabamentos de prédios no Brasil veem a necessidade de uma lei federal para evitar novas tragédias, como a ocorrida este ano no centro do Rio de Janeiro, que deixou 17 mortos e cinco feridos. O tema foi debatido na tarde desta terça-feira (27) na Câmara Federal, através da Comissão de Defesa do Consumidor e foi proposto pelo deputado federal Augusto Coutinho (DEM-PE), autor de um Projeto de Lei que tramita na Casa e que prevê cuidados e responsabilidades para a manutenção predial.

Na abertura da reunião, o democrata afirmou que "a falta de manutenção nos prédios é a principal causa de desabamento e isso tem que ser regulamentado" para evitar novos acidentes. "Procuramos ir mais além e não apenas a manutenção de um prédio. Muitas vezes, um morador faz uma reforma no seu apartamento e não comunica a intervenção ao síndico", alertou o democrata, prevendo futuras punições não apenas ao representante do condomínio, mas também ao condômino infrator. O parlamentar ressalta que a queda de um prédio não é responsabilidade do Estado por se tratar de uma obra privada. Durante a audiência, o desabamento do edifício Areia Branca, no Grande Recife, serviu como exemplo da falta de cuidados com o condomínio.

O presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea),  José Tadeu da Silva, elogiou a iniciativa do deputado Augusto Coutinho ao colocar para tramitar na Câmara Federal um projeto de lei que servirá para evitar novas tragédias. O PL 3370/2012 determina que qualquer edificação - de prédios a estádios, de hospitais a shoppings - devem ter o estado de conservação vistoriado.

O imóvel que tiver mais de 20 anos de construção, terá que fazer uma avaliação a cada três anos, por um engenheiro credenciado pelo CREA, para oferecer um parecer dizendo que aquele imóvel não corre risco de desabamento, já um prédio com menos de 20 anos, será estipulado um prazo de cinco anos para a realização de uma vistoria.

Representando a Federação Nacional das Empresas de Compra, Venda, Locação, Administração, Incorporação e Loteamento de Imóveis e dos Condomínios Residenciais e Comerciais (Fesecovi), Arnaldo Laureano, mostrou-se preocupado com a indústria de laudos no País. Durante a audiência pública, ele elogiou o debate ao chamar o setor para o evento. "Não dá para continuar da forma que está", afirmou.

O superintendente do Comitê Brasileiro da Construção Civil da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Paulo Eduardo Fonseca de Campos, defendeu que todas as normas técnicas devem ser públicas e não realizadas a portas fechadas. Ele lembrou que a tragédia ocorrida no centro do Rio é "endêmica" e serve de alerta para todos. Participaram ainda da audiência pública, representantes da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), do Comitê Brasileiro da Construção Civil da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Sindicato de Habitação de São Paulo, Secovi-SP.

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