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No mesmo dia em que chegou à Alemanha, partindo do Brasil, o cônsul alemão Uwe Herbert Hahn, de 60 anos, tornou-se réu na Justiça do Rio de Janeiro na segunda-feira, 29. Ele é acusado pelo Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) de matar o belga Walter Henri Maximilien Biot, de 52, seu marido havia 23 anos, em 5 de agosto, no apartamento em que moravam em Ipanema, na zona sul do Rio.

Já na Alemanha, nesta terça-feira, 30, Hahn enviou mensagens pelo Whatsapp a uma testemunha que prestou depoimento à Polícia Civil fazendo acusações a ele. Em francês, o alemão ameaçou enviar à polícia informações mentirosas sobre essa testemunha, caso ela não retirasse o que disse. "Eu estou seguro. Você, não. E você conhece a polícia, eles vão adorar a verdade sobre você, Loik e os outros. A delegada vai publicar tudo, mesmo sem prova", escreveu o cônsul.

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A testemunha comunicou a ameaça à polícia e respondeu ao alemão: "Eu não preciso estar seguro ou fugir do País, ao contrário de você. Você é um assassino e matou meu amigo e vai pagar por isso", afirmou a testemunha. A 14ª DP (Leblon) já está investigando a ameaça e pode indiciar o alemão por coação no curso do processo.

Hahn foi preso pelo crime em 6 de agosto, mas o Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJ-RJ) o libertou 20 dias depois, na sexta-feira passada, 26, alegando que o MP-RJ cometeu "flagrante excesso de prazo" para denunciar o alemão à Justiça. Dois dias depois, no domingo, 28, o alemão viajou do Rio para Frankfurt. Nesta segunda, além de aceitar a denúncia do MP-RJ contra ele, a Justiça do Rio decretou sua prisão preventiva e a inclusão de seu nome na lista de foragidos da Interpol (polícia internacional).

"Conforme amplamente divulgado pela mídia, o acusado saiu do País após ser solto, tendo chegado à Alemanha, a demonstrar, concretamente, que não pretende se submeter à aplicação da lei penal, um dos pressupostos da prisão preventiva", registrou o juiz Gustavo Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, na decisão que aceitou a denúncia.

Libertação

Na decisão que determinou o relaxamento da prisão de Hahn, na sexta-feira, a desembargadora do TJ-RJ Rosa Helena Penna Macedo Guita alegou que houve "flagrante excesso de prazo para a propositura da ação penal" por parte do MP-RJ.

O Ministério Público afirmou ter respeitado todos os prazos legais. "A lei que regulamenta o processo eletrônico prevê dez dias de prazo para intimação tácita. Apenas após o decurso de tal lapso temporal ocorre a intimação tácita, iniciando-se, então, o prazo processual de cinco dias para oferecimento de denúncia relativa a réu preso".

A Polícia Civil do Rio apurou que o agente consular alemão Uwe Herbert Hahn, de 60 anos, tinha brigas constantes com o marido, o belga Walter Henri Maximilien Biot, de 52 anos. Eles eram casados há 23 anos e moravam há quatro no Rio, onde Hahn trabalhava no consulado da Alemanha. Na noite de sexta-feira (50), Biot morreu - segundo a polícia, assassinado por Hahn - no apartamento em que ambos moravam, em Ipanema (zona sul). O alemão está preso preventivamente.

Nesta segunda-feira (80), a polícia tomou os depoimentos da faxineira que trabalhava para o casal e de um amigo espanhol de Biot. Os nomes deles foram preservados. Os dois relatos dão conta de brigas entre o casal.

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Segundo o espanhol, cujo depoimento foi divulgado pela TV Globo e confirmado pelo Estadão, o alemão era controlador e humilhava o marido, que não trabalhava e até há cerca de um ano dependia financeiramente dele.

Por conta dessas desavenças, Biot chegou a romper o casamento e viajar para a Bélgica, com despesas pagas por um amigo belga. Mas, depois de três meses, ele voltou para o Brasil e retomou o casamento.

Segundo o espanhol, há cerca de um ano esse belga morreu e deixou para Biot uma herança de 600 mil euros (R$ 3,1 milhões, na cotação desta segunda-feira, 8). A partir daí, as brigas entre o casal se tornaram mais frequentes, disse o espanhol. Segundo ele, o alemão repetia com frequência que é diplomata e por isso nunca teria problemas com a polícia.

A diarista também narrou à polícia a rotina de desavenças. Segundo ela, "em abril ou maio" a porta da despensa e um vidro do armário da cozinha estavam quebrados, como se houvessem sido atingidos por um murro ou algum objeto. A mulher também afirmou que "por duas ou três vezes" neste ano notou manchas de sangue na fronha do travesseiro usado por Biot, e em julho notou um corte na testa do belga.

Para a delegada Camila Lourenço, da 14ª DP (Leblon), que investiga o caso, o belga vivia um relacionamento abusivo e era vítima de violência doméstica. Ela afirmou não ter dúvida de que a versão narrada pelo alemão, de que o marido levantou repentinamente do sofá, saiu correndo e caiu com o rosto voltado para o chão, é mentirosa.

A perícia do Instituto Médico Legal do Rio indicou a presença de mais de 30 lesões no corpo da vítima. "Foi uma sucessão de espancamentos. Uma das lesões é compatível com pisadura humana na região da costela e outra decorrente de ação contundente com objeto cilíndrico. A gente apreendeu uma mangueira de ar-condicionado que pode ter sido utilizada para realizar as agressões. Também foi apreendido um bastão. Ele (Biot) foi espancado", afirmou.

"Ele (Hahn) teria que apresentar uma versão, tinha que justificar a morte do marido para os familiares. Ele contou que o marido infartou. A versão que ele apresenta para pessoas de seu convívio, inclusive para a secretária dele, era que o marido havia infartado."

Embora o apartamento tenha sido lavado após o crime - uma secretária do alemão teria feito isso depois de ver o cão do casal lambendo o sangue que estava espalhado pela sala -, a perícia encontrou vestígios de sangue em quatro áreas do apartamento: na sala, no banheiro, no quarto do casal e na varanda. Também foram identificados vestígios de fezes pela casa.

A reportagem tentou localizar a defesa do alemão, sem sucesso até a publicação desta reportagem.

A Polícia Civil do Rio afirma não ter dúvidas do envolvimento do agente consular alemão Uwe Herbert Hahn na morte do marido, o belga Walter Henri Maximilien Biot, de 52 anos, ocorrida na noite de sexta-feira (5), na cobertura onde moravam, em um edifício em Ipanema, na zona sul da cidade. Hahn foi preso em flagrante no sábado (6) e permanecerá na cadeia, conforme decisão do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ). Neste domingo (7), Hahn passou por audiência de custódia e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.

O alemão foi preso pela delegada assistente da 14ª DP (Leblon), Camila Lourenço, responsável pelas investigações. "As conclusões foram pautadas na perícia técnico-científica, necropsia e perícia de local, que apontam de forma segura lesões decorrentes de ações contundentes. Elas estavam espalhadas por todo o corpo, antigas e recentes, e sugerem ter havido espancamento", afirmou Camila.

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Agentes da 14ª DP e peritos da Polícia Civil passaram o sábado, 6, analisando o apartamento onde o casal morava. Em conversa inicial feita no próprio local, Hahn alegou que o companheiro tinha passado mal e desmaiado, batendo o rosto no chão. Depois, reiterou as declarações em depoimento prestado na delegacia.

O exame de necropsia, contudo, indicou que o corpo da vítima apresentava mais de 30 lesões, algumas antigas, não compatíveis com uma queda. Além disso, a causa da morte foi apontada como traumatismo craniano provocado por ação contundente. A perícia policial no apartamento também indicou sinais de luta corporal.

"A versão do cônsul revela-se frágil, inverossímil. Ele alega que o companheiro teve um surto repentino, levantou do sofá, saiu correndo em direção ao terraço, tropeçou e bateu com o rosto no chão. Mas a causa da morte, lesão na nuca, é incompatível com essa versão", afirmou a delegada. "Havia uma lesão anal, a casa repleta de espargimento de sangue e fezes. A casa estava em completo desalinho, muito suja, com fezes por todo local. Me sinto segura para afirmar que houve espancamento."

Relacionamento 'harmonioso'

Além do depoimento de Uwe Herbert Hahn, os policiais ouviram a secretária do casal e o porteiro do edifício. Ele afirmou que a relação do casal "parecia ser pacífica, harmoniosa" e negou ter presenciado discussão entre eles.

Devido à função que exerce, de representante da Alemanha em outro país, há poucas informações sobre a vida pessoal de Uwe Hahn. Sabe-se que ele ficou lotado um tempo nos Estados Unidos e que seu próximo posto seria no Haiti.

A representação alemã no País, por sua vez, informou que está em contato direto com as autoridades, mas não poderia dar maiores detalhes porque as investigações estão em andamento e por questões de segurança.

A defesa de Uwe Herbert Hahn não se manifestou publicamente, assim como o representante do consulado no Rio - um deles acompanhou todo o depoimento. Na delegacia e, depois, em dois pedidos de habeas corpus, devidamente negados, e na audiência de custódia, os advogados pediram a soltura do alemão por "imunidade diplomática".

Para a delegada Camila Lourenço, o caso de Hahn não se enquadra nesse quesito. "Foi um crime doloso contra a vida, no interior de um apartamento, em território nacional e não guarda relação com atividades consulares. Entendo que a Convenção de Viena não se aplica ao caso em questão, que trata de prisão preventiva. Nós estamos falando de prisão em flagrante", disse Lourenço.

Sem imunidade diplomática

A delegada contou que o alemão parecia muito confiante em sua "imunidade diplomática". "Ele aparentava nervosismo, mas acredito, isso é uma opinião pessoal, que estava muito confiante na imunidade prisional, que não seria submetido a julgamento no Brasil, se sentia confiante", disse a delegada. "Mas quando percebeu que a história teria um desfecho diferente, começou a aparentar nervosismo, se exaltou. Ele disse que estava devastado, 'devastated' foi a expressão que usou, mas para mim não pareceu."

O juiz Rafael de Almeida Rezende, da Central de Audiência de Custódia, que decidiu pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, concordou com a delegada. "A prisão em flagrante decorrente de crime doloso contra a vida, cometido no interior do apartamento do casal (logo, fora do ambiente consular) não guarda qualquer relação com as funções consulares. Diferentemente dos agentes diplomáticos, os agentes consulares podem ser presos em flagrante de delito ou preventivamente, excetuadas as hipóteses de crimes praticados no exercício das funções, que estariam cobertos pela imunidade", escreveu o juiz.

Rezende também sustentou, ao converter a prisão em preventiva, que Hahn poderia atrapalhar as investigações se ficasse solto. "A liberdade nesta fase processual poderia acarretar sérios gravames à colheita das provas necessárias ao julgamento da demanda, sobretudo diante da probabilidade de vir a influenciar negativamente o depoimento das testemunhas, que se sentiriam constrangidas ou até intimidadas em prestar o depoimento de forma livre. Ressalta-se, nesse ponto, que, foi feita uma limpeza no apartamento antes da realização do exame pericial, fato que, por si só, demonstra que a liberdade do custodiado poderia acarretar sérios gravames à colheita das provas necessárias ao julgamento da demanda", escreveu o juiz.

O alemão passou a noite de sábado para domingo preso na delegacia do Leblon. Segundo a delegada, demonstrou-se tranquilo durante toda a noite e tomou um café pela manhã. Depois, foi encaminhado ao Presídio de Benfica, na zona norte. O local serve como ponto de triagem para o sistema prisional do Rio e é onde são realizadas as audiências de custódia.

A delegada aguarda ainda o resultado de um exame toxicológico feito na vítima, para saber se ela teria sido dopada, e também da perícia nos telefones celulares dos dois. Para a delegada, as informações dos telefones podem ajudar a determinar a causa do suposto crime.

A Polícia Civil do Rio prendeu na noite deste sábado (6) o diplomata alemão Uwe Herbert Hahn. Ele é suspeito de envolvimento na morte do marido, o belga Walter Henri Maximilien Biot, de 52 anos, ocorrida na noite de sexta-feira (5) na cobertura onde moravam, em um edifício em Ipanema, na zona sul do Rio.

O diplomata havia dito aos policiais que Walter tinha caído com o rosto no chão após apresentar um mal súbito, mas perícia realizada ao longo deste sábado não condiz com o relato. "A versão dele (Uwe Hahn) é muito frágil diante das evidências arrecadadas, das provas e da perícia técnico-científica", disse ao Estadão a delegada Camila Lourenço, da 14ª DP (Leblon), onde o caso foi registrado. Por causa disso, Hahn foi preso em flagrante por homicídio.

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Walter Maximilien Biot foi encontrado já sem vida por policiais militares e por uma equipe de resgate do Corpo de Bombeiros no início da noite de sexta-feira. Inicialmente, o caso foi tratado como um mal súbito, mas o médico que acompanhou a ocorrência não quis atestar o óbito porque o belga apresentava lesões pelo corpo. A vítima, então, foi encaminhada para necropsia no Instituto Médico Legal (IML).

Casado há 23 anos com Walter, o diplomata alemão afirmou aos policiais que foram ao local que o marido bebia muito e tomava medicamentos para dormir. Ainda segundo seu relato aos agentes, os dois estariam no quarto quando Walter decidiu ir até a sala, passou mal, caiu e bateu o rosto no chão.

Laudo apresentado pelo IML no fim da tarde deste sábado, contudo, contraria essa versão. O documento afirma que o belga apresentava lesões por todo o corpo, compatíveis com agressões. Os peritos atestaram ainda que a causa da morte foi traumatismo craniano provocado por uma lesão na nuca.

Além da necropsia, a perícia realizada no apartamento do casal também constatou vestígios de sangue no piso e em móveis em diferentes partes da cobertura.

Ao longo do dia, os agentes ouviram testemunhas e colheram o depoimento de Uwe. No início da noite, ele foi encaminhado ao IML para realizar exame de corpo de delito. O consulado alemão ainda não se manifestou. O Estadão tenta localizar a defesa do diplomata.

A Polícia Civil do Rio investiga a morte de um cidadão belga ocorrida na cobertura de um edifício em Ipanema, na zona sul do Rio. Identificado como Walter Henri Maximilien Biot, Walter era cônjuge do alemão Uwe Herbert Hahn, diplomata lotado no consulado geral da Alemanha no Rio.

De acordo com a Polícia Militar, uma equipe do 23º BPM (Leblon) foi acionada na noite de sexta-feira (5), para verificar uma "ocorrência de mal súbito".

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O Corpo de Bombeiros Militar foi até o local e encontrou Walter já sem vida. O caso foi encaminhado à Polícia Civil.

O corpo do belga foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

Na manhã deste sábado, agentes da Polícia Civil foram ao apartamento para fazer uma perícia no local.

Vinte bailarinas e bailarinos que trabalharam com o coreógrafo belga Jan Fabre alegaram nesta quinta-feira que sofreram humilhações e abusos sexuais, em uma denúncia na linha do movimento #Metoo.

Fabre, que nasceu em Antuérpia em dezembro de 1958, é um dos artistas mais famosos e controversos da Europa, conhecido por sua arte da provocação em seus espetáculos, que abordam abertamente a sexualidade.

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Em uma carta na revista de arte 'rekto:verso', antigos funcionários descreveram um ambiente de trabalho tóxico, onde a "humilhação era [seu] pão de todo dia" na companhia Troubleyn.

A Auditoria Trabalhista de Antuérpia, vinculada à procuradoria especializada em conflitos trabalhista, abriu uma investigação "sobre possíveis atos de violência, assédio e abuso sexual no local de trabalho", explicou um porta-voz à rede de televisão VRT.

A carta dos trabalhadores aponta vários atos de humilhação e intimidação sexual, incluindo sessões fotográficas "semi-secretas", nas quais ele oferecia a artistas dinheiro e drogas para que se "sentissem mais livres".

Os intérpretes que rejeitaram a "aproximação" sexual do coreógrafo viram seus papéis limitados e receberam uma dose especial de humilhação ou manipulação, segundo a carta.

Fabre também foi acusado de humilhar as mulheres durante os ensaios com "críticas dolorosas e frequentemente abertamente machistas" sobre seus corpos.

Oito dos artistas assinam a denúncia pública com nome e sobrenome, enquanto o restante dos que assinaram o fizeram mantendo o anonimato.

Os signatários, que explicam que as tentativas de diálogo com o coreógrafo nunca deram frutos, expressaram seu incômodo em um encontro com o artista, no qual ele afirmou que nunca viu problemas em seu comportamento sexual.

A revista 'rekto:verso' ofereceu a Fabre a possibilidade de resposta, e ele rejeitou as acusações.

"Não obrigamos ninguém a fazer coisas que tanto uns como outros consideram acima de seus limites", escreveu.

Fabre é membro da chamada 'Onda belga' que cativou a cena artística europeia nos anos 80 com peças vanguardistas de obras originais e clássicas.

O belga Dirk Van Tichelt, medalha de bronze do judô na categoria até 73 kg, foi agredido nesta segunda-feira à noite (8) na Praia de Copacabana, Rio de Janeiro, anunciou o Comitê Olímpico Belga nesta terça-feira (9).

"O celular de seu parceiro de treino tinha acabado de ser roubado e, quando corria para tentar pegar o ladrão, foi agredido no rosto por outro", contou o diretor de Comunicações do COB, Luc Rampaer.

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"Como a polícia estava do lado, ele prestou queixa, antes de ir para um hospital para ser examinado, por precaução, mesmo que não tenho sido nada grave", acrescentou.

Van Tichelt voltou hoje à Arena Carioca 2 para tirar fotos com a medalha e... com seu olho roxo.

Desde os início dos Jogos Olímpicos Rio-2016, várias delegações estrangeiras foram vítimas de roubos e agressões. No último sábado (6), o ministro português da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, foi atacado e roubado em Ipanema.

A belga Nathalie De Mey, 32, foi condenada a sete anos de prisão por um tribunal de Aude, no sul da França, nesta quinta-feira (19), por ter congelado seu bebê. Formado apenas por mulheres, o júri popular reconheceu que a acusada sofreu uma alteração em seu estado de discernimento.

No julgamento, a ré admitiu que congelou o bebê em 2 de fevereiro de 2011 para "não lhe causar mal". Mãe de duas filhas pequenas, Nathalie contou que deu à luz sozinha, após uma gravidez sem supervisão e durante a qual bebeu álcool.

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"Quando me dei conta de que estava grávida, tentei encontrar uma solução com uma assistente social, mas já era tarde demais", afirmou.

A acusada descreveu como deu à luz no banheiro e, depois, colocou o bebê no congelador, coberto com uma manta. O corpo foi descoberto por acaso três meses depois pelo pai de uma das outras duas filhas da mulher.

A diretora de cinema belga Chantal Akerman morreu nesta segunda-feira, em Paris, aos 65 anos, anunciou seu produtor, sem revelar a causa da morte.

A cineasta, que sofria de transtornos maníaco-depressivos, iniciou a carreira no fim dos anos 1960.

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Entre seus principais filmes estão "Jeanne Dielman, 23, Quai du Commerce, 1080 Bruxelles" (1975) e "La captive" (2000).

Seu filme mais recente, "No Home Movie", dedicado a sua mãe, uma sobrevivente dos campos de concentração nazistas, foi exibido este ano no Festival de Locarno (Suíça).

"Era uma grande cineasta que, por sua singularidade, renovou algumas facetas do cinema internacional", declarou o produtor Patrick Quinet.

Chantal Akerman, descendente de uma família judaica da Europa central, que se mudou para a Bélgica nos anos 1930, dirigiu quase 50 filmes, de documentários até comédias.

Em sua obra abordou como grandes temas o tempo e a memória.

Um ataque realizado neste sábado contra um restaurante popular entre expatriados na capital do Mali, Bamako, deixou pelo menos cinco mortos, dentre eles um francês e um belga.

França e Bélgica condenaram o ataque ao restaurante La Terrasse. Os Ministérios de Relações Exteriores dos dois países confirmaram a morte de cidadãos de seus países.

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O ministro de Relações Exteriores belga, Didier Reynders, criticou o "covarde ato de terror" e seu homólogo francês Laurent Fabius declarou que "tudo deve ser feito para encontrar os responsáveis por este crime".

O gabinete do presidente francês François Hollande disse em comunicado que cinco pessoas foram mortas e outras ficaram feridas no restaurante e que a segurança havia sido reforçada nas proximidades de instalações francesas no Mali.

O documento diz que a embaixada estabeleceu uma célula para crises que vai ajudar os expatriados em Bamako. Hollande declarou que vai se reunir com o presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, para demonstrar seu apoio, assim como o líder malinês visitou Paris para mostrar sua solidariedade após o ataque ao jornal satírico Charlie Hebdo, em janeiro.

Durante uma operação militar no início de 2013, forças francesas expulsaram grande parte dos militantes ligados à Al-Qaeda que ocupavam uma grande área no nordeste do Mali. A operação militar na região continua e esporádicos combates ainda acontecem no local. Episódios de violência são raros em Bamako, apesar dos conflitos no norte do país. Fonte: Associated Press.

Um estrangeiro de nacionalidade belga que morava em Pernambuco foi preso, na última terça-feira (5), suspeito de manter esquema de tráfico internacional de mulheres com fins de prostituição. A prisão foi efetuada pela Polícia Federal.

Segundo informações da PF, Johan Albert Gilbert Van Gheel levava mulheres da Romênia para se prostituirem na Bélgica, onde eram mantidas em cárcere privado. O foragido também era procurado pela Interpol, desde 2006, ano que fugiu da Bélgica. 

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Ainda segundo a PF, Van Gheel era procurado em 190 países que compõe a Organização Internacional de Polícia Criminal (OIPC). O criminoso teve mandado de prisão cautelar para extradição expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e aguardará julgamento do pedido de extradição pelo Governo da Bélgica.

Com informações da Polícia Federal

 

Um belga de 95 anos considerado "o atleta mais velho" do país morreu nesta terça-feira (7) por eutanásia depois de ter "celebrado" sua morte com dezenas de amigos e parentes, e uma taça de champanhe na mão. A imprensa local deu grande destaque à decisão de Emiel Pauwels, que faz parte de uma nova tendência de "celebração" da própria morte.

O nonagenário havia dito na segunda-feira que "não tinha medo da morte". Nas fotos divulgadas nesta terça, ele aparece sorridente, prestes a brindar com os parentes, amigos e integrantes de seu clube de atletismo, todos reunidos em sua casa. "Foi a mais bela festa da minha vida", declarou.

"Quem não gostaria de morrer com champanhe na companhia de todos?", perguntou. "Quando o doutor chegar com sua injeção, deixarei este mundo com a sensação de ter vivido bem", acrescentou, segundo a revista Het Laatste Nieuws. "Porque eu choraria, já que vou encontrar vários amigos e parentes no paraíso, incluindo a minha esposa?".

Emiel Pauwels recebeu a injeção letal em sua residência em Bruges, com o filho Eddy ao seu lado. Morrer assim "era a vontade do meu pai, mas é difícil pensar que é a última vez que estamos juntos", disse ele na segunda-feira.

Emiel Pauwels estava de cama havia meses por causa de um câncer de estômago fase terminal. O estado de saúde do atleta tinha piorado depois de sua "última conquista": o título europeu veterano da prova de 60 metros no campeonato de atletismo indoor organizado em março de 2013.

Sua morte lembra a do químico belga Christian de Duve, Prêmio Nobel de Medicina em 1974, que escolheu a eutanásia em maio de 2013, aos 95 anos. Ele explicou sua decisão ao jornal Le Soir: "Seria muito dizer que não tenho medo da morte, mas não tenho medo do que vem depois porque não acredito" na vida depois da morte.

Em outubro, Nathan, um belga de 44 anos, também optou por compartilhar com os amigos uma última refeição, algumas horas antes de morrer por eutanásia. Uma equipe de televisão estava presente.

A Bélgica é um dos poucos países a ter legalizado a eutanásia, sob certas condições, desde 2002. O Senado decidiu recentemente estender essa opção aos menores de idade com doenças incuráveis, mas o texto ainda não foi aprovado pelos deputados.

Um belga acusado de matar uma pessoa em seu país de origem foi preso nesta sexta-feira (27) pela Polícia Federal (PF) no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, onde morava. A PF não divulgou nome nem idade dele.

Segundo a Polícia Federal, o rapaz era investigado na Bélgica, onde tem uma ordem de prisão devido a um homicídio. Ao descobrir ele estava morando no Brasil, a polícia belga solicitou à PF que tentasse localizá-lo.

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A polícia brasileira descobriu que o rapaz morava no Alemão e o deteve. Na região ele é conhecido por praticar automutilação. Por conta disso, segundo nota da PF, ele apresenta "sérias restrições físicas". O rapaz está preso no Rio, aguardando decisão judicial para possível extradição.

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Mais de dez tipos de cervejas belgas agora estão disponíveis para os apreciadores da bebida no Recife através de uma parceria da importadora carioca Buena Beer com a DOC Distribuidora, que funciona no Ceasa. Muitas delas são elaboradas com trigo, gengibre, cravo, baunilha, frutas, pimentas e outras iguarias.

Uma das dez marcas de cerveja, a Delirium Tremens, que há 350 anos, conquista os fãs de cerveja com um sabor diferenciado e rótulo e garrafa com layouts originais, pode ser encontrada na distribuidora.

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Outra marca famosa no mercado desde 1471, é a Gouden Carolus, conhecida em mais de 25 países, cuja fabricação envolve ervas que prometem à bebida sabor e aroma únicos. A St.Feuillien é uma outra marca belga da família Friart, hoje na quarta geração, que começou a ser fabricada por monges durante séculos. 

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