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O Sebrae Pernambuco está com inscrições abertas para seleção de assistentes e trainees nas unidades de Recife, de Petrolina, Garanhuns e Cabo de Santo Agostinho com salários de até R$ 3829,70 para uma 40 horas de trabalho semanal. 

Além do salários, os candidatos selecionados terão direito a benefícios como assistência médica (com coparticipação) e odontológica, plano de previdência privada (facultativa), seguro de vida, vale-transporte, vale-alimentação, auxílio atividade física e auxílio-creche para filhos com até 10 anos e 11 meses. As inscrições devem ser feitas através do site da empresa organizadora da seleção até o dia 14 de julho.

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Para concorrer às vagas de trainee, os candidatos devem ter concluído o ensino superior entre dezembro de 2014 e dezembro de 2016. São oferecidas oito vagas para Recife duas para Petrolina e duas para Garanhuns nas áreas de Design, Publicidade e Propaganda, Administração de Empresas, Administração com ênfase em Marketing, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Zootecnia e Veterinária. A seleção consistirá em análise curricular e documental, avaliação de conhecimentos e avaliação coletiva de habilidades e perfil. A inscrição custa R$ 100.

Há uma vaga de assistente na unidade do Sebrae do Cabo de Santo Agostinho. É exigido que os candidatos tenham Ensino Médio completo, carteira de habilitação categoria B e no mínimo seis meses de experiência comprovada na execução de atividades administrativas. O processo seletivo será dividido em quatro etapas: avaliação curricular e documental, avaliação de conhecimentos, avaliação coletiva de habilidades e perfil, e entrevista individual por competências. A taxa de inscrição custa R$ 50,00.

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Manifestantes participam, no início da tarde desta terça-feira (16), da sessão na Câmara dos Vereadores de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Organizado pelo Movimento Olinda Imortal (MOI), o protesto é contra os benefícios recebidos pelos parlamentares durante o mandato. A manifestação foi impulsionada após a aprovação de um reajuste de 6,58% no salário dos vereadores e o aumento de 80% na verba de representação do presidente da Casa, Jorge Federal (PR). 

O grupo está no local desde às 9h, quando iniciou o ato em frente à Câmara. A intenção, de acordo com o coordenador do MOI, Tiago Batista, é de pressionar os vereadores a cumprirem com a sinalização de revogação dos aumentos. De acordo com Batista, a Mesa Diretora da Casa anunciou que vai abrir uma audiência pública extraordinária após a sessão para que líderes do movimento argumentem sobre o assunto. 

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“Vão dar a oportunidade, após muita pressão, para alguns representantes do movimento se pronunciarem, mas o presidente da Câmara está tentando cansar os manifestantes. Deu sete minutos para cada um dos vereadores na tribuna. Isso vai levar um tempão e é para dispersar”, reclamou. “Na audiência vamos afirmar que eles estão informando para imprensa que reduziram os custos, mas enganam. Eles informaram que reduziram R$ 41 mil por mês, mas com a criação do 13º para os vereadores, o aumento de 80% da verba de representação e o reajuste dos vereadores o valor gasto por eles ficou igual, não mudou nada", acrescentou. 

Desde a semana passada eles coletam assinaturas para endossar o pedido e prometem, caso a Mesa Diretora da Casa não cumpra com a promessa, ingressar com uma ação no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) contra a medida. 

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Uma pesquisa realizada pela consultoria de recrutamento Michael Page apontou que 30% dos executivos brasileiros estão dispostos a receber um salário menor em troca de um pacote de benefícios mais robusto, que inclua pagamento de aluguel/casa, plano de saúde (alto padrão), seguro de vida, seguro odontológico e subsídios para bem-estar. O levantamento foi feito nos dois primeiros meses de 2017 com 226 profissionais.

De todos os auxílios mencionados, o predileto dos entrevistados é o plano de saúde e odontológico e seguro de vida, mencionado por 22,5% dos executivos, seguido pelo pagamento de aluguel (18%). Quando questionados sobre quais os benefícios que consideram, os mais mencionados foram carro fornecido pela empresa (23,9%); 14° salário, bolsa de estudos ou cursos subsidiados em ações da companhia também foram os mais citados.

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O levantamento também procurou entender questões importantes para os setores de recursos humanos das empresas, como a expectativa dos executivos para aumento salarial e o percentual de bônus até o final de 2017. Em relação à expectativa de bônus em 2017, os profissionais se mostraram comedidos quanto à margem de ganhos, pois quase 40% acreditam que receberão valores parecidos ou iguais aos de 2016. Para 22,57% dos entrevistados, a margem de bônus pode chegar até 10% superior ao ano passado.

Confira os gráficos da pesquisa:

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Os reajustes dos benefícios dos 19,2 milhões de aposentados, pensionistas e segurados do INSS vão custar R$ 27 bilhões aos cofres públicos em 2017, segundo cálculos da Secretaria de Previdência, do Ministério da Fazenda.

Os benefícios acima de um salário mínimo terão reajuste de 6,58% neste ano. A correção, equivalente à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2016, foi publicada somente ontem no Diário Oficial da União - a divulgação do indicador saiu no dia 11.

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A portaria do governo também estabeleceu que o teto da Previdência Social passa a ser de R$ 5.531,31 - o do ano passado foi de R$ 5.189.82. Na prática, é muito difícil um trabalhador chegar a receber uma aposentadoria igual ao teto, pois é necessário ter um fator previdenciário maior do que 1. O reajuste dos benefícios acima do salário mínimo custará R$ 14,195 bilhões neste ano.

O porcentual ficou acima dos benefícios de um salário mínimo, cujo reajuste obedece a outra regra. Passou de R$ 880 para R$ 937, aumento de 6,4%. O salário mínimo é o piso para o pagamento dos benefícios, como aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte. Cerca de dois terços dos benefícios pagos pelo INSS são de um salário mínimo. O custo do reajuste do salário nos benefícios previdenciários neste ano será de R$ 12,753 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os benefícios pagos pelo INSS serão reajustados em 6,58% em 2017 e terão teto de R$ 5.531,31. O aumento foi definido pelo INPC de 2016, como prevê a legislação, e publicado em portaria no Diário Oficial desta segunda-feira (16). O porcentual de alta ficou acima do salário mínimo, que obedece outra regra e teve reajuste de 6,48%. O salário mínimo é o piso para o pagamento dos benefícios, como aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte.

A portaria publicada pelo Ministério da Fazenda prevê que, desde 1º de janeiro deste ano, as contribuições ao INSS tenham alíquota de 8% para quem ganha salário até R$ 1.659,38. Para remunerações entre R$ 1.659,39 e 2.765,66, a alíquota será de 9% e, entre 2.765,67 e 5.531,31, de 11%.

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O valor da cota do salário-família por filho de até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade foi definido em R$ 44,09 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 859,88; e R$ 31,07 para o segurado com remuneração mensal entre R$ 859,88 e R$ 1.292,43.

O auxílio-reclusão será pago a dependentes de segurado com salário abaixo de R$ 1.292,43. Também foram reajustados os valores das multas cobradas por descumprimento de obrigações previdenciárias, que vai variar de R$ 300,49 a R$ 30.050,76.

Um estudo feito pela seguradora Zurich em parceria com a Universidade de Oxford mostra que 67% do brasileiros preferem benefícios de proteção à renda, como seguros de vida e invalidez, a salários maiores. Feita com mais de mil pessoas no Brasil, a pesquisa aponta que a escolha por salários mais altos em detrimento de benefícios seria a opção de apenas 19% dos entrevistados.

Edson Franco, CEO da Zurich no Brasil, acredita que esse comportamento ocorre pela falta de informação para se planejar por conta própria e por causa da cultura protecionista do Brasil, de que "o Estado poderá resolver".

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Por outro lado, Franco pondera que a hiperinflação da década de 1980 dificultava o ato de poupar e acabou tirando a capacidade de planejamento de longo prazo.

O pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Eduardo Zylberstajn, explica que o trabalhador vê os benefícios como parte da remuneração e atribui a eles um valor monetário. A mudança de comportamento, diz, depende do "quanto o trabalhador estaria disposto a abrir mão para receber em dinheiro".

Zylbertajn ainda pondera que os benefícios significam o acesso a serviços geralmente por um valor muito mais baixo, mas por outro lado, ele também "pode limitar o leque de opções e tirar a liberdade de escolha".

Para o pesquisador, o alto nível de encargos trabalhistas é um estímulo à concessão de benefícios. Ele diz que a empresa teria um custo maior se desse um aumento salarial no lugar de benefícios. Já o empregado provavelmente teria descontos na folha e dificilmente conseguiria o serviço pelo mesmo valor.

Descuido

O levantamento alerta que os brasileiros podem ser considerados descuidados. No total, 44% dos entrevistados afirmaram que já sofreram perda de renda devido à invalidez ou morte de familiar, mas 41% ainda creem que a chance disso ocorrer é de 10%.

O educador financeiro da Dsop, Reinaldo Domingos, acredita que essa realidade pode mudar. Segundo ele, os jovens já perceberam o risco de perder renda no futuro, seja por uma doença ou porque vão se aposentar mais tarde. Se as regras mais duras defendidas pelo governo Temer forem aprovadas, também haverá menos chance de obter o benefício integral.

O cenário de crise dificulta a ampliação de serviços pelas empresas, ao mesmo tempo em que reduz o orçamento disponível para que a população escolha fazer seguros por conta própria. Apesar disso, Franco sustenta que esse é um planejamento de longo prazo "que transcende as discussões atuais".

O levantamento da Zurich ainda mostra que 72% dos brasileiros dizem ter recursos para até seis meses em caso de perda de renda. Para Domingos, as pessoas não entendem o conceito de sustentabilidade financeira. "Achamos que não vale a pena fazer um seguro com 40 anos, mas esquecem que podemos viver até os cem anos."

O educador explica que o ideal é a pessoa ter uma reserva de dinheiro e um seguro. À medida em que o tempo passa e a pessoa consegue fazer uma reserva maior, o prêmio do seguro vai diminuindo.

Para Franco, da Zurich, o melhor momento para fazer um seguro é quando se inicia a formação de uma família.

Benefícios são obrigatórios?

Os benefícios são adquiridos em negociações coletivas entre os sindicatos, mas não estão previstos na CLT. De todo modo, especialistas alertam que tudo que for acordado deve estar no contrato.

Os benefícios são vantajosos para as empresas porque trazem incentivos fiscais e satisfazem o trabalhador.

A CLT permite que o trabalhador receba até 70% do salário em utilidades e 30% em dinheiro.

Não entra na definição de utilidades ou salário in natura, transporte, educação e vestuário, por exemplo.

Não é permitido também restringir benefícios a uma função ou cargo específico. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na contramão dos cortes de gastos públicos anunciados pelo prefeito eleito João Doria (PSDB), que promete reduzir pessoal, contratos e até frota de automóveis municipais, os vereadores de São Paulo terão salário de R$ 18,9 mil - após aumento de 26,3% aprovado por eles mesmos anteontem -, além de carro e passagens aéreas para viagens nacionais e internacionais pagos pela Câmara Municipal.

Em 2017, já com a nova remuneração, os parlamentares continuarão tendo à disposição regalias bancadas pela Casa, como um carro e passagens aéreas. Caso não queiram o veículo, os vereadores podem pagar o combustível com verba do gabinete - há vereadores que gastam R$ 2 mil por mês somente com gasolina.

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O auxílio encargo-geral, nome oficial para verba de gabinete, é hoje de R$ 22 mil por vereador ou R$ 264 mil anuais. Mas a partir de janeiro será maior, pois sofrerá reajuste. A Câmara informou que o cálculo será feito somente no próximo mês. Os vereadores dispõem ainda de recursos anuais que superam R$ 1,7 milhão para pagamento de funcionários - cerca de R$ 143 mil por mês. Esse valor também será reajustado na data-base dos servidores, em março, e portanto será elevado a partir de abril.

Anualmente, a Câmara conta também com R$ 26 milhões para gastos com publicidade. Segundo a assessoria de imprensa da presidência da Casa, até esta quarta-feira, 21, foram gastos R$ 8 milhões desse montante disponível. Com essa verba, a Câmara divulga informações sobre audiências públicas e custeia cadernos e cartilhas com detalhes sobre os projetos de lei em discussão. Os vereadores se beneficiam da visibilidade publicitária da Casa quando são autores ou relatores de um projeto, por exemplo. Mas, no caso do aumento salarial, não usaram desse benefício para debater o assunto em audiências públicas ou esclarecer a população sobre as razões para o reajuste.

Doria

A aprovação do elevação salarial pode ser considerada a primeira "desobediência" por parte da bancada que vai compor a base de Doria. Ele se manifestou diversas vezes contra o aumento. Mas aliados do tucano votaram a favor. No início do mês, Doria anunciou cortes de R$ 8 bilhões nos gastos públicos. Serão cortes de pessoal, de valor de contratos, de gastos de custeio e até da frota de automóveis municipais a partir de janeiro. O tucano chegou a mandar que os secretários usem táxi e Uber. Um dos cortes já oficializados é uma redução linear de 15% no valor dos contratos da Prefeitura com os fornecedores privados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tribunal de Contas da União (TCU) adiou debate sobre a concessão de benefícios a delatores da Operação Lava Jato nos julgamentos da corte. O processo no qual o assunto seria discutido foi retirado da pauta da sessão desta quarta-feira (23) porque os pareceres técnicos não foram concluídos a tempo. A apreciação deve ser reagendada para as próximas semanas.

A situação dos colaboradores seria tratada durante o julgamento de auditoria que identificou sobrepreço superior a R$ 1,2 bilhão em obras da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná.

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A área técnica da corte sugere bloquear os bens do ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli, e de outros ex-dirigentes da companhia para eventual ressarcimento das perdas ao erário no futuro. Entre os implicados, estão os ex-diretores Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Renato Duque (Serviços), além do ex-gerente executivo Pedro Barusco.

O Tribunal de Contas da União (TCU) pretende discutir na sessão desta quarta-feira, 23, se delatores da Operação Lava Jato têm direito a benefícios nos processos em curso na corte. Uma das possibilidades é isentá-los de pagar por prejuízos causados pelo esquema de cartel, corrupção e desvio de recursos públicos na Petrobras, impondo essa obrigação apenas aos responsáveis que não cooperaram com a Justiça.

A situação dos colaboradores será tratada durante o julgamento de auditoria que identificou sobrepreço superior a R$ 1,2 bilhão em obras da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná.

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A área técnica da corte sugere bloquear os bens do ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli e de outros ex-dirigentes da companhia para eventual ressarcimento das perdas ao erário no futuro. Entre os implicados, estão os ex-diretores Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Renato Duque (Serviços), além do ex-gerente executivo Pedro Barusco.

Costa e Barusco fizeram acordos de delação premiada com a Lava Jato, pelos quais conseguiram reduzir o tempo de cumprimento de suas penas em regime fechado, em troca de revelar novos esquemas aos investigadores e devolver recursos desviados. Duque negocia uma eventual colaboração.

A ideia de abrandar as punições a delatores seria uma forma de reconhecer a contribuição deles para a elucidação dos esquemas de corrupção. Os benefícios também poderão ser concedidos a empresas que firmarem acordos de leniência.

Como o jornal O Estado de S. Paulo mostrou em setembro, trata-se de um pleito apresentado ao TCU pelos próprios procuradores da Lava Jato, preocupados com a possibilidade de as penas aplicadas pela corte de contas desestimularem colaborações.

Outra proposta em discussão no tribunal é aplicar um "benefício de ordem" ao condenar delatores ao ressarcimento.

Pelas regras adotadas atualmente, os responsáveis por danos ao erário respondem solidariamente pela totalidade do débito a eles imputado. Assim, se um grupo de executivos ou empreiteiras é condenado a devolver determinado valor desviado de uma obra, todos serão cobrados simultaneamente a quitar todo o prejuízo. Não importa qual deles pagará primeiro. O benefício permitiria que colaboradores sejam cobrados por último.

A força-tarefa tem feito acordos de colaboração com pessoas físicas e empresas investigadas por desvios, nos quais eles se comprometem a ressarcir perdas à Petrobras. O TCU, no entanto, tem atuação independente, prevista na Constituição. Pode condenar os investigados a pagar valores mais altos que os pactuados pelo Ministério Público Federal (MPF), declarar empreiteiras inidôneas, proibindo-as de contratar com o governo federal, e bloquear bens de envolvidos.

Em algumas decisões, no entanto, os ministros já têm levado em conta as colaborações. Recentemente, ao avaliar prejuízos em obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, dois delatores se livraram da indisponibilidade patrimonial.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai remarcar as perícias agendadas entre os dias 7 e 25 de novembro no âmbito do pente-fino dos benefícios previdenciários que começaram em setembro. De acordo com o órgão, 5,9 mil beneficiários serão contatados pela central de atendimento para remarcar as consultas.

Nesse período, o governo espera que o Congresso aprove o projeto de lei em substituição à medida provisória 739 que perdeu a validade nesta sexta-feira, 4. Sem a MP, o INSS poderia continuar com as revisões dos auxílios-doença e das aposentadorias por invalidez, mas não tinha como garantir o pagamento do bônus de R$ 60 aos peritos por cada perícia feita na revisão.

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De acordo com o INSS, o pente-fino dos benefícios demonstrou "excelentes" resultados. Das 21 mil perícias realizadas desde setembro, 80% dos benefícios foram cassados na data da realização do exame porque os segurados estavam aptos a voltar para o trabalho. A economia gerada foi de R$ 220 milhões, segundo o órgão.

As revisões de 530 mil auxílios-doença e 1,2 milhão de aposentadorias por invalidez foram programadas para durar até dois anos. A economia total com o pente-fino foi estimada pelo governo em R$ 6 bilhões por ano.

O objetivo do governo agora é articular com a base aliada para tentar aprovar um instrumento regimental que dá caráter de "urgência urgentíssima" ao projeto de lei para que ele não precise esperar os 45 dias para ser votado. Durante a semana, membros do governo estudaram o que poderia ser a melhor solução para garantir a economia estimada pelo pente-fino nos benefícios previdenciários - que era de R$ 6 bilhões ao ano.

Chegou a ser cogitada a edição de uma nova Medida Provisória. No entanto, a ala política do Planalto aconselhou o presidente a optar pelo PL para assim evitar possíveis questionamentos e também fazer um afago ao Congresso Nacional. A Constituição veda a edição de um MP com o mesmo teor de matéria que caducou no mesmo ano. Uma saída seria colocar alguns termos da antiga MP em outra, estratégia chamada de "contrabando".

Membros do governo dizem que o fato de a MP ter caducado não tem nenhuma relação com a base parlamentar de Temer. "Ficamos focados na aprovação a PEC do teto dos gastos, mas agora vamos buscar a forma mais adequada para garantir que os efeitos da MP antiga não se interrompam", disse um auxiliar direto do presidente.

O governo Michel Temer ainda não definiu de que forma vai garantir a continuidade na revisão dos benefícios previdenciários que começou em setembro, mas corre o risco de ser suspensa antes do prazo estipulado de dois anos para o fim do pente-fino. O transtorno se deve ao fato de que a equipe do presidente não conseguiu aprovar no Congresso a medida provisória (MP) 739, que permitiu o pagamento de um bônus de R$ 60 para cada uma das revisões de 530 mil auxílios-doença e 1,2 milhão de aposentadorias por invalidez. A economia estimada era de R$ 6 bilhões ao ano.

Como não passou pelo crivo dos parlamentares, a MP "caduca" - perde a validade - nesta sexta-feira (4) porque, embora tenha força de lei desde julho, quando foi editada, não foi aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

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Projeto.

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou, na semana passada, que o governo enviaria um projeto de lei com o mesmo teor. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), garantiu que colocaria "urgência" na tramitação do projeto, mas há medo de que a aprovação, neste fim de ano, demore mais do que o governo espera.

Não é possível enviar uma outra medida provisória porque uma regra proíbe ao Executivo de editar duas MPs com o mesmo teor. Uma saída seria colocar alguns termos da antiga MP em outra, estratégia chamada de "contrabando". Até a noite desta quinta-feira, 3, porém, não havia uma decisão no Palácio do Planalto sobre que decisão tomaria. Procurado, o INSS não quis se pronunciar sobre o assunto. O órgão pode continuar a fazer a revisão, mas o bônus não estará garantido aos peritos, uma vez que foi a medida provisória que o autorizou.

Francisco Eduardo Cardoso Alves, presidente da Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP), disse que o governo deu a palavra de que os bônus referentes às perícias de revisão feitas nesses 120 dias de vigência da MP serão pagos. "Estamos aguardando uma decisão do que acontecerá daqui para a frente. O governo ainda não chegou a uma conclusão de como garantir a revisão desses benefícios", afirmou.

Alves disse que a média de auxílios-doença e aposentadorias por invalidez que foram cancelados porque os trabalhadores estavam aptos a trabalhar continuou em 80%.

Regras

Além do pente-fino, com a queda da MP, regras menos rígidas passarão a valer para os trabalhadores que deixaram de contribuir ao INSS terem direito a auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e salário-maternidade. A partir de sábado, voltarão as exigências de antes da MP.

Para ter direito ao auxílio-doença e à aposentadoria por invalidez, por exemplo, serão precisos apenas quatro meses de contribuição depois de ter parado por um período - a MP aumentava esse tempo para 12 contribuições. No caso de auxílio-maternidade, bastarão três contribuições - e não mais dez, como exigido pela MP. Essas regras são para trabalhadores que tenham, no mínimo, um ano de contribuição, mas que deixaram de contribuir por um tempo e retornaram depois.

O advogado especialista em direito previdenciário Rômulo Saraiva afirma que os trabalhadores que tiveram algum desses benefícios recusados pela quantidade de contribuições - e não pela ausência de incapacidade - pode agendar uma nova perícia. No entanto, é preciso esperar 30 dias. Se o Congresso não aprovar um decreto legislativo referendando os dispositivos da medida provisória no período em que ela vigorou, há a possibilidade de se questionar na Justiça todas as decisões do INSS tomadas com base nas regras da proposta que não foi aprovada no Congresso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Começa nesta quinta-feira (1°) a convocação dos beneficiários do INSS por carta para a realização de perícia médica. Após o recebimento, o beneficiário terá cinco dias úteis para agendar a perícia, por meio da central de teleatendimento 135.

Quem não atender ao chamado do INSS no prazo estabelecido terá o benefício suspenso. A reativação só ocorrerá mediante o comparecimento do beneficiário e o agendamento de nova perícia.

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Os primeiros 75 mil convocados são beneficiários de auxílio-doença que têm até 39 anos de idade e mais de dois anos de benefício sem passar por exame pericial. Ao todo serão convocados 530 mil beneficiários com auxílio-doença. Outro grupo de 1,1 milhão de aposentados por invalidez com idade inferior a 60 anos também passará pela avaliação.

Para reforçar a convocação, serão emitidos, a partir de novembro, avisos aos beneficiários nos terminais eletrônicos das agências bancárias. Nos casos de segurados com domicílio indefinido ou em localidades não atendidas pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, a convocação será feita por edital publicado em imprensa oficial.

Os beneficiários devem manter o endereço atualizado junto ao INSS pela central de teleatendimento 135 ou pela internet. No início de julho, o governo Michel Temer anunciou que faria um "pente-fino" na concessão desses dois benefícios, para inibir fraudes e melhorar o caixa do governo. Esse processo de revisão está previsto na Medida Provisória 739/2016, em tramitação no Congresso.

Em até dois anos, o governo espera reavaliar 1,7 milhão de benefícios. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, ao qual o INSS agora é vinculado, o gasto anual do governo com pessoas que se enquadram no grupo dessa revisão é de R$ 7,5 bilhões por auxílio-doença e R$ 20 bilhões no caso de aposentadoria por invalidez.

Com a revisão, a expectativa é de uma economia aproximada de R$ 7 bilhões por ano.

O Ministério Público do Trabalho (MPT), Procuradoria Regional do Trabalho da 8ª Região, publicou esta semana novo edital para cadastramento de instituições de interesse público e sem fins lucrativos, localizadas nos Estados do Pará e Amapá, potenciais beneficiárias em reversões realizadas pelo órgão. Os recursos revertidos são provenientes de indenizações por danos morais coletivos ou multas aplicadas em procedimentos judiciais ou extrajudiciais celebrados com o MPT. As entidades de reconhecida utilidade pública que ainda não possuem cadastro poderão efetuá-lo até 30 de setembro deste ano.

Para a habilitação, é necessária apresentação dos seguintes documentos pelas instituições: estatuto social atualizado, com os respectivos aditivos (se houver); ata de eleição e posse da atual diretoria da entidade; RG e CPF dos membros da atual diretoria; reconhecimento de utilidade pública, se houver, pelo Governo Federal, Estadual ou Municipal; resumo descritivo das atividades finalísticas da entidade, com indicação de projetos ou ações a serem beneficiados com a destinação de recursos financeiros do MPT; planilha com descrição dos projetos ou planos de ação e respectivos custos financeiros aproximados; e endereço atualizado, telefone e e-mail do representante legal.

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Os interessados poderão requerer seu cadastramento, por escrito, pessoalmente ou encaminhar via correios os documentos para as sedes da Procuradoria Regional do Trabalho da 8ª Região em Belém, Macapá, Marabá ou Santarém, de segunda à sexta-feira, das 9h às 13h, conforme a área de abrangência de cada unidade (PRT Belém, PTM Macapá, PTM Marabá e PTM Santarém).

É importante destacar que a habilitação das instituições depende da comprovação de alguns requisitos, a exemplo da inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), do registro do ato constitutivo da entidade e da situação regular perante o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), com a apresentação de certidão atualizada de regularidade fiscal, dentre outros.

Para conferir as regras do edital no site da PRT8, clique em Cadastramento de Entidades no menu Serviços.

Com informações do MPT.

O Tesouro Nacional divulgou hoje que os saques do fundo PIS-Pasep aumentaram 65% em relação ao último ano. Quase 885 mil pessoas compareceram às agências bancárias para retirar o benefício, o que representa um acréscimo de 349 mil saques, a maioria deles (258 mil) composta por contribuintes com mais de 70 anos. Uma ação dos responsáveis pelos pagamentos, Banco do Brasil e Caixa Econômica, pode ter sido a causa do aumento na procura: foram enviadas correspondências para a casa dessas pessoas informando sobre valores disponíveis e instruções para a retirada.

No último mês de junho, quase 4,5 milhões estavam em condições de retirar o abono por idade, totalizando R$ 7,9 bilhões. Em média, os beneficiários do Pasep (que é o responsável pelos investimentos dos servidores), recebem R$ 2.900,00, enquanto os trabalhadores da iniciativa privada R$ 1.500,00. São Paulo concentra o maior número de saques, quase 285 mil, seguido por Minas Gerais com 96.780 e Rio de Janeiro com 94.210.

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Têm direito ao saque por idade as pessoas que foram cadastradas nos programas até o dia 4 de outubro de 1988, que possuam saldo em suas contas individuais em um dos fundos e se encaixem em algum dos perfis: aposentados, idade superior a 70 anos, invalidez (do inscrito ou dependente), transferido para reserva remunerada ou reformados do serviço militar, idoso ou portador de deficiência que receba o Benefício de Prestação Continuada, acometidos por neoplasia maligna ou dependentes de inscrito nessa condição, portadores de HIV, ou morte. Nesse último caso, o benefício será pago aos dependentes ou sucessores do titular.

Para informações de saldo e documentos necessários para saque, os contribuintes devem procurar o Banco do Brasil (no caso dos servidores públicos) e a Caixa (no caso dos demais trabalhadores) através de seus sites.

Elogios fazem bem à saúde, tanto para quem oferece como para o receptor. Para quem já é positivo e de bem com a vida, a ação pode ser um indicativo para seguir este caminho e até mesmo para certificar uma escolha ou característica anterior. No entanto, existem também os casos de pessoas que são fechadas, não acham graça em nada, desmotivadas, e um elogio pode dar uma levantada na moral, servindo de estímulo para a mudança ou melhoria.

Pensando nisso, o vídeo a seguir traz uma lista de beneficios que um elogio pode oferecer. Confira:

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O governador Paulo Câmara (PSB) afirmou, nesta quinta-feira (5), que o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), das funções parlamentares aconteceu “em boa hora”. A decisão foi tomada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, e comunicada ao peemedebista na manhã de hoje. Vice-presidente nacional do PSB, o gestor já havia se posicionado, anteriormente, a favor do afastamento de Cunha. 

"Todos nós tínhamos uma visão crítica da forma como o Eduardo Cunha vinha conduzindo os trabalhos na Câmara e sua legitimidade de ser presidente. Acho que essa decisão que o STF tomou, ainda que em caráter liminar, ela vem em boa hora, porque todos nós estávamos na expectativa disso”, observou, em entrevista à imprensa após solenidade de assinatura de proposta que regulamenta o mercado de gás natural canalizado. 

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Para Câmara o afastamento de Cunha “pode contribuir também para o debate político”. “Diante dessa crise política que nós estamos enfrentando, é uma decisão importante para que o Brasil possa andar um pouco mais rápido", cravou o pessebista.

Com a decisão do ministro e a expectativa de que o STF conclua ainda hoje o julgamento da ação da Rede Sustentabilidade que pede a cassação do mandato de Cunha, abre-se novamente a discussão sobre um nome substituto para assumir a presidência da Câmara dos Deputados. O governador voltou a defender o nome do deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) para o posto. Vasconcelos também já foi citado pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB)

"É um nome gabaritadíssimo, que tem todos os pré-requisitos e condições de pleitear esse cargo. É um assunto interno da Câmara dos Deputados, mas o que gente puder ajudar, caso haja a viabilização do nome de Jarbas, nós vamos assim. Nós entendemos que é bom para o Brasil", argumentou. 

A deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP) apresentou projeto para que as famílias com bebês diagnosticados com microcefalia ou síndrome de Guillain-Barré recebam R$ 5.189,82, teto previdenciário. Conforme a reportagem revelou na quarta-feira (27), o governo vai pagar um salário mínimo por mês (R$ 880), desde que cada pessoa da família tenha renda de, no máximo, R$ 220, um quarto do salário mínimo.

"O governo precisa indenizar essas famílias da maneira correta. As doenças foram causadas por negligência de informação, negligência em combater o mosquito Aedes. E o ministro admitiu que estamos perdendo a batalha para o mosquito", afirmou Mara.

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A deputada acredita que a tramitação no Congresso será rápida diante da gravidade da epidemia do vírus zika.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Bebês diagnosticados com microcefalia em todo o País vão ter direito a receber um salário mínimo por mês, uma espécie de aposentadoria, desde que pertençam a famílias com renda mensal de até R$ 220 (um quarto do salário mínimo) por pessoa. A medida deve ser anunciada nos próximos dias pelo governo como forma de proteção às famílias pobres com crianças portadoras da má-formação.

A reportagem apurou que o Ministério da Saúde já repassou a lista com os municípios onde foram registrados casos de microcefalia para que o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) faça um cruzamento com o cadastro único do governo de benefícios sociais. Em nota, o MDS confirmou que está em diálogo com os técnicos do Ministério da Saúde.

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O Benefício de Proteção Continuada (BPC), instituído pela Constituição de 1998 e regulamentado pela Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), garante 1 salário mínimo mensal a idosos com mais de 65 anos e a pessoas com deficiência que não tenham meios para se sustentar nem podem ser sustentadas pela família, independentemente da idade. Atualmente, 4,2 milhões de pessoas são beneficiadas. O orçamento deste ano, sem incluir os casos de microcefalia, estima pagamentos de R$ 48,3 bilhões.

Pais

Para o advogado especialista em Direito previdenciário Rômulo Saraiva, além das consequências da microcefalia, para a concessão do benefício deve ser acrescentado o impacto da doença na vida dos pais. "Essas crianças precisam de cuidados especiais e do tempo deles, que, muitas vezes, têm de abdicar do emprego", afirmou.

O último boletim do Ministério da Saúde, com dados até 16 de janeiro, relata a existência de 3.893 casos suspeitos de microcefalia no País. Para pedir o benefício, é preciso agendar uma perícia no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pelo telefone 135. A reportagem do Estado ligou para a central de atendimento, que informou ser preciso o número da identidade e do CPF da criança para fazer o agendamento. Para a concessão do benefício, a criança passará por avaliação médica e social.

Por causa do represamento de perícias, motivado por uma greve no INSS, os agendamentos são feitos para até abril e maio. No entanto, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, é assegurada a oferta prioritária dessa avaliação para os beneficiários e famílias do Benefício de Proteção Continuada.

Saraiva explicou que, caso o pedido seja negado ou demore mais de dois meses, as famílias podem recorrer à Justiça.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A partir deste domingo (1°), está disponível para emissão o documento conhecido como Guia Única do Simples Doméstico, no portal eSocial, de acordo com a Receita Federal. Na guia, estão incluídos os tributos que os patrões de empregados domésticos devem pagar como a contribuição previdenciária e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O documento tem código de barras e pode ser pago em qualquer agência ou canais eletrônicos disponíveis pela rede bancária, até o dia 6 de novembro. O cadastramento do trabalhador no eSocial e o pagamento, que é relativo à competência de outubro, podem ser feitos até esta data, sem multas. O Fisco espera a adesão de 1,2 milhão de trabalhadores ao sistema. 

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Por meio do novo sistema, o patrão recolhe, em documento único, a contribuição previdenciária, que varia de 8% a 11% da remuneração do trabalhador e paga 8% de contribuição patronal para a Previdência. A guia também inclui 8% de FGTS, 0,8% de seguro contra acidentes de trabalho, 3,2% de indenização compensatória (multa do FGTS) e Imposto de Renda para quem recebe acima da faixa de isenção (R$ 1.903,98).

Para formalizar a situação do trabalhador doméstico, o empregador deve registrar seus dados e os do funcionário na página do programa. Para gerar o código de acesso ao eSocial, o patrão precisa do CPF, da data de nascimento e do número de recibo das duas últimas declarações do Imposto de Renda Pessoa Física. O empregador precisará cadastrar ainda o telefone e o e-mail dele e inserir os seguintes dados do trabalhador: CPF, data de nascimento, país de nascimento, Número de Identificação Social (NIS), dados da carteira de trabalho, raça, escolaridade, telefone, e-mail, dados do contrato e local de trabalho.

O recolhimento dos encargos está relacionado a chamada PEC das Domésticas, aprovada em abril de 2013, que garantiu uma série de direitos ao trabalhador doméstico.

Eliminação de doenças, aumento da disposição e deixar de lado aquele estereótipo de que na terceira idade a vida acaba. Esses são alguns pontos ressaltados por muitos dos que estiveram presentes no Centro Esportivo Santos Dumont, para os Jogos Solidários da Pessoa Idosa. Segundo vários, a prática das atividades físicas mostrou uma outra vida, totalmente diferente daquela que estavam cansados, de ficar em casa, presos, e sem fazer nada.

Caso como o da animada Rita Gonçalves, de 75 anos. Antes acostumada à rotina de dona de casa, agora ela se diverte com a prática de atividade física. “De primeiro era só dentro de casa, só cuidando de filho e marido, agora que debandaram tudo tenho que cuidar de mim”, brincou. Sobre a nova forma de vida, a idosa reconhece: “É muito bom. Se a gente não praticar é pior que fica tudo ‘entrevado’ em casa. Praticando não, eu estou pronta e disposta para me divertir”.

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Para tanta disposição no dia dos Jogos da Pessoa Idosa, Rita diz que o seu dia a dia ajuda, e hoje só é uma pessoa saudável graças a todas as práticas físicas que desempenha. “Graças a Deus eu estou saudável. Eu levanto às 4h da manhã, me arrumo e vou caminhar, às 5h vou para malhação, chego em casa às 7h e faço os serviços. Depois que eu termino tudo vou para a sede do grupo que frequento, o flor de carmelo, que lá tem pintura e tem umas coisas para fazer, mas gosto mesmo porque tem dominó para jogar”, falou.

Para Jane Maria, de 53 anos, Lindalva Coutinho, de 67, e Antonieta Leal, de 69, do grupo Sempre feliz, de Paratibe, as atividades esportivas, além de darem a mesma disposição que Rita tem, ajudam também a se manterem bem sem precisarem usar vários medicamentos. “Atividade física é saúde. Porque que existem muitos idosos hoje? Por causa das atividades fisicas. A atividade física está superando os medicamentos. O alimento perfeito e correto e a prática regular da atividades estão eliminando os remédios”, comentou Lindalva.

Segundo elas, que participam de várias competições esportivas além de praticarem exercícios como hidroginástica e natação, apesar da competição que estão participando, ainda falta investimento do governo nas atividades físicas. “O custo se todo o estado investisse na atividade física e na alimentação sadia diminuiria muitos os custos com a saúde. Ajuda inclusive muitos idosos a sair da depressão. É essencial para todos”, concluiu Jane Maria.

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