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As renúncias fiscais se transformaram em um dos alvos preferidos dos candidatos à Presidência da República como forma de garantir a volta das contas públicas para o azul. A tesourada nos R$ 354 bilhões de renúncias, isenções e subsídios tem ganhado espaço nas campanhas, em um momento em que a concessão de novos benefícios pelo Congresso entrou na mira dos órgãos de controle.

Os assessores econômicos dos candidatos também falam em cortar despesas em outras áreas do governo, sem dar detalhes. Eles têm preferido dar destaque para o tamanho da arrecadação que o governo perde anualmente com as benesses.

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O economista do PSOL, Marco Antônio Rocha, foi um dos únicos a definir quem poderá ser alvo dos cortes de benefícios fiscais e tributários. Rocha acredita ser possível reduzir cerca de R$ 55 bilhões em renúncias, principalmente na desoneração da folha de pagamento de empresas, na saúde, na agropecuária, na educação e nos transportes.

"Outra questão importante são os benefícios, renúncias e incentivos fiscais ligados a programas de promoção do setor produtivo, algo em torno de R$ 54 bilhões. Podemos manter essa mesma dotação de recursos, que é significativa, porém impondo maiores contrapartidas ao setor privado", disse o assessor do candidato Guilherme Boulos.

Mauro Benevides Filho, que assessora Ciro Gomes, do PDT, também já mencionou a possibilidade de cortar R$ 45 bilhões em renúncias, mas não revelou os alvos. "Vamos passar ponto a ponto de todos os aumentos, de todas as diminuições, para que esse encontro se dê da forma mais rápida possível. Inclusive estamos propondo que essa recomposição seja feita em 24 meses", disse ao Estadão/Broadcast em julho.

José Marcio Camargo, que assessora o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB), afirmou "não ter dúvidas" de que o próximo governo terá de cortar subsídios e defendeu a manutenção de benefícios apenas a setores que trazem retorno à sociedade.

Marcio Pochmann, que coordena o programa econômico do PT, também se diz favorável à revisão dos chamados gastos tributários, sem dar detalhes. "Não temos ainda alvos", afirmou.

Uma das poucas pistas dadas por Pérsio Arida, que assessora o candidato tucano Geraldo Alckmin, é a defesa do fim ao tratamento fiscal privilegiado de papéis como LCAs e LCIs, que são isentos do Imposto de Renda. Ele também defendeu rever renúncias e disse que benefícios a mais ricos não fazem sentido, embora não tenha detalhado como cortará os benefícios.

Ana Paula Oliveira, coordenadora econômica do Podemos, disse que todos os subsídios e renúncias fiscais serão alvo de revisão no primeiro ano de um eventual governo Alvaro Dias. Paulo Guedes, representante do candidato Jair Bolsonaro (PSL), e os economistas de Marina Silva (Rede) também defendem redução "substancial" dos benefícios fiscais, mas sem dar detalhes dos setores que poderiam ser atingidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Entre os anos de 2012 e 2017, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) teve que gastar um total de R$ 67 bilhões para pagar despesas com acidentes de trabalho, de acordo com dados levantados pelo Observatório Digital de Saúde e Segurança no Trabalho.

No último mês de março, já havia sido registrado um total de R$ 26 bilhões em pagamentos de benefícios a acidentados. No entanto, como pontuou o procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), Luís Fabiano de Assis, que coordena o Observatório, a esse montante foram somados para o novo cálculo os pagamentos iniciados em anos anteriores e que se estenderam aos anos de 2012 a 2017. 

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O objetivo de realizar o cálculo com dados mais abrangentes, para o MPT e a Secretaria de Previdência Social, que é um órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, é analisar massas de dados de pagamentos de benefícios concedidos em anos anteriores. 

“Se considerarmos a projeção de gastos nos primeiros meses de 2018, o montante chega a R$ 73 bilhões. A magnitude deste montante fica ainda mais relevante quando se observa que, no ano de 2015, em dez estados brasileiros, o valor do PIB estadual era inferior ao valor de R$ 73 bilhões”, destaca o procurador.

Para o procurador-geral do MPT, Ronaldo Curado Fleury, a não aplicação de correção monetária e a subnotificação de acidentes e doenças faz com que o número divulgado seja menor do que a realidade, dado o panorama de acidentes de trabalho no Brasil. Ele também aponta que a omissão de casos de acidentes passa de 50%. 

““Queremos produzir estimativas consistentes e transparentes dos custos econômicos e sociais dessas ocorrências para contribuir com as discussões importantes da agenda de proteção ao trabalho decente no Brasil, favorecendo a implementação da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável pactuada no âmbito das Nações Unidas”, acrescentou Fleury.

Com o objetivo de punir os responsáveis por causar acidentes de trabalho e ressarcir o erário público, a Advocacia Geral da União tem ajuizado ações regressivas em face dos responsáveis pelos acidentes no ambiente de trabalho. De acordo com o procurador-federal Fernando Maciel, que coordena esses trabalhos na AGU, “nos casos de acidentes fatais, há indícios de uma subnotificação ainda mais elevada, pois de cada 100 ações regressivas ajuizadas pela AGU em casos de acidentes com mortes, 85 dizem respeito a benefícios concedidos sob a pensão por morte comum, sendo que o correto seria o enquadramento na modalidade acidentária".

"A Previdência e, em última instância, toda a sociedade brasileira, responsável pelo financiamento da Seguridade Social, vêm suportando essa despesa, que ainda não está sendo mapeada em toda a sua extensão", acrescenta o procurador. 

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O Atlético Paranaense ganhou no início deste mês uma disputa com a Receita Federal que pode beneficiar diretamente diversas outras agremiações com contas a acertar perante o Fisco. Decisão da 1ª Turma da Câmara Superior do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) considerou o clube paranaense uma associação sem fins lucrativos, possibilitando que fique isento de alguns tributos federais.

Na prática, o clube está livre de cobrança do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), PIS e Cofins. A decisão cancelou um débito de aproximadamente R$ 85 milhões do clube, com juros calculados até 2011, referentes a cobranças de 2005 a 2009.

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O processo não foi julgado em caráter repetitivo, ou seja, o resultado se aplica somente a este caso. Porém, na opinião de advogados tributaristas consultados pelo Estado, é possível, sim, que se gere jurisprudência e sirva a outros interessados.

"Não se aplica automaticamente a todos os clubes, mas a tendência é que a tese defendida por eles venha a ser acolhida na maioria das instâncias em razão da decisão do Carf", explica Américo Espallargas, do escritório CSMV, especializado em direito desportivo.

O debate entre o Fisco e os contribuintes é antigo e gira em torno do seguinte questionamento: os clubes podem usufruir da isenção concedida por lei federal a associações sem fins lucrativos, mesmo exercendo atividade relacionada ao futebol profissional?

Em sua defesa, os times se apoiam na Lei 9.532, de 1997, a mesma que livra igrejas e entidades assistenciais (ONGs, por exemplo) do recolhimento de tributos: "Consideram-se isentas as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos".

Na prática, para um clube ser assim enquadrado, ele não pode repassar eventual lucro gerado pela sua atividade aos sócios. Ou seja, o que o futebol gera de dinheiro tem de ser reinvestido no próprio futebol.

Já a Receita possui entendimento diferente, pois a atividade tem caráter econômico: envolve negociação de jogadores, venda de ingressos em estádios, renda com direitos de transmissão para a TV, entre outras coisas, o que seria incompatível com a figura da associação sem fins lucrativos.

QUEDA DE BRAÇO - Nos últimos anos, tal divergência resultou em várias autuações. A Receita deixou de conceder a isenção e passou a fazer cobranças retroativas. "O que o Fisco fazia era lavrar auto de infração dizendo que o clube não tinha recolhido os impostos e, em seguida, executava. O clube se defendia administrativamente e virava um processo judicial de cobrança da Fazenda", diz Espallargas.

"O que muda com a decisão do Carf é o reconhecimento, por uma instância superior, dos clubes como associações sem fins lucrativos. Não significa que não possam operar e ter lucro no seu negócio. Significa que não podem distribuir lucros para os seus associados", completa.

Por maioria de seis votos a dois, o colegiado do Carf, que é o órgão do Ministério da Fazenda responsável por julgar processos relacionados a autuações fiscais da Receita, acatou a tese dos clubes, favorecendo o Atlético-PR. O que não o impede de receber novas cobranças.

"Essa decisão foi de uma autuação específica. Outras poderão vir, não há como evitar. Mas acho pouco provável", opina Miguel Hilú Neto, do escritório Hilú, Costódio & Caron Baptista, que defendeu os paranaenses no caso e também não descarta que a Fazenda recorra com "embargos declaratórios". O acórdão deverá ser publicado dentro de dois a três meses.

Para quem vem brigando na Justiça contra as mordidas do Leão, trata-se de um alívio. "A isenção vem sendo questionada pela Receita como uma tese. Esta deve ser largada pelos agentes de fiscalização", acredita o advogado Flávio Sanches, que defende o Palmeiras. "A matéria passa a ter uma pacificação."

A rede de supermercados Carrefour está selecionando estudantes universitários para o seu programa de estágio profissional. Os estudantes aprovados terão direito a uma bolsa-auxílio de R$ 1.500, assistência médica, vale-transporte, vale-lanche, cartão Carrefour Funcionário e refeição no local de trabalho. 

O contrato com a empresa terá um ano de duração e prevê a rotatividade dos estagiários por várias áreas de atuação nas unidades de São Paulo. Para participar, é necessário que os interessados estejam matriculados em cursos de graduação em administração, direito, ciências contábeis, marketing, Comunicação Social, matemática, estatística ou engenharias, com previsão de formatura entre dezembro de 2019 e julho de 2020.

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Também é necessário ter disponibilidade para trabalhar 30 horas semanais, das 9h às 16h, e é desejável o conhecimento avançado do inglês. As inscrições estão abertas e devem ser feitas até o dia 5 de agosto através do site Cia de Estágios

Os estudantes inscritos serão selecionados através da realização de testes online, testes feitos pela Companhia de Estágios e uma seleção final com o próprio Carrefour. Os estudantes aprovados começarão os estágios no mês de setembro. 

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O "Programa Renda Cidadã" chega a marca de 830  familias beneficiadas. O projeto consiste na transferência de recursos do Governo do Estado de São Paulo para as cidades que abrigam municipes Em situação de carência financeira.

 A Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social (SDAS), por meio da Divisão de Transferência de Renda juntamente com os Centros de Referência da Assistência Social-CRAS, realiza ações de busca das famílias indicadas pelo Governo Estadual ao Programa.

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O público-alvo são famílias com renda per capita de até meio salário mínimo.

Para orientações e esclarecimentos sobre o "Programa Renda Cidadã", os interessados devem entrar em contato com o CRAS de sua região ou nos telefones 2087-4262 / 4251.

 

 

 

 

 

A bandeira de cartões de crédito e débito Elo está com inscrições abertas até a próxima terça-feira (5) para o seu programa de estágio 2018 "Jovens Protagonistas". As vagas se destinam a São Paulo e o programa tem duração de até dois anos.

Os aprovados na seleção receberão uma bolsa de R$1.617,00 por mês, além de vale alimentação, assistência médica e odontológica, seguro de vida, vale transporte e reembolso de locomoção.

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As vagas são destinadas a atender os setores de TI, Marketing, Finanças, Pricing, Planejamento Estratégico, Business Analytics, Operações, Processamento, Produtos, Jurídico, Desenvolvimento de Negócios e Segurança da Informação.

Os estudantes devem ter a conclusão da graduação prevista entre julho de 2019 e agosto 2020, além de ter nível avançado de inglês. 

As inscrições devem ser feitas através da internet e os candidatos serão selecionados através da realização de testes online, com início do estágio no mês de agosto. 

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O desembargador Marcelo Saraiva, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, acolheu recurso e devolveu a Lula os benefícios de ex-presidente da República, como assessores, motoristas, seguranças e carro oficial. Os benefícios haviam sido barrados pelo juiz da 6.ª Vara Federal de Campinas Haroldo Nader, que acolheu ações levadas à Justiça pelo MBL e pelo NasRuas.

Para o magistrado, "simples leitura dos dispositivos mencionados evidencia que aos ex-presidentes da República são conferidos direitos e prerrogativas (e não benesses) decorrentes do exercício do mais alto cargo da República e que não encontram nenhuma limitação legal, o que obsta o seu afastamento pelo Poder Judiciário, sob pena de violação ao princípio da separação dos poderes, eis que haveria evidente invasão da competência legislativa".

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"Ademais, os atos normativos explicitados garantem aos ex-presidentes não apenas a segurança pessoal, como também o apoio pessoal e a segurança patrimonial, de maneira que os servidores de sua confiança são necessários para a manutenção de sua dignidade e subsistência (fornecimento de medicamentos, roupas e outros aspectos pessoais), assim como do patrimônio cultural do país, a teor do artigo 2º do Decreto nº 4.344/2002", anotou.

Segundo Saraiva, "os dois veículos oficiais, com os respectivos motoristas, servem de instrumento material para a consecução dessas finalidades pelos servidores".

"Não há, destarte, que se falar em desvio de finalidade do ato administrativo, assim como não se sustenta o argumento de custo desnecessário ao erário. Igualmente, a privação provisória da liberdade do recorrente não é fundamento para afastar direitos e prerrogativas consagradas em lei a todos os ex-presidentes da República, conforme fundamentação explicitada", escreveu.

O desembargador afirma ser "certo que o direito de utilizar os serviços decorre da condição de ex-presidente". "Para o titular do direito cabe escolher a melhor forma, desde que lícita".

"A interpretação da lei, por fim, não pode estar sujeita às variações do ambiente político conjuntural, sob pena de se comprometer o Estado de Direito", concluiu.

Defesa

Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, afirmou: "O Tribunal Regional Federal da 3ª Região atendeu ao pedido formulado pelos advogados do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e restabeleceu todos os seus direitos e prerrogativas previstos na Lei no. 7.474/86, dentre eles o de receber assessoria de 6 agentes do Estado, como todos os ex-Presidentes da República.

A decisão foi proferida pelo Desembargador Federal André Nabarrete Neto na data de hoje (29/05) e suspendeu os efeitos da decisão proferida no dia 16/05 pelo juiz Haroldo Nader, da 6ª Vara Federal de Campinas, nos autos da Ação Popular nº 5003204-33.2018.4.03.6105, que havia cancelado tais direitos e prerrogativas.

Diz a decisão: 'A simples leitura dos dispositivos mencionados evidencia que aos ex-Presidentes da República são conferidos direitos e prerrogativas (e não benesses) decorrentes do exercício do mais alto cargo da República e que não encontram nenhuma limitação legal, o que obsta o seu afastamento pelo Poder Judiciário, sob pena de violação ao princípio da separação dos poderes, eis que haveria evidente invasão da competência legislativa'."

A Policia Federal (PF), juntamente com a Inteligência Previdenciária, Advocacia-Geral da União, Ministério Público Federal e o INSS, realizam nesta terça-feira (24) uma operação para desarticular uma organização criminosa, chefiada por uma auxiliar de enfermagem, com o objetivo de praticar fraudes contra o INSS, em especial, nos benefícios de auxílio-doença. Equipes da PF cumprem pela manhã 12 mandados de prisão (7  temporárias, 5 preventivas) e 16 mandados de busca e apreensão, alem do bloqueio patrimonial no valor de R$ 25 milhões, de integrantes do esquema criminoso.

As investigações começaram em novembro de 2017 e até o momento apurou-se um prejuízo de mais de R$ 6 milhões apenas nos auxílios-doença. Os indícios apontam que a quadrilha agia há mais de 10 anos, estimando os desvios da ordem de R$ 60 milhões. 

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As fraudes consistiam em requerer auxílios-doença para pessoas, algumas que não eram segurados do INSS, com o uso de documentos falsos e diversos artifícios.  O grupo usava dublês, ou seja, pessoas se faziam passar pelo requerente durante a perícia médica, onde fingiam doenças mentais, tinham membros engessados e usavam falsos relatórios médicos. 

A quadrilha gerava aposentadorias falsas, com a carta de concessão fraudulenta possibilitando o saque irregular de valores depositados em seu FGTS. Parcelas dessa quantia era repassada ao grupo criminoso como pagamento pela falsa aposentadoria.

A operação foi batizada de Pseudea, pois refere-se a divindade grega que personalizava a mentira e as falsidades.

A proposta das escolas particulares de rever parte dos direitos adquiridos pela categoria, com a reforma trabalhista, vem afetando a rotina dos estabelecimentos de ensino em São Paulo.

A convenção coletiva que estabelece cláusulas específicas, como recesso escolar e bolsa de estudo para filhos, por exemplo, não foi renovada em março. Sem um acordo, a definição sobre manter ou não os direitos está sendo feita caso a caso pelos colégios.

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De um lado, escolas maiores e com mensalidades mais altas - como Bandeirantes, Santi, São Luís, Oswald de Andrade - informaram seus professores que vão manter as cláusulas da convenção antiga. De outro, colégios com menos alunos dizem que continuar concedendo os direitos atuais compromete sua saúde financeira.

Justiça

O impasse fez o Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP) recorrer ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para que toda a categoria mantenha os mesmos direitos. Especialistas dizem que a falta de padronização das condições pode ampliar as diferenças de qualidade do ensino dentro da rede privada.

Dentre as alterações propostas pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp) estão, por exemplo, a redução da bolsa de estudos de dois para um filho de professor e limitada àqueles que têm carga horária semanal de ao menos 10 horas; reduzir o recesso escolar do fim de ano de 30 para 20 dias e aumentar o tempo de contratação de 22 para 60 meses para ter direito à garantia de semestralidade (que estabelece o pagamento dos salários restantes em caso de demissão sem justa causa antes do fim do semestre).

Mauro Aguiar, diretor do colégio Bandeirantes, na zona sul da capital, diz que já informou os docentes sobre a manutenção dos principais pontos da convenção. "Não temos nem o limite de dois filhos por professor. Sempre tivemos como visão que a bolsa faz parte da remuneração e é um atrativo para bons profissionais."

No Santi, também na zona sul, os direitos foram preservados para este ano. No entanto, Fernando Cury, diretor administrativo, diz que alguns pontos podem ser negociados nos próximos anos. Segundo ele, as escolas têm poucos dias disponíveis para as formações continuadas, já que 200 dias do ano são necessariamente para atividades com os alunos.

Luiz Antonio Barbagli, presidente do Sinpro-SP, avalia que as decisões individuais enfraquecem as conquistas adquiridas. "O que era um direito se torna um privilégio", diz. Sérgio Firpo, professor do Insper e especialista em Economia da Educação, diz que a mudança nos direitos aumenta as discrepâncias dentro da rede privada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A seguradora Sulamérica está com inscrições abertas para o seu programa de estágio 2018.1, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Para participar, os interessados devem ter formatura prevista entre dezembro de 2019 e dezembro de 2020 e ter disponibilidade para uma jornada de 6 horas de trabalho por dia.

Serão aceitas candidaturas de estudantes dos cursos de administração, contabilidade, engenharia de produção, estatística, matemática, ciências atuariais, comunicação social, tecnologia da informação e áreas afins. As inscrições devem ser feitas através do site do programa de estágio até o dia 8 de maio.

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Os inscritos passarão por uma prova de raciocínio lógico, ficha motivacional de carreira, dinâmica de grupo e entrevista individual. Os candidatos que forem aprovados terão direito a bolsa-auxílio, seguro saúde, vale-refeição, vale-transporte, vale academia e seguro de vida para acidentes pessoais. Além disso, a empresa conta com um programa de reconhecimento chamado Estagiário Nota 10, que prevê aumento no valor da bolsa para aqueles que se destacarem na avaliação de desempenho.

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A fabricante de bebidas Ambev, que divulgou recentemente um programa de trainee com salário de R$ 6.100, abre agora as inscrições para seu programa de estágio de nível superior, com vagas para diversas áreas de atuação. Os selecionados terão direito a bolsa-auxílio, seguro contra acidentes, vale-alimentação e vale-transporte.

Os candidatos devem estar cursando os últimos dois anos de graduação em cursos como administração, engenharias, farmácia, geofísica, jornalismo, marketing, matemática, química, psicologia, publicidade e propaganda, ciências sociais, economia, design, direito, arquitetura, entre outros. É desejável que os inscritos tenham conhecimento de pacote Office e inglês a partir do nível intermediário. 

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As inscrições devem ser feitas até o mês de maio pelo site de seleção da Ambev. Os candidatos serão selecionados através da realização de testes online, dinâmicas de grupo e uma entrevista, com admissão prevista para o mês de agosto. 

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De passagem por Pernambuco nesta sexta-feira (23), o presidente Michel Temer (MDB) anunciou a prorrogação do Regime Especial para o Setor Automotivo do Nordeste. A medida estaria em vigor até 2020, mas com o anúncio do emedebista será estendido até 2025. Este regime especial isenta montadoras de veículos e fabricantes de autopeças de impostos e oferece uma tributação diferenciada.

"Quero, em face de ter havido um regime especial para o setor automotivo no Nordeste, anunciar que vamos prorrogar por mais cinco anos", declarou Temer assim que iniciou seu discurso, durante a cerimônia de ampliação da fábrica da Jeep - Fiat Chrysler Automobiles (FCA) em Goiana, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

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A demanda foi discutida pouco antes do evento durante um encontro entre Temer, Stefan Ketter, que é presidente para a América Latina da empresa, e o presidente mundial da FCA Sergio Marchionne. O apelo também foi reforçado nos discursos do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) e do governador Paulo Câmara (PSB).

"Presidente, como governador de Pernambuco não posso deixar de solicitar que analise a questão apresentada da prorrogação dos benefícios automotivos que foi colocado hoje porque isso é fundamental para que esse projeto que começou em 2010, mas que a fábrica tem apenas tres anos, e possa continuar com qualidade e produtividade pelas proximas décadas. E sendo a referência na indústria automobilistica mundial", chegou a argumentar Câmara, antes do discurso do presidente.

Com a ampliação da unidade, a Jeep passará a funcionar 24 horas por dia e foram contratadas 1.500 pessoas para suprir a produção. Segundo a Jeep, em 2017 foram produzidos 179 mil veículos e agora a capacidade passará a ser de 250 mil automóveis por ano.

Beber café pode ajudar a viver mais tempo, de acordo com dois amplos estudos internacionais divulgados nesta segunda-feira. O primeiro estudo, dirigido pela Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (IARC) e o Imperial College de Londres, examinou mais de meio milhão de pessoas em 10 países da Europa.

Aqueles que bebiam em média três xícaras de café por dia tendiam a viver mais tempo que os que não bebiam café.

"Descobrimos que um maior consumo de café estava associado com um menor risco de morte por qualquer causa e especificamente por doenças circulatórias e digestivas", disse o autor principal do estudo, Marc Gunter, da IARC.

O segundo estudo, que incluiu mais de 180.000 participantes de diversas origens étnicas nos Estados Unidos, encontrou benefícios para a longevidade independentemente do café ter cafeína ou ser descafeinado.

Os bebedores de café tinham um menor risco de morrer por doenças cardíacas, câncer, derrame cerebral, diabetes e doenças respiratórias e renais. Aqueles que bebiam uma xícara por dia tinham 12% menos chances de morrer em comparação com os que não bebiam café. Já os que bebiam duas a três xícaras por dia tinham seu risco de morte reduzido em 18%.

Os especialistas advertiram, no entanto, que os estudos americano e europeu, publicados na revista médica Annals of Internal Medicine, não demonstraram que o café seja realmente a razão pela qual muitos bebedores pareciam ter vidas mais longas.

Em vez disso, as pesquisas foram de natureza observacional, o que significa que mostraram uma associação entre o consumo de café e uma propensão à longevidade, mas não chegaram a provar uma relação de causa e efeito.

"Não podemos dizer que beber café prolongará sua vida, mas vemos uma associação", disse a autora principal, Veronica Setiawan, professora de medicina preventiva da Keck School of Medicine da Universidade do Sul da Califórnia.

"Se você gosta de beber café, beba! Se você não é um bebedor de café, então precisa considerar se deveria começar", acrescentou.

A concessão de muitos benefícios trabalhistas em empresas sempre costuma chamar a atenção de pessoas que buscam o “emprego dos sonhos”, uma vez que isto não é muito comum no mercado de trabalho do país. 

A desenvolvedora de softwares Adobe é apontada como uma das empresas que oferecem boas condições de trabalho por fornecer, além do salário, benefícios voltados ao bem-estar como, por exemplo, uma “bolsa massagem”. São R$ 1.167 por ano para o funcionário gastar com cuidados de saúde física e mental, como academia, massagens, terapias, etc. 

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Além disso, a empresa também oferece 10 mil dólares anuais (algo em torno de 33,6 mil reais) para a realização de cursos e treinamentos para atualização e qualificação profissional. No local de trabalho, no dia-a-dia, também são oferecidas frutas, chocolate, barras de cereal e sucos à vontade. 

Aos que desejam ir além do trabalho diário e pensam em investimentos com mais retorno financeiro, a empresa oferece descontos de até 15% para funcionários na compra de ações, pagas através de desconto direto no salário. 

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Guy Mettan, deputado e ex-presidente do Parlamento de Genebra, chega à sede do Poder Legislativo do cantão suíço em sua scooter. Não tem carro oficial. Tampouco tem uma vaga reservada apenas para ele diante do prédio histórico no centro da cidade.

Por vezes, Mettan confessa que vai ao trabalho com um motorista - o que conduz o ônibus público da cidade. Deputado já por 18 anos consecutivos, Mettan levou a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo aos corredores do Grand Conseil, o nome dado ao Parlamento do Cantão.

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A região é uma das mais ricas do mundo, tem uma taxa de desemprego de 5,3% e é um dos pilares de um sistema financeiro que guarda em seus cofres trilhões de dólares. Genebra, de forma insistente, entra em todas as listas das cidades mais caras do mundo há anos.

Mas, para não atrapalhar o emprego dos cem representantes do povo, as sessões do Parlamento são todas organizadas no final da tarde, quando o expediente já terminou.

Não apenas o deputado ordinário não conta com um carro oficial, mas tampouco é beneficiado por qualquer tipo de transporte. Uma exceção é feita ao presidente do Parlamento que, caso esteja indo a um evento oficial, tem o direito de usar um veículo oficial. Mas apenas se ele for à reunião na condição de presidente da Câmara e não a título pessoal.

O auxílio-moradia não faz parte dos benefícios. Ao final de quatro anos de mandato, os deputados não ganham uma aposentadoria. Durante anos no "poder", não podem contratar parentes e ganham um voucher para fazer duas refeições por mês. Cada uma delas de 40 francos suíços (R$ 137,00). "Dá para uma pizza e um copo de vinho", brinca Mettan.

Na melhor das hipóteses, um deputado em Genebra vai somar um salário anual de 50 mil francos suíços (o equivalente a R$ 172 mil), cerca de 4,1 mil francos por mês. Isso se ele for o presidente do Parlamento e comparecer a todas às sessões. O cálculo de quanto Mettan e todos os demais recebem a cada mês é feito por hora. "Se você vem, você recebe. Se não, não recebe", disse o deputado, que conta que precisa assinar com seu próprio punho uma lista de presença a cada reunião.

Transformado em reais, o valor pode ate parecer elevado. Mas, hoje, o pagamento ao presidente do Parlamento de Genebra é inferior à média de um salário de um fabricante de queijo, menor que a renda de um mecânico de carros na Suíça, de uma secretária, de um policial, de um carpinteiro, de uma professora de jardim de infância, de um metalúrgico e de um motorista de caminhão. Ele, porém, é equivalente ao salário médio de um açougueiro da cidade alpina.

Para um deputado "ordinário", o salário é muito inferior ao do presidente do Parlamento. Por ano, eles chegam a receber cerca de 30 mil francos suíços, o equivalente ao pagamento médio atribuído a um artista de circo ou a um ajudante de cozinha, postos ocupados em grande parte por imigrantes.

No Brasil, o salário de um deputado estadual chega a R$ 25.300 por mês em São Paulo, por exemplo. Além disso, os parlamentares brasileiros têm direito a uma verba mensal (o chamado "cotão"), que pode superar R$ 30 mil, para custeio de gastos de alimentação, transporte, passagens aéreas e despesas de escritório.

Empregos originais

Mettan explica que a função de deputado consome apenas 25% do seu tempo de trabalho e que, por conta do salário baixo, todos são orientados a manter seus empregos originais, mesmo depois de eleitos.

"Na Suíça, a política é considerada como um envolvimento popular", explicou. "É um sistema de milícia. Ou seja, não é um sistema profissional. Somos obrigados a ter um emprego paralelo, de ter uma profissão paralela. Não se pode viver com essa indenização", admitiu o deputado suíço. "Não existe deputado profissional", completou ele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), conquistou o direito de receber uma aposentadoria como senador. A informação é do jornal O Globo. Com a aprovação do pedido, que aconteceu no mês de janeiro, além dos R$ 18.893 que recebe da prefeitura fluminense, Crivella também terá direito a pouco mais de um terço do salário de senador, o que equivale a R$ 12.540. 

Crivella, que completou 60 anos em outubro do ano passado, teve o valor da aposentadoria calculado a partir do tempo de exercício do mandato. Ele esteve na Casa Alta de 2003 até 2016.

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Por meio da assessoria de imprensa, Crivella informou que não vai acumular os benefícios e renunciará ao salário como prefeito, mantendo apenas a aposentadoria como senador.

Auxílio-moradia, auxílio-alimentação e auxílio-saúde não são os únicos itens a chamar a atenção nos contracheques dos juízes brasileiros. Quase 7 mil deles receberam em dezembro um total de R$ 211 milhões em pagamentos retroativos de benefícios e indenizações - uma média de R$ 30 mil por magistrado, destaca o jornal O Estado de S. Paulo.

Isso significa que, no fim de 2017, cerca de 30% dos juízes federais e estaduais do País tiveram os vencimentos engordados por algum "penduricalho do passado", com juros e correção monetária. Muitos deles foram contemplados graças ao auxílio-moradia que os deputados federais recebiam entre 1992 e 1998.

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Mas como o auxílio-moradia pago pela Câmara dos Deputados há mais de duas décadas pode ter impacto agora na folha salarial do Judiciário? A explicação envolve uma batalha por equiparação de privilégios, na qual a balança da Justiça pendeu para o lado dos juízes em diversas ocasiões, gerando um passivo no orçamento dos tribunais que até hoje é pago de forma parcelada.

Tudo começou em 1992, quando o Judiciário instituiu o pagamento da Parcela Autônoma de Equivalência - um bônus - para que ministros de tribunais superiores recebessem salário igual ao de deputados, com base na premissa constitucional de que deve haver paridade de remuneração entre membros de distintos poderes. Isso gerou um efeito cascata com impacto no contracheque de quase todo juiz.

Mas os parlamentares recebiam na época, além do salário, auxílio-moradia, mesmo sem precisar comprovar gastos com aluguel. Isso foi entendido como remuneração indireta, o que abriu brecha para magistrados exigirem nova equiparação, levando em conta o adicional de moradia. O Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu a reivindicação em 2000: decidiu que os juízes federais deveriam receber, além do salário, o valor que os deputados embolsavam como auxílio-moradia. Na época, isso equivalia a R$ 3 mil (R$ 9,2 mil em valores atualizados).

Em seguida, associações de magistrados reivindicaram o pagamento retroativo, referente ao período em que os deputados receberam auxílio-moradia e os juízes, não. Tiveram ganho de causa: uma bolada equivalente a cinco anos do benefício. O efeito cascata teve continuidade quando o mesmo direito foi estendido a magistrados aposentados.

A novela não acabou aí. Associações de juízes exigiram depois o recálculo da chamada Parcela Autônoma de Equivalência referente a janeiro de 1998 a setembro de 1999, com direito a juros e correção monetária. Mais uma vez obtiveram decisão favorável, gerando novos rombos contábeis nos tribunais - sempre cobertos com suplementações orçamentárias.

Bola de neve

A bola de neve gerada pela concessão do auxílio-moradia a parlamentares na década de 1990 está rolando até hoje. O Estado perguntou a 32 tribunais qual o motivo dos pagamentos retroativos na folha salarial de dezembro. Desembolsos referentes à Parcela Autônoma de Equivalência, bem como correção monetária e juros sobre ela, foram citados por 14 deles.

Outros tribunais citaram o pagamento do que consideram uma "dívida" da época em que muitos juízes ficaram sem receber auxílio-moradia, por causa da controvérsia sobre a legalidade do benefício.

Como o ministro Luiz Fux, do STF, liberou o pagamento do auxílio a praticamente toda a magistratura em 2014, tribunais decidiram pagar retroativamente o benefício, por considerar que houve prejuízo a quem não recebeu na tramitação do processo.

Foram citadas ainda quitações retroativas de itens como gratificação por acúmulo de jurisdição, adicional por tempo de serviço, diferença de proventos e pensões e verbas rescisórias de instituidor de pensão, entre outros. O maior pagamento individual, de R$ 8,2 milhões, foi feito pelo Tribunal Regional do Trabalho do Ceará. Refere-se à concessão de pensão vitalícia a uma servidora com efeitos a contar de março de 1993 - só de juros e correção, o montante foi de R$ 6,6 milhões.

Defesas

Tribunais e associações de juízes estaduais e federais defendem a legalidade dos pagamentos retroativos à categoria - de fato, todos foram determinados com base em leis ou decisões judiciais.

O Tribunal Superior do Trabalho e os Tribunais Regionais do Trabalho do Ceará, de Minas Gerais, de Santa Catarina, do Distrito Federal e Tocantins, de Pernambuco, de São Paulo (2.ª e 15.ª Regiões), do Rio Grande do Sul, de Sergipe, de Goiás e do Espírito Santo informaram que os pagamentos retroativos se devem, integral ou parcialmente, à quitação de passivos da chamada Parcela Autônoma de Equivalência (PAE).

A mesma justificativa foi apresentada por órgãos da Justiça Estadual, entre eles os tribunais do Piauí, do Amapá e do Tocantins. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) informou que os pagamentos "referem-se a retroativos de abono de permanência pagos aos ministros Marco Buzzi, Nefi Cordeiro e Rogério Schietti e a retroativos de indenização de férias pagos ao ministro Francisco Falcão".

"Nos valores pagos a título de retroativos, referentes à folha de dezembro de 2017, R$ 44.269,70 são relativos a auxílio-moradia", informou o Tribunal de Justiça do Ceará. "Esses pagamentos foram realizados para magistrados que mudaram de comarca e tiveram o auxílio cessado. Para voltar a receber, o juiz precisa fazer solicitação ao Tribunal de Justiça do Ceará, que, após aprovar o pedido, fez o pagamento retroativo."

Os Tribunais de Justiça de Minas Gerais, Espírito Santo, Distrito Federal e Amazonas negaram que a folha de pagamento de dezembro contenha pagamentos retroativos relativos a auxílio-moradia. A assessoria de comunicação do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná se recusou a responder aos questionamentos do Estado e orientou a reportagem a preencher um formulário.

Dados

O Estadão Dados contou os pagamentos retroativos na folha salarial de dezembro de 44 tribunais federais e estaduais graças à publicação dos dados de forma detalhada e padronizada, segundo determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a todos os órgãos do Poder Judiciário.

Ainda assim, no caso dos retroativos, a base do CNJ não permite separar os valores referentes a cada tipo de pagamento (Parcela Autônoma de Equivalência, benefícios acumulados etc). As informações salariais começaram a ser publicadas no fim de 2017, com os dados de novembro. Os dados de janeiro não foram considerados porque muitos tribunais ainda não os encaminharam a CNJ. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A multinacional de biotecnologia para saúde Amgen está recebendo inscrições para o seu primeiro programa de estágio no Brasil. O programa dura dois anos, com início a partir de março. Entre os benefícios, estão bolsa-auxílio, assistência médica e odontológica, vale transporte, vale refeição, seguro de vida e programa de descontos.

As inscrições devem ser feitas através da internet até o dia 28 de janeiro. Os candidatos devem ter previsão de formatura entre dezembro de 2019 e dezembro de 2020, inglês avançado, domínio do pacote Office e disponibilidade para nas unidades da empresa no Estado de São Paulo. 

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Há vagas para estudantes de graduação em farmácia, administração, engenharia, biomedicina, biologia, marketing, relações públicas, publicidade e propaganda, comunicação social, jornalismo, letras, psicologia, recursos humanos, hotelaria e turismo.

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ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), nesta quarta-feira (17), definiu como “uma grande notícia para o Brasil” o início da segunda etapa do Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Durante evento nesta manhã, no Palácio do Planalto, ao lado do presidente Michel Temer (PMDB) e de outros políticos, Mendonça falou sobre os valores que serão investidos para o projeto e não poupou elogios ao governo Temer: “O que o Governo Federal produziu nesses quase dois anos é algo absolutamente extraordinário”, disse. 

Após a solenidade afirmou, durante coletiva de imprensa, que vai deixar o cargo que exerce até o próximo dia 7 de abril, data limite estabelecida pela legislação eleitoral para deixar o ministério com o objetivo de se candidatar a uma nova vaga. No entanto, ele não falou detalhes. “Vou consultar primeiro os eleitores para saber o que eles querem de mim”.

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Antes, durante o evento, direcionando as palavras a Temer, o ministro falou sobre os investimentos que foram feitos. “A gente tinha no censo da educação brasileira menos de 300 mil matrículas de educação em tempo integral e a sua gestão está garantindo quase 500 mil novas nesses novos ciclos que foram assegurados com o apoio do Governo Federal”, falou. 

Mendonça, que se soma ao grupo da oposição em Pernambuco, citou o Estado como um dos que conseguiram “êxito extraordinário”. “Cito o exemplo de Pernambuco com mais de 50% das matriculas em ensino médio em tempo integral. É um numero extraordinário. Basta dizer que a meta fixada para 2024, no Plano Nacional de Educação, é que nós tenhamos 25% das matriculas, ou seja, Pernambuco já superou em 100% aquilo que está estimado para 2024. Isso é uma pequena grande revolução. Não percebida claramente, mas que vai merecer um efeito extraordinário na vida desses jovens”.

O auxiliar ministerial de Temer disse que esta nova etapa mostra o valor da educação para a transformação da realidade social do país e ressaltou que é necessário que se tenha consciência de que o Pacto pela Educação está muito acima das divisões políticas. “Tem que ser algo que una e reúna todos os homens e mulheres de bem do Brasil. A educação está em um plano superior. A causa é do Brasil”, enfatizou. 

“É um programa nacional, federal, apoiamos com cerca de dois mil reais por aluno, por ano, que transformam fortemente a realidade em termo de diminuição de taxa de evasão, abandono escolar e consagra uma melhora na qualidade para mudar a realidade educacional no país”, disse.

De acordo com ele, na primeira etapa do programa, foram atendidas 516 escolas brasileiras totalizando um apoio financeiro de R$ 300 milhões garantindo 148 mil matrículas. Nesta nova etapa de 2018, serão 451 escolas beneficiadas em um investimento de R$ 406 milhões, o que vai disponibilizar 135 mil novas matrículas. 

 

 

 

 

 

A construtora MRV Engenharia está com um programa de trainee para 2018 com inscrições abertas até o dia 4 de fevereiro, por meio do site da seleção. Com vagas abertas para cargos em vários estados, inclusive em Pernambuco, o programa tem um ano de duração. 

A empresa oferece salários de R$ 4.590 e participação nos lucros e resultados. Além do salário, a MRV promete benefícios como previdência privada, vale transporte, academia e práticas esportivas, vale refeição, vale alimentação e assistência médica e odontológica. 

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Serão aceitas candidaturas de profissionais graduados entre dezembro de 2012 e dezembro de 2017 nas áreas de administração, economia, arquitetura e urbanismo, direito, engenharias, relações públicas e comunicação. Também é necessário ter disponibilidade para mudar de cidade e viajar a trabalho com frequência. 

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