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Desde o resultado do segundo turno das eleições presidenciais de 2022, quando o presidente Lula (PT) foi eleito pela maioria dos votos válidos, o Brasil passou a ser palco de manifestações de grupos de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). Acampados em frente a Quarteis Generais do Exército em diversos estados, os bolsonaristas pediam intervenção militar e derrubada dos poderes institucionais que constituem o estado democrático de direito. 

Há exatamente um ano, manifestantes que estavam acampados em frente ao Quartel General do Exército de Brasília se dirigiram à Praça dos Três Poderes, espaço que reúne o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. Desde então, representantes institucionais do país mobilizaram as forças de segurança, de inteligência e de justiça, com o objetivo de identificar, localizar e prender os envolvidos. 

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Até o momento já foram realizados dezenas de julgamentos, e cerca de 30 réus foram condenados a penas que variam de três a 17 anos de prisão, além da obrigação do pagamento de uma multa coletiva de R$ 30 milhões. Ainda existem milhares de suspeitos cumprindo prisão preventiva, aguardando julgamento, apesar de suas respectivas defesas jurídicas alegarem suas inocências. O cientista político Arthur Leandro, em conversa ao LeiaJá, explica que o caráter golpista dos eventos é negado pela defesa dos acusados, sob o argumento de que os protestos fazem parte do jogo democrático. 

“Mas o que aconteceu foi que houve uma mobilização efetiva e precisa de salvaguarda institucional como reação a essa investida realizada no dia 8 de janeiro de 2023. Houve de fato um momento em que a opinião pública, uma parte expressiva, eu diria que dominante, observou atônita o que acontecia, e isso garantiu naquele momento que o presidente tivesse uma capacidade, digamos assim, ele tivesse um apoio das instituições envolvidas, das lideranças políticas relevantes do país naquele momento, para implantar o governo”, comentou Leandro.   

Segundo o professor Maurício Garcia, sociólogo e pesquisador, as prisões dos manifestantes, mesmo sendo um ponto positivo para o trabalho das instituições, devem ser vistas com a devida atenção, tendo em vista que os financiadores não foram punidos, enfraquecendo, de certo modo, o discurso de que o bolsonarismo foi combatido eficazmente. 

“A prisão de alguns manifestantes teve essa intenção, mas não acredito que ainda tenha surtido efeito. O bolsonarismo radical é um fenômeno sociológico, mais que político, ele transcende a esfera política, e deve ser observado com cuidado. (...) Apenas a prisão de alguns golpistas mais radicais, na grande maioria pessoas financiadas por outras pessoas mais influentes, não vai resolver a situação, nem “botar medo” nos demais. Pelo contrário, é possível que o ódio deles pelo grupo que está no poder atualmente até se eleve pela punição que lhes está sendo imposta”, afirma. 

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil 

Consequências positivas e negativas 

Um dos pontos principais que os especialistas observam foi um movimento de união dos poderes, que fez com que as ações necessárias fossem tomadas de maneira célere. Como comenta Arthur Leandro, houve a “facilitação de um processo de união nacional, contrário aos ataques. Essa União Nacional, estou falando das chefias e das lideranças dos poderes. Então o poder judiciário, o poder executivo e o poder legislativo, nas suas duas casas, se uniram”. 

Para Maurício Garcia, outro entendimento observado foi a atuação das Forças Armadas, que demonstraram eficiência e ao mesmo tempo preocupação. “As Forças Armadas cumpriram suas atribuições constitucionais de garantidores da ordem, não de promotores da desordem. Houve deslises graves por parte de segmentos das Forças Armadas, mas seu comando, apesar do forte solavanco do 8 de janeiro, se manteve fiel ao seu papel constitucional de dar segurança à sociedade, não de ameaçar a sua ordem”, ponderou. 

Foto: Joedson Alves/Agência Brasil 

Bolsonaro para os bolsonaristas 

Arthur Leandro ainda analisa o papel do ex-presidente da República como um motor para os levantes, que se deram após a sua derrota nas urnas. Uma consequência observada foi o isolamento político de Bolsonaro, que continuou calado após os ataques, e sua saída da cena pública. 

“Havia de parte dos golpistas uma expectativa de que Bolsonaro assumiria, que haveria uma intervenção militar, e que Bolsonaro assumiria como interventor. Na cabeça de alguns, inclusive, Bolsonaro assumiria como legítimo presidente, a destituição do governo Lula. O que aconteceu foi que o Supremo Tribunal Federal foi empoderado para agir sobre os financiadores do 8 de janeiro, o que terminou envolvendo também os organizadores dos acampamentos em frente às instituições das unidades militares do país que pediam intervenção militar”, afirmou Leandro. 

Outro ponto observado por Garcia é o que foi feito durante o ano todo, a remediação e as reações do bolsonarimos diante da repressão praticada desde o 8 de janeiro. “Durante o ano outros protestos desse grupo foram organizados, não deram certo porque não havia mais clima, mas a raiva e o ódio desse grupo mais radical à direita ao atual governo é algo muito profundo e perigoso”, concluiu o sociólogo. 

 

A cantora Maiara, da dupla sertaneja Maiara e Maraísa, é acusada de ter se apresentado “embriagada” no show feito em Florianópolis (SC), no último sábado (6). Pelas redes sociais, o público expressou sua decepção com a performance da artista.

Registros do show estão sendo compartilhados em que mostram Maiara bebendo no palco, virando uma garrafa e em que Maraísa tenta retirar o copo da mão de sua irmã. Algumas pessoas presentes alegam que ela ‘mal parava em pé’.

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Em outros momentos, a cantora mudou o repertório do show sem combinar com sua dupla e esqueceu a letra desta mesma música que puxou. O suposto estado de embriaguez não agradou à audiência presente.

“Sou muito fã das duas mas a Maiara decepcionou. No show, mal parava em pé, caiu, só gritava… O que seria do show se a Simone não estivesse lá? Uma pena. Lamentável uma grande artista chegar nesse ponto, é triste de ver”, declara um internauta.

“Beber e fazer show deveria ser proibido! Gente, isso é trabalho, fora o que é falta de respeito com quem gasta dinheiro para ir assistir! Se eu contrato um cantor e ele fica bêbado eu quero o dinheiro de volta! Vamos para com isso, cantores? Já tá ficando feio”, compartilhou outro usuário.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou as "pessoas irresponsáveis" que atacaram o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) em 8 de janeiro do ano passado e fez uma defesa da democracia.

"Um grupo de pessoas irresponsáveis resolveu dar um golpe nesse país. E que o 8 de janeiro signifique a gente daqui para frente não permitir que a sociedade esqueça disso para poder garantir a democracia", disse o petista em vídeo nas redes sociais.

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"Que a gente possa gritar em alto e bom som todo dia: 'liberdade, liberdade, abra as asas sobre nós', e viva a democracia", acrescentou Lula, citando um trecho do Hino da Proclamação da República.

O presidente participa nesta segunda-feira (8) de uma cerimônia junto com os chefes do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD), e do STF, Luís Roberto Barroso, além de todos os ministros do governo, no Salão Negro do Senado para lembrar o primeiro aniversário dos ataques golpistas.

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), deve discursar no evento, que não contará com os governadores bolsonaristas Tarcísio de Freitas (SP), Cláudio Casto (RJ), Romeu Zema (MG) e Ibaneis Rocha (DF).

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas), também não participará da cerimônia devido a problemas familiares.

Da Ansa

Uma série de atos marcarão, nesta segunda-feira (8), um ano da invasão e depredação do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF) por vândalos e golpistas inconformados com a vitória do então presidente empossado, Luiz Inácio Lula da Silva.

O evento mais significativo ocorrerá no Congresso Nacional, em Brasília, às 15h, e reunirá Lula, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, além de governadores, ministros, parlamentares e representantes da sociedade civil e do Poder Judiciário.

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Proposto pelo próprio presidente da República, o evento, batizado de "Democracia Inabalada", busca reafirmar a importância do regime democrático. "É um momento de festa para celebrar a democracia revigorada após os atos inaceitáveis do dia 8 de janeiro de 2023”, afirmou o ministro da Justiça e Segurança Pública em exercício, Ricardo Cappelli, no último dia 26.

O Congresso Nacional espera reunir cerca de 500 convidados para a solenidade, que será marcada pela reintegração simbólica ao patrimônio público de uma tapeçaria de Burle Marx e de uma réplica da Constituição Federal de 1988. A obra de Burle Marx (sem título) foi criada em 1973 e vandalizada durante a invasão do Congresso Nacional em 8 de janeiro. Após minucioso trabalho de restauração, a tapeçaria voltou ao patrimônio do Senado. Já a réplica da Constituição foi recuperada, sem qualquer dano, após ter sido furtada da sede do Supremo, também no dia 8 de janeiro.

Ruas

Entidades, movimentos sociais e partidos políticos também promoverão atos em diversas cidades do país. Centrais sindicais como Central Única dos Trabalhadores (CUT) convocaram as entidades filiadas a realizarem atos e atividades em todo o país a fim de “marcar um ano da tentativa de golpe imposta por aliados do ex-presidente [Jair Bolsonaro], derrotado nas urnas em 2022”.

Em Brasília, as primeiras manifestações ocorreram nesse domingo (7). Partidos de esquerda e organizações sociais, incluindo a CUT-DF, aproveitaram que a rodovia DF-002 (Eixão) é fechada para o trânsito de veículos e liberada para pedestres e ciclistas e promoveram o chamado Ato em Defesa da Democracia, na altura do 208 Norte. A proposta de antecipar o evento era, além de aproveitar a concentração de frequentadores do chamado Eixão do Lazer, não concorrer com o ato oficial, no Congresso.

De acordo com os movimentos Brasil Popular e Povo sem Medo, para esta segunda estão programados atos nas seguintes capitais, entre outras cidades:

Aracaju (SE) - 8h no calçadão da Rua João Pessoa, próximo ao Museu Palácio Olímpio Campos

Belo Horizonte (MG) - 16h, na Casa do Jornalista, na Avenida Álvares Cabral, nº 400, Centro.

Campo Grande (MS) - 17h, no sindicato Sintell, à Rua José Antônio nº 1682

Goiânia (GO) - 9h, Cepal do Setor Sul (Rua 15 com Rua Fued José Sebba)

João Pessoa (PB) - 15h, na Lagoa do Parque Solon de Lucena

Porto Alegre (RS) - 17h, no Sindicato dos Bancários, na Rua General Câmara nº 424

Recife (PE) - 10h, no Monumento Tortura Nunca Mais, na Rua da Aurora, bairro da Boa Vista

Rio de Janeiro (RJ) - 17h, na Cinelândia

Salvador (BA) - 9h, no Centro Administrativo, da Assembleia Legislativa (ALBA)

São Paulo (SP) - 17h, na Avenida Paulista, em frente ao Masp

Vitória (ES) - 16h30, na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Américo Buaiz nº 205)

*Com informações da Agência Senado e do Portal CUT

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou neste domingo (7) a suspensão do uso da aeronave Boeing 737 Max 9 no Brasil, após um incidente em um voo da Alaska Airlines nos Estados Unidos.

Na última sexta-feira (5), um painel da estrutura da cabine do avião explodiu e abriu em pleno ar, obrigando o piloto a fazer um pouso de emergência com 171 passageiros e seis tripulantes a bordo.

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A decisão será aplicada em território nacional após as autoridades norte-americanas decretarem um veto imediato ao modelo. Segundo o órgão federal, o avião é usado em voos internacionais no aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, pela Copa Airlines.

"A empresa aérea já anunciou a suspensão das atividades com a aeronave para a revisão técnica necessária até que haja a liberação para retorno ao serviço", declarou a Anac em nota.

O comunicado destaca ainda que "a empresa está trabalhando para minimizar os impactos para os passageiros e a Anac monitora esse processo".

"A Diretriz de Aeronavegabilidade da Federal Aviation Administration (FAA), autoridade de aviação dos Estados Unidos, emitida em relação à aeronave Boeing 737 MAX 9 determinou a suspensão imediata das operações com o modelo, o que se aplica automaticamente também às operações no Brasil", acrescentou a Anac.

Da Ansa

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul, deflagrou, com o apoio da Delegacia de Montes Claros, Minas Gerais, a oitava fase da Operação X-CON. A ação visa o combate aos crimes de extorsão e associação criminosa, praticados pelos investigados por meio do conhecido “golpe dos nudes”.

Duas pessoas foram presas, nessa sexta-feira (5), suspeitas de participarem do esquema criminoso, na cidade de Montes Claros. Três mandados de busca e apreensão também foram cumpridos no município, incluindo o presídio local. Nos locais de buscas, foram apreendidos celulares e cartões bancários.

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O golpe consiste em uma jovem mulher que aborda a vítima, geralmente homem, por alguma rede social ou pelo aplicativo WhatsApp, com quem começa a trocar mensagens de cunho sexual. A suposta mulher passa, então, a extorquir a vítima.

Conforme as investigações, o golpe tem se sofisticado, e os criminosos utilizam outros elementos para atrair as vítimas.

No caso da investigação em questão, os criminosos utilizaram uma rede social de relacionamentos amorosos e encontros para extorquir a vítima, ameaçando enviar conversas e fotos íntimas para amigos e familiares.

Uma das vítimas, que procurou a polícia, perdeu cerca de R$ 1 mil. O dinheiro foi transferido para a conta de uma investigada, residente em Montes Claros.

Com informações da assessoria

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) concluiu o inquérito policial que apurava um crime ocorrido no dia 12 de dezembro do ano passado, quando um homem jogou um preservativo usado dentro da bolsa de uma mulher que aguardava em um ponto de ônibus no bairro Jardim Guadalajara, em Vila Velha. O homem, de 34 anos, foi indiciado pelo crime de importunação sexual.

A vítima, ao encontrar o preservativo com sêmen dentro da bolsa, buscou as imagens produzidas por câmeras de videomonitoramento que serviram de base para identificação do suspeito. Ela registrou um boletim de ocorrência e a investigação foi iniciada.

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A partir da ampla divulgação das imagens, o administrador da empresa de segurança privada na qual o indiciado trabalhava, assistindo aos vídeos, suspeitou que o uniforme utilizado pelo infrator fosse o de sua empresa. Ele então apresentou o vídeo a outros funcionários, que nele reconheceram o homem.

Diante dessa constatação, o administrador chamou o suspeito, que confirmou estar no local onde o crime foi cometido. O indivíduo foi desligado da empresa. Depois que seu advogado analisou o conteúdo, o indiciado optou pelo silêncio.

Após a finalização das diligências e oitivas, a autoridade policial concluiu que o indivíduo agiu impulsionado pelo propósito de satisfazer seus prazeres sexuais. O caso foi remetido à Justiça, que poderá, ou não, solicitar a prisão do homem.

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Com informações da assessoria

A Polícia Civil, acionada por uma denúncia anônima, efetuou a prisão em flagrante de um jovem de 24 anos, na quinta-feira (4), enquanto realizava tráfico de drogas em uma quadra de esportes próxima à nova orla, no bairro da Poeira, em Marechal Deodoro, Alagoas.

Ele havia publicado em suas redes sociais sobre a posse da maconha, convidando pessoas a se encontrarem com ele na Praça da Juventude no bairro da Poeira.

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A prisão

O chefe de operações do 17º DP, agente Antônio Augusto, organizou uma operação após a denúncia. Durante a abordagem, foram encontradas 30 bombinhas de maconha e R$ 49 em espécie com o jovem.

Diante dos fatos, o rapaz recebeu voz de prisão e foi conduzido ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Marechal Deodoro.

A delegada Liana Franca, titular do 17 DP, lavrou o Auto de Prisão em Flagrante pelo crime de Tráfico de Drogas.

Com informações da assessoria

 

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu uma nota, na noite dessa sexta-feira (5), em que critica as recentes declarações de autoridades de Israel defendendo a emigração dos palestinos da Faixa de Gaza. O Itamaraty considerou que essa posição viola o direito internacional e prejudica a possibilidade de paz. Isso porque dois ministros de Israel defenderam, nos últimos dias, o deslocamento da população de Gaza para outros países.

“O governo brasileiro tomou conhecimento, com preocupação, de recentes declarações de autoridades do governo de Israel que desejam promover a emigração da população palestina da Faixa de Gaza para outros países, assim como o restabelecimento de assentamentos israelenses naquele território”, informou o Itamaraty.

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Ainda segundo o governo brasileiro, “ao proporem medidas que constituem violações do Direito Internacional, declarações dessa gravidade aprofundam tensões e prejudicam as perspectivas de alcançar a paz na região”. O direito internacional proíbe o deslocamento forçado de populações e a aquisição de territórios por meio da guerra.

No dia 31 de dezembro, em entrevista a uma rádio de Israel, o ministro das Finanças do país, Bezalel Smotrich, defendeu a emigração dos palestinos de Gaza. Segundo ele, “se houver 100 mil ou 200 mil árabes em Gaza e não 2 milhões de árabes, toda a discussão no dia seguinte será totalmente diferente”.

O ministro israelense completou que, somente assim, Israel poderia “fazer o deserto florescer, isso não acontece às custas de ninguém”, segundo noticiou a agência Reuters. Essa mesma posição foi defendida pelo ministro da Segurança de Israel, Itamar Bem-Gvir.

Além do Brasil, a União Europeia, países árabes, a Organização das Nações Unidas (ONU) e os Estados Unidos (EUA) criticaram as declarações do ministro israelense. Segundo o Departamento de Estado norte-americano, a fala seria “inflamatória e irresponsável”.

“Temos sido claros, consistentes e inequívocos ao afirmar que Gaza é terra palestiniana e continuará a ser terra palestiniana, com o Hamas já não a controlar o seu futuro e sem grupos terroristas capazes de ameaçar Israel”, afirma o governo dos EUA.

De acordo com o Escritório de Direitos Humanos da ONU (Ocha), continuam os pesados bombardeios em Gaza, tanto no sul, quanto no norte e no centro do enclave palestino. Estima-se que 1,9 milhão de pessoas, ou seja, 85% da população de Gaza, tenham abandonado suas casas devido à guerra.

Além disso, mais de 1,1 milhão de crianças palestinas correm o risco de morrer por doenças evitáveis e falta de água e alimentos em Gaza, segundo denunciou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), nessa sexta-feira (5).

Desde o dia 7 de outubro, quando começaram as atuais hostilidades no Oriente Médio, 22,6 mil palestinos foram assassinados, sendo 70% de mulheres e crianças. Outros 57,9 mil palestinos estão feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Do lado israelense, morreram 1,2 mil pessoas no ataque do Hamas do dia 7 de outubro. Outros 173 soldados de Israel teriam morrido nos conflitos contra o Hamas em Gaza, além de 1.020 soldados feridos, segundo o Exército israelense.

O capitão do Brasil na Copa Davis, Jaime Oncins, anunciou nesta sexta-feira os tenistas convocados que vão enfrentar a Suécia, nos dias 2 e 3 de fevereiro, fora de casa. Sem surpresas, Oncins chamou Thiago Wild (79º do ranking), Thiago Monteiro (122º), Felipe Meligeni (148º), Gustavo Heide (247º) e Rafael Matos (59º no ranking de duplas da ATP).

O quinteto vai defender o Brasil na quadra rápida coberta da Helsingborg Arena, na cidade sueca de Suécia. O confronto será válido pela fase classificatória, que dá vaga na fase final. O time nacional vem de duas vitórias na competição, ambas em 2023. Em fevereiro, derrotou a China pelos playoffs. Na sequência, em setembro, bateu a Dinamarca, garantindo a vaga na fase classificatória neste ano.

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"Mais um confronto fora de casa. Acredito que as condições estarão bem parecidas com o confronto contra a Dinamarca, em questão de piso e quadra coberta. Alguns jogadores estarão vindo da temporada de quadra dura na Austrália, outros da América do Sul. Todos já reconhecem a importância da Copa Davis e estamos entusiasmos e otimistas para o confronto", projetou Oncins.

As maiores apostas do time brasileiro estão em Thiago Wild e Thiago Monteiro nos jogos de simples. Em sua oitava convocação, o primeiro vem em momento melhor, após surpreender na temporada passada. Wild será o único brasileiro garantido diretamente na chave masculina de simples do Aberto da Austrália.

Tenista mais experiente do grupo, Monteiro terá a concorrência de Felipe Meligeni e Gustavo Heide, duas outras opções de Oncins para os jogos de simples. Os dois também são opções para jogar a partida de duplas com Rafael Matos, único especialista desta modalidade na lista atual de Oncins.

O time sueco também foi convocado nesta sexta. E será encabeçado por Elias Ymer, atual 155º do mundo. A equipe europeia terá Leo Borg, filho da lenda Bjorn Borg, dono de 11 títulos de Grand Slam. Leo é o atual 396º do mundo. Também integram o time Karl Friberg (365º) e os duplistas Andre Goransson (67º) e Filip Bergevi (154º).

As buscas ao helicóptero que desapareceu no litoral norte de São Paulo no último domingo (31) prosseguem nesta sexta-feira (5), pelo quinto dia, utilizando a aeronave SC-105 Amazonas, do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) – Esquadrão Pelicano, segundo informações da Força Aérea Brasileira (FAB).

Com 15 tripulantes a bordo, o esquadrão já cumpriu aproximadamente 32 horas de voo. O Pelicano é responsável pela procura e salvamento de aeronaves e embarcações desaparecidas em todo território nacional.

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A área de buscas totaliza cinco mil metros quadrados e nenhum vestígio do helicóptero foi avistado. A aeronave saiu do Campo de Marte por volta de 13h15 de domingo, com destino a Ilhabela, com um piloto e três passageiros.

Além do piloto, estavam no helicóptero Luciana Rodzewics, de 45 anos; a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos; e Rafael Torres, um amigo da família que fez o convite para o passeio.  O último contato com a torre de controle foi às 15h10 do último domingo (31), quando sobrevoava Caraguatatuba. A Polícia Militar também está auxiliando nas buscas, por meio do Comando de Aviação da PM, com o Águia 24. 

Radar

Liderada pelo Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico - Salvaero/Curitiba, a procura, mesmo prejudicada pelas condições meteorológicas e pelo relevo montanhoso na região, ocorre ao longo desta sexta-feira (5).

De acordo com a FAB, o SC-105 Amazonas é equipado com um radar capaz de procurar sobre terra ou mar, com alcance de até 360 quilômetros. Um sistema de comunicação via satélite também permite o contato com outras aeronaves ou centros de coordenação de salvamento, mesmo em voos a baixa altura.

“A aeronave ainda conta com um sistema eletro-óptico de busca por imagem e por espectro infravermelho. Isso permite realizar buscas pelo calor, detectando, por exemplo, uma aeronave encoberta pela vegetação ou uma pessoa no mar”, explicou a FAB.

Em tempo de férias é preciso redobrar os cuidados para evitar afogamentos. Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) mostram que15 pessoas morrem afogadas no Brasil diariamente. Os afogamentos são a primeira causa de morte de crianças de 1 a 4 anos e a terceira na faixa etária de 5 a 9 anos.

A Sobrasa diz ainda que 55% das mortes na faixa de 1 a 9 anos ocorrem em residências. A prevenção é a principal ferramenta para evitar esse tipo de acidente, especialmente no verão, quando piscinas, praias, rios, lagos e lagoas costumam ser utilizados com mais frequência pelas famílias.

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O secretário-geral da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) David Szpilman destacou, em entrevista à Rádio Nacional da Amazônia, um dos veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que, ao contrário do que as pessoas pensam, a maioria dos afogamentos não ocorre em praias, mas na água doce. O motivo é que, geralmente, nesses lugares não há a presença de salva-vidas ou pessoas qualificadas para prestar socorro.

“Mais de 70% das mortes ocorrem em rios, lagos e represas. Nas praias as pessoas se afogam e, por ter guarda-vidas, acabam sendo salvas. Em água doce, como nos lagos de represas, isso não acontece porque não há guardas-vidas, não há ninguém capacitado e competente para fazer o socorro e isso provoca duas dessas 15 mortes. Mais duas ocorrem em casos de alguém tentando ajudar outra pessoa que está se afogando e que acaba morrendo junto. No caso do rio - diferentemente da praia, que às vezes assusta por causa das ondas -, se for muito fundo, pode ter uma correnteza forte e não aparentar”, disse.

Para prevenir situações de afogamento, a Sobrasa recomenda a instalação de barreiras de acesso à água em piscinas, rios, represas e lagos. Também é recomendável providenciar lugares mais seguros para crianças em idade pré-escolar e ensinar segurança aquática tanto para as crianças em idade escolar, quanto para o público em geral. O uso de coletes e boias também ajuda a evitar situações críticas. Em locais com sinalização, é preciso seguir as orientações.

Szpilman disse ainda que muitas situações de afogamento ocorrem porque as pessoas subestimam o risco que estão correndo. Mesmo grandes nadadores podem morrer afogados quando não respeitam seus limites ou por redução súbita de sua competência aquática. O uso de bebidas alcoólicas também é fator determinante, já que pessoas sob efeito de álcool apresentam menor coordenação motora.

"O ideal é que a gente saiba os riscos do ambiente e a nossa competência aquática. Toda situação de afogamento, independentemente de ser em piscina, cachoeira, rio, lago, represa, praia, surfando, fazendo esporte aquático, exige um um balanço entre o risco do ambiente e a sua competência aquática, a capacidade de enfrentar o risco”, disse. “A bebida entra exatamente nesses dois fatores: a pessoa olha o risco e quando está alcoolizada, não percebe e se acha mais capaz do que na realidade. Aliado a isso, o álcool também reduz a capacidade motora de defesa. Então, esses três fatores influenciam e fazem com que o álcool seja responsável por 15% a 18% dos afogamentos com morte”, completou.

Segundo Szpilman, em situações de afogamento a pessoa deve manter a calma, procurar boiar e pedir ajuda. Evitar nadar contra a correnteza também é uma dica importante, já que a pessoa estará gastando a energia que deveria utilizar para aguardar o socorro.

"É por isso que a gente sempre fala: está no sufoco, a primeira coisa a fazer é guardar suas forças para flutuar, não nade contra a correnteza. Encha o pulmão e tente boiar. Peça ajuda e espere. Na situação da Amazônia [onde ocorre a maior parte dos afogamentos no Brasil], por exemplo, é muito importante entender que mesmo aquelas pessoas que sabem nadar, devem utilizar um colete salva-vidas. Sempre. Porque é a proteção”, explicou.

Para quem está vendo alguém se afogar, a recomendação é buscar ajuda imediatamente e evitar entrar na água.

“Do ponto de vista de quem está assistindo o afogamento, o ideal é você ajudar sem entrar na água. Primeiro, identifica que alguém está precisando de ajuda e pede para ligar para no número 193 e avisar o Corpo de Bombeiros”, disse. “Você deve buscar algum material de flutuação, pode ser uma garrafa pet de refrigerante, uma bola, uma raquete, uma prancha, uma tampa de isopor, várias coisas que flutuam, alguma coisa deve ser utilizada para jogar para o afogado, para que ele possa agarrar e se manter acima da superfície, continuar respirando e para dar tempo de o socorro chegar. Esse é o procedimento de como enfrentar situações quando a prevenção falhou”, acrescentou Szpilman.

Em relação aos cuidados com as crianças, a principal recomendação é nunca perdê-las de vista. Também é preciso cercar piscinas, esvaziar baldes e outro utensílios nos quais a criança pode se afogar.

“Em crianças de 1 a 4 anos, o afogamento acontece, principalmente, em casa e 50% desses casos em piscinas. Sempre que tem criança pequena deve prestar o máximo de atenção enquanto está dentro de casa, mesmo que não tenha piscina. Tem balde, esvazia o balde. Tem piscina, fecha a piscina, fecha a porta do banheiro, não deixa ela acessar o jardim, limita o acesso a locais perigosos. Isso é extremamente importante para crianças de 1 a 4 anos. A partir de 5 a 6 anos [o afogamento] acontece mais nas áreas externas ao redor da casa e em piscinas. Às vezes é uma piscina de um clube, de um parque aquático, de um hotel em que a gente vai passar o final de semana e ali não tem uma cerca”, afirmou.

Em praias, rios e lagos, a recomendação também é nunca tirar os olhos e sempre avaliar os locais que são mais arriscados, especialmente no verão quando, segundo a Sobrasa, ocorrem 45% dos afogamentos.

“Há um ditado que diz: um cachorro que tem dois donos morre de fome. E é isso que acontece, um fica esperando o que o outro vai fazer e acaba que ninguém assume. Então, é importante: quando você vai dar uma festa, se tem piscina, ou é num lago, ou num parque, ou num sítio, tem que ter alguém olhando as crianças o tempo todo. Faz um revezamento, um pai ou uma mãe deve ficar olhando”, reiterou.

“Os pais colocam muito a criança para aprender a nadar, achando que aquilo vai blindá-la de um afogamento. E a criança sabe flutuar, consegue se deslocar numa piscina. Na cabeça dos pais, parece que isso funcionaria em qualquer outro ambiente e não funciona. Então, se você pega uma criança que sabe flutuar, que está confortável na piscina e coloca ela num rio, ela morre afogada. Se coloca na praia, morre afogada. A gente tem que entender que para cada ambiente existe um risco. E você tem que ter competência aquática acima desses riscos para não se tornar um afogado nessa circunstância”, observou.

O Brasil quitou integralmente os compromissos com organismos internacionais, incluindo a ONU, no valor total de R$ 4,6 bilhões, informaram nesta quinta-feira, 4, os ministérios das Relações Exteriores e do Planejamento, em nota conjunta. De acordo com o governo, o montante corresponde às dívidas e também às contribuições regulares que devem ser feitas anualmente.

Do total, R$ 2,7 bilhões correspondem a valores em aberto desde 31 de dezembro de 2022. O R$ 1,9 bilhão restante se refere a compromissos do ano passado. No caso da ONU, o Brasil pagou R$ 289 milhões em contribuições ao orçamento regular da organização e quitou R$ 1,1 bilhão em passivos das missões de paz.

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Com isso, afirma o governo brasileiro, o País assegurou o direito de voto na Assembleia-Geral, que corria o risco de ser suspenso. De acordo com o artigo 19 da Carta das Nações Unidas, um Estado-membro em atraso no pagamento de suas cotas em um valor igual ou superior às contribuições devidas por dois anos pode perder seu voto na Assembleia-Geral.

Despesas

Segundo a nota, o governo brasileiro assume o compromisso de se manter em dia com os pagamentos aos organismos internacionais e destaca que agora essas despesas serão descritas como obrigatórias no orçamento de 2024.

Sem dar mais detalhes sobre o valor pago a cada uma das instituições, o Itamaraty e o Planejamento afirmam que as dívidas pagas ao longo de 2023 contemplam, além das Nações Unidas, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o Tribunal Penal Internacional (TPI), a Organização dos Estados Americanos (OEA), a Organização Mundial do Comércio (OMC), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (Unesco).

Integração

A lista de dívidas quitadas inclui ainda a regularização dos aportes para o Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), com o pagamento de aproximadamente R$ 500 milhões. No âmbito regional, o governo brasileiro destacou também a quitação de dívidas com a Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), com a Secretaria do Mercosul e com o Parlasul, entre outras contribuições para órgãos ligados à integração regional.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Brasil resgatou, em 2023, 3.151 trabalhadores em condições análogas à escravidão. O número é o maior desde 2009, quando 3.765 pessoas foram resgatadas. Apesar dessa alta, o dado mostra como o país regrediu no período recente porque o número de auditores fiscais do trabalho está no menor nível em 30 anos.

Com esses dados, subiu para 63,4 mil o número de trabalhadores flagrados em situação análoga à escravidão desde que foram criados os grupos de fiscalização móvel, em 1995.

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O trabalho no campo ainda lidera o número de resgates. A atividade com maior número de trabalhadores libertados foi o cultivo de café (300 pessoas), seguida pelo plantio de cana-de-açúcar (258 pessoas). Entre os estados, Goiás teve o maior número de resgatados (735), seguido por Minas Gerais (643), São Paulo (387) e Rio Grande do Sul (333).

Por trás das estatísticas, restam histórias de abuso nos campos e nas cidades que mostram como o trabalho análogo à escravidão ainda é recorrente no Brasil. Em fábricas improvisadas, em casas de alto padrão, nas plantações, crimes continuam a ser cometidos.

“Foram 30 anos sem ganhar salário. Até chegou um ponto de ela não querer deixar mais que eu comesse, que eu tomasse café. Eu só podia ir para meu quarto tarde da noite, não podia conversar mais com ninguém”, contou uma trabalhadora idosa resgatada, entrevistada pela TV Brasil em março do ano passado. Ela acabou morrendo de uma parada cardiorrespiratória antes de receber qualquer indenização da Justiça.

“Acordava de manhã e só ia dormir quase meia-noite. Sem contar que eles me xingavam muito, ficavam falando palavrão. Ficavam xingando minha raça, me chamando de negra e aquelas coisas todas. Quando foi um belo dia, apareceu a Polícia Federal e aí ocorreu tudo”, conta outra trabalhadora entrevistada pela TV Brasil, que ainda aguarda indenização. Essas duas mulheres foram resgatadas do trabalho doméstico.

Problemas

Um dos desafios para que o resgate de trabalhadores em situação análoga à escravidão continue crescendo é a falta de auditores fiscais.

“Era esperado até [esse problema] porque, nos últimos quatro ou cinco anos, não tivemos ações diretas de combate ao trabalho escravo. Então, foram represando muitos pedidos de ajuda por parte de trabalhadores que estavam em situação análoga à de trabalho escravo. Por isso, a gente não vê como surpresa, mas sim, vê ainda como uma carência. Porque temos poucos auditores do Ministério do Trabalho fazendo as fiscalizações”, diz Roque Renato Pattussi, coordenador de projetos no Centro de Apoio Pastoral do Migrante.

O Ministério do Trabalho e Emprego reconhece a falta de pessoal. Ele, no entanto, afirma que o governo conseguiu aumentar o número de resgates mesmo com o número de auditores fiscais do trabalho no menor nível da história.

“É uma prioridade da Secretaria de Inspeção do Trabalho fiscalizar, num sentido amplo, o trabalho doméstico e, especificamente, casos de trabalho escravo doméstico. Temos menos de 2 mil auditores fiscais do trabalho na ativa. Esse é o menor número desde a criação da carreira, em 1994. Mesmo assim, conseguimos entregar, em 2023, o maior número de ações fiscais”, destaca.

*Com informações de Ana Graziela Aguiar, repórter da TV Brasil

Um helicóptero caiu na manhã desta terça-feira (2) em um lago na cidade de Capitólio, em Minas Gerais. Segundo o Corpo de Bombeiros, a informação inicial é de que a aeronave transportava quatro pessoas, incluindo o piloto, no momento do acidente.

Pelo menos três pessoas ficaram feridas durante a queda e foram encaminhadas a hospitais. Uma quarta vítima teria afundado junto com o helicóptero e os bombeiros tentam resgatá-la. A Força Aérea Brasileira (FAB) ainda não divulgou informações sobre o acidente. 

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Na segunda-feira (1º), um helicóptero desapareceu no litoral paulista. Segundo a FAB, as buscas pela aeronave seguem nesta terça-feira.

A exigência de visto para turistas do Canadá, da Austrália e dos Estados Unidos (EUA) entrarem no Brasil começa a valer a partir do dia 10 de janeiro. O prazo inicial para a cobrança do documento era 1º de outubro de 2023, mas foi prorrogado.  

Em nota, o Ministério do Turismo destacou que a medida leva em conta a data de chegada em solo brasileiro – com isso, turistas dos três países que chegarem ao Brasil até o dia 9 de janeiro estão isentos de apresentar o visto. 

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A exigência, válida anteriormente para turistas japoneses, australianos, canadenses e norte-americanos, foi prorrogada após um acordo Brasil-Japão, que estabeleceu a isenção recíproca de visto para estadas de curta duração (até 90 dias). 

De acordo com o ministério, também foi necessário fazer ajustes no processo licitatório para a contratação da empresa que vai oferecer o serviço de vistos eletrônicos para os três países. “O novo decreto será publicado tão logo sua tramitação seja finalizada”. 

“É importante ressaltar que o governo brasileiro renova o interesse de negociar, com as três nações, acordos de isenção de vistos baseados nos princípios da reciprocidade e da igualdade entre os Estados”, concluiu a pasta. 

O final de ano se aproxima e, apesar das celebrações de natal e ano novo, aqueles que visam o concurso público devem começar a traçar seus planos de estudo para 2024. O novo ano também é sinal de novos editais, então é preciso prestar atenção no calendário de certames de todo Brasil.

O acesso à carreira pública é um desejo de diversos brasileiros que almejam estabilidade financeira e profissional. Para ajudar os concurseiros, o LeiaJá organizou uma lista com 10 certames que devem ser realizados em 2024:

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Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz 

Vagas: 300

Cargo: analista de gestão em saúde, tecnologista em saúde pública e pesquisador em saúde pública 

Remuneração: R$ 5.735,29 a R$ 12.233,70

Inscrição: 22 de janeiro de 2024 a 5 de março de 2024, no site da Fiocruz

Casa da Moeda do Brasil - CMB 

Vagas: 54

Cargo: técnico de segurança e analista de produção

Remuneração: R$ 3.749,70 a R$ 9.126,73

Inscrição: 10h do dia 8 de janeiro de 2024 às 16h do dia 31 de janeiro de 2024, no site Fundação Cesgranrio.

Câmara da Estância de Atibaia - SP

Vagas: 15

Cargo: motorista, assistente de apoio administrativo, analista de tecnologia de informação, analista em gestão pública, controlador interno, procurador 20h e procurador 40h.

Remuneração: R$ 2.251,06 a R$ 10.459,56

Inscrição: até às 17h do dia 6 de fevereiro de 2024, pelo site do Instituto Mais.

Prefeitura de Novo Airão - AM

Vagas: 604

Cargo: diversos, para os níveis de fundamental incompleto, fundamental completo, médio, técnico e superior.

Remuneração: R$ 1.400,00 a R$ 8.000,00

Inscrição: até às 23h59 do dia 5 de fevereiro de 2024, pelo site do Instituto Merkabah

Câmara Municipal de Caldas Novas - GO

Vagas: 17 

Cargo: copeira, jardineiro, almoxarife, auxiliar administrativo, fotógrafo legislativo, motorista de veículos leves, analista administrativo, analista legislativo, arquivista, contador e jornalista.

Remuneração: R$ 1.715,92 a R$ 3.946,94 

Inscrição: até às 17h do dia 8 de fevereiro de 2024, no site do Instituto Verbena

Prefeitura de Sete Lagoas - MG

Vagas: 53

Cargo: diversas, de nível fundamental, médio e superior.

Remuneração: R$ 1.320,00 a R$ 4.872,92

Inscrição: de 27 de fevereiro de 2024 até às 17h do dia 27 de março de 2024, pelo site da Fundep

Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF)

Vaga: 46

Cargo: pesquisador titular, pesquisador associado, pesquisador adjunto e tecnologista pleno

Remuneração: R$ 5.913,57 a R$ 15.694,25

Inscrição: até às 23h59 do dia 8 de março de 2024, pelo site do IDCAP

Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)

Vagas: 35

Cargo: tecnologista – biblioteca, arquivo, museu, tecnologia da informação, ciência da informação e pesquisador adjunto

Remuneração: R$ 7.887,57 a R$ 14.274,86 

Inscrição: do dia 19 de fevereiro de 2024 até o dia 22 de março de 2024, pelo formulário que será disponibilizado posteriormente.

Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA

Vagas: 63

Cargo: pesquisador adjunto e tecnologista pleno

Remuneração: R$ 6.710,29 a R$ 14.284,76

Inscrição: até às 18h 15 de janeiro de 2024, pelo site da Cebraspe

Conselho Regional dos Técnicos Industriais da 2ª Região (CRT - 02)

Vagas: 24

Cargo: auxiliar administrativo, agente administrativo e agente de fiscalização

Remuneração: R$ 1.980,00 a R$ 3.700,00

Inscrição: de 2 a 31 de janeiro de 2024, pelo site da Funatec

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano)

Vagas: 96

Cargo: diversos, de nível técnico, médio e superior

Remuneração: R$ 2.120,13 a R$ 10.481,64

Inscrição: de 3 de janeiro de 2024 até às 23h59 do dia 7 de fevereiro de 2024, pelo site do Instituto AOCP

Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE)

Vagas: 55

Cargo: variados em técnico-administrativos em educação

Remuneração: R$ 2.667,19 e R$ 4.556,92

Inscrição: até 8 de fevereiro de 2024, pelo site do Instituto Access

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou neste sábado (30) a medida provisória (MP) que cria o Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que visa a descarbonização da frota automotiva do país, por meio de incentivos fiscais.

A medida, publicada em edição extra do Diário Oficial da União, amplia as exigências de sustentabilidade dos veículos e estimula a produção de novas tecnologias nas áreas de mobilidade e logística.

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Neste domingo (31), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, explicou que o Mover deve atrair investimentos no setor de energia e eficiência energética para o país, em razão dos benefícios tributários.

A MP prevê o estímulo à realocação de plantas industriais de outros países no Brasil. Essas empresas terão crédito financeiro equivalente ao imposto de importação incidente na transferência das células de produção e equipamentos e também terão abatimentos no Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), relativos à exportação de produtos e sistemas elaborados no Brasil.

O novo programa inclui também limites mínimos de reciclagem na fabricação dos veículos e cobra menos imposto de quem polui menos, criando o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) Verde.

O governo ainda dará incentivo fiscal para que as empresas invistam em descarbonização e se enquadrem nos requisitos obrigatórios do programa. Os recursos serão de R$ 3,5 bilhões em 2024, R$ 3,8 bilhões em 2025, R$ 3,9 bilhões em 2026, R$ 4 bilhões em 2027 e R$ 4,1 bilhões em 2028, valores que deverão ser convertidos em créditos financeiros.  

Para isso, as empresas devem dispender, no mínimo, entre 0,3% e 0,6% da Receita Operacional Bruta. Cada real investido dará direito entre R$ 0,50 e R$ 3,20 de créditos que poderão ser usados para abatimento de quaisquer tributos administrados pela Receita Federal.

O novo programa é uma expansão do antigo Rota 2030, criado em 2018 e já extinto. No Rota 2030, o incentivo fiscal médio anual foi de R$ 1,7 bilhão, até 2022. Em 2012, também foi criado programa semelhante, o Inovar Auto. Segundo o governo, todos têm como meta reduzir em 50% as emissões de carbono até 2030, estabelecendo requisitos mínimos para que os veículos saiam das fábricas mais econômicos, mais seguros e menos poluentes.

Inovações

O Mover, entretanto, traz outros avanços, como a medição das emissões de carbono do setor "do poço à roda", ou seja, considerando todo o ciclo da fonte de energia utilizada, aumentando os requisitos obrigatórios de sustentabilidade para os veículos comercializados no país. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, a medição tradicional “do tanque à roda” continuará sendo exigida.

“Nós estamos fazendo do poço à roda. Então, o Brasil fica na vanguarda do mundo na questão da descarbonização”, disse. “Eu vou estimular uma indústria menos poluente, com descarbonização, mas analisando desde o poço, ou seja, como é que eu formo esse combustível. Então, no caso do etanol, eu vou desde a produção da cana até o consumo do combustível”, explicou. O mesmo vale para as demais fontes propulsoras, como bateria elétrica, gasolina e biocombustível.

No médio prazo, o novo programa prevê uma medição ainda mais ampla, conhecida como “do berço ao túmulo”, que vai abranger a pegada de carbono de todos os componentes e de todas as etapas de produção, uso e descarte do veículo.

“A partir de 2027, continua do poço à roda, mas será também do berço ao túmulo. Para o estímulo da mobilidade verde, eu vou levar em consideração como é que esse carro é fabricado, os equipamentos que são utilizados, quanto tem de pegada de carbono, até o túmulo, ou seja, o descarte do veículo”, acrescentou.

O Mover também deixa de ser uma política limitada ao setor automotivo e é definido como um programa de Mobilidade e Logística Sustentável de Baixo Carbono, o que, segundo o MDIC, proporciona a inclusão de todas as modalidades de veículos capazes de reduzir danos ambientais.

Outro benefício do novo programa é a redução de Imposto de Importação para fabricantes que importam peças e componentes sem similar nacional, desde que invistam 2% do total importado em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em programas prioritários na cadeia de fornecedores, em inovação e modernização industrial.

Para isso, a MP do Mover cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDIT), a ser instituído e gerenciado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sob coordenação do MDIC. A expectativa é de que os investimentos nesses programas alcancem entre R$ 300 milhões e R$ 500 milhões por ano. No Rota 2030, o investimento médio nesses programas foi de R$ 200 milhões ao ano.  

Tributação

Já para o cálculo do IPI Verde, haverá um sistema de recompensa e penalização, a partir de indicadores que levam em conta a fonte de energia para propulsão dos veículos, o consumo energético, a potência do motor, a reciclabilidade e o desempenho estrutural e tecnologias assistivas à direção.

Segundo o governo, esse sistema não envolve renúncia fiscal, já que uns pagarão abaixo da alíquota normal, mas outros pagarão acima. As alíquotas serão definidas por decreto presidencial nos próximos meses.

Para as medidas com incentivos fiscais, o governo deve indicar as fontes de recursos orçamentários para aplicação do benefício. Segundo Alckmin, R$ 2,9 bilhões já estão previstos no orçamento de 2024 e o restante será compensado com a retomada do imposto de importação para veículos elétricos.  

A partir de janeiro de 2024, carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in comprados fora do país voltarão a ser gradualmente tributados, de acordo com decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) de novembro deste ano. Foi estabelecida uma retomada gradual das alíquotas e a criação de cotas iniciais para importações com isenção até 2026.

Quando chegam as festas de fim de ano, muita gente investe na aparência. Roupas novas, acessórios, cosméticos e outros itens de beleza. Até aí, nenhuma novidade, não fosse a preocupação cada vez maior com o uso das pomadas para modelar ou fixar o cabelo. Ao longo de 2023, foram diversos relatos de lesões nos olhos causadas por produtos do tipo. O caso mais recente, no Rio de Janeiro, foi registrado logo depois do Natal. No dia 26, o Hospital Municipal Souza Aguiar teve 163 atendimentos de emergência: 81 deles por causa da pomada.

Por isso, existe o receio de que esses números sejam parecidos ou maiores no dia 31, durante as celebrações do Réveillon. A Anvisa emitiu um alerta na terça-feira (26) sobre os problemas de saúde que podem ser causados pela aplicação incorreta de cosméticos ou pelo uso de produtos sem selo de qualificação. A Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) também está atenta para o aumento de incidentes que prejudicam a saúde dos olhos.

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“Essas pomadas irregulares têm substâncias químicas, que ao entrarem em contato com os olhos, causam uma lesão na córnea, aquela primeira membrana transparente na parte frontal do olho. Geralmente isso acontece quando a pessoa usa a pomada em dia de chuva, vai tomar banho ou entrar na piscina. Os problemas vão desde irritação nos olhos, conjuntivite, até perda temporária da visão”, explica o diretor da SBO, Rodrigo Pegado.

Os principais sintomas relatados pelos pacientes são coceira nos olhos, vermelhidão, irritação, ardência e inchaço. Nos casos mais graves, a visão vai ficando turva, até chegar ao ponto em que não é possível enxergar nada. A principal orientação dos especialistas é: não use nenhum tipo de pomada de origem desconhecida. Verifique se ela tem registro no site da Anvisa. Mesmo que ela seja regular, é importante saber manusear e, na maioria dos casos, o ideal é que seja aplicada por um profissional.

Em caso de contaminação nos olhos pelo produto, é preciso agir rápido para evitar problemas maiores.

“A orientação da Sociedade Brasileira de Oftalmologia é que quando essas substâncias químicas entram em contato com os olhos, deve-se fazer imediatamente uma lavagem abundante com água, de preferência filtrada. E procurar o mais rápido possível um especialista para saber a extensão do problema. A perda de visão pode ser definitiva se a pessoa não tiver acesso ao oftalmologista e ao tratamento adequado”, afirma Rodrigo Pegado.

O atendimento médico consiste em identificar o tipo e a gravidade da lesão, analisar o histórico de saúde do paciente e que tipo de produto foi aplicado no cabelo. A partir disso, notificar a Anvisa sobre o incidente e o nome do cosmético usado. O tratamento da área lesionada passa pelo uso de medicamentos próprios, como colírios, e pode durar até 15 dias.

Novas pomadas canceladas

Uma resolução da Anvisa divulgada essa semana cancelou 1.266 pomadas para fixar ou modelar cabelos. A medida faz parte das ações para garantir produtos seguros e tem vigência imediata: não podem mais ser comercializadas. Antes disso, 1.741 pomadas já tinham sido canceladas. Segundo a agência, esta resolução não está diretamente relacionada aos eventos recentes de irritação ocular e fazem parte de ações contínuas de avaliação.

Para uma pomada capilar ser regularizada precisa atender a algumas condições, como ter a forma física declarada "pomada", incluir o termo "pomada" no nome ou na rotulagem, em qualquer idioma, e ter formulação com 20% ou mais de álcoois etoxilados, incluindo Ceteareth-20. A fabricação ou comercialização de produtos cancelados e não autorizados é considerada infração sanitária e está sujeita a penalidades, conforme a Lei 6.437/1977.

Histórico

Em janeiro desse ano, os casos de contaminação pelo uso de pomadas de cabelo se multiplicaram. No mês seguinte, a instituição proibiu a venda e a circulação de todos os produtos do tipo em território nacional. No fim de março, a agência voltou a permitir a comercialização das pomadas, com restrições sobre as marcas que não ofereciam riscos aos consumidores.

Sobre o caso mais recente no Rio de Janeiro, a Anvisa emitiu a seguinte nota:

“A Agência está atuando de forma conjunta com os órgãos de saúde locais do estado do Rio de Janeiro para compreender a natureza e a extensão do problema. O objetivo é adotar todas as medidas cabíveis visando a proteção da saúde pública e a rápida resposta diante dos riscos identificados.

Nesse contexto, a Anvisa reforça que apenas os produtos presentes na Lista de Pomadas Autorizadas podem ser fabricados e comercializados, nos termos do art. 9º da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 814/2023. A não observância da norma configura infração sanitária, sujeita às penalidades da Lei 6.437/1977. A RE 3.566/2023 proíbe todos os produtos que não estejam na Lista de Pomadas Autorizadas”.

Vários acontecimentos no Brasil viraram notícia em 2023. O LeiJá separou alguns para que você possa relembrar o que foi destaque por aqui. Confira:

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Marcelo S. Camargo / Governo do Estado de São Paulo

1- Ataques nas escolas

Nove ataques em escolas foram registrados este ano no país, batendo recorde histórico

Entre os meses de fevereiro a outubro de 2023, nove ataques em escolas foram registrados em todo o país. A maioria dos casos aconteceu no estado de São Paulo, mas também houve ocorrências no Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Paraná. No total, nove pessoas morreram, entre alunos e professores, e 17 ficaram feridas.

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Allison Sales/AFP

2- Chacina do Guarujá

Operação 40 dias para encontrar o autor da morte de um policial militar, em São Paulo. 28 pessoas foram mortas

28 pessoas foram mortas durante os 40 dias da Operação Escudo, deflagrada pelo grupo Rondas Ostensivas Tobias (Rota), da Polícia Militar de São Paulo, entre agosto e setembro deste ano. A ação resultou ainda na prisão de 958 pessoas, sendo que 382 já eram procuradas pela Justiça. Também foram apreendidas 117 armas de fogo e 977 quilos de drogas.

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RBS TV/Reprodução

3- Escravidão em vinícolas

Três vinícolas no Rio Grande do Sul tiveram de pagar multa de R$ 7 milhões por flagrante de trabalho análogo à escravidão

Em fevereiro, três funcionários de uma vinícola, no município de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, denunciaram a empresa onde trabalhavam por práticas de trabalho análogo à escravidão. Em investigação conjunta do caso, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PF) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resgataram 207 funcionários em situações degradantes de trabalho.

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Pixabay

4- Apagão nacional

Problema no sistema de transmissão afetou 25 estados e o Distrito Federal, atingindo a vida de cerca de 29 milhões de pessoas

Uma falha no sistema de transmissão de energia elétrica causou um apagão, em agosto, que afetou 25 estados e o DF. A razão da falha foi identificada no estado do Ceará, onde foi apontada uma sobrecarga de energia. Mesmo havendo localidades aonde o funcionamento voltou em poucos minutos, o sistema levou mais de seis horas para ser restabelecido por completo em todo o território nacional.

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Defesa Civil-RS

5- Ciclones extratropicais atingem o sul do Brasil

Fenômeno deixou mortos e feridos, além de milhares de famílias desabrigadas no RS e SC

Um ciclone extratropical atingiu os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, em junho, e deixou dezenas de mortos em poucos dias. O fenômeno, ocasionado por um contraste térmico, altera a pressão atmosférica e a temperatura, formando nuvens pesadas na região. Outra ocorrência foi registrada em setembro, que atingiu 88 municípios do RS, e deixou mais de 40 mortos.

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Rovena Rosa/Agência Brasil

6- Greves de transporte param grandes cidades

Pedidos de reajuste salarial e melhores condições de trabalho foram feitos durante as negociações com o patronato

Movimentos sindicais de trabalhadores do transporte coletivo de diferentes capitais realizaram paralisações e greves no decorrer do ano. No Recife, foram deflagradas as greves do metrô e do ônibus, exigindo melhorias salariais e outros benefícios. Em São Paulo, a greve do sistema de transporte da capital parou o funcionamento de 675 linhas diurnas, cerca de 6 mil ônibus, atingindo a circulação de mais de 1,5 milhão de passageiros.

Marcelo Camargo/Agência Brasil

7- Ataques no Rio Grande do Norte

Ações de uma facção criminosa do estado duraram dias. Os ataques foram registrados em dezenas de cidades potiguares

Ataques de uma facção criminosa atingiram dezenas de cidades no Rio Grande do Norte, em março. Apenas no dia 14, foram registradas 105 ações, entre elas incêndio a ônibus e vandalismo em prédios públicos. A operação policial deflagrada para combater as ocorrências prendeu 168 suspeitos, além de ter apreendido 42 armas de fogo, 139 artefatos explosivos, 31 galões de combustíveis, 14 motos e 2 carros.

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Google Street View

8- Crise nas Americanas

Empresa varejista protagonizou um escândalo financeiro, em maio deste ano

A empresa Lojas Americanas, gigante nacional no mercado varejista brasileiro, tomou os holofotes em maio ao ser constatado um erro de contabilidade. O caixa da empresa constava R$ 1,178 bilhão, 48,4% a menos do que tinha registrado em dezembro de 2022. Desde então, dezenas de unidades foram fechadas no país e milhares de trabalhadores foram demitidos.

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9- Passagens canceladas pela 123 Milhas

Site de venda de passagens aéreas cancelou compras, de um dia para o outro, afetando o bolso de milhares de clientes

O site 123 Milhas também teve palco no quesito crise financeira. Em agosto, uma nota foi publicada no portal, na aba “promo”, informando que todas as passagens compradas na modalidade foram suspensas para viagens que seriam realizadas entre setembro e dezembro de 2023. A empresa entrou com um pedido de recuperação judicial, que foi negado pela Justiça, além de ter demitido funcionários. 

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