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No final de 1999, o Brasil dançava ao som da música Xibom Bombom. A banda baiana As Meninas, liderada na época pela cantora Carla Cristina, chegou a vender quase 500 mil cópias com o primeiro disco. Embora o sucesso do grupo tenha sido notório lá atrás, a vida financeira das integrantes não seguia pelo mesmo caminho.

Em entrevista para o canal Lisa, Leve e Solta, no YouTube, Carla revelou que ganhava pouco pelo trabalho. "Só o empresário ganhou dinheiro. [...] Na época de As Meninas, ficava meu pai e mãe pagando as contas. Ganhava por show uns R$ 500 e as meninas ganhavam bem menos, uns R$ 100", disse.

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"Isso me incomodava muito. Elas estavam com a cara no projeto, na televisão e não tinham condições de comprar um carro para se locomover. Gastavam dinheiro de transporte, de táxi, era bem delicado", completou. A artista contou que cada show era vendido por cerca de R$ 80 mil.

Recordista de vendas de revistas, em 1995, quando foi capa da Playboy, Adriane Galisteu deixou seu nome marcado na história da publicação. Hoje, 25 anos depois, ela guarda muitas lembranças do ensaio fotográfico e diz que só topou fazer as fotos por dinheiro. Em entrevista, a apresentadora revelou que esse foi o trabalho que finalmente lhe deu estabilidade financeira. 

Adriane ficou conhecida, em meados da década de 1990, por seu namoro com o piloto Ayrton Senna. A Playboy veio 15 meses após a morte do ídolo nacional e encontrou a então modelo em um momento muito complicado em sua vida. “Eu vivia de favor na época que surgiu o convite. Eu estava num momento muito difícil, não só pela morte do Ayrton. Não sabia o que ia acontecer comigo. Tinha também um irmão doente em casa (ele viria falecer logo depois em decorrência da Aids). Não tinha outra saída e decidi fazer. Foi um marco na minha vida pessoal e profissional e me deu estabilidade financeira”, disse em entrevista ao Extra.

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Relembrando o ensaio, realizado na Grécia, Galisteu contou que embolsou meio milhão de dólares na ocasião e que esse dinheiro finalmente lhe deu alguma estabilidade financeira. As fotos também lhe renderam muita visibilidade, sobretudo uma em que a loira aparece se depilando. “Até hoje acho que só vendeu tanto por causa do bafafá criado por essa foto. Virou até matéria do 'Fantástico' na época”. 


 

Criada por Luiz Gonzaga e o Padre João Câncio, a Missa do Vaqueiro de Serrita, no Sertão de Pernambuco, está completando 50 anos em 2020. No entanto, os profissionais de produzem e dão vida ao evento reclamam da falta de pagamento por parte do Governo do Estado.

Artistas, técnicos, equipe de palco e fornecedores receberam apenas 50% do cachê acertado para o ano de 2018, e nenhum valor correspondente a 2019. Segundo a produção da Missa, o Governo de Pernambuco alega que há pendências na prestação de contas referente ao ano de 2018, mas não informa quais são.

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De acordo com Helena Câncio, por conta da pandemia do novo coronavírus, os profissionais que participam do evento precisam que o pagamento seja regularizado, mas que a organização não possui uma resposta assertiva da Empetur.

“Se havia pendências, como autorizaram a realização da edição do ano passado?  Não faz sentido. É um evento de grande importância pro estado e para o Brasil. Esses artistas, estes técnicos, estão quase sem trabalhar durante a pandemia. Isso agrava ainda mais a situação. Esperamos mais respeito e sensibilidade por conta das autoridades”, disse ela, em entrevista ao LeiaJá.

Mesmo enfrentando diversos problemas, inclusive a falta de apoio, a organização da Missa do Vaqueiro, primeira e mais tradicional festa do sertão, realizou uma programação para que os 50 anos do evento não passe em branco. Organizado pela Fundação Padre João Câncio, com a colaboração dos artistas, a equipe montou duas lives com música e religião, para o público que acompanha a festa.

A programação conta com os artistas Josildo Sá, Flávio Leandro e Carol Aboios, que se apresentam no sábado (25). Já o domingo (26), o evento recebe o bispo Dom Magnus, da Diocese de Salgueiro, fazendo uma benção para os Vaqueiros.

Apesar da pandemia do novo coronavírus, a TV Record decidiu manter em seu planejamento anual a edição de 2020 do reality A Fazenda. Cotada para entrar no confinamento, a funkeira Jojo Todynho deve faturar alto com a contratação. Ao que tudo indica, ela será a participante com o cachê mais generoso dessa temporada.

Segundo o colunista Fefito, do UOL, A Record ofereceu a Jojo um contrato de R$ 70 mil, apostando em seu potencial para o programa. O valor seria o mais alto entre os participantes desta edição que, de acordo com o jornalista, devem ganhar entre R$ 25 e R$ 40 mil. 

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A 12ª edição de A Fazenda tem previsão de estréia para setembro deste ano. A emissora estaria se cercando de cuidados para que a realização do reality cumpra com as determinações de segurança impostas pela pandemia. Uma delas, por exemplo, será a realização de testes da Covid-19 em todos os participantes antes de irem para o confinamento. 

Pagamento de cachês atrasados por parte da gestão pública em Pernambuco não é exatamente uma novidade. O problema se arrasta há anos no Estado, e as reclamações dos artistas costumam surgir tão logo se encerra os ciclos festivos, como o Carnaval e junino. Neste ano de 2020, no entanto, o familiar problema tem causado mais danos à classe artística por conta da pandemia do novo coronavírus. Impossibilitados de trabalhar, músicos, técnicos, produtores e outros profissionais da cadeia produtiva da cultura pelejam para receber o pagamento da última Folia de Momo, para ajudar no seu sustento diante da crise instaurada. 

Sem a criação de uma política pública emergencial exclusivamente voltada aos profissionais da cultura,os profissionais que trabalharam no último Carnaval, no estado de Pernambuco, se vêem às voltas com a necessidade de receber seu dinheiro e a morosidade das gestões, quase que completamente voltadas ao enfrentamento da Covid-19. As prefeituras do Recife e Olinda e o Governo do Estado, chegaram a anunciar novas medidas para realização dos pagamentos com implementação de esquemas facilitados para apresentação de documentos necessários para o recebimento, mas diante da demora na chegada dos pagamentos, a preocupação dos artistas e a necessidade de, por mais um ano, brigar por um de seus direitos, se faz necessária. 

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Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o vereador Ivan Moraes Filho (PSOL), falou sobre o problema: “O cachê é o mínimo do mínimo  que a classe artística precisa, cachê é pagar serviço contratado, contratou tem que pagar. É uma questão de legalidade e moralidade, esse ano isso tá se radicalizando porque a cadeia produtiva da cultura parou, os artistas não estão trabalhando”.

O vereador pondera ao lembrar que existe uma burocracia necessária a qualquer pagamento feito com dinheiro público, mas frisa que o atual contexto demanda uma certa urgência que não está sendo atendida pelas gestões, como mostra levantamento feito por sua equipe, em relação à Prefeitura da Cidade do Recife (PCR): “No nosso acompanhamento, no mês de abril, a área da prefeitura que encaminha a papelada até trabalhou bastante, a gente viu que eles já movimentaram mais de 31 milhões, mas pagamento mesmo, não chegou a 8 milhões. Não era pra gente estar brigando por isso, a gente tá brigando por um negócio de dois meses atrás. É vergonhoso, é vexatório”.

Vale lembrar que a celeridade no processo de pagamento dos cachês do Carnaval 2020 foi incluída em um dos primeiros decretos de ações voltadas ao enfrentamento do coronavírus na capital pernambucana, assinado pelo prefeito Geraldo Júlio, no dia 19 de março. 

Sem dinheiro, nem comunicação

Outro problema citado pelo vereador Ivan Moraes é a dificuldade na comunicação com a PCR. Ele diz ser “inútil” as tentativas de conversa com os responsáveis pelo setor cultural no órgão. “Nós não temos resposta”, diz. Mesmo problema enfrentam os artistas. O produtor da Banda de Pau e Corda, Rafael Moura, lamenta: “O problema da gestão cultural nesse enfrentamento à crise vai muito além do pagamento dos cachês. Esse é um tema muito importante, mas tenho a impressão que é muito interessante para a gestão reduzir o problema aos cachês. Dessa forma, pagando os cachês acaba a questão, mas o governo e a prefeitura estão sem qualquer diálogo com a área. (...)  Ficamos totalmente desamparados”.

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Ainda na espera pelo pagamento do show que fez com a banda Cascabulho na Praça do Arsenal, no Carnaval deste ano, o músico Magrão lamenta tanto a falta do cachê quanto a falta de informações mais concretas. “Nós não recebemos nada até agora. O Cascabulho ainda não recebeu seu cachê. Achamos extremamente responsável priorizar o salvamento de vidas mas diante o comprometimento de toda uma cadeia produtiva, é necessária a informação. A gente não tem informação precisa de quando vai acontecer (o pagamento)”, diz o cantor dando conta da gravidade do contexto de pandemia.  “Eu compreendo que a prioridade é salvar vidas, mas o que mais te deixa chateado é a falta de uma comunicação mais efetiva”. 

Magrão frisa também que, para além dos artistas que se apresentam nos polos, existe toda uma cadeia de profissionais por trás das cortinas que viabiliza os espetáculos. Técnicos de som e luz, roadies, carregadores, motoristas e produtores, entre outros, que também acabam prejudicados pelo atraso dos cachês. O produtor e idealizador da Blackstage, empresa que forma e indica profissionais desses segmentos para eventos,  Geison Guedes, conta que quatro profissionais indicados pela empresa para os polos do Recife também estão no aguardo dos pagamentos. “Ninguém recebeu”, garante. 

Geison também reclama os cachês relacionados ao festival Pré-Amp, que ocorre na semana anterior ao Carnaval. “O pagamento do Pré-Amp também é ligado à prefeitura e a gente também não recebeu. Não avisaram que teríamos que apresentar nota eletrônica e quando fui passar a nota pra receber, falaram que não seria  possível receber a física, e agora com a pandemia eles nao resolvem via telefone. A prefeitura tá fechada, eles dificultam tudo. Poderiam pelo menos aceitar nossa nota física nessa situação extrema, e nem isso”. 

Na cidade-irmã, Olinda, a situação não é muito diferente. A produtora Isa Melo, responsável por artistas como Coco do Amaro Branco, Ganga Barreto, Viola Luz e as coquistas veteranas Aurinha, Dona Cila e Dona Glorinha, foi enfática: “Ninguém recebeu. Recife tá pagando à prestação. Olinda, nada. Nem em sonho. Não dizem nada!”. Uma coisa no entanto, é consenso entre todos os artistas. Eles compreendem a importância da maior atenção, por parte das gestão, à atual crise de saúde, porém, tendo sido a primeira categoria a parar de trabalhar por conta dela, e possivelmente a última a voltar, a necessidade de garantir o sustento torna-se uma preocupação cada dia maior. 

O que dizem as gestões

O LeiaJà procurou a Prefeitura da Cidade do Recife, Prefeitura de Olinda e o Governo do Estado para que pudessem esclarecer a demanda. Eles se posicionaram através de notas enviadas pelas assessorias de comunicação. Confira o que cada um disse, na íntegra. 

Prefeitura da Cidade de Recife

Para assegurar renda aos trabalhadores da cultura, a Prefeitura montou uma estrutura de atendimento remoto para a prestação de contas, implementou esquema virtual inédito de tramitação de documentos e assumiu como prioridade os pagamentos das mais de 3 mil apresentações realizadas no Carnaval.   

À medida em que os artistas e produtoras vão comprovando as apresentações e cumprindo com a documentação, os pagamentos estão sendo realizados, contemplando desde músicos, técnicos, montadores, roadies, iluminadores a produtores, para assegurar renda aos profissionais da cultura em tempos de equipamentos fechados e eventos suspensos, a partir do critério prioritário da distribuição de recursos, para garantir que seja beneficiado o maior número possível de artistas. 

Prefeitura de Olinda

Não obstante, as medidas de contingenciamento social, necessárias para o controle da disseminação do vírus, impactam-nos em diversos setores municipais, gerando uma exorbitante queda na arrecadação e significativo aumento nas despesas de setores específicos, como a saúde e a assistência social.

 Neste sentido, tomando ciência da solicitação de esclarecimentos, segue: 

- Estimamos que até o final do mês de maio, 70% dos artistas que se apresentam no nosso Carnaval estarão recebendo. O prefeito Lupércio determinou prioridade para os menores cachês, de modo que ainda nesta semana, os que apresentaram primeiro sua prestação de contas do pós-eventos, estando em acordo com a legislação vigentes, já começam a receber. Os artistas com cachês mais elevados, que representam os 30% restantes, receberão após o complemento pagamento aos artistas locais.

- Com relação às ações de apoio, temos como foco principal dar atenção às prestações de contas e acompanhamento aos credores para que a maioria dos artistas que participaram do carnaval recebem o quanto antes for possível. Exemplo desta iniciativa, é o sistema online (cultura.olinda.pe.gov.br) para encaminhamento dos documentos necessários para prestação de contas implantado em tempo recorde e de forma inédita neste município, que proporcionou para artistas e produtores conforto e segurança, contando ainda com suporte técnico pra auxiliar nos envios. Em ato contínuo, estamos com uma equipe de técnicos preparando um anteprojeto de iniciativas criativas para que tão logo possamos reunir a cadeia produtiva e apresentar algumas propostas para que juntos, e conscientes das dificuldades econômicas que o município vive, tentar viabilizar sua execução. À exemplo, temos o projeto "Livre da Gente" que visa utilizar os canais de comunicação municipais Facebook, Instagram e Youtube para transmissão de apresentações com infraestrutura adequada. Com isto, pretendemos aproveitar o alcance dos seguidores destes canais para promover a nossa cultura, além de angariar fundos para os agentes culturais envolvidos, podendo ser de diversos segmentos como música, dança, gastronomia, artes visuais, entre outros.

Governo do Estado

Conforme foi anunciado no último dia 21 abril, o Governo do Estado liquidou, nesta quarta-feira (20), todos os cachês dos artistas, bandas e grupos de cultura popular que integraram a programação do Carnaval de Pernambuco 2020. Ao todo, foram pagos, por meio da Secult-PE e da Fundarpe, R$ 5,8 milhões: R$ 3 milhões, na primeira parcela, e R$ 2,8 milhões, nesta última fase que finaliza definitivamente o Ciclo Carnavalesco.

A liberação do pagamento dessa segunda e última parcela contemplou 170 bandas, grupos e artistas que, juntos aos 334 cachês pagos inicialmente, totalizam 504 processos de pagamento liquidados. Além disso, foram liberados 22 pagamentos de 12 empresas que prestaram serviços de logística e infraestrutura no Carnaval.

 

 

Sem previsão de subir aos palcos, por causa da propagação do coronavírus, Ludmilla tomou uma atitude referente aos seus músicos. A cantora determinou que o seu escritório realizasse o pagamento de dez cachês para os integrantes da sua banda.

Segundo informações de Leo Dias, colunista do Uol, os valores adiantados são referentes às apresentações que a funkeira faria em março e abril. "O escritório vai adiantar para gente 10 cachês, 5 referentes a março e 5 referentes a abril. Se no final de abril não houver nenhuma perspectiva de volta, a gente senta e negocia novamente", explicou um produtor da artista.

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"Isso pelo menos dá uma boa ajuda para gente. Até segunda-feira a gente deve receber esse valor", completou. O pedido de Ludmilla em pagar os músicos é para que eles não sofram dificuldades ocasionadas pela pandemia da Covid-19 no país. 

A crise mundial de saúde causada pelo coronavírus tem alterado as rotinas de pessoas nos quatro cantos do planeta. Com o registro de mais de 200 mil casos - segundo a Universidade Johns Hopkins, que mantém uma contagem em tempo real -, a pandemia tem feito países inteiros se trancarem ‘em casa’ num esforço coletivo para frear a disseminação do vírus. Sendo assim, as mais diferentes atividades estão parando ou quase isso, e na área cultural não poderia ser diferente. 

Em todo o mundo, museus estão fechando as portas aos visitantes, a exemplo do Louvre na França, fechado por tempo indeterminado; feiras literárias, festivais e turnês de música estão sendo canceladas ou adiadas, como o Lollapalooza que adiou as edições do Chile, Argentina e Brasil para o segundo semestre; sem contar nos decretos governamentais, em diferentes países, que proíbem a realização de eventos de médio a grande porte.  Com tantas restrições, a cadeia produtiva da arte e cultura deixa de ser tão produtiva assim e artistas e produtores culturais, sobretudo os que vivem somente de sua arte, começam a se preocupar com a impossibilidade de trabalhar.

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Segundo o secretário de turismo de Pernambuco, Rodrigo Novaes, estima-se que cerca de 90 eventos estão sendo cancelados ou adiados no estado, entre a segunda quinzena de março e o mês de abril. Essa onda de cancelamentos e adiamentos mexe com  toda uma cadeia de economia criativa, uma vez que artistas, técnicos, produtores e outros profissionais ligados a área da cultura ficam impossibilitados de fazer sua renda. 

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O problema chegou sem aviso prévio e deixou os trabalhadores da cultura assustados. Para a produtora cultural Mery Lemos, a crise só comprovou um fato que já é bem conhecido entre a classe: “Os trabalhadores da cultura são os mais vulneráveis em qualquer situação de crise. A sensação é de impotência, mas temos a consciência de que vai passar e voltaremos mais fortes”. A cantora e compositora pernambucana Marília Parente também se assustou com a ‘avalanche’ e demonstra preocupação em relação não só a si própria mas como à sua equipe e demais colaboradores. “Isso tudo aconteceu muito rápido e a gente que trabalha com eventos, produz os eventos com muita antecedência, como manda a boa produção. Fora que quando a gente cancela um evento tem toda uma cadeia de pessoas que são afetadas. Eu tenho músicos que agora financeiramente têm a condição de não tocar nesse show porque não vai faltar comida pra eles, e tenho músicos que precisam se alimentar, que vivem só de música, que são autônomos, que não têm uma CLT pra fazer quarentena. Quarentena é pra quem tem, na melhor das hipóteses, carteira assinada e a empresa é muito boa e liberou, mas pros artistas, muitos são autônomos e acabam vivendo de bilheteria, no caso os independentes”. 

A própria Marília chegou a cogitar manter um evento de pequeno porte, que seria nesta semana, preocupada com a rentabilidade de sua equipe. Mas, com o desdobramento da situação no Recife, achou mais prudente optar pelo cancelamento. No entanto, como a cantora menciona, alguns artistas dispõem de uma situação mais confortável para lidar com uma crise como essas. É o caso da cantora Letícia Letrux, que chegou a comentar o assunto em suas redes sociais. Ela adiou toda sua agenda de apresentações de março e abril, totalizando o cancelamento de sete shows. "Do alto do meu recente privilégio em viver de arte, me vejo no olho de um furacão, e vocês sabem, o olho do furacão é até calmo. Com sorte, mãe e pai abençoados, economias de uma caprina, consigo dizer que mesmo não fazendo shows há um tempo, consigo sobreviver dois, três meses sem fazer show. Muitos e muitas terão problemas. Isso me preocupa", postou em seu Instagram. 

Igualmente preocupado está o cantor e compositor pernambucano Juvenil Silva.Vivendo exclusivamente de sua música ele já está na produção de um show a ser apresentado via redes sociais, para poder gerar alguma renda. “Eu, se passar dois meses sem tocar, sem fazer eventos, eu não pago aluguel nem boto o cuscuz com ovo na mesa. É uma questão que quem não trabalha com cultura e arte pode até não entender, certamente não vai entender 100%. Se eu não sair e captar uma grana, a gente não come, não vive, não paga boletos. Em breve eu vou fazer um show, vou vender pro Brasil todo, inclusive para outras cidades que estão com  uma quarentena maior. Vou fazer um show live para quem pagar um ingresso normal que eu cobro geralmente por aqui, entre R$ 15 e R$ 20. Então a pessoa vai pagar e ter acesso a esse show que eu estou montando”. 

Cachê

A preocupação dos trabalhadores da arte anda emparelhada com a enfraquecida política cultural do país. Na contramão desse cenário de apreensão, a Alemanha tem prometido assistência financeira a artistas afetados pelos cancelamentos que também estão acontecendo por lá. Através de um comunicado, a ministra da cultura do país, Monika Grütters, assegurou o suporte aos profissionais da área informando que será elaborado um plano de assistência financeira sobretudo à instituições menores e artistas independentes. 

Por aqui, alguns músicos já pensam em recorrer à gestão municipal e estadual para tentar reverter a situação solicitando o adiantamento de cachês, especialmente os de shows realizados no Carnaval de 2020. “A gente tá querendo ver com o pessoal da prefeitura de Olinda, pra gente sentar e bater um papo pra tentar ver o aceleramento do pagamento do cachê do Carnaval que seria um alívio momentâneo para uma grande parcela de pessoas envolvidas com a produção de evento - e não são poucas, tem técnicos de luz, som, roadies, produtores, motoristas, iluminadores. E que a Prefeitura do Recife e o Governo do Estado do estado também olhem pra cadeia produtiva da música e aceleram esses pagamentos porque é uma forma de suprir essa ausência de trabalho que só Deus sabe quanto tempo vai durar”, diz Rogério Rogerman, vocalista da banda Bonsucesso Samba Clube. 

Roger, que também cancelou um show de seu projeto solo por precaução, pensa em elaborar algumas lives durante o tempo de quarentena. Além disso, o artista pretende aproveitar a falta de shows e apresentações para criar coisas novas. Em tempo, ele deixa um recado: "É importante q o governo se mobilize para essa cadeia, óbviamente que o foco agora é a saúde e a população mais pobre, mais vulnerável, porém, a cadeia produtiva precisa ter apoio do estado porque são milhares de pessoas que estão perdendo sua capacidade de fazer dinheiro, o estado não pode simplesmente virar as costas." 

O que dizem as gestões

Procurados pelo LeiaJá, o Governo do Estado e as prefeituras do Recife e Olinda comentaram sobre a possibilidade de adiantamento de cachês e prestação de auxílio aos artistas locais. A Prefeitura de Olinda afirmou: "Acreditamos que quase nenhum Município dispõe de recursos para implantar algum tipo de auxílio financeiro para artistas. O Governo Federal sim. Dispõe de recursos e vamos inclusive encaminhar a proposta para a União". No entanto, confirmou que o prefeito Professor Lupércio já determinou que as equipes de análise de prestação de contas do pós-evento agilizem a tramitação dos processos. Estimamos que no mês de abril iniciaremos os pagamentos".

O Governo do Estado colocou que não só a cultura como o turismo, o setor de serviços e o comércio "todos eles têm recebido uma atenção do núcleo que envolve a tomada de decisões". Além disso, afirmou estar na fase de prestação de contas e liquidação de despesas para a realização de pagamentos dos cachês do Carnaval 2020. "São cerca de 600 processos de contratação e esse rito de pagamento precisa ser respeitado conforme a legislação"; e ressaltou que os projetos aprovados nos editais do Funcultura permanecem com sua execução garantida. 

Já a Prefeitura do Recife, explicou que "foi criado um Grupo de Trabalho, formado por seis secretarias, para enfrentamento das consequências sócio-econômicas das medidas restritivas dos Planos Nacional, Estadual e Municipal de Contingência da Covid-19. Este Grupo de Trabalho está elaborando um Plano de Mitigação focado nos impactos da renda dos trabalhadores informais e autônomos, caso dos artistas. As medidas para mitigação serão anunciadas".

Mas, e agora?

Com a crise aumentando a  cada dia, devido à rápida multiplicação de casos de Covid-19 e a necessidade de se praticar o isolamento social, os artistas dependem, como nunca, do apoio do público. Verdadeiras campanhas já estão sendo compartilhadas pela internet sugerindo algumas alternativas para que os fãs possam ajudar. Algumas delas são ouvir as músicas nas plataformas de streaming, compartilhar os trabalhos com os amigos, comprar produtos de merchandising como camisetas e bonés, e não solicitar ressarcimento de compra de ingressos para eventos que tenham sido adiados, como tem pedido a própria Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape). Embora o período peça o máximo de reclusão das pessoas, a rede de solidariedade e empatia pode acontecer através das ondas da internet. Como diz o recado de Rogerman: “A gente precisa unir forças”

Imagens: Reprodução/Instagram

 

Anitta fez sua estreia na televisão como atriz e, de quebra, engordou ainda mais a conta bancária. O cachê pago à artista, por sua participação em Amor de Mãe, chegou a superar o salário de algumas das protagonistas da trama. 

De acordo com o Na Telinha, Anitta embolsou um cachê bastante generoso para viver a interesseira Sabrina, na novela. O valor teria sido superior aos salários de Taís Araújo, Adriana Esteves e Regina Casé, as protagonistas da trama que ganham de R$ 150 a R$ 200 mil fixos na Globo.  

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Anitta ficou bastante animada com sua estreia e falou sobre a  nova faceta de atriz em entrevista ao programa Se Joga. "Pode me chamar para filmes, novelas, séries... Vou fazer um cachê mais de iniciante para a galera, prometo. eu tenho vontade de fazer gente má, gente ruim. gente nada a ver comigo porque eu sou uma pessoa super do bem e feliz". 

 

Para se apresentar no evento Arena Caruaru, que será realizado em março deste ano na capital do Agreste, o cantor sertanejo Gusttavo Lima cobrou nada menos que R$ 800 mil. Por conta do alto valor cobrado, de acordo com a imprensa local, a produção do evento decidiu cancelar a participação de Gustavo e contratou, pela metade do preço, a dupla Jorge e Mateus. 

O cachê de Gusttavo lima inflacionou por conta da grande requisição do artista para cantar nos festivais do país por conta do sucesso de suas músicas - tocadas à exaustão nas rádios do Brasil e nos aplicativos de música.

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Só na plataforma de música Spotify, são mais de 7 milhões de pessoas ouvindo o cantor mensalmente, sendo a música "A Gente Fez Amor" uma das mais tocadas no aplicativo. 

 

Gusttavo Lima, que recentemente esteve no festival Carneiros Summer, foi cortado de um evento no Agreste de Pernambuco. Considerado o nº 1 da música sertaneja, o cantor acabou ficando de fora da programação do Arena Sunset, em Caruaru, por causa do seu cachê.

No evento que está marcado para o dia 29 de março, Gusttavo Lima teria cobrado R$ 800 mil para se apresentar. De acordo com informações do jornal carioca Extra, o artista foi substituído pela dupla Jorge e Mateus. Os sertanejos cobraram metade do cachê.

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Com Jorge e Mateus no lugar de Gusttavo Lima, o Arena Sunset vai contar com a presença de Jonas Esticado, Kevi Jonny e DJ Jopin.

No final de novembro de 2019, Nego do Borel estava sendo anunciado como a principal atração da festa de 15 anos da filha da advogada Cristina Torres. Previsto para se apresentar no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, o funkeiro não cumpriu o contrato e acabou não comparecendo a festa.

A mãe da aniversariante declarou que o show de Nego do Borel havia sido fechado três meses antes. "Na hora da assinatura pagamos a metade dos R$ 60 mil de cachê pedido", explicou Cristina, de acordo com informações da colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia

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Para a apresentação que estava marcada, Nego do Borel exigiu dois camarins com buffet do hotel, toalhas pretas e a montagem do palco. A ausência do artista causou revolta e o assunto foi parar na Justiça. A família exige que o cachê pago antecipadamente seja devolvido.

A assessoria de Nego do Borel se manifestou através de um comunicado. Em nota, a equipe do cantor afirmou que ele "lamenta o ocorrido e tem plena consciência do dano causado, principalmente por saber da importância que a data tem, mas já se colocou à disposição da família para resolver da melhor forma possível".

Confira:

"O cantor Nego do Borel esclarece que foi contratado para uma festa de 15 anos no dia 30 de novembro no Copacabana Palace, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Data em que também tinha um show a cumprir em São Paulo. Segundo o cantor, o show em São Paulo foi realizado das 22h as 23h.

Sendo o deslocamento feito numa van às 23h, para o aeroporto de Guarulhos, chegando lá as 23:56. Para o retorno ao Rio de Janeiro, a produção contratou um serviço de embarque executivo no aeroporto para reduzir o tempo de embarque. Tendo a previsão de decolagem prevista para 0h10, chegando no Rio uma hora depois, com uma van locada já à espera da equipe no aeroporto do Galeão.

Ainda de acordo com o cantor, o show no Copacabana Palace seria às 2h. Local em que sua equipe principal já o aguardava desde as 0h30. O planejamento no entanto, não se cumpriu por não cumprimento da empresa do voo fretado, que não enviou a aeronave para o aeroporto de Congonhas, mesmo já tendo o pagamento recebido. A mesma se encontrava em fretamento na cidade de Divinópolis, MG."

A polêmica e a pressão popular que envolve o show de Anitta no Réveillon de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), não foram suficientes para cancelar a apresentação, que será realizada na praia do Janga, durante as primeiras horas de 2020.

Devido ao alto custo de contratação, uma ação popular tentou 'barrar' o evento, no entanto, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) manteve a participação da cantora.

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O cachê de Anitta gira em torno de R$ 500 mil e será dividido entre a prefeitura e uma patrocinadora. Na decisão do desembargador Bartolomeu Bueno, não foi constatada nenhuma ilegalidade ou ilegitimidade para a realização do evento.

"Inexiste qualquer proibição ao Poder Público de contratar show artístico a ser apresentado em local público e de forma gratuita à população", destaca a deliberação. Por duas oportunidades o cancelamento foi derrubado judicialmente.

Não só de público enorme é pautado o show de Ludmilla. No próximo sábado (23), a cantora fará presença mais que vip durante uma festa milionária proporcionada pelo bicheiro Rogério Andrade. A funkeira foi contratada para cantar no aniversário de um ano do filho de Rogério.

Para marcar presença no evento, Ludmilla irá receber o dobro do cachê que normalmente cobra, segundo informações do colunista Chico Alves, do Uol. Rogério vai pagar R$ 200 mil para a voz do clássico Hoje agitar os familiares e convidados no Rio de Janeiro. Após sua apresentação, ela terá que cumprir mais um compromisso na mesma noite, só que em São Paulo. 

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Facilitando a locomoção, Rogério disponibilizou um avião particular para que a cantora faça o seu show na capital paulista. Ainda de acordo com Chico Alves, o bicheiro estaria interessado em contratar Anitta, mas as negociações não deram certo. 

Em outubro, Manoel Gomes viu sua vida mudar da água para o vinho. Depois que apareceu cantando em um vídeo a música Caneta azul, o maranhense caiu no gosto popular de alguns artistas como Wesley Safadão, Fabiana Karla e o jogador Neymar. Recentemente, o valor do cachê de Manoel disparou em suas apresentações.

Para marcar presença em algum evento, o contratante terá que desembolsar até R$ 20 mil para Manoel Gomes cantarolar o hit que acabou viralizando na internet. No início de sua aparição, o músico já chegou a desembolsar R$ 8 mil, segundo o colunista Leo Dias, do Uol.

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No último dia 10, Manoel fez uma participação especial no programa do apresentador Rodrigo Faro, exibido na Record. A agenda do cantor e compositor está longe de ficar vazia. Nas próximas semanas, Manoel Gomes poderá ser visto nacionalmente em uma ação da Mega da Virada. 

2019 está sendo o ano de Ludmilla. A cantora tem alcançado diferentes realizações tanto na vida profissional como pessoal, um exemplo disso é o troféu de cantora do ano que a artista recebeu recentemente no Prêmio Multishow. A mais nova conquista da namorada de Brunna Gonçalves já está rendendo frutos positivos, segundo o jornal Extra, o cachê da voz de Flash subiu para R$ 120 mil.

Além disso, Lud promete continuar causando no mundo da música nos próximos tempos. De acordo com a publicação, a Warner Music, gravadora da funkeira, está com expectativas para o próximo single da cantora que será lançado no próximo dia 22. A promessa é de que a a música será o hit do verão de 2020.

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Além do sucesso no ramo musical, o patrimônio da cantora só cresce. Ela possuí duas empresas, um salão de beleza e uma produtora para agenciar sua carreira e a de outros artistas, as duas juntas avaliadas em 300 mil reais. A voz de Cheguei ainda possui um carro da Porsche de 400 mil reais e mora em uma mansão de três milhões de reais com oito quartos, estúdio e até um campo de futebol, localizada na zona norte do Rio de Janeiro.

Há quase 20 anos que o ex-jogador de futebol Denilson briga na justiça para que o cantor Belo pague uma indenização pela quebra de contrato que aconteceu quando o artista saiu do grupo de pagode Soweto, no momento em que Denilson havia comprado os direitos do conjunto. No entanto, Belo alega não ter condições para pagar a dívida de R$ 5 milhões.

O valor foi determinado pela Justiça. Ao site Notícias da TV, o cantor afirmou que "ele (Denilson) tem o direito de acionar a Justiça, mas a pergunta que eu faço é: por que só eu tenho que pagar? Nós éramos seis componentes, e a cobrança pelo fim do grupo só vai sobrar para mim? Se dividir para seis, eu pago", disse. 

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O caso já foi transitado em julgado, ou seja, não cabe mais recursos do cantor. Mas salienta que ainda vai recorrer da decisão. Belo já teve os bens e os cachês bloqueados pela Justiça, que também aceitou o pedido da defesa de Denilson para a penhora dos direitos autorais do cantor para o pagamento da dívida.

Durante os dias de Carnaval, a RedeTV! mais uma vez montou uma estrutura para comentar a folia de São Paulo e Rio de Janeiro. A transmissão do Bastidores do Carnaval, comandada por Nelson Rubens e Flávia Noronha, contou com um time para entrevistar famosos e comentar as festas, incluindo a presença da socialite Val Marchiori na equipe.

Segundo informações do site Notícias da TV, de Daniel Castro, Val embolsou apenas R$ 1.500 pelas três noites que participou da transmissão do Carnaval. Assim como Val, as outras celebridades que participaram da atração da emissora levaram para casa o mesmo cachê, que foi de R$ 500 por cada noite de serviço.

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A RedeTV! contou nesse projeto com a colaboração de Jojo Todynho, Nadja Pessoa, Vanessa Mesquita, Renata Teruel, Rudy Landucci, Jaqueline Grohalski e Lígia Mendes.

Nos meses de setembro e outubro deste ano, no Rio de Janeiro, será realizada mais uma edição do Rock in Rio. Com uma programação sendo definida aos poucos, incluindo nomes certos como Anitta, Jessie J e Pink, os organizadores planejaram trazer o rapper Drake, mas sem sucesso.

De acordo com o jornalista Léo Dias, o músico canadense teria rejeitado 3 milhões de dólares para cantar no festival brasileiro. Além do RiR, Drake estava sondado para se apresentar no Lollapalooza em abril, em São Paulo. 

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Em conversa sobre o convite para participar do evento, ainda segundo Léo, Drake afirmou para os idealizadores do Rock in Rio que não seria válido dividir o palco com outras atrações e sim ter um show só seu. 

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E a briga entre Alexandre Pires e Gusttavo Lima continua. Como você viu, o sambista afirmou que o sertanejo mudou a ordem de apresentações de um festival no último sábado, dia 5, exigindo que o seu show fosse realizado primeiro. Já Gusttavo comentou que a atitude de Alexandre em expor a situação nas redes sociais foi desnecessária, e que era ele quem estava pagando o cachê do músico no fim das contas. Agora, Alexandre se pronunciou mais uma vez em entrevista ao programa Fofocalizando desta segunda-feira, dia 7.

- Estamos totalmente cobertos e baseados em provas, documentos, acontecimentos e testemunhas. Eu não preciso desse tipo de mídia, acho isso deplorável, disparou o sambista.

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O cantor ainda contou que soube por outros artistas que este tipo de situação envolvendo Gusttavo já tinha acontecido anteriormente.

- Não tenho nada a temer. Segundo o Gusttavo Lima, eu fui contratado por ele. E isso não existiu. É uma mentira descabida.

Alexandre também se indignou com a postura do sertanejo, que sugeriu que o músico o procurasse para que a questão dos horários fosse esclarecida.

- Por que eu teria que ligar? O correto seria o Gusttavo Lima me procurar. Não sou amigo pessoal dele, não tenho o telefone dele. Se ele está com algum problema, alguma urgência, ele é quem deveria me ligar. O contratante estava desesperado porque o Gusttavo Lima disse que, se não fosse dessa maneira, ele pagaria a multa e iria embora. Ele [o contratante] ficou tão indignado, a ponto de dizer que eu não merecia passar por isso, o se ofereceu para pagar todas as minhas despesas.

Pelo visto Jennifer Lopez está arrecadando muito dinheiro para aparições rápidas em eventos privados no Catar. De acordo com o TMZ, a cantora recebeu um cachê de dois milhões de dólares, o equivalente a sete milhões e quatrocentos mil reais, para um pocket show no país do Oriente Médio.

Além disso, a publicação revelou que os produtores do evento gastaram, pelo menos, mais de um milhão de dólares, ou seja, um milhão e 700 reais, com as despesas das pessoas e o jatinho particular da artista.

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A performance de Lopez foi feita para a inauguração de um shopping e contou com uma breve coletiva da artista com o público presente. Durante a conversa a cantora reforçou o direitos das mulheres - um tópico delicado no país.

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