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“É um divisor de águas”, arrematou o pré-candidato a prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PT), após evento em que o Republicanos firmou apoio à campanha, neste domingo (19), no bairro de Piedade do município da Região Metropolitana do Recife (RMR). Filiado ao PT desde setembro deste ano, o apoio de partidos de direita e centro junto à Federação PT-PCdoB-PV é uma via utilizada para a chamada frente ampla em campanhas eleitorais. 

“Nós tínhamos inicialmente a Federação, PRTB, mas a pretensão nossa era fazer uma frente ampla, e o Republicanos sinaliza e concretiza esse nosso desejo, essa nossa estratégia de ter uma frente ampla, vindo da esquerda, passando para o centro, e incorporando novas tendências, do ponto de vista ideológico, e lideranças importantes, como é o caso do ministro Silvio Costa Filho”, declarou o ex-prefeito de Jaboatão Guararapes e do Cabo de Santo Agostinho. 

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A ideia proposta é de construir alianças com partidos relevantes no cenário de Pernambuco, como é o caso do PSB, cuja possível parceria de campanha foi mencionada por Gomes como “um namoro, que tá virando um noivado, e que breve vai virar casamento, mas tudo em seu tempo”. 

Republicanos inicia apoio em Jaboatão 

Jaboatão dos Guararapes é o segundo maior colégio eleitoral de Pernambuco, tendo sido essa umas das primeiras razões para que o Republicanos, atualmente sendo da base aliada do governo federal, decidisse apoiar a candidatura do petista. É o que confirmou o ministro dos Portos e Aeroportos Silvio Costa Filho (Republicanos), que esteve presente no evento partidário.

“A gente tá trabalhando para ampliar o palanque do presidente Lula. [Lula] tem muito apreço pelo prefeito Elias, e a gente vai ao lado de Elias, ao lado do PT, ao lado de muitas lideranças do nosso estado, fortalecer o time do presidente Lula em Pernambuco”, confirmou o ministro. 

 

A Justiça da Espanha está fechando o cerco contra o Barcelona. Nesta quinta-feira, o juiz responsável pelo chamado "Caso Negreira", Joaquin Aguirre, formalizou nova acusação contra o clube, formalizando a suspeita de pagamento de suborno. Até então, o caso era investigado como evasão fiscal, com foco no ex-árbitro José María Enríquez Negreira.

A partir de agora, o Barcelona se torna o maior foco da acusação. A suspeita é de que o clube espanhol pagou suborno a Negreira. O valor seria de 7,3 milhões de euros (cerca de R$ 38,5 milhões, pelo câmbio atual), recebidos entre os anos de 2001 e 2018, por ser integrante da Comissão de Arbitragem da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF).

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"O crime de suborno foi consumado uma vez efetuado o pagamento, esteja ou não demonstrada a corrupção sistêmica da arbitragem espanhola devido a tais pagamentos", afirmou o juiz, para quem o Barcelona não usou um "método de pagamento tradicional", mas "uma nova forma de possível remuneração ilegítima".

Na sua avaliação, em documento obtido pelo jornal espanhol El Confidencial, isso representa "possível corrupção sistêmica" na comissão de arbitragem, uma vez que Negreira era quem escolhia os juízes para cada rodada do Campeonato Espanhol.

De acordo com autoridades, no momento não há previsão de prisão dos então dirigentes do clube catalão e da RFEF. Mas isso pode mudar a médio prazo porque também nesta quinta a polícia espanhola fez uma busca e apreensão na sede da federação, com foco na Comissão de Arbitragem, em Madri. Não houve detenções.

Além do Barcelona, são acusados no caso os ex-presidentes do clube Sandro Rosell e Josep Maria Bartomeu e os ex-executivos Oscar Grau e Albert Soler. A direção atual do clube nega qualquer acusação de corrupção e alega que os pagamentos se referem à contratação de Negreira como consultor de arbitragem para orientação do elenco e da comissão técnica.

Do ponto de vista esportivo, o clube catalão não corre o risco de sofrer punições, uma vez que o caso já prescreveu. Mas há risco de sanções na esfera da Uefa, além da Justiça comum.

A Juventus entrou em acordo com a Federação Italiana de Futebol nesta terça-feira para evitar nova perda de pontos na tabela do Campeonato Italiano. Pelo acerto, o time de Turim aceitou levar uma multa de 718 mil euros (cerca de R$ 3,8 milhões) e também não entrar com recurso para tentar reverter a decisão.

O clube e sete ex-diretores haviam sido denunciados por suposta fraude no corte de salários dos jogadores durante a pandemia de covid-19. O único ex-dirigente da Juventus a não entrar no acordo foi o ex-presidente Andrea Agnelli, que vai a julgamento no dia 15 de junho. O clube e seus ex-diretores alegam inocência no caso.

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O caso que rendeu o acordo é diferente da investigação que o clube enfrenta por acusação de fraude fiscal. A decisão desta terça se refere à denúncia de irregularidades na redução de salários do elenco no início da pandemia.

O clube alegou na ocasião que seus 23 jogadores aceitaram ter o salário reduzido ao longo de quatro meses para ajudar o time a conter a crise financeira, causada pela covid-19. Os promotores, contudo, alegam que o acordo entre clube e elenco se referia a apenas um mês de salário.

A Juventus, então, corria o risco de perder mais pontos na tabela do Italiano, cuja rodada final será disputada no domingo. O time de Turim já perdeu 10 pontos por conta da outra denúncia.

O acordo deixa a Juventus na sétima colocação da classificação do Italiano, com 59 pontos, ainda com chances de buscar vaga na Liga Europa. No entanto, a possibilidade de disputar os torneios europeus da próxima temporada poderá ser barrada pela Uefa, que ainda investiga o clube por diversas questões legais.

Em comunicado curto, o presidente do Progressistas, senador Ciro Nogueira (PI), confirmou que foram encerradas as negociações envolvendo uma possível federação entre seu partido e o União Brasil. "No que diz respeito ao Progressistas, encerramos as discussões para formação de federação junto com o partido União Brasil", publicou o ex-ministro de Bolsonaro em suas redes sociais, ao anunciar o fracasso dos entendimentos.

O União Brasil é dono da terceira maior bancada da Câmara, com 59 deputados, e uma eventual federação com o PP e o Avante, como estava sendo negociada, poderia resultar numa representação com 115 deputados. Seria um número suficiente para bater o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, que detém a maior bancada da Casa, com 99 parlamentares.

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Federações

As federações foram criadas com a reforma eleitoral aprovada em 2021 pelo Congresso Nacional e exigem que as legendas aglutinadas atuem de forma conjunta, em torno de um programa comum, como se fossem uma só sigla, por no mínimo quatro anos. A união vale nos níveis federal, estadual e municipal.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta segunda, 13, que haverá reuniões esta semana entre seu partido e o União Brasil para tratar da formação de uma federação entre as duas siglas. Lira minimizou as divergências entre os partidos para fechar o acordo, que estaria dependendo apenas da definição de "detalhes de governança".

"O problema está só em detalhes da governança. As cúpulas dos partidos já se entenderam e querem fazer", afirmou o deputado, em entrevista ao deixar um evento sobre liberdade de expressão, na sede da Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio.

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Embora tenha citado "detalhes da governança", Lira tratou em seguida do entrave considerado maior, as divergências entre os diretórios estaduais de cada partido.

"Agora, estamos na forma, na conversa, que tem que ser ampla, com todos os diretórios. A que se ter um critério único, justo, para todos os Estados da federação, porque são dois partidos que têm representatividade bem expressiva no Congresso Nacional, governadores, prefeitos", completou Lira.

No início do mês, em busca de entendimentos regionais, o União Brasil e o PP adiaram mais uma vez o anúncio da federação. Como mostrou o Broadcast Político no último dia 6, a demora em fixar um prazo se deve à dificuldade para fechar acordos sobre os comandos em algumas executivas estaduais. Segundo relatos de fontes à reportagem, esses cargos devem ficar com quem tiver mais poder político local. Localmente, o maior problema é que parlamentares dos dois partidos temem perder influência na disputa por prefeituras em 2024.

A federação começou a ser negociada logo após o primeiro turno das eleições do ano passado. Um dos objetivos é fazer frente ao PL, presidido por Valdemar Costa Neto, que tem 99 deputados e 12 senadores. A federação, caso se concretize, contará com, no mínimo, 106 assentos na Câmara e 15 no Senado. Caso consiga fechar também a negociação com o Avante, o grupo ficaria 113 deputados.

Questionado se a formação da federação entre o União Brasil e o PP poderia ajudar o governo federal a consolidar uma base parlamentar no Congresso, Lira evitou responder. "O nosso intuito é fazer com que o País destrave nos temas importantes", disse o presidente da Câmara, citando a reforma tributária como o principal desses temas.

A Executiva Nacional do PSB aprovou nesta quinta-feira, 9, a proposta de formar uma federação partidária com o PDT e o Solidariedade. De acordo com a legenda, a decisão ocorreu por ampla maioria. A partir de agora, o presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, está autorizado a dar continuidade às negociações.

"A realidade do sistema político exige uma racionalização do número de partidos no País, que apresentem programas mais claros à sociedade e, com isso, acredito que podemos ampliar a base de apoio ao campo progressista nas eleições de 2024 e 2026", disse Siqueira, ao defender a federação como uma nova força de centro-esquerda no País.

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No ano passado, o PSB chegou a ensaiar uma adesão à federação formada entre o PT, o PV e o PCdoB, mas lideranças socialistas temiam que o partido perdesse autonomia e espaço nos Estados para os petistas. A avaliação agora é que, como o PDT e o Solidariedade são legendas do tamanho equivalente ao do PSB, essa federação seria mais equilibrada.

Participaram da reunião da Executiva do PSB o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, os governadores João Azevêdo, da Paraíba, e Renato Casagrande, do Espírito Santo, além dos líderes do partido na Câmara, Felipe Carreras (PE), e no Senado, Jorge Kajuru (GO).

Pela lei, os partidos que se unem em federações devem atuar juntos por pelo menos quatro anos no Congresso e nas eleições majoritárias, o que significa que devem lançar um único candidato a cargos como o de presidente da República, governador, prefeito e senador.

O União Brasil e o PP também negociam uma federação, mas o acordo está travado por impasses regionais. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), um dos articuladores, disse na última segunda-feira, 6, que o arranjo seria uma etapa para a fusão entre as duas siglas.

Na visão de Lira, o País terá, em alguns anos, apenas sete ou oito partidos, devido à reforma eleitoral de 2017, que dificulta o acesso de agremiações pequenas e com pouca capilaridade nacional aos recursos dos fundos partidário e eleitoral.

Além de PT, PV e PCdoB, outros partidos que formaram federações no ano passado foram o PSDB e o Cidadania, de um lado, e o PSOL e a Rede de outro.

Dois partidos que integram a base de apoio do Palácio do Planalto abriram negociações para formar um bloco fora da órbita do PT. PSB e PDT articulam uma federação de centro-esquerda para fugir do que chamam de "hegemonismo" petista. O assunto já foi tratado em conversas reservadas pelo presidente interino do PDT, André Figueiredo, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, e o presidente do PSB, Carlos Siqueira.

As federações partidárias foram criadas na reforma eleitoral aprovada pelo Congresso em setembro de 2021 e já valeram para as disputas do ano passado. O modelo prevê que dois ou mais partidos atuem de forma unificada nas eleições e na legislatura seguinte. Pela legislação, essa união deve se sustentar por no mínimo quatro anos. A federação atua no Legislativo como uma única bancada, sem que os partidos tenham a obrigação de se fundir.

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No caso das negociações entre PDT e PSB, divulgadas pelo jornal O Globo, Siqueira também já foi procurado pelo presidente do Solidariedade, Paulinho da Força. O dirigente do PSB vai apresentar a ideia à Executiva Nacional do partido em reunião marcada para esta quinta-feira, 9.

'Espaço próprio'

"Já tivemos uma experiência boa com o PSB na legislatura anterior, quando formamos um bloco. A federação seria importante para valorizar nossa atuação no Congresso e organizar um espaço próprio para chegarmos nas eleições municipais sem sermos satélites do PT", disse ao Estadão o sindicalista Antonio Neto, vice-presidente do PDT.

Na disputa presidencial de 2022, o PDT lançou Ciro Gomes, candidato que adotou uma narrativa antipetista e crítica a Lula, enquanto o PSB - partido ao qual se filiou o agora vice-presidente Geraldo Alckmin - apoiou o petista. Depois do pleito, porém, o PDT entrou na base governista após receber a pasta da Previdência.

"Nossa motivação não é estar contra ninguém, mas ser uma nova força na centro-esquerda. A nova legislação tende a levar a um afunilamento (do número de partidos) sob pena do desaparecimento. A federação é uma exigência da realidade", disse Siqueira. "A federação com o PT travou porque eles tinham uma visão hegemônica", disse em relação à tentativa de parceria com petistas em 2022. Tanto PSB quanto PDT saíram menores das urnas. O PSB caiu de 32 para 14 deputados federais eleitos e o PDT, de 28 para 9.

PP e União Brasil

Em outro movimento partidário, PP e União Brasil chegaram a um impasse na articulação para formar uma federação de centro-direita. O PP estava na coligação de Jair Bolsonaro (PL), e o União Brasil comanda três ministérios no governo petista. As negociações agora enfrentam divergências regionais. Os dois partidos esperavam bater o martelo até meados deste mês.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Federação Francesa de Futebol prometeu nesta terça-feira que vai acionar na Justiça pessoas que teriam feito ofensas racistas nas redes sociais contra jogadores da seleção vice-campeã mundial na Copa do Catar. Os casos de abusos aconteceram logo após a derrota para a Argentina, na final disputada no domingo.

"Após a final da Copa do Mundo, vários jogadores da seleção francesa foram alvo de inaceitáveis comentários racistas e de ódio nas redes sociais. A FFF condena com toda a firmeza estes abusos e comportamentos intoleráveis e apresentará queixa contra os seus autores", anunciou a entidade, pelas redes sociais.

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Autoridades do governo francês também repudiaram as ofensas. De acordo com a ministra de Igualdade de Gênero, Isabelle Rome, os atacantes Kylian Mbappé e Kinglsey Coman foram os principais alvos de ataques racistas. Ambos são negros.

Clube onde Coman atua, o Bayern de Munique também condenou os ataques racistas ao atleta, que foi um dos que perdeu um pênalti nas cobranças que decidiram o título no Catar. "A família Bayern apoia você, King. O racismo não tem lugar no esporte ou em nossa sociedade", registrou o clube alemão.

A ministra do Esporte da França, Amelie Oudea-Castera, também repudiou os ataques aos jogadores franceses. Ela afirmou que comentários do tipo "não têm lugar no futebol e em nenhum outro lugar".

A França foi derrotada pela Argentina na final da Copa, no domingo, nos pênaltis por 4 a 2. O duelo ficou empatado no tempo normal, por 2 a 2. Na prorrogação, cada seleção marcou um gol e o confronto ficou igualado em 3 a 3.

No segundo trimestre de 2022, o País tinha 2,985 milhões de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 4,212 milhões. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O contingente que tentava uma oportunidade de trabalho há dois anos ou mais respondia por 29,6% do total de 10,080 milhões de desempregados existentes no segundo trimestre deste ano. Houve melhora em relação ao primeiro trimestre, quando essa população totalizava 3,463 milhões de pessoas, ou seja, 478 mil pessoas a menos nessa situação.

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Outros 1,227 milhão buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos, 12,2% do total de desocupados. Esse contingente diminuiu em 319 mil pessoas ante o primeiro trimestre do ano.

Mais 4,287 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano, 42,5% do total de desempregados, 592 mil pessoas a menos que no trimestre anterior.

Um total de 1,581 milhão de brasileiros tentavam uma vaga há menos de um mês, 15,7% dos desempregados, 479 mil pessoas a menos nessa situação ante o trimestre anterior.

Em Pernambuco, a federação Psol/Rede Sustentabilidade oficializa suas candidaturas locais em evento na próxima quarta-feira (4). Nacionalmente, a federação ocorreu no último sábado (30), com declarado apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Planalto. A coligação contou com partidos como o PT, PSB, PV, PCdoB e Solidariedade, cenário diferente do pernambucano. 

O evento do Psol/Rede-PE deve acontecer às 18h, no salão da Paróquia da Soledade, no bairro da Boa Vista, Centro do Recife. Com o ato político, as legendas abrem campanha na disputa majoritária com os nomes de João Arnaldo para governador, Alice Gabino para vice-governadora e Eugênia Lima para senadora da chapa.  

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"Nós da federação PSOL/Rede estamos juntos para fortalecer uma proposta de governo para todos, que não defenda apenas os interesses familiares e de uma política opressora. Construiremos um novo amanhã para todos e todas", frisa Tiago Paraíba, presidente do PSOL-PE e responsável no estado pela federação.   

Já no ponto de vista da disputa proporcional, a federação dos partidos contará com chapa completa tanto para a disputa por vagas na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), quanto na Câmara Federal. Serão 26 candidatos a Deputados Federais e 50 candidatos a deputados estaduais, com representantes de todas as regiões do estado, e das mais diversas áreas de atuação e pautas.  

 

O volante Idrissa Gana Gueye, do Paris Saint-Germain, deverá comparecer ao Comitê de Ética da Federação Francesa de Futebol (FFF) para prestar esclarecimentos após se recusar a utilizar uma camisa que continha as cores do arco-íris, em referência à causa LGBTQIA+. Os jogadores que disputaram a rodada do Campeonato Francês usaram uniformes em que os números estavam pintados com as cores da bandeira LGBT+.

Todo ano, próximo ao Dia Internacional contra a Homofobia, os clubes do Campeonato Francês realizam ações em protesto contra a homofobia. De acordo com o jornal Le Parisien, Gueye teria se recusado a entrar em campo para defender a causa. O jogador alegou "motivos pessoais" para não atuar no jogo contra o Montpellier.

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Pela segunda temporada consecutiva, Gueye não joga nas datas próximas ao protesto. Diante disso, o Comitê de Ética pediu que o volante se apresente para esclarecer os rumores. A FFF também sugeriu que Gueye permita ser fotografado com a camisa ou confirme sua vontade de não se associar à campanha contra a homofobia.

Caso o senegalês venha a confirmar as acusações, o órgão afirma que ele deve "ter consciência de que seu gesto é um grave erro". "Recusando-se a participar de uma ação coletiva, ficam validados os comportamentos discriminatórios, a rejeição ao outro", comunicou a entidade. O jogador do PSG ainda não se manifestou publicamente sobre o ocorrido.

Por outro lado, o presidente do Senegal, Macky Sall, saiu em defesa do atleta em uma mensagem publicada em sua conta no Twitter. "Eu apoio Idrissa Gana Gueye. Suas convicções religiosas devem ser respeitadas", declarou o político. Companheiro de seleção senegalesa, o volante Cheikhou Kouyaté, do Crystal Palace, da Inglaterra, fez uma postagem em tom de apoio a Gueye, sem entrar em detalhes sobre o tema.

No primeiro trimestre de 2022, o País tinha quase 3,5 milhões de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 5,009 milhões. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Um total de 3,463 milhões tentava uma oportunidade de trabalho há dois anos ou mais, o equivalente a 29% do total de 11,949 milhões de desempregados existentes no período.

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Outros 1,546 milhão buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos, 12,9% do total de desocupados.

Mais 4,879 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano, 40,8% do total de desempregados, e 2,060 milhões tentavam uma vaga há menos de um mês, 17,2% do total.

Taxa composta de subutilização da força de trabalho

Ainda de acordo com o IBGE, no primeiro trimestre de 2022, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi mais elevada nos Estados do Piauí (43,9%), Sergipe (38,6%) e Alagoas (38,6%).

Os menores resultados ocorreram em Santa Catarina (8,3%), Mato Grosso (11,3%) e Paraná (14,0%). Na média nacional, a taxa de subutilização foi de 23,2% no primeiro trimestre.

Desalento

Segundo o IBGE, entre os 4,6 milhões de desalentados do País, a Bahia concentrava o maior número: 648 mil desalentados, ou 14,1% do contingente nacional.

Informalidade

O instituto informou ainda que, entre os que trabalhavam, a taxa de informalidade alcançava 40,1% da população ocupada no primeiro trimestre.

As maiores taxas de informalidade foram as do Pará (62,9%), Maranhão (59,7%) e Amazonas (58,1%).

Os menores resultados foram registrados em Santa Catarina (27,7%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,5%).

Os dirigentes do PT, do PCdoB e do PV oficializaram o estatuto de formação de uma federação entre as siglas nesta segunda-feira (18). Sob o nome de Brasil da Esperança, o grupo será dirigido pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, com mandato de um ano. Completam o quadro de lideranças como primeira e segundo vice-presidentes Luciana Santos (PCdoB) e José Luís Penna (PV), que já comandam seus partidos.

A formação de uma federação entre as siglas vem sendo discutida há meses e foi aprovada pelo diretório nacional do PT na última quarta-feira (13). Segundo o estatuto, a Assembleia Geral do grupo será composta por 60 membros, sendo 3 vagas fixas para cada partido e outras 51 distribuídas proporcionalmente ao tamanho da bancada na Câmara. Segundo comunicado do PT, o grupo deverá ser composto por um mínimo de 30% de mulheres e 20% seguindo o critério étnico-racial.

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Já a Executiva Nacional da federação terá 18 membros e atuará em lógica parecida. Os presidentes das siglas compõem o grupo e as outras 15 vagas seguem o mesmo modelo de distribuição da assembleia geral.

Diferentemente das coligações, as legendas federadas são obrigadas a atuar como um só partido nos próximos quatro anos, mantendo a postura programática. Os partidos não podem concorrer entre si nas disputas ao Executivo e parlamentares que divergirem das orientações do colegiado podem sofrer sanções.

Neste quadro, a distribuição de vagas nos órgãos deliberativos é vantajosa aos petistas, uma vez que terá mais cadeiras deliberativas nas tomadas de decisão. Para serem aprovadas, as deliberações da Assembleia Geral dependerão da aprovação de 45 membros.

Criado pelo Congresso e regulamentado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o modelo da federação facilita que siglas pequenas escapem da cláusula de barreira, dispositivo que restringe a atuação de um partido que não alcançar certo patamar de votos. A corte autorizou a formalização de federações até o início de maio.

Após decidirem formar uma federação partidária, a Rede Sustentabilidade e o PSOL chegaram a um acordo no qual os filiados dos dois partidos estarão liberados para apoiar candidatos diferentes na disputa pelo Palácio do Planalto. O acerto, porém, é informal: não vai constar no estatuto desse "casamento político", que, pela legislação, tem de contemplar disputas regionais e durar no mínimo 4 anos.

Enquanto o PSOL de Guilherme Boulos pretende subir no palanque de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), algumas das principais lideranças da Rede estarão com Ciro Gomes (PDT).

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"No Estatuto, pactuamos o direito à divergência pública, sem caracterizar infidelidade partidária. Temos nosso querido Randolfe (Rodrigues, senador pelo Amapá) e vários outros apoiando Lula, eu e outros apoiando Ciro. Outros ainda podem apoiar candidaturas distintas, desde que pautadas no conteúdo programático da Plataforma 18.", disse ao Estadão a ex-senadora petista Heloísa Helena, porta-voz da Rede.

Além dela, a ex-ministra Marina Silva também já sinalizou apoio a Ciro. Embora cortejada como vice do pré-candidato do PDT, tal arranjo seria impossível sem que a federação da Rede e PSOL definisse o apoio formal a ele, o que já é descartado por dirigentes das duas siglas. Já Randolfe Rodrigues apoia Lula e passou a integrar a coordenação da campanha petista.

O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, ponderou que a federação terá apenas uma posição na eleição. "O estatuto e o programa preveem entre autonomia política e uma identidade programática mínima. A federação terá uma posição na eleição. Os casos que contrariarem essa posição serão tratados por cada um dos partidos", disse o dirigente.

A divergência entre as duas siglas expõe um dilema enfrentado por outros partidos menores que já decidiram compor uma federação com o PT e temem ser "engolidos" pela predominância petista: PCdoB e PV.

"Mesmo mantida a identidade partidária, a federação tem uma direção única e ela vai tomar as decisões importantes, como os palanques, cargos no parlamento e direções. Quem terá protagonismo na federação será o maior partido", afirmou o cientista político Vitor Marchetti, da Universidade Federal do Grande ABC.

Foice, martelo e meio ambiente

Antes de bater o martelo com o PT, o PCdoB estava dividido internamente sobre com quem seria melhor formar uma federação. Uma ala do partido defendeu a tese que a união com o PSOL e Rede seria o melhor caminho, já que nenhuma das agremiações é muito maior que a outra.

Na prática, isso significaria uma divisão mais equilibrada de poder no consórcio partidário. Mas, como prevaleceu a proposta de uma construção com o PT e o PV, o desafio agora para os comunistas é manter a identidade e lutar por espaço na futura executiva unificada.

"Quando a assimetria entre os partidos é muito grande, a governança é mais complicada. A federação prevê autonomia plena para os partidos, mas no parlamento é uma bancada só, assim como nas eleições", admitiu o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP).

Para administrar os interesses divergentes nas eleições, os três partidos vão criar uma "mesa permanente" de negociação. Segundo Silva, cada sigla terá o seu programa, mas vai haver uma base unificada de ação parlamentar. "O PCdoB tem vida além das eleições. É um partido que existe nos bairros e nos movimentos sociais", disse o deputado.

No caso do PV, a demanda junto ao PT é para reforçar as bandeiras ambientais, além do apoio da federação para seus únicos pré-candidatos a governador: Leandro Grass, no Distrito Federal, e Rudson Leite, em Roraima.

"Vamos lutar para imprimir na federação um modelo de desenvolvimento sustentável. Estamos tentando ser o mais cordatos possível entre nós. Sobre os cargos no Congresso, isso vai depender do talento dos nossos deputados para negociar", afirmou Penna.

Procurada, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, não se manifestou. Os partidos têm até o dia 31 de maio para formalizar a federação, prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral.

O PSB deixou, nessa quarta-feira (9), as discussões para formar uma federação com PT, PCdoB e PV. A saída não afeta a já acertada candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin como vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Alckmin decidiu se filiar ao PSB e o partido vai se manter na aliança nacional para apoiar Lula e ainda candidaturas do PT em Estados como Bahia, Piauí, Sergipe e Rio Grande do Norte. A disputa em São Paulo, porém, foi o maior problema nas negociações.

"Em resposta ao atual momento político, o PT, o PCdoB e PV decidem caminhar para constituir a federação e continuarão dialogando com o PSB em busca de sua participação, bem como o envolvimento de outras legendas do nosso campo", informaram os quatro partidos, em nota conjunta.

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O presidente do PSB, Carlos Siqueira, não quis detalhar os motivos que levaram à saída do partido das discussões. "A definição, no momento, é para os três partidos, PT, PV e PCdoB. O PSB, neste momento, não tem a decisão de participar, não. Mantém o diálogo com os três partidos", disse. "Nós vinculamos a vinda do ex-governador Geraldo Alckmin ao PSB à questão da federação", disse.

Na lista de obstáculos para a formação da federação entre o PT e o PSB estão as candidaturas aos governos de São Paulo, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. No principal colégio eleitoral do País, o PT não abre mão da candidatura de Fernando Haddad , e o PSB, por sua vez, quer lançar Márcio França.

Criadas pelo Congresso, as federações são novidade nas eleições e foram regulamentadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em dezembro. Podem ser registradas até 31 de maio. O modelo exige que os partidos permaneçam unidos por no mínimo quatro anos.

O MDB não vai participar de federação com nenhum partido em 2022. A decisão foi anunciada pelo presidente da legenda, deputado Baleia Rossi (SP). A mensagem, divulgada anteontem, tem como objetivo alinhar a estratégia do partido durante o período da janela partidária, que começou ontem e vai até 2 de abril.

O intervalo serve para que deputados e vereadores possam trocar de sigla sem correr o risco de perda do mandato. No comunicado, o emedebista ressaltou que, mesmo sem federação, o diálogo com nomes da terceira via, grupo alternativo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL), continuam.

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Em fevereiro, junto com os presidentes do PSDB, Bruno Araújo, e do União Brasil, Luciano Bivar, Baleia firmou um compromisso de tentar construir uma candidatura única. A senadora Simone Tebet (MDB-MS) e o governador João Doria (PSDB) eram opções do grupo. "Continuamos o diálogo com outros partidos do centro democrático que compartilham do desejo de apresentar uma candidatura alternativa", declarou Baleia.

Os diretórios estaduais do Cidadania e do PSDB reuniram-se na noite desta terça-feira (22), no Recife, para afinar as articulações políticas. Em pauta, a construção da campanha eleitoral em Pernambuco. O presidente estadual do Cidadania, João Freire, e o secretário-geral do partido, Guga Cabral, conversaram com a prefeita de Caruaru e presidente do PSDB estadual, Raquel Lyra, e com o dirigente tucano Rubens Júnior.

Durante a reunião, Raquel demonstrou animação com o trabalho em conjunto. As legendas homologaram a federação — que alia os dois partidos a nível nacional — no último sábado (19). Em Pernambuco, o Cidadania foi pioneiro em apoiar a possível candidatura de Raquel Lyra ao Governo do Estado.

Para Guga Cabral, a conversa reforçou a coesão das siglas. “A construção em conjunto das chapas de deputados estaduais e federais é promissora. Juntaremos bons quadros e esses nomes devem edificar um projeto forte para nosso estado. Os parlamentares dos dois partidos devem trabalhar em conjunto ”, afirmou o secretário.

Ao LeiaJá, João Freire enfatizou que ainda não houve um consenso sobre a quantidade de nomes para disputar as cadeiras. “Tivemos uma primeira conversa comigo, Raquel Lyra e dois dirigentes nossos para iniciar as tratativas. Agora, vamos federar e iniciar as discussões das possíveis chapas”, informou.

“Fizemos o primeiro momento institucional, porque as conversas políticas já existiam de antes e, agora, estamos visando a divisão das decisões porque a chapa vai ser conjunta e a gente precisa criar uma sintonia para que a decisão tomada possa ser coletiva. O Cidadania tem uma chapa, PSDB também, mas ainda não entramos nesse detalhe”, disse Freire. 

Mesmo com o prazo para registro ampliado para 31 de maio, movimentações nos Estados ainda fazem parecer distante um acordo para que PT e PSB formem uma federação nas próximas eleições. Há várias arestas a aparar e a mais recente ganhou destaque no último sábado, 19, quando o senador Fabiano Contarato confirmou que vai concorrer ao governo do Espírito Santo pelo partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, projeto que se choca com os planos do atual governador capixaba, o pessebista Renato Casagrande, que pretende tentar a reeleição. Esses entraves, no entanto, não necessariamente inviabilizam o apoio do PSB à candidatura do líder petista para o Executivo.

Ao Estadão, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que o apoio a Lula nas eleições já é certo, mesmo que não haja federação. Desse modo, os entraves nos Estados podem acabar impedindo uma união definitiva entre as legendas para a próxima legislatura, mas a aliança com o provável candidato do PT para a disputa pelo Planalto está garantida. O dirigente foi categórico: "estaremos com Lula", disse.

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Já no que diz respeito à federação, reforça o clima "azedo" das negociações o fato de Casagrande ter se encontrado, há pouco mais de uma semana, com o pré-candidato à Presidência Sérgio Moro (Podemos), um dos principais adversários políticos de Lula. O evento foi criticado por lideranças petistas e causou mal-estar entre as duas siglas, que já vinham tendo problemas para formalizar um casamento para as eleições de outubro.

Embora a situação no Espírito Santo seja desafiadora, o maior obstáculo para os partidos ainda é a disputa pelo governo de São Paulo. Enquanto o PT está decidido a lançar o ex-prefeito Fernando Haddad na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, o PSB não abre mão da pré-candidatura de Márcio França. Uma ala do PT, inclusive, já vislumbra ambos como adversários no Estado, tamanha é a dificuldade para se chegar a um acordo.

Siqueira já deu indícios de que tal cenário é plausível. "O PT tem direito de escolher Haddad. O PSB também escolheu, será Márcio França", ele disse anteriormente ao Estadão, admitindo a possibilidade de haver palanques distintos em São Paulo.

A disposição de ter palanque duplo em São Paulo sinaliza que, mesmo sem acertar uma federação, os dois partidos podem seguir juntos na disputa nacional, pois as coligações (proibidas nas eleições proporcionais, para deputados por exemplo) seguem permitidas nos pleitos majoritários, ou seja, o PSB poderia apoiar Lula na corrida presidencial e candidatos de outras siglas nos Estados. Já em caso de federação isso seria impossível, pois a parceria é vertical, deve incluir todas as disputas em que os partidos estão envolvidos, e deve durar no mínimo quatro anos.

Na avaliação do cientista político Humberto Dantas, coordenador da pós-graduação em Ciência Política da FESP-SP, uma coligação pode até ser mais vantajosa que uma federação no caso de dois partidos grandes, como o PT e o PSB. Isso porque a federação obriga as legendas a unificarem suas listas de candidaturas também nas eleições proporcionais, como é o caso dos deputados federais de cada Estado, por exemplo, o que reduz a quantidade de nomes que cada sigla pode indicar para essa disputa. Além disso, segundo ele, esse tipo de união torna artificial a convivência dos partidos em locais onde, eventualmente, eles podem ser adversários.

"A federação afugenta oportunidades e inviabiliza muitas expectativas de candidatura. Em termos regionais, isso pode gerar desconforto e sugerir a saída de quadros dos partidos. A vantagem da coligação é que, por não ser nacional, ela pode ser celebrada apenas onde for possível que as siglas se entendam", afirma.

Ao contrário do Espírito Santo, Pernambuco deixou de ser um dos obstáculos para a federação. Após diálogos com o PSB, o PT abriu mão da candidatura do senador Humberto Costa ao governo, privilegiando o candidato escolhido pelo governador pessebista Paulo Câmara. Em entrevista à Rádio Clube, Lula afirmou que, na negociação, seu partido deverá ter a indicação de um nome ao Senado, em compensação.

Os presidentes do MDB, Baleia Rossi (SP), do União Brasil, resultado da união entre DEM e PSL, Luciano Bivar (PE), e do PSDB, Bruno Araújo (PE), se reúnem nesta terça-feira (15) para discutir a formação de federação entre as siglas.

A dificuldade em concretizar o projeto esbarra em divergências estaduais e municipais. Isso porque a federação cria uma "fusão temporária" entre os partidos que precisa durar, pelo menos, quatro anos, desde as eleições até o final do mandato seguinte. Ou seja, as siglas são obrigadas a atuar de forma unitária durante este período.

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O MDB lançou a senadora Simone Tebet (MS) para ser o nome do partido à sucessão de Jair Bolsonaro. O PSDB, que nasceu a partir de uma dissidência do MDB, já lançou o governador paulista João Doria como pré-candidato.

O Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, mostrou que MDB e União Brasil iniciaram conversas sobre formação de federação partidária, além de possível chapa para a corrida presidencial. Os partidos MDB e PSDB também negociavam fusão entre as legendas.

Dirigentes do PT, PSB, PV e PCdoB terão uma nova reunião nesta quinta-feira (10), em Brasília, para voltar a discutir desencontros que têm impedido a consolidação de uma federação entre as legendas. O formato de coligação já foi liberado definitivamente na quarta-feira (9) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), agora os partidos só precisam chegar a uma definição até o dia 31 de maio. Em Pernambuco, o PT já abriu mão da candidatura de Humberto Costa para o Governo do Estado

A divergência ainda existe sobre qual partido encabeçará a disputa pelo governo paulista, assim como os assentos majoritários serem do PT são fonte de discordâncias. Esta semana, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que pretende lançar o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad ao Executivo do estado. 

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Logo após a declaração, Márcio França, que é do PSB, compartilhou em rede social uma notícia em que ele afirma que será candidato, acompanhada do comentário “foguete não tem ré”. Se aprovada a federação, o agrupamento só poderá ter um candidato por estado. 

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O PT propôs ficar com 27 das 50 cadeiras, enquanto o PSB teria 15 e o PCdoB e o PV, quatro cada um. Os números são proporcionais às bancadas na Câmara. Segundo repercutido por dirigentes anteriormente, não há intenção de retirada da proposta inicial. Após a retirada da candidatura de Humberto, Lula afirmou que espera “reciprocidade” do PSB, ao menos em Pernambuco. 

No PSB, nem todos são a favor da federação, o que tem alimentado uma tensão interna. A maior parte do Legislativo da sigla, bem como dois dos governadores atuais (Paulo Câmara e Flávio Dino), apoiam a união. Já o ex-governador de São Paulo Márcio França, o prefeito de Recife, João Campos, e o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, são contra.

 

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