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A carreira da apresentadora Hebe Camargo, de 83 anos, foi marcada pelo pioneirismo e pela irreverência. Nascida em Taubaté, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, em 8 de março de 1929, mudou-se para São Paulo aos 14 anos com a família. Filha do violinista Fego Camargo, Hebe começou a vida artística apresentando-se como cover da cantora Carmen Miranda. Fez parte do quarteto Dó-Ré-Mi-Fá, da dupla sertaneja Rosalinda e Florisbela, e seguiu carreira solo como cantora, quando ficou conhecida como "Estrelinha do Samba".

Hebe estava presente à cerimônia que marcou a chegada da televisão ao País, nos anos 50, ao lado de Assis Chateaubriand, e acabou nomeada madrinha da TV brasileira. Ela iniciou sua carreira televisiva ao substituir Ary Barroso na apresentação de um programa de calouros. Em pouco tempo, Hebe ganhou seu próprio espaço, "O mundo é das mulheres", primeiro programa feminino da TV brasileira.

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A estrela passou dois anos afastada dos holofotes, depois de se casar com o empresário Décio Capuano, em 1964, e ter o único filho, Marcello, em 1965. No ano seguinte, a apresentadora estreava o "Programa da Hebe", na TV Record. A atração chegou a alcançar 70% de audiência e eternizou a figura do "sofá da Hebe", onde eram feitas as entrevistas com personalidades convidadas.

Em 1973, Hebe fez uma nova pausa na carreira, dessa vez de quase dez anos, para cuidar de seu filho. Nesse período conheceu Lélio Ravagnani, com quem viveu até 2000, ano em que ele morreu.

A apresentadora voltou às telinhas no início dos anos 80, na TV Bandeirantes. Em 1985, foi contratada pelo SBT, emissora na qual ficou até 2010, quando foi para a Rede TV!. Em 1997, ao lado da cantora Rita Lee, lançou mais uma marca registrada: o hábito de dar selinhos em seus entrevistados.

Hebe voltou a explorar seu talento para a música ao lançar dois CDs, em 1999 e 2001. Ao longo da carreira, a apresentadora recebeu vários troféus Imprensa e foi homenageada pela Associação Paulista de Críticos de Arte como melhor entrevistadora.

Câncer

Diagnosticada com câncer no peritônio em janeiro de 2010, Hebe lutava contra a doença desde então. No mês passado, ela passou quase duas semanas internada. A apresentadora teve de ir para o hospital receber suporte nutricional e metabólico.

Hebe estava afastada das gravações do seu programa na Rede TV! desde junho. Naquele mês, ela passou por cirurgia para retirada de vesícula. Em março, a apresentadora tinha sido internada para a retirada de um tumor.

As incertezas e inseguranças que tomam conta de muitos jovens próximos à formatura serão abordadas no workshop “Me formei, e agora?”. O professor e jornalista gaúcho Fábio Gomes vem ao Recife, pela primeira vez, para falar dessa questão e dar valiosas dicas de como realizar um bom planejamento de carreira. O evento será no dia 1° de outubro, das 8h às 12h, no Espaço Santa Rosa, que fica na Rua Dona Magina Pontual, 384, em Boa Viagem.

Durante o encontro, o palestrante irá avaliar os dois perfis de alunos mais comumente observados ao término de qualquer graduação. Os que não se programam para o período pós-formatura, mesmo tendo a consciência de que não serão efetivados como profissionais após o estágio. E os que se precipitam e, desesperadamente, buscam qualquer tipo de emprego, ainda que seja fora da formação obtida. Questões como motivação e direcionamento para obter resultados concretos também serão abordadas.

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O professor também irá ministrar, no Espaço Santa Rosa, um workshop sobre jornalismo cultural e uma oficina sobre release. As inscrições para as três atividades estão abertas e devem ser feitas através do e-mail cursos@espacosantarosa.com.br. Mais informações: (81) 3328-7235.

Ser executivo de uma multinacional, viajar o mundo a trabalho, montar seu próprio negócio? Na lista de desejos dos estudantes de Administração, todas essas alternativas perdem para o interesse do estudante em empregos do setor público, que entre os benefícios, há a estabilidade de emprego e também crescimento por mérito. Este foi o resultado de um levantamento que ouviu 9 mil graduandos em todo o País. "Decidi pesquisar porque comecei a sentir um esvaziamento da procura no setor privado, ao mesmo tempo em que os concursos têm mais candidatos a cada edição", afirma Leandro Vieira, fundador do portal www.administradores.com, que reúne notícias e artigos sobre o setor e onde a pesquisa ficou acessível.

Do total de participantes, 33,6% pretendem prestar concurso público, 28,5% querem trabalhar para empresas privadas, 26,3% pensam em ser empreendedores e montar o próprio negócio e outros 7,43% gostariam de seguir carreira acadêmica. "É a busca pela estabilidade que, em alguns casos, faz com que a pessoa desconsidere o próprio sonho", diz Vieira.

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Em outros casos, o que não era um sonho se torna um projeto de vida. Foi o que aconteceu com Oscar de Sousa. Hoje, aos 28 anos, ele já tem sete de emprego público. Quando entrou na Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto (FEA-RP), ele diz que tinha até aversão de pensar em prestar concursos.

Mas, estimulado pelos pais, prestou a prova para uma vaga na Caixa Econômica Federal. Entrou como escriturário, cresceu internamente, mais que quadruplicou o seu salário e hoje ganha mais do que a maioria dos colegas que optaram pela iniciativa privada. "Quebrei meus preconceitos ao ver que, numa empresa pública, a ascensão também se dá por competência. Hoje não penso em sair, só quero crescer ainda mais."

Não é o que pensa o estudante Bruno Evaristo de Souza Pereira. Ele tem 27 anos e está no último semestre do curso na FEA de São Paulo. Em sua lista de desejos, nada de concurso público, apenas as vagas de trainee de grandes empresas privadas. "Acredito que terei mais oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional", diz. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Brasil não terá mais em ação, pelo menos em campeonatos oficiais, a presença de Daiane dos Santos. A atleta ainda tinha a expectativa de disputar no Campeonato Brasileiro que está sendo realizado em Goiânia, mas precisará realizar uma artroscopia no joelho direito na terça-feira (4) da próxima semana.

Em entrevista ao Jornal Extra, ela comentou sobre o problema no menisco esquerdo e afirmou que sentiu durante os Jogos de Londres. "Quando voltei, descobri que tinha uma lesão grande. Tive que escolher se competia ou operava, mas eu precisava pensar na minha saúde, não adiantava querer fazer tudo", explicou ao veículo.

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Daiane é considerada uma das maiores ginastas da história brasileira. Participou de quatro olimpíadas. Na primeira, em Sydney-2000, foi reserva da seleção. Em 2004, na cidade grega de Atenas, acabou no quinto lugar; já nos Jogos de Pequim ficou na sexta colocação. Em Londres, não se classificou para a final, assim como o restante da equipe brasileira feminina.

Daiane conquistou cinco medalhas Pan-Americanas, sendo duas de prata e três de bronze. Também sagrou-se como a primeira brasileira a faturar um título mundial na ginástica – feito alcançado com o som de “Brasileirinho”, na edição de 2003, realizada na cidade norte americana de Anaheim. Ainda praticou com perfeição o duplo twist carpado, salto que foi batizado com o sobrenome da ginasta: “Dos Santos”.

Com informações do Lance Press.

Para reforçar o discurso de que, se eleito, o candidato José Serra (PSDB) não vai renunciar ao mandato para disputar outro cargo, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) afirmou a militantes que o tucano vai "encerrar sua carreira" no município.

O recado do prefeito foi passado em discurso que fez na segunda-feira, em um evento de campanha no Butantã, zona oeste da capital paulista. "Agora, no fim da sua vida pública, ele resolve encerrar sua carreira sendo prefeito de São Paulo. Ele podia querer ficar em casa, podia querer disputar a Presidência da República de novo, ser governador - porque essa balela de que ele vai deixar, vocês sabem que é balela. É óbvio que não vai deixar", disse Kassab.

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A equipe do candidato atribui boa parte de sua rejeição à renúncia ao cargo de prefeito, em 2006, para disputar o governo do Estado. A campanha tucana reafirmou que ele ficará os quatro anos à frente da Prefeitura e que o prosseguimento da carreira "é assunto para ser discutido depois de janeiro de 2017". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Profissionais do mercado e doutores de duas das mais tradicionais escolas da Universidade de São Paulo (USP) – a Faculdade de Direito do Largo São Francisco e a Politécnica, - ministrarão curso lato-sensu para a formação de especialistas em Direito e Tecnologia da Informação.

Especialização será oferecida pelo Programa de Educação Continuada (PECE) – na Cidade Universitária em São Paulo, com início em outubro próximo.

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O programa visa especializar profissionais, que concluíram curso superior em Direito ou Informática, no conhecimento básico das vulnerabilidades, meandros e artifícios utilizados nos crimes que envolvem a utilização de computadores. Curso tem a meta de capacitá-los na investigação e solução de conflitos do uso indevido da informação.

O volume desses crimes é assustadoramente crescente. Apenas via internet, o FBI reportou, em 2011, mais de 300 mil queixas, com total de perdas superior a meio bilhão de dólares.

Nas empresas, o prejuízo médio anual de um crime de informática é de 3,8 milhões de dólares, conforme recente pesquisa do Instituto americano Ponemon de segurança da informação.

No Brasil, um dos países líderes no crescimento do uso da informática, o panorama não é diferente. A natureza dos crimes inclui danos a informações corporativas, interrupções de funcionamento da empresa, confisco de contas bancárias, furtos de domínios, identidades e senhas, fraude de confiança, intrusão online, “cyber bullying”, extorsões, ameaças, fraudes com cartões de crédito, entre muitos outros.

O curso iniciará em 9/10 e terá dois anos de duração, com duas aulas por semana no período noturno e foi concebido de modo a dispensar experiência prévia em informática. As inscrições estão abertas pelo site da USP.

A Agência Brasil divulgou que nesta quinta-feira (23) a presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Marinalva de Oliveira, esteve no Ministério do Planejamento. O objetivo foi protocolar uma contraproposta dos professores à pasta, apesar de o governo ter encerrado as negociações com a categoria desde o dia 3 deste mês, quando assinou acordo com o Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes).

O Proifes representa a minoria dos professores e as entidades de classe da maioria, o Andes-SN e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), não aceitaram a proposta do poder público de reajuste de 20% a 45%.

Marinalva afirmou que na contraproposta os docentes deixam de lado o aumento e preferem a reestruturação da carreira. Segundo a agência, o documento pede que, a cada degrau de progressão, os professores tenham reajustes de 4% - anteriormente, o percentual desejado era 5%.

"Antes, pleiteávamos R$ 2,5 mil, salário inicial considerado ideal pelo Dieese”, declarou a presidente, conforme informações da Agência Brasil. A assessoria de comunicação do Ministério do Planejamento afirmou que a negociação está encerrada.

Com informações da Agência Brasil.

A Votorantim, um dos maiores conglomerados empresariais da América Latina, está com inscrições abertas para o Programa de Trainees 2013. São oferecidas 50 vagas. Podem participar jovens que concluíram a faculdade a partir de dezembro de 2010 ou que encerrarão até dezembro de 2012. 

Os candidatos podem se inscrever pelo site da empresa, até o dia 17 de setembro. O programa tem duração de 18 meses e é uma das principais portas de entrada para quem quer desenvolver a carreira na Votorantim. A previsão é que a seleção aconteça até o final do ano. Os trainees selecionados começarão a trabalhar no Grupo Votorantim em janeiro de 2013.

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Os trainees entram na organização em uma das unidades e seguem um programa de formação na Academia de Excelência Votorantim, a universidade corporativa do grupo, tratando das dimensões profissionais, pessoais, culturais e sociais. Durante esse período, eles desenvolvem também um projeto, de relevância para a unidade onde atuam, recebendo, para isso, suporte e ferramentas de gestão de projetos. Ao final do programa, as iniciativas são apresentadas à liderança da Votorantim em um evento que conta com a presença dos presidentes das diversas empresas do grupo.

Ao longo do programa, os trainees interagem com a direção, visitam fábricas de todos os negócios, recebem formação em liderança e são envolvidos em projetos do Instituto Votorantim, entidade do grupo que coordena as ações sociais. 

Atualmente, o grupo possui 40 mil funcionários e atua em mais de 20 países, na América do Sul (Argentina, Uruguai, Colômbia e Peru), do Norte (EUA e Canadá), Europa (Bélgica, Espanha e Turquia), Ásia (China e Índia) e África (Marrocos, Tunísia e Egito). No Brasil, a Votorantim atua em mais de 250 municípios, nas áreas de cimento, metais e mineração, siderurgia, suco de laranja e celulose (Fibria).

Sobre o Programa de Trainees

A Votorantim busca talentos, não importando a sua formação, localidade ou área de interesse, pois a organização oferece oportunidades nas operações – como fábricas, fazendas e minas – ou nas áreas corporativas – como finanças, comercial, logística, recursos humanos, comunicação, sustentabilidade, etc., em várias regiões do país.

Além das atividades normais de seleção, como inscrição no site da empresa e uso de plataforma online para interação e dinâmicas em grupo, o processo seletivo contará também com a realização de uma Feira de Carreiras para os candidatos finalistas. O objetivo é apresentar detalhes das áreas de negócios do grupo e também permitir uma interação com os atuais trainees e com os líderes da companhia em cada profissão, para que os candidatos tenham subsídios para decidir com qual negócio ou ramo têm maior afinidade. Nessa etapa da seleção, prevista para novembro, o diretor presidente da Votorantim, Raul Calfat, e os principais executivos dos negócios conversarão com os candidatos finalistas sobre a expectativa que a organização tem em relação aos trainees.

Outra característica do processo seletivo é o feedback para os candidatos em cada etapa. A partir das dinâmicas de grupo, todos receberão esse retorno de representantes da equipe de seleção, para ajudar no seu aprimoramento profissional. 

Com informações da assessoria de imprensa.

O Brasil tem demanda por mão de obra qualificada em TI em diversas áreas, mas um dos especialistas mais requisitados do momento são os desenvolvedores de aplicações móveis. Esses profissionais estão em alta por conta do aumento acelerado da base de celulares, que ultrapassa de 256 milhões de linhas ativas, segundo balanço da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Essa é uma carreira quente no País e os que tiverem domínio das plataformas para smartphones tendem a se dar bem no mercado de trabalho, segundo companhias que desenvolvem aplicações móveis.

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Elas relatam que há oportunidades para esses talentos, mas têm dificuldade para encontrá-los. As demandas são por profissionais com habilidade para criar soluções para os sistemas operacionais Android do Google; iOS da Apple e Windows Phone da Microsoft.

 “Estamos com seis vagas abertas. Já entrevistamos 60 pessoas e apenas uma atendeu aos requisitos”, conta Marcelo Spinassé, CEO e cofundador da Truetech, especializada na distribuição de conteúdo digital. Os que se candidataram para as oportunidades são profissionais júnior, que são generalistas com noções por cima das tecnologias, sem aprofundamento em nenhuma delas, informa o executivo.

Os mais seniores já estão colocados no mercado de trabalho e as companhias têm o desafio de capacitar jovens talentos para que se tornem especialistas em determinadas tecnologias. Com essa carência, a Truetech chegou a contratar um programador veterano com experiência em linguagem C++, que é de médio nível e o capacitou para desenvolvimento em Android. 

Segundo Spinassé, trazer especialistas de C++ para o desenvolvimento de aplicações móveis nas novas tecnologias é mais fácil do que treinar profissionais juniores com visão geral das plataformas sem fio. Isso em razão de os seniores já ter adquirido conhecimento e raciocínio lógico, algo fundamental para os que querem se tornar bons programadores.

Outra empresa que enfrenta dificuldade para achar programadores capacitados para as plataformas móveis é a Mobile People, que desenvolve soluções de mobilidade para o mercado corporativo e tem entre seus clientes companhias como Coca-Cola, Pão de Açúcar, Atento e Telefônica.

“Atualmente há muitos tipos de dispositivos e muitas plataformas e os profissionais que atuam nessa área são obrigados a entender todas. É difícil achar gente que atenda a todos os requisitos, acabamos fazendo treinamento em casa”, afirma João Moretti, diretor da Mobile People, empresa que opera no mercado desde 2006.

A Mobile People tem oito vagas abertas para desenvolvedores de soluções móveis. Moretti informa procura especialistas para criar aplicações corporativas para smartphones e tablets. Ele relata que há muitos pedidos de software para rodar em Android, que já responde por 70% do mercado de sistemas operacionais, segundo as consultorias de pesquisas Gartner e IDC.

As empresas estão solicitando também aplicações para iPhone e iPad, o que exige dos desenvolvedores conhecimento profundo da plataforma Apple. “Também é forte a procura por soluções em Windows Mobile por causa da confiança do mercado corporativo na Microsoft.

As aplicações móveis mais solicitadas pelas companhias são para automação de força de venda e geolocalização. Há também pedidos de soluções para venda em lojas de aplicativos pelas operadoras de telefonia.

Outra área que oferece oportunidade para desenvolvedores móveis é em departamentos de testes para avaliar a qualidade das aplicações. Com a maturidade do mercado, esse setor ganhou importância para evitar que falhas de software gerem impactos em massa depois que produto foi distribuído. 

Formação dos talentos    

De acordo com Spinassé e Moretti, os interessados em fazer carreira nessa área têm que ter domínio nas tecnologias de programação. É importante conhecimento em ferramentas como .Net e Java. Necessariamente, esses talentos não precisam ter curso superior, mas devem possuir certificações que comprovem bagagem em determinadas plataformas.

Moretti observa que muitos desenvolvedores começam a programar com 13 anos de idade e aos 18 já têm bastante conhecimento. Ele avalia que um bom programador tem raciocínio lógico. É objetivo e traça caminhos mais curtos quando está desenhando as linhas de códigos.

Os salários de um desenvolvedor de soluções móveis podem variar de 3,5 mil reais até 10 mil reais, de acordo com o conhecimento do profissional. Veja a seguir algumas dicas para os que querem seguir essa carreira:

1- Conheça as linguagens de programação

Estude bem todas. O CEO da Mobile People recomenda começar pela C++, aprendendo seus conceitos nem que sejam superficialmente. Depois mergulhe nas linguagens de alto nível, como Java e .Net. Tente identificar uma delas e se aprofunde.

2- Se especialize

Conheça muito bem uma das linguagens. Moretti percebe que os jovens desenvolvedores tentam conhecer um pouco de cada tecnologia e pecam por não terem domínio de nenhuma.

3- Se atualize e corra atrás dos selos de qualidade

Como as tecnologias mudam muito rapidamente, os profissionais têm que se manter atualizado. Há muito material na internet que pode ajudar nessa tarefa. Um dos caminhos é participar dos fóruns de discussões. Complemente seu conhecimento com certificações de mercado.

4- Aprenda a trabalhar em equipe

A colaboração é muito importante no desenvolvimento das aplicações. Você sempre terá que interagir com outros profissionais e também com as áreas de negócios para pegar as especificações dos que estão solicitando a solução.

Nesta quinta-feira (26), será ministrada a palestra “Uau Go Mais”, no Teatro Difusora, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O objetivo é abordar a motivação profissional para a construção de carreiras de sucesso. O encontro será realizado às 12h30.

O palestrante será o administrador com especialização em marketing e gestão empresarial, Fred Alecrim. Ele é autor do livro “Uau Go Mais: Uau’s para inspirar você e seu negócio”, além de já ter ministrado palestras em diversas empresas.

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As inscrições devem ser feitas através dos telefones 81 2103-8400 / 3701-1800.

O reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Anísio Brasileiro, recebeu na manhã desta sexta-feira (13) os docentes e servidores técnico-administrativos da instituição para discutirem sobre a pauta de reivindicações locais. No encontro foi entregue ao reitor uma nota aprovada pelo Comando Local de Greve da Associação de Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), em que constavam as reivindicações da categoria docente, entre elas, a suspensão do calendário, editais internos da UFPE e a declaração do Reitor de que não haverá corte de ponto dos servidores públicos em greve.

Entre as discussões também entrou em pauta a reunião do Ministério do Planejamento (MPOG), com entidades representativas do movimento docente que aconteceu na tarde desta sexta (13). O Reitor explicou que após o recebimento desta proposta a Andifes irá convocar os reitores a discutir o conteúdo deste documento. Desta forma, ele terá que ir a Brasília na terça ou quarta-feira. 

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As reivindicações da categoria foram acatadas pelo reitor, mas na próxima sexta-feira (20) o Conselho Universitário (Consuni) será convocado para discutir e aprovar legalmente as reivindicações. 

Ao final da reunião, Anísio se comprometeu com os seguintes pontos: alargar prazos dos editais internos da instituição; conversar com os diretores de centros para que não haja colação de grau durante a paralisação, somente para casos extremos; entrar em contato, através da Andifes, para ver as questões dos editais do CNPQ e Capes; informar, através da ASSCOM da UFPE, sobre o não corte de ponto dos servidores públicos e também enviar aos departamentos as nota oficiais.

Ficou marcado para a próxima terça-feira (17) um novo encontro com Anísio Brasileiro, com a proposta de definir a metodologia usada na reunião com o Consuni. 

Reunião com o MPOG - Na tarde desta sexta-feira os representantes sindicais dos servidores em greve das universidades federais do país participaram de uma reunião com o secretário Sérgio Mendonça para receber a proposta do governo aos professores das instituições federais de ensino superior. Já disponível no site do MPOG, as entidades ainda não se manifestaram sobre o teor da proposta. 

Registrada como a maior greve da rede pública de ensino, o movimento se expandiu para 60 universidades, dois centros tecnológicos, 36 institutos federais é já tem 57 dias de paralisação.

Atos antiéticos, ações que vão de encontro à lei, falar mal da empresa ainda são algumas atitudes que infelizmente são cometidas por profissionais. E, com o objetivo de discutir esses atos e mostrar como eles podem trazer prejuízos e ferir a ética das pessoas, no próximo sábado (14), às 11h, na Livraria Saraiva do Shopping Center Recife, em Boa Viagem, será realizada a palestra “Ética: uma ferramenta indispensável para o sucesso na vida profissional”.  

O bacharel em ciências sociais e mestre em filosofia política, André Parisi ministrará o evento. Ele destacará as possibilidades de ascensão econômica e profissional sem prejudicar os próximos. Os interessados em assistir a palestra não pagarão nenhum valor, pois o evento será gratuito.

Serviço:

Palestra “Ética: uma ferramenta indispensável para o sucesso na vida profissional”

Quando: sábado (14)

Horário: 11h

Onde: Livraria Saraiva, no Shopping Center Recife, no bairro de Boa Viagem

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Enxergar o crescimento do Estado e a proximidade da Copa 2014 como oportunidades para desenvolver a carreira com qualidade de vida e de maneira sustentável é o objetivo do workshop, que acontece nesta quarta-feira (11), das 19h às 22h, no auditório da Faculdade dos Guararapes – integrante da rede internacional de universidades Laureate. O evento é gratuito e aberto ao público. No encontro, serão debatidos assuntos relacionados à saúde, educação e ao mundo dos negócios.

De acordo com os organizadores, a intenção do workshop é estimular, entre os participantes, o desenvolvimento de suas habilidades e incentivar a aposta na educação. Entre os convidados para debater os temas está o assessor especial da secretaria estadual da Copa, Ciro Pedrosa. Também participam do encontro como palestrantes o diretor do curso de Gestão Ambiental, Ricardo Francisco, além dos professores Manoela Malta e Marcelo Viana.

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Os interessados devem se inscrever pelo e-mail comercial@faculdadeguararapes.edu.br, informando nome completo, nome da empresa, telefone celular para contato e e-mail. Outras informações pelos telefones 3461-5555 e 3461-5577.

A Faculdade Guararapes (FG), localizada na rua Comendador José Didier, n° 27, no bairro de Piedade, realiza, entre os dias 9 e 12 de julho, quatro workshops com a temática voltada para o crescimento do Estado de Pernambuco e a proximidade da Copa do Mundo como oportunidades para desenvolver a carreira profissional, com qualidade de vida e de maneira sustentável. O evento é gratuito e aberto ao público.

O encontro vai ter dois dias dedicados ao debate da saúde e educação e outros dois dias serão voltados para discutir assuntos relacionados ao mundo dos negócios. De acordo com os organizadores, a intenção do evento é estimular, entre os participantes, o desenvolvimento de suas habilidades e incentivar a aposta na educação. 

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Entre os convidados para debater os temas estão o secretário da Copa da Prefeitura do Recife, Amir Schgartz, e o assessor especial da Secretaria Estadual da Copa, Ciro Pedrosa. Também participam do encontro, como palestrantes, o diretor do curso de Gestão Ambiental da instituição, Ricardo Francisco e os professores Manoela Malta e Marcelo Viana. Os interessados devem se inscrever pelo e-mail: comercial@faculdadeguararapes.edu.br, informando nome completo, nome da empresa, telefone celular para contato, e-mail e data que pretende participar. 

Serviço
Informações: 3461.5555 e 3461.5577

Confira abaixo a programação:
09/07
– Cenários e oportunidades sustentáveis, com Amir Schgartz, secretário da Copa da Prefeitura do Recife, e o diretor do curso de Gestão Ambiental, Ricardo Francisco
Horário: 19 horas
Local: Auditório da Faculdade dos Guararapes

10/07 – Crescimento profissional e qualidade de vida: educação, corpo e mente, com os professores da FG, Manoela Malta e Marcelo Viana.
Horário: 19 horas
Local: Auditório da Faculdade dos Guararapes

11/07 - Cenários e oportunidades sustentáveis, com Ciro Pedrosa, assessor especial da Secretaria Estadual da Copa, e o diretor do curso de Gestão Ambiental, Ricardo Francisco.
Horário: 19 horas
Local: Auditório da Faculdade dos Guararapes

12/07 - Crescimento profissional e qualidade de vida: educação, corpo e mente, com os professores da FG, Manoela Malta e Marcelo Viana.
Horário: 19 horas
Local: Auditório da Faculdade dos Guararapes

Daqui a cinco anos, o CIO será uma versão melhor, mais rápida e mais forte do melhor líder de TI de hoje, praticamente comandando a empresa com uma das mãos. Ou talvez outros executivos de negócios se tornarão mais educados no campo da TI e decidirão contratar companhias mais qualificadas para fazer tudo, deixando o pobre CIO murchando, forçando-o a fazer contratos de nível de serviço para viver.

Durante quase todo o tempo em que CIOs existiram, ouvimos uma constante especulação sobre se esse tipo de cargo vai durar, e, se sim, de que forma. Tal insanidade acaba por aqui. A tecnologia tem envolvimento com quase todos os produtos e serviços que pulsam por meio da economia, tecendo o mundo industrializado e desenvolvendo como nunca mundos de forma conjunta. Sem a TI, o comércio morre. Os CIOs não vão desaparecer. Mas o que esse trabalho vai se tornar?

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Estreantes no Hall da fama dos CIOs este ano, nos Estados Unidos, e líderes de TI que têm influenciado profundamente a paisagem dos negócios, foram ouvidos pela CIO americana para tentar responder a essa pergunta, considerando os vários fatores tecnológicos, econômicos, sociais e políticos que moldam o papel desse profissional. Também foram entrevistados os homenageados do programa anual Ones to Watch que seleciona  executivos que estão ganhando fama e que possivelmente irão se tornar a próxima geração de líderes de negócios. As previsões deles podem surpreender.

Existe pouco apoio à fraca ideia de que o cargo de CIO será dividido entre CTO e CIO, um par trabalhando junto no mapa da organização. Os CIOs muitas vezes têm CTOs reportando-se a eles, mas dificilmente esses cargos serão a mesma coisa, afirma Dave Weick, CIO da McDonald’s e homenageado do Hall da Fama dos CIOs. Essa divisão criaria uma falta de conexão desnecessária entre as estratégias de tecnologia e a informação, provavelmente atrasando a tomada de decisões e possivelmente gerando discórdia, diz Weick.

As grandes tecnologias de hoje – computação em nuvem e mobilidade, mídia social, consumerização e Big Data – também não alterarão por si só o papel fundamental do CIO. Pelo menos não para os melhores profissionais que já sabem que o trabalho deles é o de gerir a mudança, não a tecnologia; definir estratégias e não os limiares para os servidores. Mas certamente essas “cinco maiores" tecnologias continuarão a permitir que as empresas criem produtos e interajam com os clientes de novas e importantes formas, assim como as anteriores fizeram. É a habilidade de lidar com grandes mudanças comerciais, e de provocá-las, que passarão a determinar a eficiência de um CIO, diz Steve Rubinow, que atuou na NYSE Euronext e agora comanda a TI da FX Alliance.

“CIOs sempre compreenderam e devem sempre compreender o ritmo da mudança da tecnologia, decidirem o que está pronto para o horário nobre e utilizarem o que é certo para o negócio”, diz Rubinow, que também entrou no Hall da Fama dos CIOs este ano. “Agora, são apenas ciclos menores”. O que o CIO será em cinco anos? Um empresário que pode inspirar uma equipe global e persuadir fornecedores de TI a colaborarem.

O novo CIO será um futurista interno, avaliado pelas mesmas métricas financeiras que medem qualquer outro executivo de nível C, mas com um adicional: inovação. Nós já podemos ver sinais do futuro.

Tim Theriault, CIO da Walgreens, é um nítido exemplo do líder de TI do futuro. Ele está ajudando a transformar a rede de farmácias de 72,2 bilhões de dólares em um destino saudável e diário, em que os clientes poderão acessar informações pessoais de saúde e decidir sobre quais medicamentos tomar e quais comidas ingerir, por exemplo. Está criando uma linha para a Walgreens em um projeto chamado HealthCloud, que utiliza ferramentas de análise de Big Data para combinar as informações dos clientes de novas formas, oferecendo acesso por meio da computação em nuvem. Antes da Walgreens, Theriault comandou o grupo de serviços corporativo e institucional da Northern Trust, a maior unidade comercial e maior operação da firma financeira. Ele agora se junta ao Hall da Fama dos CIOs.

“Você precisa ser multifacetado e seus instintos políticos devem estar sincronizados com os dos líderes de negócios, para que eles aceitem o que você diz”, afirma Theriault.

O que move muitos executivos de TI, e aqueles que aspiram tal cargo, é a chance de exercer a influência. Mas o que irá determinar a longevidade é a habilidade de escolher as coisas certas para influenciar da forma correta.

As forças duplas de uma economia turbulenta e a impaciência dos executivos sêniores com algum conhecimento tecnológico vão peneirar os CIOs táticos e reacionários e eliminarão sua existência até 2017.

Até lá, os CIOs terão de desempenhar esses cinco papéis chave, descritos a seguir. Você está pronto?

O Empresário

Os CEOs exigirão que os CIOs tenham experiência em iniciar uma empresa, em comandar uma linha de negócios ou em elaborar uma linha de produtos. Sem exceções. A familiaridade com a comercialização de um produto ou serviço, até mesmo com a criação de uma campanha de lançamento, será parte do trabalho, diz Anna Frazzetto, vice-presidente sênior das Soluções Tecnológicas Internacionais da Harvey Nash USA, empresa recrutadora de executivos.  Mesmo se a  venda fosse para os funcionários, não para os clientes externos, a experiência conta.

CIOs já sabem como obter fundos para os projetos, mas terão de aprender como construir modelos realísticos de receitas e a fazer o marketing habilidoso que pessoas – seus clientes e colegas – esperam crescentemente de produtos baseados em tecnologia.

“O CEO irá buscar por um CIO que compreenda como os produtos funcionam no mercado”, explica Frazzetto. “Isso era algo impensável em 2010.” Para aprender a conceber novos modelos de comércio construídos com tecnologia e dados, comece a praticar agora, diz Srini Surapaneni, vice-presidente sênior dos Sistemas de Comércio e Informação do Western Union e vencedor do Ones to Watch. “Sincronia não é o bastante. Você precisa pensar como os clientes”, constata. Surapaneni utiliza a nuvem para testar novos serviços de clientes de forma rápida, recorrendo a pequenos fornecedores de desenvolvimento. Ele espera que a maior parte dos CIOs faça isso nos próximos anos. “Você experimenta com diferentes modelos de negócios em variados mercados mais rapidamente”.

O Conector

O CIO de 2017 deverá ligar pessoas e ideias em toda a empresa e entre empresas. A medida que comprar serviços de infraestrutura de TI de terceiros se tornar  norma, eles serão libertados de grande parte das justificativas de custo que dão hoje em dia para provar o valor de cada novo acordo, prevê Dawn Costello, vice-presidente sênior da Gestão Global de TI do Wyndham Vacation Ownership, clube de férias que faz parte da empresa hoteleira mundial Wyndham Vacation. Em vez disso, CIOs podem utilizar melhor esse tempo para criar mais relacionamentos benéficos com esses fornecedores, recomenda Costello, homenageado da Ones to Watch. Esse papel vai além do exercido pelos conectores de hoje que coordenam os terceirizados e os fornecedores em nuvem.

O CIO do futuro conectará fornecedores – componentes desse mercado iniciantes ou já estabelecidos – uns aos outros, para trabalhar em benefício de sua empresa, acredita Dana Deasy, CIO da BP Global, companhia de petróleo avaliada em 386,5 bilhões de dólares. Para acabar com a concorrência, os CIOs terão de criar ecossistemas de fornecedores de TI que trabalhem em conjunto, afirma Deasy, estreante no Hall da Fama dos CIOs. “Temos de ser mais inteligentes sobre como a colaboração nos ajudará e trará benefícios para eles também, em novas fontes de receita.”

A concorrente da BP, Royal Dutch Shell, criou uma fornecedora coletiva desse tipo. Alan Matula, estreante no Hall da Fama dos CIOs, relata que conseguiu fazer seus fornecedores colaborarem com a Shell para resolverem os problemas de comércio da companhia e, com o tempo, os convenceu a disponibilizarem seus trabalhos de pesquisa e desenvolvimento para ele. A Home Box Office, companhia de TV a cabo de propriedade da Time Warner, avaliada em 29 bilhões de dólares, gosta de trabalhar com pequenos e novos fornecedores de TI, muitas vezes fundados por capitalistas de risco, que têm conhecimento íntimo da indústria de mídia.

Greg Fittinghoff, vice-presidente sênior de Desenvolvimento de Aplicações da HBO e vencedor do Ones to Watch, capitaliza na experiência de pequenos fornecedores enquanto os ensina as necessidades da empresa. Por vezes, ele irá sugerir um produto para que construam, talvez em parceria com outra iniciante nesse nicho, para solucionarem um problema para a HBO. Isso abre as vendas para os fornecedores, diz ele. Ele espera que uma parte importante do papel do gestor de TI seja a capacidade de conectar ideias sobre para onde uma indústria está expandindo com fornecedores de TI em crescimento. “Você traça um futuro mutuamente”, aponta ele, “por razões defensivas e estratégicas”.

Também se espera que os CIOs conectem clientes à empresa. Isso significa, literalmente, permiti-los comunicarem-se por meio da mídia social e de tecnologias móveis, por exemplo, mas também conceitualmente, diz Bill Oates, CIO da City of Boston e homenageado do Hall da Fama dos CIOs.

Conseguir fazer com que clientes ou fornecedores de qualquer tipo tenham uma boa opinião sobre uma organização e incluí-los em suas rotinas pode levar a conversas que beneficiem os dois lados, conta Oates. Para uma empresa, isso pode trazer ideias para novos produtos que as pessoas realmente queiram. Para uma cidade, isso significa colaboração para melhorar a qualidade de vida. “Não é papel do CIO prever tudo que uma organização deve fazer. Mas ele pode conectar pessoas do lado de fora às brilhantes pessoas que temos na nossa organização”, diz Oates. “É assim que você poderá realizar feitos realmente grandes.”

O Caça-talentos

Daqui a cinco anos, os CIOs gastarão grande porcentagem de seu tempo viajando pelo mundo, conversando com funcionários sobre como utilizar a tecnologia para melhorar o negócio, prevê Weick da McDonald’s. Ele já faz isso. A cadeia, avaliada em 27 bilhões de dólares, tem 33.510 lojas e é crucial que Weick faça boas contratações nos escritórios locais. Caso contrário, projetos como os testes de software para pedidos de comida pelo celular na Austrália e a expansão dos restaurantes na China poderiam não dar certo.

“Quem você atrai, como os motiva, quando os move para trabalhos diferentes, como eles obtêm experiência nos campos organizacionais e funcionais – é a parte mais crítica do papel do CIO”.

Compreender a gestão global de talentos requer que os os executivos da área apaguem o conceito de que a sede é o escritório onde a maior parte das decisões importantes de TI é tomada, avisa Deasy.

Primeiro, os CIOs devem reconhecer para onde, geograficamente, suas indústrias estão indo e estabelecerem uma equipe de TI lá, afirma. Um segmento crescente dos negócios principais da BP e muitos de seus fornecedores estão centralizados na Ásia, e Deasy sabe que eventualmente funções-chave serão transferidas do Reino Unido para lá. Ele não sabe quando, mas diz que é estupidez acreditar que uma sede histórica sempre será o epicentro de uma empresa.

A TI têm de permanecer firme e forte em todas as regiões importantes. Cinquenta e dois por cento da equipe de TI da BP vive fora do Reino Unido. “Precisamos superar o pensamento de que o centro do universo é onde nossa sede está localizada”, adverte ele. “Não podemos acordar um dia e descobrir que nossas empresas se moveram para o leste, mas que de alguma forma nós não nos movemos com elas.”

O Futurista

CIOs são utilizados para projetar tendências tecnológicas. Mas ser um futurista interno vai exigir que prevejam as implicações de mudanças maiores: como os trabalhadores trabalham, como os clientes consomem e como os fornecedores fornecem. Depois, eles terão de moldar esses desenvolvimentos para ter vantagem competitiva. CIOs que estão preocupados com a perda do controle diante da consumerização revelam a maior de suas fraquezas: forte foco na tecnologia. Mas os que inspiram seu pensamento com ideais de especialistas em economia, ciências sociais, psicologia e outras disciplinas, vão gerar estratégias de comércio mais profundas e duradouras, ensina Nasir Khan, diretor-executivo de Informática da Blue Cross e Blue Shield Association, administradora de 38 prestadoras de cuidados de saúde BlueCross BlueShield, que cobrem 99 milhões de pessoas.

“Reacionários táticos serão obsoletos.” Uma área completamente aberta para a influência de futuros CIOs é a de como o trabalho será feito. Apenas distribuir iPads não ajudará na posição competitiva de uma empresa, chama a atenção Fittinghoff. Ele espera que mais de 30% de uma equipe típica de uma empresa trabalhe permanentemente a partir de casa em cinco anos, o que vai cortar os custos imobiliários pesados e talvez aumente a moral do funcionário. Os CIOs terão de descobrir uma forma de dar apoio a essa estrutura remota, para tornar algo discutível a localização de um empregado, diz ele.

No Western Union, Surapaneni observa que em cinco anos, metade da TI em sua companhia será especialista em tecnologia móvel. Em dez, toda a TI será móvel. Por quê? Clientes da companhia vão exigir isso. O Western Union está-se expandindo na Ásia e na África, que são áreas que ele acredita serem líderes no mundo no uso da tecnologia móvel. “Será um jogo diferente, e você tem de jogar na frente”, diz ele. Prever riscos será uma habilidade vital para o CIO. Esses executivos normalmente planejam como recuperar sistemas de TI e manter o negócio funcionando sem interrupções após um desastre.

Mas segundo Deasy, da BP, os CIOs do futuro terão de expandir seus pensamentos para incluírem outras dimensões de volatilidade, como as regulamentações governamentais, agitações políticas, desastres econômicos, agitação social e guerra. O CIO do futuro vai assumir mais responsabilidades em avaliar corretamente os riscos atuais e a força relativa da companhia para suportá-los, afirma Rubinow. Identificar o fardo é a “função primária” de um CIO, reforça ele. Os gestores devem se preparar também para acontecimentos de baixa probabilidade e de alto impacto. Um incidente similar ao vazamento de petróleo no Golfo do México em 2010 pode ocorrer para qualquer empresa, diz Deasy. “A TI estava envolvida com todos os aspectos do acidente: como parar o petróleo, como organizar as operações de recuperação, trabalhar com as comunidades, enviar embarcações e pessoas, fazer a limpeza. Até mesmo hoje”, conta ele. “CEOs não vão tolerar que um CIO diga que ‘Nós nunca pensamos em algo assim antes’.”

O Mestre das métricas

Quando o CIO toma a responsabilidade de ajudar a criar produtos, atrair novos clientes e trazer novos rendimentos, o CEO o responsabilizará de novas maneiras. As métricas comuns da TI, como projetos dentro do prazo e orçamento e redução nas despesas operacionais permanecerão parte da avaliação de desempenho. Mas, em cinco anos, a compensação de muitos líderes de TI dependerá do cumprimento das mesmas metas comerciais do CEO e do CFO, diz Helen Cousins, CIO da Lincoln Trust e uma estreante no Hall da Fama dos CIOs. Isso já ocorre entre a elite de executivos de TI hoje em dia, mas será um fato cotidiano para a maioria deles no futuro.

Na Lincoln Trust, empresa de investimento de aposentadoria com 8 bilhões de dólares em recursos, Helen, assim como seus colegas de nível C, mostra números para demonstrar que a tecnologia que sua equipe criou tornou a companhia mais valiosa com aumento de novos produtos, menores taxas de erros entre os trabalhadores e uma maior satisfação do cliente, como também objetivos financeiros tradicionais como o crescimento da receita e o lucro por ação.

Fator imprevisível: a economia

Ninguém sabe como a situação econômica mundial estará em cinco dias, quiçá em cinco anos. Geralmente, uma boa economia é um passeio livre para executivos medíocres. Uma economia ruim pode expor problemas. Mas uma recessão prolongada também pode aumentar a vontade coletiva de uma empresa de mudar. E em tais épocas, um CIO bravo e astuto pode deixar sua marca. A forma completamente errada de fazê-lo é fixar caras atualizações de TI a projetos de negócios, diz Khan da Blue Cross e Blue Shield. Executivos podem falar com um CIO sobre uma proposta de projeto, o que alguns veem como uma chance de obter fundos para software e hardware. “A TI chantageia o negócio educadamente”, avalia ele. Isto corrói qualquer progresso que o CIO tenha feito em direção a ser visto como um parceiro estratégico, afirma Khan. Contudo, uma economia ruim pode criar uma boa base para novas ideias, destaca Helen da Lincoln Trust.

Ao passo que a recessão tomou espaço após 2008, os problemas em processos comerciais não eficientes tornaram-se evidentes quando a carga de trabalho aumentou e o número de funcionários diminuiu. Por exemplo, mais clientes começaram a sacar dinheiro de suas contas de aposentadoria, lembra. “Quando as coisas estão indo bem, muitas vezes a vontade de mudar é pequena. Uma economia fraca força todos na organização a pensar de forma criativa sobre cada parte do processo de fluxo de trabalho”, diz ela.

“Também foi muito mais fácil convencer a mesa de diretores sobre uma modificação tão grande assim, pois era óbvio que não poderíamos continuar fazendo as coisas da forma que fazíamos no passado.”

Helen construiu uma infraestrutura de tecnologia baseada na melhoria do processo já bem-sucedido e eficiente, comprado por um concorrente do lado IRA da empresa para sua plataforma de TI, conta. CIOs do futuro que conseguem capitalizar em tempos ruins demonstram uma maturidade de negócios atraente para os CEOs, adiciona Khan. Theriault da Walgreens recomenda que os CIOs estudem seus CEOs cuidadosamente.

“O papel do CIO é muitas vezes ditado pelos pontos fortes e fracos do CEO”, menciona. Saber o que seu CEO quer, talvez até mesmo antes dele ou dela saber, levará qualquer CIO longe no futuro.

Noites sem dormir, finais de semanas sem lazer, angústia e nervosismo são os sintomas apresentados pelos universitários que estão finalizando uma graduação. O problema é que eles precisam fazer o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para, então, pegar o diploma e seguir adiante na carreira profissional.

O TCC pode ser feito de diversas maneiras. Monografias, artigos e documentários. Os fatores para a escolha dependem da área cursada pelo estudante. “Os alunos de administração, por exemplo, podem fazer um plano de negócios, ou até mesmo, um “estudo da situação de alguma empresa propondo melhorias", lembra o Coordenador da disciplina de Estágio Curricular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Luiz Alberto.

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Marcos Miranda é publicitário, se formou no primeiro semestre deste ano (2012) e afirma não se esquecer da temporada do TCC. “Fiz o trabalho junto com duas amigas e começamos logo no inicio do ano, não tivemos muitos problemas, mas foi um período de muita dedicação. Nunca vou esquecer, tiramos nota 9, foi um orgulho”, afirma Marcos.

Entre as maneiras de fazer o trabalho na área de publicidade, Marcos Miranda escolheu desenvolver um Planejamento de Comunicação e Campanha Publicitária para uma gráfica rápida de pequeno porte. “ Temos vários caminhos para escolher, podemos produzir um vídeo, fazer um estudo de caso, elaborar um Planejamento de Marketing ou Planejamento de Campanha”, acrescenta.

Já Thábata Alves é formada em jornalismo e foi rápida na escolha do tema do TCC. “Decidi o que iria abordar no trabalho logo no primeiro período, isso facilitou bastante”, completa Thábata, que criou uma série de reportagens sobre o avanço da lei Maria da Penha em Pernambuco. O trabalho da jornalista ganhou nota máxima. Ela afirma que a nota foi resultado de muita dedicação. “Todo tempo que eu tinha livre foi totalmente cedido ao TCC. Não existiam mais finais de semana, nem horas de lazer. Eu respirava e inspirava pesquisas”, enfatiza.

De acordo com Luiz Alberto, o ideal é que os estudantes, durante os primeiros períodos do curso, escolham o tema sobre o qual querem fazer o TCC, além de escolher um professor orientador para ajudá-lo em todo o procedimento da criação do trabalho. Depois de prontos, os trabalhos são apresentados pelos alunos à uma banca examinadora formada com cinco, ou menos, professores. Essa é a hora dos alunos defenderem seus trabalhos, pegarem os diplomas e ingressarem no mercado de trabalho.

O site glassdoor.com, especializado em carreira e empregos, publicou sua lista anual dos 25 CEOs melhor avaliados por seus funcionários. O primeiro lugar da lista pertence a Tim Cook, CEO da Apple, com 97% de aprovação (contra 95% de aprovação anterior a Steve Jobs). A novidade é Meg Whitman, CEO da HP, que é a única mulher a entrar na lista dos 25, com 80% de aprovação entre os funcionários da HP.

O ranking do glassdoor.com é montado a partir das avaliações anônimas feitas por empregados das empresas e inclui apenas os CEOs que ao longo de 12 meses receberam mais de 100 avaliações de seus funcionários sobre seu desempenho. Numa escala de 1 a 5, na qual 1 significa "desaprovo fortemente" e 5 representa "aprovo fortemente", 280 mil funcionários de várias companhias participaram respondendo a pergunta: "você aprova o modo como seu CEO está liderando a empresa? ".

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Dos 25 CEOs da lista, nove lideram empresas de tecnologia. A pontuação de Meg Whitman, segundo o glassdoor, é bem superior aos seus antecessores. Ela ficou 13 pontos percentuais acima da avaliação de Leo Apotheker (67% de aprovação) e 46 pontos percentuais acima de Mark Hurd, que recebeu apenas 34% de aprovação no ano em que foi avaliado pelo glassdoor.com.

O glassdoor.com  tem uma característica única que o separa dos seus concorrentes tradicionais: boa parte do seu conteúdo é gerado por milhares de funcionários que anonimamente informam sobre seus salários, condições de trabalho, oportunidades, entrevistas e também avaliam empresas e lideranças. Atualmente o site informa ter mais de 3 milhões de avaliações e informações salariais que ajudam profissionais diversos a tomar suas decisões de carreira baseados unicamente em dicas de seus pares.

Para saber mais sobre a lista, visite o blog do glassdoor.

Quando procuram emprego, muitos profissionais esquecem as regras mais básicas, cometem erros e caem nas armadilhas mais óbvias. O site JobandTalent.com elaborou uma lista dos sete erros mais importantes na busca por empregos via Internet, que podem ser facilmente evitados.

1 – Perfil incompleto

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Você entregaria o seu currículo em papel sem ele estar completo? Se a sua resposta for “sim”, só podemos desejar-lhe boa sorte. Se a sua resposta for “não”, então também acreditamos que não o fará quando procura emprego através da Internet. “O perfil profissional exibido nas redes sociais e sites de emprego deve estar completamente preenchido. As organizações não perdoam o não preenchimento de todos os campos do perfil ou que isso seja feito de forma telegráfica – é percebido como falta de interesse.

2 – Participar apenas por participar

Uma das grandes vantagens da procura de emprego na Internet é a facilidade com que se pode encontrar propostas e responder a elas. Mas o que é uma vantagem também pode tornar-se um vício terrível, prejudicial para a carreira de um indivíduo. Convém lembrar a importância de responder às propostas que se encaixam no perfil apresentado.

Candidatar-se a empregos cujos requisitos não são preenchidos é um erro. A melhor das hipóteses é a candidatura não ser considerada. Em futuras iniciativas até pode ser ignorada, porque o candidato pode ser classificado como não habilitado permanentemente, mesmo para cargos mais interessantes.

3 – Não cuidar da imagem que se tem online

Podemos não gostar, mas tal como os indivíduos investigam um potencial empregador, as organizações também usam o Google ou o Facebook para saberem mais sobre um possível empregado.

A partir dessa premissa, o Jobandtalent.com recomenda cuidado especial com a reputação online e com os conteúdos compartilhados, incluindo as imagens. É importante também rever as configurações de privacidade nas contas de redes sociais. “Qualquer coisa que não acrescente à procura de emprego deve ser retirado do ar. E as fotos de um indivíduo em festa não acrescentam nada”, lembra o site.

4 – Não ser ativo

Ficando à espera, não se encontra emprego. É preciso ser ativo. Registre-se em todos os sites de emprego e redes sociais profissionais, crie um currículo objetivo, preencha o perfil por completo, e acrescente uma foto bem tirada. Mas tenha consciência de que essas ações são apenas o primeiro passo.

5 – Adicionar contatos por todo o lado

Quando se procura emprego, deve-se cultivar uma extensa rede de contatos, mas que sejam úteis ou, mais importante, reais. “É tentador adicionar muitos contatos para se estar ligado a um maior número de oportunidades de emprego, mas isso não é a realidade”, explica-se no Jobstalent.

6. Não aproveitar as oportunidades de ter o currículo online

Deve-se levar em conta que no online não existem as mesmas limitações de um currículo em papel, e aproveitar para fornecer mais detalhes. Quanto mais informações existirem no espaço do perfil, mais hipóteses haverá de ser encontrado.

7 – Descartar os métodos offline

Trata-se de um ponto importante, muitas vezes esquecido. “A probabilidade de o seu próximo emprego ser encontrado através da Internet cresce todos os dias, mas enquanto essa probabilidade não for de 100%, não se pode descartar a via offline”. Por isso, quando se pretende encontrar um novo emprego, essa intenção deve ser dada a conhecer a amigos e familiares.

A dinâmica do mercado de trabalho está sujeita a uma série de variáveis econômicas, políticas e sociais que se reconfiguram a todo momento. É comum nos depararmos com expressões que procuram definir, conceituar e diagnosticar uma fase, uma tendência, uma novidade a cada nova quebra de paradigmas que procuram contextualizar questões referentes a Emprego e Carreira. Como construir uma sólida Carreira? Como alcançar o sucesso profissional e quando é hora de pensar em aposentadoria? Na nossa vivência como headhunter temos observado que a grande maioria dos executivos está prolongando a sua carreira e procurando se manter produtivo até uma idade mais avançada. Dando suporte a essa nova realidade, existe uma demanda por parte das empresas de setores específicos que buscam por esse perfil – o profissional de cabelos brancos – que simboliza vivência, conhecimento e maturidade.

Antes de mais nada, convém definirmos alguns termos. O que é velho e o que é novo? O que é tradicional e o que é ultrapassado? No mundo do trabalho esses termos ganham outras dimensões por estarem diretamente vinculados aos mitos que construímos e que exercem forte influência em nossa cultura. Na década de 90 as empresas apresentavam resistência ou simplesmente não admitiam profissionais com idade superior a 45 anos. Hoje a idade não é mais fator limitante para a contratação. Ao contrário, em alguns processos, a depender do setor de atuação, o cliente tem preferência por profissionais com uma bagagem  maior.

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É preciso saber o que deve ser preservado e o que deve ser superado em termos de mercado de trabalho. A competência, por exemplo, é algo que jamais poderá ser substituída, e isso independe de idade. Por outro lado, a maturidade profissional é uma variável diretamente ligada a idade. Recentemente, realizamos dois processos de contratação que traduzem bem essa crescente busca por profissionais mais maduros – ao final dos processos a escolha recaiu em profissionais com idades mais avançadas (63 e 65 anos).

Não é raro atualmente escutarmos depoimentos de executivos com idades acima de 60 anos que expressam se sentirem mais preparados e motivados para o trabalho do que no início de suas carreiras – “antigamente eu andava a 100km/h., hoje acelero a 220km/h e estabeleço o ritmo da minha empresa - quem não vier atrás, correndo o trecho na minha cola, vai comer poeira”. E esperam se manter assim ativos e produtivos durante mais alguns anos. Exemplos como esses são cada vez mais comuns a medida em que se percebe que há uma preocupação das pessoas com a qualidade de vida. Hoje o profissional chega a senioridade em condições de saúde física e mental infinitamente superiores a de tempos atrás.

As empresas que limitam seus cargos à idade e não possuem planos e programas para manter os profissionais mais experientes nos seus quadros, correm o risco de perder um elemento de fundamental importância para a perpetuação da filosofia empresarial, de seus valores e de sua base de conhecimento.

São os profissionais mais maduros que podem desempenhar essa tarefa de transferência de conhecimento, tecnologia e expertise, servindo de coach para formar futuros líderes e executivos de sucesso. Na empresa, assim como em qualquer equipe, é importante mesclar elementos novos com o tradicional, pois dessa maneira estará pronta para reagir de maneira mais flexível às demandas do mercado.

Dave Willmer

Ao longo do tempo, os profissionais que atuam na área de tecnologia da informação passaram a conviver com algumas regras extraoficiais e que, com o tempo, viraram um senso comum no setor. Assim, o que se vê hoje é que quem opta pela carreira em TI está sujeito a algumas regras e comportamentos que nem sempre são encontrados em outros departamentos.

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A adesão cega a esse comportamento padrão de TI pode ser bastante prejudicial para os profissionais. A seguir, acompanhe sete mitos a respeito da carreira em tecnologia, que precisam ser quebrados pelo bem do setor:

1 – Trabalhar longas horas é sinônimo de sucesso. 

Trabalho duro representa um pré-requisito para a maioria das posições de TI, mas isso não é medido em horas no escritório. Uma agenda muito ocupada e extensa pode acabar afetando a produtividade, por conta da exaustão do profissional. Além disso, trabalhar até muito tarde todos os dias pode passar a impressão de que o profissional falha ao gerenciar seu próprio tempo.

Se as horas diárias de trabalho não são suficientes para cumprir com todas as atividades, o profissional precisa conversar com seu supervisor para estudar prioridades de projetos, delegar tarefas ou solicitar mais recursos para a companhia.

2 – Escolher uma especialidade e ser muito bom nela.

O departamento de TI sempre precisará de especialistas em certas tecnologias, mas ser bem-sucedido no cenário atual requer a habilidade de expandir o escopo de atuação de acordo com as necessidades da empresa.

Com isso, o profissional não pode desperdiçar oportunidades de treinamento ou projetos que ajudem a ampliar suas competências. Ao demonstrar o comprometimento com a busca de novas habilidades, o profissional ganha mais chances de crescer na companhia.

3 – Agarrar qualquer nova responsabilidade. 

A atitude do profissional que diz saber fazer de tudo não vai ajudar em nada se ele se responsabilizar por algum trabalho que não pode fazer. Quando alguém se voluntaria para projetos que se estão além das suas habilidades podem criar dores de cabeça para todo o departamento.

Em cada caso, o profissional deve ser perguntar se tem o que é necessário para executar o projeto. Em algumas situações, faz mais sentido ter um papel coadjuvante e aproveitar para ganhar aprendizado.

É interessante ponderar também se haverá tempo de devotar tempo às tarefas profissionais que dão mais prazer. Aceitar um papel com mais responsabilidade só pelo salário ou pelo prestígio pode minar a satisfação e acelerar a morte da carreira.

4 – Quanto mais certificações, melhor. 

O mercado é altamente competitivo, razão pela qual alguns profissionais são tentados a buscar cada nova certificação que aparece. Mas essas credenciais só têm valor quando associadas a alguma experiência.

A escolha pelos treinamentos e certificações deve estar de acordo com as atividades de trabalho atuais e aquelas vislumbradas no futuro pelo profissional.

5 –  Seja discreto.

O profissional de TI padrão tem medo de ser percebido na organização como fofoqueiro ou de ser desagradável ao tentar a socialização. No entanto, gastar um pouco de tempo todos os dias para manter conexões pessoais com pessoas de toda a companhia é essencial para a saúde da carreira.

A reputação do profissional de TI é construída com diversas esferas da organização. Assim, quem atua no setor não deve estar preocupado apenas em agradar o superior, mas deve também manter um bom relacionamento com os profissionais de outras áreas de negócio.

O profissional que ajuda seus pares sempre que possível, sem se desgastar demais, está em vantagem, pois ele tem aliados para os próprios projetos em momento difíceis, de prazos apertados. E o chefe gosta mais de prazos cumpridos do que de reverências.

Além disso, as relações informais tornam o networking (rede de relacionamento) mais forte e pode abrir novas oportunidades de emprego.

Uma definição resume as dicas: a melhor forma de mostrar à empresa que tem valor é proporcionar resultado. O profissional deve focar nos maiores benefícios que pode trazer ao empregador, sem se preocupar se as pessoas estão enxergando o quão duro você trabalho e o que você alcança. A forma mais interessante de manter a evolução na carreira é deixar um rastro de sucesso consistente.

 

(*) Diretor-executivo da divisão de tecnologia da operação norte-americana da Robert Half

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