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A Comissão de Direitos Humanos da Câmara aprovou nesta quarta-feira um requerimento verbal do pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) para que o órgão realize a partir de agora reuniões fechadas ao público em geral. Será autorizada a entrada apenas de deputados, funcionários e jornalistas. Feliciano disse que adota a medida com o "coração sangrando". "Faço isso com o coração sangrando, mas, se não for dessa forma, não conseguiremos trabalhar", disse, ao defender a aprovação do requerimento.

O encontro desta quarta-feira ocorreu nesse formato. Ele disse ter recebido autorização do primeiro-vice-presidente da Casa, André Vargas (PT-PR), mas o petista afirmou que apenas foi informado do fechamento da sessão. Há dúvidas regimentais sobre se é possível determinar o fechamento de todos os trabalhos.

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Como só havia apoiadores de Feliciano na reunião, a proposta foi aprovada em votação simbólica. A segurança para o encontro desta quarta-feira foi reforçada e os manifestantes foram barrados. Do lado de fora, a Polícia Legislativa teve de agir para que ativistas não invadissem a sala da presidência da comissão e o corredor que dá acesso ao plenário da Casa.

Após a sessão, o pastor e deputado federal do PSC de São Paulo justificou a medida. "Não é reservado, é aberto com restrições. Semana passada, nós tivemos tumulto e pessoas machucaram-se", disse. Feliciano afirmou que poderá ser autorizada a entrada de representantes de alguns grupos, se for feita uma identificação prévia, mas não esclareceu como seria dada.

Durante a reunião, a comissão aprovou oito requerimentos. O primeiro deles foi de uma moção de repúdio ao comportamento considerado homofóbico do presidente em exercício da Venezuela, Nicolas Maduro, que teria feito ataques dessa maneira ao adversário na eleição, Henrique Capriles. Uma das acusações de manifestantes contra Feliciano é justamente de homofobia.

Outro requerimento aprovado foi o de uma viagem do pastor à Bolívia para tratar da situação dos 12 torcedores corintianos presos. Feliciano disse que só irão ao país vizinho após a reunião de líderes convocada para a próxima semana para discutir a permanência dele no cargo. Questionado sobre se aceitaria algum pedido dos líderes, o pastor respondeu: "Desde que não seja para eu renunciar". O pastor comemorou o resultado da reunião. "Hoje, foi sucesso."

Nesta quarta-feira (3), a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou, de forma conclusiva, o projeto de lei que cria a Universidade Federal do Cariri (UFCA), sediada na cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará. De acordo com a Agência Câmara de Notícias, agora, a proposta será analisada pelo Senado.

A nova instituição de ensino será composta pelos campi já existentes de Juazeiro do Norte, Barbalha e Crato, que serão desmembrados da Universidade Federal do Ceará (UFC). Também serão criados novos campi, nos municípios de Icó e Brejo Santo. Segundo a Agência, inicialmente, serão oferecidos 27 cursos de graduação, com previsão de que 6.490 estudantes sejam atendidos.

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Com a criação da universidade, a proposta visa a contratação de 197 professores, 212 funcionários de nível superior e 318 profissionais de nível intermediário. Além disso, haverá a criação de 482 funções de direção e cargos gratificados.

Investimento

De acordo com a Agência, o Governo Federal prevê um montante de R$ 9,95 milhões para a criação dos cargos de direção e das funções gratificadas, já para este ano. No que diz respeito aos cargos efetivos que serão criados, o investimento será de maneira gradativa, a partir do provimento desses, com um valor estimado de R$ 13 milhões para 2013, R$ 19 milhões para 2014 e R$ 10 milhões para 2015.

Durante sessão realizada nesta terça-feira (2), na Câmara dos Vereadores de Ipojuca, o vereador Olavo Aguiar (PMN) sugeriu a criação de uma comissão de parlamentares e ex-moradores da comunidade Vila do Campo com o objetivo de dialogar com o governo do estado para encontrar uma solução para o problema das famílias que tiveram suas casas desapropriadas.

O presidente da associação dos moradores da comunidade Vila do Campo, Afonso Henrique, afirma que aprovou a decisão dos vereadores e disse que a união dos parlamentares pode pressionar o governador. “Temos que continuar a pressão, porque Eduardo é um ditadorzinho e se acha muito forte politicamente”, dispara.

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Ainda segundo Henrique, o governador se “escondeu” na decisão da justiça e afirmou que o maior interesse é dos políticos. “A questão não é jurídica, e sim apenas uma questão dos políticos se esconderem atrás da justiça. O governador poderia ter impedido a decisão mas não fez nada", comenta.

Na ocasião, a vereadora Eliete Lins (PDT) iniciou a sessão afirmando que está solidária com os problemas enfrentados pelos ex-moradores da Vila do Campo e o parlamentar Paulinho Nascimento (PDT) afirmou que os governadores tem a obrigação de ajudar os ex-moradores. “Não entendo como o prefeito Carlos Santana, no carnaval proibiu o baile no Clube Municipal de Ipojuca e sedeu o espaço para amontoar as famílias, disse.

CADASTRAMENTO - De acordo com o presidente da comunidade Vila do Campo, Afonso Henrique, no ano de 2007 foi realizado o primeiro cadastramento do governo do estado para identificar as família que residiam no local, encontrando cerca de 25, o que não correspondia ao número real.

Já em 2010, o governo voltou a realizar o levantamento, indo de casa em casa, alegando que se referia a uma ação para remover os familiares para uma possível idenização. No ano de 2011, foram encontradas 131 famílias a mais que havia sido cadastrado no primeiro processo.

No dia da desapropiação, foram encontradas mais 24 casas, totalizando 180 famílias. Apenas as casas registradas no ano de 2007, permanecem morando na Vila do Campo.

Com colaboração de Patrícia França

A comissão mista da Medida Provisória (MP) 589/2012 aprovou nesta terça-feira um parecer que amplia benefícios e anistia a governos de Estados e prefeituras do pagamento de multas sobre as dívidas que tenham contraído com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) nos casos de adesão ao refinanciamento. Originalmente, a MP previa um desconto de 60% das multas e 25% para os juros de mora para quem aderisse ao parcelamento dos débitos previdenciários. Pelo novo texto, o desconto das multas será total e de 50% para os juros de mora.

Com o aval do Ministério da Fazenda, a mudança foi introduzida no parecer do relator da MP, senador Romero Jucá (PMDB-RR), que aumentou no texto as facilidades para os entes federados quitarem os débitos com o INSS. Jucá ainda acolheu uma série de "jabutis" (como é chamada a inclusão de matérias alheias à proposta original), como melhoria nas regras da portabilidade de dívidas de financiamento de imóveis.

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A comissão decidiu permitir que os débitos apurados até 28 de fevereiro deste ano sejam passíveis de parcelamento. Pela proposta inicial, a data era 31 de outubro de 2012, quando a MP foi editada. Outra inovação é que governos estaduais e administrações municipais tenham até três meses, após a entrada em vigor da nova lei, para aderir ao refinanciamento da dívida.

O relator ainda diminuiu o porcentual do comprometimento da receita corrente líquida do quanto será retido, mensalmente, em recursos dos Fundos de Participações dos Estados (FPE) ou dos Municípios (FPM) para pagamento das dívidas com o INSS. Atualmente, é de 2%. Pelo texto aprovado, será de 1% ou os débitos terão de ser, obrigatoriamente, quitados em até 20 anos (valerá a opção dessas duas que for menor). "Portanto, isso impacta menos ainda os municípios, dando condição de pagamento", afirmou Jucá, durante a sessão.

Atualmente, apenas 12% dos quase 6 mil municípios brasileiros não possuem dívidas de contribuição previdenciária. Os municípios devem R$ 11,3 bilhões em débitos não parcelados e outros R$ 22,3 bilhões, em parcelados, situação que deverá ser agravada com a possibilidade de lançamento de créditos tributários da ordem de R$ 13,6 bilhões relativos somente ao ano de 2010. A equipe econômica avalia que é preciso dar estímulos para que os entes federados voltem a reduzir o estoque da dívida, ao mesmo tempo em que contarão com um alívio no caixa.

Jabutis

Entre as emendas de assuntos alheios ao texto enviado pelo Executivo ao Congresso, Jucá acatou o que ressuscita o texto da MP do Pasep (574), que perdeu a validade em novembro no Senado por não ter sido votada pelo plenário. A emenda permitirá que Estados e municípios parcelem em condições especiais, com redução de juros e multas, dívidas com o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

Para estimular a atividade turística, o relator da MP acabou com o limite de R$ 10 mil para isenção de cobrança do imposto de renda para as remessas ao exterior efetuadas por operadores e agências de viagem, desde que as empresas sejam cadastradas no Ministério do Turismo e que se valham nessas operações de instituição financeira presente no Brasil.

Outro ponto que recebeu emenda aprovada diz respeito à criação de mecanismos para facilitar o cidadão a migrar o financiamento do seu imóvel para outro banco. Pelo texto, os bancos terão dois dias de prazo para emitir um documento que ateste a validade da transferência da dívida de uma instituição para outra. Após a votação na comissão especial, o texto da MP seguirá para votação nos plenários da Câmara e do Senado, respectivamente.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) instalou nessa segunda-feira (01), a Comissão Especial de Acompanhamento da Ampliação e Reforma dos Aeroportos Regionais. A presidência da equipe formada por três parlamentares ficou com o deputado Augusto César (PTB). O grupo terá ainda Raimundo Pimentel (PSB) e Sebastião Oliveira (PR) nos cargos de relator e vice-relator, respectivamente.

Nesta terça-feira (2), a equipe de parlamentares juntamente com a Comissão de Esporte e Lazer realizará audiência pública em Serra Talhada, Sertão pernambucano para debater as reformas dos aeroportos regionais. 

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Os aeroportos de Petrolina, Fernando de Noronha, Caruaru e Arcoverde são alguns terminais que receberão a atenção do colegiado.

A proposta que regulamenta o exercício da profissão de tecnólogo foi aprovada nessa semana, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. De acordo com a Agência Câmara de Notícias, o projeto será privativo dos diplomados em cursos superiores de tecnologia reconhecidos de forma oficial.

Ainda segundo a agência, a medida está prevista no Projeto de Lei 2245/07, do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG). “O Brasil vive um apagão de mão de obra. A maior parte dos países desenvolvidos tem até 60% de seus estudantes em cursos técnicos profissionalizantes. Com a regulamentação, damos cidadania a milhões de brasileiros que investiram tempo em cursos de tecnologia e não tiveram suas profissões reconhecidas”, comenta Lopes, conforme informações da agência.

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O texto da proposta tem como atividades dos tecnólogos analisar dados técnicos, desenvolver estudos, orientar e analisar projetos, supervisionar e fiscalizar serviços técnicos dentro de suas áreas de competência contempladas no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do MEC; realizar consultoria, assessoria, auditoria e perícias, além de ensino, pesquisa, análise, experimentação e ensaio. Também está entre as atividades dos tecnólogos conduzir equipes de instalação, montagem, operação, reparo e manutenção de equipamentos.

A solicitação do registro deverá ser feita nas ordens ou nos conselhos de fiscalização profissional, conforme a sua área de atuação.

Com informações da Agência Câmara de Notícias 



Brasília - A bancada do PSC vai decidir nesta terça-feira (26) se pede a renúncia do deputado Pastor Marco Feliciano (SP) da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. O líder do partido, deputado André Moura (SE), disse há pouco que é interesse da própria bancada encerrar a polêmica ainda hoje.

"Independentemente da posição do presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), é uma preocupação nossa resolver isso hoje. A situação já tomou proporção maiores e vamos decidir hoje", disse Moura.

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Segundo ele, a questão está entre os pontos a serem discutidos pela bancada. “Há essa possibilidade, entre outros assuntos, como a reforma política, essa situação da comissão também está entre temas. Tivemos uma conversa com o pastor Marco e pedimos que ele analisasse as manifestações que estão sendo feitas na sociedade".

Feliciano é alvo de protestos de grupos defensores dos direitos dos homossexuais e dos negros por ter publicado nas redes sociais comentários ofensivos contra gays e negros.

Moura ponderou, no entanto, que mesmo que a bancada decida pela saída de Feliciano da presidência da comissão, como o pastor foi eleito, a renúncia terá que partir do próprio parlamentar. "Se essa decisão pela renúncia for tomada pela maioria da bancada, teremos que ter o convencimento do pastor Marco", disse Moura.

Na semana passada, o presidente da Câmara classificou a situação de “insustentável” e assegurou que tomará uma posição definitiva nesta terça-feira (26) sobre a polêmica em torno da eleição do deputado Marco Feliciano.

Brasília – A permanência do deputado Marco Feliciano (PSC-SP), na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) da Câmara dos Deputados, deve ser definida até a próxima terça-feira (26). Pastor evangélico, ele é acusado de postar em redes sociais mensagens homofóbicas e racistas e, por isso, é alvo de protestos desde que foi indicado para o cargo.

Na segunda-feira (25), um ato liderado pelo deputado federal Jean Wyllys e pelo estadual Marcelo Freixo, ambos do PSOL-RJ, vai reunir artistas como Caetano Veloso, Leandra Leal, Lázaro Ramos e lideranças de várias religiões na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro. “Será um ato em defesa da cultura contra o fundamentalismo religioso”, adianta Wyllys.

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A próxima reunião da CDH está prevista para quarta-feira (27). A Agência Brasil tentou falar com o deputado Feliciano, mas o assessor de imprensa dele, Wellington de Oliveira, disse que o pastor não está atendendo a jornalistas. Ainda segundo o assessor, o deputado continua firme no propósito de continuar presidindo a comissão e considera as acusações contra ele infundadas. Oficialmente, durante o fim de semana, o deputado não terá nenhum encontro com integrantes do PSC e deve se dedicar exclusivamente à agenda religiosa.

Apesar disso, a pedido do presidente da Câmara Henrique, que considera a situação do parlamentar na CDH “insustentável”, o líder do PSC na Casa, André Mora (SE) pediu que o colega de legenda reavaliasse neste fim de semana sua posição de não deixar a presidência da comissão.

“Na conversa que nós tivemos com o presidente Henrique Alves, ele apresentou preocupação com andamento dos trabalhos da Comissão e com a Câmara Federal. Tudo isso nós levamos ao pastor Marco Feliciano. Pedimos que ele fizesse uma reflexão, e na próxima semana teremos uma reunião, primeiro com ele e, depois, com toda a bancada para discutir o assunto”, diz o líder do PSC.

No Congresso Nacional, a definição do comando das comissões respeita a proporcionalidade dos partidos, por isso, mesmo se Feliciano renunciar ao cargo, a vaga continua com o PSC. Os deputados Hugo Leal (RJ) e Antônia Lúcia (AC), são vistos como nomes que sofreriam menos resistências entre diversos movimentos sociais na condução dos trabalhos da Comissão de Direitos Humanos.

“Acho que quem quer que vá para a presidência [da Comissão de Direitos Humanos] vai ter separar dogmas religiosos da condução dos trabalhos. O que daqui pra frente fica claro é que quem sobe ali, sobe sabendo que a sociedade está vigilante”, avalia Jean Wyllys.

"Não há como nós mantermos o SUS com os recursos que temos atualmente". Para o senador Humberto Costa (PT-PE) é preciso propor alternativas para o financiamento da saúde pública. Atualmente, ele é relator da comissão temporária que irá propor soluções para melhorar o atendimento à população.

O colegiado vai realizar algumas audiências públicas e selecionará alguns projetos que tratam sobre o assunto e estão tramitando no Senado. "É o momento de nós retomarmos essa discussão e procurarmos encontrar recursos tanto no Orçamento da União quanto no próprio orçamento da seguridade social, que possam melhorar a condição de saúde da população brasileira". Humberto, que é médico por formação, considera a possibilidade de criação de novas contribuições "se for o caso".

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Outra ideia é a divisão de atribuições do SUS e da rede privada. "A lei que rege os planos de saúde não obriga uma cobertura universal. E tudo aquilo que o plano de saúde não cobre, quem cobre é o Sistema Único de Saúde", disse ele, lembrando de uma série de procedimentos e medicamentos que a rede privada não cobre e cabe ao SUS oferecê-la. "Então, nada mais justo que nós termos um debate sobre como esse sistema privado deva, eu não diria ressarcir, mas como assumir uma responsabilidade também em relação aos usuários do SUS", continuou.

Uma possibilidade é de que a rede privada fique responsável pelo atendimento ambulatorial especializado, um dos gargalos da saúde pública. "O SUS poderia, por exemplo, assumir definitivamente a realização de transplantes, enquanto que o setor suplementar poderia garantir aos usuários do SUS o atendimento especializado, como consultas com cardiologistas, pneumologistas, portanto, uma ação complementar, que pudesse permanentemente ser modificado de acordo com as dificuldades que o Sistema Único de Saúde tivesse", considerou.

Com informações da Agência Senado.

Construção de calçadas, melhoria da iluminação pública e transporte coletivo são alguns temas que fazem parte do relatório entregue nesta quarta-feira (13), pela Comissão de Mobilidade Urbana da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), ao prefeito Geraldo Julio. O documento entregue pelos deputados estaduais traz dados dos problemas enfrentados pela capital pernambucana e sugestões para solução das dificuldades.

De acordo com Geraldo Julio, o documento auxiliará a sua gestão no andamento de ações em prol da mobilidade urbana na cidade. “Esse encontro foi excelente e muito rico, porque trouxeram um material que irá servir como elemento de consulta. É uma contribuição importante que apresenta conclusões em linhas com os programas de governo”, elogiou o socialista.

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O prefeito também comentou que as informações trazidas pelos parlamentares serão utilizadas. “As sugestões vão ser aproveitadas e em abril vamos apresentar essa re-análise”, garantiu Geraldo.

Segundo o presidente da comissão que levou o relatório, deputado Sílvio Costa Filho (PTB), entre os problemas indicados no documento, o transporte é prioridade. “Mostramos um conjunto de ações que o poder público pode fazer no transporte coletivo, em construção de calçadas, iluminação pública, novos corredores de ônibus, campanhas educativas e pedagógicas orientando a população a respeitar o pedestre e ciclistas, entre outras”, descrevei o parlamentar.

O deputado também criticou as gestões passadas e ressaltou que Recife é a segunda menor capital de área do Brasil e mesmo assim não tem projeto para o crescimento da população como outras cidades possuem. “Enquanto Rio de Janeiro e Curitiba há 30 anos planejaram a mobilidade, Recife não. Cada gestão se preocupou com ações pontuais e não houve um plano, um estudo. Então, a gente espera que o prefeito Geraldo Julio possa ter um olhar não só para o presente, mas para pensar o Recife que nós queremos a 10, 20 anos”, cravou Sílvio Costa Filho.

Ainda segundo o petebista, o relatório apresentado ao prefeito do Recife foi elaborado também pela sociedade civil organizada, representantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e ex-prefeitos do Recife como Gustavo Krause, Jarbas Vasconcelos, João Paulo e Roberto Magalhães.

Pactuação – Durante a conversa com a imprensa, o prefeito do Recife adiantou que na próxima segunda-feira (18) se reunirá com os secretários municipais para tratar da pactuação. Questionado sobre qual ação será prioridade, Geraldo disse que só saberá na próxima semana. “A pactuação será feita em todas as áreas do governo, mas, só na próxima segunda-feira”, reforçou o gestor.

Na próxima quarta-feira (13), a Comissão Especial da Lei de Responsabilidade Educacional promoverá uma audiência pública, em Brasília. O objetivo da ação é discutir a responsabilidade dos gestores públicos na qualidade da educação básica.

De acordo com informações da Agência Câmara de Notícias, foram convidados para o evento a autora do PL 7420/06, ex-deputada Professora Raquel Teixeira, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão, e a coordenadora-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), Madalena Guasco Peixoto.

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Além do PL 7420/06, a comissão analisa mais 15 projetos que estão apensados junto ao texto principal. A divisão deles é feita nos temas responsabilização dos gestores públicos na aplicação das verbas para o setor; responsabilização pelo desempenho dos alunos; e regulamentação do regime de colaboração entre os entes federados.

Com informações da Agência Câmara de Notícias







O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), negou que tenha intermediado acordo entre ruralistas e evangélicos para garantir ao pastor Marco Feliciano (PSC-SP) a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara e evitar o avanço de projetos que tratam de quilombolas e de reservas indígenas, como acusou o deputado Domingos Dutra (PT-MA), ex-presidente da comissão. Cunha disse que não há restrição a nenhum projeto, mas que a comissão não pode ser "monotemática" e tratar apenas das causas dos homossexuais. "É uma comissão de defesa dos direitos humanos ou de defesa do movimento gay?", questionou.

Cunha rejeitou a tese de que, sob o comando do pastor, a comissão se afaste da sociedade civil. Feliciano é acusado de homofobia e racismo e foi eleito, na quinta-feira, em sessão fechada, longe dos protestos da véspera. "Não se pode impedir ninguém de ser presidente de comissão. Só esse grupinho que estava lá (na Câmara, protestando contra a escolha de Feliciano) é que dialoga? A comissão tem muitos temas a tratar: violência nos presídios, quilombolas, pedofilia, violência contra a mulher e também questões do movimento gay. Mas não pode ser monotemática", afirmou Cunha, também evangélico.

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Segundo o líder, depois de vários acertos entre os partidos, restaram as presidências de apenas duas comissões, a de Direitos Humanos e a de Legislação Participativa. O PSC escolheu a primeira. "O PSC não reivindicou a Comissão de Direitos Humanos. Não foi por opção, foi por falta de opção. Como é um partido de maioria evangélica, foi escolhido um deputado evangélico. Minha participação foi fazer cumprir o acordo entre os partidos, nada além disso", disse Cunha. O líder afirmou que, na quarta-feira (6), ainda tentou que o PT abrisse mão da Comissão de Relações Exteriores, que passaria ao PMDB, e ficasse com Direitos Humanos. Com isso, o PSC ocuparia a Comissão de Fiscalização. "O PT não aceitou", contou.

O presidente do Sport, Luciano Bivar, voltou a afirmar que pagou comissão para colocar Leomar na Seleção Brasileira. Mesmo sem confirmar nomes, o mandatário rubro-negro disse que isso é uma prática comum e que acontece atualmente, inclusive nos clubes.

“Isso sempre acontece. Sempre tem atletas que ninguém nunca ouviu falar na Seleção. Jogadores que estão na Rússia, por exemplo. É um lobby que os empresários fazem. O futebol brasileiro vive essa realidade. Isso aconteceu em 2000, quando colocamos o Leomar lá, e acontece até hoje”, reafirmou Luciano Bivar, sem revelar o nome do lobista.

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Ainda de acordo com o presidente do Sport, isso se tornou recorrente devido à Lei Pelé. E não é só na Seleção que acontece. “Os clubes precisam ter cuidado com o profissional que vai trazer. Ele pode colocar um atleta no time apenas por interesse. Com essa Lei Pelé acabou o relacionamento de clube para clube. Só acontece de empresário para clube. Já falei com o presidente do Náutico e vamos tentar mudar isso. Temos que ter a propriedade do jogador”, finalizou.

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara aprovou hoje o nome do pastor Marcos Feliciano (PSC-SP) para presidir a comissão. O deputado teve 11 votos favoráveis e um em branco. Em represália ao nome de Feliciano, o PT e PSOL deixaram o plenário da comissão negando-se a votar no candidato único.

A eleição do pastor para o cargo foi possível porque o PMDB, PSDB e PT cederam suas vagas na comissão para o PSC, partido do deputado. Além disso, a maioria dos titulares da comissão são evangélicos que apoiam o pastor. "Aqui sou magistrado", disse o pastor ao negar novamente ser homofóbico e racista e garantir que vai conduzir os trabalhos da comissão com isenção.

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A reunião foi aberta mas os integrantes de movimentos sociais foram impedidos de entrar no local da sessão. Por determinação da presidência da Câmara, foram montadas barreiras de seguranças no corredor das comissões impedindo que os manifestantes chegassem próximo às salas.

O ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos Domingos Dutra (PT-MA) renunciou ao cargo momentos antes do início da votação que elegeu Feliciano. "Não posso concordar que a minha gestão termine com a população impedida de entrar aqui. Por isso encerro meus trabalhos aqui e renuncio", disse com a voz embargada. Para conduzir o processo de votação, foi designado o deputado Costa Ferreira (PSC-MA) que é o parlamentar mais antigo da comissão.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, deputado Domingos Dutra (PT-MA), suspendeu nesta quarta-feira à tarde a sessão que deveria eleger o novo presidente da comissão. Indicado pelo PSC para comandar a Comissão, o nome do pastor Marcos Feliciano (SP) enfrenta resistências junto a integrantes da Comissão e de movimentos sociais.

A sessão foi tumultuada, com bate-boca entre os deputados, vaias e gritos. Feliciano é acusado de racismo e homofobia. "Vou devolver para os líderes e para o presidente da Câmara o abacaxi que criaram. Quem pariu Mateus, que o embale", disse Domingos Dutra, ao suspender a sessão.

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O líder do PSC, deputado André Moura (SE), afirmou que o partido não pretende rever a decisão de ter indicado o nome de Feliciano para presidir a Comissão de Direitos Humanos. "Em 18 anos, nunca vi uma situação dessas. Não tenho condições de votar nele (Feliciano)", afirmou o deputado Nilmário Miranda (PT-MG), ex-secretário de Direitos Humanos do governo Lula.

O PSC ficou com a presidência da Comissão depois de acordo de líderes. Antes da votação, o PMDB, o PSDB e o PP cederam suas vagas para o PSC, que ficou com cinco vagas de titular. A bancada evangélica se uniu para apoiar o nome do pastor. "Vim aqui respaldar o nome dele. Ele tem formação humanista e cristã", disse João Campos (PSDB-GO), presidente da Frente Parlamentar Evangélica, e suplente da Comissão.

O PT e o PSOL começaram a se mobilizar para tentar impedir a eleição do pastor Marcos Feliciano (PSC-SP) para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. O pastor foi indicado nesta terça-feira pela bancada do PSC. "É uma desmoralização do Parlamento se ele for eleito. Isso vai criar uma crise", afirmou a deputada Érica Kokay (PT-DF), que promete votar contra o indicado do PSC. "Vamos fazer uma guerra", prometeu o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).

O anúncio do nome do deputado foi feito pelo líder do PSC na Câmara, André Moura (SE). Em entrevista, Feliciano negou ser racista e homofóbico e se comparou a Martin Luther King, pastor norte-americano e defensor de direitos humanos. Marcos Feliciano protagonizou polêmica, em 2011, ao dar declarações sobre negros e homossexuais.

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A eleição para a presidência da Comissão está prevista para ocorrer nesta quarta-feira (6) à tarde.

O PSC quer indicar o deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Em 2011, Feliciano foi protagonista de uma polêmica ao escrever, em sua página no Twitter, que o amor entre pessoas do mesmo sexo levava "ao ódio, ao crime e à rejeição" e que os descendentes de africanos seriam "amaldiçoados".

Um acordo de lideranças na quarta-feira (27), estabeleceu que a presidência da comissão ficará com o Partido Social Cristão. O PT, que tradicionalmente comandava esse colegiado, abriu mão da vaga em favor da sigla que faz parte da base de apoio do governo Dilma Rousseff. Feliciano confirmou ao Grupo Estado que, no partido, seu nome é o escolhido para o cargo.

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Ele avalia que a comissão hoje se tornou um espaço de defesa de "privilégios" de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais e defendeu "maior equilíbrio". "Se tem alguém que entende o que é direito das minorias e que já sofreu na pele o preconceito e a perseguição é o PSC, o cristianismo foi a religião que mais sofreu até hoje na Terra".

A possibilidade de Feliciano assumir a presidência da comissão gerou revolta entre parlamentares. O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-SP) afirmou ser "assustador" que o pastor assuma o órgão. "Ele é confessadamente homofóbico e fez declarações racistas sobre os africanos", afirmou.

Para a deputada federal Erika Kokay (PT-DF), ex-vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, a escolha do pastor marca uma fase "obscura" do colegiado, pois a postura de Feliciano atentaria contra os princípios básicos dos direitos humanos. "Corremos o risco de mergulharmos no obscurantismo e negarmos a história da comissão. (O nome de Feliciano) não nos tem dado segurança. Posturas homofóbicas e racistas atentam contra os princípios básicos dos direitos humanos", disse.

O PMDB manteve a indicação de Gabriel Chalita (SP) para presidir a comissão de Educação da Câmara dos Deputados. O parlamentar foi prestigiado pelo líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ). A escolha serve como um prêmio de consolação após o deputado ser descartado para ocupar um ministério no governo Dilma Rousseff.

Chalita é acusado de receber propina de empresas quando foi secretário de Educação do governo de São Paulo, entre 2002 e 2006. Ele teria se beneficiado com a reforma de seu apartamento e compra de livros de sua autoria em troca de contratos do grupo educacional COC com o governo paulista.

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A decisão de dar o cargo a Chalita foi confirmada por Cunha após a reunião em que os líderes escolheram quais comissões os partidos vão comandar ao longo deste ano. Segundo maior partido da Casa, o PMDB teve direito a três cargos de comando. Além da Educação, ficará a frente dos colegiados que discutem Finanças e Tributação e Desenvolvimento Urbano.

Caberá ao PT a comissão mais importante da Casa, a de Constituição e Justiça. O deputado Décio Lima (SC) deverá presidi-la. Os petistas comandaram ainda as discussões sobre Relações Exteriores e Seguridade Social e Família. Na primeira vez que pode escolher o comando, o PSD optou por presidir as comissões de Trabalho e Defesa do Consumidor.

A oposição vai comandar as comissões de Ciência e Tecnologia e Seguraça Pública, com o PSDB, e Viação e Transportes, com o DEM. O bloco formado por PV e PPS poderá indicar o presidente da comissão de Meio Ambiente. O número de comissões na Casa subiu para 21 com o desmembramento de Educação e Cultura. Caberá ao PCdoB presidir a segunda.

O presidente da Câmara Municipal do Recife, vereador Vicente André Gomes (PSB), apresentará a Comissão Executiva da Casa José Mariano a sugestão para que todos os projetos criados pelo legislativo sejam analisados por todas as comissões exigentes na Casa Municipal. Segundo o socialista, nenhum colegiado é mais importante do que o outro.

A sugestão do presidente será exibida na primeira reunião da Comissão Executiva e a modificação de análise dos projetos deverá iniciar assim que o colegiado aceitar a proposta. “A ideia é que todos os planos criados pelos vereadores possam ser avaliados com prazos iguais por todas as comissões. Dessa forma, não haverá comentários que poderá ter atrasos, já que todas terão o mesmo tempo para verificação”, explicou o vereador.

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O presidente também comentou que todas as comissões são importantes. “Geralmente há uma discussão de mérito, mas quem saberá definir isso é a própria comissão, por isso, defendo que todos os colegiados possam ter acesso a todos os projetos”, reforçou.

Para Vicente André Gomes, a Comissão Executiva deverá administrar a Casa, porém, com a participação de todos os membros com era anteriormente. “A execução será dada pelo presidente e pelo primeiro secretário. No entanto, todos os integrantes da Câmara devem analisar os projetos”, opinou Gomes. 

Caso a sugestão do presidente da Casa será colocada em prática, os documentos terão o mesmo prazo para verificação, ou seja, 60 dias. Caso termine o prazo sem modificação da proposta apresentada, o projeto é levado para sessão plenária para ser votado.

Foi instalada na tarde desta terça-feira (19), na Câmara Municipal do Recife, a Comissão de Saúde, para o biênio 2013-2014. O vereador Rogério de Lucca (PSL) foi nomeado presidente do colegiado que tem ainda a participação de Almir Fernando (PCdoB) como vice-presidente e a vereadora Irmã Aimée (PSB) como membro efetivo. Já os cargos de suplentes ficaram com os vereadores Eduardo Chera (PTN) e Jairo Britto (PT).

Durante a primeira reunião do grupo, quatro projetos foram lidos, discutidos e aguardam pareceres dos demais parlamentares. Foram eles: o que sugere o desfibrilador em clínicas e hospitais e o que cria a Frente Parlamentar de Combate ao Crack, ambos de autoria do vereador Luiz Eustáquio (PT); a obrigatoriedade do teste da linguinha nos recém-nascidos, do vereador Jairo Brito (PT). Também foi lido o PL de Estéfano Menudo (PSB), que restringe os limites de tolerância de emissão de monóxido de carbono em estacionamentos fechados, oficinas e autopeças.

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De acordo com Rogério de Lucca, a meta da Comissão será manter o ritmo de trabalho e também a de convocar o Secretário de Saúde, Jaílson Correia, para apresentar dos projetos da pasta para a capital pernambucana em 2013. “A convocação acontecerá na segunda quinzena de março e depois iremos à prefeitura apresentar a nossa comissão. Vamos também verificar como estão as condições dos hospitais, policlínicas, PSF’s e as atividades primárias da saúde. Estamos querendo colaborar com a nossa cidade, dando sugestões ao prefeito Geraldo Julio (PSB) para melhorar o bem-estar e ajudar o povo recifense”, declarou o presidente da comissão.

O vereador Eduardo Chera (PTN), presente na reunião, comentou sobre o novo desafio de participar do grupo. “Atendi ao chamado do presidente Rogério de Lucca e estarei empenhado nos trabalhos da Comissão”. Já a vereadora Irmã Aimée (PSB), destacou a importância de se comprometer com ações na área da saúde. “Iremos colaborar com o Presidente Rogério de Lucca e fazer um grande esforço para contribuirmos para a saúde do nosso Recife”, prometeu.

 

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