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Uma em cada quatro pessoas com mais de 35 anos vai sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) na vida. É o que diz a Organização Mundial da Saúde (OMS), que também alerta para a atenção aos fatores de risco e às formas de identificar o popular derrame.

O AVC acontece quando o fluxo de sangue que vai para o cérebro é obstruído. Ele pode ser isquêmico, quando os vasos sanguíneos são obstruídos, ou hemorrágico, quando há o rompimento de um desses vasos. Apesar de mais de 60% dos casos ocorrer em pessoas com menos de 70 anos, qualquer faixa etária está suscetível à doença considerada uma das maiores causas de morte e incapacidade do mundo.

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A ocorrência de um derrame é súbita e repentina. Por isso, é importante ficar atento aos primeiros sinais do AVC, como perda da força de um dos lados do corpo, perda da visão de um ou de ambos os olhos, incoordenação motora, vertigens, alteração na fala e dor de cabeça intensa.

Muitas vezes, pessoas idosas ou com outras comorbidades semelhantes aos sinais do AVC dificultam o diagnóstico prévio. Nesse sentido, o neurologista Eduardo Maranhão entende que o caso é mais desafiador, contudo, orienta que os familiares observem os detalhes sutis da doença.

"Em pacientes com graves incapacidades de base, por exemplo, os acamados com quadros demenciais avançados, pode ser mais desafiador o diagnóstico. Portanto, deve ter atenção a detalhes sutis do paciente, por exemplo, a parada repentina de verbalização ou prejuízo importante na compreensão da fala ou o simples movimento não mais realizado de levar o alimento à boca por alguma das mãos", observou o médico.   

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A recomendação é levar o paciente para realizar uma avaliação especializada no hospital ou acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) diante dos primeiros sintomas.   

Além das particularidades do AVC isquêmico e hemorrágico, o derrame também se diferencia quanto à gravidade. "É possível também diferenciar os casos em leves ou graves pela extensão da região acometida e pela eloquência da área lesada. Isso sendo feito tanto pela clínica que o paciente se apresenta na admissão como pelos exames de imagens", complementou Maranhão.

A estimativa é que mais de 12 milhões de pessoas no mundo tenham um AVC este ano e que 6,5 milhões morram como resultado. Assim, a prevenção depende do autocuidado através do controle da hipertensão, dieta balanceada e da atividade física, e com o fim de hábitos ruins para a saúde, como o tabagismo.

Aos pacientes que sofreram AVC, Eduardo Maranhão ressalta a importância da reabilitação precoce e do apoio familiar.

“Isso só é possível com uma equipe multidisciplinar capacitada e trabalhando junta, contando com a presença de entre outros profissionais de fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, médicos fisiatras. Somando ao sinergismo dos familiares em estarem também motivados a ajudar o paciente”, resumiu o neurologista.

Pessoas com comorbidades foram incluídas nos grupos considerados prioritários para receber a vacina bivalente contra a Covid-19. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (31) pelo Ministério da Saúde. De acordo com a nota técnica, a inclusão foi feita por conta da disponibilidade de doses do imunizante e tem como base orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A lista de comorbidades inclui:

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- diabetes mellitus

- pneumopatias crônicas graves

- hipertensão arterial resistente

- hipertensão arterial estágio 3

- hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo

- insuficiência cardíaca

- cor-pulmonal e hipertensão pulmonar

- cardiopatia hipertensiva

- síndromes coronarianas

- valvopatias

- miocardiopatias e pericardiopatias

- doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas

- arritmias cardíacas

- cardiopatia congênita no adulto

- próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados

- doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares

- doença renal crônica

- hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves

- obesidade mórbida

- síndrome de Down e outras síndromes genéticas

- doença hepática crônica

Qualquer pessoa com idade entre 12 e 59 anos que tenha alguma das condições listadas e que já tenha tomado os dois reforços contra a covid-19 pode receber a bivalente. Não é necessário comprovar a comorbidade.

“Ressalta-se que, para este grupo, não haverá exigência quanto à comprovação da situação de comorbidade, sendo suficiente para a vacinação a comorbidade autodeclarada”, informa nota do Ministério da Saúde.

A partir desta segunda-feira (26), os bebês com 1 e 2 anos de idade sem comorbidades poderão receber a vacina contra Covid-19 na capital pernambucana. A imunização deste novo grupo será feita mediante cadastro e agendamento no site https://conecta.recife.pe.gov.br/ ou aplicativo do Conecta Recife, que estará disponível a partir das 12h deste sábado (24). A capital pernambucana tem 42.163 meninos e meninas nesta faixa etária.

A imunização do novo público será feita em cinco Centros de Vacinação da cidade: Shoppings Recife, em Boa Viagem; Riomar, no Pina; Boa Vista, na área central da cidade; Tacaruna, em Santo Amaro; e Centro Médico Senador José Ermírio de Moraes, em Casa Forte. A vacina será aplicada de domingo a domingo, mediante agendamento.

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A definição de ampliar a vacinação dos bebês foi discutida e aprovada pelos membros do Comitê Técnico Estadual de Acompanhamento da Vacinação, durante reunião realizada nesta sexta-feira (23). A decisão foi baseada na baixa procura nos postos de vacinação e na presença de doses do imunizante nos estoques.

De acordo com a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina utilizada para o público de 1 e 2 anos de idade sem comorbidades será a Pfizer Baby, que possui um frasco com a tampa na cor vinho e é diferente dos demais imunizantes do laboratório.

O esquema vacinal dos bebês será feito em três doses: sendo as duas primeiras com intervalo de 21 dias (3 semanas), seguidas por uma terceira dose que deve ser administrada pelo menos 2 meses (8 semanas) após a segunda dose. É importante frisar que a vacina contra covid-19 pode ser aplicada sem necessidade de intervalo entre os demais imunobiológicos do Calendário de Vacinação de Rotina.

No ato do cadastro, é preciso anexar documento oficial da criança, comprovante de residência em nome de um dos pais ou responsável legal, documento oficial que comprove filiação/responsabilidade. Os pais ou responsáveis devem estar presentes no momento da vacinação e munidos de documento de identificação do adulto e da criança, além do comprovante de residência do Recife.

Em caso de ausência de pais ou responsáveis, a vacinação deve ser autorizada por um termo de consentimento por escrito, cujo modelo oficial da Secretaria também está disponível no Conecta Recife. Para esses casos, além do termo de autorização, a pessoa que for acompanhar a criança deve levar documento que comprove a relação de parentesco, bem como o documento da criança e o comprovante de residência.

No Recife, o registro das doses anticovid desta população será efetuado na caderneta ou cartão de vacina que a criança já possua e é destinado à anotação de outras vacinas do calendário infantil. No dia da vacinação, os meninos e meninas também ganham um Certificado de Criança Super Vacinada, uma forma de estimular a garotada na hora da aplicação da vacina. No Certificado, o MC Gotinha ostenta uma capa de super-herói e o documento traz dizeres de incentivo em linguagem jovem e contemporânea.

Da assessoria

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"Vou confessar que eu não queria, estava com muito medo, porque não sei qual é reação que possa dar nela, mas também me surgiu uma esperança de vida", diz Inabela Tavares, de 37 anos, mãe de Graziela Vitória, de seis anos. Nesta segunda-feira (17), a mulher levou a filha, que tem microcefalia, ao Centro UFPE, um dos locais de vacinação de crianças contra a Covid-19 no Recife. Apesar do receio, a mãe tomou a decisão porque perdeu pessoas da família para a doença. 

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O Centro UFPE, um dos pontos de vacinação pediátrica contra a Covid-19 no Recife, teve um dia agitado nesta segunda-feira (17), que marca a segunda semana de imunização das crianças com idades entre cinco e 11 anos na capital pernambucana. Pais e responsáveis, ainda que com dúvidas e ansiosos sobre o avanço da vacinação infantil, compartilhavam de um sentimento mútuo de alívio e esperança por dias livres da pandemia que afeta a rotina e saúde de famílias em todo o mundo há quase dois anos. 

O Recife começou a vacinar o novo público oficialmente no último sábado (15). Respeitando a prioridade estabelecida às faixas etárias anteriores, os pequenos que estão sendo imunizados devem, neste primeiro momento, ser parte do grupo de comorbidades acobertado (ver lista no fim da publicação). Por se tratar de um grupo de risco, é comum que o cuidado e as incertezas sejam redobrados, diante das "polêmicas" e desinformação associados aos imunizantes anticoronavírus. 

Apesar de admitir ter medo de vacinar a filha, Inabela Tavares diz que foi aconselhada por amigos e médicos a realizar a imunização. Ao mesmo tempo, vê na vacina esperança de dias melhores. 

"Chega de morte, de pessoas com covid; eu já perdi pessoas na família por covid. Isso que me deu vontade de agendar e trazê-la. Em casa está todo mundo vacinado, menos ela, aí fica complicado, porque a gente anda muito de coletivo. Agendei, mas o friozinho na barriga ainda está aqui. Essas crianças têm problemas neurológicos, meu medo é que afete alguma coisa, dê reação. Eu tive reação das outras que tomei, tive febre, fiquei com medo dela ter alguma coisa", disse a mãe. 

Tavares também declarou que não se sente "100% segura com a vacina" e que já viu casos de pessoas que tomaram a segunda dose e a terceira, mas pegaram covid. 

A dúvida de Inabela é muito comum à população e pode gerar confusão e desconfiança diante dos imunizantes. De acordo com as autoridades sanitárias do Brasil e do mundo, e também segundo os laboratórios das fabricantes, uma pessoa com o esquema vacinal completo, ou seja, que tomou as duas doses ainda pode pegar Covid-19 e transmiti-la a outras pessoas; o mesmo para os que possuem a dose de reforço. O objetivo primordial da vacinação é diminuir as internações clínicas, nas quais predominam casos graves de síndrome respiratória, também responsáveis pelas mortes por covid. 

No país, não vacinados representam cerca de 90% das internações pela doença, segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia. Em algumas regiões, o número pode ser maior. A eficácia das vacinas foi a principal razão para o crescimento do índice de confiança entre os brasileiros, presente em mais da metade da população. 

Enxergam-se nesse número o casal Kelly Cristina Queiroz e Luciano Henrique Matos, ambos de 41 anos, pais de Davi, que tem seis anos e foi tomar a primeira dose da Pfizer nesta segunda-feira (17), no Centro UFPE. 

“[O momento é de] ansiedade. A gente esperava muito por esse momento, pois nós já tomamos e só faltava ele, essa era a nossa preocupação. Graças a Deus, chegou esse dia, Davi está aqui vacinado com a primeira dose. Isso emociona, né? Estou feliz. É um alívio. Primeiro, pelo fato de serem crianças, já requer mais cuidado. Davi, apesar de funcionar bem, tem suas demandas, que precisam de cuidados especiais”, disse a mãe do menino. 

Luciano estava mais preocupado com a volta às aulas em fevereiro, pois queria ver o filho seguro e vacinado. O homem disse ter se preocupado com a discussão geral envolvendo a desconfiança sobre a vacinação pediátrica. 

“É lamentável a gente passar por tudo isso que estamos vivendo. Estamos hoje dentro de uma universidade, sendo vacinados. Acredito que tudo parte daqui, do conhecimento, da ciência. Então quando a gente começa a pôr em risco e em dúvida todo esse trabalho que é feito por trás da produção de vacinas, de medicamentos, e tudo o que venha a agregar e salvar vidas, a gente fica triste. Triste por ter um governo que representa a gente dessa forma, que não cuida do seu povo. É obrigação do governo. A gente vê que a vacinação tem resultado”, completou o pai. 

Vacinação pediátrica no Recife 

A imunização infantil é segura e foi autorizada pelo Ministério da Saúde em dezembro, mas iniciada apenas neste mês. O primeiro grupo de crianças contemplado nesta nova fase é o com idades entre cinco e 11 anos, considerando comorbidade ou deficiência permanente. A vacinação terá ordem decrescente (das crianças mais velhas para as mais novas), ou seja, as próximas fases devem incluir os pequenos até quatro anos. Crianças com 12 anos ou mais já podem se vacinar contra a covid desde dezembro. Na capital pernambucana, as doses administradas serão da Pfizer. 

Os pontos de vacinação para este público no Recife são exclusivos. Sendo eles: Centro UFPE (Cidade Universitária), Centro Sest/Senat (Avenida Beberibe), Centro Universo (Avenida Mascarenhas de Morais) e Centro Católica (Rua do Príncipe). O agendamento deve ser feito pelo aplicativo do Conecta Recife ou acessando conectarecife.recife.pe.gov.br.   

É necessário levar documento oficial da criança, comprovante de residência em nome de um dos pais ou responsável legal, documento oficial que comprove filiação/responsabilidade e declaração no modelo da Prefeitura do Recife ou laudo médico. Apenas as crianças com Síndrome de Down estão isentas da declaração ou laudo, tendo em vista que a informação poderá ser autorreferida. Informações complementares estão disponíveis no site indicado. 

- - > LeiaJá também: Saiba como agendar e onde vacinar crianças na RMR 

Lista de comorbidades e síndromes  

- Insuficiência cardíaca  

- Cor-pulmonale e hipertensão pulmonar  

- Cardiopatia hipertensiva  

- Síndromes coronarianas  

- Valvopatias  

- Miocardiopatias e pericardiopatias  

- Doenças da aorta, grandes vasos e fístulas arteriovenosas  

- Arritmias cardíacas  

- Cardiopatias congênitas  

- Próteses e implantes cardíacos  

- Talassemia  

- Síndrome de Down  

- Transtorno do Espectro Autista  

- Diabetes mellitus  

- Pneumopatias crônicas graves  

- Hipertensão arterial resistente e de artéria estágio 3  

- Hipertensão estágios 1 e 2 com lesão e órgão alvo  

- Doença cerebrovascular  

- Doença renal crônica  

- Imunossuprimidos (incluindo pacientes oncológicos)  

- Anemia falciforme  

- Obesidade mórbida  

- Cirrose hepática  

- HIV 

 

“Por mim a vacinação teria começado logo pelas crianças, para que meu filho pudesse ser imunizado contra essa doença primeiro do que eu”. Essa é a declaração de Cristiana da Silva, 39 anos, uma das mães que esperavam ansiosamente pela liberação da vacina para crianças como o seu filho, David Lucas, de 6 anos, que tem paralisia cerebral.

O menino, que se alimenta por sonda e tem problema pulmonar, passou por esses dois anos de pandemia da Covid-19 sem nunca ter se infectado com o vírus. Esse era o maior medo de sua mãe Cristiana, que temia que seu filho se infectasse e não conseguisse resistir por conta de suas comorbidades.

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“A gente já espera há muito tempo, desde quando começou a estudar as vacinas que a gente vivia na ansiedade para que chegasse a vacina para ele. O nosso medo era muito grande de que ele pegasse essa Covid-19 e tivesse alguma complicação. Por isso que a gente correu logo para imunizar”, detalha Cristiana.

Mãe Gabrielle Moura, seu filho Jorge e a responsável pela vacinação das crianças no Sest/Senat. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Uma outra mãe que não via a hora para a imunização estar disponível para as crianças era a Gabrielle de Moura, 33 anos, mãe do Jorge de Moura, 6 anos, que foi diagnosticado com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Mesmo sem o seu filho nunca ter se contaminado com o vírus, Gabrielle não via a hora de dar a primeira dose de esperança contra a Covid-19 para o seu único filho.

“A gente temia por ele. Mas agora, se tem vacina para todos, a gente aceita e acredita na força da vacina. Acho que demorou demais, mas no primeiro dia que ela está disponível nós estamos aqui para isso [imunizar o Jorge]”, comentou.

Vacinação tímida

Neste sábado (15), no Sest/Senat, um dos pontos de imunização contra o novo coronavírus localizado na Avenida Beberibe, Zona Norte do Recife, registrou uma movimentação tímida. Segundo informado por funcionários do local, no horário da manhã foi o momento que houve maior demanda, quando 20 crianças foram vacinadas.

No período da tarde, apenas uma criança estava agendada para receber a primeira dose da Pfizer, única autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser aplicada nas crianças de 5 a 11 anos. Os profissionais acreditam que isso aconteceu hoje por ser o início da campanha e, ao decorrer da semana, a procura possa aumentar.

Dos quatro pontos de vacinação pediátrica no Recife, apenas três estavam funcionando neste sábado (15), já que na Universidade Católica de Pernambuco, localizada na Rua do Príncipe, Bairro da Boa Vista, área central do Recife, o local onde as vacinas serão aplicadas nas crianças ainda está sendo reformado.

Vacina sendo preparada para aplicação. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Como vacinar

O público alvo neste momento são os pequenos que tenham doenças neurológicas crônicas e/ou distúrbios do desenvolvimento neurológico, com prioridade para Síndrome de Down e Autismo.

Na capital, a vacina será aplicada de domingo a domingo, das 7h30 às 18h30, sendo necessário fazer o agendamento pelo site do Conecta Recife. Para comprovar a condição de comorbidade, é obrigatório anexar, durante o agendamento, um laudo ou declaração informando a comorbidade. 

O modelo da declaração da Secretaria de Saúde do Recife está disponível no Conecta Recife e deve ser preenchido e assinado por médico. Já o laudo médico das comorbidades e/ou transtornos elencados deve conter o respectivo Classificação Internacional de Doenças (CID) da doença/condição.

Os documentos anexados no Conecta Recife também devem ser levados no dia agendado para vacinação. Devem ser apresentados o original e a cópia (que ficará retida no local) da declaração ou laudo. Apenas as crianças com Síndrome de Down estão isentas da declaração, tendo em vista que a informação poderá ser autorreferida.

Os pais ou responsáveis devem estar presentes no momento da vacinação e munidos de documento de identificação do adulto e da criança, além do comprovante de residência do Recife. 

Em caso de ausência de pais ou responsáveis, a vacinação deve ser autorizada por um termo de consentimento por escrito. Para esses casos, além do termo de autorização, a pessoa que for acompanhar a criança deve levar documento que comprove a relação de parentesco, bem como o documento da criança e o comprovante de residência.

Na Associação Afeto, localizada na Encruzilhada, Zona Norte do Recife, Maria Antônia de Oliveira, de 11 anos, que tem Síndrome de Down, foi a primeira criança pernambucana vacinada contra a Covid-19. A imunização aconteceu na tarde desta sexta-feira (14).

Depois de Maria Antônia, também foram vacinados: Laura Leite, de 9 anos, que tem Síndrome de Down; Bella Carvalho, 7 anos (Síndrome de Down); Luan Azevedo, 11 anos (paralisia cerebral); Arthur Melo, 8 anos (autismo); Lucas Silva, 8 anos (Síndrome de Down); e Rafaela Maia, 8 anos; nessa ordem.

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O agendamento já está disponível no Conecta Recife e a vacinação das crianças dos 5 aos 11 anos começa no sábado (15). Nesse primeiro momento podem ser vacinadas as crianças com doenças neurológicas crônicas e com distúrbios do desenvolvimento neurológico, com prioridade para Síndrome de Down e Autismo.

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), acompanhou a vacinação das crianças e revelou estar "extremamente emocionado". 

"Lembrando que toda criança vacinada vai receber um livro e é responsabilidade dos pais e das mães e dos responsáveis fazer esse agendamento. Vamos juntos imunizar as crianças e garantir que uma dose de esperança, como eu vi agora há pouco, possa chegar a 150 mil crianças recifenses”, declarou.

De acordo com Samuel de Oliveira, 44, técnico em manutenção e pai de Maria Antônia Oliveira, a primeira beneficiada com a vacina, o momento é de gratidão. "Estou feliz porque chegou a vez dela e graças a Deus todos nós já estamos vacinados, eu já estou com a terceira dose. A expectativa era muito grande, a ansiedade era enorme, então eu vim o mais rápido possível, não me importei com o tempo. Eu costumo dizer que o melhor para ela é o melhor para nós”, salientou.

A partir de agora, a vacinação das crianças acontecerá de domingo a domingo, das 7h30 às 18h30, sendo necessário o agendamento. O imunizante usado é o da Pfizer, único autorizado pela Agência Nacional de Vigilância (Anvisa) para ser aplicado no público infantil. A prefeitura lembra que não será exigida a prescrição médica. 

Para comprovar a condição de comorbidade, é obrigatório anexar, durante o agendamento, um laudo ou declaração informando a comorbidade. Nesse primeiro momento, será aceita - como documento comprobatório de comorbidade ou transtornos do desenvolvimento - uma declaração, em modelo fornecido pela Secretaria de Saúde do Recife (disponível no Conecta Recife), que deve ser preenchida e assinada por médico, ou laudo médico que contenha uma das comorbidades e/ou transtornos elencados com o respectivo CID (Classificação Internacional de Doenças) da doença/condição.

 Os documentos anexados no Conecta Recife também devem ser levados no dia agendado para vacinação. A declaração ou o laudo precisam ser originais e ficarão retidos no local. Apenas as crianças com Síndrome de Down estão isentas da declaração, tendo em vista que a informação poderá ser autorreferida.

A partir desta quinta-feira (13), os munícipes de Jaboatão dos Guararapes já podem agendar a vacinação contra a Covid-19 para crianças entre cinco e 11 anos e que sofram com alguma comorbidade. A imunização do público infantil foi liberada pelo Ministério da Saúde, que divulgou na terça-feira (11) o planejamento para a distribuição das doses pediátricas da vacina da Pfizer contra a doença. A distribuição do primeiro lote, com 1,2 milhão de doses, começa hoje. 

Entende-se como comorbidades quadros de doenças neurológicas crônicas, autismo e Síndrome de Down. O cadastro deve ser feito no site deolhonaconsulta.jaboatao.pe.gov.br ou pelo aplicativo De Olho na Consulta. A previsão é de que as doses destinadas ao novo grupo cheguem a Pernambuco nesta sexta-feira (14). A aplicação das vacinas será iniciada assim que as doses forem disponibilizadas ao município - há expectativa de que o início se dê ainda no fim de semana. 

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“Estamos nos adiantando para iniciar mais uma etapa da campanha de vacinação contra a Covid-19 tão logo as doses sejam disponibilizadas ao município. A previsão é de que a aplicação tenha início neste sábado (15). Por isso lembramos aos pais e responsáveis a importância desse pré-cadastro”, destacou o prefeito Anderson Ferreira. Recentemente, o gestor comemorou a marca de mais de um milhão de doses aplicadas pelo município contra o vírus, e os índices de mais 84% da população imunizada com ao menos uma dose e de 74% de pessoas com esquema vacinal completo. 

As doses para esse novo público serão aplicadas em três pontos estratégicos de vacinação contra a Covid-19: no Centro Cultural Miguel Arraes, em Prazeres; na UniFG, em Piedade; e no Espaço Cidadania Ativa, no bairro do Socorro. Unidades Básicas de Saúde que tiverem junto ao cadastro de usuários o público-alvo dessa nova fase da campanha irão realizar busca ativa e realizar a vacinação nas próprias unidades. Crianças acamadas ou com mobilidade reduzida receberão as doses em suas residências. 

A Secretaria Municipal de Saúde reforça que, no ato da vacinação, além da documentação oficial com foto e comprovante de residência, será exigido laudo comprobatório, a ser assinado por médico ou enfermeiro. O modelo de formulário está disponível no site do De Olho na Consulta.

Começa nesta quarta-feira (18) a vacinação contra Covid-19 para os moradores de 16 e 17 anos da capital paulista com deficiência permanente (física, sensorial ou intelectual) ou comorbidades, além de gestantes e puérperas. São esperados cerca de 48 mil munícipes no grupo.

Os adolescentes devem estar acompanhados pelo responsável e no caso de impossibilidade do acompanhamento, esse responsável deve encaminhar uma autorização assinada para um adulto que deve estar junto do adolescente.

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Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os adolescentes com deficiência permanente incluem limitação motora, que causa grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas; grande dificuldade ou incapacidade de ouvir, mesmo com uso de aparelho auditivo; baixa visão ou cegueira; alguma deficiência intelectual permanente que limite atividades habituais.

Para receber o imunizante é necessário o comprovante da deficiência, que pode ser um laudo médico indicando a deficiência, cartão de gratuidade no transporte público indicando deficiência, ou documentos comprobatórios de atendimento em centros de reabilitação ou unidades especializadas no atendimento de pessoas com deficiência, ou documento oficial de identidade com a indicação da deficiência. Caso não haja um documento comprobatório será possível a vacinação a partir da autodeclaração.

Para esses jovens será aplicado, exclusivamente, o imunizante da Pfizer, que até o momento é a única vacina autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essa faixa etária.

Para tomar a vacina é obrigatório apresentar um comprovante de residência na capital, documentos pessoais, preferencialmente o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). O comprovante de endereço no município de São Paulo pode ser apresentado de forma física ou digital. Se não houver no próprio nome do munícipe, serão aceitos comprovantes em nome do pais, desde que apresentado também um documento que comprove o parentesco ou estado civil, como Registro Geral (RG) e certidão de nascimento.

A secretaria recomenda que seja feito o preenchimento do pré-cadastro no site Vacina Já para agilizar o tempo de atendimento nos postos de vacinação. Basta inserir dados como nome completo, CPF, endereço, telefone e data de nascimento. Também é indicado que, antes de se deslocar a um posto, o munícipe consulte a movimentação de cada local na página De Olho na Fila para escolher o melhor momento para se vacinar.

A Prefeitura de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, confirmou nesta segunda-feira (16), que os adolescentes entre 12 e 17 anos, com comorbidades, começarão a ser vacinados na cidade.

O agendamento vai ser liberado a partir da terça-feira (17). Com isso, Olinda se torna a primeira cidade do Grande Recife a começar a vacinar este público mais novo. 

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Para ter acesso aos imunizantes, é preciso anexar no agendamento um comprovante de residência, certidão de nascimento ou RG, ou Carteira de Livre Acesso em caso de pessoas com alguma deficiência, laudo médico e um documento do responsável.

Neste sábado (3), a faixa etária de imunização contra a Covid-19 em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, desceu para 48 anos. Após agendamento online, a população vai receber 5.200 doses em 14 polos no município, informa a Prefeitura.

O agendamento é feito no aplicativo Cidadão Digital ou pelo site da campanha. No dia da aplicação é necessário levar documento com foto e comprovante de residência. Aos que apresentarem comorbidades, fica estipulada a entrega do laudo médico e o registro do CID.

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Com dois dias de posse, o novo secretário de Saúde Charles Roger admite atraso na entrega de vacinas e garante que estuda uma nova estratégia para seguir com o Programa de Nacional de Imunização de Paulista (PNI).

“Assumi a pasta com a missão de fazer o máximo para entregar o serviço de saúde que o povo merece e dar celeridade ao Plano de Imunização”, disse.

Além do público a partir de 48 anos, maiores de idade com comorbidades, gestantes e puérpetas também podem se vacinar.

Caminhoneiros, profissionais da saúde, educação, educação física, trabalhadores da indústria, aquaviários, profissionais da limpeza urbana e resíduos sólidos, Forças armadas, de salvamento e de segurança também estão inclusos. A fabricante das doses não foi informada pela Prefeitura.

Os 14 polos de vacina em Paulista são:

- Sesi de Paratibe - Rua São Pedro, Paratibe;

- Drive Thru - Parque Aurora, Centro do Paulista;

 - Clube Municipal do Nobre - Rua do Nobre, s/n;

- Clube Municipal de Paratibe - Rua Doutor José Mariano, s/n, Paratibe;

- Paulista North Way Shopping, Centro de Paulista;

- Paróquia Nossa Senhora do Ó, Avenida Doutor Cláudio José Gueiros Leite, 7113, Nossa Senhora do Ó;

- Faculdade de Saúde de Paulista, Av. Dr. Cláudio José Gueiros Leite, 3580, no Janga;

- Colégio Anita Gonçalves - Rua Cristóvão Colombo, n° 131 - Vila Torres Galvão;

- Escola Aquarela - Rua Cachoeirinha, 56 - Janga;

- Escola Manoel Gonçalves - Rua 126, Maranguape I;

 - Atacadão, no centro de Paulista;

 - Shopping Norte - Janga;

 - Drive Thru PE -22 - Antigo Núcleo BPRV, próximo ao trevo que dá acesso a Maria Farinha;

- Centro Administrativo,Avenida Brasil, 222, Maranguape I.

A cidade do Rio de Janeiro vacina contra a Covid-19 nesta terça-feira (15) e na quinta-feira (17) gestantes e, também, mulheres que tiveram bebês há até dois meses e que tenham comorbidades elegíveis para a imunização. Nestes dias estará disponível para elas nos postos doses da vacina da empresa norte-americana Pfizer, já que o Ministério da Saúde recomendou que esse grupo não receba a vacina da AstraZeneca, fabricada pela Fiocruz e que está com maior disponibilidade no Brasil no momento.

As gestantes e puérperas devem apresentar laudo médico detalhado para justificar a recomendação de tomar a vacina, com avaliação da relação risco e benefício para receber a dose. Também é necessário levar o termo de consentimento assinado. O documento está disponível no site.

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Seguindo o calendário da Secretaria Municipal de Saúde, hoje também podem se vacinar pessoas com 52 anos ou mais. Na quinta-feira é o dia de quem tem 51 anos e a sexta-feira foi reservada para as pessoas com 50 anos ou mais.

Grupos profissionais

Na quarta-feira (16), os postos aplicarão as doses nos trabalhadores da educação superior, profissionalizante e outros, como cursos de línguas. É necessário apresentar contracheque ou declaração da instituição para comprovar o vínculo.

Os trabalhadores do setor de saúde, a partir de 18 anos, que ainda não tenham se vacinado poderão tomar a primeira dose contra a Covid-19 no sábado (19). Esse dia também inclui as pessoas com deficiência permanente, com 18 anos ou mais, e a população em geral a partir de 50 anos.

A partir desta quarta-feira (2) as pessoas com idade de 30 a 39 anos que tenham comorbidades e deficiências permanentes já podem tomar a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em São Paulo. Em todo o estado, pelo menos 1,2 milhão pessoas possuem doenças crônicas e ou deficiências que propiciam o recebimento do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC).

Para receber a imunização, a pessoa deve ir ao posto de saúde levando comprovante da condição de risco por meio de exames, receitas, relatório ou prescrição médica. Também valem os cadastros existentes em Unidades Básicas de Saúde (UBS). As pessoas com deficiência permanente precisam apresentar o comprovante do recebimento do BPC.

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O governo estadual orienta ainda que as pessoas façam o pré-cadastro no site Vacina Já, para diminuir o tempo de espera nas unidades de saúde e, assim, evitar aglomerações. 

Fazem parte da lista de comorbidades válidas para vacinação: doenças cardiovasculares, insuficiência cardíaca (IC), cor-pulmonale (alteração no ventrículo direito) e hipertensão pulmonar, cardiopatia hipertensiva, síndromes coronarianas, valvopatias, miocardiopatias e pericardiopatias, doença da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas, arritmias cardíacas, cardiopatias congênitas no adulto, próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados, diabetes mellitus, pneumopatias crônicas graves, hipertensão arterial resistente (HAR), hipertensão arterial – estágio 3, hipertensão arterial – estágios 1 e 2 com lesão e órgão-alvo e/ou comorbidade, doença cerebrovascular, doença renal crônica, imunossuprimidos (transplantados; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas em uso de corticoides; pessoas com câncer), anemia falciforme e talassemia maior, obesidade mórbida, cirrose hepática. 

A Prefeitura do Recife ampliou a faixa etária para vacinação de pacientes com comorbidades. A partir desta quarta-feira (19), maiores de 18 anos já podem se cadastrar através do aplicativo Conecta Recife ou no site conectarecife.recife.pe.gov.br.

Vale destacar a necessidade de apresentar laudo médico ou declaração de comorbidade já na inscrição, bem como no dia da aplicação do imunizante contra a Covid-19. Clique aqui para acessar o formulário

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Comorbidades que integram o Plano Nacional de Operacionalização (PNO):

- Diabetes miellitus;

- Pneumopatias crônicas graves;

- Hipertensão arterial persistente e nos estágios 1, 2 e 3 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade;

- Insuficiência cardíaca;

- Cor-pulmonale e hipertensão pulmonar;

- Cardiopatia hipertensiva;

- Síndromes coronarianas;

- Valvopatias;

- Miocardiopatias e pericardiopatias;

- Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas;

- Arritmias cardíacas;

- Cardiopatia congênita no adulto;

- Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados;

- Doença cerebrovascular;

- Imunossuprimidos;

- Pacientes oncológicos com tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses;

- Hemoglobinopatia grave;

- Cirrose hepática.

Iniciada em grande parte do País nas últimas semanas, a vacinação contra a Covid-19 da população com comorbidades provocou uma corrida por atestados médicos e até mesmo suspeitas de fraudes. Possíveis casos de "fura-fila" são investigados em Estados como Amapá e Paraíba, mas também têm sido relatados por profissionais de saúde de outras partes do País.

As comorbidades consideradas prioritárias pelo Plano Nacional de Imunização (PNI) incluem doenças que atingem parte significativa da população brasileira, como diabete e cardiopatias. Porém, em alguns casos, como no da hipertensão, a imunização é permitida só para pessoas que estão em estágios mais avançados da patologia.

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Ao todo, a estimativa federal é de que 17,7 milhões de pessoas de 18 a 59 anos se encaixem nesse grupo. A data de início da vacinação da população com comorbidades varia entre os Estados, que têm optado pela liberação aos poucos, geralmente pelas faixas etárias mais altas.

No Amapá e na Paraíba, procedimentos foram instaurados pelos Ministérios Públicos estaduais e o Federal, e seguem em apuração. Detalhes sobre os casos não foram divulgados pela assessoria de imprensa.

Em João Pessoa, a prefeitura anunciou na semana passada que passaria a vacinar apenas pessoas com laudos médicos para comorbidades. O imunizado precisa deixar no posto uma cópia do comprovante, que será encaminhada para apuração por uma comissão municipal e outros órgãos de fiscalização.

A situação no Estado também motivou a publicação de um comunicado do Conselho Regional de Medicina. "É imprescindível que as informações prestadas pelo médico sejam verdadeiras, conforme considera o artigo 80 do Código de Ética Médica: 'É vedado ao médico expedir documento sem ter praticado ato profissional que o justifique, que seja tendencioso ou que não corresponda à verdade'."

No Estado de São Paulo, por sua vez, a prefeitura de Marília informou no dia 13 que identificou que moradores apresentaram receitas de familiares ou falsificadas para conseguirem a imunização. "Estamos com uma equipe capacitada para analisar essas informações", declarou a coordenadora de imunização, Juliana Bortoletto, em comunicado do município.

No Rio, o prefeito de Barra Mansa, Rodrigo Drable (DEM), também relatou ter recebido denúncias de atestados e laudos falsos. Parte delas teria partido de médicos que se recusaram a fornecer o documento indevidamente, mas souberam posteriormente que um colega de profissão fez o oposto.

"Fiquem atentos, senhores médicos, vou denunciar no CRM e no MP. É uma vergonha alguns médicos se prestarem a isso. Como também sempre foi uma vergonha médico se prestar a dar atestado falso para a pessoa faltar serviço", afirmou o prefeito em rede social.

Pressão

Profissionais de outros Estados também têm relatado a pressão de pacientes para a emissão de atestados de comorbidades. Uma médica que atende em UPA de Belém e em UBS no interior do Pará contou: "Por ser recém-formada, muita gente quer se aproveitar para tentar passar a frente da fila da vacina, pedindo receita de medicamento para comorbidade e até mesmo atestado. A procura aumentou depois que liberaram a vacinação para pacientes que têm comorbidades". Ela diz que colegas já receberam proposta em dinheiro para fazer o laudo.

Também há relatos de médicos de Sorocaba, no interior de São Paulo. Um deles, cardiologista, comentou que uma paciente de 51 anos foi ao consultório pedir um atestado para uma doença que não possui, pois alegou que precisava ser vacinada. Segundo ele, a mulher ficou insatisfeita com a recusa e disse que esperava que fosse "mais amigo" e que procuraria um médico "mais compreensivo".

Relatos semelhantes também têm sido postados em redes sociais. "Antigamente, o pessoal queria atestado de boa saúde para praticar esportes e (prestar um) concurso público. Por causa da vacina, hoje a pedida é (por) atestado de doença. 'Tem como me ver uma asma aí?'", desabafou um profissional de saúde do Amapá.

Laudos

Preocupada com a fraude de laudos e receitas para a vacinação de pessoas com comorbidades, a Secretaria da Saúde de São Paulo irá monitorar os números dos registros profissionais dos médicos que assinam os documentos. "No sistema Vacivida há um campo para o CRM de quem assina o laudo de comorbidade. Se percebermos, por exemplo, 300 laudos com o mesmo CRM e o mesmo código de doença, vamos alertar o conselho", disse a coordenadora do Programa Estadual de Imunização SP, Regiane de Paula.

Falta de transparência

Ex-presidente da Anvisa e professor da Universidade de São Paulo (USP) e da FGVSaúde, o médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto, colunista do Estadão, avalia que a forma como o Plano Nacional de Imunização (PNI) foi desenvolvido impacta hoje na difusão de informação na pandemia. "(O plano) deveria ter sido colocado em consulta pública para que a sociedade soubesse o que estamos propondo e fazendo. O fato de isso não ter sido feito cria um clima de barata voa, de gente com dificuldade para demonstrar ter comorbidade e gente buscando facilidades", comenta Vecina.

A falta de transparência faz, por exemplo, com que as pessoas tenham dúvidas se fazem parte ou não de algum grupo prioritário para a vacina contra a Covid-19. "Não resolveria 100%, mas, certamente, se fosse mais transparente, provavelmente teríamos comunicação diferente e o povo tomando atitudes menos ruins. Quando o problema começou no Estado, aí não tem jeito", lamenta. "Está todo mundo perdido, isso é muito ruim."

Para ele, a prioridade neste momento deveria ser dos trabalhadores de serviços essenciais, como de atendimento em supermercados e farmácias, por exemplo, que se expõem mais ao vírus por seguirem com o trabalho presencial em toda a pandemia. "Quem está em home office não deveria tomar nesse momento (mesmo com comorbidade)", avalia o sanitarista.

Já o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), o também médico Juarez Cunha, acredita que é correta a priorização das pessoas com comorbidades por serem mais propensas ao desenvolvimento de casos moderados e graves da Covid-19. "Chama a atenção desde o início da pandemia que pessoas com doenças cardiovasculares e diabete são mais afetadas", comenta.

Cunha considera, contudo, que a lista das comorbidades apontadas no PNI pode deixar de fora pessoas com outras situações de saúde que também estão em risco, como no caso de doenças graves. Além disso, destaca que no caso das pessoas com obesidade mórbida, em que não deveria ser exigida a apresentação de atestado e afins, já que que o Índice de Massa Corpórea (calculado a partir do peso e da altura) pode ser aferido no local.

As comorbidades previstas no grupo prioritário do PNI são:

- Diabete

- Pneumopatias crônicas graves

- Hipertensão arterial resistente, hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo ou hipertensão arterial estágio

- Insuficiência cardíaca (IC): IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D

- Cor-pulmonale crônico e hipertensão pulmonar primária ou secundária

- Cardiopatia hipertensiva

- Síndromes coronarianas crônicas

- Valvopatias: lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico

- Miocardiopatias e pericardiopatias: miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos, pericardite crônica, cardiopatia reumática

- Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas: aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e grandes vasos

- Arritmias cardíacas: arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada

- Cardiopatias congênitas

- Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas e dispositivos cardíacos

implantados

- Doença cerebrovascular

- Doença renal crônica: doença renal crônica estágio 3 ou mais e/ou síndrome nefrótica

-Imunossuprimidos: Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea, pessoas vivendo com HIV e CD4 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticóide e/ou ciclofosfamida, demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias, pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses, neoplasias hematológicas

- Anemia falciforme

- Obesidade mórbida: índice de massa corpórea (IMC) = 40

- Síndrome de down

- Cirrose hepática.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Olinda ampliou a imunização contra a Covid-19 e começou a agendar a aplicação em pacientes com comorbidades, dos 40 aos 50 anos, nesta quinta (13). A lista de comorbidades está no site da gestão, que também disponibiliza o formulário para ser assinado por um médico.

A dose aos pacientes com comorbidades com idade inicial de 18 anos segue normalmente, informa a Prefeitura. Vale destacar que a apresentação do formulário ou laudo médico é obrigatória para a aplicação.

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As enfermidades inclusas no rol de comorbidades pela gestão, são:

• Imunossuprimidos e transplantados;

• Pessoas com Síndrome de Down;

• Pessoas vivendo com HIV;

• Pessoas com doença renal crônica em terapia de substituição renal (diálise);

• Pessoas com obesidade mórbida.

• Diabetes Mellitus;

• Pneumopatias Crônicas Graves;

• Hipertensão arterial resistente e nos estágios 1, 2 e 3 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade;

• Insuficiência Cardíaca (IC);

• Cor-pulmonale e hipertensão pulmonar;

• Cardiopatia hipertensiva;

• Síndromes coronariana;

• Valvopatias;

• Miocardiopatias e Pericardiopatias;

• Doenças da Aorta, dos grandes vasos e Fístulas arteriovenosas;

• Arritmias Cardíacas;

• Cardiopatias congênita no adulto;

• Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados;

• Doença cerebrovascular;

• Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular <60ml/min/1,73m2) e/ou síndrome nefrótica;

• Anemia Falciforme;

• Cirrose hepática;

• Pessoas com deficiência permanente, cadastrada no BPC.

"O trabalho de enfrentamento à Covid-19 vem sendo feito com muito esforço e dedicação. E é com muita alegria que trago uma novidade: a partir desta quinta-feira a vacinação pode ser feita para quem tem a partir de 40 anos. A nossa dedicação é para garantir a vacinação de todas e todos os olindenses", disse o prefeito Lupércio.

A partir do próximo sábado (8), a Prefeitura de Ipojuca irá começar a vacinar contra a Covid-19 às pessoas com comorbidades, de 18 a 59 anos. A ação será no formato drive-thru, no complexo de saúde localizado na área central da cidade, das 8h às 12h.

Nos demais dias da semana, a imunização está sendo realizada na Escola Santo Cristo, no centro de Ipojuca, e na Escola Maria das Dores, em Nossa Senhora do Ó, funcionando das 8h às 12h.

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Para tomar a vacina é preciso que o cidadão agende a ida através do site, selecionando o grupo de comorbidade ao qual pertence. Ao final da marcação já será gerada a informação do dia e local de comparecimento. No dia da vacinação será necessário levar o original do documento comprobatório, que ficará retido no local de imunização. 

Apenas as pessoas com Síndrome de Down estão isentas da declaração ou laudo, tendo em vista que a informação poderá ser autorreferida.

Neste primeiro momento só será aceita a declaração, em modelo fornecido pela Secretaria de Saúde do Ipojuca ou de Pernambuco, que deve ser preenchida e assinada por médico. 

As pessoas deste grupo prioritário que ainda não possuírem a declaração comprobatória da comorbidade podem procurar os postos de saúde ou a policlínica de Ipojuca para avaliação.

A vacinação em idosos com 60 anos ou mais também será retomada a partir.  A aplicação das doses de AstraZeneca acontecerá na creche Professora Jusete Barbosa, em Ipojuca Centro e na Escola Eduardo Campos, em Nossa Senhora do Ó. Além disso, equipes volantes irão vacinar pessoas acamadas em áreas de difícil acesso dos engenhos da Zona Rural. 

CoronaVac suspensa

A vacinação de Coronavac continua suspensa no município pelo número insuficiente de vacinas repassadas  ao município. No último domingo (2), Ipojuca recebeu apenas 70 doses que foram aplicadas em idosos acamados.

*Com informações da assessoria

A Prefeitura Municipal de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), segue com a vacinação do grupo de comorbidades. Na quarta-feira (5), foram imunizadas as pessoas com 59 anos de idade - nascidas em 1962 - e nesta quinta-feira (6), as de 58 anos - nascidas em 1963. Em todo o Pará, segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), agora são 477.743 casos de covid-19 e 13.326 mortes.

Para o novo cronograma, a Sesma contará com 19 pontos de vacinação na capital e agências distritais, funcionando no horário das 9 às 17 horas. Em razão de especificidades técnicas da vacina da Pfizer, a Sesma não disponibilizará o sistema de drive-thru.

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Para se vacinar, as pessoas precisarão apresentar os seguintes documentos: RG, CPF, cartão SUS e comprovante de residência de Belém.  É necessário levar uma cópia do laudo, atestado ou receita médica que comprove a comorbidade, documentação essa que será retida no ponto de vacinação.

Confira abaixo as comorbidades  priorizadas nesta fase da vacinação, de acordo com o Ministério da Saúde:

 1. Arritmias cardíacas (com importância clínica e/ou cardiopatia associada - fibrilação e flutter atriais; e outras);

 2. Câncer;

 3. Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo);

4. Cardiopatias congênita no adulto (Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica; crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento miocárdico);

5. Cirrose hepática;

 6. Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar (Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária);

 7. Diabetes mellitus;

 8. Doença cerebrovascular (Acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular);

9. Doença renal crônica (Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica);

10. Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas (Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos);

11. Hemoglobinopatias graves (Doença falciforme e talassemia maior);

12. Hipertensão arterial estágio 3 (PA sistólica ≥180mmHg e/ou diastólica ≥110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade);

13. Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade (PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade);

14. Hipertensão Arterial Resistente (HAR), isto é, quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos antihipertensivos;

15. Imunossuprimidos (indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias);

16. Insuficiência cardíaca;

17. Miocardiopatias e pericardiopatias (miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática);

18. Obesidade mórbida (Índice de massa corpórea (IMC) ≥ 40);

 19. Pneumopatias crônicas graves (doença pulmonar obstrutiva crônica, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática);

 20. Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados (portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência);

 21. Síndromes coronarianas (síndromes coronarianas crônicas: angina pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós infarto agudo do miocárdio);

 22. Valvopatias (lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico, estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras).

Locais de vacinação:

1. Cassazum, com entrada pelo estacionamento lateral na Trav. Perebebuí;

2. Colégio do Carmo, na Travessa Dom Bosco, nº 72, bairro da Cidade Velha;

3. FIBRA, avenida Gentil Bittencourt, nº 1144, Nazaré;

 4. Ginásio Mangueirinho, Avenida Augusto Montenegro, nº 524, bairro do Mangueirão;

5. Icoaraci, na Igreja do Evangelho Quadrangular, que fica Travessa São Roque, 789;

6. Icoaraci, paróquias de São João e Nossa Senhora das Graças, na Praça Pio XII, nº 148;

7. Igreja do Evangelho Quadrangular, na Barão de Igarapé Miri, esquina com 25 de junho, no Guamá;

8. Mosqueiro, na Escola Estadual Carananduba, Rod. Eng. Augusto Meira Filho, 51;

9. Mosqueiro, Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Honorato Filgueiras, na Trav. Siqueira Mendes;

10. Mosqueiro, no Hospital Municipal de Mosqueiro, Rua 15 de Novembro, 545, na Vila;

11. Mosqueiro, na Unidade Básica de Saúde Baía do Sol, localizada na Av. Beira Mar;

12. Outeiro, na FUNBOSQUE, na Avenida Nossa Senhora da Conceição;

13. Primeira Igreja Batista, Av. Assis de Vasconcelos, 817, bairro da Campinak;

14. Universidade do Estado do Pará (UEPA), no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), Tv. Perebebuí, 2623, Marco;

15. Escola de Enfermagem da UEPA, fica na Avenida José Bonifácio, nº 1289, Guamá;

16. UNAMA, na Avenida Alcindo Cacela, nº 287;

17. Unidade Médica Integrada (UMI), na Base Naval de Val de Cães (BNVC), Rua Comandante Didier, 2184;

18. UNIFAMAZ, na Avenida Visconde de Souza Franco, nº 72, bairro do Reduto;

19. Mirante do Rio, da Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus Guamá, Rua Augusto Corrêa, 01, Guamá.

Por Danielly Gomes/Ascom Sesma.

 

A Prefeitura de Vitória de Santo Antão, Zona da Mata de Pernambuco, irá iniciar a vacinação de pessoas com comorbidades. Na última sexta-feira (30), a cidade recebeu 285 doses da vacina AstraZeneca. 

Dois subgrupos foram divididos para a imunização. O primeiro é formado por pessoas de 18 a 59 anos que nasceram com a imunidade baixa ou adquiriram essa condição após alguma doença; transplantadas; com Síndrome de Down; portadoras de HIV; com doenças crônicas renais; obesidade mórbida; gestantes e puérperas. 

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No outro grupo, a prioridade é para pessoas de 55 a 59 anos, com deficiência permanente cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC). 

O cadastramento para poder agendar a vacinação já pode ser realizado pela internet - a imunização começa na terça-feira (04). As vacinas estão sendo aplicadas, de domingo a domingo, no Colégio 03 de Agosto, no Vitória Park Shopping e na sede do Samu. Outro polo de vacinação funciona, de quinta a sábado, no Pátio de Eventos Otoni Rodrigues. 

Depois de anunciar para esta quinta-feira (29), e até o dia 1º de maio, imunização contra a covid-19 para pessoas com comorbidades, a prefeitura de Belém corrigiu o “erro de comunicação”, conforme esclarecimento dos técnicos que estão nos postos de vacinação, e tirou da lista os diabéticos hipertensos. Serão vacinadas até sábado apenas as chamadas "pessoas do 1º grupo", de 18 a 59 anos: renais crônicos e transplantados e pessoas com síndrome de Down, esclerose múltipla, fibrose cística e esclerose lateral amiotrófica (ELA).

Publicação da Agência Belém, site oficial da prefeitura, no dia 27, informou o seguinte: “A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) inicia nesta quinta-feira, 29, a próxima etapa do calendário vacinal contra a Covid-19, em Belém. Será a vez das pessoas com comorbidades, que é a junção de duas ou mais doenças em um mesmo indivíduo. São patologias como, diabetes hipertensão, doenças cardiovasculares, doença renal, entre outras”. 

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Pela manhã, no posto do campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), profissionais de saúde esclareciam o “erro de comunicação”. Não há data prevista para imunizar diabéticos e hipertensos.

Segundo a prefeitura, os renais crônicos são "cerca de  800 pessoas em Belém". O grupo de pessoas com Down "tem por volta de 500 pessoas na capital paraense”. Os documentos necessários para a vacinação são: laudo médico que comprove a comorbidade (original e cópia), RG, CPF e comprovante de residência

Dani Gomes, da Assessoria de Comunicação da Sesma, esclareceu que hipertensos diabéticos, dentre outras pessoas com comorbidades, vão ser contemplados e fazem parte do grupo prioritário. "Nesse momento, por causa do quantitativo restrito de vacinas que foram recebidas, estamos priorizando as ‘prioridades dentro das prioridades’. Assim que a gente for recebendo novas doses de vacinas, a gente vai estar avançando nesses grupos. Pra esse primeiro momento, são esses grupos que anunciamos. Em nenhum momento anunciamos hipertensos e diabéticos", disse.

A assessora justificou a informação publicada pela Agência Belém. "A gente precisava explicar no texto quais são os grupos que fazem parte das comorbidades. São vários grupos. A previsão é que mais de 300 pessoas façam parte desses grupos das comorbidades. Mas, em seguida, se você for ler o texto, a gente está especificando que neste primeiro momento são os renais crônicos etc. Infelizmente não temos vacinas para todo mundo e estamos na dependência da chegada de vacinas do Ministério da Saúde para avançar e dar continuidade da vacinação dos demais grupos", afirmou.

 

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) inicia nesta quinta-feira (29) a próxima etapa do calendário vacinal contra a covid-19, em Belém. Será a vez das pessoas com comorbidades, duas ou mais doenças em um mesmo indivíduo. O Pará tem 464.068 casos da doença e 12.664 mortes.

As patologias mais comuns, nesse caso, são diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, doença renal, entre outras. Os primeiros a serem vacinados serão os renais crônicos, cerca de 800 em Belém, e também pessoas com síndrome de Down, um grupo de 500 pessoas na capital paraense.

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A vacinação será realizada até sábado, 1º de maio, no horário de 9 às 17 horas. A faixa etária que receberá a vacinação será de 18 a 59 anos. Na hora da imunização é necessário apresentar um laudo médico, RG, CPF e comprovante de residência.

Essa população será imunizada com as três mil doses que foram repassadas à prefeitura de Belém pelo Governo do Estado na última sexta-feira (23).

Os retardatários das etapas anteriores, que ainda não tomaram a primeira ou a segunda dose da vacina, poderão comparecer a um dos pontos de vacinação nesta etapa. 

Na sexta-feira (30), as pessoas em situação de rua serão imunizadas nos abrigos da Prefeitura e do Estado. São cerca de 400 cidadãos que receberão a primeira dose da vacina.

Pontos de vacinação

- Ginásio Mangueirinho - Avenida Augusto Montenegro, Nº 524, bairro do Mangueirão;

 - Apae - Av. Generalíssimo Deodoro, 413 - Umarizal;

- UNAMA - Alcindo Cacela (Posto que atenderá exclusivamente os renais crônicos);

- UFPA - (Campus Guamá).

Da Agência Belém.

 

 

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