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Com as eliminações de Brasil, Argentina e Portugal, o meia croata Luka Modric, do Real Madrid, é o "melhor do mundo" entre os jogadores ainda vivos na Copa de 2018.

Cristiano Ronaldo, Lionel Messi e Neymar, os três mais bem colocados na Bola de Ouro e no prêmio da Fifa em 2017, já deram adeus à Rússia. Gianluigi Buffon, o quarto nas duas listas, sequer participou por causa do vexame da Itália nas Eliminatórias.

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No prêmio da Fifa, o zagueiro Sérgio Ramos, já eliminado com a Espanha, foi o quinto colocado, à frente de Modric, que ainda pode levar a Croácia a seu primeiro título mundial. Na relação da "France Football", o meia croata aparece em quinto, e Ramos, em sexto.

Além de Modric, há apenas um entre os 10 melhores no prêmio da Fifa ainda vivo na Copa 2018: N'Golo Kanté, da França, nono colocado. No "top 10" da Bola de Ouro, o também francês Kylian Mbappé (sétimo) e o inglês Harry Kane (10º) se juntam à dupla.

Da Ansa

Dinamarca e Croácia não fizeram um grande jogo no tempo corrido e na prorrogração, mas compensaram a emoção nos pênaltis. Kasper Schmeichel, goleiro da Seleção Dinamarquesa, pegou três penalidades - uma delas no finalzinho do jogo - e foi eleito o melhor jogador em campo pela Fifa, mas acabou sendo eliminado nas oitavas de final da Copa do Mundo Rússia 2018.

Peter Schmeichel, pai de Kasper e também ex-goleiro da Dinamarca vibrou bastante a cada defesa do filho. Após a eliminação, o ex-jogador publicou em seu perfil no Twitter uma homenagem para o goleiro dinamarquês. "Sem palavras. Não poderia estar mais orgulhoso do meu país, do meu filho, dos meus companheiros, de todo estafe e do nosso fantástico técnico, Age Hareide. Quando todas as lágrimas secarem, vamos ter noção do que fizemos".

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A Croácia teve neste domingo sua pior atuação na Copa do Mundo, viu Modric perder a chance de garantir a classificação às quartas de final já na prorrogação e Schmeichel emergir como possível herói em Nijni Novgorod. Mas quando tudo parecia favorecer a Dinamarca, coube ao goleiro Subasic, que falhara no primeiro minuto de jogo no gol do adversário, selar a classificação croata com a vitória por 3 a 2 nos pênaltis, após empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação.

Foi um dos jogos de pior nível técnico da Copa, que teve suas ações resumidas nos primeiros três minutos da partida e nos últimos quatro da prorrogação. A Dinamarca abriu o placar logo no início, mas viu a Croácia igualar momentos depois em um lance de muita sorte. O confronto, então, se desenrolou por mais de 100 minutos quase sem emoção, até que Modric parou em Schmeichel em cobrança de pênalti já no fim do tempo extra.

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Na disputa de pênaltis, Subasic cresceu para pegar as cobranças de Eriksen e Schöne, mas Schmeichel também estava disposto a escrever seu nome na história e defendeu as tentativas de Badelj e Pivaric. Na última cobrança dinamarquesa, Nicolai Jorgensen parou novamente em Subasic. Coube, então, a Rakitic garantir a classificação.

Com isso, a Croácia seguiu viva no objetivo de ao menos igualar a geração de 1998, que surpreendeu o mundo ao terminar na terceira colocação da Copa da França. Para isso, porém, terá que passar pela embalada dona da casa, a Rússia, que eliminou a Espanha também nos pênaltis neste domingo. O duelo acontecerá sábado que vem, em Sochi.

Se o jogo foi morno, o início foi dos mais eletrizantes. Antes mesmo que as equipes pudessem se estabelecer em campo, a Dinamarca saiu na frente. Com um minuto, Delaney ficou com a bola após cobrança de lateral direta para a área. O volante tentou ajeitar, mas foi Mathias Jorgensen quem bateu cruzado, sem muita força, e contou com ajuda de Subasic.

Com a mesma velocidade, a Croácia chegou ao empate, e em novo lance fortuito. Aos três minutos, Rebic fez boa jogada pela direita e tocou para Vrsaljko, que chegou cruzando. Dalsgaard afastou, mas a bola acertou o rosto de Knudsen e sobrou para Mandzukic empatar.

Talvez assustados com o início movimentadíssimo, os dois times diminuíram o ritmo e o jogo caiu de produção. A Croácia até mantinha a posse de bola, bem à sua característica, mas não conseguia agredir. Fruto de uma boa marcação da Dinamarca, que era até mais perigosa quando avançava.

Ao contrário de Modric, Eriksen encontrava certo espaço para criar. Aos 26, deu passe preciso para Braithwhite, que finalizou abafado por Subasic. Pouco depois, recebeu na grande área e, mesmo com pouco espaço, tentou por cobertura, parando no travessão. A resposta croata veio em tentativas de Perisic, que não acertou em cheio a bola, e Rakitic, que parou em boa defesa de Schmeichel.

Sem ser incomodada, a Dinamarca voltou para o segundo tempo disposta a ser um pouco mais ofensiva, foi gostando do jogo e passou a dominar a partida. Se pouco assustava, era dona da posse de bola e impedia qualquer ação mais eficaz da Croácia. Aos 26, quase voltou à frente quando Poulsen ganhou no corpo de Strinic e cruzou para Jorgensen, que dominou e bateu em cima de Subasic.

Dominado, o técnico Zlatko Dalic colocou Kovacic na vaga de Brozovic, e a Croácia melhorou. Modric e Rebic tentaram de fora da área, mas sem grande perigo. Aos 40, Rebic fez grande jogada pela direita e deixou Knudsen no chão, mas Rakitic não conseguiu finalizar na entrada da área. Nos acréscimos, o meia do Barcelona também arriscou de longe, com perigo.

Ninguém evitou, porém, a prorrogação. E mesmo com 30 minutos a mais de jogo, as duas equipes seguirem jogando no mesmo cenário. Os dinamarqueses insistiam em se fechar e explorar as jogadas de bola parada, principalmente os laterais, enquanto a Croácia tentava ficar com a posse, mas sem criatividade.

No primeiro tempo, Schöne tentou de fora da área pela Dinamarca e Kramaric respondeu pela Croácia. Mas bastou um cochilo dinamarquês na marcação de Modric para o meia do Real Madrid encontrar enfiada perfeita para Rebic, que driblou Schmeichel antes de ser calçado no carrinho por Mathias Jorgensen. Pênalti que o próprio Modric cobrou no canto esquerdo. O goleiro dinamarquês caiu e agarrou a bola para levar a decisão para a cobrança de penalidades. Aí, falou mais alto a estrela de Subasic, para delírio croata.

 

FICHA TÉCNICA:

CROÁCIA 1 (3) X (2) 1 DINAMARCA

CROÁCIA - Subasic; Vrsaljko, Lovren, Vida e Strinic (Pivaric); Brozovic (Kovacic), Rakitic, Rebic, Modric e Perisic (Kramaric); Mandzukic (Badelj). Técnico: Zlatko Dalic.

DINAMARCA - Schmeichel; Dalsgaard, Kjaer, Mathias Jorgensen e Knudsen; Christensen (Schöne), Delaney (Krohn-Dehli) e Eriksen; (Sisto) Braithwaite, Cornelius (Nicolai Jorgensen) e Poulsen. Técnico: Age Hareide.

GOLS - Jorgensen, a um, e Mandzukic, aos três minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO - Néstor Pitana (Fifa/Argentina).

CARTÃO AMARELO - Mathias Jorgensen (Dinamarca).

PÚBLICO - Não disponível.

LOCAL - Nijni Novgorod Stadium, em Nijni Novgorod (Rússia).

Depois de duas partidas emocionantes e imprevisíveis ontem (30), as partidas deste domingo (1º) pelas oitavas de final da Copa do Mundo têm os favoritos bem definidos. Torcedores espanhóis e croatas não esperam nada menos do que uma vitória contra seus adversários. Rússia e Dinamarca terão a tarefa de desvirtuar a lógica e seguirem na Copa do Mundo.

A Espanha é considerada favorita para este duelo. A Rússia, que havia começado bem a Copa, perdeu a última partida para o Uruguai por 3 a 0 e expôs as deficiências que já havia apresentado antes da Copa. Nos últimos oito jogos antes do mundial, havia perdido cinco, empatado um e vencido dois. E uma dessas vitórias foi contra um clube do país, o Dínamo de Moscou.

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Por isso, a Rússia sabe que a responsabilidade da vitória está do outro lado. “Espanha tem grandes jogadores. Todos eles jogam em clubes europeus de primeira linha. Eles são favoritos e tentaremos subir ao nível deles”, disse o meio-campista Denis Cheryshev na coletiva de imprensa.

Mas a Espanha não tem sido exuberante até agora. Teve dificuldades contra adversários tecnicamente inferiores na primeira fase. Os espanhois ainda precisam provar que têm um time consistente para ir longe na Copa do Mundo. “Somos profissionais, nosso trabalho é jogar e tentar mudar opiniões. Temos que estar concentrados e saber que um erro pode nos levar para casa”, disse o atacante David Silva.

Depois da vitória por 3 a 0 contra a Argentina, é difícil não apostar em uma vitória da Croácia. Comandada por um meio campo de respeito, formado por Rakitic e Modric, a seleção Croata é favorita para avançar às quartas de final.

“Não teremos pressa. Precisamos ser pacientes e esperar a nossa chance. Tudo que acontecer dependerá de nós mesmos. Precisamos ser espertos e muito cuidadosos”, disse o técnico croata Zlatko Dalic.

A Dinamarca não foi dominante em nenhuma das partidas que jogou até agora. Mas chegou com méritos à fase eliminatória da Copa. O treinador dinamarquês, Age Hareide, aposta em seu camisa 10, Christian Eriksen, para seguir no mundial. “Christian jogou uma campanha de classificação fantástica. Ele fez um gol e deu uma assistência até agora e tem capacidade para fazer mais”. Hareide também afirmou que será “emocionante” para ele e para o público assistir à batalha de meio campo entre Eriksen e Modric.

Uma das sensações desta Copa do Mundo, a Islândia parou pelo caminho e foi eliminada na fase de grupos na Rússia. Nesta terça-feira, a estreante precisava vencer a classificada Croácia em Rostov para sonhar com a vaga nas oitavas, mas foi derrotada por 2 a 1 e viu cair por terra o sonho de avançar no torneio. Melhor para os croatas, que mantiveram os 100% de aproveitamento e confirmaram a liderança do Grupo D.

Justamente por já ter garantido a vaga, a Croácia entrou com um time misto, sem nomes como Subasic, Vrsaljko, Rakitic e Mandzukic. A Islândia acumulou chances perdidas no primeiro tempo, viu o adversário abrir o placar na etapa final e ainda buscou a igualdade, mas esbarrou na falta de qualidade técnica quando se lançou ao ataque em busca do gol salvador e ainda foi castigada no fim.

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Melhor para os croatas, que mesmo sem boa parte de suas estrelas e desinteressados, mostraram muito mais recursos. Encerraram a primeira fase como líderes do Grupo D, com nove pontos, e vão encarar a Dinamarca na próxima fase. Já os islandeses deixam a Rússia após encantarem com seu estilo aguerrido e a apaixonada torcida.

Mesmo precisando da vitória, a Islândia entrou em campo com a clara proposta de não fugir de suas características. Com muita marcação, disciplina tática, mas nenhuma criatividade, a seleção só foi chutar pela primeira vez com mais de 25 minutos. Até então, dava a bola para a Croácia, que chegou a ter mais de 70% de posse.

Coincidência ou não, a postura islandesa mudou quando Messi abriu o placar para a Argentina no jogo paralelo. Precisando ainda mais dos gols, o time deixou a defesa e, na marra, passou a incomodar. Aos 29, o primeiro verdadeiro susto em falta cobrada por Sigurdsson, que parou em Kalinic.

Nos minutos finais, a insistência da Islândia gerou chance atrás de chance. Aos 39, Finnbogason aproveitou cochilo de Badelj na saída, roubou e tabelou com Sigurdsson antes de bater colocado, rente à trave. Aos 45, Bjarnasson aproveitou sobra de escanteio e carimbou a defesa. E no minuto seguinte, Kalinic fez grande defesa em finalização da entrada da área de Halldorsson.

Apática no primeiro tempo, a Croácia voltou mais ligada do intervalo, o que transformou a partida. Logo aos seis, Badelj assustou em chute de fora da área que acertou o travessão. Um minuto mais tarde, ele mesmo marcou. Pivaric aproveitou sobra pelo lado esquerdo, invadiu a área e cruzou, a bola desviou na defesa e sobrou para o meia, que finalizou para a rede.

O gol não tirou o ânimo da Islândia, que seguiu insistindo, ainda tendo a bola aérea como grande força. Aos nove, Ingasson aproveitou bate-rebate na área e cabeceou para outra boa defesa de Kalinic. Um minuto mais tarde, o mesmo zagueiro subiu sozinho após escanteio para a área e testou no travessão.

Depois do ímpeto inicial e diante das chances perdidas, a Islândia diminuiu o ritmo. Heimir Hallgrimsson, então, colocou o atacante Sigurdarson na vaga do zagueiro Ragnar Sigurdsson. Imediatamente, o time voltou a atacar e perdeu boa chance aos 27, quando Finnbogason avançou pela direita e cruzou para Bjarnason, que chegou um pouco atrasado.

Aos 29, Sigurdsson recebeu pela esquerda, tentou o cruzamento e a bola tocou no braço de Lovren. O árbitro marcou pênalti, que o mesmo meia finalizou para deixar tudo igual. Ainda faltava um para a Islândia, o que deixou o jogo franco mais uma vez. Mas os islandeses não aguentaram o ritmo e viram os croatas criarem as principais chances nos minutos finais. Até que, aos 44, Perisic recebeu na esquerda, invadiu a área e bateu cruzado para a rede, acabando de vez com o sonho do adversário.

 

FICHA TÉCNICA:

ISLÂNDIA 1 X 2 CROÁCIA

ISLÂNDIA - Halldorsson; Saevarsson, Ingasson, Ragnar Sigurdsson (Sigurdarson) e Magnusson; Gunnarsson, Hallfredsson, Gudmundsson, Gylfi Sigurdsson e Bjarnasson (Traustason); Finnbogason (Gudmundsson). Técnico: Heimir Hallgrimsson.

CROÁCIA - Kalinic; Jedvaj, Corluka, Caleta-Car e Pivaric; Badelj, Kovacic (Rakitic), Pjaca (Lovren), Modric (Bradaric) e Perisic; Kramaric. Técnico: Zlatko Dalic.

GOLS - Badelj, aos sete, Gylfi Sigurdsson, aos 29, e Perisic, aos 44 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Antonio Mateu (Fifa/Espanha).

CARTÕES AMARELOS - Hallfredsson, Finnbogason (Islândia); Pjaca, Jedvaj (Croácia).

PÚBLICO - 43.472 torcedores.

LOCAL - Arena Rostov, em Rostov (Rússia).

O drama da Argentina terá um capítulo decisivo nesta terça-feira (26) na Copa do Mundo. A partida contra a Nigéria poderá ser a última do time e marcar o fim de uma geração talentosa, mas que nunca ganhou nada. Mais cedo, será conhecido o  segundo classificado do grupo C. A França já está garantida nas oitavas.

Dinamarca x França – 11h, Moscou

Austrália x Peru – 11h, Sochi

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A França está garantida nas oitavas de final e basta um empate para garantir a primeira colocação do grupo C. Para a Dinamarca, um empate também é lucro. Com 4 pontos, basta apenas mais um para ir à próxima fase. O técnico dinamarquês, Age Hareide, pregou o equilíbrio do time durante toda a partida.

“Nós realmente queríamos vencer a Austrália e, portanto, concedemos mais espaço a eles do que queríamos. Contra o Peru e a Austrália não controlamos a bola muito bem no último terço do jogo e isso temos que corrigir. Precisamos ser muito mais equilibrados contra a França”, disse Age.

O técnico francês Didier Deschamps não definiu o time que enfrenta a Dinamarca. “Eu tenho opções, então verei a situação de cada jogador, os cartões amarelos e como eu posso administrar o tempo de jogo deles”, explicou.

Aos australianos, só a vitória interessa. Com 1 ponto conquistado, precisam vencer e torcer por uma vitória francesa no outro jogo para continuarem no Mundial.

Nigéria x Argentina – 15h, São Petersburgo

Islândia x Croácia – 15h, Rostov

O  fim do sofrimento argentino só depende dele, o time comandado por Jorge Sampaoli e liderado em campo por Messi. Depois de uma derrota incontestável contra a Croácia, os argentinos precisam juntar os cacos e vencer a Nigéria. Além da vitória, deverão torcer por um tropeço da Islândia. Caso argentinos e islandeses vençam seus jogos, a classificação será do time que tiver melhor saldo de gols.

À Nigéria, um empate só garante a classificação se a Islândia não vencer a Croácia. Contra os próprios islandeses, os africanos foram eficientes nos contra-ataques. A tendência é de que esse artifício seja novamente explorado contra a defesa lenta da Argentina.

A Islândia também luta por classificação e, segundo o técnico Heimir Hallgrimsson, o time não tem nada a perder hoje. “Não temos nada a perder neste jogo. Vamos dar tudo de nós e esperamos ter uma performance que orgulhe nossa nação. A Croácia é provavelmente um dos melhores times até agora. Se continuarem a jogar desta maneira, eles podem chegar até a final” afirmou.

Com uma atuação para relembrar a épica campanha de 1998, a Croácia derrotou a Argentina por 3 a 0 e garantiu uma vaga nas oitavas de final da Copa do Mundo. Já a Albiceleste ficou à beira de uma eliminação precoce, após uma jornada apagada do craque Lionel Messi.

Os gols croatas foram marcados todos no segundo tempo, com grande contribuição do goleiro Willy Caballero, escalado por Jorge Sampaoli apesar dos apelos quase unânimes em defesa de Franco Armani.

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Aos oito minutos, o arqueiro argentino rebateu uma bola para o alto dentro da área, e Rebic emendou de primeira, marcando um golaço. Aos 35, Luka Modric, craque do Real Madrid, acertou um belo chute de fora da área e ampliou. Aos 46, a Croácia tocou como quis dentro da área argentina, e Rakitic, do Barcelona, fechou a conta.

Com a vitória, a Croácia chegou a seis pontos e garantiu uma vaga nas oitavas de final pela primeira vez desde 1998, quando terminou na terceira colocação. Já a Argentina fica no aguardo da partida entre Islândia e Croácia, nesta sexta (22).

Se os nórdicos ganharem, um empate de cavalheiros com a Croácia pode lhes dar a segunda posição no grupo, ainda que a Argentina bata os africanos. Se a Nigéria vencer, no entanto, a Albiceleste pode ter mais chances de chegar à próxima fase.

Da Ansa

Este sábado (16) será de maratona futebolística para quem estava ansioso pela Copa do Mundo. Serão quatro jogos, começando cedo. Às 7h a França enfrenta a Austrália. Às 10h, a Argentina joga contra a Islândia. Peru e Dinamarca duelam às 13h e Croácia e Nigéria encerram a sequência de partidas, às 16h.

França x Austrália

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Em Kazan, a França estreará tentando mostrar porque é apontada por parte da imprensa especializada como uma das grandes favoritas ao título. Pogba, Matuidi, Griezmann e Mbappé são alguns dos responsáveis por esse favoritismo. Mbappé, por exemplo, de apenas 19 anos, é visto com o grande craque da nova geração francesa. Ele, ao lado de Neumar, é um dos principais nomes do Paris Saint-Germain, com grandes atuações no clube francês.

Neste momento já é grade a movimentação de torcedores ma Arena Kazan. Os jogadores das duas seleções já estão no estádio, no trabalho de aquecimento no gramado.

Argentina x Islândia

Depois de sentir o terceiro título mundial muito perto na Copa de 2014, a atual vice-campeã do mundo ainda precisa mostrar que a geração de craques como Messi, Di Maria e Aguero é capaz de ganhar um título. Muito eficazes nos clubes em que jogam na Europa, esses jogadores carregam desconfiança dos torcedores argentinos, sobretudo após se classificarem com dificuldade para esta Copa. Mas uma boa estreia pode fazer o otimismo voltar.

O adversário dos argentinos é um estreante em Copas. A Islândia não tem tradição no futebol, mas tem uma história recente que a credencia a ser o segundo time de todos os torcedores. Na Eurocopa de 2016, os islandeses chegaram até as quartas-de-final, vencendo a Inglaterra nas oitavas. A Islândia tem uma torcida barulhenta e muito apaixonada e poderá ser um espetáculo à parte nesta Copa.

Peru x Dinamarca

O Peru contará com o artilheiro Guerrero, depois de praticamente descartar sua participação. O atacante do Flamengo foi suspenso por doping, mas conseguiu um efeito suspensivo na Justiça suíça, no último momento, e será a principal esperança de gols do time na Copa. O Peru não jogava uma Copa do Mundo há 36 anos e se quiser ir além da fase de grupos, precisa somar pontos contra a Dinamarca.

Os Dinamarqueses estiveram na Copa pela última vez em 2010, quando caíram na primeira fase. O técnico Age Hareide demonstra confiança em uma participação melhor este ano. “Numa Copa do Mundo há mais pressão porque todo mundo está te assistindo. Mas eu diria que houve mais pressão na gente em Dublin, quando enfrentamos a Irlanda nas eliminatórias. Temos jogadores que já experimentaram grandes coisas em grandes clubes e quando você joga pela seleção você também adquire experiência”.

Croácia x Nigéria

Será um duelo entre as escolas europeia e africana de futebol. Os croatas têm em seu time Rakitic e Modric, titulares em dois dos maiores clubes do mundo, Barcelona e Real Madrid, respectivamente. No ataque, o experiente Mandzukic será a referência. Os três jogadores contribuem para que a Croácia jogue com a bola nos pés, evite os chutões desesperados para o ataque”.

Um dos jogadores mais experientes da Nigéria, Obi Mikel, falou de sua ansiedade para o jogo de hoje. “Croácia é um grande time com grandes jogadores, mas queremos focar no nosso time. Serão 11 contra 11; estamos ansiosos para o jogo”.

Neymar voltou em grande estilo. Fez um golaço e abriu o caminho da vitória da seleção brasileira sobre a Croácia, por 2 a 0, neste domingo em Liverpool, no penúltimo teste da equipe antes da Copa do Mundo. Firmino fez o outro gol. O craque do Paris Saint-Germain fez a diferença em uma partida em que a equipe, diante de um adversário de qualidade, não jogou bem e mostrou defeitos que precisarão ser corrigidos rapidamente, pois a estreia na campanha que visa o hexacampeonato será em 14 dias.

Depois de mais de três meses longe dos campos e da cirurgia no quinto metatarso do pé direito, Neymar entrou no segundo tempo da partida no Anfield Road. Não movimentou-se muito, mas não teve receio de disputar as jogadas, tentou algumas arrancadas, sofreu duas faltas por trás e, quando teve a chance, não perdoou.

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A vitória, porém, não esconde os defeitos da equipe, que teve, sobretudo no primeiro tempo, dificuldade com a marcação alta e forte da Croácia, não construiu jogadas e ainda sofreu alguns perigos. Tite terá de trabalhar esses aspectos nesses dias que antecedem ao Mundial.

No próximo domingo, dia 10, a seleção fará o último amistoso preparatório antes da Copa do Mundo, quando enfrentará a Áustria em Viena. Depois, embarca para Sochi, onde fará os ajustes finais para a estreia, dia 17, contra a Suíça, em Rostov on Don.

O JOGO - O Brasil esperava um teste difícil contra os croatas, e teve. Os europeus têm proposta de jogo semelhante à da equipe de Tite e, ao empregá-la, não permitiram que a seleção jogasse na primeira etapa. A marcação forte desde a saída de bola, o encurtamento dos espaços e o bom posicionamento defensivo não permitiram que os brasileiros criassem nada nos primeiros 30 minutos.

A seleção tinha a bola por bom tempo em sua linha defensiva. Então, a Croácia subia a marcação e não permitia que as jogadas fossem iniciadas. Os zagueiros e os volantes brasileiros tocavam, tocavam, e não saiam do lugar. Pior: por várias vezes perderam a bola, pois, pressionados, erravam o passe. Além disso, o goleiro Alisson teve de apelar para os chutões em momentos em que foi pressionado pelos atacantes croatas. O meio-campo do Brasil, marcado fortemente, não conseguia armar e as investidas se resumiam basicamente às tentativas de arrancadas de Willian.

A seleção também pressionava a defesa croata na saída de bola e o capitão Gabriel Jesus atrapalhou várias reposições do goleiro Subasic. Mas chances de gol não foram criadas. Os chutes de Coutinho aos 22 e 24 minutos, sem direção, foram o máximo que o Brasil conseguiu.

Já a Croácia quase chegou ao gol em uma cabeçada de Lovren aos 11 minutos, após escanteio cobrado por Modric, o cérebro do time, e teve boa chance na sequência com Kramaric, mas Allison fez boa defesa.

Depois dos 30 minutos, a seleção melhorou um pouco. Criou algumas jogadas pelo lado direito, com Willian, Paulinho avançou um pouco e Gabriel Jesus, que até então tinha de voltar várias vezes para buscar a bola, pôde trabalhar mais à frente. No entanto, a rigor, o Brasil não conseguiu concluir com perigo contra Subasic. O primeiro tempo teve alguns lances ríspidos, com a entrada de Kramaric em Thiago Silva e a de Fernandinho em Vida, entre outras.

Na etapa final, com Neymar em campo no lugar de Fernandinho, o Brasil voltou ao esquema mais ofensivo e melhorou. Passou a tomar a iniciativa do jogo de forma efetiva e a jogar mais no campo adversário. Willian foi bem pela direita. Aos cinco minutos Marcelo tentou surpreender Subasic de fora da área, mas errou o alvo. Aos 11, Danilo quase mandou a bola para fora do Anfield ao tentar bater de primeira. Aos 12, Neymar finalizou cruzado, mas o chute foi fraco e o goleiro defendeu. A Croácia respondeu dois minutos depois com uma cabeçada de Rebic, que obrigou Alisson a fazer grande defesa.

Os dois treinadores começaram a fazer mudanças em seus times e taticamente o jogo perdeu muito. Restava a qualidade individual dos jogadores. Ou melhor, do jogador.

Aos 23 minutos, Neymar mostrou por que é um dos melhores do mundo. Recebeu de Willian pela esquerda, faixa que gosta, driblou dois zagueiros e mandou um balaço, indefensável para o goleiro Subaric. Emocionado, comemorou como se fosse um gol de final de Copa do Mundo.

Neymar tentaria novamente de falta, sem sucesso, mas a partida já havia perdido a graça, tamanho o número de substituições. No Brasil, por exemplo, Firmino entrou no lugar de Gabriel Jesus, sendo bastante aplaudido. Já Philippe Coutinho, quando saiu para dar lugar a Fred, recebeu vaias. Um pouco por sua má atuação e também porque pelo menos parte da torcida do Liverpool ainda não o perdoou pela "ingratidão" de trocar o time pelo Barcelona.

Danilo ainda teve uma boa chance de ampliar, mas chutou por cima. Mas ainda deu tempo para a estrela da casa, Roberto Firmino, fazer o segundo do gol, ganhando uma disputa com a zaga e encobrindo o goleiro com bonito toque.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 2 x 0 CROÁCIA

BRASIL - Alisson; Danilo, Thiago Silva, Miranda (Marquinhos) e Marcelo (Filipe Luis); Casemiro; Fernandinho (Neymar), Paulinho, Willian (Taison) e Philippe Coutinho (Fred); Gabriel Jesus (Roberto Firmino). Técnico: Tite

CROÁCIA - Subasic; Vrsaljko (Jedvaj), Vida, Lovren e Corluka (Caleta-Car); Badelj (Brozovic) e Ratikic (Bradaric); Modric (Kovacic), Perisic e Rebic (Pjaca); Kramaric. Técnico: Zlatko Dalic.

GOLS - Neymar, aos 23, e Firmino, aos 47 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Michael Oliver (Inglaterra).

CARTÕES AMARELOS - Fernandinho (Brasil); Kramaric, Perisic, Rakitic (Croácia).

RENDA E PÚBLICO - Não divulgados.

LOCAL - Anfield Road, em Liverpool.

Atual campeã da Copa Davis, a França confirmou o favoritismo e avançou às quartas de final da competição neste domingo. Mesmo sem seus dois principais tenistas de simples - Lucas Pouille e Jo-Wilfried Tsonga -, a equipe garantiu a classificação ao derrotar a Holanda na primeira fase por 3 a 1, em casa, na cidade de Albertville, e agora vai pegar a Itália.

O ponto final da França foi conquistado neste domingo, por Adrian Mannarino. Número 25 do mundo, o tenista passou por Robin Haase, 42.º do ranking da ATP, em uma batalha de 4h21min de duração. Em cinco sets, ele levou a melhor com parciais de 4/6, 7/6 (7/5), 7/5, 6/7 (2/7) e 7/5.

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Com isso, Mannarino se redimiu da decepção na estreia, quando foi derrotado por Thiemo De Bakker. Richard Gasquet, contra Haase, havia marcado o primeiro ponto da França, que encaminhou a classificação no duelo de duplas, quando Pierre-Hugues Herbert e Nicolas Mahut passaram por Haase e Jean-Julien Rojer.

Se os campeões avançaram, os atuais vices também passaram às quartas de final neste domingo. A Bélgica eliminou a Hungria por 3 a 1, em Liège, e o último ponto foi garantido por David Goffin, que confirmou o favoritismo diante de Marton Fucsovics por 3 sets a 1, com parciais de 7/5, 6/4, 3/6 e 6/2.

Goffin havia batido Attila Balazs na sexta, enquanto Fucsovics foi derrotado por Ruben Bemelmans na estreia. O único ponto da Hungria veio nas duplas, com Balazs e Fucsovics diante de Bemelmans e Joris De Loore. Agora, a Bélgica vai encarar nas quartas os Estados Unidos.

Outra que confirmou a classificação foi a Espanha, ao fazer 3 a 1 na Grã-Bretanha, em Marbella. Neste domingo, Albert Ramos-Vinolas derrotou Cameron Norrie por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/4), 2/6, 7/6 (7/4) e 6/2, e garantiu o último ponto ao país, que vai encarar nas quartas a Alemanha.

Por fim, a Croácia também se garantiu nas quartas neste domingo ao fechar o confronto com o Canadá por 3 a 1, em casa, na cidade de Osijek. No duelo de promessas do tênis, Borna Coric, de 21 anos, deu o último ponto ao país europeu ao derrotar Denis Shapovalov, de 18 anos, por 3 sets a 0, com triplo 6/4. Nas quartas, os croatas encararão o Casaquistão.

A Croácia ficou bem próxima de uma vaga para a Copa do Mundo de 2018, que será na Rússia, ao golear a Grécia por 4 a 1, nesta quinta-feira, em Zagreb, no jogo de ida da repescagem das Eliminatórias Europeias. O time anfitrião contou com o apoio de cerca de 30 mil torcedores, que lotaram o estádio Maksimir. Modric, Perisic, Kalinic e Kramaric marcaram os gols da tranquila vitória. Sokratis descontou para os visitantes.

A partida de volta acontecerá neste domingo, em Atenas, e a seleção grega precisará de uma vitória por 3 a 0 ou por quatro ou mais gols de diferença para ir ao Mundial. Também terá que ajeitar o setor defensivo, que no jogo de ida deixou o adversário à vontade para criar as suas chances de gol.

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Os croatas dominaram a partida desde o início e abriram o marcador logo aos 12 minutos. O goleiro grego Karnezis se atrapalhou após receber uma bola recuada, perdeu a disputa para Kalinic e cometeu pênalti. Modric bateu no canto esquerdo do goleiro para abrir o marcador.

Cinco minutos depois veio o segundo. Strinic avançou sem marcação pela esquerda e cruzou rasteiro. Kalinic apareceu livre na primeira trave e desviou para as redes. A Grécia chegou a dar um susto no adversário ao diminuir com Sokratis, aos 32. Após cobrança de escanteio, o zagueiro desviou de cabeça e diminuiu o prejuízo para 2 a 1.

A Croácia, no entanto, não se desesperou e retomou o rumo da partida três minutos mais tarde. Vrsaljko cruzou da direita na medida para Perisic marcar de cabeça e fazer 3 a 1.

No segundo tempo, logo aos três minutos, a Croácia decretou a goleada após mais um erro de recuo dos gregos. Vrsaljko roubou a bola e tocou para Kramaric fazer com o gol vazio. O time anfitrião poderia ter aumentado ainda mais o placar. Mas com o 4 a 1, os croatas tiraram o pé e se mostraram satisfeitos com o resultado.

SUÍÇA VENCE FORA - No outro jogo da repescagem desta sexta-feira, a Suíça derrotou a Irlanda do Norte por 1 a 0, no estádio Windsor Park, em Belfast, e também ficou mais próxima de uma vaga para o Mundial na Rússia. Ricardo Rodríguez, de pênalti, fez o gol da partida aos 13 minutos do segundo tempo. A duelo de volta está marcado para este domingo, na Basileia.

A Islândia disputará no ano que vem, na Rússia, a primeira Copa do Mundo de sua história. Nesta segunda-feira (9), o pequeno país garantiu o direito de ir ao torneio ao confirmar o favoritismo e derrotar Kosovo por 2 a 0, em casa, para delírio da fanática torcida que lotou o Estádio Laugardalsvöllur, em Reykjavik.

Com o resultado, os islandeses chegaram a 22 pontos ganhos em 10 rodadas e confirmaram a primeira colocação do Grupo I das Eliminatórias Europeias. Com uma campanha de sete vitórias, um empate e apenas duas derrotas, com 16 gols a favor e sete contra, o país deixou para trás seleções de mais tradição, como Croácia, Ucrânia e Turquia, para confirmar a vaga.

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Curiosamente, em 2013 a Islândia ficou à beira de garantir vaga na Copa do Mundo do ano seguinte, no Brasil, mas foi eliminada na repescagem pela Croácia. Desta vez, porém, o país superou justamente os croatas, que terminaram na segunda posição da chave e terão que disputar a repescagem novamente.

Assim, a Islândia será o menor país da história a disputar a Copa do Mundo. Com pouco mais de 100km² e somente 332 mil habitantes, a nação tem apenas centenas de jogadores registrados como profissional e despontou para o mundo do futebol na Eurocopa de 2016, quando eliminou a favorita Inglaterra nas oitavas de final e só caiu nas quartas para a França.

Além da Islândia, já estão classificados para a Copa o Brasil, na América do Sul; a Nigéria e o Egito, na África; Irã, Japão, Coreia do Sul e Arábia Saudita, na Ásia; Bélgica, Espanha, Alemanha, Inglaterra, Sérvia e Polônia, na Europa; e México e Costa Rica, na Concacaf. País-sede, a Rússia também está garantida.

Para confirmar a vaga no Mundial, a Islândia contou com o apoio da torcida da casa nesta segunda. Mesmo diante da frágil equipe kosovar, a seleção ia passando em branco até os 39 minutos, quando um de seus principais jogadores apareceu para abrir o placar. Sigurdsson, do Everton, recebeu na meia-lua, cortou seu marcador e finalizou na saída do goleiro.

Para impedir qualquer zebra, os islandeses trataram de seguir atacando na etapa final e foram premiados com o gol que garantiu a classificação. Aos 22 minutos, o mesmo Sigurdsson recebeu na área pela esquerda, cortou seu marcador e tocou no meio para Gudmundsson, que empurrou para a rede e deu início à festa das arquibancadas.

CROÁCIA - Com a Islândia garantida no Mundial, Ucrânia e Croácia se enfrentaram em um confronto direto na briga pela vaga na repescagem. E mesmo atuando em Kiev, os visitantes croatas levaram a melhor e venceram por 2 a 0, mantendo vivo, assim, o sonho de ir à Copa do ano que vem.

O resultado levou a Croácia a 20 pontos, três à frente justamente da Ucrânia, que está fora do Mundial. A Turquia, que empatou em 2 a 2 com a Finlândia fora de casa, parou nos 15 pontos e também está eliminada, assim como os próprios finlandeses e Kosovo.

A vitória da Croácia teve Kramaric como herói. O atacante do Hoffenheim marcou os dois gols da partida, sendo que no primeiro recebeu cruzamento perfeito de Modric para finalizar para a rede, aos 16 minutos do segundo tempo. Apenas oito minutos depois, Rakitic recebeu lançamento longo e tocou de primeira, com muito estilo, para o mesmo Kramaric selar o resultado.

Mais uma vez na atual temporada, o Everton-ING saiu de campo sem sofrer gols e conquistou uma importante vitória na Liga Europa sobre o Hajduk Split, da Croácia. Entretanto, o destaque da partida não foi Michael Keane ou Gana Gueye, autores dos dois gols no 2x0, e sim as cenas lamentáveis dos torcedores visitantes após o apito final no Goodison Park, em Liverpool. Parte dos presentes atiravam objetos contra a torcida da casa e cadeiras são vistas em um vídeo publicado nas redes sociais. Confira o registro:

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Na próxima quinta-feira (24), as duas equipes voltam a se enfrentar no estádio Poljud localizado na cidade de Split, Croácia. Com a vantagem construída em casa, os Toffes podem até perder por um gol de diferença que avançam à fase de grupos do torneio continental.

Vários incêndios florestais continuavam avançando nesta terça-feira (18) na costa adriática de Montenegro e Croácia, onde as chamas alcançaram os arredores de Split, segunda principal cidade do país.

Desde domingo (16), registram-se dezenas de focos de incêndios na região de Split. O fogo já destruiu cerca de 4.500 hectares de mata, de acordo com os serviços de resgate. Pelo menos 80 pessoas, principalmente bombeiros, ficaram levemente feridas, e várias casas foram incendiadas.

Na segunda-feira (17) à noite, o incêndio se aproximou de Split, destruindo veículos e forçando as autoridades a esvaziar um shopping.

Um aterro sanitário pegou fogo, o que deixou a cidade mergulhada em uma espessa nuvem de fumaça preta. Os bombeiros conseguiram controlar as chamas na madrugada desta terça.

No vizinho Montenegro, os incêndios florestais obrigaram a retirada de cerca de 100 pessoas que estavam acampadas na península de Lustica (oeste). A situação começou a melhorar à medida que o vento perdia intensidade.

Ontem, Montenegro emitiu um pedido de ajuda internacional para combater os incêndios. Hoje pela manhã, todos os focos estavam controlados, conforme os serviços locais de resgate.

O Uber lançou uma modalidade do seu serviço com lanchas na Croácia, conectando os principais pontos turísticos ao longo da costa do país com o transporte aquático. O UberBoat, que oferece barcos para até 12 pessoas, já foi testado em Istambul e Miami, entre outros locais.

O serviço já está disponível através do aplicativo Uber. O preço da contratação de um barco para até oito pessoas para viajar entre a cidade de Split e a ilha de Hvar, por exemplo, custará cerca de US$ 400 (aproximadamente R$ 1.322). O preço de cada viagem vai variar de acordo com a quantidade de passageiros e a distância percorrida.

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Segundo a empresa, o novo serviço só funciona como um meio de transporte, portanto, seus usuários não podem alugar um dos barcos para pernoitar nem contratar um dos veículos aquáticos sem capitão e marinheiros. Os passageiros poderão definir seu próprio itinerário durante as viagens diárias ou optar por uma programação organizada, envolvendo alguns dos destinos turísticos mais populares do país.

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Quarenta e dois imigrantes foram hospitalizados após a polícia na Croácia encontrar uma van que transportava 67 pessoas, incluindo crianças, disseram autoridades neste domingo (18).

Os refugiados estavam sofrendo de envenenamento por monóxido de carbono e alguns estavam inconscientes, disseram os médicos. Eles foram tratados em hospitais locais e agora estão fora do perigo, disse o ministro da saúde do país, Milan Kujundzic.

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"É uma condição médica séria e é bom que eles tenham sido encontrados", disse Kujundzic em comentários para a agência de notícias Hina. "A maioria será liberada, mas três ou quatro permanecerão internados, em observação."

Kujundzic disse que duas crianças de 10 e 12 anos estavam entre os refugiados. Eles estavam com frio e com fome. Alguns relataram que não tinham comido por cinco dias, disse ele.

Dois cidadãos da Bulgária estão sob investigação criminal por contrabando de imigrantes, disse a declaração policial. Ele disse que a van se direcionava à capital Zagreb e em direção à Europa ocidental.

Um terremoto de magnitude 4,6 atingiu a Croácia nesta sexta-feira (9), causando pânico nas cidades próximas à costa do Mar Adriático. Nenhum dano foi relatado inicialmente.

O Serviço de Sismologia da Croácia disse que o tremor ocorreu alguns minutos antes das 14h (horário local), com o epicentro perto da cidade costeira de Split. O terremoto também foi sentido nas ilhas ao redor e ao longo da costa. Fonte: Associated Press.

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Pouco depois de Juan Martín del Potro vencer Marin Cilic por 3 sets a 2, de virada, em um jogo de quase cinco horas, Federico Delbonis derrotou Ivo Karlovic por 3 a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 6/2, neste domingo, em Zagreb, em apenas 2h09min, e garantiu à Argentina o primeiro título de Copa Davis em sua história.

O resultado fez o país sul-americano fechar a série melhor de cinco jogos da decisão com a Croácia em 3 a 2, depois de a nação da casa ter aberto 2 a 1 de vantagem com a vitória na partida de duplas no último sábado, quando Del Potro e Leonardo Mayer foram batidos por Cilic e Ivan Dodig.

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Antes de finalmente triunfarem na tradicional competição por países do tênis masculino, os argentinos haviam sido superados na final em 1981, pelos Estados Unidos, 2006 (Rússia), 2008 (Espanha) e 2011 (novamente diante dos espanhóis).

O sofrimento foi grande para a Argentina, pois Del Potro chegou a estar perdendo por 2 sets a 0 neste domingo, antes de conquistar uma incrível virada. Já na sexta-feira, o mesmo Del Potro derrotou Karlovic para deixar a final empatada por 1 a 1, depois de Cilic ter aberto 1 a 0 para os croatas ao bater Delbonis.

Atual 41º colocado do ranking mundial, Delbonis não se intimidou com a experiência de Karlovic, atual 20º tenista da ATP, e o fator da casa no quinto e derradeiro jogo desta decisão, também porque a presença e o apoio dos argentinos eram grandes na Arena Zagreb, onde até Maradona esteve presente desde a última sexta-feira para torcer pelos seus compatriotas.

No duelo deste domingo, Delbonis confirmou todos os seus saques no primeiro set e aproveitou a única chance que teve de converter um break point para abrir vantagem e depois fechar em 6/3. Na segunda parcial, por sua vez, o argentino voltou a ganhar todos os games que disputou com o serviço na mão e conquistou uma quebra em três oportunidades, fazendo o 6/4 que o deixou a Argentina mais perto de encerrar o jejum de títulos na Davis.

No quarto set, Delbonis voltou a conquistar uma quebra e colocou ainda mais pressão sobre Karlovic, que sucumbiu com o saque na mão novamente no sétimo game. E, com o serviço na mão, o argentino liquidou o duelo em 6/2. Após desperdiçar um match point em 40/0, ele fechou o jogo com um erro cometido por Karlovic do fundo de quadra.

A Croácia, campeã da Davis em 2005, desperdiçou a chance de conquistar um segundo título e justificou a condição de freguesa da Argentina, que já havia levado a melhor nos três confrontos anteriores entre os dois países na competição.

A Fifa anunciou nesta terça-feira (18) a abertura de um inquérito disciplinar para investigar os incidentes do confronto entre Kosovo e Croácia, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. Na ocasião, as duas torcidas "se uniram" para entoar cânticos de ataque à Sérvia, e é justamente esta conduta que foi denunciada pela entidade.

Na partida realizada no último dia 6, na Albânia, a Croácia goleou Kosovo por 6 a 0. Ao longo do confronto, as duas torcidas foram flagradas cantando juntas: 'Matem, matem os sérvios".

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O comportamento foi fruto da imensa tensão entre os países que formavam a Iugoslávia. Uma guerra de grandes proporções no início da década de 90 separou o país em diversos outros, como Sérvia, Croácia e Bósnia. Somente em 2008, Kosovo declarou unilateralmente sua independência, que, no entanto, ainda não é reconhecida por diversas nações, como a própria Sérvia.

A Organização das Nações Unidas (ONU) também ainda não reconhece Kosovo como nação independente. Mesmo assim, o país conseguiu em maio o direito de se filiar à Fifa e disputa sua primeira competição oficial de futebol nessas Eliminatórias.

A Fifa não informou quando julgará o caso, mas se for punida, esta não será a primeira sanção enfrentada pela Croácia nas Eliminatórias. O país teve que atuar sem torcida em suas duas primeiras partidas na competição justamente por conta do comportamento ofensivo de sua torcida.

As seleções de Croácia e Sérvia disputarão a final do torneio masculino de polo aquático dos Jogos Rio-2016, depois de derrotarem Montenegro e Itália, respectivamente, nas semifinais desta quinta-feira (18).

Na primeira semifinal, os croatas superaram os montenegrinos por 12-8. Na segunda semifinal, a Sérvia derrotou a Itália com um placar mais apertado, de 10-8.

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A final será disputada neste sábado (20), às 17h50. Nas partidas pelos postos do 5º ao 8º, a Espanha perdeu para a Grécia, e o Brasil caiu contra a Hungria. Com isso, Espanha e Brasil brigam pelo 7º lugar.

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