Tópicos | deputado

Visando discutir problemas relacionados ao transporte escolar, a Comissão de Viação e Transportes realiza nesta terça-feira (3) uma audiência pública. Quem apresentou a proposta foi o deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG). De acordo com a Agência Câmara de Notícias, o Projeto de Lei aponta como crime a ação do condutor de transporte escolar clandestino. A ação ocorre em Brasília. 

“Pretendemos examinar a questão do maior rigor na aplicação de penalidades aos prestadores de serviço de transporte escolar que descumprem a legislação de trânsito”, disse o deputado, segundo a agência. “Assim, a penalidade deixa de ser multa e apreensão do veículo e passa a ser detenção, de três a seis meses, ou multa. A proposta já passou pelas comissões competentes e, por tratar de matéria penal, deve ser agora examinada pelo Plenário da Casa”, completou Quintão, conforme informações da agência.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

A convencão do PSDB, realizada na sede do partido, no bairro do Derby, homologou oficialmente o nome do deputado estadual, Daniel Coelho, como candidato a prefeito do Recife. A novidade está no nome da presidente estadual do PPS, Debora Albuquerque, ocupando a vaga de vice, que juntamente com o PTdoB, cria um novo cenário para a oposição, uma alternativa que busca unir força e conquistar a prefeitura.

Marcada para às 10h, o evento só começou depois que as principais lideranças partidárias chegaram ao local. Lá estiveram o presidente nacional do PSDB e deputado federal, Sérgio Guerra, o deputado federal e líder da oposição no congresso, Bruno Araújo (PSDB), a secretária estadual do partido, Terezinha Nunes, além do ex deputado, Raul Jungmann (PPS). Ao fazer seu pronunciamento o candidato Daniel Coelho criticou as especulações que tentaram inviabilizar sua candidatura.

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

"As especulações foram muitas, os donos do poder não queriam nossa candidatura por medo, porque nós representamos a renovação. As pressões foram muitas, mas estamos de pé e apresentamos aqui nossa aliança como PPS. Fizeram o viaduto Capitão Temudo, sem calçadas ou ciclovias, obras novas não tem Planejamento de mobilidade, direito de todo cidadão. O governo que não respeita sua eleição interna, também desrespeita o cidadão recifense, quando chove deixa as ruas ficam alagadas”, criticou Daniel.

O deputado Sérgio Guerra, reafirmou o nome de Daniel como prefeito e criticou os doze anos de gestão do PT na cidade do Recife. "João Paulo fez pouco pelo Recife, e João da Costa fez menos ainda. Se continuar esse governo o Recife fica inviável, mas Daniel tem boa posição para quem nunca disputou uma campanha majoritária. Ele tem o perfil que o recifense quer aprovar”, assegurou Guerra.

A responsabilidade de anunciar o nome de Daniel como candidato a prefeito ficou a cargo de Bruno Araujo, que também falou sobre a aliança com PPS. “Essa foi uma decisão de coragem, agora resta ir as ruas e conversar com a população sobre seus principais problemas. Com essa aliança há tempo de recompor a esperança no Recife, aqui vai minha palavra de representante da bancada federal”, afirmou Bruno.

A vereadora e presidente municipal do PSDB, Aline Mariano, não poupou críticas, ao governo do PT e PSB. “Essa autofagia do PT e esse lançamento do candidato do governador é trocar seis por meia dúzia, querem confundir com um candidato que foi parte dessa gestão”, falou Aline sobre o candidato Geraldo Júlio (PSB).

Dando ênfase a coesão de pensamentos políticos entre a coligação que foi montada, Raul Jungmann defendeu unidade e desprendimento. “Eu e Daniel tivemos maturidade apresentamos forças coesas, democráticas e republicanas. Lutamos pela unidade da oposição, mas essa campanha parece ser a campanha do espanto com muitas mudanças no tabuleiro do jogo”, discursou Jungmann. Já Débora Albuquerque dormiu e acordou presidente estadual do PPS e no hora do almoço se tornou vice montando uma chapa conjunta com o PSDB. “Somos a nova política, com a juventude e as mulheres na campanha”, pontou. 

O deputado Mendonça Prado (DEM-SE) disse nesta quinta ter sido vítima de discriminação por parte do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), por ser nordestino. Maia chamou Prado de "desqualificado" durante bate-boca no final da sessão desta quarta, quando o plenário analisava o projeto que reduz de 42 para 30 horas semanais a jornada de trabalho de enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem. A ofensa poderá acabar na corregedoria da Casa. O deputado Onyx Lorenzoni anunciou, nesta quinta, que entrará com uma representação contra Maia por falta de decoro, caso o presidente não se desculpe publicamente, até quarta-feira, pela agressão ao deputado.

Prado, em discurso no plenário nesta quinta disse que Maia tem de explicar se está usando a pauta de votações da Câmara em benefício próprio. "Ele precisa dizer à sociedade se está usando a presidência da Casa para submeter a votos matérias que são do interesse do povo e do Estado brasileiro ou se ele está submetendo a votos matérias que interessam a ele pessoalmente para emplacar os seus apadrinhados no governo federal e no Banco do Brasil", afirmou. "Isso precisa ser investigado! Marco Maia, me respeite. Respeite o povo sergipano e procure o seu lugar", discursou.

##RECOMENDA##

"Talvez porque este parlamentar aqui seja um nordestino e ele, galego dos olhos azuis, possa (cometer) um ato discriminatório e preconceituoso. Esse ato de ontem foi discriminatório contra um deputado do menor Estado do Brasil, mas que tem talvez mais caráter e mais dignidade do que o presidente", disse.

Na sessão de quarta-feira, Prado afirmou que Maia agiu para prejudicar e enganar os enfermeiros, irritando o presidente. "Eu não vou permitir que V.Exa. faça esse discurso, porque V.Exa. é um desqualificado, um Deputado que não representa os interesses da sociedade dentro desta Casa e não tem o direito de fazer esse tipo de acusação", respondeu Maia. "V.Exa. não me procurou, um minuto sequer, para propor e para defender aqui os interesses dos enfermeiros deste País. V.Exa. está fazendo aqui proselitismo, porque o seu partido e V.Exa. nunca tiveram uma atitude desse nível para com os enfermeiros", completou.

Logo depois da sessão, o DEM recolheu cópias de requerimentos nos quais o partido pedia a inclusão do projeto na pauta do plenário, dois deles de Mendonça Prado.

A Justiça do Amapá, por meio da desembargadora Sueli Pini, afastou nesta terça o deputado Moisés Souza (PSC) do cargo de presidente da Assembleia Legislativa. Edinho Duarte (PP) também foi afastado. Ele ocupava o cargo de primeiro secretário da Mesa Diretora. Os dois deputados e outras 15 pessoas, entre funcionários do Poder Legislativo e empresários, foram denunciados pelo Ministério Público por formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, fraudes em licitações e lavagem de dinheiro. O MP chegou a pedir a prisão preventiva deles, mas a Justiça decidiu apenas pelo afastamento.

Uma das licitações apontadas como fraudulentas pelo Ministério Público refere-se a um contrato de aluguel de veículos leves e pesados firmado pela Assembleia Legislativa com a Cooperativa de Transporte de Veículos Leves e Pesados do Estado do Amapá - Cootram. Só no período de 19 de abril de 2011 a 02 de março de 2012, a Assembleia pagou à Cooperativa o total de R$ 5.476.650,43 e neste mesmo período, segundo o Ministério Público, os deputados gastaram com aluguel de veículos aproximadamente R$ 5,8 milhões pagos com a verba indenizatória. Elevando para mais de R$ 10 milhões o custo com aluguel de carros para uma Assembleia que possui apenas 24 deputados.

##RECOMENDA##

Do inquérito do Ministério Público consta que para o "pagamento" da Cootram o servidor da Assembleia Gleidson Amanajás da Silva sacou mais de R$ 5 milhões em espécie no Banco do Brasil, utilizando cheques da Assembleia endossados pelo presidente e tesoureiro da Cooperativa, Sinésio Leal e Sidney Gonçalves, respectivamente. Os dois, em depoimento ao MP e à Polícia Civil, disseram que as assinaturas que estão no verso do cheque não são deles, foram falsificadas. Investigações do MP mostram que a Cooperativa jamais forneceu qualquer veículo para a Assembleia e que o contrato era um instrumento para lavagem de dinheiro.

O presidente da Assembleia Legislativa Moisés Souza não está em Macapá. De Brasília, por telefone, ele disse que ainda não foi notificado da decisão da Justiça. Mas o seu advogado, Inocêncio Mártires, informou que recorrerá da decisão.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta abrir uma ação penal contra o deputado federal Fernando Antônio Ceciliano Jordão (PMDB-RJ), ex-prefeito de Angra dos Reis. No processo, será apurado se o parlamentar teve ou não envolvimento com crime eleitoral. De acordo com a acusação, durante a campanha de 2008 ele teria oferecido transporte marítimo gratuito a potenciais eleitores em troca de votos. O STF aceitou a denúncia, mas resolveu encaminhar o processo para o Ministério Público Federal para avaliação sobre a possibilidade ou não de suspensão condicional do processo. Pela legislação brasileira, quando a pena mínima prevista para um determinado crime for igual ou inferior ao um ano o MP poderá propor a suspensão do processo desde que o acusado não esteja sendo processado ou tenha sido condenado por outro crime.

A Comissão Especial do Plano Nacional de Educação realiza nesta terça-feira (13) uma reunião para votar o relatório do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), que visa a previsão de investimento na educação de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) até o ano de 2020. Ação ocorre logo mais, às 14h30, no Plenário 10. Segundo a Agência Câmara de Notícias, no encontro de hoje só deve ser votado o texto principal. Os destaques apenas devem receber análise no dia 26 deste mês.

Conforme informações da agência, o percentual de investimento na educação pode alcançar a 8%, levando em consideração o investimento total no setor, que abrange recursos do Financiamento Estudantil e do Prouni, entre outros.

##RECOMENDA##

O deputado federal Fábio Ramalho (PV-MG) admitiu nesta segunda-feira ter atuado junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para agilizar processos do laboratório Hipolabor, investigado por fraudes, mas negou ter praticado tráfico de influência em favor da empresa. Ele disse jamais ter recebido pagamentos da indústria farmacêutica e colocou seu sigilo bancário à disposição dos órgãos de investigação.

Conforme O Estado de S. Paulo revelou nesta segunda-feira, a Procuradoria Geral da República (PGR) analisa provas do suposto envolvimento do parlamentar com o Hipolabor, com sede em Minas Gerais. As informações foram obtidas durante a Operação Panaceia, desencadeada no Estado por uma força-tarefa integrada por Ministério Público, Polícia Civil e Receita Estadual, com apoio do Ministério da Justiça e da própria Anvisa.

##RECOMENDA##

Durante a operação, foram feitas escutas que indicam que o laboratório encaminhava demandas ao secretário de Saúde do Distrito Federal, Rafael Barbosa, que foi diretor adjunto de Agnelo Queiroz (PT) no órgão. O petista deixou a agência em 2010 para concorrer ao Governo do Distrito Federal.

E-mails apreendidos no ano passado mostram que o gabinete de Ramalho intermediava interesses do laboratório na agência. O apelido dele - "Fabinho" - consta de agenda com registros contábeis da diretoria do laboratório, na qual estão listados supostos repasses. O nome e o sobrenome do deputado também aparecem em documento que relaciona o suposto pagamento de viagens a ele.

"Nunca recebi nenhum centavo. Não faço nada para ninguém em troca de dinheiro. Minha consciência está tranquila", afirmou Ramalho, acrescentando que todas as suas viagens são feitas pela agência da Câmara. "Podem quebrar meu sigilo bancário na hora que quiserem."

O deputado explicou que, entre 2007 e 2010, fez vários pedidos de audiência à Anvisa, encaminhados via e-mail à presidência. O objetivo, segundo ele, era tratar do registro de medicamentos e demandas como a liberação de certificados de boas práticas, documentos exigidos em licitações de diversos órgãos públicos.

O parlamentar disse que atendeu aos pedidos do laboratório não por sua ligação pessoal com os diretores do Hipolabor, Ildeu Magalhães e Renato Alves da Silva, mas por se tratar de uma empresa sediada em Minas, que gera centenas de empregos: "Defendo a empresa nacional". Questionado se fez o mesmo por outras farmacêuticas , disse não se recordar.

"Qualquer pessoa que me pede qualquer tipo de audiência, eu atendo. Todos os pedidos são dentro da lei. Isso aí não tem tráfico de influência", assegurou.

O parlamentar afirmou que os encontros eram com técnicos e o então presidente da Anvisa, Dirceu Raposo. "Acompanhei algumas e pedi várias. Está tudo registrado em ata. Mas, depois desse problema (a Operação Panaceia), não vou mais", comentou.

Ramalho apresentou ofício de maio de 2011, semanas após a operação, no qual pede audiência com Raposo para tomar pé da situação do Hipolabor. Contudo, alega que não foi recebido.

*Com informações de Thabata Alves

São Paulo - O manifesto assinado pelo grupo do deputado federal João Paulo (PT) e do secretário estadual, Maurício Rands, está rendendo comentários de outros dirigentes petistas. O presidente municipal do PT, Oscar Barreto, presente em São Paulo para a decisão de homologação ou veto da candidatura do prefeito João da Costa, questionou o posicionamento de alguns líderes. Segundo Barreto, o texto divulgado não ajuda a manter o diálogo e a unidade do partido.

##RECOMENDA##

“Não entendo, eles têm a maioria do diretório estadual e municipal e acusam o processo das prévias de fraude. Na realidade, a ala do partido que faz oposição ao prefeito não conseguiu digerir a derrota e ficam desqualificando a gestão. Não dá para chamar os outros de maloqueiros, não é possível continuar com esse nível de agressão, precisamos estabelecer o diálogo”, enfatizou Oscar, que deve voltar para o Recife ainda na noite desta terça-feira.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, que terá direito a voto de minerva (que decide uma votação no caso de empate), chegou à sede nacional durante o período da manhã, mas começou a se sentir mal e acabou saindo para cuidar da saúde. Até o momento ele não retornou ao diretório.

O prefeito João da Costa (PT) ainda não marcou presença no diretório nacional. A reunião marcada para começar às 15h convocou 21 membros, entre deputados, dirigentes e representantes do partido, mas deve ter um atraso por causa de outro encontro da Câmara de Recursos do PT nacional que analisa defesas de diretórios estaduais. O quorúm (21 membros) que irá homologar ou vetar a candidatura do prefeito conta com 10 integrantes da executiva nacional.

O encaminhamento oficial do Decreto Legislativo que propõe o fim dos 14º e 15º salários dos deputados federais tem esbarrado na burocracia do Congresso Nacional. Dependendo do interesse dos parlamentares, o projeto pode demorar no trâmite da Comissão de Finanças e Tributação (CFT), pois o relator ainda não foi nomeado.

Segundo o presidente, o deputado Marco Maia (PT), “é necessário pensar propostas semelhantes para que o projeto receba o devido encaminhamento”. O presidente da Comissão de Finanças, Antônio Andrade (PMDB-MG), informou que o projeto passará por questões regimentais da câmara e depois recebe a devida apreciação. “A matéria precisa ser lida em uma sessão da Câmara, depois será oficializado um relator”, afirmou Maia.

##RECOMENDA##

O projeto permanece na Coordenação de Comissões Permanentes (CCP), mas deve chegar na CFT, na próxima quarta-feira (30). Após a escolha do relator, ele terá duas semanas para externar seu parecer. A matéria ainda deve passar pela Comissão de Constituição e Justiça, fará suas ressalvas e encaminhará para a votação no plenário.

O Decreto Legislativo recebeu aprovação do Senado Federal no dia 9 de maio, mas ainda precisa ser avaliado por várias comissões parlamentares do congresso. O texto precisa, no mínimo, de 257 votos favoráveis.

O ex-deputado federal e professor Ruy Pauletti, de 76 anos, morreu no começo da manhã de hoje no Hospital da Unimed, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.

Segundo a prefeitura do município, que decretou luto oficial de três dias, Pauletti estava internado desde a noite de ontem, depois de ter sofrido um enfarte em sua residência. O velório será na Câmara de Vereadores e o sepultamento será amanhã, às 10 horas, no Cemitério Santa Corona.

##RECOMENDA##

Pauletti era casado com Maria de Lourdes, pai de três filhos e tinha quatro netos. O ex-deputado nasceu em 15 de fevereiro de 1936, na comunidade de Val dei Gamberi, atual bairro Santa Corona, em Caxias do Sul, segundo dados da prefeitura.

Ruy Pauletti formado em Estudos Sociais, foi professor, vereador, delegado de Educação no governo Euclides Triches, pró-reitor de Administração e Extensão por dez anos (1975 a 1985) e reitor da Universidade de Caxias do Sul, de 1990 e 2002. Elegeu-se deputado estadual pelo PSDB em 2002, e deputado federal em 2006, segundo a prefeitura.

O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou hoje o deputado federal Abelardo Camarinha (PSB-SP) a quatro meses de detenção em um processo no qual ele foi acusado de fazer despesa não autorizada em lei quando era prefeito de Marília (SP). A pena foi convertida em multa de aproximadamente R$ 40 mil. Mas Camarinha não terá de pagar a multa porque os ministros do STF reconheceram que ocorreu a prescrição, ou seja, que não era mais possível puni-lo.

O deputado foi acusado de alugar para uso próprio um apartamento nos Jardins, na capital paulista. O imóvel pertencia ao marido de uma assessora de confiança da prefeitura. A lei orgânica do município de Marília proíbe a realização de contrato da prefeitura com servidor ou cônjuge do funcionário.

##RECOMENDA##

Apesar de ter ocorrido a prescrição, o STF deverá decidir se o político está ou não inelegível por causa da Lei da Ficha Limpa. A regra, considerada constitucional pelo Supremo, estabelece que o condenado está impedido de se candidatar por oito anos após o cumprimento da pena. Mas ainda não foi decidido o que ocorre quando o caso está prescrito. "É muito razoável que ele fique impedido. Ele é um dos clientes frequentes nossos, tem muitos outros casos aqui", disse o procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

 O partido do presidente Nicolas Sarkozy disse que vai expulsar um deputado que minimizou a perseguição contra os gays durante a Segunda Guerra Mundial e deu a entender que os homossexuais têm muita influência na França.

O presidente do União por um Movimento Popular (UMP), Jean-Francois Cope, disse nesta quarta-feira que o deputado Christian Vanneste será expulso por causa de seus "comentários profundamente ofensivos e intoleráveis".

##RECOMENDA##

Num vídeo postado num site francês, Vanneste disse que os gays "estão no coração do poder" na França e fez referência à "lenda da deportação de homossexuais" durante a guerra. Historiadores estimam que milhares de homens gays tenham sido enviados para campos de concentração nazistas.

As declarações atraíram uma grande quantidade de críticas tanto da esquerda quanto da direita francesas. As informações são da Associated Press.

*foto: wikimedia commons

O deputado estadual paulista José de Souza Cândido morreu hoje, aos 70 anos, em São Paulo. Segundo boletim divulgado pelo Hospital Sírio-Libanês, Cândido morreu às 8 horas em decorrência de complicações em seu quadro clínico.

Ele estava internado desde 12 de janeiro no hospital, para onde foi transferido para recuperação de uma parada cardíaca, sofrida após realização de cirurgia de retirada da vesícula. Ontem, o deputado apresentou complicações em seu quadro clínico e voltou à Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

##RECOMENDA##

O corpo do deputado será velado no Ginásio Poliesportivo Paulo Portela, em Suzano, e enterrado no Memorial do Alto Tietê. Os horários ainda não estão definidos.

Brasília - O deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR) protocolou hoje (13) na Procuradoria-Geral da República um pedido de investigação do governador do Distrito Federal (DF), Agnelo Queiroz e mais oito pessoas, entre elas os irmãos, um cunhado e a mãe do governante. Todos são suspeitos de enriquecimento ilícito e envolvimento em atos de corrupção.

Além da investigação, Francischini pede que seja decretada a prisão preventiva de Agnelo e Ailton Queiroz, irmão do governador, a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos envolvidos e o bloqueio judicial dos bens dos denunciados.

##RECOMENDA##

Agnelo Queiroz é alvo de denúncias de participação em um esquema de desvio de verbas do Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. A edição desta semana da revista Isto É traz reportagem que levanta suspeitas de enriquecimento ilícito de Agnelo e parentes. O patrimônio da família, segundo a revista, cresceu mais de R$ 10 milhões em três anos, valor que seria incompatível com a renda do governador e dos parentes dele.

A representação de Francischini foi entregue ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Caberá a ele decidir se encaminha a denúncia e o pedido de prisão do governador ao Superior Tribunal de Justiça, corte responsável por julgar atos dos governadores.

Durante a reunião, Tiririca lembrou sua trajetória, que começou, justamente, em um circo, ainda criança. “Comecei aos 8 anos e fiquei até os 30. Sei da dificuldade. O circo é a maior cultura que temos, é cultura popular. Precisa de apoio do governo federal e dos governos estaduais”, disse.

Na audiência, a burocracia na concessão de alvarás para circos foi criticada. Atualmente, as prefeituras exigem, pelo menos, 18 documentos para conceder uma permissão para o funcionamento de um circo.

##RECOMENDA##

Tiririca disse estar esperançoso de que a audiência possa sensibilizar os deputados quanto ao tema. “Um palhaço de circo, sendo o deputado mais votado do país, está chegando e fazendo barulho”, comentou. “O circo está vivo e não pode deixar de existir.”

Com um prazo apertado que ameaça a votação do Plano Nacional de Educação (PNE) ainda neste ano, o deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), relator da matéria na Câmara, tentou construir hoje acordo com o Palácio do Planalto para definir a porcentagem do PIB que deve ser investida em educação até 2020. Vanhoni trabalhava para elevar a meta dos atuais 5% para um número próximo a 8%, superior aos 7% estabelecidos no texto encaminhado pelo Executivo.

O relator tem sido pressionado pela área econômica do Palácio do Planalto a manter os 7%, sob o argumento de que a crise econômica exige austeridade fiscal, enquanto setores do PT, entidades e sindicatos defendem a bandeira dos 10%.

##RECOMENDA##

O impasse fez o petista adiar novamente a leitura do parecer, para a frustração de representantes da Campanha Nacional Pelo Direito à Educação e da União Nacional dos Estudantes (UNE) que compareceram hoje à Câmara. Até o fechamento desta reportagem, a previsão é de que o texto seja finalmente apresentado amanhã.

"(A porcentagem) Pode ser um pouco pra cima, pra baixo, desse valor próximo aos 8% que estamos nos referindo", disse Vanhoni à imprensa, antes de reunião prevista no Palácio do Planalto com os ministros Ideli Salvatti (Secretaria de Relações Institucionais), Gleisi Hoffman (Casa Civil) e Fernando Haddad (Educação).

"Esse índice traz preocupações a todos nós, a nós que somos militantes e estamos envolvidos com as diretrizes educacionais, e também àqueles que têm preocupação com a condução econômica do nosso País."

O PNE define dez diretrizes e 20 metas para serem cumpridas nesta década. Uma versão preliminar do relatório prevê mudanças em algumas metas, como a triplicação (e não mais duplicação) das matrículas da educação profissional técnica de nível médio, na esteira de ações previstas no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

A polêmica meta sobre educação inclusiva ganhou nova redação: mantém a universalização da população de 4 a 17 anos com deficiência na rede regular, mas garante o atendimento em escolas especializadas quando não for possível a integração.

"O relatório avançou muito, mas em relação ao PIB, 7% foi promessa de campanha da presidente para 2014. Precisamos chegar aos 10% em 2020", defendeu a deputada Professora Dorinha (DEM-TO).

Nos bastidores da Câmara dos Deputados, a avaliação é a de que Vanhoni fez mudanças importantes no PNE e conseguiu melhorá-lo, mas falhou na articulação política quanto à fixação de um investimento público em educação.

O deputado estadual paulista Padre Afonso Lobato (PV), que foi vítima nesta manhã de um assalto à sua residência, no bairro da Independência, em Taubaté, no interior paulista, disse que foi obrigado pelos criminosos a se deixar fotografar segurando material pornográfico trazido pelos suspeitos em uma sacola. O parlamentar também teve de proferir palavras e frases "de baixo calão", segundo nota divulgada por seu assessor. Por volta das 8 horas, cinco criminosos armados invadiram o imóvel, após anunciar a entrega de uma cesta de café da manhã e render uma funcionária.

Além de Padre Afonso, duas funcionárias e o motorista foram amarrados com algemas de plástico e permaneceram assim por mais de uma hora enquanto a casa era revirada. Apesar do susto, ninguém ficou ferido. De acordo com o deputado, os assaltantes estavam em busca de R$ 1,5 milhão, valor que supostamente estaria escondido na casa. Os criminosos acabaram levando R$ 9 mil que estavam no cofre da residência, além de relógios, óculos de sol, roupas e um celular. O caso foi registrado na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Taubaté.

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando