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O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, negou pedido do cantor Roberto Carlos para impedir o deputado federal Tiririca (PL-SP) de usar, em sua campanha para as eleições 2022, uma paródia da canção 'O Portão'. Nas peças publicitárias, Tirica usa peruca, roupa azul e tenta imita o 'Rei'. O artista sustenta 'uso indevido, desautorizado e danoso' de sua imagem e reputação para 'obter benefício eleitoreiro descabido', 'conotando ao cantor características de agressividade e uma postura indecorosa'.

O magistrado rejeitou o pedido de Roberto Carlos apontando que a jurisprudência da Corte máxima impede o uso de reclamação para 'discutir decisões passíveis de revisão pelas vias judiciais ordinárias'. O cantor recorreu ao Supremo contra decisão de desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo que liberou a propaganda de Tiririca com a paródia do música do 'Rei'.

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Além disso, Lewandowski ponderou que, 'ainda que seja preciso controlar eventuais condutas abusivas e ofensivas aos direitos de personalidade daquele que se sente ofendido', os precedentes evocados pelos advogados de Roberto Carlos não correspondiam às pretensões do cantor, o que inviabilizaria a analise da reclamação.

Roberto Carlos sustentava que a peça de campanha de Tiririca desrespeitava decisões do Supremo, entre elas a que não recebeu a Lei de Imprensa, que tratou da desnecessidade de autorização prévia para biografias e da possibilidade de sátiras a candidatos. No entanto, para Lewandowski, as discussões feitas pelo STF no bojo de tais processos não se ajustam com os pontos questionados pelo cantor.

"A controvérsia trazida na inicial não dialoga direta e frontalmente com as decisões usadas como paradigma. Ao revés, penso que o seu exame demandaria o aprofundamento no tema do uso de paródia musical em propagandas eleitorais, sem a prévia autorização do autor da obra original, sendo preciso perquirir, ainda, se a criação de uma nova obra de tom jocoso, a partir de elementos daquela que é a original, para fins eleitorais, consistiria ou não em reprodução indevida da obra parodiada, temas que, a toda evidência, escapam do simples exame de confrontação que se busca na peça inicial", escreveu o magistrado.

O deputado federal Tiririca (PL) e candidato à reeleição foi processado pela segunda vez pelo cantor Roberto Carlos, por uso indevido de imagem durante propaganda eleitoral. O parlamentar voltou a parodiar o cantor após o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) autorizar candidatos a fazerem versões de músicas sem autorização do dono dos direitos autorais. 

Em 2014, Tiririca havia feito uma paródia da música “O Porão” e foi processado pela produtora que detém os direitos autorais da canção. Ele chegou a ser condenado a pagar indenização, mas o STJ aceitou o recurso e reverteu a condenação, em 2019. 

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Desta vez, a defesa de Roberto Carlos solicita a retirada imediata do vídeo do ar, além de uma indenização de R$ 50 mil por danos morais. “A alegada paródia induz os eleitores e o público em geral a erro, causando associação indevida entre Tiririca e Roberto Carlos”, argumentam os advogados.

Um trecho do processo diz que “Roberto Carlos vem exercendo o direito de não se posicionar publicamente em apoio a qualquer político ou partido às vésperas da eleição”. “Entretanto, contra sua vontade, sua imagem vem sendo atrelada à campanha do réu”. 

Tiririca, no entanto, ainda não apresentou a sua defesa no processo. O conteúdo permanece no ar. 

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O Partido Liberal (PL) concedeu ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP) o número de campanha 2222. O registro antes pertencia ao deputado federal Tiririca (SP), que disputou com a sequência nas urnas desde 2010, por três mandatos. Agora, o comediante, que já foi o congressissta mais votado do país e acumula eleições com marcas superiores a um milhão de votos, deve seguir a candidatura sob o número de campanha 2255.

A decisão havia sido tomada em maio e causou incômodo em Tiririca, segundo a repercussão à época. A oficialiazação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), porém, aconteceu apenas nesta quarta-feira (9). O parlamentar chegou a afirmar que desistiria de sua candidatura à reeleição caso o número fosse cedido a Eduardo. 

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"Aconteceram umas coisas com o partido que me deixaram meio chateado. Estão querendo pegar meu número para dar para o Eduardo Bolsonaro", disse, em maio. "Se for verdade, vou desistir da eleição. Isso é como transferir boa parte dos meus votos para Eduardo Bolsonaro”. 

Em resposta, o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, afirmou, à época, que o martelo estava batido e que o número seria transferido para Bolsonaro. "O Tiririca é muito importante para o PL. Mas, se ele desistir de ser candidato, paciência", declarou o líder partidário. 

O novo número de campanha de Eduardo deve acompanhar a sequência também escolhida para a candidatura à reeleição do seu pai, Jair Bolsonaro, com o número 22. Com o “2222”, Tiririca venceu as eleições de 2010, 2014 e 2018. Foram Tiririca recebeu 445.521 votos por São Paulo na última eleição. O congressista foi o deputado mais votado no Brasil em 2010, com 1.348.295 dos votos pelo Estado, e reeleito na eleição seguinte, em 2014, novamente ultrapassando um milhão de votos. 

 

O deputado federal Tiririca (PL) disse estar chateado com o partido porque o seu número utilizado nas urnas nas eleições passadas pode passar para Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro (PL) e recém-filiado ao PL. Tiririca disse à CNN que pode desistir de tentar a reeleição.

"Aconteceram umas coisas com o partido que me deixaram meio chateado. Estão querendo pegar meu número para dar para o Eduardo Bolsonaro", comentou o humorista.

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Tiririca chegou a afirmar que deixaria a política após 2018, mas recuou da declaração. O deputado utiliza o número 2222 desde 2010.

Não é só de riso e diversão que vive o humorista Tiririca. Nesta quinta-feira (30), o cearense se vestiu de Francisco Everardo, seu nome de batismo, para homenagear a esposa. Ele, que também é deputado federal, revirou o baú de fotografias e se declarou para Naná Magalhães. O casal está completando 23 anos de união.

"Hoje estamos completando 23 anos de união. Minha companheira de vida, parceira, cúmplice, meu braço direito. Casamento não é fácil, ainda mais para quem vive e trabalha juntos. Mas que Deus abençoe e proteja sempre nossa família", escreveu. Além de receber mensagens dos fãs, Tiririca ganhou o carinho do filho Tirullipa.

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Confira:

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O deputado federal Tiririca (PL) está sendo investigado pelo Ministério Público Federal (MPF), que instaurou um inquérito civil no dia 18 de novembro. O órgão apura a denúncia de uso irregular de verba de gabinete para realização de viagens particulares. 

Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, foi eleito por São Paulo com quase meio milhão de votos. Ele está em seu terceiro mandato em Brasília.

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A Câmara estabelece que a cota parlamentar destinada para viagens deve estar relacionada com o exercício do mandato ou com deslocamento para sua base eleitoral. Segundo a Revista Veja, o humorista usou parte da verba pública de seu gabinete para emitir passagens aéreas para o Ceará, seu estado natal.

O MPF investiga se os gastos do deputado e seus assessores com viagens estão relacionados à agenda parlamentar ou benefício pessoal.

Em outubro, o Congresso em Foco divulgou que o parlamentar gastou R$ 70 mil da Câmara em voos para o Ceará neste ano. No mesmo período, ele voou uma única vez para São Paulo. 

A equipe de Tiririca informou à Revista Veja que todas as passagens aéreas são compradas de acordo com o regimento da Câmara. O salário líquido do deputado é de aproximadamente R$ 25 mil. Ele também recebe R$ 4.253 de auxílio moradia, além de benefícios de transporte e alimentício. 

O vereador e filho do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro (PSC), não se agradou das declarações feitas pelo deputado federal Tiririca (PL) sobre a gestão do seu pai no comando da Presidência da República.

Através de seu perfil oficial no Twitter, Carlos afirmou nesta segunda-feira (1) que tem experiência para entender o que se passa no momento do Brasil e assimilar a crítica feita por Tiririca.

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“Não sou dono da verdade, apenas um pouco experiente. A população mais uma vez deu seu recado e os parlamentares já começaram a mostrar sua empáfia, ignorando quem os elegeu”, escreveu. 

O vereador ainda sugeriu que outros “tiriricas” irão aparecer e terão o apoio da mídia. “Os próximos começarão a surgir rapidamente desafiando o povo, com o apoio de grande parte da imprensa”, alegou.

O deputado federal Tiririca (PL) concedeu uma entrevista ao jornal Folha de S. Paulo nesta segunda-feira (1) e afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) “deve sair do pedestal para não se tornar o pior governo da história brasileira”. O cearense fez duras crítica ao trabalho desempenhado pelo Governo Federal.

“Ele não é um cara popular, o discurso dele não é popular. Agora, tá faltando a galera para chegar e dizer: ‘Irmão, senta aqui. Cara, tu não é deputado. É o país, irmão. Assim não vai. É assim, assim e assim…’ Se ele não sair do pedestal ele vai ser o pior governo que já tivemos em todos os tempos”, disparou.

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Segundo Tiririca, Bolsonaro chegou ao poder com um discurso “bacana”, mas que o comando do país desandou. “Ele não pode fazer tudo o que quer, pois existe um parlamento”, pontuou o deputado.

“Aí disse: quando chegar lá vou aprovar projeto para caramba. Eu pensei que era assim. Quando eu cheguei aqui foi um choque. Ele se sentiu nessa pegada. ‘Sou presidente e eu posso tudo.’ E não é assim”, afirmou o deputado. 

Ainda na entrevista, Tiririca criticou o modo ditatorial de governo de Bolsonaro. “Ninguém é o cara, irmão. A galera não gosta do cara que quer ser ditador. A política não é de agora, a nossa vida é uma política. Sou casado há 22 anos. Para você segurar um casamento de 22 anos, meu irmão, tu tem que ser político”, disse.

“Vote em Tiririca, pior que tá, não fica”. Foi com esse slogan Francisco Everardo Oliveira Silva, ou apenas Tiririca, se elegeu deputado federal pelo estado de São Paulo, em 2010, pelo PR. Tiririca não foi apenas eleito, ele se consagrou o deputado federal mais votado do Brasil, com mais de um milhão de votos. Atualmente, o parlamentar já segue em seu terceiro mandato na Câmara Federal, apesar de já ter pensado em largar a política.

 O caso de Tiririca é um forte exemplo para a discussão nacional - e internacional - sobre a presença de figuras oriundas da comédia em ambientes estritamente políticos. E sabe qual foi a estratégia do deputado para conseguir suas eleições? Utilizar o tempo do horário eleitoral não para apresentar propostas, mas sim para fazer imitações.

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 Na eleição de 2018, Tiririca apareceu na televisão e falou no rádio, durante campanha eleitoral, imitando personalidades como a funkeira Jojo Todynho e o atacante Neymar. Além de fazer sátiras e brincadeiras com a Operação Lava Jato. Ele conseguiu tirar o eleitor de uma zona de tensão e descrença trazida pela política e conseguiu angariar votos através do humor.

 “Essa realidade de humoristas ocupando cargos políticos mundo afora pode ser vista de duas percepções: o eleitor que já está desacreditado e resolve jogar o voto fora ou o eleitor que não está muito preocupado com os rumos da política e vota pela piada, pela diversão. Esses cenários, claro, são referentes ao comediante que está fazendo campanha só pela comédia. O comediante que não se desvencilha do seu papel de humor para fazer política”, explica o cientista político Felipe Gomes.

 Essa prática parece ter caído na graça do povo e a conjuntura vivenciada ultimamente é essa: em vez de políticos agirem como comediantes - o que, ainda, por vezes é normal -, os humoristas que tomaram o lugar dos políticos. Eles encontraram uma parcela da população desiludida e disposta a lhes darem um voto de confiança - ou de desilusão.

 Seguindo essa lógica, a Itália tem um caso de sucesso quando o assunto é comediante na política. Beppe Grillo é um comediante e blogueiro italiano que, em 2013, começou a ascender no cenário político do país europeu. Porém, antes disso, em 2009, ele fundou o Movimento 5 Estrelas, que posteriormente se transformou na terceira maior potência política italiana.

 Grillo, que tem 70 anos, sabe usar bem a internet e seu favor e consegue manter uma comunicação direta com seus eleitores e seguidores através da rede. Ele decidiu entrar na política motivado por seu conflito pessoal com o líder italiano Silvio Berlusconi. Grillo teve identificação e empatia do povo italiano e colheu o sucesso que carrega consigo até os dias atuais.

 “Essa síndrome e humorísticos políticos é algo que, como sabemos, já existe em muitos lugares, mas que vai ganhar força e estar muito mais presente em anos futuros. Não estou falando de um futuro distante, mas em uma realidade próxima. Nas próximas eleições federais ou municipais, certamente já encontraremos mais figuras como essas no cardápio eleitoral espalhadas pelos quatro cantos do Brasil”, acredita Felipe Gomes.

 Nos Estados Unidos, há o exemplo do comediante Al Franken, conhecido no país através do programa “Saturday Night”. Em 2008, o então comediante foi escolhido para uma cadeira no Senado serviu ao estado norte-americano. Trabalhando por Minnesota, Al Franken lidava com o desafio de ser sério para fazer política nos EUA.

 Membro do Partido Democrata, Al Franken derrotou por uma estreita maioria o senador republicano Norm Coleman. Empossado como senador no dia 7 de julho de 2009, o parlamentar afirmou que iria renunciar oito anos depois, após uma série de escândalos envolvendo seu nome. No dia 2 de janeiro de 2018, Al Franken saiu oficialmente do cargo de senador.

 “A comédia é uma eficiente arma de comunicação e, por isso, alguns humoristas engajados podem ser bem quistos por um eleitorado entediado. Mas, é necessário que o político leve o seu trabalho a sério em tempo integral. Só desta forma poderá perdurar o seu tempo dentro da política de forma coerente”, comenta Felipe Gomes.

 Sendo assim, outros Tiriricas, Al Franken e Beppe Grillo devem surgir nesta perspectiva eleitoral. Cabendo, desta maneira, aos eleitores fazerem uma avaliação sistêmica do que eles querem para o futuro e o que essas figuras da comédia podem oferecer a curto e longo prazo.

Ná decada de 1990, Tiririca entrava para o cenário do humor com suas piadas e com sua canção "Florentina". Seguindo os mesmos passos do pai, que hoje é deputado federal, a jovem Erilandya Mariano vem demonstrando que o DNA artístico corre em suas veias.

Conhecida como Ery, a filha de Tiririca, que também é irmã do humorista Tirullipa, se lançou recentemente como cantora de música sertaneja. No próximo domingo (14), Ery Mariano irá liberar o primeiro videoclipe da carreira, intitulado "Homem Original". 

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"Meu pai super me apoiou, ele está empolgado. A gente se fala sempre, ele me manda algumas músicas que ele ouve", declarou a cantora, em entrevista ao jornal Extra. A música interpretada por Ery foi composta por MC Ricardo, Leo Buchecha e pelo MC Koringa. Em 2012, MC Koringa fez sucesso com o hit "Dança Sensual".

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Depois de prometer abandonar definitivamente a política, o deputado federal Tiririca (PR) voltou atrás e tomou posse, nessa sexta-feira (1°), para o terceiro mandato como deputado federal por São Paulo. Ao blog de Bernardo Mello Franco, do jornal O Globo, o humorista chegou a confessar que não votaria nele. 

A resposta foi dada quando o deputado foi questionado sobre a queda no número de votos. Em 2010, ele foi eleito por 1, 3 milhão de eleitores. Em 2018, conseguiu 435 mil votos. “Achei que não ia ser reeleito. Pelo que eu falei, eu não votaria em mim”, declarou. Tiririca ainda foi questionado porque deixaria a política e, depois, decidiu voltar atrás. “Não acredita em palavra de político não, rapaz”, falou novamente sem medo de ser sincero. 

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Após a desistência, agora Tiririca sonha alto. No ano passado, durante a convenção nacional da legenda, o deputado federal falou que quer ser candidato a presidente em 2022. “Se Deus quiser daqui a quatro anos eu vou meter as caras [para ser presidente]. Você vai ver. Se eleito for, vou fazer um mandato fantástico, eu já tenho esses dois mandatos aí. Estou empolgado pra caramba”, contou. 

Tiririca, que está concorrendo novamente ao cargo de Deputado Federal pelo Estado de São Paulo, utilizou uma paródia da música “Que tiro foi esse?”, da funkeira Jojo Todynho, em seu programa eleitoral na televisão. A tentativa de ganhar votos com humor, no entanto, não foi nem um pouco bem recebida por vários eleitores. 

No vídeo, que além de passar na televisão durante o horário de propaganda eleitoral também foi compartilhado pelo candidato no Twitter, Tiririca aparece ao lado de mulheres que dançam usando calças coladas com o número do candidato na altura do bumbum. Enquanto elas dançam, ele faz uma imitação de Jojo, aparecendo com grandes seios falsos cobertos por um biquíni pequeno, como os que a cantora costuma usar, e canta uma paródia do hit. 

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A reação nas redes sociais não demorou a aparecer e vários eleitores criticaram o candidato por, na sua visão, tratar a política como piada ao fazer uma propaganda eleitoral de mau gosto. “Esse abestado do Tiririca ainda quer continuar na política ganhando muito sem fazer nada? Ainda tem trouxa que vota, aff”, disse um internauta no Twitter. Outra usuária das redes sociais questionou como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permite a veiculação de material de campanha desse tipo. 

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O deputado federal Tiririca (PR) chegou a anunciar que iria abandonar a vida pública justificando que estava muito “chateado com a política”, mas o parlamentar voltou atrás. Durante a convenção nacional do PR, o humorista não só anunciou que será candidato à reeleição na Câmara dos Deputados, como também falou que quer disputar a Presidência da República em 2020. 

Segundo Tiririca, as pessoas pediram para que ele não desistisse. Ele disse que quer ser o primeiro mais bem votado no país. Nas eleições de 2010, Tiririca foi o deputado mais votado do Brasil com mais de 1,3 milhão de votos. Em 2014, conquistou 1 milhão de votos sendo o segundo mais votado. “Quero passar o Enéas”, destacou. 

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Em seguida, Tiririca falou sobre ambições maiores: ser presidente do Brasil. "Se Deus quiser daqui a quatro anos eu vou meter as caras [para ser presidente]. Você vai ver. Se eleito for, vou fazer um mandato fantástico, eu já tenho esses dois mandatos aí. Estou empolgado pra caramba”, ressaltou com segurança. 

O parlamentar contou que falou na hora do impulso sobre desistir de vez da política. “Eu não tiro nada do que falei. Realmente precisa melhorar muito. Apresentar projetos, essas coisas, para aprovar”. 

No ano passado, durante apresentação da peça “Minha História”, no Recife, Tiririca chegou a dizer que tinha tudo para dar errado. Ele falou que cresceu sem “ser filho de ninguém”. “Não desista do seu sonho não. Cresci sem queimar ninguém, só com o meu talento e garra. Eu tinha tudo para não dar certo”, salientou. 



Quando o humorista Francisco Everardo Oliveira Silva, mais conhecido como Tiririca, entrou na disputa eleitoral de 2010, muitos brasileiros chegaram a debochar e até mesmo desacreditar que ele conseguiria conquistar um espaço na política. No entanto, utilizando a propaganda “vote no Tiririca, pior do que tá não fica”, ele foi o deputado federal mais votado do país, à época, conquistando mais de 1,3 milhão de votos. 

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De lá para os dias de hoje, o número de celebridades ou subcelebridades que tentam entrar na política é cada vez maior. Humoristas, ex-jogadores de futebol, funkeiros, ex-BBBs aliam a “fama” ou o status com outro fator importante para entrarem ou se perpetuarem na política: o fato do desgaste da chamada “velha política” e também a descrença de uma boa parcela dos brasileiros que como “voto de protesto” alguns acabam por optar por esses "artistas". O LeiaJá preparou uma lista com alguns dos nomes já postos. Confira: 

Ni do Badoque - 

 A começar por Pernambuco, o humorista Nielson José, 23 anos, mais conhecido como Ni do Badoque, que ganhou fama no Youtube, causou ao lançar sua pré-candidatura a deputado estadual pelo Partido Progressista (PP). O apresentador avisou que está preparado para as críticas e contou que sabe que “vão jogar pedras” nele. 

Túlio Gadêlha- 

O advogado, que é filiado ao PDT há mais de uma década, conseguiu a “fama” repentinamente quando começou a namorar a apresentadora Fátima Bernardes. Ele, que nunca disputou uma eleição, já vai começar por cima: irá pleitear uma cadeira na Câmara dos Deputados. 

Gleide Ângelo –

 A delegada ganhou notoriedade em Pernambuco por assumir casos de muita repercussão. Gleide irá tentar ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Ela vem afirmando que “lugar de mulher é onde ela quiser” e já avisou que irá lutar por igualdade em todos os lugares, inclusive na assembleia. 

Alexandre Frota -

A nível nacional famosos que irão “tentar” ingressar na política que não faltam. O polêmico ex-ator será candidato a deputado federal PSL. Em suas redes sociais, ele não mede elogios ao presidenciável Jair Bolsonaro, que também é filiado ao mesmo partido.  

Frank Aguiar – 

O cantor Frank Aguiar, depois de ter sido deputado federal por São Paulo e vice-prefeito de São Bernardo do Campo, irá tentar chegar ao Senado Federal nesta eleição pelo PRB. Ele já falou que essa é a sua "missão". 

MC Carol - 


A funkeira, que ficou conhecida por hits como “Minha vó tá maluca” será candidata pelo PCdoB a deputada estadual pelo Rio de Janeiro. Carol afirmou que quer entrar na política para defender as vidas negras e a juventude da periferia. “Sou negra, favelada e isso incomoda muita gente”, avisou. 

Irmão Lázaro -


Conhecido por sua passagem na banda Olodum, o deputado federal afirmou nesta semana que “demônios” estão agindo nas casas brasileiras. Lázaro será candidato a uma vaga no Senado Federal pelo PSC. Após se converter à religião evangélica, ele passou a cantar e compor músicas gospel. 

Tiririca –


Depois de garantir que não iria mais disputar nenhuma vaga na política, o humorista voltou atrás e afirmou que será candidato à reeleição na Câmara dos Deputados. Durante a convenção do PR, ele chegou a dizer que daqui a quatro anos quer disputar a Presidência da República. 

Romário -

O ex-jogador Romário de Souza Faria chegou muito longe na política ao conseguir se tornar senador da República. Agora, o ex-atleta quer mais: ser governador do Rio de Janeiro. Romário garantiu que se for eleito vai priorizar a segurança pública no município. 

 

O deputado federal Tiririca (PR-SP) anunciou oficialmente neste sábado, 4, que desistiu de desistir da política. "Estou declarando que vou voltar atrás e vou disputar mais uma eleição", disse o parlamentar em discurso na convenção nacional do PR. Aos correligionários do partido, Tiririca disse que quer ser o deputado "mais votado na história do País".

O deputado explicou que decidiu tentar a reeleição após ouvir os "pedidos do povo".

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Francisco Everardo Oliveira Silva, que é mais conhecido pelo nome artístico, disse que, nos shows que ainda faz como humorista pelo Brasil, a plateia sempre pede para que ele não desista da política.

Ao lado do ex-governador Geraldo Alckmin, Tiririca anunciou que apoia o tucano na disputa presidencial. "Geraldo, você tem o meu apoio. O País está precisando de gente honesta como você."

Em seguida, Alckmin discursou no mesmo palco e respondeu ao deputado que, com o apoio do PR, conseguirá chegar ao Palácio do Planalto. "Tenho certeza de que a com força do PR, nós vamos chegar lá, Tiririca", disse o tucano. "Estou mais preparado (que em 2006) e agora estou do lado do campeão de votos Tiririca, para ver se passa um pouquinho para mim."

Chegando o mês de outubro e a possibilidade de mudar um pouco a cara deste país. Vamos tentar alterar o quadro e trocar os políticos bandidos e veja você que são muitos. Mas também lembremos que é preciso atentar para os políticos que não estão nem aí para os projetos do país, eles ou alguns podem ser honestos mas não são pessoas voltadas para sugerir ou mostrar caminhos para o país. Vejam o caso do Tiririca, o PR convenceu o deputado Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, a disputar a reeleição. Em dezembro de 2017, ele anunciou que sairia da vida pública. A candidatura do palhaço que de bobo não tem nada é mais um ativo do partido, que se tornou protagonista nas negociações em torno de aliança na eleição presidencial. Todo cuidado é pouco com o político que serve a outros políticos como o  caso citado acima.

Lembre

Em 2014, Tiririca foi o terceiro mais votado do País. O 1,016 milhão de votos obtidos por ele ajudaram o PR a eleger seis parlamentares em São Paulo. 

Em ano de eleição oposição centra fogo no Governo Paulo Câmara

O governo Paulo Câmara é um dos maiores exemplos nacionais de frustração das expectativas da população. Em 42 meses de gestão, o governador não conseguiu entregar cerca de 70% das promessas feitas durante a campanha eleitoral. O plano de governo é o retrato da falta de gestão do socialista. Para acompanhar de perto a execução das promessas, a Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco fez pedidos de informação ao governo, visitas às obras paralisadas e realizou audiências públicas durante o Pernambuco de Verdade, maior programa de fiscalização só Poder Executivo e de participação popular já realizado pela oposição no Estado.

Sem poupar críticas

Para o líder da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, Silvio Costa Filho (PRB) o governador terá um encontro marcado com o seu programa de governo.  “Para ganhar a eleição, o governador fez um conjunto de promessas, como dobrar o salário dos professores, que sabia que não seria possível de cumprir, mas mesmo assim prometeu. Temos certeza que ele terá a resposta nas urnas", destaca o parlamentar.

Sem cumprimento de metas

Segundo diagnóstico do grupo oposicionista, Paulo Câmara chega ao fim da sua gestão com 29 promessas não entregues a população, entre elas, a navegabilidade do Rio Capibaribe, o bilhete único, dobrar o salário dos professores, além da construção e ampliação das barragens, o programa Doutor Chegou, UPAs, hospitais regionais, como o Mestre Dominguinhos, em Garanhuns, e o Hospital do Sertão, em Serra Talhada, além das 20 unidades do Compaz estadual.

Menos mal

A pedido do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, a presidente do Supremo, ministra Carmen Lúcia, suspendeu a medida pela qual os operadores de planos de saúde poderiam cobrar dos segurados até 40% do valor das despesas. A decisão já vale, mas pode ainda mudar: o plenário do STF a analisará depois das férias judiciárias. Em sua decisão, Carmen Lúcia lembra que, mesmo editadas por entidades administrativas, as normas não podem violar ou inovar o que está na lei.

Calendário eleitoral

Valendo de hoje  a data a partir da qual, até 5 de agosto de 2018, é permitida a realização de convenções destinadas a deliberar sobre coligações e a escolher candidatos a Presidente e Vice-Presidente da República, Governador e Vice-Governador, Senador e respectivos suplentes, Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital.

Propaganda

A partir de 16 de agosto podem ser feitos comícios, carreatas, distribuição de material gráfico e propaganda na Internet (não paga). Dia 2 de outubro é a data final para exibição de propaganda eleitoral paga. Dia 4 de outubro é o último dia para realização de debates ou comícios. O dia 6 de outubro é a data final para distribuição de material gráfico de campanha e realização de caminhada, carreata, passeata ou uso carro de som para o primeiro turno.

Horário eleitoral

O horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão começa no dia 31 de agosto e termina no dia 4 de outubro. Em caso de segundo turno, a propaganda eleitoral gratuita ocorre de 12 de outubro ao dia 26 de outubro.

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira, 7, retirar da Corte um inquérito que investiga o deputado federal Tiririca (PR-SP) por suposta prática do crime de assédio sexual.

A decisão de Celso de Mello foi feita com base no entendimento firmado pela Corte de restringir o foro privilegiado para deputados federais e senadores, aplicando-o somente nos casos em que o crime foi cometido no exercício do mandato e em função do cargo. Neste caso, no entendimento do juiz, não há relação com o cargo.

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Celso de Mello destacou que, embora o suposto crime tenha sido cometido durante o mandato de Tiririca, ele "não guarda qualquer relação de pertinência ou de conexão, por tratar-se de fato absolutamente estranho às atribuições inerentes ao ofício parlamentar".

O caso teve o segredo de Justiça afastado somente quanto ao nome do suposto autor do crime (no caso, o deputado), tendo sido preservado quanto à identidade da vítima.

"Essa nova orientação adotada pelo Supremo Tribunal Federal encontra suporte legitimador no princípio republicano que consagra (...) o dogma de que todos são iguais perante a lei, valendo relembrar que a noção de igualdade dos cidadãos, além de refletir uma conquista básica do regime democrático, tipifica-se como uma das pedras angulares e essenciais à configuração mesma da ordem republicana", ressaltou o ministro em sua decisão.

Por decisão de Celso de Mello, os autos serão encaminhados "a magistrado local", por intermédio do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

Procurado pela reportagem, o gabinete de Tiririca não havia se manifestado até a publicação deste texto.

Na última quinta-feira, 3, o ministro Dias Toffoli decidiu retirar da Corte e encaminhar para outras instâncias processos contra sete deputados federais.

Toffoli baixou seis ações penais e um inquérito com base no entendimento firmado pela maioria do STF de que o foro privilegiado, no caso de deputados federais e senadores, só deve valer para crimes cometidos no exercício do mandato e em função do cargo.

O PR não aceitou a decisão do deputado federal Francisco Everardo Silva, o Tiririca, de desistir da vida política e o assedia para que ele mude de ideia. O comediante é visto como candidato ideal, pois consegue, com poucos recursos, atrair milhares de eleitores e, assim, eleger de "carona" outros nomes do partido. Sem Tiririca, a legenda prevê que conseguirá eleger apenas três deputados em São Paulo.

O 1,016 milhão de votos obtidos pelo comediante na disputa de 2014 ajudaram o PR a eleger seis parlamentares no Estado.

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No dia 6 de dezembro, em discurso na tribuna da Câmara dos Deputados, Tiririca afirmou que não vai disputar a reeleição. Foi o primeiro discurso que ele fez em sete anos de mandato parlamentar.

Na época, Tiririca disse que estava "decepcionado" com a política e envergonhado pelo que estava vendo no Legislativo. Desde então, a cúpula do PR passou a pressioná-lo.

O ex-deputado Valdemar Costa Neto, que comanda o partido, conversou pelo menos duas vezes com ele. A última reunião ocorreu na semana passada em Brasília.

"O partido está se esforçando para demovê-lo. Ele traz votos e ajuda a fazer deputados", disse o deputado federal Milton Monti (PR-SP).

Apesar da insistência, Tiririca mantém a posição de não concorrer. "Quero criar minha filha mais nova. Tenho seis filhos e não criei nenhum. Tem a decepção com a política também, mas a o lance maior é a família", afirmou. Ele também disse que pretende focar na carreira artística. "Os fãs misturam o político e o artista. Quando me abordam, já fico esperando uma pancada." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O namorado da apresentadora Fátima Bernardes, Túlio Gadêlha, usou seu instagram para criticar o discurso de renúncia do humorista Tiririca, que deixou o cargo de deputado federal alegando estar “envergonhado” com a política brasileira. O pernambucano é o atual diretor presidente do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Pernambuco (Iterpe) e escreveu sobre foto do ex-parlamentar, acompanhada pela hashtag #falaseriotiririca.

“Votou a favor do golpe. Votou a favor da PEC que congela investimentos em saúde e educação por 20 anos. Votou a favor da entrega do pré-sal a multinacionais. Votou a favor da Reforma que tira direitos do trabalhador. E renuncia se dizendo decepcionado com a política… Tu tá de brincation with me?”, escreveu.

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Tiririca renunciou ao cargo de deputado federal na última quarta-feira (6) e também foi alfinetado por Fátima no programa Encontro transmitido na quinta-feira (7) pela TV Globo. Após transmissão de trecho do discurso de renúncia, a apresentadora afirmou: “Eu acho que ele acabou falando o que muita gente queria ter dito. [..] Mas 7 anos para perceber isso foi um pouco lento, então, poderia ter percebido um pouco antes”.  

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O deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PR-SP), anunciou que deixou a política. “Saio totalmente com vergonha. Eu queria que vocês tivessem um olhar pelo nosso país, a nossa saúde”. Tiririca está no sétimo ano consecutivo de seu mandato. Ele foi o parlamentar mais bem votado nas eleições de 2010, com 1,3 milhão de votos, mas admitiu que se candidatou apenas para tentar ganhar visibilidade como artista. Ultimamente, vinha criticando o Congresso Nacional e dizia não ter o “jogo de cintura” exigido para ser político. Vale lembrar que em 2014, Tiririca foi reeleito com 1,016 milhão de votos. No segundo mandato, votou tanto a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) quanto pela abertura de investigação contra Michel Temer, mesmo com a pressão da direção partidária sobre ele. Na sessão onde ele se despediu dos colegas deu um tapa na cara de muitos deputados ladrões que lotam as galerias daquela casa. Tiririca vai cumprir o mandato até o fim da legislatura ano que vem.

 

Violência e Redução de Homicídios em Pernambuco

O deputado federal Tadeu Alencar (PSB) participou do lançamento da Frente Parlamentar pela Prevenção da Violência e Redução de Homicídios, em ato realizado no Salão Nobre da Câmara dos Deputados. 

Reunião

O encontro contou com a presença de representantes da Anistia Internacional, Jurema Werneck, da ONU Brasil, Jaime Nadal, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, do Monitor da Violência, do Instituto Sou da Paz, Bruno Langeani, do Instituto Igarapé, Dandara Tinoco, do projeto Papo Responsa, Beto Chaves, da CNBB, Pe. Luiz Fernando, da CONIC, Pastora Romi, da CONAMP, Norma Angélica, da Defensoria Pública, Antônio Mafezolli.

Números alarmantes

Coordenada pelo deputado federal Alessandro Molon (REDE-RJ), a Frente surge para combater os dados assustadores sobre o número de homicídios registrados no país. “Serão debatidas ações práticas que reduzam o número de assassinatos no Brasil”, afirma Tadeu, que será o coordenador da Frente em Pernambuco.

Na luta para ajudar Paulo Câmara

Esta é mais uma iniciativa do parlamentar pernambucano na área da segurança – no último mês, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, o relatório favorável de Tadeu Alencar à Proposta de Emenda Constitucional (PEC 129/15), que torna obrigatória a execução dos planos nacional, estaduais, distrital e municipais de enfrentamento de homicídios de jovens.

Como vai funcionar?

A Frente terá ainda o desafio de promover o diálogo entre o poder público e os diversos setores da sociedade para inovar na formulação, divulgação, aprovação e articulação de ações capazes de prevenir e reduzir o número de homicídios. “A violência não pode fazer reféns os cidadãos. Esperamos construir medidas que diminuam o medo da população e permitam que todos exerçam sem medo o direito de ir e vir nas cidades brasileiras”, disse Tadeu.

Senado aprova parecer de Armando aumentando o FPM

Quem não chora não mama! O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (6), em dois turnos, parecer do senador Armando Monteiro (PTB-PE) à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que eleva em um ponto percentual os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A PEC, que irá atenuar a grave crise financeira por que passam as prefeituras, com demissões de pessoal e paralisação de vários serviços públicos, vai agora à votação da Câmara dos Deputados.

Autoria

Por emenda de Armando, o aumento será concedido em quatro anos, de modo a não comprometer a redução do déficit público: 0,25% em 2018 e 2019 e 0,5% em 2020, completando um ponto percentual a partir de 2021. A estimativa do senador pernambucano é de que as prefeituras receberão a mais R$ 1,1 bilhão no próximo ano, R$ 1,2 bilhão em 2019 e R$ 2,6 bilhões e R$ 5,6 bilhões em 2020 e 2021, respectivamente.

Relatoria

Armando também foi o relator da Emenda Constitucional que, em 2014, aumentou em um ponto percentual, em dois anos, os repasses do FPM. Com a PEC desta quarta-feira, a receita do FPM, atualmente de 24,5%, corresponderá, em 2021, a 25,5% da arrecadação do Imposto de Renda e do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados).

Justificativas para o dinheiro chegar em maior volume aos prefeitos

Entre os fundamentos do parecer de Armando estão os efeitos perversos da crise econômica nas finanças dos municípios. Segundo ele, paralelamente a uma redução real (acima da inflação) de 2,1% da receita do FPM entre 2014 e 2016, devido à queda na receita tributária da União provocada pela desaceleração da economia, as despesas com pessoal dos municípios subiram 19,6% em igual período.

Agora é esperar

Armando Monteiro assinalou que tais gastos se elevaram como reflexo do aumento dos pisos salariais profissionais, principalmente dos professores. Outro importante fator de aumento foi a crescente municipalização de políticas públicas ocorridas a partir de 1988, com a vigência da Constituição, sem a correspondente transferência voluntária de recursos do governo federal.

Petrolina

Em visita à capital do São Francisco, o secretário de Infraestrutura do Ministério da Cultura, Alfredo Bertini, anunciou a liberação de recursos federais para a elaboração do projeto do primeiro teatro municipal de Petrolina.

Visita

Bertini e Miguel visitaram o terreno onde será construído o teatro municipal, próximo ao Centro de Convenções. Bertini garantiu que será liberado já no início do próximo ano um valor R$ 250 mil para os estudos e projeto do teatro. O secretário nacional ainda conheceu a Philarmonica 21 de Setembro e a Oficina do Artesão, um dos principais centros de artesanato de Pernambuco.

Pedindo dinheiro

Além de pleitear investimentos para o novo teatro, o prefeito solicitou recursos para a requalificação do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) do Rio Corrente e outras ações.

Vai chegar dinheiro

Bertini se comprometeu a trazer mais investimentos para a capital do São Francisco. “Eu tenho um grande apreço por Petrolina até porque já morei nessa cidade incrível por um ano. Portanto, é uma grande satisfação poder contribuir para a cidade garantindo os recursos para um novo teatro e vamos lutar para pelo menos levar mais duas realizações em 2018”, disse o secretário na visita a Petrolina.

Brigada Maria da Penha

Em comemoração aos 15 anos de atuação do Centro de Referência Clarice Lispector, a Secretaria da Mulher do Recife lança a Brigada Maria da Penha. Agora, as mulheres atendidas pelo Centro, que solicitam medidas protetivas, terão o acompanhamento da Guarda Municipal.

Ação

A brigada será composta por oito guardas municipais, sendo metade mulheres, mais uma coordenadora (essa função sempre será exercida por uma mulher). Essa equipe vai integrar a Rede Municipal de Proteção à Violência contra a Mulher. O lançamento será no dia 7, às 8h30, no Clarice Lispector, localizado no bairro da Boa Vista.

Farra e folia

Depois da reação da população de Carpina sobre o reajuste salarial e criação do décimo terceiro para vereadores na cidade a câmara logo respondeu o seguinte:  “Venho por meio desta dizer que está tramitando nas Comissões da Casa Dr. Murilo Silva um projeto de implantação do 13º salário e as férias para os parlamentares, baseado na resolução do Supremo Tribunal Federal no dia 1º de fevereiro e apoiado na consulta (TC n.º 1501969-0)  ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, através do relator o conselheiro Ranilson Ramos.  No mínimo ridículo a justificativa uma vez que o país passa por uma crise severa.

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