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Ensinar o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) a se ouvir, a compreender que tudo aquilo que ele diz pode ter consequências na vida de outras pessoas; ensiná-lo a olhar para dentro de si e a encontrar um ponto de equilíbrio - tudo isso, claro, usando técnicas do Aikidô, arte marcial que prega os princípios da não violência.

Parece uma missão impossível, mas esse já foi um dos trabalhos da especialista em media training, jornalista, poeta e budista Olga Curado. Sim, Bolsonaro foi um dos políticos nacionalmente conhecidos que, ao longo dos últimos 16 anos, procurou melhorar a própria comunicação tendo se socorrido dos serviços de Olga (o ex-presidente Lula, a ex-presidente Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves também já foram ajudados por ela).

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A ética profissional não permitiu que Olga contasse detalhes das sessões com o deputado linha dura. O que não impediu que a reportagem imaginasse o excelentíssimo se atirando e rolando no tapete macio do escritório da especialista - eventualmente utilizado para dinâmicas físicas. "É importante ensinar a cair para que a pessoa aprenda a se levantar. Proponho exercícios de equilíbrio físico. A pessoa tem que cair para perceber o seu ponto de equilíbrio. Cair no chão, rolar e perceber como é rígida. No filme O Discurso do Rei, o coach usa técnicas parecidas com essa para melhorar a comunicação do rei gago", diz Olga.

A reportagem procurou Bolsonaro para que o próprio comentasse as aulas, mas o pedido parou na assessoria do deputado que, automaticamente e sem ouvi-lo, avisou que ele não falaria sobre o assunto.

Ainda sobre Bolsonaro, Olga comenta que ele é um personagem curioso - com crenças que ela não discute. "Ele tem o público dele. O importante é que políticos como Bolsonaro tenham a medida clara do que falam. Às vezes, políticos falam sem a noção das consequências. Falam e se surpreendem com o efeito nocivo do ódio. Se surpreendem com a interpretação que fazem do que eles dizem. É preciso cuidado com a força bruta da inconsciência", diz.

‘Água no pescoço’ - Sem revelar especificidades de seus clientes, Olga conta como muitos dos políticos chegam em seu escritório. "Normalmente me procuram quando a água já está batendo no pescoço", fala. Não à toa, citados na Operação Lava Jato (políticos e empresários) estão entre os seus clientes mais recentes. "Claro, o meu trabalho acontece antes do caso chegar em Curitiba", avisa. "Mas eu preparo, por exemplo, quem vai dar algum depoimento em CPI ou explicações públicas. Tento passar técnicas para que eles tenham autocontrole mesmo diante das perguntas mais duras. Até para dizer que não vai responder é preciso algum preparo", lembra.

Mas existiria alguma dica básica que poderia ser aplicada para a maioria dos políticos em maus lençóis? "Não adianta querer ser simpático, seduzir os interlocutores ou fingir ser íntimo demais. Não precisa cometer suicido público, mas não se deve enrolar. Não ajudo políticos a se esconderem. Eles precisam assumir responsabilidades por aquilo que pensam ou querem. Não ensino a mentir. Não faço teatro", afirma Olga.

Para ela, o que faz muitos homens públicos apresentarem problemas de comunicação é a falta de clareza em seus propósitos. "Quando pergunto por que determinado político quer ser prefeito ou governador, ele me diz que é pra ‘melhorar a vida das pessoas’. Ok, tudo bem. Isso é mais ou menos verdade porque muitos não têm uma agenda concreta. A qualidade da comunicação tem a ver com coerência. Não adianta exercício de retórica. Ou o político explica como ele pretende ajudar as pessoas ou o eleitor percebe. O eleitor tem uma sensação quando o que se diz é verdadeiro ou apenas um exercício artístico, uma elaboração artificial", diz.

Segundo Olga, a nossa "cultura do líder" faz com que muitos tenham vergonha de dizer coisas como ‘não sei’. "O mais fácil é a gente ouvir: ‘isso eu não sei, mas na minha opinião...’ Essa é a síndrome da opinião sobre assuntos que as pessoas não sabem. Políticos sofrem disso e, por isso, sofrem com a exposição pública", conta. "Eu tento confrontá-los para que não assumam os dois personagens mais manjados do comportamento político: o da vítima ou o do super-herói. Nenhum deles funciona. Quando se escondem atrás desses personagens, eles só falam para convertidos. Portanto, não ganham eleições majoritárias", completa.

Além das questões conceituais, a especialista trata de problemas bastante concretos, como o de ensinar como um político deve respirar, como olhar para as pessoas, segurar um olhar sem constrangimento, como não parecer arrogante, usar as mãos de uma maneira correta, manter a postura e ter a consciência do próprio corpo. "Muitos tomam um susto quando se olham. Dizem: ‘ eu não sabia que era assim. Trata-se de um processo de educação não verbal", afirma.

Questionada sobre políticos que teriam o domínio da arte da comunicação, Olga cita dois que não foram seus alunos: "Tem um que é bastante óbvio: o Obama. Ele sabe criar um ambiente empático, sabe dar a atenção devida aos seus interlocutores, tem clareza e etc.".

Cunha - O outro é um pouco mais surpreendente. "Eduardo Cunha. Ele não precisa de aula. Acho que já nasceu sabendo. Não é um julgamento de conteúdo, mas de forma. Ele tem a fala clara e sabe o que quer quando está se expressando. Na votação do impeachment, ele ouvia os maiores xingamentos contra ele e apenas repetia: ‘Excelência, por favor, o seu voto’".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-deputado e procurador do Estado, Alcir Teixeira, faleceu na madrugada desta quinta-feira (17). O corpo dele está sendo velado no cemitério de Santo Amaro, em bairro homônimo, no Centro do Recife. O sepultamento será às 16h. 

Aos 74 anos, o político enfrentava um câncer no pâncreas há dois anos. Nessa quarta (16), ele foi internado no Hospital da Unimed, mas não resistiu. Alcir Teixeira era tio do vereador eleito em outubro, Alcides Teixeira Neto. 

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Teixeira cumpriu os mandatos legislativos de 1975 a 1983. Ele era do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), o que, atualmente, é o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). 

No Recife, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) fez fortes críticas aos estudantes que ocupam diversas escolas brasileiras contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55. Chamando-os de “molecada invadindo escolas”, Bolsonaro disse que estão sendo “cooptados garotos, em salas de aulas, para fins políticos”.

O deputado ainda afirmou que, os estudantes que participam dos atos contra a PEC 55 são “massa de manobra” e “buchas de canhão”. As críticas não pararam. “O moleque não sabe nem tabuada e fica falando que é contra a PEC, mas nem sabe o que é. Não sabe nada. São pessoas que, no futuro, estarão assegurados por projetos ditos sociais. Serão soldados do PT no futuro como é o pessoal do MST [Movimento Sem Terra]”, disparou.

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“É um crime um moleque de seis anos de idade falando coisas absurdas e chavões comunistas. Nós temos que combater isso, caso contrário, mais cedo ou mais tarde, nós experimentaremos uma Ditadura que o Brasil nunca teve em seu solo ao longo desses anos”, acrescentou.   

A favor da PEC 

O deputado definiu a PEC 55 como algo “muito simples”. “Um exemplo, se você ganha dois mil por mês não pode, somando com o que teus filhos gastem e teu marido supondo que está desempregado, ultrapassar esse valor de dois mil, caso contrário, você vai se endividando cada vez mais. A nossa dívida é trilionária e chega ao ponto da insolvência”, comparou.

“Eu acho que já estamos na dominância fiscal, ou seja, dificilmente dá para sair desse buraco sem outras medidas que não sejam essas que o governo do Rio de Janeiro quer implementar botando tudo na conta do servidor. Nós temos um potencial enorme, muito grande aqui, de poder discutir uma possíveis propostas na economia e sair desse estado de letargia que nos encontramos”, finalizou Jair Bolsonaro.

Se estratégia ou não, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) utilizou o mesmo discurso do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que afirmou que irá criar novos padrões para os imigrantes que chegam ao país. No Recife, nesta quinta-feira (10), em entrevista concedida, o deputado disse que está acertando uma visita para Boa Vista, Capital da cidade de Roraima. Disse estar preocupado com a situação das imigrantes venezuelanos chegando ao município. 

“Não podemos deixar chegar milhões de venezuelanos em Roraima e, praticamente, aquele estado virar terra de ninguém. Não podemos admitir isso como também em são Paulo, onde já temos dezenas de haitianos. Nada contra os haitianos, mas essa entrada discriminada nós não podemos admitir. Que pese eu apanhar muito, podem me chamar de xenófobo, eu sou contra a imigração. Eu posso ate ser favorável, mas uma imigração estritamente controlada”, declarou.

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Bolsonaro disse que há tempo que vem alertando sobre a situação de Roraima. “Há algum tempo venho falando sobre a invasão de venezuelanos, não é de agora. A Venezuela tem 32 milhões de habitantes e eles não conseguem fugir para a Bolívia porque ali foi levantado um muro sim, não físico, mas virtual, com as Forças Armadas do país da Bolívia e estão escorregando, na horizontal, indo para Roraima, onde a prostituição acontece em qualquer local, violência, crimes, assaltos a luz do dia e cada vez mais gente chegando”.

“Uns me chamam de xenófobo ao estar falando algo que nós devemos conter. O que me chama de xenófobo, muitas vezes, defende um país sem fronteiras. Um pais sem fronteiras não é uma nação. É igual a uma casa sem porta e sem janela. É tudo, menos um lar”, finalizou o deputado.

Com depoimento polêmico e que gerou críticas nas redes sociais, o deputado Nelson Marquezelli (PTB) foi o personagem principal de um vídeo divulgado pela União Nacional dos Estudantes (UNE). No entanto, o próprio deputado, durante sua vida acadêmica, usufruiu o direito de cursar uma graduação em instituição de ensino pública, sem pagar nada.

No vídeo amplamente compartilhado nas redes sociais, Marquezellii opinou sobre o ingresso dos brasileiros nas universidades. “Quem pode pagar vai ter que pagar. Meus filhos vão pagar. Quem não tem não faz universidade. Quem não tem dinheiro não faz. Vai estudar na USP porque é de graça”. 

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De acordo com o site do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), da Escola de Ciências Sociais da Fundação Getulio Vargas, Marquezelli cursou direito na Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Segundo o CODOC, o ingresso na graduação foi em 1964 e a conclusão ocorreu em 1968. No perfil do deputado publicado pela Câmara dos Deputados, também há o informe de que sua formação é em direito pela UFU. Confira uma imagem do CPDOC:

Já na página oficial de Marquezelli no Facebook, existem inúmeras informações sobre a carreira política do deputado e acerca das experiências profissionais no ramo empresarial. Mas, assim como nos registros do CPDOC e da Câmara dos Deputados, a página também informa que ele é formado em direito pela UFU, no período de 1963 a 1968.

A polêmica declaração do deputado ocorreu quando ele foi questionado sobre possíveis cortes financeiros na educação. Ele votou favorável a PEC 241, que estabelece teto de gastos para o setor público. Em resposta à declaração feita no vídeo, inúmeros internautas criticaram veemente a posição do deputado federal. “Por que não cortam benefícios próprios como auxílio moradia, carro e combustível custeados por nós, auxílio paletó, verba de gabinete, os altos salários?”, questionou um dos internautas.

Nessa terça-feira (11), Nelson Marquezelli emitiu uma nota, por meio da sua conta oficial no Facebook, explicando seu apoio à PEC 241, que define o teto dos gastos públicos. O deputado usou como argumento que o “Estado não pode gastar mais do que arrecada”. Mas diferente do depoimento dado no vídeo divulgado pela UNE, o parlamentar procurou defender a educação gratuita para a população pobre.

“Defendo a gratuidade para a população de baixa renda em instituições públicas, mas subsidiar quem tem condições de pagar a universidade sou totalmente contra. O ajuste da PEC não retira nenhum centavo da educação e saúde, mas por outro lado, a aprovação da matéria possibilita um freio em orçamentos inflados, aumentos irreais e expectativas financeiras que destruirá a previdência pública”, informou a nota. Veja o vídeo com a polêmica declaração:

 

O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de um inquérito para investigar o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) por suspeita de abuso sexual. O caso tramita sob segredo de Justiça na Corte.

No final de agosto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a abertura de investigação contra o parlamentar, atendendo requerimento da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher da Polícia Civil do Distrito Federal. A delegacia recebeu denúncia da jornalista Patrícia Lélis, de 22 anos, que afirmou ter sofrido tentativa de estupro, assédio sexual e agressão pelo parlamentar.

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A jovem também disse à polícia que sofreu coação e foi ameaçada pelo chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, pois pretendia denunciar o parlamentar. As ameaças teriam sido feitas durante uma semana em que esteve em São Paulo, entre os dias 30 de julho e 5 de agosto.

A Polícia Civil de São Paulo encerrou o inquérito que investigava a acusação da jovem contra Bauer e ainda decidiu pelo pedido de prisão preventiva da jornalista, por denunciação caluniosa e extorsão.

Com a abertura do inquérito formalizada no STF, a Polícia Federal e o Ministério Público podem investigar o caso, solicitando diligências ou depoimento de testemunhas.

O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse já ter falado "algumas vezes" com Michel Temer já na condição de presidente. "É uma conversa natural, temos uma relação", afirmou o ex-presidente da Câmara, que terá sua cassação apreciada pelo plenária da Casa nesta segunda-feira (12). Perguntado pelo repórter Roberto Cabrini, do programa Conexão Repórter, do SBT, sobre o teor dos diálogos com Temer, Cunha preferiu manter sigilo. "Conversas com presidentes a gente não revela, a não ser que parta deles."

Exibido na madrugada desta segunda-feira, o programa apresentado por Cabrini mostrou a rotina do parlamentar nas últimas duas semanas - incluindo o momento em que Cunha dá um leve sorriso ao acompanhar pela televisão, em seu apartamento funcional em Brasília, o desfecho do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 31 de agosto. "Não foi uma vitória pessoal, busquei cumprir o meu dever", afirmou, sobre a deposição da petista.

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Foi Cunha quem acatou, como presidente da Câmara, em dezembro do ano passado, a denúncia que resultaria no impeachment. Ele também presidiu a sessão da Casa, em 17 de abril, que autorizou a ida do processo para o Senado e que destitui Dilma provisoriamente. "Não sinto orgulho, sinto que cumpri minha obrigação de dar curso à denúncia. Foi o coletivo da Câmara e do Senado que concluiu pela culpa da presidente."

Duas semanas depois de liderar a sessão que tirou Dilma do Palácio do Planalto, Cunha foi afastado do cargo de deputado pelo Supremo Tribunal Federal por suspeita de participar de esquemas de arrecadação de propinas em obras investigadas pela Operação Lava Jato. No início de julho, ele renunciou ao cargo de presidente da Câmara.

Na entrevista a Cabrini, o parlamentar negou diversas vezes ter recebido propina ou participado de qualquer esquema irregular. "Eu não sou corrupto", afirmou. Sobre acusações de que estaria envolvido em esquema que viabilizou, em 2006, a construção de um navio-sonda, Cunha disse que, à época, fazia oposição ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Nunca vi ninguém beneficiar a oposição."

Os diversos delatores que apontaram o deputado afastado como beneficiário de propina, segundo ele, são "mentirosos", já que seus depoimentos seriam contraditórios. "Não recebi US$ 5 milhões, nem um, nem zero." Além disso, disse Cunha, "palavra não é comprovante".

Ele usou o exemplo de outro peemedebista que é alvo de denúncias para exemplificar a fragilidade dos relatos de colaboradores da Justiça. "O (presidente do Senado) Renan Calheiros, por exemplo, tem 11 inquéritos abertos contra ele. No entanto, não houve denúncia."

Cunha voltou a descartar que fará acordo de delação premiada, em caso de cassação. "Só faz delação quem cometeu crime. Eu não cometi crime, não tenho o que delatar." Quanto à votação de sua cassação, disse que não pensa na hipótese. "Confio plenamente nos meus pares que vão me julgar."

Sobre as contas que possui no exterior, o ex-presidente da Câmara voltou a alegar que são recursos provenientes de sua atividade privada, de "30 anos atrás".

O deputado britânico Virendra Sharma acusou a companhia Air China de fazer recomendações "racistas" a seus passageiros que visitam Londres, sugerindo a necessidade de uma prudência especial nos bairros habitados por indianos, paquistaneses e negros.

"Em geral, Londres é um destino seguro. É necessário, porém, ser precavido em caso de visita às zonas habitadas principalmente por indianos, paquistaneses, ou pessoas negras", afirma a revista "Wings of China", publicação dessa companhia aérea.

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"Aconselhamos os visitantes a não saírem sozinhos à noite, e as mulheres, a sempre irem acompanhadas", acrescenta a revista, o que motivou a denúncia do deputado Virendra Sharma.

Originário da Índia, ele imigrou para o Reio Unido nos anos 1960.

"Estou consternado de ver que ainda hoje há pessoas capazes de fazer afirmações tão claramente falsas e racistas", declarou o parlamentar em um comunicado.

Ele disse ter exigido, por meio da embaixada da China, que a companhia peças desculpas publicamente e retire a publicação de seus aviões.

Uma jovem de 22 anos acusou o deputado federal Marco Feliciano (PSC) de assédio sexual, agressão grave e tentativa de estupro. De acordo com informações divulgadas pela Coluna Esplanada, as investidas do parlamentar teriam acontecido no dia 15 de junho, em Brasília, após o religioso se oferecer para ser "guia espiritual" da jovem, que também milita no partido.

Relatos da vítima dão conta de que, na ocasião, Feliciano propôs que ela fosse amante dele com um alto salário. No entanto, ao recusar o parlamentar a teria agredido e tentado beijá-la à força. "Ele estava diferente, com os olhos vermelhos. Queria que eu terminasse com o meu namorado e ficasse com ele", contou a jovem ao colunista. 

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Depois disso, eles trocaram conversas pelo WhatsApp. "Não adianta bloquear minhas ligações. Então quer dizer que você está namorando... Para onde você tentar fugir eu vou atrás de você. Sabe do que eu mais tenho saudade? De te agarrar e ficar olhando sua carinha linda de choro gritando 'não'", afirma uma mensagem que teria sido mandada pelo deputado a moça. Segundo a coluna, dias depois Feliciano trocou o número pessoal, mas ainda assim insistiu em mandar novas mensagens para a jovem. 

Ainda segundo o colunista, desde que denunciou o caso, a jovem teria sido pressionada pelos assessores do parlamentar e deixado de atuar nas redes sociais. E ela é uma 'youtuber'. 

Em nota, Marco Feliciano disse conhecer a jovem “por meio de sua participação no PSC”, mas afirmou desconhecer “tais acusações e referidas mensagens”. “É uma grande lutadora contra o aborto e a favor das causas sociais. A conheço da mesma forma que conheço tantos outros jovens ao meu redor'', declarou.

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No mesmo dia em que se inscreveu como candidato à presidência da Câmara, o deputado Evair Vieira de Melo (PV-ES) fez um discurso no plenário que chamou a atenção. Em meio a debates sobre a eleição para presidente da Câmara, cuja votação ocorre nesta quarta-feira (13), o parlamentar defendeu o bombom Serenata de Amor, cuja produção pode ser interrompida no Espírito Santo.

“Quero deixar registrada aqui a minha indignação da irresponsabilidade que essa multinacional [Nestlé]  quer fazer com o Espírito Santo e quer fazer com o Brasil. A Chocolates Garoto é vendida a Nestlé (...) e aí a Nestlé muda completamente as matérias-primas dos Chocolates Garoto e começa a destruir uma das grandes marcas do meu querido Espírito Santo, que é a qualidade dos Chocolates Garoto, em especial a do nosso Serenata de Amor”, disse Evair no plenário.

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Segundo o deputado, a Nestlé trabalha com a hipótese de vender o Serenata de Amor. “Tenho certeza que todos nós um dia encantados pela amizade ou pelo amor já demos um bombom Serenata de Amor de presente seja para mãe, para um filho ou para uma pessoa que ele gostasse muito. Eu quero pedir encarecidamente que a Nestlé não cometa essa irresponsabilidade e mantenha na fábrica de Vila Velha do Espírito Santo a fabricação do bombom, esse orgulho dos capixabas”, complementou. 

Em seu conta no Twitter e no Facebook, o parlamentar também se manifestou em defesa do chocolate. “O bombom Serenata de Amor é um ‘patrimônio’ inestimável do povo capixaba, que orgulha, gera emprego, renda e tem participação na promoção de diversos segmentos”, escreveu Evair.

 

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou hoje (22) o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de corrupção passiva em um dos inquéritos da Operação Lava Jato.

De acordo com o procurador, o deputado “intermediou a solicitação” de R$ 10 milhões para que o ex-senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), que morreu em 2014, e a bancada do partido barrasse as investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, em 2009.

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Segundo a denúncia, em novembro de 2009 o deputado participou de uma reunião, na qual o pagamento de propina foi tratado para que CPI aprovasse um relatório genérico, sem a responsabilização de pessoas.

Mandato

Estavam presentes à reunião o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, Sérgio Guerra, Eduardo da Fonte e um represente da empreiteira, conforme informação da procuradoria.

Na denúncia, Janot recomenda a perda do mandato do parlamentar e o pagamento de indenização no valor de R$ 10 milhões.

Nota

Por meio de nota, a assessoria do deputado informou que  a denúncia do Ministério Público Federal “será respondida, no tempo e forma devidos, perante o Supremo Tribunal Federal”.

A nota diz ainda que “anota-se, todavia, desde logo, que os membros da CPI, que, hipoteticamente se teria desejado encerrar, ofereceram, no 25/11/2009, com a CPI em andamento, 18 representações a esse mesmo Ministério Público acusador, diretamente ao seu chefe, solicitando a adoção das providências necessárias à apuração das notícias de crime identificadas no decorrer dos trabalhos da comissão, em especial as pertinentes às obras da refinaria Abreu e Lima”.

O relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki, determinou o arquivamento do inquérito contra o deputado Júlio Delgado (PSB-MG). A investigação tentava apurar se o parlamentar havia recebido propina da UTC para tentar "blindar" o dono da empreiteira, Ricardo Pessoa, na CPI da Petrobras na Câmara dos Deputados.

O arquivamento atendeu a um pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que alegou não haver provas suficientes contra Delgado. Na delação premiada de Pessoa, o empreiteiro entregou uma planilha com repasses e propina que a empresa teria feito a campanhas e partidos políticos, na qual consta que Delgado foi destinatário de R$ 150 mil.

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O inquérito foi aberto em setembro do ano passado e tramitava em segredo de Justiça na Corte. Na época da instauração das investigações, Delgado confirmou que a UTC realizou uma doação ao diretório do partido, que foi distribuída entre 16 candidatos, com devido registro nas prestações de contas. Mas que a campanha dele não teria recebido nada da empreiteira.

Menos de 24 horas após ter assumido a suplência no Conselho de Ética da Câmara, o deputado Carlos Henrique Gaguim (PTN-TO), renunciou à vaga. O parlamentar havia substituído o suplente Manoel Júnior (PMDB-PB).

A mudança aconteceu durante a sessão de discussão e votação do parecer que pede a cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ainda não foi indicado o substituto.

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O deputado Laerte Bessa (PR-DF), da tropa de choque de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Comissão de Ética, saiu em defesa do aliado e rebateu as críticas de parlamentares próximos à presidente afastada Dilma Rousseff (PT) de que o processo de impeachment, que a afastou do comando da Presidência da República, e colocou o vice Michel Temer (PMDB) em seu lugar, está sendo prejudicial ao País.

"Cunha fez um grande favor ao País (ao dar prosseguimento à admissibilidade do impeachment), pois encaminhou o impeachment da maior estelionatária do País, uma ladra; só por isso votaria nele", disse o parlamentar nesta terça-feira, 7.

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Depois de dizer que, no seu entender, a decisão de Cunha com relação ao impeachment que afastou Dilma foi um "ato de estadista" e que ele prestou um "favor à população brasileira", Bessa argumentou que a cassação - pedida no relatório de Marcos Rogério (DEM-RO) - é uma medida muito dura. "Acho que uma suspensão cairia bem", emendou.

As declarações foram dadas em reunião do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, que vai discutir e votar o parecer que pede a cassação de Cunha.

Em seu pronunciamento, o aliado de Cunha comentou o pedido de prisão feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, dizendo que há uma clara interferência do Judiciário no Poder Legislativo e que não havia motivos para pedir a prisão de Cunha.

Ele também questionou o fato de a informação ser divulgada justamente hoje, quando o Conselho de Ética está reunido para decidir o futuro do peemedebista. "Nossa preocupação é que o pedido de prisão interfira nos votos", afirmou. Bessa ainda disse que dois outros pedidos de prisão, casos de Renan Calheiros e de José Sarney, estão corretos. "Renan e Sarney deveriam estar presos há muito tempo."

O deputado Carlos Marun (PMDB-MS), também aliado de Cunha, disse que o colegiado julgará o presidente afastado da Câmara pressionado pelo pedido de prisão do procurador-geral da República. Na defesa do aliado, Marun disse que não se pode abrir mão da presunção de inocência. E pontuou que prisão de parlamentar só pode acontecer em flagrante.

Sobre o relatório de Marcos Rogério, Marun disse que ele é bom, mas não é bem fundamentado. "É uma sucessão de acusações desprovidas da prova principal. Não diz em nenhum momento que truste é conta". Em sua defesa, Cunha alega que as contas na Suíça são geridas por um truste, o que, portanto, não caracteriza conta. No seu entender, dessa forma, uma prova de que não mentiu.

Antes de Marun falar, o deputado Sandro Alex (PSD-PR) disse que a eventual cassação de Cunha não é a punição mais grave. "(Mais grave) É a prisão, que cabe ao Judiciário", emendou. E lembrou que o deputado André Vargas teve seu mandato cassado, com o voto de Cunha, porque "pegou carona no avião do doleiro Alberto Youssef". Alex ainda destacou: "Por manobras, a PGR pediu a prisão de Cunha; cassação é a nossa obrigação."

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Em suas considerações, o deputado Betinho Gomes (PSDB-PE) disse que ninguém analisa um processo destes, que envolve a cassação de um parlamentar, "com prazer", mas para o bem da imagem da Casa é importante acompanhar o parecer do relator, que pede a cassação do mandato de Eduardo Cunha.

No seu entender, o relatório de Marcos Rogério demonstrou de forma categórica que o peemedebista tem contas no exterior. O tucano classificou o peemedebista de "corrupto", reiterando que não há caminho plausível para a comissão que não seja o caminho da cassação.

Para Betinho Gomes, o processo foi eivado por manobras para evitar que o processo avançasse. Por isso, acredita que hoje a Câmara terá a oportunidade ou de aumentar o fosso que a separa da sociedade ou diminuir essa distância.

"Eduardo Cunha está mais próximo da prisão do que de retomar a presidência desta Casa", frisou, destacando que "não existe possibilidade de pena menor (para Cunha, que não a cassação)", pois isso "seria um tapa na cara da população."

Na manhã desta sexta-feira (27), um grupo de integrantes de movimentos sociais iniciou um protesto em frente ao escritório político do atual ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), na Avenida Agamenon Magalhães, no bairro do Espinheiro, para reivindicar um corte no Programa Minha Casa, Minha Vida em Pernambuco. 

Por volta das 10h, os manifestantes atearam fogo em pneus e madeiras na via, interrompendo o trânsito durante uma hora. O Corpo de Bombeiros e a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU)  foram acionados e conseguiram retirar os entulhos da pista. O protesto, no entanto, seguiu acontecendo e por volta das 12h desta sexta o trânsito da Avenida Agamenon Magalhães, no sentido Olinda, foi bloqueado novamente pelos movimentos sociais. 

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Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, da Frente Brasil Popular e do Movimento Povo Sem Medo estão presentes à frente da manifestação popular. O grupo protesta contra a suspensão da construção de 35 mil unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida no Estado.  Com bandeiras vermelhas e cartazes contra o Impeachment de Dilma Rousseff (PT), os populares estão insatisfeitos com o Ministro das Cidades, Bruno Araújo, que revogou duas portarias que autorizavam a construção de 35.606 unidades – 836 delas em Pernambuco. 

Diálogo

No último dia 20, o ministro das Cidades assegurou que o programa Minha Casa, Minha Vida não sofrerá “qualquer interrupção”. Em nota encaminhada à imprensa, o ministério reafirmou o “compromisso não só com a manutenção do programa, mas também com a importância do seu aprimoramento e na medida em que a economia permitir, sua ampliação, com objetivo justamente de garantir que os programas sociais possam prosseguir”.

Em uma visita ao Recife no último dia 21, Bruno Araújo disse que está aberto a conversar com os movimentos sociais sobre mudanças nos programas habitacionais. O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) sinalizou ocupações caso haja a suspensão de novos contratos do Minha Casa Minha Vida.

No evento, o ministro voltou a negar qualquer suspensão do programa, explicando que serão trabalhados apenas aprimoramentos. “A regra agora é fazer mais com menos, porque nós temos um colapso financeiro. Vamos dar sequencia ao programa sem interrupções e criar dispositivos novos que entreguem mais qualidade para o cidadão que espera seu imóvel”, declarou Araújo na ocasião.

O deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) se reuniu por cerca de meia hora com o vice-presidente Michel Temer, nesta quarta-feira, 4, para discutir uma eventual gestão do peemedebista na Presidência da República. Jarbas se colocou "à disposição" do vice, mas afirmou que não pediu nenhum cargo ministerial, o que foi avaliado como uma "exceção" por Temer, de acordo com o deputado. O vice vem sendo pressionado por parlamentares da sigla e de aliados que apoiaram o impeachment da presidente Dilma Rousseff, que querem conquistar mais espaço na nova gestão. Jarbas também falou em nome do vice-governador de Pernambuco, Raul Henry, cotado para Educação.

O deputado fez críticas ao governo, afirmando que "um pessoal sem escrúpulos comanda ao País", e demonstrou preocupação com a troca de poder, caso Dilma seja afastada pelo Senado, na semana que vem. "Quando imagino assumir um cargo sem um mínimo de transição, eu fico me perguntando onde é que a gente vive, onde é que a gente está", declarou. Na conversa, o deputado fez uma comparação de Temer com o governo de Itamar Franco, afirmando que "esta será uma travessia muito mais longa" e que não há mais lideranças fortes como na época do afastamento do ex-presidente Fernando Collor para ajudar o processo. "Hoje o quadro é pobre", opinou.

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"O País está no fundo do poço, está desmoralizado, está quebrado, não vai ter uma transição, de saber como vai assumir, com um governo que fez o que fez no final de semana, de fazer coisas extravagantes de aumento disso e daquilo, com mudanças no orçamento. São cínicos. Falei para ele que essa travessia será grande e que a gente não pode errar", contou Jarbas. Sobre eventuais mudanças nos ministérios, Temer sinalizou que deve aguardar um período de três meses na presidência para enxugar ou não o número de cargos. "Eu não quero cometer um equívoco de extinguir uma coisa e depois ter que enxertar de algum lugar. Como eu vou assumir provisoriamente, vou aproveitar para ver isso e depois as pessoas terem o direito de me cobrar", teria dito o vice ao deputado.

Na reunião, Jarbas não poupou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) com críticas, mas Temer voltou a sinalizar que não quer se envolver com assuntos do Legislativo e do Judiciário. "Cunha é uma figura deletéria com um comportamento torpe", declarou Jarbas. "Demonstrei meu desconforto (com Cunha). Ele é uma figura menor, que depõe contra a Câmara. E quando perguntam do por que não Renan, (digo) o Renan não é réu ainda, Cunha já é réu. Vamos ver se o Supremo Tribunal Federal (STF) faz o que a Câmara não quer fazer. O Supremo às vezes interfere desnecessariamente no Legislativo, como fez em dezembro, mudando o rito do impeachment. Quando é na hora de fazer, agora tirar Cunha pela gola, afastá-lo, não faz", criticou.

O deputado federal Áureo Lidio Moreira Ribeiro (Solidariedade) foi vítima de um sequestro relâmpago na noite de sábado (9) no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Segundo o parlamentar, seu carro foi interceptado por outro veículo, com quatro homens armados.

O deputado e um amigo, Fabrício Nunes, foram rendidos por volta das 19h20 e liberados pouco depois, no Rio. Os assaltantes levaram o veículo Jeep branco, além de pertences do deputado e de seu amigo, que dirigia o veículo na hora do sequestro. Ambas as vítimas tiveram os rostos cobertos por capuzes e ficaram sob a mira de revólveres, segundo o parlamentar.

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Ribeiro contou ainda que os criminosos descobriram que ele era parlamentar ao encontrar sua identificação. O caso está sendo investigado pela 59.ª Delegacia Policial, em Duque de Caxias, onde o parlamentar tem sua base política.

Em sua página no Facebook, ele agradeceu o apoio de eleitores e relatou o ocorrido. "A alegria de estar vivo não afasta o sentimento de indignação pelo susto que vivi. Fui assaltado enquanto trabalhava em meu município. Meu amigo Fabrício Nunes e eu ficamos reféns de quatro elementos armados que cobriram as nossas cabeças e nos conduziram à força, sob ameaça de armas", escreveu o parlamentar.

O deputado é empresário, tem 37 anos, é casado e tem dois filhos. Ele está em seu segundo mandato na Câmara. Ribeiro é ligado à Igreja Metodista e atua na bancada evangélica, na Frente Parlamentar em Defesa da Vida, Contra a Legalização do Aborto.

"Um filme passou pela minha cabeça. Não podemos viver assim: precisamos de segurança, de policiamento. Mais uma vez, vou me pronunciar cobrando dos governos estadual e municipal que cumpram o seu papel e garantam ao povo o direito constitucional de ir e vir", completou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado federal Áureo Lidio Moreira Riberito (Solidariedade) foi vítima de um sequestro relâmpago na noite de sábado no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Segundo o parlamentar, seu carro foi interceptado por outro veículo, com quatro homens armados. O deputado e um amigo, Fabrício Nunes, foram rendidos por volta das 19h20 e liberados pouco depois, no Rio de Janeiro.

Os assaltantes levaram o veículo Jeep branco além de pertences do deputado e de seu amigo, que dirigia o veículo na hora do sequestro. Ambas as vítimas tiveram os rostos cobertos por capuzes e armas apontadas, segundo o parlamentar. Áureo contou ainda que os criminosos descobriram que ele era parlamentar ao encontrar sua identificação. O caso está sendo investigado pelo 59º Distrito Policial, em Duque de Caxias, onde o parlamentar tem sua base política.

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Em sua página no Facebook, Áureo agradeceu o apoio de eleitores e relatou o ocorrido. "A alegria de estar vivo não afasta o sentimento de indignação pelo susto que vivi. Fui assaltado enquanto trabalhava em meu município. Meu amigo Fabrício Nunes e eu ficamos reféns de quatro elementos armados que cobriram as nossas cabeças e nos conduziram a força, sob ameaça de armas", escreveu o parlamentar.

O deputado é empresário, tem 37 anos, é casado e tem dois filhos. Ele está em seu segundo mandato na Câmara. Áureo é ligado à Igreja Metodista e atua na bancada evangélica, na Frente Parlamentar em Defesa da Vida, Contra a Legalização do Aborto.

"Um filme passou pela minha cabeça. Não podemos viver assim: precisamos de segurança, de policiamento. Mais uma vez, vou me pronunciar cobrando aos governos estadual e municipal que cumpram o seu papel e garantam ao povo o direito constitucional de ir e vir", completou.

O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) informou hoje (20) que vai pedir o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Segundo Damous, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional do Rio de Janeiro, as atitudes de Mendes “desonram a toga”.

Nessa sexta-feira, Mendes decidiu suspender a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no cargo de ministro-chefe da Casa Civil e devolver os processos que envolvem Lula nas investigações da Operação Lava Jato ao juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, alegando que a nomeação como ministro causaria tumulto nas investigações.

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"Eu já tenho uma petição pronta, mas tenho que atualizar porque ele [Gilmar Mendes] fala besteira todos os dias. Ele desonra a toga todos os dias, então eu tenho que acrescentar isso à petição. Mas eu quero logo, nas próximas semanas, protocolar o pedido de impeachment dele. Ele desonra a toga, na suprema corte americana ou num tribunal constitucional europeu ele nem chegaria lá. Então, nós vamos abreviar a carreira inglória desse indivíduo no Supremo Tribunal Federal”, disse Damous.

Segundo o deputado, Gilmar Mende é um militante partidário. “Eu acho até que o Gilmar Mendes na Câmara dos Deputados seria um ótimo parlamentar do PSDB, porque os que estão lá são uma porcaria. Ele deveria largar a toga, tentar se eleger e ir para lá, ele faria um ótimo papel lá. Mas o que ele está fazendo é desonrar o Poder Judiciário brasileiro, desonrar o Supremo Tribunal Federal”.

“O Conselho Federal da OAB adotou uma posição vergonhosa, golpista, em relação ao que acontece no Brasil hoje. Em 1964, também a OAB apoiou o golpe, só que naquela época havia grandes vultos da advocacia, como Sobral Pinto, Seabra Fagundes, Heleno Fragoso e outros que recolocaram a OAB no caminho da democracia. Neste momento, a OAB federal está resumida a mediocridades. O que deve acontecer na OAB é uma oxigenação democrática, a OAB deve ter eleições diretas, o conselho federal é eleito indiretamente, aí permite que esses caciquinhos de estado, esses líderes paroquiais tomem conta de uma entidade que deveria representar a advocacia nacional. Então, é lamentável, é vergonhosa a aposição da OAB”.

Damous disse que o pedido de impedimento de Mendes será protocolado em seu nome e não no do Partido dos Trabalhadores. Sobre a declaração de apoio da OAB federal ao pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, Wadih Damous lamentou a decisão.

Segundo Damous, as seccionais da OAB do Rio de Janeiro e do Pará foram as únicas que se manifestaram contra o pedido de impeachment. Ele informou também que nesta terça-feira (22) juristas de todo o país se reunirão com a presidenta Dilma Rousseff para repudiar a posição da OAB federal. Ele também lamentou que a entidade não tenha se posicionado sobre a quebra do sigilo das conversas de Lula com seus advogados.

"Infelizmente, a OAB entra no jogo político a favor do golpe e fica em silêncio diante das perseguições e das violações das prerrogativas dos advogados, não se manifesta. Infelizmente essa não foi a OAB da qual eu fiz parte. Essa não é a OAB que lutou contra a ditadura militar", argumentou.

O ex-presidente da OAB/RJ participou de um debate na tarde deste domingo, na Praça São Salvador, em Laranjeiras, zona sul da cidade, organizado pelo movimento À Esquerda da Praça, que promove atos e debates periódicos no local.

Integrante do movimento, Georgia Bello, diz que o momento político do país é de tensão e que o coletivo fará uma vigília constante na praça, com atos todos os domingos. “A gente está fazendo da Praça São Salvador um ponto de resistência, por conta desse golpe que está instalado no pais. Já estamos pensando num próximo debate, em abril, para discutir a mídia e o golpe”, acrescentou.

Aos 35 anos de idade, o deputado estadual Rodrigo Novaes (PSD) exerce o seu segundo mandato na Casa Joaquim Nabuco, antes de chegar à Alepe tinha sido vice-prefeito de Floresta entre 2009 e 2010. Na primeira vez que se elegeu deputado estadual Rodrigo obteve 27.328 votos disputando pelo PTC. No primeiro mandato, Rodrigo evitou maiores polêmicas haja vista que fazia parte de uma legenda pequena e ainda estava se ambientando na Casa.

Na reeleição em 2014, já pelo PSD, Rodrigo conseguiu talvez um dos maiores crescimentos eleitorais dentre os deputados reeleitos, quando atingiu 64.456 votos. Chamou atenção o resultado porque o deputado, apesar de ser filho do ex-deputado Vital Novaes, não é atrelado a grandes grupos empresariais ou políticos, como acontece com a maioria dos políticos mandatários.

Na formação do secretariado do governador Paulo Câmara, Rodrigo por muito pouco não foi convocado para assumir a secretaria das Cidades, que acabou ficando com o presidente estadual do PSD, o deputado federal André de Paula. Mesmo não emplacando o secretariado, Rodrigo estava legitimado pelos seus quase 65 mil votos, ficando entre os dez mais votados da Alepe.

A legitimidade obtida nas urnas transformou Rodrigo num político maior, que teve a coragem de enfrentar o presidente da Alepe deputado Guilherme Uchoa, que buscava o quinto mandato consecutivo. Mesmo não vencendo a disputa, o gesto valeu mais do que mil palavras. Rodrigo se mostrou altivo e independente, capaz de assumir tarefas e desafios ainda maiores.

O mandato de Rodrigo tem surpreendido os seus pares, integrantes do Palácio do Campo das Princesas, e todos aqueles que acompanham a política em geral. Sendo representante do sertão de Itaparica, o social-democrata tem entrado para o rol dos maiores políticos que representaram o sertão na Casa Joaquim Nabuco, como Felipe Coelho, Fernando Bezerra Coelho, Osvaldo Coelho, Geraldo Coelho e muitos outros.

O horizonte para Rodrigo é muito bom, pois ele tanto pode ser candidato a prefeito de Floresta nas eleições do ano que vem, como pode tentar disputar novamente a presidência da Alepe em 2017, e em 2018 buscar a reeleição para a Casa Joaquim Nabuco ou um voo maior, sendo candidato a deputado federal. O fato é que qualquer que seja o próximo passo a ser dado na política, Rodrigo já está consolidado como alguém de futuro.

Debate - O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) é o convidado do professor Joaquim Falcão para uma mesa redonda que irá debater a crise política atual e seus desdobramentos na justiça brasileira. O encontro fará parte do lançamento do livro O Supremo, que Falcão faz na Livraria Cultura do Paço Alfândega, na próxima segunda, às 18h. O presidente da OAB em Pernambuco, Pedro Henrique Reynaldo, também participará da discussão.

Pagamento - O prefeito do Recife Geraldo Julio anuncia nesta segunda-feira o calendário dos pagamentos das folhas salariais de novembro, dezembro e o décimo terceiro salário. Em menos de um mês os servidores da capital pernambucana receberão três salários, a expectativa é que o montante possa alavancar a economia no final do ano. 

Humildade - Nos primeiros dias de gestão em Gravatá, o interventor do município Coronel Mário Cavalcanti tem conquistado a simpatia dos gravataenses pela sua simplicidade. Ele foi pessoalmente acompanhar um mutirão de limpeza, não se fez de rogado e pegou o lixo para colocar no caminhão. Tal atitude nunca tinha acontecido no município.

Surpresa - Todos acompanharam atônitos a defesa do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) para que fossem votadas as contas da presidente Dilma Rousseff de 2014 e também que seja discutido o impeachment da presidente. Todos ficaram estarrecidos porque Fernando foi ministro da Integração Nacional entre 2011 e 2013 no primeiro governo Dilma.

RÁPIDAS

Desarmamento - Nesta segunda-feira o governador Paulo Câmara estará recebendo no Palácio do Campo das Princesas o presidente do Senado Renan Calheiros e o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. O evento servirá para defender o desarmamento em Pernambuco.

Culpa - O ex-presidente Lula, num daqueles arroubos de arrogância, culpou a oposição pela atual situação política do Brasil, alegando que os opositores da presidente Dilma Rousseff não souberam perder. Seria cômico se não fosse trágico.

Inocente quer saber - A situação do ex-presidente Lula é caso para internação?

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