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O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou na tarde desta quinta-feira, 2, a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal contra o deputado federal gaúcho José Otávio Germano (PP) por suposta participação nas fraudes que teriam desviado R$ 44 milhões do Detran/RS entre 2003 e 2007.

Por seis votos a um, os ministros entenderam que as evidências apresentadas pela Polícia Federal e Ministério Público Federal contra o parlamentar, como informações decorrentes da quebra dos sigilos telefônico e fiscal, foram obtidas de forma ilícita porque a competência para autorizá-las seria do STF e não da primeira instância da Justiça Federal, que deveria ter declinado da competência em razão do foro por prerrogativa de função que Germano tem. Com a decisão, o político está livre de processo por formação de quadrilha, peculato e ausência de licitação sem amparo legal.

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A fraude no Detran foi descoberta pela Operação Rodin em 2007. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal apontaram a contratação, pelo Detran/RS, de fundações ligadas à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) com dispensa de licitação. Os serviços eram repassados para terceirizados, que superfaturavam seus valores ou deixavam de prestá-los, e entregavam propinas a agentes públicos. Germano foi secretário estadual da Segurança entre 2003 e 2006 e era acusado pelo MPF de ser "ora mentor, ora beneficiário do esquema". O Detran era subordinado à pasta. A Justiça Federal de Santa Maria ainda não julgou o processo contra outros 33 acusados de participação na fraude.

Depois de quatro anos tramitando na Justiça veio a público a denúncia de abuso sexual e agressões físicas contra crianças e adolescentes cometidas pelo ex-deputado estadual Nilson Nelson Machado, o Duduco, de 52 anos. Também ex-vereador por dois mandatos por Florianópolis e atual suplente, Duduco fez carreira política com ações sociais, sendo administrador de uma creche que há 30 anos leva seu nome em uma comunidade carente próxima ao centro da capital catarinense.

A suspeita de abuso sexual, com indícios de pedofilia e agressões contra crianças e adolescentes, foi divulgada na quarta-feira, 1º, por uma adolescente que morou na creche dos sete aos 14 anos. Sem se identificar, ela disse que foi agredida por dois de seus irmãos menores e outros dois adultos, segundo ela, a mando de Duduco em represália às denúncias que confirmou em processo que tramita no Ministério Público Estadual. Seu ex-sogro também foi vítima dos agressores. Disse que, enquanto morou na creche, foi estuprada inúmeras vezes. "Não só comigo, mas com meus irmãos também aconteceu isso", declara a jovem, atualmente com 21 anos. Seus irmãos ainda moram na creche.

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Nos autos do processo, consta uma declaração de Duduco que confirmou, sem saber que estava sendo gravado, manter relacionamento com crianças. "Toda vida eu trabalhei contra esse tipo de relacionamento, mas agora que eu fui mais fraco, eu fui!", afirma em um trecho da gravação. No vídeo de meia hora, Duduco até cita nomes dos jovens com os quais se relacionou. Atualmente ele nega que tenha tido relacionamentos. Em entrevista a um canal de televisão local, se disse surpreso com as denúncias e quer que o assunto seja tratado na esfera judicial.

Pelos depoimentos e investigações, os abusos sexuais seriam feitos apenas contra meninos. A advogada Jack Francieli Anacletto, que deu início ao processo no Ministério Publico, disse que convive com as denúncias desde 2009. "Eu estava cansada de ouvir as coisas que aconteciam lá dentro. Ele se aproveitava destas crianças com favores sexuais e, como se não bastasse, ganhava incentivo da prefeitura para manter a creche e verbas da iniciativa privada e ainda tinham relatos que as crianças passavam fome. Aquilo tinha que ter um fim", afirmou a advogada. A Polícia e o Ministério Público não se manifestaram oficialmente sobre o caso uma vez que o processo corre em segredo de justiça. O inquérito possui mais de 200 páginas.

O deputado estadual Roque Barbiere (PTB) prometeu ao lobista Osvaldo Ferreira Filho, o Osvaldinho, preso na Operação Fratelli na terça-feira,09, conseguir recursos públicos no valor de R$ 250 mil para a Prefeitura de Barretos, interior de São Paulo. Osvaldinho foi assessor do hoje secretário-chefe da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin (PSDB), Edson Aparecido, durante oito anos e é apontado como o elo entre a empreiteira Demop, acusada de fraudar licitações, e prefeituras paulistas.

Barbiere não é investigado e caiu no grampo da Polícia Federal porque o celular do lobista estava sendo monitorado. Em ligação de 1.º de fevereiro, às 14h56, Osvaldinho procura Barbiere e diz a ele: "Tô precisando de uma ajuda sua. Nós tamo fazendo um negócio aqui em Barretos e aqui tem uma epidemia de dengue do c... Se eu levar o prefeito aí, você não arruma uns 250 mil prá ele? Na saúde?" O deputado estadual do PTB responde: "Arrumo, ué, fazer o quê? Alguma vez cê me pediu alguma coisa e eu falei não pra você? Cê tá acostumado com esses tucanos que só prometem e não cumprem nada!" Osvaldinho dá sequência: "Isso é verdade, tô acostumado com os tucanos. Eles prometem e a hora que você vai ver, c... em cima da gente".

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Guilherme Ávila (PSDB), prefeito de Barretos, confirmou, por meio de sua assessoria, que no Encontro de Prefeitos conheceu "várias pessoas" que se dispuseram a ajudar o município, entre elas Osvaldinho, "que se apresentou ao prefeito". No evento, no Memorial da América Latina, dia 13 de março, Alckmin anunciou a liberação de R$ 2,46 bilhões em investimentos para administrações municipais.

Barbiere é o delator do esquema de venda de emendas parlamentares. Em agosto de 2011 ele revelou que entre 25% e 30% de seus pares na Assembleia Legislativa de São Paulo "vendem emendas e enriquecem". Nunca citou nomes. O promotor Carlos Cardoso ficou responsável pela investigação por mais de um ano, mas aposentou-se e nada descobriu.

Osvaldinho foi preso pela Operação Fratelli, desencadeada na terça feira. Ele é investigado por suposto envolvimento em esquema de corrupção e fraudes em licitações municipais com recursos de emendas parlamentares e convênios com ministérios do governo Federal. Entre 2002 e 2010, Osvaldinho foi assessor de Edson Aparecido, na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados.

Também foi preso o empresário Olívio Scamatti, das relações pessoais de Aparecido. Controlador do Grupo Demop, empreiteira que teria sido a principal beneficiada em licitações dirigidas, Scamatti é apontado como líder do grupo que mantinha sob seu controle as administrações de pelo menos 78 municípios paulistas.

"É verdade isso aí", disse Barbiere ao Estado ao confirmar o pedido de Osvaldinho. "O prefeito esteve comigo, um rapaz novo, barbudo. Foi no meu gabinete. Não fiz emenda. Perguntei quantos votos eu tive em Barretos e disse a ele: ‘O que eu posso fazer para você é marcar uma audiência na Secretaria de Saúde, você vai lá’. Não sei o que o Osvaldinho prometeu para ele, mas posso auxiliar qualquer prefeito com dificuldade de audiência com secretário. Não há ilícito nisso, é um trabalho político. Se descobrir um prefeito, nesses meus 24 anos como deputado, que diga que fiz emenda ou indiquei empreiteira eu renuncio."

O prefeito de Barretos disse que esteve no gabinete de Barbiere e que o deputado sustentou que não poderia "ajudar com verba" pois "não teve votos na cidade". "A emenda não foi liberada e o deputado avisou que não seria." O criminalista Fábio Tofic, que defende Osvaldinho, disse que não teve acesso à integra dos autos da Operação Fratelli e, portanto, não iria comentar o caso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado federal Eudes Xavier (PT-CE) protocolou nesta quinta-feira na presidência da Câmara uma denúncia de que o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), e seu irmão, o ex-ministro Ciro Gomes (PSB), estariam por trás de uma ação de espionagem contra um adversário político, o presidente de honra do PR no Estado, Roberto Pessoa. São anexados na denúncia e-mails que seriam de autoria dos irmãos Gomes. A assessoria do governo do Ceará disse que "descarta a possibilidade de o governador ter ordenado qualquer investigação contra qualquer político, seja oficial ou paralela".

Xavier pertence ao grupo da ex-prefeita de Fortaleza Luiziane Lins (PT). Na eleição de outubro passado, os Gomes patrocinaram a candidatura de Roberto Cláudio (PSB) e derrotaram o nome do grupo de Luiziane, o ex-secretário Elmano de Freitas (PT). No documento entregue à presidência da Câmara, Eudes afirma que recebeu em seu gabinete cópias de e-mails que teriam sido enviados pelos irmãos. Um e-mail atribuído a Cid diz que o irmão esteve em São Paulo com executivos da Kroll, empresa de investigação, para tratar do "assunto Roberto Pessoa" e pede que o governo não seja envolvido no caso. Em outro e-mail atribuído ao governador ele demonstra arrependimento por ter pedido ajuda a Ciro na gestão da secretaria de Segurança Pública do Estado. Em outro e-mail anexado por Eudes Xavier, atribuído a Ciro, o texto afirma que um desembargador foi procurado para acelerar um processo contra Roberto Pessoa.

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O deputado petista pede que a Câmara encaminhe a denúncia ao Ministério da Justiça para que a Polícia Federal abra uma investigação, à Procuradoria-Geral da República, à Receita Federal, ao Tribunal de Contas do estado do Ceará, ao Ministério Público do estado, ao Tribunal de Justiça cearenses e à comissão de Direitos Humanos da Câmara.

Numa disputa acirrada, o deputado federal Ricardo Izar (PSD-SP) foi eleito nesta terça-feira (2) presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, enfrentando a pressão contrária do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e de parte dos líderes dos partidos. Por um voto - o placar foi de 11 a 10 -, Izar venceu o deputado federal Marcos Rogério (PDT-RO) na eleição secreta para o conselho. "Foi uma vitória apertada, mas mostra que o Conselho de Ética é independente. Aqui, não tem pressão de liderança, cada um vai votar com independência e com sua consciência", afirmou o deputado federal do PSD de São Paulo.

O líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE), reclamou e disse que a indicação para o cargo pertencia à legenda. "Existe um acordo que é o respeito às definições interpartidárias", disse. O PMDB ameaçou não aprovar, no plenário, o projeto que cria funções para o PSD, em represália à candidatura de Izar. Figueiredo não obteve a indicação do PDT para ocupar uma vaga entre as 21 de titulares do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Ele entrou em lugar cedido pelo PR.

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Izar contestou a existência de acordo que asseguraria a presidência para o PDT. "Acordo é quando é feito entre todos os partidos. Nenhum acordo foi descumprido." De acordo com ele, teria havido uma promessa de campanha de Alves. O entendimento foi entre o então candidato à presidência da Casa e o PDT", afirmou.

O deputado federal assumiu a cadeira com a proposta de acabar com a barreira que tem impedido o colegiado de abrir processo de cassação de deputados por falta de decoro. O obstáculo foi a inclusão de uma análise preliminar dos pedidos de anulação de mandato encaminhados ao conselho. Desde essa alteração, o órgão tem tido um papel praticamente decorativo, sem mais poder apurar as denúncias contra os deputados.

O pai do novo presidente do Conselho de Ética e Decoro, de mesmo nome, Ricardo Izar, que morreu em maio de 2008, vítima de falência múltipla dos órgãos, comandou o colegiado durante o processo de cassação dos deputados acusados de envolvimento no mensalão. O filho declarou não acreditar que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que condenou três denunciados que exercem mandato parlamentar, volte para análise do Conselho de Ética.

O famoso palhaço da personagem Florentina, Tiririca lança nova faixa do disco Tiririca Direto de Brasília ainda esta semana. A canção Estou no Poder retrata seu cotidiano no Congresso Nacional. O CD, que possui 13 canções, foi gravado em Fortaleza (Ceará) e segue a mesma irreverência dos seus outros quatros discos lançados, o último em 2004.

Tiririca, que foi um dos mais participativo de todos os deputados federais famosos em 2012, não enxerga seu futuro na política. O deputado federal por São Paulo, com esse mais novo lançamento musical, começa a dar indícios de que quer voltar a ser palhaço.

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O deputado federal Homero Pereira (PSD/MT), presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, inicia na próxima segunda-feira (18) tratamento de quimioterapia, em São Paulo (SP). Segundo a assessoria do deputado, no sábado (9) ele passou por um procedimento cirúrgico de urgência no Hospital Sírio Libanês para investigar a extensão de um tumor do tipo adenocarcinoma, localizado na região do estômago.

A assessoria informou que o parlamentar começou a sentir fortes dores no estômago e nos rins ainda em Brasília, na semana passada, durante a votação da mesa diretora da Câmara dos Deputados. Ele procurou a emergência da Câmara, onde foram solicitados vários exames. Homero Pereira, que venceu um linfoma há 17 anos, procurou o médico que o acompanha periodicamente desde então. Ele foi submetido a uma videolaparoscopia (procedimento usado para examinar a cavidade abdominal), que revelou a existência do adenocarcinoma.

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Por meio da assessoria, o deputado afirmou que está confiante no restabelecimento. "Com fé em Deus acredito na minha recuperação. Peço orações de todos e agradeço a preocupação manifestada pelas palavras de carinho que venho recebendo", disse o deputado, que vai aguardar o início do tratamento quimioterápico e uma avaliação médica para decidir se será necessário se licenciar das atividades parlamentares.

O deputado federal Tiririca (PR-SP) que foi o parlamentar mais votado em 2010, disse em entrevista a um jornal de veiculação nacional que não pretende continuar na vida política. Ele também informou que assim que terminar seu mandato, em fevereiro de 2015, irá se desfiliar do PR e voltará a participar de shows como palhaço, que é o que realmente gosta de fazer.

Com a desistência de permanecer na política, Tiririca deixará de ter as regalias de um parlamentar como o salário de R$ 26,7 mil, verba de gabinete de R$ 97.200 e direito a apresentar R$ 15 milhões em emendas. No entanto, a justificativa é a falta de tempo para se dedicar a ‘arte de fazer rir’, que segundo ele, rende mais dinheiro que a Câmara.

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"Eu sou artista popular. Aqui me prende muito. A procura pelos shows é enorme e não dá para fazer", afirma. Nestes dois anos na Câmara, diz ter aprendido muito: "Aqui é uma escola. Se aprende tanto ir para o caminho legal quanto ir para o 'outro caminho" [diz não ter sido convidado a entrar]. Descobriu, porém, que política não faz parte de seu projeto pessoal, relatou ele à Folha de São Paulo.

Candidato favorito para presidir a Câmara dos Deputados daqui a três semanas, com o apoio do Palácio do Planalto, o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), é acusado pelo Ministério Público Federal de enriquecimento ilícito numa ação de improbidade administrativa. Há dois meses, ele conseguiu adiar decisão sobre a quebra de seu sigilo fiscal e bancário, bem como de suas empresas, por meio de recurso judicial. Desde 2004, o MPF sustenta que o peemedebista manteve ilegalmente milhões de dólares fora do País.

Em 19 de novembro, o Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1), com sede em Brasília, acolheu recurso dos advogados de Alves para determinar à primeira instância que aprecie, antes da continuidade da ação, se houve prescrição do caso e também se o processo estaria lastreado em provas ilícitas. Os autos correm sob segredo de Justiça na 16.ª Vara Federal em Brasília. Na ocasião, o processo estava na fase de especificação de provas que as partes pretendiam produzir, momento em que o Ministério Público havia pedido a quebra do sigilo do peemedebista.

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A ação baseia-se em informações reveladas no processo de separação judicial de Henrique Eduardo Alves e Mônica Infante de Azambuja. Ao pleitear uma pensão alimentícia maior em relação à que Alves se dispunha a pagar, ela o acusou de manter US$ 15 milhões em contas bancárias não declaradas no exterior.

As acusações da ex-mulher do deputado foram encaminhadas pelo promotor que atuou no caso da separação aos colegas do Ministério Público Federal, que propôs a ação de improbidade, diante da suspeita de "evolução patrimonial incompatível com a renda de parlamentar". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A polícia britânica admitiu pela primeira vez, esta terça-feira, que um deputado falecido em 2010 abusou sexualmente de menores nos anos 1960, e que o sofrimento das vítimas deveria ser publicamente reconhecido.

Quando vivo, Cyril Smith, membro do Parlamento conhecido pela figura imponente, pois pesava 128 quilos, e falar sem rodeios, sempre era rodeado de boatos sobre envolvimento com pedofilia. Em 1970, 1988 e 1999, três investigações foram abertas, mas terminaram sem denúncias.

A polícia de Manchester e a promotoria anunciaram esta terça-feira que se fosse aberta uma investigação hoje, ele seria considerado culpado.

A polícia "reconhece hoje publicamente que jovens foram vítimas de abusos físicos e sexuais cometidos por Smith", disse um porta-voz esta terça-feira (27).

"Em três ocasiões foram transmitidos à promotoria informes sobre os abusos cometidos por Smith, mas não foram realizadas diligências", acrescentou.

Em um comunicado, a promotoria também destacou que a decisão tomada na ocasião "não seria hoje a mesma" e que a legislação mudou desde então.

Estas revelações chegam em meio a outro escândalo de abusos sexuais de menores de parte de Jimmy Saville, estrela da BBC nos anos 1970-1980, também já falecido.

A boa vontade do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), em distribuir benesses para os deputados é uma marca de sua gestão. Desde que assumiu o comando da Câmara, em fevereiro de 2011, Maia vem se esmerando na concessão e na manutenção de privilégios para os parlamentares. Foi assim na quarta-feira (17) com a aprovação, a toque de caixa, de projeto de resolução que oficializa a "gazeta" dos deputados às segundas e sextas-feiras, acabando com as sessões ordinárias. No Twitter, Maia foi duramente criticado e até xingado por ter patrocinado a alteração no regimento interno da Câmara.

Ao mesmo tempo em que oficializou a semana de três dias, a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara não conseguiu votar o fim do pagamento do 14.º e 15.º salários para os deputados. A extinção desse benefício já foi aprovada pelos senadores em maio, mas até hoje está parada na Câmara.

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"Não deveria ter essa polêmica toda em torno do 14.º e 15.º salários para os parlamentares. Se todo trabalhador só recebe 13 salários, nada mais natural que seus representantes também só recebam o mesmo número de salários. Essa polêmica toda é muito esquisita", afirmou o deputado Antônio Reguffe (PDT-DF).

Mal assumiu a presidência da Câmara, em fevereiro de 2011, Maia baixou ato para autorizar o gasto de R$ 60 mil por ano para a realização de eventos pelos presidentes das 20 comissões permanentes da Câmara e pela representação brasileira no Parlamento do Mercosul. Este ano, às vésperas das eleições municipais, ele concedeu um aumento de 30% na verba de gabinete dos deputados, que saltou de R$ 60 mil para R$ 78 mil, em julho de 2012.

Em abril, o presidente da Câmara e os demais integrantes da Mesa Diretora resolveram isentar do pagamento da Taxa de Limpeza Pública os parlamentares que ocupam um dos 432 imóveis funcionais administrados pela Casa. Em meados deste ano, as lideranças partidárias também foram agraciadas com a criação de uma cota de exemplares impressos para a distribuição de "jornalzinho" produzido pelas bancadas.

‘Devaneio’

Em nota, Maia classificou na quinta-feira (18) como um "devaneio" a acusação feita pelo líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), de que agora a gazeta está oficializada. A proposta aprovada na quarta-feira (17) alterou o regimento interno da Câmara e agora as sessões ordinárias serão realizadas apenas entre terça e quinta-feira. As votações de projetos só ocorrem em sessões ordinárias ou extraordinárias, que podem ser convocada a qualquer momento pela presidência da Câmara.

"O desconhecimento do deputado talvez esteja baseado na sua própria prática de considerar apenas a atividade parlamentar a presença em plenário, o que não é a realidade da maioria dos parlamentares que hoje atua na Câmara dos Deputados." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Durante discurso ocorrido na tarde desta segunda-feira (15), no plenário da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) rendeu homenagens aos comerciários e professores – cujos dias são comemorados hoje – e criticou o processo municipal de educação pública em Pernambuco.

Daniel destacou as boas condições do setor educacional em níveis federal e estadual, mas fez ressalvas à qualidade da educação nos municípios. “Infelizmente nós vivemos aqui em Pernambuco, num sistema perverso da educação pública. Temos universidades federais e estaduais de bom nível e uma rede de ensino médio estadual que se recupera e que demonstra alguns avanços. Mas, por outro lado, temos em todo o Estado, da capital aos menores municípios do interior, uma situação muito difícil na educação municipal”, declarou, acrescentando ainda que nos primeiros anos da vida escolar não há uma sequência boa de aprendizado nas disciplinas básicas. “Se o aluno não aprende o português e a matemática nos primeiros anos de sua vida, dificilmente ele vai aprender química, física. Dificilmente ele vai evoluir na sua formação profissional”, opinou.

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O tucano relatou também a necessidade de oferecer melhores condições de trabalho aos professores – incluindo o pagamento do piso salarial estabelecido por lei – e de se fazer uma reflexão sobre o pacto da educação no País. “Nós temos sim, bons professores dedicados, que querem efetivamente trabalhar, mas que não têm as condições adequadas”, disse o deputado, que citou em seguida a ação do Sindicado dos Professores do Estado de Pernambuco (Sinpro) contra dezenas de municípios pernambucanos que não pagam sequer, o piso salarial estabelecido por lei. “Nós não podemos isentar o governo federal e o governo estadual da participação do ensino municipal, das pequenas escolas espalhadas nos municípios mais pobres e menores do Estado de Pernambuco”, acrescentou Daniel, apresentando alternativas de soluções com ajuda dos governos estaduais e federais.

Projeto de lei que prevê o retorno de emagrecedores derivados de anfetamina ao mercado começou a ser discutido na terça-feira (09) na Câmara. A proposta do deputado Felipe Bornier (PSD-RJ) torna sem efeito a proibição feita há um ano pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na audiência, médicos deram sinais de que vão reforçar a pressão para o retorno dos remédios mazindol, femproporex e anfepramona. A justificativa é a mesma do ano passado: as drogas são eficazes. Sem os remédios, afirmam, há risco de aumento da obesidade no País.

"Os números da obesidade aumentam há anos. Nada indica que isso seria provocado pela ausência de emagrecedores", rebateu Francisco Paumgartten, da Câmara Técnica de Medicamentos (CTM), órgão consultor da Anvisa. Nova audiência pública deve ser realizada. O projeto deve ser votado na Comissão de Seguridade Social e na Comissão de Constituição e Justiça. A proposta deve ter a legalidade questionada. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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Um dia depois de o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, dizer que "será salutar" se o julgamento do mensalão tiver impacto nas eleições, deputados e advogados do PT não pouparam críticas ao chefe do Ministério Público. Para eles, Gurgel está "fazendo política" e "extrapolando" suas funções.

"O Gurgel tem lado. Não é papel do procurador-geral da República fazer política. Para fazer política é preciso ter voto", afirmou nesta quinta-feira (4) o deputado Paulo Teixeira (PT-SP).

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Na sua avaliação, Gurgel foi "saliente" ao fazer o comentário, atuando como torcedor contra o PT. "Teria ele opção partidária?", indagou o deputado no Twitter. Teixeira disse, ainda, que o PT é "vítima de sua crença no ativismo judicial".

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou preocupação com o julgamento ao conversar com a presidente Dilma Rousseff, na segunda-feira (1). Naquela noite, pouco antes de Dilma ser chamada para discursar no comício do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, Lula disse a ela que, ao julgar o núcleo político, nesta semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) agia com o objetivo de enfraquecer o PT nas disputas municipais.

Dilma concordou com o diagnóstico de Lula. Para o advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador do Setorial Jurídico do PT, as declarações de Gurgel confirmam a "subversão de papéis" no julgamento do mensalão. "Gurgel atua como presidente de partido político, o ministro relator, Joaquim Barbosa, age como procurador-geral da República e o presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, aparece como deputado de oposição", provocou Carvalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP) disse que pedirá nesta terça-feira aos ministérios da Justiça e da Cultura que suspendam a exibição do filme Ted, de Seth MacFarlane, que estreou sexta-feira.

Protógenes assistiu ao filme com o filho Juan, de 11 anos. "Fiquei chocado e indignado com esse filme. Ele passa a mensagem de que quem consome drogas, não trabalha e não estuda é feliz", disse Protógenes.

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O deputado, também delegado da Polícia Federal, criticou os ministérios da Justiça e da Cultura por terem liberado o filme para maiores de 16 anos. "Não poderia ser liberado nem para 16 nem para 18 anos. Esse filme não pode ser liberado para idade nenhuma. Não deve ser veiculado em cinemas", afirmou. Protógenes disse que, como deputado, pedirá explicações dos dois ministérios sobre a liberação do filme.

O deputado postou sua indignação com o filme no Twitter. O assunto repercutiu na internet e ficou entre os trending topics de Brasília, São Paulo e Rio, entrando na lista de temas mais falados no País nesta segunda-feira (24). Houve uma enxurrada de respostas e críticas.

Protógenes disse que o filme "endossa atitudes criminosas, satiriza o consumo de drogas e de álcool e instrui o espectador a não estudar e a não trabalhar". Segundo o deputado, é "um filme agressivo". Ele afirmou que, ao conversar com o filho sobre o filme, outras crianças ao lado disseram: "Tio, estamos sabendo, aquilo é maconha". Ele lembrou que acompanhava o filho, mas havia crianças sozinhas.

Ted é uma comédia que mostra a amizade entre um homem e seu urso de pelúcia da infância à idade adulta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Um possível rompimento entre os dois principais lideres políticos da Paraíba, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e governador Ricardo Coutinho (PSB), pode estar próximo. A afirmação foi feita pelo deputado Frei Anastácio (PT), nesta terça-feira (21), durante entrevista. Na Assembleia Legislativa da Paraíba, Frei deixou claro que concorda com a posição de Cássio e acredita que essa aliança será desfeita em breve.

Frei Anastácio rasgou elogios ao senador Cássio e defendeu a ideia de que ninguém pode falar do peso político que o senador vem demonstrando no Estado. “O senador Cássio é uma das lideranças que eu posso comungar, com suas ideias, muitas vezes em questões políticas, mas dizendo que ele é uma das grandes lideranças desse Estado e ninguém pode minimizar a sua força”, disse.

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O deputado ainda deixou um recado para o governador Ricardo Coutinho, sobre o futuro. “Agora o governador que se cuide, ele que se cuide em termos de futuro. O tempo vai dizer e aí eu acho que essas atitudes que estão sendo colocadas na mídia para a população elas já apontam que em 2014 a questão vai ser diferente”, alfinetou.

Questionado sobre a situação atual do governador e sobre as eleições de 2014, Frei Anastácio foi categórico na resposta. “Eu quero dizer que já se começo a pensar, fazer e manter posições diferentes. Eu acho que todos nos podemos ser candidatos. Agora eu acho que ele (Cássio) é uma liderança, é um ex-governador, ex-deputado, ex-prefeito, hoje senador e ninguém pode minimizar isso”, avaliou.

 

Dados coletados no ano passado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostram que a cada 100 alunos que ingressam no ensino fundamental, somente 44 continuam nos bancos escolares até o ensino médio. De acordo com o estudo, desses 44, metade deixa as salas de aula e apenas 12 pessoas entram na universidade. Segundo informações da Agência Câmara de Notícias, o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), diz que um dos principais motivos para esses resultados é a inadequação do ensino médio à realidade dos jovens.

Para melhorar os números, foi instalada no dia 23 de maio deste ano a Comissão Especial da Reformulação do Ensino Médio. O grupo conta, até o momento, com 24 deputados de 13 partidos. O objetivo da comissão é achar um modelo com mais qualidade para a última fase da educação básica no Brasil. Segundo a Agência Câmara de Notícias, o presidente da comissão, Reinaldo Ferrigno diz que “o problema é que o modelo atual é uma etapa meramente intermediária para que aluno possa chegar à universidade. Por isso, não responde às demandas da economia brasileira nem às expectativas de nossos jovens”.

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A partir do próximo mês, o grupo deve realizar reuniões com o ministro da educação, Aloizio Mercadante, além de técnicos da pasta, secretários de educação, gestores de centros de ensino, pesquisadores nacionais e estrangeiros.


Com informações da Agência Câmara de Notícias



A Proposta de Emenda à Constituição 179/12, do deputado Roberto de Lucena (PV-SP), está sendo analisada pela Câmara. A proposta prevê a permissão de acumulação de cargo de policial federal ou estadual com a de cargo público de professor ou cargo público privativo de profissionais de saúde. As informações foram divulgadas nessa semana, pela Agência Câmara de Notícias, que também informou que a acumulação dessas funções será permitida, ainda, aos guardas municipais.

De acordo com a agência, atualmente, a Constituição só permite a acumulação de dois cargos públicos de professor, de um cargo de professor com outro técnico ou científico, ou de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde.

A ideia do deputado Roberto de Lucena é garantir o aumento de renda mensal dos policiais, e que também será expandida a oportunidade de maior integração dos alunos com a atividade de segurança, além de proporcionar uma melhor integração entre o policial e a comunidade. “Essa interação seria boa para a escola, muito boa para o policial e excelente para a toda a sociedade brasileira”, argumenta o autor, segundo informações da agência.

Ainda conforme a Agência Câmara de Notícias, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania vai analisar a admissibilidade da PEC. Se houver aprovação, a proposta receberá análise de uma comissão especial, e, em seguida, será encaminhada ao Plenário para votação em dois turnos.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

Um projeto de lei pretende assegurar a professores do magistério o acesso a livros e materiais didáticos, literatura complementar em geral, além de frequência a eventos científicos, culturais e artísticos, como condição indispensável ao exercício profissional.

De acordo com a Agência Câmara de Notícias, o projeto do deputado Romero Rodrigues (PSDB-PB), pretende que os programas educativos sejam mantidos pela União, com a colaboração dos estados, do Distrito Federal, e os municípios. 

Para Romero Rodrigues, o bom trabalho do profissional de educação na sala de aula depende muito da preparação deste profissional. Segundo informações da agência, o deputado argumenta que “uma boa aula só pode ser conduzida por um profissional adequadamente preparado”. Ele ainda completa que “esta preparação envolve o acesso a bons livros e materiais didáticos”.

A proposta está tramitando em caráter de conclusão, entretanto, ainda receberá análise das comissões de Educação e Cultura, e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

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Um Projeto de Lei está recebendo análise da Câmara, que tem como objetivo tornar obrigatório a realização do Teste de Avaliação Ortopédica da Coluna, também chamado Teste do Minuto, nos alunos da rede pública e privada de ensino. O autor do projeto é o deputado Marco Tebaldi (PSDB-SC). Através da observação de movimentos de um individuo, é possível identificar problemas de postura incorreta.

De acordo com informações da Agência Câmara de Notícias, a proposta quer realizar uma série de atividades de tratamento, seja através de orientação ou exercícios que serão prescritos, ou em situações mais graves, do encaminhamento do aluno para tratamento especializado. Além disso, se houver a necessidade do uso de medicamentos, os remédios poderão ser fornecidos gratuitamente. Ainda conforme a agência, o programa receberá a coordenação do Ministério da Saúde, e receberá financiamento com recursos oriundos do Orçamento da Unidão. O projeto deverá ser regulamentado em 120 dias, por meio de decreto presidencial.

“Adolescentes, com faixa etária de 11 a 16 anos, são os mais prejudicados, pois geralmente ficam muito tempo à frente de computadores ou em salas de aulas e não têm atenção na forma de sentar”, usa como argumento o autor da proposta, segundo a Agência Câmara de Notícias.

Em caráter conclusivo, o projeto está tramitando e ainda receberá análise das comissões de Educação e Cultura, de Seguridade Social e Família, de Finanças e Tributação, e da Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

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