Tópicos | Dia das Mães

O entendimento dos moradores da comunidade do Alto do Pascoal é único: Dia das Mães é todo dia. Mas, como celebrar essa data tradicional diante de um momento tão difícil e doloroso que o mundo está enfrentando por conta da Covid-19? No bairro da Zona Norte do Recife, as pessoas podem não ter uma fórmula que sirva para todos, mas a criatividade e a vontade de demonstrar afeto trazem esperança.

Vivendo de “bicos” e com pouco dinheiro, Miguel Soares, 26 anos, pretende reunir os seus dois filhos e fazer uma homenagem virtual para a sua mãe, Lucélia Soares, 55 anos, que mora duas ruas depois da sua, mas que, por ter alguns problemas de saúde, se mantém isolada. “É muito triste ter que celebrar algo desse jeito, não é? Eu nunca imaginei que a humanidade pudesse passar por algo parecido. Eu tenho 26 anos, já tinha ouvido falar de algumas coisas que aconteceram no passado, mas jamais imaginei que pudesse vivenciar isso”, revela.

Miguel teme por seus familiares e acredita que datas como essa servem também para que as pessoas deem mais valor a simples atitudes, como um simples abraço, que para ele, nesse momento, está fazendo muita falta. “Às vezes a gente dá mais valor às coisas materiais, quer comprar, quando pode, claro, as melhores coisas e mais caras. A gente não pode esquecer que tudo isso passa e o que acaba ficando são os sentimentos”, salienta o jovem.

Já Luciana Ferreira, 38 anos, quer fazer à moda antiga. A matriarca Josefina Ferreira, 66 anos, vai receber um ‘carro de mensagens’, que hoje é considerado por muitos jovens como algo ‘cafona’, mas que, até o início dos anos 2000, era a sensação das homenagens. “Toda vez que alguém fazia aniversário, a gente chamava um carro de mensagens. Com o tempo, isso foi se perdendo e agora quando me vi sem saber como poderia homenagear a minha guerreira, lembrei que ela gosta muito dessas coisas. Acho que ela vai ficar feliz! Espero que o coração dela suporte tanta emoção, já que a gente só está se falando por telefone ou pelo ‘cobogó’ do terraço da casa dela”, explana.

Nem tudo é celebração

Os moradores do Alto do Pascoal temem por um crescimento descontrolado dos casos do novo coronavírus na comunidade. Eles opinam que o poder público não atua por lá como se empenha em bairros mais ricos do Recife. David Santos, 33 anos, revela que não tem pessoas com o novo coronavírus ao seu redor, mas acredita que, diante do crescimento dos casos, essa realidade pode mudar. Por isso, o rapz, que atua como auxiliar de cozinha, já preparou o cardápio surpresa para a sua mãe Maria Barbosa, 53 anos.

“Eu não posso ter contato direto com minha mãe e isso é o que me dói mais. Queria muito poder beijar e abraçar minha mãe, principalmente por conta do seu dia, mas como ela gosta muito do meu tempero, essa vai ser uma forma de nos abraçarmos”, diz David.

A percepção de “abandono” das comunidades mais periféricas para o combate da Covid-19 não é única. Como os coletivos já trabalham sob ausência do poder público, grupos de comunidades de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, por exemplo, já se anteciparam.

Um dos instrumentos que os coletivos populares tiveram que produzir é o levantamento que embase suas ações e auxilie para pressionar o poder público. A iniciatica tem como objetivo impedir que os impactos do novo coronavírus nessas comunidades mais periféricas e de maior vulnerabilidade não sejam tão desastrosos.

O estudo é uma parceria entre a Rede de Coletivos Populares de Paulista (Rede Coppa), o Centro Popular de Direitos Humanos (CPDH), a Cooperativa Arquitetura, Urbanismo e Sociedade (CAUS), o Instituto dos Arquitetos do Brasil – seção Pernambuco, e a Articulação Recife de Luta. O levantamento ainda contou com a colaboração do geógrafo e professor Diogo Galvão. “A informação generalizada não vai atingir a população que não se adapta a essa informação. É essa a nossa preocupação. Como podemos auxiliar o trabalhador informal? Identificando as características físicas e estruturais de onde ele vive, a insalubridade do esgotamento sanitário de quem mora no entorno do mangue. Essa relação do ambiente físico e da falta de infraestrutura precisa ser cada vez mais mapeada, identificada, para que a gente atue de maneira diferente em cada território”, explica Diogo ao site Marco Zero.

Impacto do coronavírus no comércio

As incertezas e inseguranças causadas pela pandemia da Covid-19 devem ter afetado o comércio nas comemorações do Dia das Mães deste ano. Levantamento feito em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 68% dos brasileiros pretendem presentear nesta data. O número é o menor dos últimos três anos, 2017 (73%), 2018 (74%) e 2019 (78%), reflexo da crise econômica causada pela pandemia.

Os que não devem presentear na data apontam principalmente o fato de a mãe já ser falecida (62%), mas também revelam falta de dinheiro (16%) e desemprego (9%). Considerando apenas os brasileiros que vão deixar de presentear por estarem sem dinheiro, desempregados ou não por poderem encontrar a mãe, 77% apontam a Covid-19 como principal motivadora desse cenário.

A pesquisa aponta ainda que o consumidor brasileiro está cauteloso na hora de ir às compras. O percentual daqueles que esperam gastar mais ou a mesma quantia do último ano passou de 67% na pesquisa de 2019 para 40% em 2020, uma queda de 27 pontos percentuais. Por outro lado, a fatia dos que pretendem gastar menos saltou de 24% para 45%. Os motivos mais citados para a redução dos gastos referem-se ao orçamento apertado (49%), às incertezas com relação ao cenário econômico (38%) e por motivos de economia de recursos (36%). O impacto da crise gerada pelo novo coronavírus influenciou a decisão de 88% dos entrevistados como fator de retração de gastos.

Quem foi que disse que só quem pode jogar no celular são os filhos adolescentes, crianças mileniais ou marmanjos? Com o isolamento social, que não permite algumas das formas de lazer com a qual estávamos acostumados - principalmente as que aconteciam fora de casa -, o smartphone pode ser uma forma de diversão, independente da idade do usuário. Neste domingo (10), Dia das Mães, aproveite para inserir a sua "coroa" no universo dos games. 

E nem vale achar que lazer de mãe é conversar com as tias pelo WhatsApp porque tem muita matriarca que gosta ou pode gostar de descobrir nos jogos mobile uma alternativa para passar o tempo. Separamos algumas sugestões que não envolvem tanta dificuldade (pelo menos no começo) para que a sua mãe aproveite esse universo. Confira:

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Two Dots

O game é uma espécie de “ligue os pontos”, gratuito e que funciona offline. Você precisa ligar as bolinhas com cores iguais para que elas sejam eliminadas da tela e surjam mais bolinhas, completando o desafio da fase, que aumentam à medida que o jogador vai passando de nível. São mais de 2700 fases e é possível se conectar ao Facebook para ver quem está jogando também. 

Tenkyu

Aqui o objetivo é rolar a bola através de um mundo 3D até que ela consiga chegar ao objetivo. Sua mãe terá que manobrar cuidadosamente nos vários níveis, deslizando a bolinha com o dedo. Ele também funciona offline, mas, apesar de gratuito, os anúncios podem acabar atrapalhando um pouco a experiência. 

Candy Crush Saga

Clássico. Já foi baixado mais de 25 milhões de vezes na Play Store e é, sem dúvida, um dos jogos mais viciantes para celular. Os desenvolvedores afirmam que tem mais de um trilhão de fases, em que sua mãe vai combinar doces para avançar entre os níveis. Ela já deve ter experimentado no Facebook e, com certeza, vai gostar de jogá-lo novamente.

Hay Day

Sua mãe com certeza deve ter tido aquela fazendinha do Facebook. Pois ela pode ser cultivada do celular! Ela vai poder cultivar cuidar das suas plantações e negociar produtos com os vizinhos e amigos, além de cuidar de uma gama de animais. Jogo de fazendinha com sabor de nostalgia. 

Angry Birds 2

Mas, se sua mãe gosta mesmo é de emoção. Não há maior do que Angry Birds 2. O game é tão viciante que já virou até filme e consiste em atirar uns passarinhos furiosos em cima de uns porquinhos do mal. Você, provavelmente, já conhece, então, chegou a hora de deixar sua mãe tomar partido nessa guerra.

Mães adoram registrar cada momento vivido na maternidade. Da gestação, passando pelo crescimento dos rebentos, até aniversários e festinhas escolares, tudo merece ser bem guardado na memória - esta repórter o diz com conhecimento de causa por ser mamãe também - e não há melhor forma de fazê-lo que não por meio da fotografia. Em tempos de pandemia, um dos passatempos prediletos das mães poderia ter sido fatalmente prejudicado não fosse a astúcia e a capacidade de se reinventar dos profissionais da área que, com muita criatividade e uma forcinha da tecnologia, estão realizando ensaios à distância. 

Parece consenso entre os que aderiram à nova técnica de retratar as pessoas que o precursor desse novo estilo de ensaio tenha sido o fotógrafo italiano Alesso Albi. Com a rápida disseminação da pandemia do novo coronavírus, que tomou praticamente o mundo inteiro, os colegas de profissão de Albi logo foram seguindo a tendência, se reinventando e criando novos formatos e fazeres da sua fotografia.

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No Brasil, profissionais dos quatro cantos do país já estão oferecendo o serviço. Para gestantes e mamães de recém nascidos, principalmente, este chega como um alento porque nesses casos, não haveria como marcar uma sessão de fotos para depois. O fotógrafo Jorge Bispo registrou à distância a apresentadora Titi Müller, grávida de seu primeiro filho, e o resultado encantador comoveu não só a ela como a seus seguidores: “Obrigada @jorgebispo por registrar esse momento tão louco e potente. Tudo meio improvisado, tudo muito criativo, e assim a gente vai”, postou. 

Foto: Reprodução/Instagram Titi Müller

A preocupação em não deixar a clientela ‘órfã’ também motivou a fotógrafa paulista Michelle Rafael. Ela transformou a novidade no projeto Home Sweet Dream e além de manter-se na ativa, também se deparou com a possibilidade de atender a clientes de outras localidades. “As mães de primeira viagem querem aquele registro e a minha forma de poder ajudar um pouquinho. Tá todo mundo em casa, há muito tempo, mas pelo lado positivo as famílias estão todas juntas e é um bom momento pra gente registrar essa reunião familiar, essas pequenas reuniões familiares que muitas vezes na correria do dia a dia passa. Uma das dificuldades que meus clientes têm é juntar todo mundo, pais, filhos, avós,  então é uma boa oportunidade pra conseguir isso também”.

Tainá Frota, fotógrafa de Brasília, também tem apostado no novo modelo de trabalho como uma forma de manter-se ligada aos clientes, além de proporcionar-lhes o registro desse período único. “Senti a necessidade urgente de me manter conectada às pessoas, encontrando uma maneira especial de enviar meu afeto e também de deixar marcado imageticamente esse tempo tão desafiador na vida de todos nós”. A profissional também aponta a “viabilidade  de execução de um registro fotográfico” durante a quarentena como um dos ganhos do formato. “Será para sempre um registro verdadeiramente único na vida dessas pessoas”.

Trabalho compartilhado

Fotos: Reprodução/Instagram Michelle Rafael (@mrfotografia)

A fotografia à distância traz novas possibilidades ao olhar de cada profissional mas também desafios e limitações. A parte física do processo, relativa a equipamentos e ao uso das tecnologias disponíveis, como conexão de internet, demandam um outro tipo de esforço, que é compartilhado entre fotógrafo e cliente. As fotos são feitas durante vídeo chamadas, através de aplicativos como facetime e Zoom e os fotografados precisam ir além das poses para que a sessão aconteça. “(A maior dificuldade é) a dependência de uma segunda pessoa para mover a câmera, ou deixá-la parada e a limitação de movimentação”, diz Tainá.

Mas, para além da dificuldade, a experiência pode ser de muita diversão e é o que tem acontecido durante as fotos. Como relata Michelle: “De uma certa maneira, o cliente também vira fotógrafo. Eu vou direcionando, como num ensaio normal, mas a diferença é que alguém do outro lado vai ter que fazer isso, colocar o celular nos lugares ou segurar em um ângulo conforme eu vou falando, então é uma oportunidade também pro outro lado sentir um pouco como é ser fotógrafo, é uma experiência super divertida”. 

Os resultados têm surpreendido, não só às fotógrafas como aos clientes . “A grande maioria se surpreende. Elas (as pessoas) não acreditam que vai ficar tão bom (o ensaio) e fica no final, é bem legal isso”, diz Michelle. Tainá complementa: “Tenho me surpreendido diariamente com o resultado das imagens e com a experiência de interação das pessoas. Os depoimentos e agradecimentos dos clientes são sempre muito emocionantes pois é um respiro no meio dessa situação tão angustiante que estamos vivendo”. 

Fotos: Reprodução/Instagram Tainá Frota (@tainafrota)

Futuro da fotografia

Desde Henry Talbot e Louis Daguerre - dois dos criadores da fotografia, no princípio do século 19 - a fotografia tem se reinventado e se modernizado com o passar do tempo. O avançar da tecnologia possibilitou à fotografia tornar-se mais acessível e próxima até mesmo dos não-profissionais e agora, a pandemia do novo coronavírus parece estar proporcionando um novo salto para essa arte. É o que acredita Michelle: “É uma ideia muito bacana, não só para agora, mas talvez, até para o futuro seja uma nova forma de interação com a fotografia, porque às vezes eu vejo que tem clientes distantes que gostariam de fazer mais coisas e a distância atrapalha”, diz a fotógrafa. 

 

“Tudo aquilo que eu sou, ou pretendo ser, devo a um anjo, minha mãe”. A frase de Abraham Lincoln traduz os sentimentos de milhares de filhos pelo mundo: o de gratidão às mães. E são elas as grandes responsáveis por sustentar um lar. Não necessariamente apenas financeiramente falando - embora 28,9 milhões de lares são chefiados por mulheres no Brasil -, mas são impostas socialmente como as mantenedoras de uma casa.

E nesse tempo de isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus não é diferente. Muitas mães tiveram que adaptar suas rotinas ao esquema de home office e fazer das suas mesas, bancadas, sofás e escrivaninhas, seus próprios postos de trabalho. As atividades profissionais feitas remotamente certamente são um benefício que muitas delas já gostariam de ter, mas podem se tornar também um grande desafio.

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Isso porque não apenas precisam dar conta do trabalho, como de todo um lar, que envolve filhos, casa, marido ou esposa - para alguns casos -, animais domésticos, entre outras coisas que fazem parte desse processo de construir uma família. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019, mulheres dedicam quase o dobro do tempo dos homens em tarefas domésticas. Mesmo trabalhando fora, a mulher cumpria 8,2 horas a mais em obrigações de casa que o homem também ocupado.

Por isso, em comemoração ao Dia das Mães, o LeiaJá conta agora a história e a rotina de quatro mães de Pernambuco. De diferentes cores, jeitos e crenças, elas contam um pouco como é lidar com a dia-a-dia de trabalhar em casa, proteger os filhos, cuidá-los e educá-los em um período tão delicado. Seu medos e aflições certamente são apenas um detalhe nesse processo tão gigantesco que é mostrar a força, o colo e a autoridade de uma mãe.

Jamine

E dentro desse processo se encontra a administradora de empresas Jamine Bruno de Oliveira, de 42 anos. Mãe de três filhos, ela conta que sua rotina tem mudado muito desde que foi decretado o período ainda indeterminado de quarentena no Brasil. Funcionária pública, ela e o marido, também servidor público, dividem as tarefas do lar. Jamine tem três filhos: Arthur, de 12 anos, Pedro, de 10 anos, e Daniel, de um 1 ano. Arthur é portador de uma doença congênita chamada esquizencefalia, que provoca atraso neuropsicomotor. Com isso, ele não anda e não fala.

Foto: Arquivo pessoal



Jamine é mãe de Daniel, de 1 ano, Arthur, de 12 anos, e Pedro, de 10 anos (que não aparece na foto)

Isso faz com que a rotina de Jamine seja dividida com o companheiro. Pela manhã, a também mestranda em Políticas Públicas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) começa o trabalho antes das 6h. “Fico até 11h, nesse horário eu começo a organizar o almoço. Depois do almoço, meu filho de 1 ano dorme um pouquinho mais e eu volto a trabalhar, volto a escrever minha dissertação. Quando chega próximo do horário da janta, eu me desloco e vou fazer o jantar e após a janta a gente tem um horário em família, e mais tarde eu volto ou ao trabalho ou à dissertação. Meu marido também volta ao trabalho”, detalha.

A rotina com as três crianças exige muita atenção e cuidados. Arthur, pelas suas necessidades, tem tudo em horários bem determinados. “Ele estuda na rede municipal e não está tendo aula”, diz Jamine. Já Pedro tem aulas virtuais em uma escola privada do Recife, e consegue ter uma certa independências nas atividades. Já o pequeno Daniel, pela pouca idade, também é dependente dos cuidados dos pais.

Para a mãe, o maior benefício do trabalho home office com os filhos é poder ter o contato em família. Já o maior desafio é a conciliação dos horários. “Quando você está fora de casa, você se arruma, fecha a porta e vai embora fazer suas coisas, o foco é 100%. E quando você está em casa, alguns momentos, realmente, você tem que parar, tem que dar atenção, responde a uma pergunta, responde outra. É bom, mas ao mesmo tempo é cansativo”, diz.

Eduarda

No mesmo cenário de tentar conseguir lidar com as coisas de casa e do trabalho está Maria Eduarda. A administradora do terceiro setor na ONG Espaço Feminista do Nordeste para a Democracia e Direitos Humanos tem uma filha de oito anos, chamada Maria Fernanda. A garota tem Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) além de uma comorbidade chamada Transtorno de Ansiedade Generalizada. “Como diz no popular, ela tem uma cabeça a mil por hora e vai longe na imaginação. Apesar de ser medicada para melhorar a capacidade de concentração dela nos estudos, e acompanhada pela psicóloga, ela tem muitas habilidades a desenvolver ainda, então requer muito de mim”, diz Eduarda.

A rotina diária precisa muita atenção e dedicação a Fernanda. Pelo fato da filha ser “grandinha” já tem autonomia em algumas atividades, como tomar banho e se vestir. “Mas eu preciso ficar cobrando e verificando”, pontua Eduarda. “Depois vamos à aula virtual, eu preparo tudo e tento deixá-la fazendo sozinha, mas é impossível pela dificuldade em manusear o computador. Então eu fico alternando entre fazer alguma coisa no escritório que tenho em casa e ajudá-la”, completa. 

Foto: Cortesia

Eduarda concilia o trabalho com a atenção à filha, Maria Fernanda

Após as atividades matinais, Eduarda é responsável pelo preparo do almoço e organização da casa. À filha, ela delega pequenas atividades domésticas para auxiliá-la o dia a dia. “Como a organização que trabalho é feminista, ela é bem flexível e entende quando digo que estou ocupada com minha filha”, diz Eduarda. 

Fabiany

Aos 38 anos, a bancária Fabiany Souza Andrade divide a atenção do trabalho com três crianças. Seu dois filhos, Kaiky, de 10 anos, e Lara, de 5 anos, e seu sobrinho, Ryan, de 12 anos. Com a quarentena, o garoto veio passar o período de isolamento sob os cuidados da tia. O privilégio de Fabiany entre as outras tantas mães é ter os horários de trabalho flexíveis. “Me dedico entre cinco e seis horas diárias”, diz.

Apesar disso, não faz a rotina ser mais fácil. É trabalho, cuidado com a casa e dedicação às crianças diariamente. Com as aulas on-line, ela buscou um outro computador no trabalho para que conseguisse dar conta da educação dois dois filhos e do sobrinho. Pela manhã, Kaiky assiste às vídeo-aulas de forma mais autônoma, enquanto Lara precisa da atenção da mãe nas atividades escolares. À tarde, é a vez de Ryan.

Por volta das 9h30 ou 10h, ela inicia o home office. “Inicio meu home office ao lado de Kaiky, quando ele já está iniciando as atividades e fico disponível para a necessidade de ele me demandar ajuda. Eu sempre ensinei ele a estudar sozinho, então ele recorre muito pouco a mim. Pausamos para o almoço (que já deixei pronto na noite anterior) e retomo meu home office até umas 15h30, 16h. Ryan inicia as aulas on-line às 14h e termina às 17h, como ele também fica ao meu lado, posso auxiliá-lo quando necessário” explica. O restante da noite se divide entre fazer as atividades de casa, deixar o resto do almoço do dia seguinte pronto, cuidar da família e, ainda, cuidar de si. 

Para Fabiany, o grande desafio de estar no processo de isolamento social e home office com as crianças é não perder o foco, não brigar e levar as adversidades com leveza. Já o grande benefício é ter o contato diário. “Eles sentem falta e querem estar literalmente juntos. Eles entram no escritório para me dar beijos e abraços. Isso não tem preço”, garante.

Vanessa

Aos 29 anos, Vanessa Bastos divide a profissão de professora técnica supervisora CTI da Gerência Regional de Educação Metropolitana Sul, da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco com a vida de empreendedora. Ela tem uma marca voltada para a produção de doces, chamada Dolce Por Vanessa Bastos.

Dentre as mães já citadas nesta reportagem, Vanessa destoa por um motivo: não está com o filho. Diante da exposição devido à entrega dos doces que precisa fazer, sobretudo com a proximidade de datas comemorativas como o Dia das Mães, ela optou por se afastar daquele que é o seu bem maior: seu filho, Gabriel, de 9 anos. O pequeno está na casa da avó, que mora em Paulista, na Região Metropolitana do Recife.

“E aí acabo que não tenho que me desdobrar tanto com relação aos cuidados com ele, porém supervisionando a distância. Porque, sabe, casa de avó pode tudo. Então, tenho que monitorar o horário que  dorme, que joga, que faz tarefas…”, diz. 

Essas foram quatro breves histórias. Quatro mães que, cada uma com suas peculiaridades, mostram a força da mulher. Quatro mães que, assim como a repórter que escreve esta matéria ou a leitora que a aprecia, se identificam com as lutas e glórias diárias de estar no papel maternal de cuidar, educar e proteger os filhos.

Para muitos, a celebração do Dia das Mães neste domingo (10) vai ocorrer sem contato físico. Os tradicionais festejos em família vão ser apenas pelo ambiente virtual. A possibilidade de dar abraços e comemorar com a casa cheia vai ficar para depois do período de isolamento. Tal realidade, entretanto, já é uma constante na vida de profissionais que seguem o trabalho nos serviços essenciais.

As funções em postos de trabalho como saúde, transportes, segurança pública e alguns segmentos do comércio não podem obedecer às recomendações de isolamento das autoridades sanitárias. Pelo contrário, atuam para que o colapso não seja definitivo. É o caso da enfermeira Roberta Vale, 36 anos. Além de fazer parte da linha de frente no combate à pandemia ela teve que mudar toda a rotina em relação ao contato com a própria mãe. "Ela e meu pai cuidam do meu filho enquanto o marido e eu trabalhamos. Então, as visitas diárias à casa deles acabaram", declara. "Coloco minhas coisas numa caixa plástica na parte externa e vou direto para a lavanderia retirar sapatos uniforme. Só tenho contato com filho e marido depois do banho", complementa.

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Doralice Pucci (à esq.) com o neto e a filha, Roberta Vale | Foto: arquivo pessoal

A mãe de Roberta, a dona de casa Doralice Pucci, 65 anos, teme que a filha seja infectada e está diariamente preocupada com o risco de contágio. Além disso, a falta do carinho das filhas e dos netos a deixa mais saudosa neste período. "O contato físico para mim é necessário. Os beijos e abraços deles me fortalecem", diz Doralice, que tem orgulho da filha estar na linha de frente no combate ao coronavírus. "Por ela estar nessa profissão, orgulho-me pela sua garra em ajudar aliviar tanta dor. Deus é maior, e tenho muita fé que nada de ruim vai acontecer a ela", acredita.

Outra profissional que continua exercendo seu trabalho é a bancária Suzana Souza, 40 anos. O fato de ter que cumprir a jornada na agência em que atua fez com que ela deixasse de se encontrar com familiares que moram próximos, como a mãe e o irmão. "Não tenho mais contato pessoalmente com nenhum familiar. Nos comunicamos somente por telefone. Minha principal preocupação é ser contaminada mesmo tomando todas as precauções e respeitando as orientações do Ministério da Saúde", reflete. A família Souza optou por não proporcionar riscos à saúde dos entes. "Deixaremos a confraternização para um outro momento, que esperamos ser em breve", acrescenta.

O receio de Suzana com a possibilidade de contaminação também não sai da cabeça da mãe. A aposentada Sônia Souza, 70 anos, se preocupa com a bancária que, além de ter que utilizar o transporte público para ir e voltar do trabalho, atende um grande número de pessoas durante a jornada. "Minha filha tem muito contato com o público e ainda precisa usar o transporte coletivo. O risco dela é muito grande", aponta.

A aposentada concordou com a decisão de não celebrar o Dia das Mães neste ano. "Sou do grupo de risco, meu filho também, por ter baixa imunidade, então preferimos nos preservar", diz Sônia, que elegeu a situação mais desfavorável da pandemia. "A pior parte é ficar sozinha, sem contato com ninguém, não poder ver meus filhos. Tenho medo de sentir solidão", complementa.

O Dia das Mães deste ano não será, nem poderia ser, o banquete de alegria que todos os anos marca o segundo domingo de maio. A pandemia do novo coronavírus força as pessoas a se afastarem, com o compromisso de um breve reencontro, mas, agora, é impossível. Nada de filas gigantescas nas portas dos restaurantes, nada de abraços apertados. No entanto, não se pode deixar a data passar sem homenagear àquelas que são a origem do carinho, da disciplina. De tudo, afinal.

A banda da Polícia Militar de Pernambuco engrossa as fileiras da emoção, prometendo momentos de muita alegria para as mães, afastadas do convívio social para evitar a propagação do vírus. E, em um momento inédito, fará uma live diretamente dos jardins do Palácio do Campo das Princesas, o Palácio do Governo, com o intuito de levar música de qualidade para os lares pernambucanos.

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O espetáculo começa às 16h com um repertório versátil, valorizando o sentimento do dia e o  papel fundamental da mãe na família e na sociedade. A regência da banda ficará a cargo do major Dilion, que mais uma vez definiu o número de músicos a dez, em respeito à decisão governamental de limitar as concentrações, para evitar riscos de contágio. A equipe do PMPE TV, da Assessoria de Comunicação da PMPE, ficará responsável pela transmissão do evento nas redes sociais.

Da assessoria de imprensa

O rapper Emicida anunciou que fará uma live neste domingo (10), Dia das Mães, atendendo a pedidos dos seus fãs. A transmissão tem início às 16h no seu canal do Youtube. Segundo o cantor, o público poderá participar, mas ele ainda não explicou como funcionaria essa interação.

Emicida também lançou na última quinta-feira (7) o clipe da música Quem tem amigo (tem tudo). A canção já conta com mais de 180 mil visualizações na plataforma.

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Para alegrar o dia das mães sem que elas precisem sair de casa, o cantor Jon Bon Jovi vai realizar uma live neste domingo (10) às 20h como forma de homenagem. A transmissão vai relembrar um momento marcante que reuniu um integrante especial, que não faz mais parte da banda do cantor americano, e colocar novamente a dupla lado a lado no palco. 

Em 2018, o guitarrista Richie Sambora, que deixou de atuar ao lado de Bon Jovi em 2013, voltou a participar ao lado do cantor no show realizado no Rock and Roll Hall of Fame. 

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A apresentação será reprisada "para fazer um dia das mães mais especial para as famílias”. As transmissões acontecem pelo Facebook e pelo canal do youtube do evento. 

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Por causa da pandemia de coronavírus (Covid-19), o Dia das Mães, que acontece neste domingo (10), será diferente. Por conta do isolamento social, muitas famílias não vão poder se reunir em suas casas, mas, mesmo mesmo distantes, mães e filhos não vão permitir que a data passe em branco.

É o caso da profissional de desenvolvimento humano Ester Gomes, 38 anos, do Rio de Janeiro, que resolveu ensinar sua mãe, Benedita Martins, 78 anos, a utilizar ferramentas de webconferência para que possam interagir neste domingo. "Como minha mãe pertence ao grupo de risco, vamos passar separadas fisicamente, mas faremos contato por chamada de vídeo", conta.

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Ester comenta que encontrou a mãe apenas uma vez após o inicio da quarentena, pois precisava levar remédios para ela. O contato foi feito a distância, contudo, após o decreto de lockdown, ficou impossível qualquer tipo de contado presencial. "Parece que estamos vivendo em um filme de terror", lamenta. Apesar de tudo, ela não perde a esperança e aguardo pelo momento em que tudo voltará ao normal. "Tenho certeza que vamos comemorar essa data pessoalmente quando a pandemia passar", complementa.

A esteticista Natalia Nascimento e a mãe Odette Nascimento | Foto: arquivo pessoal

Já a esteticista Natalia Nascimento, 35 anos, também do Rio de Janeiro, pretende ir até o portão da casa de sua mãe, Odette Nascimento, 81 anos, para deixar uma flor. "Quando estiver perto, vou ligar para ela de dentro do carro e meu filho vai sair para deixar a flor", explica. Natalia conta que tem sido muito difícil lidar com a saudade da mãe, mas acredita que, nesse momento, a distância é necessária. "O que mais me deixa triste, é lembrar que meu último abraço nela já tem quase dois meses. Ver ela pegando uma flor no portão será triste e não quero que essa seja minha última lembrança dela", complementa.

Outra difícil tarefa de Natalia será explicar para o filho, João Paulo, 7 anos, que, por enquanto, ele não poderá se encontrar com a avó. "Acho que ele ainda não entendeu que não vai vê-la. Na cabeça dele isso é uma brincadeira. Mas no ano que vem, nessa mesma data, vamos comemorar muito", finaliza.

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Criminosos se aproveitaram da comemoração do Dia das Mães e usaram a marca do Boticário para promover mais um golpe através do WhatsApp. O crime foi registrado desde o início da semana e consiste na falsa promessa de um kit de perfumaria gratuito.

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Por meio de um link, os golpistas solicitam que três perguntas sejam respondidas: se há loja da empresa na cidade, se a vítima já ganhou produtos da empresa e se ela ficaria feliz em presentear a mãe com um kit de perfumaria. Após as respostas, uma mensagem indica que a pessoa foi agraciada com a premiação, contudo só receberá o código para retirada do kit após o link ser compartilhado com amigos.

O código de seis dígitos é a senha de confirmação de segurança do aplicativo, que se for repassada, dá o poder de clonar o WhatsApp e replicar o golpe em todos os contatos da agenda. Caso a barra de preenchimento seja finalizada, o celular ou computador da vítima é infectado por programas maliciosos que capturam informações pessoais, fotos, vídeos, mensagens e senhas. Comentários de supostos ganhadores são expostos para dar veracidade ao golpe.

A Polícia Federal alerta para os crimes cibernéticos e dá dicas de como se proteger, confira:

1. Ao receber uma mensagem deste tipo, desconfie sempre antes de clicar nos links compartilhados no WhatsApp ou nas redes sociais.

2. Não compartilhe links duvidosos com seus contatos sem antes saber se são autênticos – você pode estar sendo usado por bandidos para espalhar o golpe e prejudicar outras pessoas, inclusive seus parentes.

3. Cuidado com o imediatismo de mensagens tais como: agendamentos liberados até hoje, último dia para o saque, urgente, não perca essa oportunidade, quase sempre tais conteúdos querem fazer com que as pessoas não averiguem a veracidade do conteúdo nas páginas e órgãos oficiais.

4. Certifique-se no site oficial da empresa ou governamental sobre a veracidade do que está sendo oferecido, principalmente quando se tratar de supostas promoções, ofertas de dinheiro, brindes, descontos ou até promessas de emprego. Nesse caso, a empresa de cosméticos já esclareceu e alertou que são falsas as informações do link acerca da distribuição gratuita de kit de beleza para o dia das mães

5. Nunca preencha nenhum cadastro, formulário ou pesquisa fornecendo seus dados financeiros ou pessoais através de links enviados pelo WhatsApp, tais como: senha de bancos, cartão de crédito e do benefício do INSS. dentre outros.

6. Ao entrar em qualquer página verifique se existe um cadeado cinza no canto superior esquerdo da página – isso atesta que sua conexão não foi interceptada e que o site está criptografado para impedir golpes.

7. Links que levem direito ao cadastro tem que haver o HTTPS onde o “S” corresponde a uma camada extra de segurança;

8. Não marque nenhum agendamento para que pessoas compareçam em sua residência sob o pretexto de fazer uma consulta presencial, bandidos podem se aproveitar dessa situação para se passar agentes de saúde e realizar assaltos.

9. Nunca baixe programas piratas para o celular ou computador, tais sites costumam ter a maior concentração de vírus;

10. Instale um bom antivírus em seu celular ou computador e tenha o sistema operacional do seu celular e computador atualizados.

No próximo domingo (10), o Dia das Mães vai passar por mudanças. Por conta da pandemia, algumas mães que não estão cumprindo a quarentena com os filhos terão que passar a data de uma forma diferente, longe deles, na certeza de que em breve estarão juntos novamente. Para que elas não se sintam totalmente reclusas, a Padaria Jaqueira pensou numa maneira de deixá-la felizes. 

Os clientes poderão solicitar através do WhatsApp (81) 99503-5959 cestas caprichadas e especiais para as mamães. Os kits contém frutas, pães, pizzas, bolos, torradas, sucos, doces, entre outros produtos. Todos os combos serão destinados com mensagens escritas à mão. 

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Confira as opções:

Cesta Fit - R$150 - Frios, frutas, pães fit, mini pizza low carb, brownie de abobrinha, bolinho de amêndoas, mini quiche funcional, omelete, torradinhas, iogurte light, suco integral.

Grazing e vinho - R$ 170 - Vinho Corbelli Pinot Grigio ou Corbelli Primitivo, tábua não retornável com frios especiais, queijos com pimenta rosa, damasco recheado com gorgonzola, molho pesto, torradas e frutas.

Kit festa - R$ 79 - Bolo de brigadeiro de 1kg, 10 coxinhas, 10 pastéis de festa, 10 mini croissant, 10 brigadeiros e um coca de 2L.

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--> Dia das Mães: confira opções de delivery para presentes

Fábio Jr. vai dar um presente para as mães, na próxima sexta-feira, dia 8.

O cantor irá apresentar seus maiores sucessos em uma live antes do final de semana de Dia das Mães, em parceria com a Record e o portal R7.

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Este é o meu presente para todas as mães do Brasil. Vamos cantar, conversar e matar as saudades, contou ele em comunicado.

No repertório, clássicos como Alma Gêmea, Caça e Caçador, Só Você e Dias Melhores.

A live começa às 21h30, e acontecerá simultaneamente no R7, nas redes sociais do portal: Facebook, Instagram, Twitter e YouTube e no YouTube do cantor.

O ano de 2020 ficará marcado como aquele em que as mais tradicionais celebrações precisaram se adaptar à pandemia do coronavírus. Com a necessidade de se fazer o isolamento social, amigos e familiares estão impossibilitados de se encontrar para festejar qualquer ocasião mas, nem por isso, as festinhas estão deixando de acontecer e a internet tem sido largamente usada para suprir essas demandas. Neste Dia das Mães (10), o almoço em família e a celebração podem ser feitas também à distância e, para dar um tom ainda mais especial à data, vários artistas estão com lives programadas. 

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Confira os shows que acontecem neste domingo (10) para celebrar a sua mamãe.

Zeca Pagodinho

As mães que curtem um bom samba poderão se esbaldar com a live de Zeca Pagodinho. este é o primeiro show online do sambista e ele promete muitos sucessos. A transmissão será na página dele no YouTube e começa às 13h. 

Anitta

Anitta promete presentear as mamães com muita música. A cantora faz o show Com amor, Anitta, no seu canal do YouTube, às 18h. 

Daniel

O cantor Daniel também promete uma bela homenagem com o Especial Dia das Mães. A apresentação começa às 15h45, no YouTube do artista e, também, no @bandtv.

Roberto Carlos

O rei parece ter gostado dessa história de live e já faz sua segunda neste Dia das Mães. Roberto Carlos começa a live às 15h, através das redes sociais da Globoplay e Multishow. 

Edson & Hudson

O Dia das Mães terá sertanejo com a live da dupla Edson & Hudson. Eles começam show às 14h15, no seu canal do YouTube.

Zezé di Camargo & Luciano

Zezé e Luciano também cantam para as mães no dia delas. A dupla faz sua live no YouTube, às 18h15.

Bom Gosto

O grupo Bom Gosto, em  homenagem ao Dia das Mães, apresenta a Live do Bom Gosto. O show começa às 16h, no YouTube. 

Daniel Boaventura

O cantor Daniel Boaventura antecipa um pouco a comemoração e faz sua live no sábado (9), véspera da celebração oficial, com transmissão no youtube do cantor, às 19h.

O Dia das Mães vai ser comemorado com muito samba, pelo menos, se depender do cantor Zeca Pagodinho. Apesar de já ter garantido anteriormente que não faria lives, o sambista resolveu abrir uma exceção para a data comemorativa e vai fazer uma apresentação via internet, no domingo (10), em seu canal do YouTube. 

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No começo do mês de abril, Zeca chegou a postar um vídeo explicando aos fãs que não faria lives e o motivo para isso. Ele disse que não até gostaria, mas não queria descumprir nenhuma regra que colocasse em risco seus músicos e equipe nesses tempos em que se faz necessário o isolamento social. “Queria poder tocar um samba, mas não sei tocar, não tem quem toque, disse.

Porém, o sambista acabou mudando de idéia e fará uma live especial para o Dia das Mães, neste domingo (10). O show será transmitido pelo canal de Zeca, no YouTube, às 13h e terá pouco mais de uma hora de duração com muito samba e sucessos da carreira do cantor. 

Neste domingo (10) se comemora o Dia das Mães e, este ano, será necessário festejar de uma outra maneira, já que o isolamento social não deve ser quebrado. Para preservar a vida de quem amamos durante a pandemia, precisamos nos adaptar. Mesmo assim, é possível presentear, até mesmo estando distante.

 Já escolheu o presente da sua mãe? Com o comércio fechado, talvez você ache que está sem opções, mas isso não é verdade. E pra te ajudar nessa missão o LeiaJá listou algumas empresas que estão fornecendo seus serviços por delivery, seguindo as recomendações dos órgãos de saúde. Vem conferir:

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Cestou-PE

A Cestou tem preparado cestas de café da manhã regionais. A edição especial conta com bolo de rolo, tapioca, tareco e outros itens. A indicação deste ano é o caixote “Coração de Mãe” que tem destaque pelas flores naturais e fotografias em polaroid. Durante o delivery é entregue álcool em gel para o cliente que recebe a cesta. A Cestou tem opções a partir de R$ 130. Os pedidos podem ser feitos no Instagram ou por telefone (81) 98919-0871 / 98746-2619

Flor da Moda

A Flor da Moda, loja de vestuário, oferece delivery com diversas opções de roupas, bolsas, acessórios e até mesmo calçados. Os pedidos podem ser feitos através do whatsapp (81) 99798-8917 para a Região Metropolitana do Recife ou no site da loja, com entrega disponível para todo o Brasil.

Íntimas da Gabi

A loja íntimas da Gaby, segue trabalhando com delivery durante essa quarentena e possui diversas opções de lingerie e roupas íntimas para todos os tamanhos, além de produtos de sexshop. Os pedidos podem ser feitos através do Instagram ou whatsapp (81) 98743-5205. As entregas estão sendo realizadas em toda a Região Metropolitana do Recife.

Maria Makeup

A loja Maria Makeup oferece diversos produtos de maquiagem e acessórios. As entregas estão sendo realizadas em toda a Região Metropolitana do Recife, e os pedidos podem ser realizados através do Whatsapp (81) 98363-1071 ou pelo site da loja.

Livraria da Praça

A Livraria da Praça separou diversas opções de presentes para este Dia das Mães. livros, porta-retratos, conjuntos de xícaras, copos temáticos, almofadas, porta-jóias, canecas e caixas no tema. Os pedidos podem ser feitos através do Whatsapp  (81) 3019-0259 disponível para toda a RMR. 

Loja Jailson Marcos

Localizada na Galeria Joana D'arc, no Pina, zona sul do Recife, a loja Jailson Marcos está a todo vapor com vendas on-line. O estilista pernambucano está realizando vendas via internet com fretes grátis para todo o Brasil. No Instagram do estabelecimento, interessados em presentear as mães com sandálias exclusivas podem tirar todas as dúvidas sobre preços, modelos e tempo de entrega.

AnaCapri

Bolsas, tênis, sandálias e diversos modelos de sapatos estão à venda na internet pela loja AnaCapri. Oferecendo comodidade ao cliente, a marca adotou o serviço delivery. As pessoas podem ligar para os números (81) 99863 - 5808 / 98443 - 6592 e agendar a entrega. 

Arcádia em Casa

Além dos presentes que todas as mães gostam de receber no segundo domingo de maio, o almoço entre família coroa a data comemorativa. Pensando nisso, a equipe do Arcádia em Casa está encarregada de preparar a refeição para o Dia das Mães. Os clientes podem fazer a escolha do cardápio através do WhatsApp (81) 97101 - 0176 ou no site. Brioches, tortas, quiches e mariscada são algumas das opções disponíveis no menu.

Crédito: Reprodução Instagram

*Com colaboração de Paulo Uchôa

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que a crise provocada pelo novo coronavírus vai acarretar uma queda histórica do volume de vendas no varejo, no Dia das Mães de 2020. Em comparação com o ano passado, a entidade projeta um encolhimento de 59,2% no faturamento real do setor na data, considerada a segunda mais importante no calendário varejista brasileiro.

Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a projeção de queda para o Dia das Mães por causa da pandemia ficou acima das perdas estimadas para a Páscoa (-31,6%). “O Dia das Mães deste ano ocorrerá em meio ao fechamento de segmentos importantes para a venda de produtos voltados para a data, como vestuário, lojas de eletrodomésticos, móveis e eletroeletrônicos. Já a Páscoa tem como característica a venda de produtos típicos em segmentos considerados essenciais, como supermercados, que permaneceram abertos desde o início do surto de covid-19”, disse, em nota.

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De acordo com a CNC, o ramo de vestuário e calçados é o que apresenta a maior expectativa de encolhimento durante o Dia das Mães, com queda de 74,6%, seguido pelas lojas especializadas na venda de móveis e eletrodomésticos, com perda de 66,8%, e pelo segmento de artigos de informática e comunicação, com retração de 62,5%.

Segundo o economista da CNC responsável pela pesquisa, Fabio Bentes, o comércio deverá registrar retração em todos os estados durante a data. “São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, unidades da Federação que respondem por mais da metade das vendas voltadas para o Dia das Mães, tendem a registrar perdas de 58,7%, 47,4% e 46,6%, respectivamente”, afirmou. Em termos relativos, três estados do Nordeste deverão registrar as maiores perdas: Ceará (-74,2%), Pernambuco (-73,5%) e Bahia (-66,2%).

Anitta resolveu deixar de lado suas ressalvas em relação às lives e entrou na onda. Após ter feito uma transmissão cantando músicas evangélicas, numa live solidária, ela vai fazer uma apresentação especial para o Dia das Mães, no domingo, 10 de maio. O show, chamado de Com amor, Anitta, será transmitido pelo canal do YouTube da cantora, às 18h. 

Para a transmissão de Dia das Mães, Anitta vai contar com alguns convidados e um repertório musical especial. A live vai arrecadações para o programa social “Mães da Favela”, da Cufa (Central Única das Favelas), em cooperação com a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). 

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No início do período de quarentena, Anitta chegou a falar diretamente aos fãs explicando porque não faria lives. Ela tinha receio de ser criticada e também não queria produzir nada com baixa qualidade, pela impossibilidade de reunir sua equipe. No entanto, passado esse primeiro momento, a cantora já está até reformando um cômodo da casa para um programa online. 

A deputada federal e líder da minoria na Câmara, Jandira Feghali (PCdoB), utilizou seu perfil oficial no Twitter para lembrar o Dia das Mães, comemorado nesse domingo (12), e aproveitou para fazer críticas ao Governo Federal.

 “Ser mãe no Brasil de 2019 não é fácil. Desemprego que bate à porta, redução de investimentos nas escolas e hospitais de nossos filhos e filhas, violência diária, falta de perspectiva, de horizonte, de sonhos”, pontuou a parlamentar.

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Feghali não deixou de mencionar a questão da reforma da Previdência. “Além de tudo, a reforma da Previdência, tentando arrancar o mínimo dos direitos das mães das cidades e do campo. Porém, ser mãe é resistir. É tirar forças do nada para lutar, impedir, defender o que é seu. Se mexem com nossa família, somos capazes de tudo!”, exclamou.

Por fim, a deputada afirmou que a luta vai continuar. “É por isso que esse ‘Brasil de 2019’ não avançará na escalada de retrocessos. Haverá luta de muitos, inclusive delas, na defesa de seus futuros. Na defesa da dignidade, da cultura de paz, dos direitos, de seus filhos e filhas, da chance de voltar a sonhar”, alegou.

Os famosos passaram o último domingo (12) na companhia das mães. Para celebrar data, Thammy Miranda reuniu a esposa, Andressa Ferreira, a sogra e também sua mãe, a cantora Gretchen. O filho mais velho de Gretchen homenageou as três ao compartilhar uma foto com os internautas.

"Agradeço a Deus por me permitir estar ao lado das pessoas que eu amo! Mãe, que sorte a minha poder dividir essa vida com você, é tão especial, de tantos aprendizados, tão único... Não imagino a minha vida sem você! [...] E a minha sogra e minha esposa, agradeço a Deus também todos os dias por ter vocês na minha vida... Amo todas vocês", legendou.

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Ao ser homenageada, Gretchen agradeceu o carinho. "Te amo, meu príncipe. Obrigada por tudo".

Confira:

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No fim do Dia das Mães (12), Dona Mirian recebeu um grande presente ao reencontrar seu filho, o qual não via há mais de 20 anos. Residente da Zona Rural de Aliança, ela abraçou novamente o filho, que estava morando em Carpina, ambos municípios estão localizados na Zona da Mata Norte de Pernambuco. O reencontro foi promovido pela Polícia Civil (PC).

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Há aproximadamente um mês, durante investigações, policiais civis receberam o pedido de ajuda de Dona Mirian. Aos agentes, revelou que ainda jovem se separou do ex-companheiro José Luís Correia, com quem teve dois filhos. Na separação, a mãe ficou com a filha Ana Cláudia, enquanto o pai ficou com o menino. Desde esse tempo, Dona Mirian não tinha notícias e nem sabia do paradeiro do filho.

Com as informações, Cláudio pôde ser localizado em Carpina. Quando ele descobriu que ia reencontrar a mãe, não conteve as lágrimas e a emoção, apontou os polícias responsáveis pela ação. Após checar toda documentação do rapaz, o encontro foi marcado para a tarde desse domingo (12), em comemoração ao Dia das Mães.

Na ação solidária, as autoridades pegaram Cláudio, a esposa Emanuelle, o pai José Luís Correia e a mãe adotiva Maria de Lourdes e seguiram para o endereço de Dona Mirian. Lá ocorreu um dos momentos mais emocionante da família, onde houve o reencontro de mãe e filho, e pai e filha.

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Com informações da assessoria

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