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A polícia da Espanha informou que prendeu no enclave norte-africano de Ceuta um homem, suspeito de atuar para radicalizar e recrutar jovens para o grupo Estado Islâmico. Em comunicado, a polícia espanhola disse que o suspeito é um cidadão espanhol de 34 anos, morador de Ceuta, que estaria seguindo a ideologia salafista rigorosamente em sua vida.

A polícia detectou que várias mulheres jovens viajaram à Síria a partir de Ceuta. Isso levou as autoridades a descobrir o suspeito, que trabalhava para recrutar jovens vulneráveis, ajudando-os a viajar para zonas de conflito para se unir ao Estado Islâmico.

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A estratégia do suspeito era agir a partir de contatos iniciais pela internet e com mensagens de textos em celulares, por onde começava o processo de doutrinação dos jovens. A polícia disse que a prisão ocorreu no início deste sábado e que o suspeito seguiu de helicóptero para uma prisão em Madri. Fonte: Associated Press.

Em um vídeo divulgado na internet, o grupo extremista Estado Islâmico voltou, neste sábado (21), a ameaçar a Europa, especialmente a França, com a realização de novos atentados, como os que ocorreram em 13 de novembro, em Paris, e custaram a morte de 130 pessoas, além de mais de 350 feridos.

O vídeo mostra uma cena em que a Torre Eiffel, um dos maiores símbolos franceses, e principalmente da capital, Paris, aparece caída, segundo um grupo de monitoramento de ameaças terrorista intitulado Site.

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Na gravação, aparecem ainda dois extremista do Estado Islâmico, aparentemente de origem francesa, na província síria de Alepo – um dos redutos do grupo – elogiando os ataques a Paris e incitando os muçulmanos da França e do mundo inteiro a praticar atos semelhantes.

Nos ataques de 13 de novembro, em pontos diferentes de Paris, os extremistas abriram com fuzis num restaurante onde centenas de pessoas estavam, detonaram três bombas perto do estádio onde a seleção francesa de futebol jogava com a Alemanha e fizeram reféns numa sala de concertos.

O grupo hacker Anonymous - que reúne voluntários e ativistas pelo mundo - divulgou um vídeo neste sábado (14) declarando guerra ao Estado Islâmico (EI), após os atentados em Paris, na última sexta-feira (13), que deixaram mais de 120 mortos e 350 feridos. “Esses ataques não vão ficar impunes. Esperem ataques cibernéticos massivos”, diz a gravação em francês.

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Por trás de uma máscara de Guy Fawkes, um militante do grupo avisa que o EI será alvo da maior operação já vista. "Esperem por nós. Saibam que vamos achá-los e não vamos deixá-los. Lançaremos nossa maior operação até hoje contra vocês", diz o mascarado no vídeo.

O grupo Anonymous já havia reagido à sequência de atentados em janeiro 2015 contra a revista Charlie Hebdo. Na ocasião, os hackers divulgaram uma lista com aproximadamente 9,2 mil contas do Twitter relacionadas ao EI. Além disso, derrubaram 149 sites ligados ao grupo extremista.

"Anonymous está em guerra com o Daech", publicou no Twitter uma conta chamada @GroupAnon. Daech trata-se do nome do EI em árabe. A mensagem foi retuítada mais de 3.400 vezes. O termo Anonymous, inclusive, está entre os assuntos mais comentados do Twitter mundialmente nesta segunda-feira (16). 

O presidente da França, François Hollande, disse que as declarações do presidente russo, Vladimir Putin, sugerindo que pode haver uma aliança entre as forças do governo e o Exército Livre Sírio estão incorretas. Em discurso no Parlamento Europeu, Hollande disse que poderia haver uma aliança apenas entre os mais moderados.

Putin foi a Paris, na sexta-feira, para conversas com Hollande, bem como com os líderes de Alemanha e Ucrânia. Segundo o presidente russo, a ideia de uma aliança na Síria teria sido dada pelo presidente da França.

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Em seu discurso de hoje, porém, Hollande aparentemente contradisse o líder russo, indiretamente. "Sei que não será possível reunir a oposição. Estou falando sobre uma oposição moderada, uma oposição democrática, com o executor do povo sírio", disse ele, referindo-se ao presidente sírio, Bashar al-Assad. O governo russo é aliado de Assad. Fonte: Associated Press.

As autoridades da Rússia rejeitaram nesta quinta-feira as afirmações ocidentais de que Moscou não tinha como alvo o Estado Islâmico na Síria, mas sim grupos de oposição ao regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, e disse que não tinha informações sobre possíveis vítimas civis.

"Os rumores de que os alvos destes ataques não eram posições do Estado Islâmico são infundados", disse o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, aos jornalistas em Nova York.

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A Rússia lançou ontem ataques aéreos contra alvos na Síria, dizendo que estava alvejando as posições do Estados Islâmico. No entanto, autoridades dos EUA disseram que os ataques tinham como alvo outros grupos, incluindo a oposição ao regime de Assad, apoiados pelos EUA.

Lavrov se reuniu com o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, na quarta-feira em Nova York. Em comentários após a reunião, publicados nesta quinta-feira no site do Ministério de Relações Exteriores russo, Lavrov disse que "em resposta a um pedido da liderança síria, estamos ajudando a lutar exclusivamente contra o Estado Islâmico e outros grupos terroristas", sem especificar quais outros grupos estavam sendo alvejados.

Ativistas da oposição síria disseram que os bombardeios russo mataram civis. Por outro lado, Lavrov disse "não ter conhecimento de tais informações".

"Estamos zelando para que estes ataques sejam altamente precisos e os alvos são exclusivamente posições, objetos, munições e grupos terroristas armados", disse ele. O Ministério de Defesa da Rússia divulgou ontem um vídeo de ataques aéreos realizados contra alvos na Síria.

Pavel Baev, diretor de pesquisa do Instituto de Pesquisas de Paz de Oslo, disse que o governo russo, muitas vezes retrata grupos que se opõem ao regime de Assad como terroristas, e associa o Estado Islâmico com outras facções islâmicas e grupos de oposição.

"Quando os ataques contra o Estado Islâmico estão em atividade, aviões russos dificilmente podem detectar a diferença entre um grupo e outro", disse Baev.

Baev acrescentou que a Rússia estava particularmente preocupada com a defesa da área em torno do porto de Latakia, onde os militares russos construíram instalações e enviaram tanques. Forças de oposição naquela região, acrescentou, são principalmente a Frente Nusra, que é uma filiada a Al-Qaeda e outras facões do Estado Islâmico.

"Essa oposição não é o Estado Islâmico, é a Frente Nusra e outros agrupamentos - que, do ponto de vista russo são tão mau quanto o Estado Islâmico", disse ele. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Pentágono confirmou oficialmente nesta sexta-feira (28) que matou na Síria Junaid Hussain, um militante islamita que utilizava as redes sociais para incitar simpatizantes a realizar ataques como "lobos solitários".

Junaid Hussain, um cidadão britânico, "foi morto em um ataque militar dos Estados Unidos em 24 de agosto em Raqa, na Síria", declarou o coronel Patrick Ryder, porta-voz do comando militar americano no Oriente Médio (Centcom). O extremista "recrutava simpatizantes do grupo Estado Islâmico no Ocidente para realizar ataques do tipo lobo solitário", segundo Ryder.

"Ele também era responsável pela publicação de informações que permitiram identificar 1.300 militares e funcionários do governo dos Estados Unidos e de tentar provocar ataques" contra esses trabalhadores, de acordo com a Ryder.

Sua morte permitiu "suprimir um responsável chave" do grupo Estado Islâmico indicou, estimando que Junaid Hussain era "muito perigoso" e tinha "experiência significativa". De acordo com autoridades americanas, Junaid Hussain também estava envolvido na criação e difusão de uma lista de 100 nomes de militares americanos a serem mortos.

Segundo o Site, especializado no monitoramento de páginas jihadistas na internet, o homem estava ligado ao ataque a um festival de caricaturas do profeta do Islã Maomé em Garland (Texas, sul), em 3 de maio.

Seu nome também aparece ligado a casos de pirataria de contas do Twitter, como a do comando militar americano no Oriente Médio em janeiro de 2015. Mas os ataques de Junaid Hussain "não eram os mais importantes", segundo um funcionário da Defesa.

Em 2012, Hussain, que ainda não tinha um perfil jihadista, foi condenado na Grã-Bretanha a seis meses de prisão por colocar informações pessoais do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair que havia hackeado.

Autoridades da Suécia disseram que prenderam um homem suspeito de recrutar combatentes extremistas muçulmanos para grupos militantes na Síria e no Iraque. O serviço de segurança sueco, SAPO, afirmou que o homem, não identificado, foi detido nesta segunda-feira na cidade de Orebro, no sul do país.

As autoridades disseram que pelo menos 150 pessoas deixaram o país nórdico para se unir ao Estado Islâmico e a outros militantes. Orebro é a maior fonte desses combatentes fora das três maiores cidades da Suécia, Estocolmo, Gotemburgo e Malmo.

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O recrutamento em Orebro estava vinculado a alguns indivíduos que frequentavam mesquitas locais, segundo autoridades, que pediram informações da população sobre qualquer atividade suspeita. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reuniu-se nesta quinta-feira em Miami com a família do jornalista israelense-americano Steven Sotloff, decapitado em setembro de 2014 pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), informou a Casa Branca.

Obama, que está em visita a Miami, Flórida (sudeste dos Estados Unidos), reuniu-se com os pais do jornalista, Arte e Shirley, e sua irmã, Lauren.

Este encontro permitiu ao presidente "entender melhor o trabalho do jornalista Steven e sua paixão por contar histórias de sofrimento no mundo, incluindo na Síria", indicou Bernadette Meehan, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional (NSC).

O presidente elogiou o trabalho da fundação "2Lives", criada pela família após a morte de Steven para ajudar os jornalistas que trabalham em zonas de conflito.

Acredita-se que Sotloff foi decapitado pelo "Jihadista John", identificado pela imprensa como Mohammed Emwazi, um jovem londrino nascido no Kuwait que viajou para a Síria em 2012.

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que esta semana conquistou o controle da cidade histórica de Palmira, entrou na quinta-feira no Museu da localidade, sem destruir peças arqueológicas preciosas, afirmou o ministro sírio para Antiguidades.

Maamun Abdelkarim afirmou que o EI também hasteou sua bandeira no topo da cidadela do século XIII, que domina a cidade antiga.

Os jihadistas, que tomaram o controle de Palmira na quinta-feira, entraram no mesmo dia no museu, "quebraram réplicas de gesso que representam a vida na era pré-histórica".

"Depois retornaram na sexta-feira, fecharam as portas e colocaram guardas", completou Abdelkarim em uma entrevista coletiva em Damasco, na qual citou os depoimentos de moradores de Palmira.

A maior parte das antiguidades do museu foi retirada e levada para Damasco antes do EI assumir o controle de Palmira.

"Não ficou quase nada no museu da cidade, que fica fora do sítio arqueológico de Palmira", completou Abdelkarim.

"Enviamos progressivamente peças antigas para Damasco, mas há peças enormes como os sarcófagos (na entrada do museu) que pesam de 3 a 4 toneladas e que não conseguimos mover. Isto é o que nos preocupa", disse.

O ministro também disse que não foram registradas movimentações do no sítio arqueológico e manifestou o desejo de que os jihadistas "não repitam as mesmas destruições que cometeram no Iraque".

Abdelkarim pediu o apoio da comunidade internacional para "salvar" Palmira.

A cidade de Palmira é famosa por suas colunas romanas, templos e torres funerárias, vestígios de um brilhante passado.

Situada 210 km ao nordeste de Damasco, a "pérola do deserto", considerada patrimônio mundial da humanidade pela Unesco, é um oásis que viu seu nome aparecer pela primeira há 4.000 anos e foi um local de trânsito das caravanas entre o Golfo e o Mediterrâneo, assim como uma etapa na Rota da Seda.

A sede dos Arquivos Nacionais franceses em Paris vai expor, até 24 de agosto, uma seleção de manuscritos iraquianos e algumas cópias de manuscritos de Mossul, salvos no verão passado das destruições culturais do grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque.

A exposição "Mesopotâmia, cruzamento de culturas", que reúne algumas peças pouco frequentes escritas em siríaco, aramaico, ou árabe, percorre a história das missões de monges dominicanos nesse território considerado "um dos lugares mais antigos do mundo cristão", afirmou o curador Jacques Charles-Gaffiot.

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Entre os manuscritos de poetas árabes, tratados de Medicina, ou evangelhos expostos, está um alcorão de Bagdá do final do século XII, provavelmente anotado pelo dominicano Riccoldo da Monte Croce (1243-1320).

A segunda parte da exposição é dedicada a sete cópias de grande qualidade de manuscritos procedentes da biblioteca dominicana de Mossul. A instalação foi transferida de urgência no verão passado, após a tomada desta cidade iraquiana pelas tropas do Estado Islâmico (EI) e pelo êxodo em massa da população cristão para Erbil, na região autônoma do Curdistão iraquiano.

"Esses manuscritos se encontram em um lugar seguro, escondidos em alguma parte do Curdistão", afirmou Najeeb, um monge iraquiano que os protegeu e transportou.

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), os jihadistas destruíram voluntariamente grande parte dos tesouros culturais pré-islâmicos, assim como santuários cristãos, judeus, ou muçulmanos no Iraque, ao considerá-los hereges.

Durante o ataque dos jihadistas contra Qaraqosh, a grande cidade cristã do Iraque, em 7 de agosto de 2014, mais de 1.500 manuscritos foram destruídos, disse à AFP o patriarca caldeu Luis Rafael I Sako.

O ciberataque que atingiu a televisão internacional francófona TV5Monde foi iniciado no fim de janeiro com o envio de e-mails aos jornalistas da rede, indicaram nesta terça-feira à AFP fontes próximas ao caso.

Na noite de 9 de abril, hackers que reivindicaram seu pertencimento ao grupo Estado Islâmico (EI) tomaram o controle do site e das contas do Facebook e do Twitter da TV5Monde, e publicaram mensagens de propaganda jihadista. Depois bloquearam todo o sistema informático da televisão, que se viu obrigada a interromper seus programas por várias horas.

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Mas o ataque começou muito antes, através de um e-mail enviado no fim de janeiro a todos os jornalistas da rede com a técnica clássica de "phishing", explicaram as fontes.

Três deles responderam a estes e-mails, o que permitiu aos hackers penetrar no sistema da televisão com programas do tipo "cavalo de Troia".

Três semanas antes do ataque, em março, foi lançada a segunda fase do ataque, e um vírus contaminou vários computadores da TV5Monde, disse à AFP uma destas fontes.

Finalmente, em 9 de abriu ocorreu a ofensiva propriamente dita, com o ataque aos servidores. Durante várias horas os servidores foram atacados e posteriormente as redes sociais.

"Este ataque é ao mesmo tempo simples em sua implementação" com a técnica de phishing e "muito sofisticado em seu desenvolvimento, com um programa complicado", comentou outra fonte próxima ao caso. O que permitiu seu desencadeamento foi, "como sempre, uma falha humana no início", acrescentou.

No estado atual das investigações, não é possível determinar a origem geográfica do ataque nem o número de hackers que o organizaram, segundo outra das fontes.

Para os investigadores será muito difícil chegar à fonte da ofensiva. Mas uma fonte que conhece bem o grupo EI considera que ele tem membros capazes de organizá-la.

Depois dos atentados lançados em janeiro em Paris, foram constatados dezenas de ciberataques contra sites franceses, em particular de instituições. No entanto, foram ofensivas de menor envergadura e de mais baixo nível técnico, em particular o envio em massa de e-mails para paralisar os sites.

O ataque contra a TV5Monde foi maciço e mobilizou competências técnicas excepcionais, indicou nesta terça-feira o ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve.

O canal francês TV5 Monde foi hackeado às 18h desta quarta-feira por indivíduos que afirmam ser do grupo Estado Islâmico (EI), que o impedem de transmitir sua programação e assumiram o controle de suas páginas na internet - informou à AFP o diretor-geral, Yves Bigot.

"Nós não conseguimos transmitir em nenhum dos nossos canais. Nossos sites e nossas redes sociais não estão sob nosso controle, e todos eles exibem reivindicações do Estado islâmico", afirmou Bigot. Documentos apresentados como carteiras de identidade e currículos de parentes de soldados franceses envolvidos nas operações contra o EI foram postados na conta do Facebook da TV5 Monde.

A TV5 Monde parecia ter recuperado o controle de sua página no Facebook por volta das 20h, mas na televisão o canal continuava exibindo apenas uma tela preta.

"Soldados da França, fiquem longe do Estado Islâmico! Vocês têm a chance de salvar suas famílias, aproveitem" - dizia uma mensagem no Facebook. "Em nome de Alá, o clemente, o todo-misericordioso, o CyberCaliphate continua a liderar sua cyberjihad contra os inimigos do Estado Islâmico".

A mensagem acusa o presidente francês, François Hollande, de ter cometido "um erro imperdoável" travando "uma guerra que não serve para nada", e diz que o CyberCaliphate "ainda está procurando as famílias de militares que se venderam para os americanos".

A TV5 Monde é transmitida em todo o mundo.

A França faz parte de uma coalizão internacional militar contra o Estado Islâmico liderada pelos Estados Unidos, que há vários meses realiza bombardeios aéreos no Iraque e na Síria, onde o EI tomou vastas áreas e declarou um "califado".

O pedido de audiência pública, apresentado pelos deputados do Partido Popular Socialista (PPS) Raul Jungmann (PE), vice-líder da Minoria, e Rubens Bueno (PR), líder do PPS, para ouvir os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo e do Gabinete de Segurança Institucional, general José Elito Carvalho Siqueira foram aceitos pela Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (25). O debate visa tratar sobre a denúncia, veiculada no jornal Estado de São Paulo, de que extremistas do Estado Islâmico (EI) estariam tentando recrutar jovens em território brasileiro.

Na reportagem é informado que setores de inteligência do Governo Federal detectaram tentativas de cooptação de brasileiros para atuar como “lobos solitários” - extremistas que, por não integrar as listas internacionais de terroristas, têm mais mobilidade e são capazes de fazer atentados isolados e imprevisíveis em diferentes países. Ainda segundo o jornal, o tema teria sido alvo de reuniões da alta cúpula da segurança nacional e a Casa Civil do Palácio do Planalto, na semana passada.

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Para Jungmann os relatos são graves e precisam ser esclarecidos pelas autoridades do governo. “Esta Casa não pode se omitir diante de fatos tão reveladores. É por isso que estamos solicitando esta oitiva, que será de grande importância para tranquilizar a população”, defendeu o parlamentar pernambucano.

Já o líder do PPS, Rubens Bueno, frisou a importância do debate entre os poderes políticos distintos. "Este é um tema que deve unir Executivo, Legislativo e o Judiciário porque, sem debate e sem estratégia conjunta, não é possível somar forças para enfrentar esta ameaça. O Congresso precisa estar envolvido até para fazer as alterações necessárias no nosso ordenamento jurídico, visando fortalecer as instituições", pontuou.

* Com informações do PPS

O FBI iniciou uma investigação sobre uma série de ataques contra sites americanos nos quais apareceram frases e imagens enaltecendo o grupo Estado Islâmico (EI), informou nesta segunda-feira (9) a NBC News.

Os alvos destes ataques, que vão de um site dedicado às corridas automobilísticas em Ohio ao de um centro de caridade no Missouri e de uma igreja no Canadá, foram alterados com o surgimento da imagem da bandeira preta do grupo radical islamita. Ações similares foram reportadas nos estados de Montana, Nova York, Massachusetts e Minnesota.

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O FBI, que está ciente dos incidentes, declarou ter contactado as entidades afetadas. Segundo um especialista em temas de segurança citado pela rede NBC, é pouco provável que estes atos de hackers tenham conexão real com o grupo EI.

No domingo (8) estes ataques foram transferidos à Europa com a ação contra o site do centro de luta contra o estupro de Dublin. A frase "Hackeado pelo Estado Islâmico (EI). Estamos por toda parte", acompanhada de uma música associada ao grupo, apareceu na página desta associação.

O governo dos Estados Unidos, assim como outros governos ocidentais, anunciaram sua determinação em criar controles para detectar melhor as atividades de recrutamento e difusão da organização jihadista na internet e nas redes sociais.

O FBI e o departamento de Segurança Interna convocaram na quinta-feira (5) diferentes forças policiais dos Estados Unidos a ficar especialmente vigilantes diante das tentativas de recrutamento de jovens ocidentais por parte do EI, após a detenção de um jovem de 17 anos na Virginia (leste dos Estados Unidos).

O Twitter informou nesta segunda-feira (2) que investiga junto a órgãos de segurança uma série de ameaças contra a empresa, em meio a informações da imprensa segundo as quais a rede social se tornou um alvo depois de bloquear contas vinculadas aos jihadistas do Estado Islâmico.

"Nossa equipe de segurança está investigando a veracidade destas ameaças com as forças de ordem pertinentes", disse o porta-voz no Twitter sem dar mais detalhes. Isso ocorre após a imprensa apontar que o Twitter havia suspendido contas vinculadas ao EI e a outros grupos relacionados, como o nigeriano Boko Haram.

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Uma página no boletim online Pastebin, cuja fonte não pôde ser verificada, mostrou uma fotomontagem do fundador do Twitter Jack Dorsey em meio à mira telescópica de um rifle e uma mensagem em árabe.

O SITE Intelligence, um grupo americano que monitora as ameaças jihadistas, declarou que esta postagem foi realizada pela Al-Nusra Al-Maqdisiya, um grupo de meios de comunicação que simpatiza com o EI.

Segundo uma tradução da mensagem fornecida pelo SITE Intelligence, tanto Dorsey quanto o Twitter são agora um alvo dos militantes islamitas por suspender algumas contas.

"Vocês começaram esta guerra. Dissemos desde o início que não é sua guerra! Mas vocês não entenderam. Fecharam nossas contas e voltamos rapidamente. Quando nossos leões solitários cortarem sua respiração, não haverá retorno", alerta a mensagem.

Como outros operadores de meios de comunicação, o Twitter luta para garantir a liberdade de imprensa sem se tornar uma ferramenta de propaganda de grupos violentos. As condições do serviço do Twitter proíbem as ameaças diretas e específicas.

Os analistas afirmam que as organizações terroristas frequentemente utilizam o Twitter e outras redes sociais para recrutar militantes, arrecadar fundos e se comunicar.

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) expulsou mais de 30.000 civis de um povoado na província síria de Deir Ezzor - informaram neste domingo uma ONG e militantes rebeldes que estavam no local. O EI, acusado de cometer atos bárbaros, "obrigou cerca de 30.000 civis a abandonar o povoado de Shuheil", que estava sob o controle da Frente Al-Nosra, ramo sírio da Al-Qaeda, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

O EI também teria impedido que outras 30.000 pessoas voltassem a Khacham e Tábia, dois povoados da mesma província, conquistada no final de junho pelo grupo, disse o OSDH. Embora compartilhem na mesma ideologia jihadista, EI e Al-Nosra têm se enfrentado desde que a Al-Nosra se uniu a uma coalizão de rebeldes armados que luta contra o EI.

O Estado Islâmico conquistou nas últimas semanas vários territórios numa zona entre o Iraque e a Síria, onde pretende criar um califado. Os rebeldes de Shuheil informaram em sua página Facebook que homens do EI entraram no povoado com blindados e tanques e ordenaram a todos os residentes que abandonassem o local.

Quatro milhões de Empreendedores Individuais (EI). Esse é número de empresários com faturamento bruto de até R$ 5 mil mensais prospectados para o mês de julho de 2014, e em 2022, a previsão é que sejam oito milhões. Esses dados foram divulgados, nesta terça-feira (7), pela Agência Sebrae Notícias. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), atualmente, são aproximadamente 2,5 milhões de EI em todo o Brasil, e a projeção é que daqui a dois anos, a quantidade de empreendedores individuais já será maior que o número total de micro e pequenas empresas no país.

Segundo a agência, o novo grupo de empresários é formado por homens e mulheres com idade entre 25 e 39 anos e ensino médio finalizado. O Sudeste brasileiro possui o maior número deles, que trabalham em casa, principalmente em atividades de serviços e comércio. O Sebrae também destaca que esse grupo, em geral, não tem outra fonte de renda e busca formalização para ter acesso ao Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e à nota fiscal. O faturamento pretendido pelos novos empreendedores é de mais de R$ 60 mil anualmente.

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Ainda sobre a composição desses empreendedores, um estudo divulgado pelo Sebrae na semana passada mostra que na distribuição por setor, 36% dos EI estão nas atividades de serviços, em que neste contexto a participação também é maior do que a das micro e pequenas empresas, que têm 28% dos empreendimentos no setor de serviços. A participação no comércio é de 39%, na indústria de 17% e na construção civil com 8%.

O Portal Sebrae de Educação, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), vai capacitar empreendedores individuais (EI) de todo o Brasil. Cursos sobre como controlar o dinheiro, o negócio e empreender serão oferecidos pela página virtual, e de forma gratuita.

De acordo com a Agência Sebrae de Notícias, as matrículas iniciam nesta segunda-feira (16) e serão finalizadas no dia 30 deste mês. Estão disponíveis 3,6 mil vagas em todo o país, e as inscrições deverão ser realizadas através do endereço eletrônico do portal.

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Os destaques das qualificações são em gestão e fortalecimento dos negócios. Serão seis cursos: Empreender, Comprar, Vender, Planejar, Controlar Meu Dinheiro e Unir Forças para Melhorar. Desses, inicialmente, somente três serão oferecidos pela internet. 



Em comemoração ao terceiro aniversário da criação da Lei do Empreendedor Individual, o Sebrae promove em todo o país a Semana Nacional do Empreendedor Individual, de 2 a 7 de julho. No entanto, em Pernambuco, estado com mais de 42 mil empreendedores individuais, a ação se estenderá até 3 de agosto.  

Tendo como foco a sustentabilidade junto aos pequenos negócios, a iniciativa chega à sua quarta edição com uma série de atividades. No estado, a programação acontece na Praça da Independência, no bairro de Santo Antônio, no Recife. No local, o Sebrae irá promover uma série de palestras, oficinas e orientações aos empreendedores nos turnos da manhã, tarde e noite. 

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As ações incluem o envio de mensagens informativas via celular para os empreendedores abordando temas como gestão de negócio e orientação tributária. A expectativa é que, somente em Pernambuco, seja atendido um público estimado em dez mil pessoas. Outras informações pelo telefone 0800-570-0800.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) lançará na próxima segunda-feira (2) o programa Sebrae Empreendedor Individual (SEI). O lançamento ocorrerá às 19h, no auditório da Faculdade Joaquim Nabuco, localizada na avenida Guararapes, no Centro do Recife.

Os interessados em participar do evento podem se inscrever gratuitamente na faculdade e mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-570-0800.

O Sebrae também informa que de 2 de julho até o dia 3 de agosto, o serviço realizará atividades de orientação sobre o o Empreendedor Individual. As ações serão na Praça da Independência, no bairro de Santo Antônio, no Recife. O horário de atendimento será das 8h às 17h.    


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