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Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira (2) a imposição de sanções contra sete altos funcionários russos, em resposta ao envenenamento do dissidente preso Alexei Navalny, pelo qual os serviços de inteligência de Washington responsabilizam Moscou.

Em um esforço coordenado com a União Europeia, os Estados Unidos insistiram em seu pedido para que a Rússia liberte o líder opositor, cuja prisão em janeiro ao retornar para Moscou despertou uma onda de manifestações contra o governo.

"A comunidade da inteligência estima com um alto nível de confiança que funcionários do Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia usaram um agente nervoso conhecido como Novichok para envenenar o líder opositor russo Alexei Navalny em 20 de agosto de 2020", disse um alto funcionário que preferiu o anonimato.

O governo americano informou que as sanções, dirigidas particularmente contra "sete altos membros do governo russo", foram impostas "em coordenação estreita com nossos parceiros da UE".

"Estamos enviando um claro sinal para a Rússia de que há consequências claras pelo uso de armas químicas", disse outro funcionário.

Essas são as primeiras sanções contra a Rússia anunciadas pelo governo de Joe Biden.

Navalny, de 44 anos, se sentiu muito mal durante um voo interno, que teve que fazer um pouso de emergência na Sibéria e depois foi hospitalizado em Berlim. Ele afirma que os serviços secretos russos o envenenaram com um agente neurotóxico.

O opositor russo Alexei Navalny prevê voltar para Moscou neste domingo (17), após vários meses de tratamento na Alemanha depois de sofrer um suposto envenenamento, apesar das ameaças de prisão da Justiça russa.

Desde que o principal inimigo de Vladimir Putin anunciou na quarta-feira sua intenção de retornar, os serviços penitenciários russos (FSIN) alertaram que serão "obrigados" a prendê-lo por violar as condições de uma condenação com suspensão de pena que a Justiça lhe impôs em 2014.

Navalny, de 44 anos, não fez caso dessas manobras que, segundo ele, estão destinadas a "amedrontá-lo" e pediu aos seus apoiadores que o recebam no aeroporto de Vnukovo, onde seu avião deve pousar às 19h20 (15h20 no horário de Brasília).

Na véspera de sua partida, o opositor agradeceu os médicos, policiais e políticos alemães que conheceu durante os cinco meses que passou no país. "Obrigado, amigos", escreveu no Instagram.

A principal figura da oposição russa entrou subitamente em coma em agosto, quando retornava de uma viagem para a Sibéria. Inicialmente, foi hospitalizado em Omsk, uma grande cidade da região, mas alguns dias depois foi transferido para um hospital de Berlim após a pressão de seus familiares.

Três laboratórios europeus concluíram que o opositor foi envenenado com um agente nervoso do tipo Novichok, desenvolvido na época soviética, uma conclusão que foi confirmada pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (OIAC), apesar de Moscou negar as afirmações.

O opositor acusa os serviços especiais russos (FSB) de tentar assassiná-lo por ordem direta de Vladimir Putin. No entanto, as autoridades russas acusam os serviços secretos ocidentais e até a higiene da vida de Navalny.

Até agora, Moscou se recusa a abrir uma investigação para descobrir o que aconteceu com Navalny, devido à suposta rejeição da Alemanha de compartilhar suas informações com a Rússia.

Berlim anunciou neste sábado que transmitiu a Moscou todos os elementos de sua investigação judicial, especialmente as "atas" dos interrogatórios de Navalny e "amostras de sangue e tecido, assim como pedaços de roupa", enquanto espera que as autoridades "resolvam o crime".

- Investigação por fraude -

Segundo o FSIN, Navalny violou quando estava na Alemanha as condições da condenação de 2014, que o obriga a se apresentar pelo menos duas vezes por semana à administração penitenciária.

Desde o final de dezembro, o opositor também é alvo de uma nova investigação por fraude, por suspeitas de ter gastado para seu uso pessoal 356 milhões de rublos (3,9 milhões de euros, 4,8 milhões de dólares) de doações.

Mais de 2.000 pessoas anunciaram no Facebook que irão recebê-lo, mas a Justiça alertou sobre os riscos de participar de um "evento público" não autorizado no aeroporto de Vnukovo.

Vários ativistas que iriam viajar de São Petersburgo para Moscou para se reunir com o opositor foram detidos pela polícia antes de sair, segundo a mídia local.

Por sua vez, grupos nacionalistas hostis a Navalny ameaçaram recebê-lo com "zelionka", um antisséptico de cor verde difícil de limpar, com o qual já atingiram o opositor no passado.

O aeroporto declarou que não autorizará a imprensa a trabalhar no terminal devido à pandemia de coronavírus. Vídeos publicados nas redes sociais mostraram a polícia anti-distúrbios em frene ao local.

O principal opositor russo, Alexei Navalny, que se recupera de um envenenamento, afirmou que está melhor e espera voltar em alguns meses para seu país.

"As mãos tremem, se eu tomo uma garrafa de água é divertido, mas estou muito melhor", disse na entrevista, a primeira concedida pelo advogado e ativista anticorrupção de 44 anos a um jornalista russo, o youtuber Yury Dud, desde que recebeu alta do hospital de Berlim.

"Tive um período realmente desagradável, quando começava apenas a levantar da cama (...) Depois, me recuperei de maneira bastante rápida", completou o opositor, em um vídeo que já teve mais 1,8 milhão de visualizações.

Ao ser perguntado sobre o tempo de recuperação na Alemanha, Navalny respondeu que não sabe.

"Pergunto aos médicos quanto tempo vou precisar para que minhas mãos parem de tremer: eles respondem que têm pouca experiência no tema", declarou, em referência à substância neurotóxica Novichok.

"Um ano está quase descartado, mas dois meses acho possível", completou.

Ele também disse que descarta completamente a ideia de não retornar à Rússia.

Três laboratórios europeus concluíram que ele foi envenenado com um agente nervoso do tipo Novichok, desenvolvido com fins militares no período soviético. Vários países pediram à Rússia que apresente explicações e investigue o tema, mas Moscou rejeita todas as acusações.

Incansável ativista anticorrupção e crítico ferrenho do Kremlin, Navalny ficou gravemente doente em 20 de agosto, quando estava a bordo de um avião na Sibéria.

Nesta terça-feira, o opositor voltou a acusar o presidente russo, Vladimir Putin, de estar por trás do envenenamento, por meio do serviço secreto.

"Minha versão é que eram agentes do FSB (serviço de Inteligência interno), ou do SVR (serviço de Inteligência externo) sob ordem, certamente, de Putin", declarou.

Navalny recebeu alta do hospital no fim de setembro, após uma internação de um mês, e continua morando na Alemanha com a família.

O opositor russo Alexei Navalny, hospitalizado desde 22 de agosto em Berlim após um provável envenenamento, recebeu alta na terça-feira (22), anunciaram nesta quarta-feira (23) os médicos do hospital Charité da capital alemã.

"O estado de saúde do paciente melhorou tanto que a terapia intensiva foi interrompida após 32 dias de hospitalização", afirma um comunicado divulgado pelo centro médico.

"Observando a evolução do tratamento até agora e do estado atual do paciente, os médicos consideram que é possível um restabelecimento completo", completa a nota do hospital de Berlim.

O centro médico advertiu, no entanto, que é muito cedo para avaliar as possíveis consequências a longo prazo do envenenamento.

O principal opositor ao Kremlin divulgou nos últimos dias várias fotografias, incluindo uma imagem ao lado de sua esposa no hospital, na qual parece bem mais magro.

Vários laboratórios especializados na Alemanha, França e Suécia determinaram que Navalny foi vítima de um envenenamento com uma substância neurotóxica do tipo Novichok, o que Moscou nega.

O líder da oposição russa Alexei Navalny afirmou nesta terça-feira que consegue respirar sem a ajuda de aparelhos, em suas primeiras declarações depois de ter sido envenenado em agosto na Sibéria.

"Olá, este é Navalny", afirmou o opositor em um post no Instagram, no qual aparece com a esposa sentado em sua cama no hospital de Berlim em que está internado.

"Ontem eu consegui respirar sozinho o dia todo", completou em sua primeira publicação na rede social após o envenenamento com uma substância neurotóxica, de acordo com os médicos alemães.

"Gostei muito, é um procedimento surpreendente subestimado por muitos. Eu recomendo", brincou, antes de afirmar que sente falta dos seguidores, uma semana depois de ter saído do coma induzido.

O principal opositor do Kremlin, vítima segundo a sua equipe de um envenenamento em 20 de agosto na Sibéria, poderá abandonar por completo em breve a "respiração artificial", anunciou o hospital Charite de Berlim.

Um laboratório alemão concluiu em 3 de setembro que Navalny, 44 anos, foi envenenado com um agente neurotóxico do tipo Novichok, concebido com fins militares na época soviética, o que Moscou nega.

Laboratórios da França e Suécia anunciaram na segunda-feira que confirmaram as conclusões da Alemanha.

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O estado de saúde do líder opositor russo Alexei Navalny mostra "alguma melhoria", anunciou esta sexta-feira (28) o hospital de Berlim onde ele está internado, depois de ter sido vítima de um envenenamento na Rússia segundo as autoridades alemãs.

"Houve alguma melhora nos sintomas causados pela ingestão de uma substância do grupo dos inibidores da colinesterase", afirmou o Hospital da Caridade em um comunicado, no qual informa que Navalny permanece em coma induzido e sob assistência respiratória.

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A porta-voz de Navalny, Kira Yarmish, confirmou no Twitter que "não há atualmente uma grave ameaça para sua vida". "Os médicos, no entanto, se abstêm de qualquer prognóstico" completou a porta-voz.

O hospital reafirmou que não é possível no momento determinar se o russo de 44 anos terá sequelas após o "grave envenenamento". Os médicos alemães afirmaram que Navalny foi intoxicado por "uma substância do grupo dos inibidores de colinesterase".

Os produtos podem ser utilizados, em doses pequenas, contra o mal de Alzheimer. Mas em doses elevadas pode ser muito perigoso e se tornar um potente agente neurotóxico, similar ao Novichok

Navalny, muito conhecido por investigar a corrupção da elite russa e o entorno do presidente Vladimir Putin, sentiu um forte mal-estar na semana passada quando viajava de avião de Tomsk, na Sibéria, a Moscou. A aeronave fez um pouso de emergência para que o ativista fosse internado de urgência em um hospital de Omsk.

Sua equipe denunciou de modo imediato um envenenamento e defendeu uma transferência para a Alemanha. Nalvany foi levado a Berlim após alguns dias de elevada tensão com o governo russo.

O Kremlin rejeitou nesta terça (25) os resultados dos exames que indicaram que Alexei Navalni, conhecido opositor de Vladimir Putin, foi envenenado. As autoridades russas também disseram não haver motivo para investigar o caso, já que o diagnóstico alemão não é conclusivo. Ao mesmo tempo, o governo russo viu aumentar a pressão internacional por uma investigação independente.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que o hospital Charité, de Berlim, que fez os exames e onde Navalni está internado, não apontou a substância que contaminou o opositor, que passou mal em um voo da Sibéria para Moscou. Para Peskov, os médicos alemães estão "se apressando" em usar a palavra envenenamento. "É preciso haver uma razão para uma investigação. No momento, tudo o que vocês e eu vemos é que o paciente está em coma", afirmou Peskov.

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De acordo com o porta-voz, se um envenenamento for estabelecido de forma definitiva como a causa, uma investigação será iniciada. "Se a substância for identificada e se alguém determinar que foi um envenenamento, então, é claro, isso será uma razão para uma investigação."

Peskov disse também que qualquer insinuação de que Putin esteja envolvido no possível ataque a Navalni é "conversa fiada" que o Kremlin não levará a sério e não responderá. "A análise de nossos médicos e a dos médicos da Alemanha concordam por completo com os sintomas. Mas as conclusões são diferentes", disse.

A equipe médica em Omsk, onde Navalni ficou hospitalizado por dois dias, disse que não havia evidências de que ele foi envenenado - diagnóstico que a Rússia agora usa para justificar sua decisão de não investigar o caso.

No entanto, médicos alemães suspeitam que o opositor russo teria sido contaminado por novichok, substância neurotóxica desenvolvida pela União Soviética. Em altas quantidades, causa vômitos, dores de cabeça, alucinações e pode matar.

Aliados do opositor russo disseram que formalizaram um pedido para que uma investigação criminal fosse aberta pelo Comitê Investigativo da Rússia e autoridades na cidade siberiana de Omsk, no mesmo dia em que Navalni foi internado, na quinta-feira, mas o pedido foi ignorado. "A decisão de abrir um processo criminal é tomada em três dias, de acordo com a lei. O prazo terminou no domingo", disse Kira Yarmysh, porta-voz de Navalni, no Twitter.

A pressão por uma investigação aumentou ontem, com líderes mundiais pedindo à Rússia que apure o caso. O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, defendeu uma investigação independente. "Os EUA estão preocupados com as descobertas preliminares de especialistas e médicos alemães de que o opositor Alexei Navalni foi envenenado", afirmou, Pompeo, que está em viagem no Oriente Médio. "Se as denúncias se confirmarem, os EUA apoiam uma ampla investigação e estão disponíveis para colaborar."

No Twitter, a ministra das Relações Exteriores da Suécia, Ann Linde, disse ontem que as "circunstâncias a respeito do envenenamento de Navalni precisam ser esclarecidas por uma investigação independente". Na segunda-feira, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, já havia pedido à Rússia que abrisse uma investigação e responsabilizasse os autores. Mais tarde, no mesmo dia, Josep Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia (UE), reiterou o apelo de Merkel. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Alexei Navalni, o mais importante nome da oposição ao governo de Vladimir Putin, na Rússia, foi realmente envenenado, de acordo com médicos do Hospital Charité, de Berlim. Os resultados dos exames, divulgados nesta segunda-feira (24) foram confirmados por laboratórios independentes.

Embora a substância que envenenou o opositor não seja conhecida, acredita-se que seja um inibidor do sistema nervoso, segundo comunicado do hospital. A suspeita é de que Navalni tenha sido envenenado com novichok, agente nervoso usado no ataque de março de 2018 contra o ex-agente duplo russo Sergei Skripal e sua filha Yulia, na cidade britânica de Salisbury.

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Os médicos acrescentam que Navalni continua em coma induzido e "não há perigo agudo para sua vida". "Os resultados indicam envenenamento por uma substância do grupo de inibidores de colinesterase", informou o hospital.

Essa enzima pode ser usada, em doses baixas, no combate ao Alzheimer. Dependendo da dose, porém, a substância pode ser perigosa, porque produz agentes neurotóxicos igualmente poderosos. Seus efeitos colaterais incluem vômitos, dor de cabeça e alucinações.

De acordo com a nota do hospital, "o desfecho da doença permanece incerto e, nesta etapa, não podemos descartar sequelas no longo prazo, em particular no sistema nervoso", afirma o comunicado. "A substância específica envolvida continua desconhecida, e uma série adicional de exames abrangentes foi iniciada."

Na quinta-feira (20) Navalni, de 44 anos, se sentiu mal a bordo de um avião que o levava da Sibéria para Moscou, após tomar um chá. A aeronave teve de fazer um pouso de emergência em Omsk, onde ele foi hospitalizado. Segundo amigos, que queriam tirá-lo da Rússia rapidamente, os médicos pareciam dispostos a cooperar para a transferência, mas oficiais à paisana e agentes de segurança invadiram o hospital e os médicos negaram permissão par que ele saísse do país - o que só foi permitido no sábado.

Desde o início, sua porta-voz, Kira Yarmish, afirmou que o opositor foi vítima de envenenamento. "Agora, nossas afirmações foram confirmadas por análises de laboratórios independentes. O envenenamento de Alexei não é mais uma hipótese, mas um fato", disse ela ontem no Twitter.

Navalni só foi transferido da Rússia após pressão da chanceler alemã, Angela Merkel, e do presidente francês, Emmanuel Macron. "Existem alguns exemplos (de envenenamento) na história recente da Rússia, e o mundo leva essa suspeita muito a sério", disse Steffen Seibert, porta-voz de Merkel, que pediu às autoridades russas que punam os autores do envenenamento.

"As autoridades (russas) devem resolver esse caso com urgência e com total transparência", afirmou Merkel, no comunicado, em que pediu ainda que os responsáveis "sejam levados à Justiça" para responder por suas ações.

O incidente pode prejudicar ainda mais as relações tensas da Rússia com seus vizinhos europeus. De acordo com ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine, a agressão a Navalni terá impacto nas relações entre Berlim e Moscou". Governos da Europa acusam o Kremlin de perseguir dissidentes, inclusive fora de suas fronteiras, o que a Rússia sempre negou.

Navalni, um dos maiores críticos de Putin, é conhecido por seus vídeos no YouTube em que expõe casos de corrupção e suborno de políticos, burocratas e oligarcas russos. Ele foi impedido de concorrer na eleição presidencial de 2018 e já foi preso diversas vezes por organizar protestos não autorizados. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Crianças de 10 e 11 anos colocaram veneno para insetos na garrafa de uma professora da Escola Estadual Dr. Aniz Brada, em São Paulo. A educadora se sentiu mal, foi levada ao pronto-socorro Municipal Dona Maria Antonieta Ferreira de Barros, onde deu entrada às 16h40 da última quinta-feira (13). Depois de medicada, ela foi liberada às 22h50.

O caso foi registrado em boletim de ocorrência e é acompanhado pelo Conselho Tutelar. Segundo nota emitida pela Secretaria de Educação de São Paulo, que repudiou o ato dos estudantes, “os responsáveis pelos alunos foram chamados e será realizada uma reunião para definir as medidas que serão adotadas aos estudantes”. Ainda segundo a secretaria, há equipes vinculadas à Secretaria da Justiça na escola, prestando o apoio necessário. 

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A perícia em uma bebida ingerida por um grupo de moradores de rua em Barueri identificou a presença de cocaína misturada ao álcool, segundo informações divulgadas pela TV Globo nesta sexta-feira (22). A análise feita pela Polícia Técnico-científica foi concluída nesta sexta-feira e deve ajudar a polícia a entender o que causou a morte de quatro pessoas que tinham ingerido a bebida; outras quatro foram internadas após tomarem o líquido.

"O IC (Instituto de Criminalística) nos disse que foram encontradas doses cavalares de cocaína, além do álcool etílico", disse o delegado Anderson Giampaoli, titular da Delegacia de Barueri, à TV Globo. "Eles tinham o hábito de beber pinga. Segundo o IC foi encontrado 51 mg [de cocaína] por mililitro de álcool. É mortal, porque a literatura médica afirma que um ser humano comum, adulto, que não seja viciado, a dose letal seria de 1,2 g. Se dividirmos o que sobrou da bebida e calculando o que foi ingerido daria 1,5 g de cocaína. O álcool potencializa o efeito", disse ao canal.

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"Nós continuamos investigando, não descartamos nenhuma hipótese, podemos estar diante da possibilidade de alguém ter colocado cocaína na bebida, ou estarmos diante de uma cocaína líquida ou alguém ter perdido a droga", esclareceu o delegado, segundo a reportagem.

No sábado (16) por volta das 8h30, oito pessoas deram entrada no Pronto-Socorro Central de Barueri com indícios de envenenamento. Edson Sampaio, de 40 anos, Luiz Pereira da Silva, de 49, Marlon Alves Gonçalves, de 39 e Denis da Silva, cuja idade não foi divulgada, morreram.

Além deles, Renilton Ribeiro Freitas, Silvia Helena Euripes, Sidnei Ferreira de Araújo Leme e Paulo Cezar Pedro também ingeriram o líquido e ficaram internados até a quarta-feira, 20, quando receberam alta.

Vinicius de Salles Cardoso, de 31 anos, recebeu alta médica na terça-feira, 19, e teve a prisão temporária por 30 dias decretada pela Justiça. Segundo a polícia, em duas versões distintas, Cardoso, que já está preso, apresentou incoerências na forma como ele conseguiu a garrafa com o líquido que foi entregue a um grupo e acabou com a morte de quatro pessoas.

Quatro moradores em situação de rua com suspeita de envenenamento que estavam internados no Hospital Municipal Dr. Francisco Moran, em Barueri, na Grande São Paulo, receberam alta médica nesta quarta-feira (20).

As vítimas Renilton Ribeiro Freitas, Silvia Helena Euripes, Sidnei Ferreira de Araújo Leme e Paulo Cezar Pedro estavam internadas desde a manhã do último sábado (16), quando deram entrada no Pronto-Socorro Central da cidade com indícios de envenenamento.

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Um quinto sobrevivente, o paciente Vinicius de Salles Cardoso, de 31 anos, recebeu alta médica nesta terça-feira (19), e teve a prisão temporária por 30 dias decretada pela Justiça. Ainda segundo a polícia, em duas versões distintas, Cardoso, que já está preso, apresentou incoerências na forma como ele conseguiu a garrafa com o líquido que foi entregue a um grupo e acabou com a morte de quatro pessoas.

Na primeira versão, ele disse que uma garrafa com bebida alcoólica lhe foi oferecida por desconhecidos, na região da cracolândia, no centro da capital paulista. Na segunda, ele afirmou que encontrou a garrafa em uma rua de Barueri.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o caso é investigado pela Delegacia de Barueri, "que apura todas as circunstâncias relacionadas ao fato por meio de inquérito policial".

O caso

No sábado, por volta das 8h30, oito pessoas deram entrada no Pronto-Socorro Central de Barueri com indícios de envenenamento. Edson Sampaio, de 40 anos, Luiz Pereira da Silva, de 49, Marlon Alves Gonçalves, de 39 e Denis da Silva, cuja idade não foi divulgada, morreram.

Todas as oito vítimas compartilharam de um líquido momentos antes de passarem mal na Rua Duque de Caxias, região central de Barueri.

Além disso, a prefeitura de Barueri adicionou uma quinta vítima na lista de internados no Hospital Municipal de Barueri. Paulo Cezar Pedro apresentou as mesmas características dos internados e foi encaminhado ao hospital.

A Polícia Civil apreendeu a garrafa e solicitou perícia técnica do conteúdo.

A prefeitura de Barueri, na Grande São Paulo, confirmou a morte de mais um morador em situação de rua na madrugada deste domingo (17) por suposto envenenamento. Renilton Ribeiro Freitas, de 43 anos, estava internado desde o último sábado (16), em estado grave no Hospital Municipal de Barueri.

Segundo a prefeitura da cidade, por volta das 8h30, Freitas e mais sete pessoas deram entrada no Pronto-Socorro Central de Barueri com indícios de envenenamento. Edson Sampaio, de 40 anos, Luiz Pereira da Silva, de 49, Marlon Alves Gonçalves, de 39 e Denis da Silva, cuja idade não foi divulgada, morreram na manhã deste sábado.

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Os moradores de rua, que estavam no mesmo grupo, identificados como Silvia Helena Euripes e Vinicius Salles Cardoso seguem internados no Hospital Municipal, também em Barueri. Já Sidnei Ferreira de Araújo Leme, outro sobrevivente do grupo, segue por enquanto internado no pronto-socorro da cidade.

Em nota oficial, a prefeitura de Barueri informou que um dos sobreviventes contou que uma garrafa com bebida alcoólica lhe foi oferecida por desconhecidos na capital paulista, na região da cracolândia. Todas as vítimas compartilharam do líquido momentos antes de passarem mal na Rua Duque de Caxias, região central de Barueri.

Ainda de acordo com a prefeitura de Barueri, a Polícia Civil já apreendeu a garrafa e solicitou perícia técnica do conteúdo. A ocorrência foi registrada pela Delegacia Central de Barueri, que passa a investigar o que efetivamente ocorreu.

A adolescente, de 14 anos, identificada como Lorrana Madalena da Luz Manoel sofreu uma parada cardíaca e morreu após ingerir uma bala, nessa quarta-feira (23), em São João de Meriti, no Rio de Janeiro. Ela ganhou o doce de uma mulher enquanto viajava de trem e as autoridades investigam a possibilidade de envenenamento.

Lorrana chegou em casa reclamando de fortes dores de cabeça, de acordo com familiares. Durante a madrugada, o mal-estar se intensificou e a estudante do 7º ano chegou a ser socorrida para a sala vermelha da UPA Jardim íris, no entanto, não resistiu.     

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"Ainda temos que aguardar o laudo. Nesta quinta-feira (24), vamos mandar policiais na SuperVia - operadora de transporte ferroviário no Estado - para saber o horário em que ela se deslocou e também pegar imagens das câmeras para saber o trajeto que ela fez", explicou o delegado Vinicius Domingos ao Extra.

Um crime premeditado praticado em doses diárias durante dois meses foi descoberto pela Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica), de Cuiabá (MT), por desconfiança de envenenamento, que levou a morte de uma criança de 11 anos, ocorrida em junho de 2019.

A suspeita é madrasta da menina, de 42 anos, que foi presa nesta segunda-feira (9), em cumprimento de mandado de prisão temporária por 30 dias. O motivo seria uma herança milionária que a menina tinha recebido ao nascer, fruto de uma indenização pela morte de sua mãe durante parto dela em um hospital, na capital, por erro médico.

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A investigação aponta que a madrasta matou a criança com uso de um veneno com venda proibida, ministrando gota a gota, em pequenas doses durante dois meses, entre abril e junho de 2019. A história sórdida que lembra o conto de fadas "Branca de Neve", envenenada ao morder uma maçã, não tem o mesmo final feliz da fábula.

No dia 14 de junho de 2019, a vítima Mirella Poliane Chue de Oliveira, de 11 anos, faleceu de causa até então indeterminada. A vítima deu entrada em um hospital particular, já em óbito. Inicialmente houve suspeita de meningite, bem como de abuso sexual, pois havia inchaço na genitália, mas depois foi descartado o abuso durante a necropsia do Instituto de Medicina Legal (IML), da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

O laudo pericial apontou morte por causa indeterminada. A Politec colheu materiais para exames complementares. Nos exames realizados pelo Laboratório Forense, mediante Pesquisa Toxicológica Geral, foram detectados no sangue da vítima duas substâncias, uma delas veneno que provoca intoxicação crônica ou aguda e a morte.

"Essa substância não é encontrada em medicamentos, portanto, sua ingestão por humanos somente pode ocorrer de forma criminosa. Os sintomas da sua ingestão são: visão borrada, tosse, vômito, cólica, diarréia, tremores, confusão mental, convulsões, etc.", explicaram os delegados Francisco Kunze e Wagner Bassi, que conduzem as investigações.  

Conforme os delegados, as investigações apontam para autoria da madrasta. "Notamos que a menina era envenenada a conta gotas, ou seja, ela ia dando um pouquinho do veneno, para não aparecer, porque chega no hospital, a criança está passando mal, morre de causa indeterminada, por alguma infecção, pneumonia, meningite, como muitas vezes suspeitaram", salientam.

Os delegados informaram que todas as vezes que a menina passava mal era socorrida e levada ao hospital, lá ficava internada 3 a 7 sete dias e melhorava, em razão de ter cessado a administração do veneno. Mas ao retornar para casa, voltava a adoecer novamente. O sofrimento durou cerca de dois meses, em que a menina ficou internada por nove vezes em hospitais particulares.

Na última vez que foi parar no hospital, a menina chegou já em óbito. Por conta disso, o hospital não quis declarar o óbito, mas suspeitava de ser meningite. Nessa ocasião, foi acionada a Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que diante de falta de evidências sobre morte violenta, requisitou vários exames por precaução, num desses exames periciais foi detectado a substância venenosa no sangue da menina.

Motivação

Assim, o caso foi encaminhado à Deddica que procedeu com toda a investigação descobrindo o plano de envenenando, por conta de uma herança milionária que a menina tinha recebido, ao nascer, fruto de uma indenização pela morte de sua mãe, durante parto dela em um hospital, na capital, por erro médico.

A ação foi movida pelos avós materno da criança, que ingressou na Justiça pela indenização, que em 2019, após 10 anos, foi encerrado o processo, com causa ganha a família de R$ 800 mil, incluindo os descontos de honorários advocatícios.

Parte do dinheiro ficaria depositado em uma conta para a menina movimentar somente na idade adulta. A Justiça autorizou que fosse usada uma pequena parte do dinheiro para despesas da criança, mas a maior quantia ficaria em depósito para uso após a maioridade, aos 24 anos.  

O pagamento da ação iniciou em 2019. Até 2018, a menina era criada pelos avós paternos. Em 2017, a avó morreu e no ano seguinte (2018) o avô faleceu também, passando a garota a ser criada, naquele mesmo ano, pelo pai e madrasta. A partir daí iniciou o plano da mulher para matar a criança com o objetivo de ter acesso ao dinheiro.

"Mas quem era responsável mesmo era a madrasta e ela quem gerenciava os cuidados com a menina", afirmam os delegados Francisco Kunze e Wagner Bassi.

A mulher, que não teve o nome divulgado ainda, foi ouvida após a morte da menina e contou que convive com o pai da vítima desde que ela tinha 2 anos de idade e que se considerava mãe dela. Ela declarou que a afilhada começou a ficar doente em 17 de abril de 2019, apresentando dor de cabeça, tontura, dor na barriga e vômito.

A suspeita foi levada para a sede da Deddica, em Cuiabá. 

Da assessoria da PC-MT

Um homem foi preso, na manhã da quinta-feira (15), acusado de matar seis cachorros de sua ex-companheira porque ele não aceitar o fim do relacionamento. O crime ocorreu no município de Cuiabá, no Mato Grosso.

O suspeito, identificado pelas iniciais J.P.P., de 48 anos, teve a prisão preventiva cumprida pelos crimes de maus tratos, descumprimento de medidas protetivas, divulgação de cena de sexo e pornografia e ameaças. "Ele estava ameaçando a vítima há alguns dias e já havia anunciado que mataria primeiro os cachorros e o próximo passo seria tirar a vida da ex-companheira", disse a delegada Nubya Beatriz Gomes dos Reis, da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (Dedm).

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Os seis cachorros foram envenenados na terça-feira (13), após o suspeito jogar pedaços de carne no quintal da ex. Em seguida, o homem mandou mensagem para a vítima anunciando o feito e fazendo outras ameaças contra ela e seus dois filhos menores de idade. "Duas crianças a menos no mundo não faria falta", ele escreveu em uma das mensagens, segundo a Polícia Civil.

Outros dois filhos maiores da mulher também foram alvo do suspeito, que chegou a perseguir a filha da ex no trabalho. Para o outro filho, o suspeito mandou uma mensagem com a fotografia de um sapo com a boca amarrada, dizendo ter feito "macumba" para a mãe dele. J.P.P. também é investigado por divulgar fotografias íntimas da ex-companheira nua e mantendo relações sexuais com ele.

O suspeito foi encaminhado para a delegacia, onde confessou ter envenenado os animais. A pena de maus tratos a animais será aumenta de um sexto a um terço devido à quantidade de cachorros envenenados.

Uma americana percebeu que ao tomar o café preparado pelo marido sempre se sentia enjoada e ficava com a visão turva. Desconfiada, decidiu instalar uma câmera escondida na cozinha e descobriu que Brian Kozlowski a envenenava desde maio de 2018, após ela pedir divórcio. O casal de Michigan estava junto há 22 anos e tinha três filhos.

"Ele queria me eliminar. Eu morava com um predador. Ele estava tentando me matar para impedir que sua vida confortável escapasse", afirmou Therese Kozlowski. Após análise da última bebida contaminada, foi constatada a presença de 127 mg do anti-histamínico Difenidramina. O recomendado para adultos é a dose entre 25 e 50 mg.

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Ele confessou o envenenamento e fez um acordo com a Justiça, nessa quarta-feira (31). Brian passará 60 dias na prisão. Caso julgado, poderia ficar até 15 anos na cadeia. "É preocupante pensar que alguém que comete um crime tão imprudente, colocando sua esposa e tantas outras pessoas em risco, seja capaz de sair com uma sentença tão leve", afirmou o promotor Eric Smith.

O marido receberia os valores da poupança, do fundo de aposentadoria e do seguro de vida. Somados, atingem cerca de US$ 1 milhão – equivalente a R$ 3,8 milhões - segundo Therese. As informações são do Daily Mail.

Quem tem animal de estimação pode não imaginar o perigo que representam alguns produtos dentro de casa. Seja por descuido dos tutores ou maldade de alguns humanos que se incomodam com a presença dos pets, o número de cães e gatos que vão às clínicas veterinárias com quadros graves de envenenamento é grande.

Na maioria dos casos, o motivo de envenenamento é a falta de conhecimento dos donos sobre o grau de toxidade de um produto do qual o animal se aproxima e acaba ingerindo. É preciso saber identificar o que causou o problema e agir de maneira rápida para que a vida do pet seja salva

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Quem tem animais em casa deve tomar medidas preventivas para garantir sua saúde e o bem-estar deles. Além de vacinas, alimentação e ambiente limpo e aconchegante, é necessário que a pessoa esteja atenta aos riscos de envenenamento.

O que pode causar envenenamento em animais

Além dos pesticidas, como venenos para matar ratos e baratas, muitas coisas podem causar quadros graves de envenenamento em pets. "Produtos de limpeza, medicamentos, cosméticos e animais peçonhentos são agentes de extremo risco", explica a veterinária Livia Romeiro da Vet Quality Centro Veterinário 24h.

Além disso, produtos que, a nosso ver, aparentam ser inofensivos podem trazer grandes problemas para os pets. Veja quais são eles:

Plantas

Quem tem jardim em casa deve ter atenção redobrada com animais. Eles adoram brincar, cavar e comer folhas e flores. No entanto, algumas espécies de plantas, como antúrio, azaléia, espada de são Jorge e bico de papagaio são extremamente tóxicas.

E a lista é maior ainda: mamona, lírio, babosa, violeta, begônia, coroa de cristo, hibisco, dama da noite, samambaia, hortênsia, arruda, tulipa, comigo ninguém pode, espirradeira e copo de leite devem ficar longe do seu animal de estimação.

Medicamentos

Muitos remédios humanos, como o diclofenaco sódico e potássico, não são próprios para consumo animal e podem causar reações caso ocorra a ingestão.

Produtos de limpeza

Álcool, água sanitária, removedor, querosene, desinfetante, detergente, sabão em pó, amaciante entre outros podem ser ingeridos pelo bicho e envenená-lo.

Alimentos

Chocolate, pimenta, alho, cebola, café, carambola, macadâmia, cascas e folhas de abacate, sementes de maçã e pera são alguns dos alimentos que podem envenenar cães e gatos.

Animais

Aranha, algumas espécies de formiga, vespa, abelha, escorpião e cobra são exemplos de animais nocivos para os pets.

Principais sintomas de envenenamento

Fique atento caso o animal apresente quadros de salivação excessiva e com espuma, vômito, diarreia, dificuldade para caminhar, desequilíbrio, tremores, dificuldade para respirar, convulsões, sangue na urina e diminuição da frequência cardíaca.

Além disso, observe se ele está sonolento, apático, desorientado ou com as pupilas dilatadas ou contraídas.

Vale lembrar que os sinais clínicos podem variar de acordo com o porte, raça, genética e outras características particulares de cada animal. Os sintomas também variam de acordo com o tipo de substância que foi ingerida.

Meu pet foi envenenado: o que fazer?

Se o animal apresentar alguns desses sintomas, leve-o imediatamente para um veterinário 24 horas, que conte com uma equipe qualificada e infraestrutura completa para dar assistência ao pet.

Não ofereça nada ao animal. Muitas pessoas acreditam que o leite ou água podem neutralizar a ação das toxinas ingeridas, mas isso pode piorar mais o quadro. O que realmente fará a diferença é a agilidade no atendimento especializado.

Informe ao médico veterinário sobre o produto ingerido ou animal que o atacou. Se você presenciou a ingestão do agente tóxico, leve a embalagem e mostre ao especialista.

Caso não tenha conhecimento a respeito do que possa ter sido a causa da intoxicação animal, faça sempre os seguintes questionamentos: Há plantas que o pet pode ter ingerido? Onde estão guardados os produtos de limpeza? Por onde meu pet circulou? Além disso, procure vestígios pela casa.

Na unidade de emergência, seu pet receberá todos os cuidados necessários. Dependendo do caso, pode ser necessária a realização de lavagem estomacal com uso de carvão ativado ou fluidoterapia (aplicação de soro).

O animal será monitorado constantemente para que os profissionais tenham ciência a respeito da frequência cardíaca, frequência respiratória e pressão arterial. Exames laboratoriais e de imagem também poderão ser solicitados.

Como evitar situações de risco para animais de estimação

- Guarde produtos em lugar apropriado.

- Mantenha químicos e medicamentos guardados em local onde o pet não tenha acesso.

- Estude sobre as plantas do seu jardim.

- Caso tenha plantas em casa, pesquise se a espécie é nociva e pode causar envenenamento em animais.

- Evite o contato do pet com venenos.

- Quando a casa for dedetizada, retire o animal por algumas horas ou até que o efeito tóxico do agente químico passe.

- Cuidado com o que o animal ingere.

- Evite oferecer ao cão ou gato alimentos que não fazem parte de sua dieta. A ração para o cachorro é sempre a melhor opção. Além disso, jamais o medique por conta própria.

- Mantenha o ambiente limpo.

- Não deixe restos de comida, lixeira e outros dejetos ao alcance de cães e gatos.

Envenenamento proposital

Nem sempre é possível manter o animal de estimação totalmente protegido, principalmente se o envenenamento for causado por ação criminosa. No entanto, é possível deixá-lo longe dos portões e de lugares onde as pessoas possam jogar venenos.

Caso suspeite de que um cão ou gato tenha sido envenenado propositalmente, existem leis que foram criadas para punir esse tipo de comportamento. Maus-tratos que envolvem animais devem ser denunciados para a polícia.

Conhecer o comportamento do animal e proporcionar um ambiente onde ele possa brincar, se alimentar e descansar com segurança evita, não somente que ele seja envenenado, mas que desenvolva outros tipos de enfermidades causadas por agentes externos.

Um médico anestesista acusado na França de 24 envenenamentos, incluindo nove fatais, em pacientes foi colocado em liberdade condicional nesta sexta-feira (17), para a decepção e incompreensão de suas vítimas.

Os pacientes, submetidos a intervenções cirúrgicas de menor importância, sofreram paradas cardíacas durante as operações em Besançon, onde atuava o dr. Frédéric Péchier, de 47 anos.

Os investigadores suspeitam que o médico alterava intencionalmente as injeções a serem aplicadas nos pacientes, a fim de causar incidentes operatórios para, em seguida, exercer o seu talento e reanimar as vítimas.

Após várias horas de audiência na quinta-feira (16), a juíza decretou a liberdade condicional do médico, enquanto o Ministério Público havia solicitado a sua detenção provisória. "É uma decisão justa e oportuna", reagiu à AFP Randall Schwerdorffer, um dos advogados do anestesista.

Já proibido de exercer a profissão, o médico também está proibido de ir a Besançon e à cidade vizinha onde mora.

"O MP vai obviamente apelar desta decisão", disse à AFP o procurador da República em Besançon, Etienne Manteaux. Este recurso será examinado "dentro de 15 dias", informou.

Para as vítimas, "que vivem há dois anos um verdadeiro elevador emocional", a liberdade "é bastante incompreensível", disse Frédéric Berna, advogado das partes civis.

Acusado em 2017 por sete primeiros casos de envenenamento - incluindo dois fatais - e deixado em liberdade condicional, Péchier voltou a ser acusado na quinta-feira de "envenenamento de pessoas vulneráveis" por outras 17 pessoas. Sete desses pacientes morreram.

Segundo Manteaux, o anestesista admitiu no final de seu interrogatório que "atos criminosos, envenenamentos, foram cometidos na Clínica Saint-Vincent", onde trabalhava, mas ele negou ser o autor.

"Eu não vi (no arquivo) que houve qualquer reconhecimento de envenenamento pelo dr. Péchier", reagiu Jean-Yves Le Borgne, um de seus advogados.

Para o procurador, o médico "apareceu como o denominador comum" dos eventos relatados pelo corpo médico entre 2008 e 2016. Os 17 novos casos, identificados entre 66 casos suspeitos, referem-se a pacientes com entre 4 e 80 anos.

Este caso faz lembrar o de um ex-enfermeiro alemão, acusado de cerca de 100 assassinatos de pacientes por injeção letal, para o qual a prisão perpétua foi solicitada na quinta-feira. Niels Högel é acusado de injetar drogas nos pacientes para causar parada cardíaca antes de tentar revivê-los, na maioria das vezes sem sucesso.

Péchier nunca foi apanhado em flagrante, mas está no centro de "um conjunto de elementos concordantes", garantiu o magistrado. Segundo ele, os eventos suspeitos se deram "num contexto de conflito com seus colegas anestesistas ou cirurgiões" da Clínica Saint-Vincent de Besançon.

O anestesista "costumava ficar nas imediações da sala de cirurgia", apresentando "diagnósticos precoces" quando "não havia evidência, nesta fase, de suspeita de uma overdose de potássio ou anestésicos locais", apontou o procurador.

O advogado dos pais da mais jovem suposta vítima, uma criança de quatro anos operada de amigdalite em 2016 e que sobreviveu a duas paradas cardíacas, Jean-Michel Vernier, expressou sua "raiva" e sua intenção de ele mesmo se tornar uma parte civil.

Uma adolescente de 12 anos foi apreendida após tentar matar os pais e a irmã de apenas 3 anos com veneno para ratos. O caso aconteceu na cidade de Jarinu, no interior de São Paulo. Segundo a polícia, a garota colocou o veneno no café dos pais e no suco da criança. Ainda de acordo com a corporação, o pai da garota foi quem percebeu.

O mecânico de 43 anos foi tomar o café na manhã da quarta-feira (26) e percebeu que o gosto estava diferente. Ele questionou a mulher, uma dona de casa de 32 anos - que também tomou o líquido e resolveu fazer outro café. 

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De acordo com a polícia, após isso a mulher questionou a filha, perguntando porque ela havia "adoçado" o café. A adolescente acabou confessando que tentou matar os pais e que havia dado suco de laranja para a irmã na noite anterior. Disse, ainda, que ficou com peso na consciência e pegou o suco de volta. 

Os pais da adolescente foram para o hospital e, após tratamento médico, seguiram para delegacia e fizeram um boletim de ocorrência. A Polícia Civil está tentando detalhar como a garota conseguiu o veneno. A jovem deu três versões contraditórias sobre o crime. Ela foi encaminhada para a Fundação Casa.

O membro do grupo Pussy Riot Piotr Verzilov, que havia sido detido na Rússia após invadir o gramado durante a final da Copa do Mundo da Rússia, chegou à Alemanha, onde foi internado em um hospital de Berlim pela família, que denuncia uma tentativa de assassinato por envenenamento.

Verzilov, de 30 anos, que também tem nacionalidade canadense, chegou a Berlim a bordo de um avião-ambulância no sábado à noite, acompanhado por membros de sua família e proveniente do hospital de Moscou, onde deu entrada na terça-feira em estado grave.

"Era importante para a família que ele fosse internado o mais rápido possível fora da Rússia", indicou ao jornal alemão Bild Jaka Bizilj, responsável pela ONG alemã Cinema for Peace, que organizou a transferência de avião e que apoia há anos o movimento Pussy Riot.

"Essa é a razão pela qual enviamos um avião-ambulância a Moscou e esperamos que em Berlim possam ajudá-lo rapidamente, e possamos saber se foi envenenado na Rússia e como", acrescentou.

Tentativa de assassinato

Segundo a esposa de Piotr Verzilov, de quem vive separado, não há dúvidas sobre o envenenamento.

"Parto do princípio de que foi vítima ou de um ato de intimidação ou, inclusive, de uma tentativa de assassinato" por envenenamento, declarou ao Bild Nadeja Tolokónnikova em sua chegada a Berlim junto com ele.

Tolokónnikova publicou imagens da aterrissagem em sua conta do Facebook.

"Três vivas a todos os que escreveram, ligaram, visitaram, choraram e cantaram. Estamos em Berlim, está tudo bem", escreveu em sua conta a parceira atual de Piotr Verzilov, Veronika Nikulshina.

Junto com Verzilov, esta última faz parte do grupo contestatório e feminista russo, cujos ativistas foram condenados em muitas ocasiões pela Justiça russa.

Piotr Verzilov ficou conhecido ao invadir, junto com outros três ativistas, o campo durante a final da Copa do Mundo da Rússia, em julho, usando uniformes de policiais.

Todos foram condenados por essa ação a 15 dias de prisão.

- Alucinações -

O ministro alemão das Relações Exteriores esteve em contato com os parentes de Verzilov para a sua transferência no avião-ambulância e sua internação em Berlim, organizada de maneira privada.

Verzilov foi hospitalizado primeiro em Moscou ao fim de uma visita judicial. Depois entrou em coma e durante um tempo também perdeu a visão.

Pouco depois, recobrou a consciência, mas continua tendo alucinações e delírios, segundo pessoas próximas.

Verzilov é o fundador do MediaZona, um site que informa sobre os julgamentos de defensores dos direitos humanos.

No Canadá, o primeiro-ministro Justin Trudeau disse nesta semana que estava preocupado pelas informações sobre Piotr Verzilov.

A sua internação e as acusações de seu entorno com relação ao poder russo chegam em meio ao caso Skripal.

O governo britânico acusa dois agentes da Inteligência militar russa (GRU), Ruslan Boshirov e Alexandre Petrov, de terem envenenado o ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha na Inglaterra, em março, o que Moscou nega.

Em fevereiro de 2017, o opositor Vladimir Kara-Murza, que coordenava as atividades na Rússia do movimento Open Rusia, entrou em coma após ser intoxicado por uma "substância desconhecida", segundo seu advogado. Os médicos encontraram em seu sangue rastros de uma intoxicação com metais pesados.

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