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O deputado estadual, Miguel Coelho (PSB), cria projeto que tem como proposta destinar 30% do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM) para a educação, que equivale aproximadamente a R$ 72milhões. O projeto, que foi publicado no Diário Oficial, nesta sexta-feira (27), deve ser avaliado pelas comissões legislativas na próxima semana.

O recurso poderá potencializar investimentos em construção e reforma de escolas, compra de equipamentos de informática, aquisição de kits escolares entre outras ações para as redes municipais de Pernambuco. “Com a crise de arrecadação que os municípios vêm passando, o FEM se tornou uma fonte de recursos essencial para as prefeituras. Mas é preciso garantir que esse investimento seja aplicado no que mais importa para a população. O projeto, portanto, assegura que esses recursos melhorem a educação da população, principalmente, nas cidades mais pobres de nosso estado”, explica Miguel Coelho, segundo informações da assessoria de imprensa. .

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O FEM foi criado em 2013 pelo ex-governador Eduardo Campos. O Fundo disponibiliza recursos nas áreas de infraestrutura urbana e rural, educação, saúde, segurança, desenvolvimento social, meio ambiente e sustentabilidade, mas sem cotas específicas para quaisquer dessas áreas. 

O chefe do executivo, Paulo Câmara visita o município de Bezerros - Agreste do Estado -, na próxima segunda-feira (23). O governador visitará o bairro da Cohab, para vistoriar três ruas que foram calçadas com recursos do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM). Em seguida, Paulo segue para Serra Negra, onde, às 8h30, inaugura a pavimentação de um trecho de 8,57 quilômetros, que liga o centro de Bezerros ao pátio de eventos do distrito.

Para a ação foram investidos aproximadamente R$ 10,3 milhões, através de uma parceria do Estado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Ainda em Bezerros, o governador assina ordem de serviço para a construção de 50 Cisternas Calçadão (produção de alimentos e consumo animal).  

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Devido ao atraso do Cronograma do Fundo Estadual de Apoio aos Municípios (FEM), a deputada estadual Priscila Krause (DEM) protocolou, na tarde desta quarta-feira (11), pedido de informações direcionado ao governador Paulo Câmara (PSB). No documento, a parlamentar solicitou o detalhamento das obras e das ações beneficiadas pelo FEM.

A democrata relatou que devido os relatos da imprensa e as recorrentes demandas de prefeitos e vereadores de diversas regiões do Estado dão conta de que há atraso. “É preciso que a Assembleia tome para si essa causa porque o desenvolvimento dos municípios pernambucanos, principalmente diante da crise financeira que o País enfrenta, ressalta ainda mais a necessidade de aporte por parte dos cofres estaduais. As obras precisam ser concluídas, o FEM precisa se tornar uma realidade por completo”, explicou a deputada segundo informações da assessoria de imprensa.

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No pedido de informações, Priscila solicitou a relação de obras concluídas, especificando a data de inauguração, a lista de obras em andamento, com previsão de recursos a serem aportados, e o cronograma do FEM 2015, com lista de municípios, obras e ações a serem beneficiados.

A deputada Raquel Lyra (PSB) rebateu as críticas apresentadas pelo também parlamentar Silvio Costa Filho (PTB). Durante a sessão dessa terça-feira na Alepe (25), o parlamentar criticou a matéria do governador João Lyra, que solicita a alteração da LEI que institui o FEM. Segundo o deputado, o novo texto torna facultativo o repasse do Fundo Rodoviário, Ferroviário e Aquaviário de Pernambuco (Furpe). “o Estado não terá mais uma fonte específica de recursos”, afirmou o deputado, ressaltando que muitos prefeitos estão reclamando do entraves para receber a verba.

Mas Raquel Lyra, que preside a Comissão de Justiça na Assembleia Legislativa de Pernambuco, afirma que a modificação no texto apenas favorece o repasse mensal de 50% do Furpe para o FEM, apenas em 2013, e a nova redação torna a transferência permanente.  De acordo com a presidente da Comissão, o governador encaminhará um documento esclarecendo a mudança na legislação. 

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A presidenta Dilma Rousseff sancionou, com dois vetos, a lei que altera o indexador da dívida dos estados e municípios, o que reduzirá os encargos pagos à União. A lei foi aprovada no começo de novembro pelo Senado e era uma reivindicação antiga de governadores e prefeitos. A sanção foi publicada na edição desta quarta-feira(26) do Diário Oficial da União. 

Com a nova lei, as dívidas deixarão de ser corrigidas pelo Índice Geral de Preços e passarão a ser calculadas com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, mais 4% de juros ao ano ou pela taxa básica de juros, a Selic, o que for menor. A lei garante a aplicação da correção retroativa com os novos índices para dívidas contraídas antes de 1° de janeiro de 2013.

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Dilma vetou dois trechos do texto aprovado pelo Senado. Um deles foi o Artigo 1º, que alterava as regras para concessão de benefícios e incentivos tributários. Segunda Dilma, as mudanças da Lei de Responsabilidade Fiscal propostas neste artigo foram sugeridas pelo Executivo “em momento de expansão da arrecadação” e a derrubada agora “justifica-se pela alteração da conjuntura econômica”, segundo o texto que explica o veto.

O outro trecho vetado foi o 4º parágrafo do Artigo 2°, que determinava que os encargos para os títulos federais ficariam limitados à taxa Selic. Na justificativa para esse veto, Dilma argumentou que a medida “levaria ao tratamento não isonômico entre entes”, porque, segundo ela, a maioria dos devedores já pagou a dívida no prazo inicial. “Além disso, a União não é a única credora do refinanciamento objeto da referida lei”.

O prefeito de Paulista, Júnior Matuto (PSB), apresentou, nesta quarta-feira (26), um balanço dos dois primeiros anos da gestão na cidade. Primeiro gestor de cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) a divulgar dados concretos do andamento do governo, Matuto considerou um resultado positivo nos últimos dois anos. Apesar de, segundo ele, ter recebido o comando da prefeitura com “graves problemas” a gestão segue “em ritmo acelerado”. 

“Foram muitas dificuldades no primeiro ano, mas nós não quisemos chorar pelo leite derramado. Hoje começamos a colher os frutos, aos poucos”, cravou.  Indagado se a prefeitura conseguiu equilibrar a gestão fiscal e retomar os convênios estaduais e federais, o socialista destacou ter conquistado espaço entre as outras esferas de governo. “Deu para equilibrar sim. O grande complicador é que Paulista tem um orçamento que não acompanha as demandas. Você tem diversos problemas com um curto orçamento. Temos que ter criatividade e parcerias com o governo federal e do estado”, pontuou.

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Mesmo com muitos prefeitos enumerando queixas sobre o repasse das verbas do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), Matuto afirmou que em Paulista a ajuda de custo estadual tem sido paga normalmente à prefeitura. “O primeiro FEM investimos 50% na saúde e 50% em educação. Recebemos a primeira parcela do 2º FEM e falta à segunda parcela, estamos fazendo tudo no cronograma, em breve estaremos recebendo”, disse. Apesar de garantir não haver problemas com os repasses do Fundo Estadual, Matuto afirmou que a segunda parcela da primeira etapa do programa ainda não foi entregue aos cofres municipais. 

Quanto aos 30 convênios paralisados no início da gestão, por terem sido deixados pelo governo anterior sem verbas de custeio, o socialista pontuou que atualmente apenas uma delas segue em análise de projetos. “Fizemos um realinhamento de preços e mudamos o planejamento de trabalho para aumentar a meta física. Um exemplo disso é a contenção do avanço do marno Janga, o recurso que era para fazer três pontos fizemos cinco”, esclareceu Matuto. 

Gestão Fiscal é o desafio da Prefeitura de Paulista

Ainda com os avanços enumerados pelo gestor municipal, o equilíbrio fiscal da é um dos principais desafios da gestão para os próximos dois anos, de acordo com o secretário de Administração, Lúcio Genú. Segundo ele, uma das maiores despesas da prefeitura é com o pessoal, o que nos últimos meses ultrapassou a meta estabelecida pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 

“Em agosto fechamos em 55%, em outubro, pelas informações preliminares baixamos dos 54%, sem demissão. O desafio é manter neste nível. Se mantivermos maiores de 54% ficamos legalmente impedidos de realizar convênios”, observou Genú.

De acordo com o secretário, a meta é fechar 2014 entre os municípios capazes de firmar novos convênios estaduais e federais.  “Estamos pagando em dia, antecipamos todos os salários, ao contrário de outros municípios, estamos conseguindo manter a estrutura, mas precisamos fazer uma gestão melhor de despesas de pessoal”, pontuou. “Esperamos ser um dos 80 municípios pernambucanos a poder captar recursos”, acrescentou o secretário. 

Novos convênios

Assim como o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), foi convidado para tratar de convênios federais no Ministério das Cidades esta semana, assim que concluiu o balanço do biênio, Júnior Matuto seguiu para Brasília, onde se reúne na tarde de hoje com o ministro Gilberto Occhi. Segundo Matuto o encontro é para afinar os trâmites para o saneamento da cidade. 

"Fomos contemplados para ser a primeira cidade 100% saneada da Região Metropolitana, mas como numa PPP não podia ter recursos federais o projetos foi suspenso e agora será retomado, apenas com o convênio federal", observou. 

O deputado estadual Silvio Costa Filho (PTB) vai solicitar, nesta terça-feira (25), explicações ao Governo de Pernambuco sobre o andamento do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM). De acordo com o oposicionista a gestão, do governador João Lyra Neto (PSB), precisa esclarecer o porquê de muitas prefeituras estarem sem receber os recursos oriundos do fundo. O tema será abordado pelo petebista durante a sessão plenária de hoje na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

“Muitos municípios estão sem receber os recursos já ha alguns meses e com isso as obras estão paradas. Há uma preocupação de parte de prefeitos sobre o FEM, sobretudo em relação aos repasses”, observou, em entrevista ao Portal LeiaJá. Além da discussão na Casa, Costa Filho afirmou que a bancada de oposição vai requerer uma audiência pública para tratar do assunto com os secretários da Fazenda, Décio Padilha, e de Planejamento e Gestão, Fred Amâncio. A reunião já está pré-agendada para o próximo dia 2.  

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Outro ponto que segundo o petebista também deve ser esclarecido é o projeto de Lei do Executivo (n° 2159/2014) que altera a fonte oriunda dos recursos do FEM. No texto, Lyra Neto retira a obrigatoriedade do Fundo Rodoviário, Ferroviário e Aquaviário de Pernambuco (FURPE) repassar as verbas para o FEM. “O Estado retira a obrigatoriedade, ou seja, O FEM perde objetivamente a fonte de financiamento”, criticou o parlamentar. 

Retrato fiscal de Pernambuco

Além da questão do FEM, Costa Filho afirmou que vai protocolar um pedido de informação sobre a realidade financeira de Pernambuco. Segundo ele, alguns pagamentos de fornecedores da construção civil e terceirizados não estão sendo efetuados e, com isso, diversas obras foram paralisada. 

“Pernambuco tem se tornado um estado com obras paralisadas e atrasadas. Vamos pedir que o governador nos forneça detalhes sobre as contas do estado, com certeza teremos a resposta”, frisou. Para Silvio Costa Filho é possível que o governo esteja maquiando um endividamento. “Nós estamos debatendo isso internamente e iremos fazer oficialmente as solicitações. Queremos encaminhar o pedido até a próxima segunda”, informou.

Nesta sexta-feira (25), o município de Arcoverde, no Sertão do Estado, inaugurou o Centro de Especialidades Odontológicas - Tipo 3 (CEO). Com capacidade para atender 1.300 pessoas por mês, a unidade oferece atendimento para o público em geral e para pacientes portadores de necessidades especiais nas áreas de endodontia, periodontia, cirurgia, prótese total e removível, além de diagnóstico de câncer bucal. A inauguração contou com a presença do governador de Pernambuco João Lyra Neto.

A unidade foi construída com recursos do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM). Foram cerca de R$ 559 mil aplicados na construção. A área, que possui 340 metros quadrados, conta com sete consultórios de atendimento, recepção com 60 lugares, sala de esterilização, sala de expurgo, laboratório de prótese, farmácia, além de copa, vestiário e banheiros para pacientes e funcionários. 

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O atendimento acontece mediante encaminhamento das Unidades de Saúde. Além da assistência odontológica, os pacientes recebem, gratuitamente, conforme orientação médica, medicamentos e prótese dentária. No total, dez dentistas realizarão atendimento à população.

A cidade de Caruaru, no Agreste pernambucano, está sediando o Congresso da União dos Vereadores de Pernambuco (UVP), até este sábado (28). A abertura oficial ocorreu nesta sexta-feira (26), no Teatro Difusora, com participação dos pré-candidatos da Frente Popular, Paulo Câmara, Raul Henry e Fernando Bezerra Coelho.

Vereadores de toda a região do Estado estão reunidos durante este fim de semana para assistir palestras sobre o papel do vereador na sociedade e as diversas formas de fiscalização. Além disso, durante todo o dia de hoje haverá uma eleição simulada para presidente da República, governador e senador por Pernambuco.

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Para cativar este público, Câmara disse que se eleito governador manterá o Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM) e atuará em conjunto com os parlamentares.

"Quero voltar aqui na qualidade de governador de Pernambuco. Passamos por mais de cem cidades recolhendo informações para o nosso plano de governo. As pessoas querem cada vez mais educação, escolas de tempo integral e vamos colocar isso no nosso plano de governo. Construir hospitais que estão faltando. Saímos sabendo que é preciso ter mais cirurgias e mais atendimento eletivo, vamos fazer o programa 'O doutor chegou' e 'medicamento em casa'. A gente vai colocar mais polícia na rua, mais equipamentos, mais sensação de segurança. A partir de 2015, todo ano vai ter FEM para os municípios de Pernambuco, vamos fazer isso porque vou ser governador de Pernambuco em 2015, prometeu o candidato.

O candidato a senador, Fernando Bezerra Coelho, também discursou e abordou a importância da UVP. "Esse é um encontro de forte participação. Independente de suas preferências partidárias, a UVP é importante para as eleições. Será um bom termômetro para ver como será a eleição pelos olhos dos vereadores e das vereadoras", disse enumerando os pontos que abordará na campanha, entre eles o pacto federativo e a geração de emprego.

O governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), inaugurou, nesta quarta-feira (26), acompanhado pelo seu "apadrinhado político" para as eleições deste ano, o secretário da Fazenda Paulo Câmara (PSB), algumas obras realizadas com o Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), em Catende, na Mata Sul do estado. O FEM, agora principal idealização de Câmara, deve ser um dos carros chefes para a campanha à sucessão de Campos. 

Na cidade, a pavimentação e a drenagem de dez ruas e obras de contenção de barreiras no bairro de Bambuluá, com recursos do FEM 2013. Catende, inclusive, já solicitou a terceira das quatro parcelas do fundo, o que representa mais de 60% da obra executada. 

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Durante a passagem pelo município, Campos conversou com a imprensa local e não mediu criticas com relação ao repasse de recursos da União. “As pessoas não moram num país ou no estado, as pessoas moram nas cidades. As cidades brasileiras precisam de muitas coisas, de calçamento, água, saneamento, escadaria, melhores escolas, mais atenção na saúde. O que aconteceu nos últimos anos é que o Governo Federal voltou a concentrar renda em Brasília e os recursos que vinham para os estados e municípios passaram a vir em menor quantidade proporcionalmente ao que a União arrecada”, cravou ao justificar a criação do FEM.

Além das obras executadas com o fundo estadual, Campos também fez a entrega simbólica da PE-123, que liga os municípios de Belém de Maria, Lagoa dos Gatos e Catende, e implantou o Programa Conexão Cidadã no distrito de Lage Grande. O projeto amplia a comunicação em localidades remotas do estado.

O município de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, será beneficiado com R$ 4,6 milhões através do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), anunciado pelo governador Eduardo Campos, em Surubim (PE).

A verba deve ser utilizada para pavimentação de vias urbanas, reforma e ampliação de praças, calçamento, saneamento ambiental e drenagem. A prefeitura informou que, neste segunda etapa, serão contemplados os bairros Luiz Gonzaga, José Carlos de Oliveira, Antônio Liberato e Maria Auxiliadora.

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A cidade já recebeu a primeira etapa do FEM, também no valor de R$ 4,6 milhões. De acordo com a assessoria, o dinheiro foi utilizado para obras nas zona urbana:

Binários da Av. Manoel de Abreu e Rua Major João Coelho (Rendeiras); Reforma e ampliação das Praças Pedro de Souza e Praça do Convento; Calçamento em ruas dos bairros São João da Escócia, Pinheirópolis, Divinópolis, Cidade Jardim, Parque Real, Universitário, Salgado, Vila Kennedy, Maria Auxiliadora e Santa Rosa; Saneamento ambiental no bairro Maria Auxiliadora e Serviço de drenagem no Parque do São Francisco.

O governador Eduardo Campos (PSB) alfinetou a liberação de recursos por parte do Governo Federal aos municípios brasileiros, nesta segunda-feira (17) durante discurso no Centro de Convenções em Olinda, no Congresso Pernambuco de Municípios. Também no evento, ele confirmou que participará da Marcha dos Prefeitos em Brasília, no mês de maio, e aproveitou o momento para fazer anúncios de ações, enquanto ainda é governador.

“Agora no mês de maio estarei presente no debate com os municípios do Brasil, em Brasília”, afirmou. Já criticando a distribuição de recursos da União com estados e municípios, Campos falou sobre a época de campanha e o comportamento de alguns políticos. “Todo político gosta de ser amigo do prefeito em época de eleição. Agora tem que ser amigo para fazer a gestão dele”, afirmou. Para reforçar sua declaração, o socialista apresentou dados para justificar que a União centralizou a arrecadação federal ao longo dos anos, sacrificando os municípios. “Em vez de buscarmos o equilíbrio, causamos desequilíbrio no mecanismo que era para equilibrar”, discursou, analisando o impacto da redução do IPI no Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

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Ele também anunciou nesta manhã a segunda edição do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal  (FEM) e a expansão do Programa Universidade para Todos. De acordo com o socialista, a quantidade de bolsas de estudos oferecidas aos jovens da periferia do Estado será ampliadas passando de 9,5 mil para a 12 mil bolsas. 

Outro assunto abordado pelo socialista foi o benefício da nova Lei do ICMS, porém, criticou a prioridade dada pelo governo federal para a manutenção da conta de energia, ao contrário dos investimentos em educação, e criticou citando o pensador Gandhii, os políticos que querem resolver os problemas com palavras. “Gandhi já dizia: “Fale por mim mais que as minhas palavras” - na vida pública vai valer muito mais as obras do que as conversas”, pontuou Campos. 

 

 

 

 

 

 

 

Depois de ter anunciado nesta segunda-feira (17) a edição 2014 do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), o governador do Estado e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), comentou a possibilidade de criar uma iniciativa semelhante a nível nacional. Criticando o governo federal como é de costumo nos últimos meses, o socialista disse que as ações geridas pela presidente Dilma Rousseff (PT) ainda não são suficientes. 

“Eu acho que a gente está desafiado a fazer um processo de integração de fundo a fundo de Estados e municípios para ampliar os investimentos. Dizem que em Brasília hoje tem cerca 12 mil pessoas para cuidar desse fluxo de convênios entre Estados e municípios. Algumas inovações foram feitas no âmbito no PAC, mas ao meu ver ainda não suficientes para que a gente possa, com controle, reduzir burocracias, com Inteligências, simplificando processos, ganhando na qualidade das entregas das ações a gente pode animar a economia alavancando os investimentos de maneira desconcentrada no país”, disparou. 

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Elogiando seu próprio projeto, o governador acredita que o FEM pode ser copiado e desenvolvido em outras esferas. “Eu acho que este é um modelo que claramente deu certo e que pode ser ampliado. São muitos os Estados que têm visto as iniciativas e outros prefeitos querem levar isso para outros governadores”, afirmou. 

Diferente do ano passado, em que o secretário de Planejamento e Gestão, Frederico Amâncio estava à frente do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), este ano, a assessoria do governador designou o secretário da Fazenda e pré-candidato ao governo do Estado, Paulo Câmara (PSB), para falar sobre a iniciativa nesta segunda-feira (17). Semelhante à inserção do prefeito do Recife e apadrinhando do governador Eduardo Campos, Geraldo Julio (PSB), aos poucos, o representante do governo vai aproveitando os eventos públicos para marcar presença. 

Câmara pontuou que o FEM terá poucas diferenças em relação a da versão 2013, porém, garantiu que os detalhes não alteram a forma de funcionamento do fundo. Ele também contou que de todos os municípios que enviaram o plano de ação ao governo, apenas dois: Cedro (Sertão) e Chã Grande (Mata Sul) não conseguiram aprovação do projeto. No entanto, os recursos foram liberados através de convênios. 

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Com a notória mudança de secretário responsável por falar sobre o FEM em meio ao pré-início de campanha eleitoral, o governador foi questionado se a decisão não poderia ser vista como eleitoreira, mas desconversou tentando evitas boatos. “Absolutamente, até porque isso é feito para todos os prefeitos, como tradicionalmente se fazia isso para os prefeitos que fossem correligionários. Nós estamos fazendo algo transparente quer é fruto de um projeto de lei, de um debate com a direção da Amupe (Associação Municipalista de Pernambuco), a luz do dia, às claras com a situação que os municípios passam. O que estávamos fazendo é dando solução”, esclareceu.

Apesar de não associar a decisão de Câmara falar com a questão eleitoral, o governador confirmou que o prestígio do FEM partiu de Amâncio e do secretário da Fazenda. “Agora não posso negar que quem fez os projetos, quem discutiu isso foi Fred Amâncio e Paulo Câmara”, admitiu.

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Acompanhado de vários integrantes da Frente Popular como o pré-candidato ao governo e secretário da Fazenda, Paulo Câmara, o governador Eduardo Campos (PSB) lançou, nesta segunda-feira (17), a edição 2014 do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM). O anúncio foi feito durante a abertura do Congresso Pernambucano de Municípios promovido pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), no Centro de Convenções, em Olinda. 

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A segunda versão do fundo vai destinar R$ 241 milhões para investimentos em infraestrutura, educação, saúde, segurança, desenvolvimento social, meio ambiente e sustentabilidade e os prefeitos já podem apresentar os projetos a partir desta terça-feira (18) de acordo com as demandas de cada um. "O FEM foi construído pelo esforço do Estado, que encontrou um caminho de vencer a burocracia sem perder o controle, respeitando a democracia. Quem escolhe as prioridades é quem está perto do povo. O FEM possibilita que a decisão local chegue à vida de milhões de pernambucanos", afirmou o governador.

O repasse anunciado segue as mesmas regras da versão anterior: fundo a fundo (Lei Estadual e Leis Municipais) e será distribuído em quatro parcelas (as duas primeiras de 30%, e as duas últimas de 20%). "Segue os mesmos moldes do ano passado, com ainda menos burocracia. Esse é um modelo que claramente deu certo e que precisa ser ampliado, o que já está ocorrendo", explicou Campos.

Diferente do ano passado, em que a Secretaria de Planejamento e Gestão ficou à frente do FEM, a coordenação do processo de avaliação e liberação de recursos do fundo será feito via Comitê Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal pela Secretaria da Fazenda (Sefaz). "O fundo vai garantir a manutenção de empregos, gerando renda, aquecendo o comércio dos municípios. São ações e obras que dialogam com a qualidade de vida da população e com o desenvolvimento dos municípios. Os recursos não podem ser usados em gastos de custeio", detalhou Paulo Câmara.

A primeira parcela de 30% do total destinado ao município será liberada até junho de 2014, após a aprovação dos planos de trabalho. A segunda parcela, do mesmo percentual, sairá 60 dias após a primeira. Já terceira, de 20%, será necessário que a prefeitura apresente a declaração de aplicação dos recursos. A quarta, também de 20%, somente mediante apresentação ao Governo do Estado, por parte da administração municipal, do Termo de Recebimento da obra.

Os municípios têm até 30 de abril para apresentar os planos de trabalho ao governo estadual e estes, terão o prazo de um ano para serem executados.

FEM 2013 - A primeira versão do FEM foi anunciada em fevereiro de 2013, no evento Juntos por Pernambuco, realizado em Gravatá (PE). Na época foram liberados R$ 228 milhões para todos os municípios pernambucanos.

Os prefeitos pernambucanos vão está reunidos a partir da próxima segunda-feira (17) para o Congresso Pernambucano de Municípios, no Centro de Convenções, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O encontro é promovido pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e segue até a quarta-feira (18). Palestras, exposições, feiras dos municípios e apresentações culturais farão parte da programação durante os três dias. 

A abertura oficial, na segunda, acontece às 10h, no Auditório Tabocas, e contará com uma palestra do governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), além do presidente da Amupe e prefeito de Afogados da Ingazeira, no Sertão, José Patriota (PSB). A expectativa maior para a abertura é que o governador lance o segundo pacote do Fundo Estadual de Apoio aos Municípios (FEM) e, com isso, promova o nome do secretário estadual da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), atual pré-candidato ao governo, pela Frente Popular. 

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Os gestores participarão de diversas palestras e oficinas com temas da administração pública, ainda na segunda. Os economistas Tânia Bacelar e Sérgio Buarque abrem o ciclo com o tema “Cenário Econômico e o desenvolvimento dos municípios”, às 14h. No mesmo dia, Paul Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) falará sobre a Pauta Municipalista e o Pacto Federativo, contando com a participação do senador e pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), e o prefeito de Olinda, Renildo Calheiros (PCdoB), representando a Frente Nacional de Prefeitos.

Na terça, segundo dia do encontro, experiências de gestão compartilhada com os consórcios, regimes próprios de previdência, meio ambiente, saúde, profissionalização e modernização da gestão, educação e captação de recursos estão entre os temas dos painéis. Na temática ‘Educação como base do desenvolvimento sustentável’, os debatedores serão: a presidente da Undime Nacional, Cleuza Repulho, o secretário de Educação do Estado, Ricardo Dantas, o deputado federal e pré-candidato a vice-governador de Pernambuco, Raul Henry (PMDB), e pelo Ministério da Educação, Binho Marques.  

Não ficarão de fora temas polêmicos como “A voz das ruas, a gestão pública e as eleições 2014”, com os jornalistas Magno Martins e Jamildo Melo, e o economista Maurício Romão, do Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau (IPMN). 

Já no último dia, a programação se encerra às 13h, ainda haverá palestra sobre o papel do legislativo com Guilherme Uchoa (PDT), Raul Jungmann (PPS), Fernando Bezerra Coelho (PSB) e Severino Farias. A última explanação será sobre o papel dos conselhos municipais, ações integradas de cidadania, as políticas públicas do Estado e o desenvolvimento dos municípios, com o vice-governador João Lyra Neto (PSB) e o presidente da Amupe, José Patriota (PSB).

Confira aqui a programação completa do Congresso. 

Práticas inovadoras – O Congresso será também oportunidade do público conhecer as práticas diferenciadas, inovadoras que os gestores estão fazendo em seus municípios. As melhores serão premiadas na quarta. Foram inscritos 79 projetos, vindo a maior parte da Região Agreste (28), seguido pelo Sertão (25), RMR (15) e Matas Sul e Norte (11). Foram selecionadas 33 práticas nas áreas de Educação, Meio Ambiente, Saúde, Assistência Social, Cultura, Segurança Pública, Geração de Trabalho e Renda e Gestão Pública. 

Fiel escudeiro do governador Eduardo Campos (PSB), o prefeito de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca (PSB), afirmou nesta terça-feira (3) que o Encontro Estadual com Prefeitos e Prefeitas promovido pelo Governo Federal foi uma “enganação”. Apesar de não ter comparecido ao evento no Hotel Canariu’s, em Gravatá, nessa segunda-feira (2), o socialista disse que os gestores pernambucanos que participaram do encontro saíram de lá insatisfeitos.

“Os prefeitos que foram saíram de lá decepcionados porque imaginavam que o encontro seria para dar condições aos prefeitos e prefeituras num trabalho efetivo neste final de ano. A verdade é que o Governo Federal repassou para os municípios algumas missões e não deu contrapartida”, pontuou em entrevista a uma rádio local. Segundo Labanca as “missões” dadas pela União e as reduções do IPI, reduzindo o Fundo de Participação Municipal (FPM), fez com que prefeituras do Norte e Nordeste demitiram funcionários para se enquadrarem na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). "Dos 136 prefeitos que foram alí, com exceção de 4 ou 5 por questões partidárias saíram decepcionados, tristes porque entenderam que aquele era o encontro da enganação", soltou.

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“Outra balela grande, enganação total é a questão dos convênios. As prefeituras do Norte e Nordeste, cerca de 80% delas estão no CALC (SPC e Serasa das prefeituras) e não podem formar convênios. Não adianta chegar aqui com uma equipe técnica e mostrar como se faz projeto se a prefeitura não vai poder firmar convênio”, criticou o prefeito. “Diferentemente do governador Eduardo Campos, que fez um fundo a fundo estabeleceu regras para fazer as obras e deu assim uma motivação grande as prefeituras de Pernambuco”, completou fazendo menção ao Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), criado no início do ano pelo Governo de Pernambuco.

A primeira reunião de monitoramento da aplicação dos recursos do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), no município de Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR) foi coordenada nessa quarta-feira (03) pelo prefeito da cidade, Júnior Matuto (PSB). O socialista apresentou ao secretariado as ferramentas que serão usadas pela gestão no acompanhamento das metas pactuadas com o Governo de Pernambuco. 

O trabalho idealizado pela Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão monitorará os recursos de R$ 4,6 milhões nas áreas de educação e saúde no município. A estratégia adotada pela atual administração estabelece as etapas que precisam ser cumpridas para fazer o investimento alcançar o objetivo proposto no projeto enviado à Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão.

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 Ao todo, 24 planos de trabalho foram encaminhados ao órgão com a finalidade de reestruturar a rede municipal de saúde e educação, possibilitando reformas e construções de unidades de saúde, além da requalificação de escolas da rede.

Secretarias – Matuto aproveitou o encontro para ratificar que dará continuidade, nas próximas semanas, ao monitoramento das ações de cada secretaria de governo para o segundo semestre. As reuniões serão realizadas de maneira periódica, sempre à noite, após o expediente. A ideia é manter o foco da gestão dentro das metas pactuadas com a sociedade.

 

O prefeito da cidade de Paulista, Junior Matuto (PSB), já definiu por onde vai começar o monitoramento das ações de governo neste início do segundo semestre. O socialista elencou como prioridade a análise das metas estabelecidas para as áreas da Saúde e Educação.

Matuto quer fiscalizar e tornar transparente, principalmente, a aplicação dos recursos do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), que serão destinados, exclusivamente, às duas áreas.

O gestor vai canalizar de forma equivalente os R$ 4,6 milhões que vai receber do governo do estado na reforma, revitalização, construção de unidades de saúde e estabelecimentos de ensino.

Os municípios que tiveram seus planos de trabalhos aprovados pela Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag), começaram a receber a partir desta quinta-feira (17) a primeira parcela do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM). Um levantamento do governo estadual divulgou que, das 437 propostas apresentadas, 10% precisa de modificações e um comitê estadual de apoio aos municípios analisa os planos não aprovados.

Os municípios em atraso com seus planos de trabalhos terão outra data para receber a primeira parcela, mas as outras que estão a se vencer seguirão as regras comuns do FEM. O investimento foi anunciado pelo governador Eduardo Campos (PSB) durante o encontro com os prefeitos de Pernambuco que aconteceu no mês de fevereiro na cidade de Gravatá.

Ao todo, serão distribuídos R$ 228 milhões para se investir nas áreas de educação, saúde, infraestrutura rural e urbana, desenvolvimento social, meio ambiente e sustentabilidade. Os valores destinados a cada município obedecem aos critérios distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

A primeira parcela é de 30% do valor total. A segunda, que corresponde também a 30%, será efetuada até 15 de julho. Após essa data, cada município, para receber as duas últimas parcelas de 20%, terá de comprovar que executou 60% das ações.

Consta nos Planos de Trabalho Municipais de Investimento que as prefeituras terão que apresentar à Seplag os documentos que comprovem a execução dessas obras. Somente dessa forma poderão receber o restante dos recursos.

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