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O preço médio do gás de cozinha bateu a marca de R$ 100 na Região Norte do País. Um botijão de 13 kg de gás liquefeito de petróleo (GLP), usado para cozinhar, custa R$ 20 mais para a população nortista do que para os demais brasileiros, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Os recorrentes reajustes promovidos pela Petrobras em suas refinarias, onde o gás é produzido, empurraram os preços para cima em todo o Brasil. No Norte, no entanto, as alíquotas de ICMS mais elevadas pesaram ainda mais, além do custo para transportar o produto por até 3 mil km, em balsas.

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"A dispersão geográfica também dá mais poder de mercado às distribuidoras e revendedores. O território é imenso e o número de fornecedores, pequeno. Isso interfere na competição e na oportunidade dos consumidores de buscar o menor preço", diz Luciano Losekann, especialista em petróleo e gás e professor do Instituto de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), Sérgio Bandeira de Mello atribui os preços altos do Norte aos custos logísticos. Ele argumenta que, por causa da baixa densidade demográfica e distâncias, os gastos de transporte são mais elevados.

O preço do gás de cozinha é formado por quatro componentes - o valor do produto nas unidades da Petrobras, tributos e margens de distribuição e de revenda. As distribuidoras fazem a ponte entre refinarias e unidades de processamento da estatal e rede varejista, que vende o produto ao consumidor final. Nos grandes centros urbanos há ainda a figura do atacadista, que compra uma quantidade relevante de gás para entregar aos revendedores da sua área de atuação.

Petrobras

Neste ano, a Petrobras está puxando a alta, o que acaba gerando um aumento também dos impostos, calculados sobre o valor do produto nas refinarias. Desde janeiro, a estatal reajustou em 38% o produto. Para compensar, a margem de lucro das distribuidoras e dos revendedores está caindo, segundo a ANP. Ainda assim, permanecem elevadas nos Estados do Norte. Em Roraima e no Acre, chegam a ser mais de três vezes superior à média do Brasil.

Uma das explicações é o acúmulo de papéis desempenhado pelas distribuidoras. Elas fazem o trabalho dos atacadistas e entregam diretamente o produto aos clientes finais, com menores custos e maiores margens. "É natural que os preços aos consumidores e as margens integradas (da distribuição e revenda) sejam mais elevados, devido ao gigantismo da região. Essa é uma operação muito engenhosa, que, no fim das contas, não aumenta o preço para o consumidor", diz Bandeira de Mello.

Na Região Norte, as alíquotas de ICMS também estão nos patamares mais elevados do País, de 17% e 18%, com exceção do Amapá e Roraima, onde o porcentual é de 12%. No Rio de Janeiro, por exemplo, é de 12%, e, em São Paulo, de 14%.

Para o presidente Jair Bolsonaro, o ICMS é o principal responsável pelos preços elevados do gás de cozinha. "Está um abuso", disse ele, em conversa com apoiadores, em frente ao Palácio do Planalto, no fim do mês passado.

No último dia 15, o presidente sancionou a lei que aumenta a tributação sobre bancos e reduz os incentivos ao setor petroquímico para cobrir subsídios do gás de cozinha e do óleo diesel. Num primeiro momento, essa medida servirá apenas para cobrir a isenção de PIS/Cofins do início do ano. Não há, até agora, nenhuma perspectiva de o governo conceder novo subsídio ao GLP. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que a alta média do gás de cozinha nas últimas quatro semanas no Brasil chegou a 4,3%, com o produto já sendo encontrado a R$ 130,00 o botijão de 13 kg no Centro-Oeste. Na média do País, o gás de cozinha custa R$ 88,94, quase 10% do salário mínimo.

A Petrobras elevou o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) em 6% em meados de junho, o primeiro aumento da gestão do general Joaquim Silva e Luna na estatal, que não realizou reajuste do combustível em maio.

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Já o gás natural (GNV), que recebeu reajuste de 39% em maio, subiu 1,4% nas últimas quatro semanas nos postos de abastecimento, para um preço médio de R$ 3,88 por metro cúbico, segundo a ANP.

A gasolina subiu 0,6% nas últimas quatro semanas, para média de R$ 5,695 o litro; e o diesel permaneceu praticamente estável, negociado nos postos de abastecimento a um preço médio de R$ 4,498, reflexo de menos ajustes em relação ao mercado internacional.

Em recente audiência pública para explicar os desinvestimentos da Petrobras na Câmara dos Deputados, o presidente da estatal afirmou que está "aguardando tendências" do preço do petróleo para novos reajustes, diante da escalada da commodity no mercado internacional.

Sob a expectativa de uma elevação tímida da produção de petróleo pelos países exportadores associados da Opep+ na próxima quinta-feira, o petróleo operava em leve baixa nesta manhã, apesar de em patamar alto, cotado a US$ 75,00 o barril do tipo Brent.

A commodity entrou no patamar dos US$ 70 o barril em junho e importadores criticam a falta de alinhamento da Petrobras com o mercado externo, apesar da estatal afirmar que continua praticando a política de paridade de preços internacionais (PPI).

O preço do gás de cozinha subiu novamente na semana passada, depois de já ter sido elevado na primeira semana de abril por conta de um reajuste da Petrobras. De 11 a 17 de abril, o preço médio do produto teve alta de 1,4%, para R$ 85,26 o botijão de GLP 13 Kg, contra R$ 84,03 uma semana antes.

Na região Centro-Oeste, onde o preço é mais alto, o botijão registrou valor máximo de R$ 115,00, enquanto na região Sudeste, onde é mais baixo, ficou em média R$ 65,99.

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O último ajuste do GLP 13 Kg foi anunciado pela Petrobras no dia 1º de abril, da ordem de 5% em relação ao preço anterior.

Os movimentos no preço do produto pela estatal têm sido mensais, ao contrário dos demais combustíveis, que acompanham mais de perto as oscilações do petróleo e derivados no mercado internacional.

Por este motivo, a gasolina e o diesel baixaram de preço na semana passada, em 0,3% e 0,6%, respectivamente, refletindo a queda sofrida pelo petróleo, mas que já está sendo recuperada. Segundo dados da ANP, o preço médio da gasolina de 11 a 17 de abril era de R$ 5,427 o litro, enquanto o diesel era comercializado em média a R$ 4,184 o litro.

Os dois combustíveis foram reajustados pela Petrobras na quinta-feira, 15, em 1,9% a gasolina e em 3,7% o diesel.

Nesta segunda-feira, os contratos futuros de petróleo subiam no mercado externo, impulsionados pela queda do dólar no exterior, voltando a ensaiar preço próximo a US$ 70 o barril.

A alta do preço do gás de cozinha no início de março nas refinarias da Petrobras fez o produto ficar em média 2,3% mais caro para o consumidor final (R$ 83,34), segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) feito na semana de 7 a 13 de março, comparado à semana anterior.

O botijão de 13 Kg de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) já é encontrado a R$ 113,00 na região Norte, o mais caro, e a R$ 55,99 na região Sudeste, o mais barato.

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O corte dos tributos federais incidentes no gás de cozinha - PIS/Pasep/Cofins, que representam 3% do preço final na refinaria - não tiveram o efeito esperado pelo governo para anular o aumento concedido no dia 1 de março pela Petrobras, de R$ 1,90 por botijão.

Segundo os revendedores, a redução tributária ajudou a recompor a margem de venda, apertada nos últimos meses pelo aumento sucessivo do preço do produto, e não foi repassada ao consumidor.

"Muitas companhias já avisaram que, analisando a planilha de custos, não poderão repassar a queda do imposto, ou seja, a medida só vai ajudar a aumentar a lucratividade das distribuidoras", informou o presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo (Asmirg), Alexandre Borjaili, em entrevista recente ao Broadcast.

Ele estimou que a queda dos impostos federais vai resultar em uma queda de R$ 2,18 no preço do gás de cozinha (botijão de 13 Kg de GLP).

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse, nesta segunda-feira (8), que o novo reajuste de combustíveis anunciado nesta mesma data pela Petrobras deve provocar uma "chiadeira com razão", mas que ele não pode intervir na estatal. O presidente informou que deve se reunir com a equipe econômica para decidir sobre a redução do PIS/Cofins no preço do diesel.

"Não é novidade para ninguém: está previsto um novo reajuste de combustível para os próximos dias, está previsto. Vai ser uma chiadeira com razão? Vai. Eu tenho influência sobre a Petrobras? Não", disse Bolsonaro a apoiadores no Palácio da Alvorada.

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Nesta segunda-feira, a Petrobras anunciou aumentos dos preços médios de venda às distribuidoras da gasolina, diesel e GLP, gás de cozinha, que deverá vigorar a partir da terça-feira (9).

O preço médio de venda de gasolina nas refinarias da Petrobras passará a ser de R$ 2,25 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,17 por litro. Já o preço médio de venda de diesel passará a ser de R$ 2,24 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,13 por litro.

É a terceira alta do ano nos preços da gasolina, e a segunda no valor do litro do diesel. Desde o início do ano, a Petrobras já elevou em 22% o preço da gasolina - em dezembro, o litro custava R$ 1,84.

Já o diesel subiu 10,9%. Com as novas altas, o litro da gasolina passou a custar mais caro que o do diesel às distribuidoras.

"Daí o cara fala 'você é presidente do quê?' Ô, cara. Vocês votaram em mim e tem um monte de lei aí. Ou cumpre a lei ou vou ser ditador. E para ser ditador vira uma bagunça o negócio e ninguém quer ser ditador e... isso não passa pela cabeça da gente", afirmou o presidente.

Na sexta-feira, o presidente convocou uma coletiva de imprensa para anunciar que pretendia apresentar um projeto de lei ao Congresso para mudar a cobrança do ICMS, imposto estadual, sobre combustíveis. A ideia é que ela seja feita por um valor fixo (e não um porcentual) ou que fosse cobrado na refinaria (e não na bomba como é hoje).

Em nota, os secretários estaduais de Fazenda rebateram dizendo que o alto custo dos combustíveis se deve à política de preços da Petrobrás - e não ao peso do imposto estadual.

"O preço da refinaria é menos da metade do preço da bomba. Isso é fato. O preço na bomba é mais do dobro da refinaria. O quê que encarece? São os impostos e mais outras coisas também. O imposto federal é alto, o estadual é alto, a margem de lucro das distribuidoras é grande e a margem de lucro dos postos também é grande. Então, está todo mundo errado, no meu entendimento, pode ser que eu esteja equivocado", disse Bolsonaro.

Em outra frente, o Ministério da Economia também avalia a redução de PIS/Cofins sobre o diesel para atenuar o efeito do aumento no preço do combustível sobre o bolso dos caminhoneiros. Técnicos, porém, alertam que a medida só deve prosperar se houver compensação, ou seja, elevação de outro tributo ou corte de subsídio. Bolsonaro ressaltou que cada centavo de redução no PIS/Cofins sobre o diesel teria impacto de R$ 800 milhões nos cofres públicos.

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, estão em estudo limitar a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de carros com valor mais alto, como SUVs, para pessoas com deficiência e acabar com renúncias tributárias para o setor petroquímico. As duas medidas podem garantir receita de R$ 2 bilhões aos cofres públicos.

Na sexta-feira, a Petrobras anunciou em comunicado a investidores que mudou sua política de preços de reajustes trimestrais para anuais. A modificação foi feita no primeiro semestre do ano passado, mas só foi comunicada pela empresa depois de revelada pela agência Reuters, o que pegou o mercado de surpresa e levantou dúvidas sobre a transparência da decisão.

Em linha com a alta do preço do petróleo no mercado internacional, a Petrobras anunciou nesta segunda-feira (8) mais um aumento para seus produtos, que vigoram a partir da terça-feira (9), nas refinarias da empresa. O diesel vai subir R$ 0,13 por litro, para R$ 2,24 por litro; a gasolina passará a custar R$ 2,25 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,17 por litro, e o gás de cozinha terá aumento de médio de R$ 0,14 por kg (equivalente a R$ 1,81 por 13kg).

O petróleo tipo Brent opera em alta nesta segunda-feira, chegando a tocar os US$ 60 o barril, dando prosseguimento ao otimismo da semana passada, diante de perspectivas de melhora da economia com a reabertura de alguns mercados e estímulos do governo norte-americano.

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"Importante ressaltar que os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor, são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis", informou a Petrobras, estatal que está sob pressão diante da necessidade de aumentar seus produtos ao mesmo tempo em que existe ameaça de greve dos caminhoneiros pela alta do diesel.

Na sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro acenou com a possibilidade de mudar a forma de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pelos Estados para amenizar a alta dos combustíveis, que também tem sido motivo de aumento de inflação, levando o mercado a prever uma possível alta na taxa de juros.

Diante do anúncio da Petrobras sobre um novo aumento de 6% no custo do Gás Liquefeito de Petróleo (gás de cozinha) a partir desta quinta-feira (7), o Sindicato dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado de Pernambuco (Sinregás-PE) lançou nota de repúdio. Confira:

"O SINREGÁS-PE reafirma não concordar com esse aumento no custo do Gás de cozinha, especialmente por não caber nesse momento de pandemia, nenhuma transferência de aumento de custos para os consumidores de gás do Estado de Pernambuco, que já vem sofrendo muito com os constantes aumentos repassados pela Petrobras. 

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Em 2020 a Petrobras aplicou 10 (dez) aumentos em um período de sete meses, ou seja, de abril a dezembro. O aumento no preço a partir de hoje vale tanto para o GLP vendido a granel quanto em botijões de 13 quilos (P-13).

Reafirmamos aqui a nossa indignação, justamente no momento onde deveríamos unir todos os esforços neste período de Pandemia para baixar custos, tanto para a sobrevivência comercial das revendas, quanto para não repassar reajustes para a população, pois os constantes aumentos no Gás de Cozinha, é culpa da Petrobras / Distribuidoras e da taxação do Governo do Estado com o Pátio de Triagem, a sociedade recebe mais um aumento abusivo".

A população LGBT em vulnerabilidade social na Região Metropolitana do Recife (RMR) está recebendo botijão de gás de cozinha. As doações são realizadas pela ONG Instituto Transviver, em parceria com a All Out Br e Ultragás.

Ao todo, serão entregues 100 botijões de gás de cozinha. Já foram realizadas três entregas, nos dias 22, 24 e 29. A última será na próxima quinta-feira (1º).

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"Nós estamos realizando as entregas dos botijões nas residências de cada um. É importante para nós essa ação completa porque muitos não teriam como levar o botijão para casa", diz a presidente do Instituto Transviver, Regina Guimarães. 

Guimarães ressalta que a ONG recebe doações, que caíram no período da pandemia. Interessados em contribuir podem fazer um cadastro no formulário do instituto.

Revendedores de gás de cozinha fazem um protesto na BR-101, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta quarta-feira (30). A categoria critica os aumentos constantes do gás e a exigência de pagamento de taxa Governo de Pernambuco.

Os revendedores pararam os caminhões de gás de cozinha no acostamento da BR-101. Em seguida, eles saíram com destino à Avenida Mascarenhas de Morais, no Recife, com o objetivo de chamar a atenção da população. Segundo o Sindicato dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado de Pernambuco (Sinregás), os caminhões não vão "puxar" gás de Suape, o que significa que não haverá carregamento de botijões nas distribuidoras no Porto de Suape, o que ocorre diariamente.

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De acordo com o Sinregás, os constantes aumentos praticados pela Petrobras e distribuidoras de gás estão tornando insustentável para os revendedores segurarem os preços.

A categoria também aponta que a taxa no Pátio de Triagem em Suape tem aumentado consideravelmente o custo operacional para as revendas. O sindicato contabiliza sete aumentos de preço em apenas seis meses, sendo o último neste mês de setembro.

Ao governo de Pernambuco, os revendedores pedem a retirada da cobrança de taxa no Pátio de Triagem, sob a justificativa de ser um produto essencial para a população carente. À Petrobras e às distribuidoras, eles solicitam que não sejam repassados mais reajustes para as revendas. 

A expectativa do Sinregás é que 100 caminhões participem do ato. "Por enquanto, as revendas não vão deixar de abastecer o consumidor, apenas vamos paralisar por um dia novos carregamentos", diz em nota.

A Petrobras informou que vai reajustar em 5% o preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP) vendido pela companhia às distribuidoras a partir desta quinta-feira (4). Com isso, o preço médio da Petrobras será equivalente a R$ 24,08 por botijão de 13 quilos (kg). No acumulado do ano, a redução é de 13,4%, ou R$ 3,72 por botijão de gás de cozinha de 13 kg.
 
A Petrobras esclarece que igualou desde novembro de 2019, os preços do gás liquefeito de petróleo para os segmentos residencial e industrial/comercial e que o GLP é vendido pela Petrobras a granel. As distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final.

Com o isolamento social determinado pelos governos locais, o consumo do gás de cozinha aumentou na maioria das residências e já afeta o abastecimento de botijões em várias regiões do Brasil. Além disso, em muitos locais há registro no aumento do preço. Sendo um insumo fundamental para a vida das famílias, o deputado federal Danilo Cabral (PSB) apresentou um projeto de lei para que o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) vendido para distribuição, nas refinarias e terminais, seja fixado no valor praticado no último dia 20.

“O preço do gás de cozinha não pode, em um momento de crise, ficar sujeito às oscilações de mercado ou submetidos aos interesses financeiros de empresas. Nossa proposta é que não haja aumento de preço enquanto durar o estado de calamidade pública”, justifica Danilo Cabral. A data usada como referência na proposta é a da publicação do decreto de estado de calamidade.

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Segundo o Ministério de Minas e Energia, houve aumento da demanda por GLP de 23% no último mês. A Petrobras informou que, não há falta do produto, mesmo com a população tendo aumentado o consumo, por medo de desabastecimento. A estatal informou que, em março, as vendas de gás de cozinha (GLP) totalizaram 615 mil toneladas, 8 mil toneladas acima da quantidade inicialmente acordada com as distribuidoras.

Apesar de a Petrobras ter baixado o preço do GLP em 23% ao ano, houve aumento nos preços praticados em algumas regiões. No Distrito Federal, por exemplo, a variação de preços chegou a 71%. No Rio de Janeiro, houve um aumento de 0,05% no mês para o consumidor final.

A política de preço do gás de cozinha é definida pela Petrobras, que detém o controle de quase toda a produção do GLP no país. “É uma empresa controlada pelo governo brasileiro e, neste momento, não pode atuar como uma empresa privada, ignorando o impacto dos aumentos de preço para a vida da população. Deve sim colaborar para mitigar os efeitos da crise para vida dos brasileiros”, disse Danilo Cabral.

O deputado é autor do projeto de lei 9.359/17, que estabelece novas regras para o reajuste de preço do gás de cozinha. As correções, pela proposição, seriam realizadas somente uma vez ao ano, com divulgação em dezembro, e o índice definido pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O texto está em análise na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados.

 

Em comunicado, a Petrobras informou nesta quinta-feira (19) que o preço do gás liquefeito de cozinha (GLP) cairá 5% na refinaria a partir desta mesma data. A estatal também confirmou que a redução nos preços do óleo diesel e da gasolina em 7,5% e 12%.

No acumulado do ano, a queda dos derivados de petróleo - GLP, diesel e gasolina - é de 7,9%, 29,1% e 30,1%, respectivamente.

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De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), segundo reportagem do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) do dia 17, o GLP estava quase 50% acima da paridade internacional.

A tonelada do GLP era vendida por cerca de R$ 2.250,00 e custa para importação R$ 1.542,31, um sobrepreço de 45,9%. A referência usada pela agência é a do Porto de Suape, em Pernambuco, na semana de 10 a 14 de fevereiro.

No caso do botijão de 13 quilos (gás de cozinha), o preço praticado pelo produtor ou importador é de R$ 29,25, contra R$ 20,05 pela paridade internacional, também uma diferença de 45,9%.

Desse total, 40% se refere à realização da Petrobras, 19% impostos e 41% distribuição e revenda.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos vão promover a Campanha dos Combustíveis a Preço Justo. Nesta quinta-feira (13), em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, os petroleiros vão vender botijões de gás de cozinha a R$ 40 - o preço médio do botijão no Brasil é de R$ 70. A campanha acontece em seis cidades de seis estados diferentes. 

A campanha, segundo aponta a FUP, quer mostrar à população que a política de preços adotada pela Petrobrás para os combustíveis, seja gasolina, óleo diesel ou gás de cozinha, pesa muito no bolso do consumidor. "Desde 2016, os preços dos combustíveis no Brasil seguem as variações do mercado internacional. Com isso, ficam vulneráveis a crises no exterior, como a do início do ano entre o Irã e os Estados Unidos. O quadro se agrava com o dólar, que já chegou a R$ 4,30", informa a assessoria.

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A FUP denuncia também que a Petrobrás vem reduzindo o uso de suas refinarias. "Há seis anos, as refinarias da empresa operavam com 95% de capacidade. Hoje esse número está em torno de 70%. Com isso, o país está importando mais combustíveis e ficando ainda mais exposto ao mercado internacional. E a situação deve piorar, já que a empresa está vendendo oito de suas 15 refinarias", salienta.

Confira os locais onde o gás de cozinha vai ser vendido na campanha

SALVADOR (BA)

Horário: 11h

Local: Posto BR – Avenida Vasco da Gama, em frente à antiga Coca-Cola

Combustível: Gasolina – 100 vouchers 

BELFORD ROXO (RJ)

Horário: 9h

Local: Rua Padre Egídio, 78 - bairro Lote 15 (Paróquia São Simão)

Combustível: Gás de cozinha – 50 botijões

MANAUS (AM)

Horário: 10h

Local: Avenida José Lindoso (antiga Avenida das Flores), s/n, Loteamento das

Orquídeas

Combustível: Gás de cozinha – 200 botijões

ESTEIO (RS)

Horário: 10h

Local: Rua Rio Grande, 2092, Centro

Combustível: Gás de cozinha – 100 botijões

JABOATÃO DOS GUARARAPES (PE)

Horário: 10h

Local: Rua Boa Esperança, s/n - em frente à Escola Estadual Nestor Gomes de

Moura - bairro Vila Rica

Combustível: Gás de cozinha – 200 botijões

SÃO MATEUS (ES)

Horário: 8h

Local: BR-101, km 67,5 - São Mateus (portaria da Base 61, sede da Petrobrás

em São Mateus)

Combustível: Gás de cozinha - 100 botijões

O presidente Jair Bolsonaro determinou nesta sexta-feira (10) que sejam feitos estudos, com urgência, para analisar a possibilidade de ampliação do número de empresas especializadas em encher botijões de gás, as chamadas engarrafadoras. Segundo ele, com poucas dessas empresas no país, o custo de transporte faz aumentar o preço do produto.

"Como alternativa determinei estudar (urgente) a possibilidade criar locais especializados para se encher botijões de gás. No Brasil existem poucas engarrafadoras. O botijão 'anda' centenas de quilômetros para ser enchido e, depois, mais uma centena até o consumidor", escreveu o presidente em um publicação na sua conta oficial no Twitter. "Com dezenas de centrais nos estados e mais empresas, essa verdadeira viagem do botijão deixaria de existir, teríamos mais competição e o preço cairia", acrescentou Bolsonaro.

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O presidente está desde na quinta-feira (9) em uma unidade militar no Guarujá, litoral de São Paulo, onde permanecerá até a próxima terça-feira (14), para completar seu período de descanso. Na semana passada, antes do réveillon, ele antecipou o retorno a Brasília após ficar quatro dias na Bahia, onde pretendia passar o feriado de ano-novo descansando na base naval de Aratu, no subúrbio de Salvador.

O último reajuste do gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha, foi feito em dezembro pela Petrobras, e, com isso, o produto ficou, em média, 5% mais caro para as distribuidoras. O valor final do gás para o consumidor depende do repasse feito pelas distribuidoras, mas, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do botijão de 13 quilos era de R$ 69,11 em novembro do ano passado.

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A partir desta sexta-feira (27), o gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha, fica em média 5% mais caro para as distribuidoras. O reajuste foi confirmado pela Petrobras e se refere ao preço à vista e sem tributos. O preço final ao consumidor depende do repasse feito pelas distribuidoras.

Na quinta-feira (26), a estatal anunciou que renovou o contrato com 12 distribuidoras estaduais a partir de janeiro, “com base em uma nova fórmula de preço da molécula de gás indexada ao preço do petróleo”. São elas GásBrasiliano, São Paulo Sul, Comgás (parcialmente), BR Espírito Santo, Gasmig, CEG, CEG-RIO, Algás, Bahiagás, Sergás, Potigás e Pbgás.

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Com isso, a Petrobras estima que o preço do produto possa ter uma redução média imediata de 10% em relação aos contratos anteriores, considerando o preço do petróleo na faixa de US$ 60/bbl.

 

A proposta do governo de permitir a venda fracionada de gás de cozinha (ou gás liquefeito de petróleo, GLP) será debatida na quarta-feira (11) na Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR), a partir das 9h.

A possibilidade de o consumidor de GLP encher o botijão de forma parcial foi anunciada no fim de julho pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) durante o lançamento de um programa do governo para o mercado de gás. Além do fracionamento do gás de cozinha, o governo também estuda permitir o enchimento do mesmo botijão por diferentes marcas.

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Mas senadores estão preocupados com os possíveis impactos dessas medidas. O senador Jaques Wagner (PT-BA), que sugeriu a realização da audiência pública, avalia que as propostas do governo podem levar ao aumento do preço do gás, além de colocar em risco a segurança dos consumidores. Também assinaram requerimentos com o mesmo objetivo o presidente da CDR, senador Izalci Lucas (PSDB-DF), e a senadora Zenaide Maia (Pros-RN).

“Especialistas apontam que o fracionamento afetará o preço do gás, tornando-o mais caro, afetando sua economicidade, posta a perda eficiência, o que impactará diretamente a sociedade. A venda na forma fracionada nos traz ainda, questionamentos quanto à segurança dos indivíduos que o comercializarão, bem como quanto à segurança do próprio consumidor”, justificou o Wagner.

O debate deve contar com a presença de pesquisadores, representantes da ANP; representantes das empresas distribuidoras e de revendedoras de gás liquefeito; do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro); e da Associação Brasileira dos Revendedores de Gás Liquefeito.

COMO ACOMPANHAR E PARTICIPAR

Participe:

http://bit.ly/audienciainterativa

Portal e-Cidadania:

senado.leg.br/ecidadania

Alô Senado (0800 612211)

*Da Agência Senado

 

 

O governo federal publicou nesta quinta-feira (25) no Diário Oficial da União decreto criando o Comitê de Monitoramento da Abertura do Mercado de Gás Natural. Na terça-feira (23), o decreto foi assinado em solenidade no Palácio do Planalto, quando o governo lançou o programa Novo Mercado de Gás, que tem por objetivo de estimular a competição no setor.

Caberá ao comitê monitorar a implementação das ações necessárias à abertura do mercado de gás natural e propor ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) eventuais medidas complementares.

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Integrarão o comitê representantes dos ministérios de Minas e Energia, Economia e Casa Civil, além da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

De acordo com o decreto, o colegiado se reunirá a cada dois meses ou extraordinariamente, sempre que convocado e terá ainda que elaborar relatórios trimestrais sobre a evolução das ações implementadas para a abertura do mercado de gás no país. 

 

A Petrobras vai reajustar em 3,43%, em média, a partir do próximo domingo (5), o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP Residencial), o gás de cozinha, para botijão de 13 quilos (kg) às distribuidoras sem a cobrança de tributos. O preço do botijão de 13kg vai custar R$ 26,20.

O último reajuste ocorreu no dia 5 de fevereiro, exatamente há três meses, quando o valor do gás de cozinha subiu para R$ 25,33 para as distribuidoras.

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Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou que as empresas distribuidoras associadas à entidade foram comunicadas na tarde de hoje pela Petrobras que o GLP residencial para embalagens de até de 13kg ficará mais caro a partir do próximo domingo. De acordo com o Sindigás, o reajuste oscilará entre 3,3% e 3,6%, de acordo com o polo de suprimento.

O gás de cozinha deve ter o seu preço reajustado nos próximos dias, e tem municípios do país prevendo o valor de um botijão de 13 quilos de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) ultrapassando os R$ 100, como é o caso do Distrito Federal, que também corre risco de ter racionamento.

Segundo informações do presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg-BR), Alexandre José Borjaili, ao site Correio Brasiliense, no início de setembro houve dois aumentos. O presidente afirma que a Petrobras anunciou reajuste de 4,5% no GLP industrial e as distribuidoras anteciparam a elevação de custo que terão com o acordo coletivo da categoria e que vai vigorar em outubro. 

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Alexandre José alertou ao site que em Minas Gerais, Goiás, Brasília e São Paulo pode ter racionamento do gás, já que a refinaria de Paulínia, São Paulo, a maior do país, está funcionando parcialmente. No Distrito Federal, atualmente os botijões estão custando entre R$ 80 e R$ 95.

Candidato ao Governo de Pernambuco, Julio Lossio (Rede) prometeu, nesse domingo (16), que incluirá o gás de cozinha na cesta básica estadual. A inclusão foi ressaltada após uma carreata que ele fez na cidade de São Caetano, no Agreste pernambucano. Durante discurso, ele reforçou suas promessas de campanha. 

"O gás de cozinha, que hoje representa até 10% do salário mínimo, será parte da cesta básica; o mototaxista não precisará pagar IPVA durante cinco anos, nem ICMS ao comprar seu veículo, pois nós queremos garantir renda e qualidade de vida para cada homem e cada mulher do nosso Pernambuco", destacou.

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Antes de ir ao interior, Julio Lossio participou de caminhada no bairro de Totó, no Recife. Ao lado de Narciso Bastos, candidato a deputado estadual pela Rede, Lossio identificou a falta de creche e saneamento no local. Ele também reafirmou a proposta de criar uma rede de creches Nova Semente Pernambucana e de realizar um programa de saneamento básico.

Nesta segunda-feira (17), Lossio grava imagens para o guia eleitoral, às 9h; participa de uma reunião para avaliação da plataforma de governo ao meio-dia e, à noite, a partir das 19h, de uma Roda de Diálogo na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). 

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