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Os hackers que acessaram a base de dados do governo americano têm em suas mãos informações pessoais de todos os funcionários federais do país, advertiu nesta quinta-feira (11) o sindicato dos empregados públicos. A organização sindical enviou um e-mail às autoridades no qual afirma que os hackers acessaram os números de identificação de todos os colaboradores.

Na semana passada, o governo americano admitiu que hackers acessaram os dados de ao menos quatro milhões de funcionários e ex-funcionários do governo federal, em um ataque atribuído à China. "Os hackers têm agora os dados pessoais de cada funcionário federal, de cada aposentado", destaca o e-mail.

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Segundo o presidente do sindicato, David Cox, os números de identificação não estavam codificados. Isto significa que existe uma "falha de segurança absolutamente escandalosa e indefensável", destaca o texto. Os cibercriminosos podem ter obtido endereços, datas de nascimento, valor de salários e dados militares de todos os funcionários, afirmou o sindicato.

"O alcance exato desta invasão pontual segue sendo objeto de investigação do FBI e de especialistas técnicos", disse Josh Earnest, porta-voz do governo. O ataque foi o último de uma série de ações de hackers contra o governo dos Estados Unidos, e coloca em evidência as falhas de segurança nesta área.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou no encerramento do encontro de dois dias do G-7 na Alemanha, grupo dos sete países mais industrializados e economicamente desenvolvidos do mundo, que o ataques de hackers contra os sistemas do governo norte-americano irão aumentar.

Obama comentou sobre os problemas de cyber segurança após um grande ataque de hackers aos arquivos pessoais de funcionários do governo dos EUA - considerado o pior ataque virtual na história do país.

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De acordo com o presidente norte-americano, parte do problema é o fato de o país ter sistemas antigos que são incapazes de detectar as invasões. Obama afirmou que o governo está atualizando os sistemas de departamento em departamento para assegurar que a tecnologia esteja em dia. Mesmo assim, o líder afirma que a questão não será solucionada.

Os hackers que entraram nas redes de informática do Departamento de Estado e da Casa Branca nos últimos meses falavam russo, afirmaram os investigadores da Kaspersky Lab nesta quarta-feira (22).

Os piratas de computador tentaram atingir alvos de alto nível, como o governo dos Estados Unidos, redes comerciais, e outros países, como a Alemanha, a Coreia do Sul e Uzbequistão, disseram os investigadores da Kaspersky Lab, uma companhia de segurança com sede na Rússia.

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O software malicioso utilizado, chamado "CozyDuke", se parece a outros malwares usados nos últimos anos e é feito para enganar os sistemas de detecção de invasores. A Kaspersky disse que o sistema de codificação do CodyDuke está relacionado com o MiniDuke e o CosmicDuke, dois malware similares.

"Há dois anos temos monitorado tanto o MiniDuke como o CosmicDuke. A Kaspersky Lab foi, em 2013, o primeiro a alertar sobre os ataques do MiniDuke, citando os exemplos mais velhos conhecidos dessa ameaça cibernética, que datam de 2008", disse o pesquisador da Kaspersky, Kurt Baumgartner.

"O CozyDuke está definitivamente conectado a essas duas campanhas, assim como à operação de ciberespionagem OnionDuke. Cada um dos atores dessas ameaças continua rastreando seus alvos e acreditamos que todas as suas ferramentas de espionagem são criadas e gerenciadas por pessoas que falam russo".

Segundo a Kaspersky, esse grupo é responsável pelo ataque ao Departamento de Estado, que permitiu aos hackers entrar na Casa Branca.

No ano passado, funcionários da Casa Branca detectaram uma intrusão em seu sistema de informática, mas disseram que os hackers não acessaram informações sigilosas e não comentaram sobre as informações que vinculam o ataque a hackers russos.

A Kaspersky disse que um elemento chave dos ataques foi o uso da chamada "spearphishing", e-mails que parecem verdadeiros mas contêm arquivos em anexo que instalam o malware quando abertos pelo destinatário.

Um desses arquivos era um divertido vídeo de "macacos de escritório" que parecia inocente.

"Esses vídeos eram rapidamente compartilhados nos escritórios com tranquilidade enquanto os sistemas eram infectados silenciosamente", disse a Kaspersky em seu relatório.

A cibercriminalidade alcançou o mesmo patamar do terrorismo como a primeira ameaça global para a sociedade - informou nesta sexta-feira o diretor da Europol, comemorando a criação de uma plataforma global contra os crimes cometidos por meio da internet.

"A ameaça online é enorme, é atualmente a maior preocupação para a segurança ao lado do terrorismo", disse à AFP Rob Wainwright, diretor da organização policial europeia Europol.

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"Tornou-se um problema global e precisamos urgentemente de instrumentos globais para lidar com ele", acrescentou, tomando como exemplo os ataques a computadores, a circulação de pornografia infantil na internet, o roubo de dados pessoais ou até mesmo fraudes online.

Wainwright falou à margem de uma cúpula sobre segurança cibernética em Haia, que reuniu 1.500 representantes de quase 100 países, instituições como a Interpol e a Europol, bem como agentes privados, incluindo Facebook e Microsoft.

Eles também lançaram oficialmente nesta sexta-feira uma plataforma global para o compartilhamento de conhecimentos em matéria de luta contra a cibercriminalidade chamado "Fórum Global de Perícia em Cyber Expertise".

Apoiado especialmente por Estados Unidos, Reino Unido e a Holanda, o fórum vai reunir as experiências de uma ampla gama de organizações que vão desde a Europol à Microsoft passando pela União Europeia e a Vodafone.

"Esta é uma iniciativa extremamente importante que vai ajudar muitos países, em particular os países em desenvolvimento, a protegerem-se contra este flagelo", explicou Christopher Painter, coordenador do departamento de Estado dos Estados Unidos para questões relativas à segurança cibernética.

Ele disse estar preocupado com o crescente número de ataques a computadores, referindo-se a uma série de incidentes recentes, incluindo o ataque contra a Sony Pictures ou o comprometimento de dados bancários e médicos de milhões de norte-americanos.

Quarenta e dois países e grupos regionais, incluindo a União Africana, já aderiram ao fórum, que será sediado na Holanda, comemorou o ministro das Relações Exteriores holandês Bert Koenders.

Detalhes mais específicos sobre as operações desta plataforma serão finalizados nos próximos meses.

"Se há uma coisa que aprendemos sobre como a internet mudou as atividades criminosas na Europa e nos Estados Unidos é que nós não estávamos preparados", concluiu Rob Wainwright.

A rede de TV nacional France Télévisions foi vítima de um importante roubo de dados de hackers e que envolveu mais de 100.000 contatos, anunciou o grupo audiovisual, que admitiu uma "segurança insuficiente".

O ataque é diferente do sofrido na semana passada pela emissora internacional francófona TV5Monde, que viu o portal e suas contas no Twitter e Facebook pirateadas por um grupo que alegou integrar o grupo Estado Islâmico (EI)

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No caso da France Télévision, este foi um ataque mais 'clássico', que teve como objetivo a revenda de dados.

Os arquivos obtidos pelos hackers continham 19.000 pedidos de inscrição em programas de TV e 108.000 contatos, informou Stéphane Van Bosterhaudt, diretor técnico do canal.

A emissora destacou que os dados roubados são limitados (nome, endereço, telefone), mas não envolveram senhas ou dados bancários.

O site da Associação Brasileira de Bancos Internacionais (ABBI) foi invadido por hackers. A página agora apresenta a foto de um homem encapuzado segurando um fuzil e cita o termo "islamic state hackers". O acesso à página hackeada foi feito pela reportagem a partir da página principal da ABBI, ao clicar sobre o logotipo da associação. Abaixo da foto, os hackers exibem a mensagem "Hacked By Moroccanwolf and ABdellah elmaghribi Moroccan Attacker I love IS".

A ABBI tem a função de representar os bancos internacionais, presentes ou representados no Brasil. Na definição de sua missão, a associação afirma que trabalha para "defender, junto a organizações, associações, órgãos públicos e governos, brasileiros e estrangeiros, os legítimos interesses dos seus associados". Por meio de nota, a ABBI informou que "nosso site foi hackeado e estamos tomando as devidas providências". Ataques cibernéticos semelhantes vêm sendo registrados desde o início do mês no País.

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O ciberataque que atingiu a televisão internacional francófona TV5Monde foi iniciado no fim de janeiro com o envio de e-mails aos jornalistas da rede, indicaram nesta terça-feira à AFP fontes próximas ao caso.

Na noite de 9 de abril, hackers que reivindicaram seu pertencimento ao grupo Estado Islâmico (EI) tomaram o controle do site e das contas do Facebook e do Twitter da TV5Monde, e publicaram mensagens de propaganda jihadista. Depois bloquearam todo o sistema informático da televisão, que se viu obrigada a interromper seus programas por várias horas.

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Mas o ataque começou muito antes, através de um e-mail enviado no fim de janeiro a todos os jornalistas da rede com a técnica clássica de "phishing", explicaram as fontes.

Três deles responderam a estes e-mails, o que permitiu aos hackers penetrar no sistema da televisão com programas do tipo "cavalo de Troia".

Três semanas antes do ataque, em março, foi lançada a segunda fase do ataque, e um vírus contaminou vários computadores da TV5Monde, disse à AFP uma destas fontes.

Finalmente, em 9 de abriu ocorreu a ofensiva propriamente dita, com o ataque aos servidores. Durante várias horas os servidores foram atacados e posteriormente as redes sociais.

"Este ataque é ao mesmo tempo simples em sua implementação" com a técnica de phishing e "muito sofisticado em seu desenvolvimento, com um programa complicado", comentou outra fonte próxima ao caso. O que permitiu seu desencadeamento foi, "como sempre, uma falha humana no início", acrescentou.

No estado atual das investigações, não é possível determinar a origem geográfica do ataque nem o número de hackers que o organizaram, segundo outra das fontes.

Para os investigadores será muito difícil chegar à fonte da ofensiva. Mas uma fonte que conhece bem o grupo EI considera que ele tem membros capazes de organizá-la.

Depois dos atentados lançados em janeiro em Paris, foram constatados dezenas de ciberataques contra sites franceses, em particular de instituições. No entanto, foram ofensivas de menor envergadura e de mais baixo nível técnico, em particular o envio em massa de e-mails para paralisar os sites.

O ataque contra a TV5Monde foi maciço e mobilizou competências técnicas excepcionais, indicou nesta terça-feira o ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve.

Um grupo de hackers lançou nesta segunda-feira (13) ataques contra veículos de comunicação dos grupos Rossel e IPM e dois jornais franceses, informaram as empresas afetadas nesta segunda-feira. O grupo belga Rossel foi vítima neste domingo (12) de um ataque virtual de grande magnitude, que quase impediu a publicação do jornal Le Soir, e que prejudicou o acesso aos portais do conglomerado Rossel durante várias horas.

"O site foi paralisado durante "breves instantes" para poder controlar um incêndio que ameaçava se propagar", explicou o diretor geral da rede pública belga RTBF, Didier Hamann.

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Os sites dos jornais franceses da província L'Union de Reims e L'Union de Ardennais também tiveram que suspender o acesso à sua página virtual durante meia hora. Esse novo ataque, que consiste em bombardear as páginas com pedidos simultâneos que o servidor não pode gerenciar e que o paralisam, também afetou outros grupos.

Os sites dos jornais do grupo IPM, La Libre Belgique e La Dernière Heure, também foram atacados.

Na semana passada, a rede francesa de televisão TV5Monde sofreu um ataque virtual que paralisou suas transmissões. A ação foi reivindicada por hackers que se identificaram como membros do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Hamann, contudo, disse que não há qualquer elemento que leve a crer que é o ataque que afetou a TV5Monde.

O presidente Barack Obama autorizou nesta quarta-feira (1º) a aplicação de sanções econômicas contra hackers americanos e estrangeiros, ao permitir que o governo congele os ativos de pessoas envolvidas em ataques cibernéticos contra os Estados Unidos.

"As ameaças cibernéticas representam um dos problemas econômicos e de segurança nacional mais graves para os Estados Unidos. Minha administração está aplicando uma estratégia global para enfrentá-lo", afirma Obama na ordem executiva.

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Com a ordem, o Tesouro americano tem o poder de poder de congelar ou bloquear ativos das pessoas envolvidas em ataques contra redes virtuais americanas "cruciais", como sistemas bancários ou relacionados ao roubo de dados de cartões de crédito.

"As invasões e ataques cibernéticos - muitos procedentes do exterior - afetam nossos negócios, roubam segredos comerciais e custam empregos americanos. Hackers iranianos atacaram bancos americanos", escreveu Obama na mensagem.

"Os ataques virtuais da Coreia do Norte contra a Sony Pictures destruíram informações e colocaram milhares de computadores fora de uso. Nas falhas (de segurança) recentes que viraram manchetes, dados pessoais de mais de 100 milhões de americanos foram comprometidos, como informações sobre seus cartões de crédito ou informações médicas", completa.

Muito vulneráveis atualmente, os smartphones podem se transformar no próximo alvo favorito dos hackers, que se aproveitam da negligência e da inocência dos usuários ao usar o aparelho.

"O mercado de celulares é regido pela inovação e se concentra sobretudo em ter as novas funcionalidades ligadas ao marketing mais do que na segurança e no respeito à vida privada", analisa James Lyne, entrevistado durante o Mobile World Congress que termina nesta quinta-feira em Barcelona.

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Responsável pela segurança global na Sophos, Lyne responsabiliza os fabricantes pela sensibilização insuficiente dos consumidores. Apenas 40% deles utiliza um código PIN. Na apresentação do Galaxy S6 no domingo em Barcelona, a Samsung insistiu na aparência, na recarga sem fio e na qualidade de sua câmera fotográfica, mas apenas se referiu à proteção antivírus.

Por isso, explicou à AFP Tanguy de Coatpont, diretor-geral da Kaspersky Lab France, "vivemos com os smartphones o que experimentamos com os computadores há 15 anos". "Cada vez há mais problemas de segurança porque com sua potência se transformam em pequenos computadores, conectados permanentemente", acrescentou.

O estudo mais recente dessa empresa especializada em antivírus mostra que 28% dos usuários ignoram tudo ou quase tudo sobre os aplicativos, o que favorece os cibercriminosos.

O mais surpreendente é que 26% das pessoas consultadas eram conscientes dos riscos, mas não se preocupavam. Esta irresponsabilidade transformou os smartphones nos últimos 2 anos em alvos fáceis dos hackers.

Segundo a Alcatel-Lucent, 16 milhões de pessoas foram vítimas destes ataques em 2014. "Estamos em crescimento por volume as vezes superiores a 400% de trimestre em trimestre", mas falta muito para que os números se aproximem dos ataques aos computadores, diz David Grout, diretor para Europa do Sul da Intel Security.

"É um vetor de risco cada vez mais importante porque os hackers têm ao alcance de suas mãos várias informações pessoais (...) principalmente financeiras", acrescenta.

Poucos modelos seguros

Seja os modelos básicos ou os de alta tecnologia, os celulares de geração não foram fabricados pensando em segurança, salvo a rara exceção de um modelo como o Blackphone 2, apresentado na segunda-feira em Barcelona. Como o modelo anterior, lançado em 2014, este smartphone protege em teoria seu proprietário dos ciberataques e da vigilância das agências de espionagem.

Por mais de 600 dólares, o último celular da empresa Silent Circle permite fazer chamadas ou enviar mensagens cifradas a um smartphone clássico. Trabalha no mesmo mercado que a BlackBerry, voltada especialmente para empresas, expostas a maiores ataques, pois os aparelhos de seus funcionários não estão protegidos.

Neste mercado, o grupo francês CS Communication et Systèmes apresentou em Barcelona uma solução baseada em um cartão de memória micro-SD que deve ser inserido no aparelho para proteger as conversas e o envio de dados.

"Os ataques acontecem principalmente no Android, uma plataforma muito aberta que domina mais de 80% do mercado", diz De Coatpont. Mais o sistema operacional da Apple, o iOs, apesar de ser considerado mais seguro que o da Google, também não está imune.

"No último mês, no Reino Unido, a versão do iPhone para o aplicativo de encontros gays Grindr foi pirateada", revela Sean Sullivan, investigador na F-Secure. Os hackers esperam que as vítimas não denunciem suas atividades para não revelar sua orientação sexual, acrescenta.

"Se fez necessário que um vírus tão potente como o Cryptolocker de 2013 fosse lançado na versão celular para criar um impacto na opinião pública", diz Sullivan, se referindo a esse software feito na Rússia. Este vírus restringia o acesso a parte do sistema do computador e pedia um resgate para o proprietário para recuperação. Agora ele já pode afetar também os celulares.

Mesmo pagando, suas vítimas teriam uma possibilidade muito pequena de recuperar seus dados. Hoje os especialistas recomendam a instalação de antivírus que controlem a navegação na internet e o download de aplicativo apenas em plataformas oficiais.

Nos últimos meses, pelo menos 30 países vêm sofrendo assaltos digitais a bancos, segundo informações de um relatório obtido pelo The New York Times. Estima-se que até o momento, 900 milhões de dólares tenham sido roubados, o equivalente a R$ 2,5 bilhões.

“Esse é provavelmente o mais sofisticado ataque que o mundo já viu até hoje em termos de tática e método que os cibercriminosos têm usado para se manterem escondidos,” afirmou o gerente do Kaspersky Labs – responsável pelo relatório -, em depoimento ao The New York Times.

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Segundo o relatório, os criminosos parecem ser pacientes e se infiltram em computadores de funcionários das instituições financeiras por meio de malwares. Eles monitoram por um determinando período todas as atividades realizadas no computador, com o objetivo de achar padrões de transações.

A partir do momento que as informações são reunidas, os hackers começam a agir no sistema dos bancos. De acordo com o relatório, nenhuma quantia maior que 10 milhões de dólares foi transferida para que não fossem levantadas suspeitas. Os valores roubados são distribuídos em diversas contas de laranjas.

Apesar de ainda não haver um relatório completo divulgado, o Kaspersky Labs acredita que cerca de 100 bancos tenham sido roubados. A maioria deles está na Rússia. Estados Unidos, Japão e Suíça também estão na lista dos países que tiveram bancos roubados. Segundo a publicação do Tecmundo, até o momento, não há informações sobre casos do tipo no Brasil.

Liberar em tecnologia

Hackers roubaram os dados de milhares de clientes do Banco Cantonal de Genebra (BCGE), anunciou nesta quinta-feira (8) a entidade, que se diz vítima de extorsão.

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O ciberataque aconteceu no início da semana através do site do banco. O grupo de hackers Rex Mundi reivindicou a ação em uma mensagem na rede social Twitter.

De acordo com o jornal suíço Le Temps, o grupo teria pedido 10 mil euros até sexta-feira (9) para não divulgar na internet os 30 mil e-mails roubados dos clientes.

O banco se recusou a comentar essa informação, mas uma investigação judicial foi aberta para tratar do caso.

O grupo de hackers Anonymous reivindicou um ataque virtual contra o Ministério francês da Defesa nesta terça-feira, alegando querer "vingar" um manifestante ambientalista falecido em outubro durante a repressão a um protesto.

"O portal ficou instável todo o dia", admitiu o Ministério, garantindo, porém, que o site "não foi pirateado" e que "sua integridade não foi ameaçada".

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O Ministério disse estar investigando "para determinar se foi, efetivamente, um ataque e a partir de quais endereços IP [protocolo de internet] foram enviados os pedidos que saturaram o servidor".

Em uma nota divulgada on-line, o Anonymous explicou que o ataque era para "vingar" a morte de Rémi Fraisse por parte da polícia francesa.

O ambientalista Rémi Fraisse, de 21 anos, foi vítima da deflagração de uma granada ofensiva lançada pelos gendarmes durante uma manifestação no lugar onde será construída a polêmica represa de Sivens (sul da França).

Após a morte de Fraisse, vários protestos foram organizados em diferentes cidades. Alguns desses atos terminaram em confrontos entre policiais e manifestantes.

A morte de Fraisse foi a primeira registrada na França na repressão a uma manifestação desde 1986. O episódio colocou o governo socialista em uma difícil posição, já confrontado com inúmeras críticas, incluindo nas próprias fileiras partidárias.

O site da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) teve, na madrugada desta segunda (5), seu site hackeado. O grupo, formado por quatro integrantes, é chamado de Monsters Defacers e já invadiou outros sites de instituições como a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e empresas.

A assessoria de imprensa da UFRPE afirmou que o Departamento de Tecnologia da instituição foi acionado para solucionar o problema. Os técnicos estão realizando um backup de todas as informações para que ninguém seja prejudicado. O site deverá entra em funcionamento normal ainda nesta segunda (5).

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Para o alívio dos gamers, a PlayStation Network voltou a funcionar, neste sábado (27), após quase dois dias fora do ar. A plataforma se recupera do ataque realizado por um grupo de hackers, na quarta-feira (25), que teria derrubado as conexões dos usuários do PS3 e PS4 e dos usuários do Xbox Live da Microsoft. 

No Twitter, a conta denominada “Lizard Squad” assumiu a autoria da ação contra as duas empresas. O mesmo grupo já havia provocado estragos no mundo virtual, no início de dezembro, contra as mesmas PlayStation e Xbox Live, e no mês de novembro, contra a Sony Pictures. 

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Os ataques virtuais que atingiram recentemente a Sony Pictures, levando a empresa a cancelar o lançamento de uma paródia sobre o regime norte-coreano são uma "questão de segurança nacional", alertou a Casa Branca nesta quinta-feira.

O porta-voz da Casa Branca Josh Earnest recusou-se a confirmar o envolvimento da Coreia do Norte no ataque virtual contra a gigante do cinema sobre o lançamento previsto de "A Entrevista", que trata de um complô fictício para assassinar o ditador norte-coreano Kim Jong-Un.

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"O presidente considera esta uma séria questão de segurança nacional", acrescentou Earnest, afirmando que o ataque no qual hackers tiveram acesso a documentos internos da Sony e a filmes inéditos foi obra de um "ator sofisticado".

A Sony cancelou o lançamento do filme depois que redes de cinema nos Estados Unidos anunciaram que não exibiriam "A Entrevista".

"Tendo como base a decisão da maior parte de nossos exibidores de não lançar o filme 'A Entrevista', decidimos não levar adiante a estreia nos cinemas", disse a Sony em comunicado.

Desta forma, tiveram efeito as ameaças do autodenominado grupo GOP (Guardians of Peace, Guardiães da Paz), que na terça-feira mencionou os ataques de 11 de setembro de 2001 em uma advertência aos cinéfilos que desejavam assistir o filme.

A Coreia do Norte negou envolvimento no ciberataque, lançado em 24 de novembro, que alguns especialistas disseram que pode ter sido praticado por trabalhadores insatisfeitos ou simpatizantes da Coreia do Norte.

O filme conta a história do apresentador de um programa de TV, Dave Skylark (James Franco), e seu produtor (Seth Rogen), que têm a possibilidade de entrevistar o ditador do país mais fechado do mundo, que no filme é um grande fã do programa sensacionalista do jornalista.

Mas a CIA, por meio de uma agente sexy, Lacy (interpretada por Lizzy Caplan), convence a dupla a assassinar Kim Kong-un com uma dose de ricina, aproveitando o acesso ao líder norte-coreano.

Tudo vai bem até que a dupla chega a Pyongyang e Skylark sai para uma noite de farra com Kim, durante a qual conversam sobre basquete e fazem piadas sobre gays e as canções de Katy Perry.

O personagem de Franco decide que não pode matar o novo amigo, o que provocará muitas dores de cabeça e terminará com Kim irritado.

Nesta quinta-feira, o escritor Paulo Coelho ofereceu US$ 100 mil pelos direitos de "A Entrevista" e prometeu exibir o filme gratuitamente em seu site.

"Ofereço a @SonyPictures 100k [US$ 100 mil] pelos direitos de 'A entrevista' Vou postá-la grátis no meu blog. Pf entrem em contato comigo via @SonyPicturesBr", publicou Paulo Coelho, em inglês, em sua conta do Twitter.

Paulo Coelho acrescentou que sua oferta vale até meio-dia de sexta-feira. "Vocês recuperam 0,01% do orçamento e eu posso dizer 'não' às ameaças terroristas", tuitou, também em inglês.

O ICANN, o organismo que regula mundialmente a internet, anunciou nesta quinta-feira (18) que um grupo de hackers conseguiu invadir seu sistema. O ataque por "phishing" teve como alvo esta agência americana, onde vários funcionários receberam e-mails que pareciam ter sido enviados por seus colegas da empresa, informou o blog do ICANN.

"Foram roubados os e-mails de vários funcionários", disse a agência. O ataque parece ter começado em novembro. Normalmente, nos ataques por "phishing" a vítima que recebe um e-mail sob uma identidade roubada, clica ingenuamente em uma página falsa, que então rouba seu e-mail e sua senha.

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Com este truque, os hackers entraram no sistema informático do ICANN e invadiram servidores onde são armazenados os arquivos com os nomes de domínio, e-mails e senha, explicou o ICANN, sem revelar quem pode estar por trás do ataque. O ICANN (Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), que atribui os nomes de domínios dos sites, deixará de estar sob o controle dos Estados Unidos no fim do próximo ano.

A Sony Pictures pediu desculpas pelos comentários raciais sobre o presidente americano, Barack Obama, realizados em e-mails entre funcionários da empresa, tornados públicos após uma invasão de hackers.

Nas mensagens, trocadas há um ano, a presidente da Sony, Amy Pascal, pergunta ao produtor Scott Rudin o que deveria pedir a Obama em um "estúpido" café-da-manhã para arrecadar fundos.

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"Será que ele gostaria de financiar alguns filmes?" - brincou Rudin, no que respondeu Pascal: "Duvido. Devo perguntar se ele gostou de Django?" - referindo-se ao filme ambientado nos tempos da escravidão "Django Livre", de Quentin Tarantino.

Em seguida, Rudin respondeu: "12 anos", em uma referência ao drama histórico relatado no filme "12 Anos de Escravidão" e no livro "12 Anos Escravo", na época da escravidão nos Estados Unidos.

Pascal ainda rebateu: "Ou o Mordomo da Casa Branca", um longa que conta a história de um serviçal negro que atende a vários presidentes americanos.

Nesta quinta-feira, Pascal pediu desculpas por suas palavras. "O conteúdo de meus e-mails foi impróprio, mas não é um reflexo do que eu penso".

"Embora tenha sido uma comunicação privada o que foi roubado, aceito completamente a responsabilidade pelo que escrevi e peço desculpas a todos os que foram ofendidos", acrescentou em um comunicado publicado pela revista Variety.

Rudin também atacou Angelina Jolie e sua possível participação no filme Cleópatra. "Não vou destruir minha carreira por uma mulher mal educada com talento mínimo". Além disso, também a chamou de "infantil, irresponsável e caprichosa".

Os e-mails foram divulgadas após uma invasão aos servidores da Sony Pictures há aproximadamente dois dias.

Na segunda-feira, um grupo envolvido no hackeamento desses servidores exigiu à Sony Pictures que retirasse o longa "A Entrevista", uma comédia sobre um plano fictício da CIA para matar o líder da Coreia no Norte, Kim Jong-Un, informaram vários meios.

A Coreia do Norte negou qualquer envolvimento no ataque contra a Sony, embora o tenha qualificado como um ato legítimo, orquestrado por simpatizantes furiosos com o filme, que deve estrear no dia de natal nos Estados Unidos.

Após um ataque hacker aos sistemas dos estúdios da Sony, cinco novos filmes que estavam em processo de produção 'vazaram' na internet na sexta-feira (28). FúriaAnnieMr. TurnerPara Sempre Alice e To Write Love on Her Arms (sem tradução em português) já aparecem em sites de download. Os longas ainda não tinham estreado nos cinemas norte-americanos. 

O ataque a produtora foi realizado no começo da semana passada e o grupo 'Guardians of Peace' (Guardiães da Paz) assumiu a autoria da ação. Os hackers deixaran os sistemas da empresa desconectados e as telas dos computadores do estúdio mostravam uma caveira e a mensagem Hacked by #GOP.

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Em entravista ao site da revista Variety, o porta-voz da Sony disse: "O roubo de conteúdo da Sony Pictures Entertainment é um assunto criminal, e nós estamos trabalhando próximos às forças da lei às quais direcionamos esse assunto." Fúria, filme que ainda não chegou aos cinemas, já teria sido baixado mais de 1,2 milhão de vezes, enquanto Annie já ultrapassa a marca dos 206 mil downloads. 

Polêmica

Algumas publicações especializadas na indústria do cinema como Hollywood Reporter e Deadline comentaram que a Sony, sediada no Japão, investiga uma possível relação do ciberataque com a Coreia do Norte.

Recentemente, o governo norte-coreano emitiu um comunicado ameaçando com 'severo castigo' os autores do filme A Entrevista, da Sony. O longa é uma comédia protagonizada por Seth Rogen e James Franco, sobre um plano da CIA para assassinar o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

"O atrevimento em mostrar este filme de conspiração, composto por distorções da verdade e imaginação absurda, é um maldoso ato de provocação contra nossa república altamente dignificante e um insulto contra o nosso povo justo. Os cineastas inúteis, conquistados por alguns dólares jogados por conspiradores, têm comprometido a dignidade e a consciência do cinema ao produzir e dirigir um filme como este. Eles devem estar sujeitos a nosso castigo severo", diz o texto, sem assinatura.

Cibercriminosos estão promovendo links falsos nas redes sociais em que prometem desativar a nova função do WhatsApp que mostra quando uma mensagem foi lida pelo usuário. O golpe foi descoberto pela empresa especialista em segurança digital ESET e, ao contrário da maioria das ameaças espalhadas na web, não deseja obter dados dos usuários, mas sim extorquir dinheiro das vítimas.

Ao clicar no link malicioso, o usuário é redirecionado a uma página que solicita um número do celular para receber um código e fazer o download de um complemento que desativa a nova função do aplicativo.

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Ao inserir seus dados na página, a vítima se compromete a pagar até R$ 117,50 por mês para receber mensagens da fonte criminosa.

De acordo com o diretor geral da ESET Brasil, Camillo Di Jorge, o ataque é direcionado a países da América Latina. “No Brasil ainda não temos nenhum exemplo, mas é importante sempre alertar os usuários para que não caiam nessa tentativa de ataque”, pontua.

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