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O site do Aeroporto de Guarulhos sofreu um ataque cibernético na terça-feira, 12. Segundo a GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto, não houve impacto nas operações nem foram feitas alterações no site.

"A GRU Airport, concessionária do Aeroporto Internacional de São Paulo, Guarulhos, confirma o ataque cibernético ao site oficial da companhia, porém esclarece que não ocorreram alterações nas páginas e qualquer impacto às operações", diz a nota da concessionária.

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O aeroporto internacional de Guarulhos é o de maior movimento no Brasil. Em agosto, passaram por lá mais de 3,7 milhões de passageiros, sendo quase 2,5 milhões em voos domésticos e 1,2 milhão em voos internacionais, segundo o site mantido pela GRU Airport.

Segurança

Em março, um esquema de tráfico internacional de drogas provocou a prisão injusta de duas brasileiras, que tiveram as identificações de suas malas trocadas em Guarulhos e colocadas em bagagens contendo cocaína. Mesmo inocentes, elas ficaram detidas na Alemanha por 38 dias.

Em julho, a Polícia Federal deflagrou a segunda etapa da Operação Colateral e prendeu 17 pessoas. Entre elas, alguns chefões do esquema de tráfico de drogas. Eles são acusados de transportar 126 quilos de cocaína do Brasil para a Europa ilegalmente desde o ano passado.

O governo federal também lançou o programa "Aeroportos+Seguros", que prevê investimento de R$ 40 milhões para incrementar a segurança em Guarulhos. Estão previstos, o aumento do número de câmeras, identificação com chave de acesso individualizada aos sistema de bagagens no Terminal 3 (internacional) e novos equipamentos de Raio-X, entre outras medidas.

A empresa especializada em mídias de armazenamento Western Digital confirmou nesta segunda-feira (3) que detectou “um incidente de segurança” em seus sistemas internos. Por enquanto, a companhia não confirma que tipo de ocorrido é esse e nem se algum dano foi causado. Ao que tudo indica, a empresa foi alvo de um ciberataque ou encontrou um acesso não autorizado.  

Isso porque a Western Digital afirmou que o responsável “coletou alguns dados”, mas a origem, a importância e a quantidade dessas informações ainda não foram confirmadas. No comunicado oficial que confirma o incidente, a companhia norte-americana diz que o fato ocorreu no dia 26 de março deste ano. A empresa está trabalhando com especialistas e analistas externos para entender exatamente os danos causados, além de já colaborar com as autoridades para encontrar os culpados. Comunicados mais detalhados devem ser feitos em breve. 

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Até pela implementação de novas medidas de varredura e segurança, alguns sistemas e serviços podem apresentar instabilidade nos próximos dias. O site TechRadar identificou que o WD My Cloud Home, de armazenamento na nuvem, recebeu várias reclamações nos últimos dias por estar fora do ar no final de semana. Isso, entretanto, não significa que o ataque tinha como alvo essa plataforma. 

A página do Vaticano na internet deixou de funcionar na tarde desta quarta-feira (30), após "tentativas de acesso anormais", informou o serviço de imprensa da Santa Sé, após sofrer um suposto ciberataque.

O embaixador ucraniano na Cidade do Vaticano atribuiu à Rússia este ciberataque, que ocorre no dia seguinte a Moscou criticar declarações do papa Francisco sobre a guerra na Ucrânia.

"Investigações técnicas estão em curso, devido a tentativas anormais de acesso à página web", informou na noite desta quarta-feira à AFP Matteo Bruni, diretor do serviço de imprensa do Vaticano.

Várias páginas da Santa Sé ficaram fora do ar na tarde desta quarta e o portal oficial, vatican.va, continuava assim durante a noite.

Este suporto ciberataque ocorre um dia depois de as autoridades russas expressarem sua "indignação" com declarações recentes do pontífice, que classificou como "cruéis" as minorias russas que participam da guerra na Ucrânia.

"Geralmente, os mais cruéis talvez sejam os povos que são da Rússia, mas não são da tradição russa, como os chechenos, os buriatos, etc", disse Francisco em entrevista concedida para "America", uma publicação jesuíta americana.

"Os terroristas russos atacaram hoje as páginas do Estado do Vaticano", escreveu no Twitter o embaixador ucraniano na Santa Sé, Andrei Yurash, segundo quem o suposto ciberataque foi "uma resposta às últimas declarações" do papa.

A operadora das centrais nucleares ucranianas denunciou nesta terça-feira (16) um ciberataque massivo russo contra sua página na internet, enquanto a Rússia indicou uma "sabotagem" na explosão de um arsenal militar na Crimeia.

O ciberataque contra a Energoatom "provém do território russo" e foi "o mais potente desde o início da invasão russa" contra esse portal, indicou a estatal ucraniana, acrescentando que "não houve impacto considerável no trabalho do site".

O setor nuclear ucraniano está na linha de frente desta guerra e das preocupações mundiais, com acusações mútuas entre os dois países de bombardear há vários dias a central de Zaporizhzhia (sul), ocupada pelas tropas de Moscou desde março.

O conflito na Ucrânia provocou tensões entre Rússia e Estados Unidos sem precedentes desde a Guerra Fria. O presidente russo, Vladimir Putin, acusou nesta terça-feira Washington de "prolongar" a guerra, que iniciou com a invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro.

Moscou esperava acabar rapidamente com o regime pró-ocidental de Kiev, mas não conseguiu ocupar a capital. Desde então, a ofensiva se concentra em uma ocupação parcimoniosa, porém mortal, do leste e sul da Ucrânia.

"A situação na Ucrânia demonstra que os Estados Unidos estão tratando de prolongar este conflito", afirmou Putin, criticando em particular o apoio militar americano a Kiev.

- Reunião Zelensky-Erdogan-Guterres -

Em meio a essas hostilidades, o primeiro navio fretado pelas Nações Unidas zarpou do sul da Ucrânia com grãos para a África, graças a um acordo entre Moscou e Kiev com mediação turca, para permitir a passagem por portos ucranianos bloqueados.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, receberá na quinta-feira em Lviv (oeste) seu colega turco, Recep Tayyip Erdogan, e o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.

Neste encontro "será analisada" a implementação do acordo que permite a exportação de grãos e será abordada "uma série de temas em geral, como a necessidade de uma solução política ao conflito", disse o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, em coletiva de imprensa em Nova York.

"Não tenho nenhuma dúvida de que também será discutido o tema da central nuclear (de Zaporizhzhia)", acrescentou.

- "Sabotagem" na Crimeia -

As acusações de Putin contra os Estados Unidos coincidiram com novas explosões em bases militares da península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014 e usada como base logística das operações na Ucrânia.

Um arsenal pegou fogo na madrugada desta terça-feira, provocando a explosão das munições no distrito de Dzhankoi (norte da Crimeia), informou o Ministério russo de Defesa.

Dois civis ficaram feridos e os moradores de uma cidade próxima foram evacuados, informou o governador da Crimeia, Serguei Aksionov.

O incidente foi provocado por "um ato de sabotagem", afirmou o Exército russo, sem indicar culpados.

"Algumas infraestruturas civis, entre elas, um cabo de alta tensão, uma central elétrica, uma via férrea, além de várias residências, ficaram destruídas", acrescentou o relatório militar.

Há uma semana, uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas em explosões semelhantes em uma base aérea russa na Crimeia.

No Donbass (leste), a Ucrânia denunciou uma ofensiva "massiva" russa sobre uma refinaria de petróleo na recém-tomada cidade de Lysychansk.

Desde o início da invasão, as potências ocidentais impuseram duas sanções à Rússia com o objetivo de isolar o país economicamente e diplomaticamente.

A Finlândia anunciou nesta terça-feira que a partir de 1° de setembro limitará os vistos turísticos a cidadãos russos a 10% do volume atual.

- Temores por "catástrofe" nuclear -

A central nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, se tornou há vários dias a principal preocupação do conflito.

Zelensky advertiu nesta terça que uma "catástrofe" na central afetaria toda a Europa.

O presidente francês, Emmanuel Macron, expressou em ligação telefônica com Zelensky sua "preocupação pela ameaça" das tropas russas "sobre as garantias e a segurança" da central e "pediu a retirada dessas forças", informou a Presidência francesa.

- Estônia retira monumentos soviéticos -

A Estônia, que como a Ucrânia já foi parte da União Soviética, decidiu retirar monumentos que remetiam a esta época.

"Como símbolos da repressão e da ocupação soviética, [esses monumentos] se tornaram fonte de crescentes tensões sociais", tuitou a primeira-ministra Kaja Kallas.

burs-jbr/dt/raz/dbh/zm/eg/jc/am

Quase três anos após o ex-ministro Sérgio Moro, hoje pré-candidato a presidente, ter o celular invadido em um ataque cibernético, sua mulher, Rosangela Moro, também foi alvo de um crime virtual nesta segunda-feira (28). Os perfis da advogada no Instagram e no WhatsApp foram hackeados.

Em mensagem publicada após recuperar o acesso ao perfil no Instagram, Rosangela informou que as redes socais foram invadidas para "aplicar golpes, lesar outras pessoas ou mesmo para se passar por mim". "Pelo visto ninguém está imune", escreveu.

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No período em que assumiu o controle dos perfis, o hacker anunciou a venda de eletrodomésticos e eletrônicos. O objetivo, segundo a mensagem publicada, seria "ajudar uma prima" que está de mudança e passa por "problemas pessoais".

O próprio Sergio Moro foi alvo de um grupo hacker em junho de 2019, quando ainda era ministro da Justiça no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). O ataque atingiu o perfil de Moro no Telegram. O material obtido na invasão, cuja autenticidade é contestada pelo ex-ministro, inflamou os pedidos para que ele fosse declarado suspeito nos processos da Lava Jato envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que foi reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado.

A Mahan Air, principal companhia aérea privada iraniana, informou neste domingo (21) que foi vítima de um ciberataque mas que, mesmo assim, "manterá" todos os seus voos.

"O sistema informático da Mahan Air sofreu outro ataque", disse a empresa, em um comunicado.

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"Todos os voos da Magan se mantêm, segundo o previsto", acrescentou a empresa.

Criada há 30 anos, a Mahan Air é a maior companhia aérea privada iraniana, depois da estatal Iran Air, e está na lista negativa de sanções americanas aplicadas contra o Irã desde 2011.

Em 26 de outubro passado, um ciberataque paralisou o sistema de distribuição de combustível durante uma semana.

O aplicativo de delivery IFood teve, na noite de terça-feira, 2, nomes de restaurantes alterados para mensagens de ofensas políticas e antivacinas, além de apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Dentre os nomes dos estabelecimentos alterados estão "Lula Ladrão", "Bolsonaro 2022", "Marielle de Franco Peneira" e "Vacina Mata".

Em pronunciamento nas redes sociais, o aplicativo de delivery declarou que o incidente foi causado por meio da conta de um funcionário de uma empresa prestadora de serviço de atendimento que tinha permissão para ajustar informações cadastrais dos restaurantes na plataforma. Segundo a empresa, a situação ocorreu com aproximadamente 6% dos estabelecimentos.

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Apesar do incidente, de acordo com o IFood, os dados de meios de pagamento dos usuários na plataforma estão seguros. "Os dados de meios de pagamento não são armazenados nos bancos de dados do iFood, ficando gravados apenas nos dispositivos dos próprios usuários, não tendo havido comprometimento de dados de cartões de crédito", esclareceu.

O pronunciamento ainda afirma que também não houve "qualquer indício de vazamento da base de dados pessoais de clientes ou entregadores cadastrados na plataforma".

Revolta de deputados

Nas redes, a situação gerou revolta dos parlamentares. Em publicação no Twitter, a deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS), classificou a troca de nomes, citando as frases "Marielle Peneira" e "Vacina Mata", como "crueldade bizarra". "Burlar-se da morte, do luto, da tragédia, é bárbaro, brutal e inaceitável", afirmou.

Enquanto isso, o deputado José Guimarães (PT-CE) comentou que "fazer piada com o nome de Marielle Franco mostra o tamanho da mediocridade dos bolsonaristas". "O recente hackeamento do iFood só reforça que o lugar dessa corja é o esgoto da história", disse, no Twitter. Já o deputado federal Paulo Ramos (PDT-RJ) alegou que a ação se refere ao "gabinete do ódio", termo utilizado para descrever a atuação de assessores que comandariam ataques a adversários de Bolsonaro.

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Um ciberataque no Irã interrompeu, nesta terça-feira (26), o abastecimento de gasolina nas estações de serviço, informou a televisão estatal, que cita o máximo órgão de segurança da República Islâmica.

"O Conselho Supremo de Segurança Nacional confirmou que houve um ciberataque contra o sistema informático de distribuição de gasolina", disse o canal de notícias iraniano.

"Os detalhes do ataque e sua fonte estão sendo investigados", acrescentou o canal, afirmando que o corte do sistema bloqueou as bombas de gasolina em todo o país.

Os outros canais de televisão mostraram imagens de longas filas nos postos de abastecimento fechados.

O porta-voz da sociedade nacional do Irã para a distribuição de produtos derivados do petróleo, Fatemeh Kahi, declarou que foi convocada uma reunião de emergência para resolver o problema.

A agência de notícias conservadora Fars relacionou o colapso com a proximidade do segundo aniversário dos protestos mortais de novembro provocados por um aumento nos preços da gasolina.

Em meio a relatos de instabilidade em sistemas da Porto Seguro, a empresa informou ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que praticamente todos os seus canais de atendimento já foram restabelecidos. Na quinta-feira passada, a companhia disse ter sofrido um ataque cibernético, que provocou instabilidade em alguns de seus sistemas.

No perfil oficial da seguradora no Twitter, usuários relataram que os sistemas de atendimento seguiam instáveis até a manhã desta quarta. Corretores ouvidos pelo Broadcast disseram que, nos últimos dias, os sistemas da seguradora apresentaram problemas.

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Um deles mencionou que teve atrasos para solicitar a renovação de alguns contratos, por exemplo, mas que a maior parte dos sistemas já voltou a funcionar.

Na tarde desta quarta-feira, 20, algumas páginas do site da empresa, como a da consulta à lista de corretores, estavam fora do ar. A página principal, porém, funcionava corretamente.

"A Porto Seguro informa que está em fase final de normalização com praticamente todos os seus canais digitais e de atendimento restabelecidos", disse a empresa na nota enviada à reportagem. "A Companhia permanece focada em seguir com a estabilização total de seu ambiente de tecnologia, após o ocorrido na última quinta-feira, aplicando os controles e protocolos de segurança necessários para retomar à normalidade o mais breve possível."

Na mesma nota, a Porto Seguro informou não ter identificado vazamento de dados tanto de suas bases quanto das bases de controladas, clientes ou parceiros, incluindo dados pessoais.

A Lojas Renner conseguiu colocar novamente no ar no último sábado (21) seu site de compras; já o aplicativo da rede voltou a funcionar no dia seguinte. Desde a última sexta-feira (20), quando admitiu ter sido alvo de uma invasão em seu sistema, afirmando apenas que suas equipes estavam trabalhando para restabelecer os serviços, a empresa não divulgava mais informações. Os canais de venda online da companhia ficaram pelo menos 48 horas sem operar em razão do incidente.

O caso serviu de alerta para o restante do mercado, uma vez que, segundo especialistas, há a noção de que os negócios nacionais ainda não "acordaram" o suficiente para a gravidade da questão da proteção de dados e para a ação organizada de grupos de hackers ao redor do mundo com o objetivo de roubar dados e pedir dinheiro em troca.

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Grandes empresas brasileiras foram vítimas desse tipo de ação nos últimos meses, como o laboratório Fleury, a Protege (de segurança) e a gigante das carnes JBS, que pagou um resgate de US$ 11 milhões após ser alvo de um ataque nos EUA que afetou também as operações na Austrália e no Canadá.

De acordo com levantamento da ISH Tecnologia, a média mensal de ataques a companhias brasileiras é de 13 mil, sendo que 57% são do tipo da ransomware - que pedem resgate em dinheiro. Os resgates também estão mais caros: segundo a empresa Unit 42, os valores cobrados pelos criminosos saltaram 82% no último ano, chegando a US$ 570 mil por ocorrência. Na América Latina, o Brasil concentra quase 50% dos sequestros de dados.

O investimento do empresariado brasileiro em segurança de dados também está aquém do necessário, dizem especialistas. Segundo dados da área de riscos cibernéticos da corretora Marsh Brasil, do total de orçamento com TI das empresas só 5% são gastos em cibersegurança (em 2020, o índice era ainda mais baixo, de 3%). Uma das exceções nessa tendência é o setor financeiro, onde essas despesas sobem, ficando entre 15% e 18% dos gastos.

Na mira do Procon

Na sexta-feira, o Procon-SP disse ter notificado a Lojas Renner pedindo explicações sobre o ataque cibernético. De acordo com o órgão, a companhia deverá esclarecer quais bancos de dados foram atingidos e se informações de clientes foram afetadas pela invasão. A Renner afirmou, também na sexta, que não tinha sido notificada pelo órgão.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A operadora de telefonia T-Mobile admitiu, nesta quarta-feira (18), que os dados privados de 7,8 milhões de clientes foram roubados em um ciberataque, mas disse que os dados financeiros não foram roubados até o momento.

"Nossa análise preliminar é que as informações pessoais de aproximadamente 7,8 milhões de assinantes pagantes dos nossos serviços estão guardadas nos arquivos roubados, o que representa pouco mais de 40 milhões de arquivos de antigos ou potenciais clientes", disse o grupo em um comunicado nesta quarta-feira.

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Entre os dados acessados pelos hackers estão o nome e sobrenome dos clientes ou possíveis clientes, as datas de nascimento, os números de CPF, carteira de motorista e o número de identidade, disse a T-Mobile.

No entanto, "nenhum número de telefone, número de conta, PIN, senha ou informação financeira foram compartilhados nesses arquivos de clientes ou potenciais clientes", disse a operadora, que confirmou a invasão de hackers em seus sistemas na segunda-feira.

Segundo as capturas de tela publicadas pelo site de segurança informática Bleeping Computer nos últimos dias, as informações pessoais de ao menos 30 milhões de pessoas foram colocadas à venda em fóruns pelo equivalente a 280.000 bitcoins (cerca de 13 bilhões de dólares).

O roubo de dados e os ataques de ransomware aumentaram nos últimos meses, dirigindo-se a várias empresas e organizações, entre elas uma operadora de oleodutos americana, o sistema informático do serviço de saúde irlandês e uma importante companhia aérea indiana.

Facebook, Yahoo e Marriott sofreram roubos de informações pessoais de mais de 100 milhões de seus usuários ou clientes nos últimos anos.

A T-Mobile sugeriu nesta quarta-feira aos seus clientes que alterem seus códigos PIN e anunciou que vai oferecer uma assinatura de dois anos para proteger seus dados privados de roubo.

A China rejeitou nesta terça-feira (20) as acusações americanas de que teria executado um grande ciberataque contra a gigante de tecnologia Microsoft em março passado, afirmando que foram "fabricadas" por Washington e seus aliados.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou que o ataque de março, que comprometeu dezenas de milhares de servidores de e-mail Microsoft Exchange em todo mundo, é parte de um "padrão de comportamento irresponsável, perturbador e desestabilizador no ciberespaço" na China.

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Nesta terça-feira, o porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores, Zhao Lijian, rebateu a acusação americana, declarando que "é completamente fabricada e apresenta os fatos ao contrário".

Washington responsabilizou quatro "hackers" chineses pelo ataque.

O presidente Joe Biden anunciou que os Estados Unidos vão concluir uma investigação antes de tomarem qualquer medida e traçou um paralelo com o crime cibernético que os países ocidentais atribuem à Rússia.

"O governo chinês, como o governo russo, não está fazendo isso (os ataques cibernéticos) sozinho, mas protegendo aqueles que estão fazendo isso e, talvez, até permitindo que eles façam", disse Biden a repórteres na Casa Branca.

Em uma medida que o governo Biden qualificou de inédita, os Estados Unidos coordenaram sua manifestação com seus aliados: União Europeia (UE), Reino Unido, Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Japão e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

- "Campanha de descrédito" -

A porta-voz da diplomacia chinesa afirmou que a ação dos Estados Unidos e de seus aliados é parte de uma "campanha de descrédito e de pressão totalmente motivada por razões políticas".

"Jogar descrédito sobre os outros não limpa sua imagem. Os Estados Unidos são o principal país responsável por ataques cibernéticos no mundo", denunciou Zhao Lijian.

Já a embaixada da China em Wellington criticou a Nova Zelândia, especificamente, e chamou o ato de "calúnia mal-intencionada".

Em paralelo, a representação de Pequim na Austrália acusou Camberra de "repetir como um papagaio a retórica dos Estados Unidos".

"É bem conhecido que os Estados Unidos realizaram escutas telefônicas inescrupulosas, em massa e indiscriminadas em muitos países, incluindo seus aliados", lembrou a embaixada, em um comunicado, acrescentando que "é o campeão mundial dos ciberataques maliciosos".

- Declarações coordenadas -

Assim como o antecessor republicano Donald Trump, Biden aumentou a pressão sobre a China, por considerar a potência asiática a principal ameaça para os Estados Unidos no longo prazo.

Os aliados apoiaram as acusações contra a China.

"O governo chinês deve encerrar sua sabotagem cibernética sistemática e deve ser responsabilizado, se não o fizer", enfatizou o ministro britânico das Relações Exteriores, Dominic Raab.

Mais cautelosa, a Otan emitiu um comunicado, dizendo que "tomou nota" das declarações de Estados Unidos, Reino Unido e Canadá sobre a China e expressou sua "solidariedade".

Uma autoridade dos EUA disse que é a primeira vez que a Otan, a aliança militar fundada em 1949 para enfrentar a União Soviética, condena a atividade cibernética da China.

No mês passado, o bloco alertou sobre os "desafios sistêmicos" apresentados por Pequim.

A UE pediu às autoridades chinesas, por sua vez, que "tomem medidas contra as atividades cibernéticas maliciosas realizadas em seu território", sem culpar diretamente o governo chinês pelo ataque cibernético contra a Microsoft.

Embora esta seja a condenação mais ampla até agora às atividades digitais chinesas, analistas destacam que, sem o anúncio de sanções, ou de represálias, seu alcance é limitado.

- "Pedidos de resgate" -

O ataque cibernético contra a Microsoft, que explorou falhas no serviço Microsoft Exchange, afetou pelo menos 30.000 organizações dos Estados Unidos, incluindo governos locais, bem como entidades ao redor do mundo.

A gigante de tecnologia já havia acusado um grupo de "hackers" ligados a Pequim, chamado "Hafnium".

Um funcionário de alto escalão do governo Biden, que pediu para não ser identificado, falou de tentativas de extorsão e "pedidos de resgate de milhões de dólares" dirigidas a empresas privadas por "hackers" chineses.

O serviço público de saúde da Irlanda, o HSE Ireland, anunciou nesta sexta-feira (14) que foi obrigado a paralisar seu sistema devido a um ciberataque com um "ransomware", programa de roubo de dados.

"Aconteceu um ataque importante de ransomware contra os sistemas de informática do HSE", anunciou o organismo no Twitter.

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"Por precaução decidimos suspender todos os nossos sistemas para protegê-los deste ataque e para avaliar de maneira detalhada a situação com nossos sócios na área de segurança", completou o HSE Ireland.

O ciberataque contra o HSE utilizou um software malicioso semelhante ao que atacou a Colonial Pipeline, operadora de um enorme oleoduto nos Estados Unidos que reiniciou todo seu sistema na quinta-feira à noite depois de ter sido paralisado no último fim de semana. O ataque foi executado pelo grupo criminoso DarkSide, informou o FBI.

A saúde pública irlandesa enfrenta "um problema bastante grave", afirmou o diretor geral do HSE, Paul Reid, ao canal estatal RTE. "Tomamos a medida de precaução de apagar muitos de nossos sistemas chave para protegê-los", reiterou. Ele explicou que o ataque foi concentrado no acesso aos dados armazenados nos servidores centrais.

O HSE pediu desculpas pelos problemas provocados a seus pacientes e afirmou que a vacinação não será afetada, "seguindo adiante como estava previsto".

A vacinação contra a Covid-19 está aberta para pessoas com mais de 50 anos na Irlanda, onde a doença matou 4.937 pessoas, segundo os dados oficiais.

A maternidade Rotunda de Dublin anunciou o cancelamento de todas as consultas, com exceção para as mulheres grávidas de 36 semanas ou mais.

Fergal Malone, diretor da unidade, explicou que o "problema envolve os computadores que se conectam aos históricos eletrônicos de saúde".

O presidente americano Donald Trump minimizou neste sábado (19) o ciberataque gigantesco contra as agências do governo dos Estados Unidos, garantindo estar "sob controle", subestimando a importância das acusações de seu governo sobre a responsabilidade da Rússia no ocorrido.

"Fui completamente informado e tudo está sob controle", tuitou Trump em seus primeiros comentários públicos sobre o ataque.

Ele acrescentou que a "Rússia Rússia Rússia é o canto prioritário quando algo acontece" e sugeriu que a China "pode" também estar envolvida.

"Também poderia ter havido um ataque às nossas ridículas máquinas de votação" durante a eleição presidencial de 3 de novembro, "que agora é óbvio que ganhei, tornando isso uma vergonha ainda mais corrupta para os Estados Unidos", acrescentou o magnata republicano em sua última acusação infundada de suposta fraude na votação vencida pelo democrata Joe Biden.

Essas declarações são feitas um dia depois que o secretário de Estado Mike Pompeo disse que a Rússia estava por trás do ataque cibernético devastador, que também afetou outros alvos no mundo e que, de acordo com especialistas, poderia ter um impacto de longo alcance e levar meses para ser desvendado.

"Acho que agora podemos dizer que está bastante claro que foram os russos que participaram dessa atividade", declarou Pompeo no programa The Mark Levin Show na sexta-feira.

A Microsoft afirmou na quinta-feira que notificou mais de 40 clientes afetados por malware, o que, segundo especialistas em segurança, permitiu aos atacantes acesso irrestrito às suas redes. Cerca de 80% das pessoas afetadas estão localizadas nos Estados Unidos.

A Rússia negou sua participação no ataque.

A Agência de Infraestrutura e Segurança Cibernética dos EUA afirmou na quinta-feira - sem identificar o agressor - que o ataque representava um "sério risco" e que frustrá-lo seria "altamente complexo".

Biden expressou "grande preocupação" com a questão, enquanto o senador republicano Mitt Romney culpou a Rússia e criticou o que chamou de "silêncio imperdoável" da Casa Branca.

Neste sábado, o Departamento de Estado informou que os Estados Unidos fecharão seus dois últimos consulados na Rússia, o de Vladivostok (extremo oriente) e o de Ecaterimburgo (centro).

No entanto, não está claro se essas medidas entrarão em vigor antes de Biden tomar posse. em 20 de janeiro.

Por sua vez, a Otan declarou hoje que estava realizando uma revisão completa de seus sistemas informáticos após o ataque cibernético massivo.

A companhia aérea britânica EasyJet anunciou nesta terça-feira (19) que foi vítima de um ataque cibernético "altamente sofisticado" que afetou os dados pessoais de cerca de nove milhões de clientes.

Os hackers tiveram acesso aos nomes, endereços de e-mail e detalhes de voos de quase dez milhões de clientes, segundo comunicado da companhia. Também em um pequeno número de casos (2.208 pessoas) os criminosos acessaram dados de cartões bancários, acrescentou a companhia aérea.

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Esse ataque contribui para o duro golpe no setor causado pela pandemia de coronavírus. A companhia aérea afirmou que já entrou em contato com os bancos e prometeu que todos os clientes afetados serão contatados nos próximos dias, o mais tardar em 26 de maio.

O ataque foi realizado a partir de uma fonte "altamente sofisticada", disse, assegurando ter alertado imediatamente as autoridades britânicas de segurança cibernética e proteção de dados.

Segundo Johan Lundgren, CEO da EasyJet, o ciberataque ocorre em um contexto de crescente preocupação com a proliferação de golpes on-line relacionados à Covid-19.

"Desde que tomamos conhecimento do incidente, ficou claro que, devido à Covid-19, há uma crescente preocupação com o uso de dados pessoais para fraudes on-line", disse ele no comunicado.

Por esse motivo, a empresa pede que seus clientes mantenham-se alertas, principalmente no caso de comunicações incomuns.

Os EUA secretamente lançaram operações cibernéticas ofensivas contra um grupo de sistemas computacionais de inteligência iraniano na última quinta-feira (20), mesmo dia em que o presidente norte-americano Donald Trump recuou de utilizar métodos mais tradicionais de força militar, afirmou uma autoridade dos EUA familiarizada com o assunto.

Os ataques cibernéticos, que foram aprovados por Trump, tinham como alvo sistemas de computador usados para controlar lançamentos de mísseis e foguetes, disse a autoridade. Os ataques foram realizados pelo Comando Cibernético dos EUA, em coordenação com o Comando Central dos EUA.

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A autoridade se recusou a dar detalhes específicos sobre os ataques, mas disse que não envolveram perda de vidas e foram considerados "muito" eficazes. Eles foram realizados durante o pico das tensões entre os EUA e o Irã nesta semana por causa de uma série de incidentes em todo o Oriente Médio, incluindo a derrubada de um drone de reconhecimento americano em Teerã.

A medida também ocorreu em meio ao temor dos EUA de que o Irã tentasse realizar ataques cibernéticos, já que várias empresas de segurança cibernética informaram que já viram sinais de que Teerã estaria atacando redes de computadores relevantes e pareciam particularmente focados no governo dos EUA e no setor de energia norte-americano, incluindo fornecedores de petróleo e gás.

O Comando Cibernético e o Conselho de Segurança Nacional não responderam a pedidos de comentários. Os detalhes das operações cibernéticas foram divulgados pela primeira vez na sexta-feira pelo Yahoo News.

Autoridades e ex-funcionários do governo americano alertaram que os ataques cibernéticos contra o Irã poderiam aumentar a probabilidade de que o Irã responda da mesma maneira e salientaram que o Irã é particularmente imprevisível em seu uso de ataques cibernéticos.

No sábado, a principal autoridade de segurança cibernética do Departamento de Segurança Interna, Chris Krebs, divulgou um comunicado alertando que as atividades iranianas maliciosas no ciberespaço estavam em ascensão. Segundo ele, tais ataques poderiam ser destrutivos por natureza. "O que pode começar como um comprometimento de conta, no qual você acha que pode perder dados, rapidamente pode se tornar uma situação em que você perdeu toda a sua rede", disse.

A preocupação atual com a capacidade e intenções do Irã baseia-se em meses de crescente atenção sobre como o Irã poderia usar meios virtuais para retaliar os EUA pela postura difícil do governo Trump e elevar o tom contra o país. Em abril, o FBI emitiu um alerta para o setor privado alertando que o Irã poderia retaliar em resposta à decisão dos EUA de designar formalmente a Guarda Revolucionária Islâmica como uma organização terrorista.

Fonte: Dow Jones NewswiresN

A Alemanha sofreu ontem um dos maiores ataques cibernético de sua história, que atingiu centenas de políticos, incluindo a chanceler Angela Merkel, além de artistas e jornalistas. O governo alemão qualificou de um "ato grave" contra as instituições democráticas e convocou uma reunião de emergência dos órgãos de ciberdefesa.

A porta-voz do governo, Martina Fietz, disse que nenhum "dado sensível" sobre Merkel, políticos ou membros do governo foi publicado. Mas, nos documentos divulgados ontem há e-mails enviados à chanceler e até uma carta.

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Segundo a imprensa alemã, os hackers publicaram dados que incluem detalhes bancários e de cartões de crédito, números de telefones celulares, conversas por e-mail e documentos de identidade de políticos de todos os principais partidos do país, exceto da Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema direita. Os partidos foram notificados do ataque e iniciaram as próprias investigações.

O vazamento de dados foi orquestrado a partir de uma conta no Twitter que tinha cerca de 17 mil seguidores no período de Natal, mas o governo só divulgou a informação ontem. "O governo não tem como confirmar ou negar neste momento se houve um ataque cibernético como já aconteceu no país", informou o porta-voz do Ministério do Interior, Sören Schmidt.

O Gabinete de Segurança de Computadores (BSI, na sigla em alemão) afirmou no Twitter que foi "um ciberataque contra políticos" e explicou que está "investigando intensamente o assunto com a estreita coordenação das autoridades". No ano passado, políticos disseram que uma potente invasão atingiu a rede de computadores do Ministério de Relações Exteriores da Alemanha.

Rússia

Funcionários da área de segurança do governo culparam a Rússia pelas ações anteriores, incluindo o grupo de hackers APT28 que, segundo especialistas, está diretamente ligado a uma agência russa de espionagem. Especialistas acreditam que esse mesmo grupo estava por trás dos ataques durante a eleição presidencial dos EUA, em 2016.

"O vazamento dos dados de centenas de políticos da Alemanha é algo alarmante, mas, ao mesmo tempo, não é surpreendente", disse Mike Hart, da empresa de segurança online FireEye. "Quem quer que seja o responsável, pretende intimidar os políticos, mas não terá sucesso", disse Lars Klingbeil, secretário-geral do Partido Social-Democrata (SPD), membro da coalizão de Merkel. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (com agências internacionais)

O Facebook revelou que 30 milhões de contas foram afetadas em uma violação de dados no mês passado. A empresa disse que hackers conseguiram acessar informações pessoais de quase metade delas.

Essas informações incluíram dados sensíveis como nome de usuário, status de relacionamento, religião, data de nascimento, locais de trabalho, atividade de pesquisa e check-ins de locais recentes.

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De acordo com o vice-presidente de gerenciamento de produtos do Facebook, Guy Rosen, os invasores conseguiram acessar o nome e as informações de contato de metade das contas invadidas.

Os invasores também conseguiram coletar praticamente todos os outros dados disponíveis nas páginas de perfil dos usuários. Um milhão de vítimas saíram ilesas do ataque, sem que nenhuma informação fosse roubada.

Rosen diz que os atacantes não acessaram nenhuma informação de cartão de crédito associada às contas dos usuários, e que a empresa não recebeu nenhum relatório de que os dados roubados estavam disponíveis na internet.

A rede social informou que o ataque não afetou usuários de outros aplicativos que pertencem ao Facebook, como o Messenger, Instagram ou WhatsApp, por exemplo.

O Facebook planeja notificar os usuários afetados nos próximos dias sobre quais informações podem ter sido roubadas e alertá-los para ficarem atentos a e-mails, mensagens de texto ou chamadas suspeitas.

A pedido do FBI, o Facebook se recusou a oferecer publicamente qualquer informação sobre quem poderia estar por trás do ataque, ou se usuários em regiões específicas foram alvos.

Como a vulnerabilidade existe desde julho de 2017, o Facebook não descartou a possibilidade de que outros ataques de menor escala ao seu sistema de token tenham passados despercebidos antes de setembro. A empresa criou uma página em que os usuários podem verificar se uma conta foi afetada.

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A empresa de segurança digital ESET emitiu um alerta sobre uma versão maliciosa da extensão do serviço de armazenamento em nuvem MEGA, popular por oferecer até 50 GB grátis. A ameaça pode capturar nomes de usuários e senhas que são usados para acesso a contas de plataformas como o Google, Live.com, Amazon, Microsoft e Github.

A empresa MEGA informou que uma versão falsa da extensão 3.39.4 com vírus foi lançada em 4 de setembro na Chrome Web Store, loja oficial do navegador do Google. Embora já tenha sido removida, recomenda-se a todos aqueles que baixaram a excluir a ferramenta maliciosa e baixar a sua versão legítima.

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A descoberta foi feita pelo pesquisador de segurança SerHack, que assegurou que mais de um milhão e meio de usuários foram afetados. Uma vez instalada, a extensão falsa solicita permissões elevadas, que a verdadeira nunca pediria.

Se concedidas, o invasor é capaz de monitorar e roubar as senhas usadas para acessar as contas dos diferentes serviços e também as carteiras de criptomoeda, já que todas as informações são enviadas para um servidor hospedado na Ucrânia.

"A ESET recomenda para quem instalou a extensão, eliminá-la imediatamente e modificar os códigos de acesso, especialmente de programas e serviços em que há informações sobre contas bancárias", diz o chefe do Laboratório da ESET América Latina, Camilo Gutierrez.

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A British Airways está investigando o roubo de dados de seu site e aplicativo durante um período de duas semanas e pediu aos clientes prejudicados que entrem em contato com seus bancos ou fornecedores de cartão de crédito. A companhia aérea disse que cerca de 380 mil pagamentos com cartão foram afetados e notificou a polícia.

Segundo a empresa, o ataque hacker ocorreu entre  21 de agosto e 5 de setembro de 2018, e os detalhes pessoais e financeiros de clientes foram comprometidos. A companhia diz ainda que a violação foi resolvida e seu site oficial está operando normalmente.

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"A British Airways está se comunicando com os clientes afetados e aconselhamos qualquer cliente que acredite ter sido afetado por este incidente a contatar seus bancos ou fornecedores de cartões de crédito e seguir os conselhos recomendados", informou, em comunicado.

Os hackers obtiveram nomes, endereços residenciais e de e-mail, números de cartões de crédito e códigos de segurança – informações suficientes para roubar de suas contas. O ataque ocorreu 15 meses depois de a empresa sofrer uma pane de sistema gigantesca no aeroporto Heathrow, de Londres, que impediu as viagens de 75 mil clientes durante um feriado.

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