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Presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde afirmou nesta quinta-feira (15) que a Europa pode ter de enfrentar uma "segunda onda" de casos da Covid-19, em meio a novos surtos da doença em vários países do continente. Diante disso, ela comentou que o BCE "fará todo o necessário" para apoiar o quadro, caso a situação econômica se deteriore.

Lagarde tratou do tema durante evento virtual organizado pela CNBC. Na avaliação dela, os países europeus adotaram ações inéditas, no contexto de choque econômico atual. O BCE, por sua vez, adotou medidas para estabilizar mercados, controlar riscos e manter o crédito para a economia real.

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"As ações têm sido bem-sucedidas", afirmou. Questionada sobre o câmbio do euro, Lagarde apontou que o BCE olha o tema "com atenção", mas disse que não comentaria esse ponto, por não ser o papel do banco central.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse que as moedas virtuais, que são criadas e trocadas sem o envolvimento de bancos ou governos, podem, com o tempo, ser adotadas por países com câmbio instável ou instituições domésticas fracas.

"De muitas maneiras, as moedas virtuais devem apenas dar às moedas existente e política monetária um funcionamento para o seu dinheiro", disse. "A melhor resposta pelos dirigentes de bancos centrais é continuar conduzindo políticas monetárias eficientes, enquanto estão abertos a novas ideias e demandas, ao passo em que as economias evoluem", afirmou Lagarde em um evento em Londres.

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"Por ora, é pouco provável que as moedas digitais substituam as moedas tradicionais, uma vez que são muito voláteis, arriscadas e porque as tecnologias subjacentes ainda não são mensuráveis", disse a diretora-gerente. "Mas com o tempo, as inovações tecnológicas podem resolver alguns dos problemas que têm reduzido o apelo das moedas digitais", disse. Fonte: Associated Press.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, disse esperar que o novo governo de Michel Temer entenda a agenda de reformas estruturais no Brasil como prioritária. Durante a reunião do G-20, Lagarde disse que as prioridades do grupo são acelerar o crescimento econômico e permitir que essa expansão seja compartilhada por mais países.

As reformas fazem parte do discurso central do Fundo. No G-20, a entidade defendeu como prioridade número um do FMI "a coordenação de esforços para aumentar o crescimento" econômico. Para isso, o grupo "concordou em identificar e priorizar reformas que forneçam maior crescimento para todos os países". Lagarde reafirmou o discurso contra o protecionismo e o apoio ao livre-comércio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Dezessete ex-ministras francesas de direita e esquerda, entre elas a atual diretora gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, publicaram neste domingo um manifesto contra o assédio sexual na política.

"Acabou a impunidade. Denunciaremos sistematicamente todos os comentários sexistas, os gestos fora de lugar, os comportamentos inapropriados", afirma o manifesto publicado no "Le Journal de Dimanche".

"Estimulamos todas as vítimas de assédio sexual a denunciar os atos à justiça", completa o texto.

Oito mulheres acusaram este mês de assédio e agressão sexual o deputado ecologista Denis Baupin, que se viu obrigado a renunciar ao cargo de vice-presidente da Câmara dos Deputados, apesar de negar as denúncias.

O escândalo ajudou a quebrar o silêncio sobre comportamentos machistas, inclusive criminosos, de políticos franceses.

Entre as signatárias estão ex-ministras de governos de centro-direita, como Lagarde, a atual presidente da região Ile-de-france (que inclui Paris) Valérie Pécresse, Roselyne Bachelot, Nathalie Kosciusko-Morizet e Corinne Lepage; ou de esquerda, como Cécile Duflot, Dominique Voynet, Elisabeth Guigou, Aurélie Filippetti e Fleur Pellerin.

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, manifestou nesta quarta-feira, 27, seu apoio à reeleição da Diretora-Gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. Em nota, Barbosa afirmou que "a permanência de Lagarde no FMI é fundamental para o enfrentamento adequado dos atuais desafios econômicos mundiais".

Ainda de acordo com o documento divulgado pela Fazenda, Barbosa ressalta sua confiança "na habilidade de Lagarde na condução de temas multilaterais, especialmente num momento em que a reforma de quotas entra em vigor, proporcionando maior representatividade dos países emergentes".

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O crescimento da economia global vai decepcionar no próximo ano e as perspectivas de médio prazo se enfraqueceram por causa da baixa produtividade, do envelhecimento das populações e dos impactos de crise financeiras, afirmou a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, em um artigo publicado no jornal alemão Handelsblatt.

Segundo Lagarde, a normalização da política monetária nos EUA e a mudança no modelo de crescimento da China para um ritmo mais lento são necessários e saudáveis, mas precisam ser gerenciados o mais eficiente e suavemente possível. Taxas de juros mais altas nos EUA e um dólar mais forte podem levar empresas a dar calote em dívidas e, assim, prejudicar bancos e países, afirmou Lagarde, observando, porém, que esses riscos são gerenciáveis.

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A diretora do FMI comentou ainda que a maioria das economias altamente desenvolvidas, com exceção de EUA e possivelmente Reino Unido, ainda precisarão de uma política monetária frouxa. Com relação à zona do euro, Lagarde disse que o bloco pode melhorar suas perspectivas se tratar da inadimplência, para que os bancos possam ampliar os empréstimos, e tornar a política monetária mais eficiente. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Grécia continuará a cooperar com os credores internacionais e fará pagamento de dívida nesta semana, de acordo com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. O comunicado foi publicado no domingo, após encontro com o ministro de Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis.

"O ministro Varoufakis e eu concordamos que a cooperação eficaz é do interesse de todos. Notamos que a incerteza contínua não é do interesse da Grécia e eu saudei a confirmação feita pelo ministro de que o pagamento previsto para o Fundo deve vir no próximo dia 9 de abril", disse Lagarde. A Grécia deve pagar cerca de 460 milhões de euros (US$ 505 milhões) para o FMI na quinta-feira.

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Lagarde acrescentou que o FMI continua comprometido em trabalhar com as autoridades para ajudar a Grécia a "voltar a uma trajetória sustentável de crescimento e emprego". O país do Mediterrâneo tem de chegar a um acordo com os países da zona do euro e do FMI ou enfrentar um calote de dívida e uma possível saída do bloco monetário. Fonte: Dow Jones Newswires.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, cobrou em um discurso em Nova York nesta quinta-feira, 15, que os governos façam mais investimentos em infraestrutura e avancem em reformas para estimular o fraco crescimento econômico mundial e destacou que o Brasil e a Índia precisam se focar em remover gargalos, sobretudo em transportes e energia, que impedem uma maior expansão da atividade.

Lagarde frisou que as necessidades de investimento em infraestrutura ao redor do mundo são diferentes. Enquanto o Brasil precisa remover gargalos, os Estados Unidos e a Alemanha precisam melhorar a infraestrutura já existente. "O ano de 2015 deve ser o ano da ação (dos governos)", disse ela, em um pedido semelhante ao que já havia feito em outubro, na reunião anual do FMI em Washington, quando a instituição reduziu suas previsões de crescimento para a economia mundial.

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Elevar os investimentos em infraestrutura no G-20, bloco formado pelos países mais ricos do mundo, pode injetar US$ 2 trilhões na economia mundial nos próximos quatro anos. "Seja qual for a necessidade, agora é hora de mostrar determinação", disse Lagarde,

Outro ponto que a dirigente do FMI tocou no discurso foi nas políticas dos bancos centrais, sobretudo dos países desenvolvidos. "Políticas monetárias acomodatícias ainda permanecem essenciais", disse ela. Na zona do euro, afirmou Lagarde, a queda do petróleo já se reflete na queda da inflação e nas expectativas dos agentes para os índices de preços, o que abre espaço para novos estímulos do Banco Central Europeu (BCE).

Para os países importadores de petróleo, a queda do preço do barril, que já supera os 50% desde junho, pode ajudar a aliviar as pressões inflacionárias e ser uma oportunidade para reforçar o arcabouço de políticas macroeconômicas. Para os países exportadores, os efeitos podem ser mais severos e é preciso criar proteções para evitar danos maiores em suas economias, ressaltou Lagarde.

O ajuste fiscal, destacou, precisa ser tão favorável ao crescimento e à geração de emprego quanto possível, frisou a dirigente. Ainda comentando formas de estimular o fraco crescimento mundial, Lagarde falou que a liberalização comercial pode ser uma forma. Após anos de expansão fraca nos fluxos de comércio global, 2015 pode ser um ano de avanço para acordos comerciais entre as diversas regiões.

A economia mundial deverá crescer este ano em ritmo mais lento que o esperado, como resultado das crises geopolíticas na Ucrânia e no Oriente Médio, afirmou a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, em entrevista ao jornal francês Les Echos.

Segundo Lagarde, a equipe de economistas do FMI está atualizando sua previsão de expansão econômica para 2014 para uma "pequena (taxa) de 3%, entre 3% e 3,5%". "O crescimento está frágil, uma vez que são muitos os risco geopolíticos", disse ela.

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Também na entrevista, publicada nesta segunda-feira, Lagarde defendeu que o governo francês mantenha suas metas de redução do déficit orçamentário, apesar da inflação baixa, e que faça mais reformas no mercado de trabalho, além de tornar sua economia mais flexível.

A inflação anual na França estava em 0,6% em julho, segundo a metodologia da União Europeia, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) do país teve crescimento nulo no segundo trimestre. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um tribunal francês anunciou que iniciou uma investigação formal sobre a participação da diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, em um suposto caso de corrupção ocorrido na época em que ela servia como ministra de Finanças da França.

Em comunicado, Lagarde confirmou que será investigada, mas disse que a decisão judicial é "sem base" e que vai contestá-la em um tribunal superior. Ela informou que retornará para Washington ainda hoje para tratar o assunto com o conselho de administração do FMI.

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A investigação vai avaliar uma suspeita de desvio de fundos públicos e o papel de Lagarde na formação de um painel de arbitragem, que em 2008 decidiu indenizar o empresário Bernard Tapie em 420 milhões de euros.

O pagamento foi feito a Tapie como parte de uma disputa com o banco estatal Crédit Lyonnais pela venda fracassada da empresa de artigos esportivos Adidas. Críticos alegam que o acordo de indenização foi muito generoso e sintomático da estreita relação entre dinheiro e poder na França. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.

O alto nível de desemprego e, em particular, o desemprego a longo prazo continuam sendo as principais preocupações da Europa e a melhor maneira de lidar com isso seria impulsionar o crescimento econômico da região, por meio de medidas que incluem a redução dos níveis de dívida e o estabelecimento da união bancária, disse a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.

"Quando o desemprego é alto, o crescimento é lento porque as pessoas consomem menos e as empresas investem e contratam menos. Isto significa que a forma mais eficaz de aumentar o número de postos de trabalho é fazer com que o crescimento suba", escreveu Lagarde em um blog lançado antes de um discurso e painel de discussão em Bruxelas.

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"De acordo com algumas estimativas, um ponto porcentual adicional de crescimento nas economias avançadas do mundo diminuiria o desemprego, levando mais de 4 milhões de pessoas de volta ao mercado de trabalho. Assim, a fim de criar postos de trabalho, temos que elevar o crescimento econômico", disse Lagarde, citando uma pesquisa do FMI.

Além disso, a diretora do FMI afirmou que "o alto nível de desemprego de longa duração é o grande motivo de preocupação: quase metade das pessoas sem emprego estão desempregados há mais de um ano."

Lagarde também apontou para o alto índice de desemprego entre os jovens. "Cerca de um quarto dos europeus com idade inferior a 25 anos que estão à procura de um emprego não conseguiu encontrar. Na Itália e em Portugal, mais de um terço dos menores de 25 anos estão desempregados, enquanto na Espanha e na Grécia, mais da metade também estão", afirmou.

A diretora do FMI reforçou a necessidade de a Europa avançar com as reformas e a importância de concluir a união bancária para garantir a estabilidade financeira. Ela também enfatizou a necessidade de reduzir os níveis de dívida. Fonte: Market News International.

Um tribunal francês interrogou por 13 horas a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, como parte da investigação criminal sobre suposto abuso de poder e mau uso de recursos públicos quando ela era ministra das Finanças da França. O tribunal deve voltar a se reunir nesta sexta-feira.

"Vejo vocês amanhã", disse Lagarde a jornalistas ao deixar o tribunal. Em Washington, o porta-voz do FMI, Gerry Rice, disse que o Comitê Executivo do Fundo "continua a manifestar confiança na capacidade da diretora-gerente para desempenhar suas funções de maneira eficaz".

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A Justiça francesa investiga as acusações, feitas por parlamentares do Partido Socialista, que na época estava na oposição, de que Lagarde abusou das prerrogativas de seu cargo ao remeter a um painel de arbitragem, em 2007, um caso envolvendo o empresário Bernard Tapie; para esses parlamentares, o caso deveria ter sido passado aos tribunais.

O painel de arbitragem acabou concedendo a Tapie uma indenização de 420 milhões de euros e os parlamentares socialistas sustentam que isso foi uma forma de agradecimento pelo fato de ele ter apoiado o conservador Nicolas Sarkozy na eleição presidencial de 2007; Lagarde era ministra das Finanças do governo Sarkozy. As informações são da Dow Jones.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, avaliou o mais recente pacote de estímulos monetários, anunciado na última quinta-feira pelo Banco Central do Japão (BoJ), como uma medida bem-vinda para incentivar o crescimento econômico global. Lagarde, no entanto, considerou que a forte expansão do crédito contribuiu para a acumulação de desequilíbrios financeiros e para o aumento dos preços dos ativos no mundo. "Os bancos centrais devem considerar um plano para eventualmente retirar o apoio monetário", afirmou.

Durante fórum realizado na cidade de Boao, na província chinesa de Hainan, Lagarde também considerou que há um limite de tempo durante o qual políticas de afrouxamento monetário podem sustentar a parte mais difícil do impulso à economia global. As informações são da Dow Jones.

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A polícia francesa entrou e revistou o apartamento da diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, em Paris. A informação foi divulgada há pouco pela rede de televisão BBC. Segundo a emissora britânica, policiais e promotores estiveram no apartamento em busca de documentos sobre um processo que envolve Lagarde e o empresário Bernard Tapie.

No processo, Lagarde é investigada sobre a hipótese de abuso de autoridade em 2008, quando a atual chefe do FMI era ministra de Finanças na França. Segundo a BBC, a Justiça tenta averiguar se Lagarde atuou corretamente em um processo de arbitragem que envolve Tapie e o banco Credit Lyonnais.

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Empresário e político, Tapie é conhecido por recuperar empresas com dificuldades financeiras. A atual diretora-gerente do FMI nega qualquer irregularidade no caso.

Portugal está "no caminho certo" ao cumprir as metas de reformas econômicas exigidas por seus credores internacionais em troca do pacote de resgate concedido a Lisboa há quase dois anos, afirmou a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, em entrevista divulgada neste sábado (5).

"O programa (de ajuda) está no caminho certo. Foi feita uma parte significativa do ajuste fiscal", disse Lagarde à revista portuguesa Expresso.

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Em maio de 2011, Portugal obteve um resgate de 78 bilhões de euros (US$ 102 bilhões) da União Europeia e do FMI, em troca de um programa de reformas de três anos que arrastou o país à recessão e levou o desemprego no país a bater o nível recorde de 16%.

Na entrevista, Lagarde citou a questão do desemprego alto e os riscos associados à crise da zona do euro, mas disse estar "muito confiante". "As autoridades portuguesas e o povo de Portugal têm sido extremamente corajosos e firmes ao implementar reformas rígidas e dolorosas", comentou a chefe do FMI.

Em novembro, a coalizão governista de Portugal, de centro-direita, adotou um orçamento austero que prevê uma série de aumentos de impostos.

No começo da semana, o presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, entrou com um pedido no tribunal constitucional do país para que a corte verifique se o Orçamento de 2013 está de acordo com a lei. As informações são da Dow Jones.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, apelou neste sábado às autoridades europeias que usem os recursos de seu fundo de resgate e ativem o programa de compras de bônus do Banco Central Europeu (BCE), como parte de uma agressiva estratégia para conter a crise fiscal da zona do euro.

Embora Lagarde não tenha citado nenhum país específico ao incentivar a União Europeia a usar suas armas contra a crise, a Espanha é o único país do bloco do euro a considerar a possibilidade de pedir ajuda oficial.

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O FMI também tem feito pressão para que a Europa nomeie em breve um supervisor bancário único, um passo necessário para que a UE possa recapitalizar bancos em dificuldades financeiras diretamente. As informações são da Dow Jones.

Dois dos maiores partidos da esquerda da Grécia, o Socialista (Pasok) e a Coalizão de Esquerda (Syriza) rechaçaram neste domingo as declarações feitas no sábado pela diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, a qual afirmou ter pouca simpatia com os que criticam as medidas de austeridade na Grécia e também disse que as crianças africanas precisam de mais ajuda que as crianças gregas.

Os comentários foram "inaceitáveis e ofensivos" disse Evangelos Venizelos, chefe do Partido Socialista Helênico (Pasok). Em entrevista ao jornal britânico The Guardian no sábado, Lagarde, que foi ministra de Finanças do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, disse que se os gregos quiserem que seus filhos tenham acesso a boas escolas, eles deveriam pagar os impostos. Mais tarde no sábado, Lagarde esclareceu na sua página no Facebook que ela simpatiza muito com o povo grego.

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O líder da coalizão Syriza, Alexis Tsipras, disse que os trabalhadores gregos já pagam impostos muito pesados e que "a última coisa que a Grécia precisa é da simpatia de Lagarde". Ao lado da União Europeia (UE), o FMI está financiando o segundo pacote de resgate à Grécia, de € 130 bilhões. As informações são da Dow Jones.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse que a responsabilidade pela manutenção de serviços públicos na Grécia reside na população de contribuintes do país. Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, Lagarde afirmou que não haverá abrandamento nos termos do programa de financiamento do FMI, que demanda do governo grego medidas de austeridade que já se mostraram impopulares no país.

A diretora do Fundo disse que tem pouca simpatia pelos críticos do programa de austeridade por causa do impacto sobre serviços públicos centrais, como saúde e educação. "Eu penso mais nas crianças de uma escola em um vilarejo na Nigéria, que têm duas horas de aulas por dia, dividindo uma cadeira por três, e que estão sedentos por educação", disse a ex-ministra das Finanças da França. "Eu os tenho em minha mente o tempo todo. Pois penso que eles precisam de ainda mais ajuda do que as pessoas em Atenas".

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Lagarde acrescentou que, se os Gregos querem que suas crianças tenham acesso à boa saúde e boa educação, deveriam pagar seus impostos. "Os pais precisam pagar seus tributos", afirmou.

Os eleitores gregos vão às urnas pela segunda vez em dois meses em 17 junho, com pesquisas recentes de opinião mostrando o partido de centro direita Nova Democracia em equilíbrio com o da esquerda radical Syriza, que se opõe à austeridade fiscal. As informações são da Dow Jones.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse hoje em Pequim que vê sinais esperançosos de que a economia global está se estabilizando. Mas a diretora também considera riscos, inclusive de desaceleração nas economias emergentes. "A economia mundial recuou da beira do abismo e temos motivos para estar mais otimistas", disse.

Lagarde afirmou que as decisões do Banco Central Europeu (BCE) e de alguns países europeus têm ajudado. Medidas para renovar o apoio à Grécia pelo FMI e países europeus "são ambiciosas e será muito importante focar na implementação e no monitoramento, mas demos um passo importante".

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A diretora-gerente do Fundo também citou alguns indicadores recentes dos Estados Unidos e pelo mundo, sem especificá-los, que "estão começando a parecer um pouco mais otimistas". Ainda assim, alertou sobre riscos iminentes, tanto na Europa quanto nas economias emergentes, que têm sido cruciais para manter o crescimento global nos últimos anos.

Na zona do euro, o setor público e a dívida dos bancos que precisam ser roladas em 2012 totalizam cerca de 23% do Produto Interno Bruto (PIB), ressaltou Lagarde. "Novas pressões em qualquer área podem agravar a outra, levando a contrações muito maiores e prolongadas do crédito e da produção". A diretora acrescentou que o aumento do preço do petróleo está se tornando uma ameaça à economia mundial.

"Há um risco crescente de que a atividade nas economias emergentes vai desacelerar no médio prazo", disse. Na China, há espaço para a política fiscal prover um apoio modesto ao crescimento, afirmou. As informações são da Dow Jones.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse que a crise da dívida europeia impõe um risco para "todas as economias do mundo", ao se encontrar com oficiais na Nigéria e sua primeira vista à África no comando da instituição.

"O que está acontecendo em economias avançadas, particularmente na Europa, é obviamente uma preocupação ao redor do mundo no momento", afirmou Lagarde em reunião com o presidente do Senado da Nigéria, David Mark.

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Por causa da severidade da crise e da dificuldade que os europeus têm ao lidar com ela, a crise terá um efeito triplo em todas as economias do mundo, acrescentou Lagarde. As informações são da Dow Jones.

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