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Um comunicado do presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), publicado nesta sexta-feira (12) no Diário Oficial da União, informa que a Medida Provisória (MP) 689/15, que tratava da contribuição previdenciária dos servidores públicos federais licenciados, perdeu a validade e os efeitos no último domingo (7). Editada em agosto do ano passado, a MP não chegou a ser analisada pela comissão mista formada para dar parecer sobre o texto.

Enviado pelo Executivo, o texto da MP determinava que servidores públicos federais afastados ou licenciados do cargo sem remuneração deveriam continuar vinculados ao seu regime de previdência e contribuindo mensalmente para ele. Além da contribuição própria, os servidores nessa situação deveriam arcar com a parcela devida pela União para a previdência. Na prática, a medida triplicava o pagamento previdenciário por parte do servidor afastado ou licenciado sem vencimentos. Os servidores também perdiam a possibilidade de optar por não contribuir enquanto durasse a licença ou afastamento.

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Como as regras da MP 689/15 já produziam efeitos desde o dia 31 de agosto, o Congresso pode editar, em até 60 dias, um decreto legislativo definindo a situação de quem foi afetado pela norma, enquanto ela esteve vigente. Segundo a consultoria da Mesa do Congresso, essa não é uma praxe. Desde a Constituição Federal de 1988, o Congresso só editou seis decretos legislativos com essa finalidade. Assim, se nada for feito pelos paramentares até 7 de abril, os servidores enquadrados pela MP continuam tendo que cumprir o que ela estabelecia enquanto durou.

Nova MP - Como a MP 689 é do ano passado, o Executivo pode editar uma nova medida provisória com o mesmo conteúdo. A reedição de medidas provisórias que tenham expirado sem votação é proibida pela Constituição somente dentro do mesmo ano.

A comissão mista criada para dar parecer sobre a medida provisória foi instalada em setembro, mas teve apenas duas audiências públicas. Em uma delas entidades de classe de servidores criticaram o texto, por não fazer distinção entre diferentes tipos de licença, o que para eles criava injustiças. Diante da resistência, representantes dos ministérios da Fazenda e do Planejamento estiveram na Comissão para defender a necessidade do ajuste previsto na MP.

O PPS pediu nessa quarta-feira (3) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão da Medida Provisória (MP) 703/2015, que trata das regras para acordos de leniência entre o governo e empresas acusadas de corrupção. Para o partido, não há urgência que justifique a regulamentação da matéria por meio de MP. A questão será decidida pela ministra Rosa Weber.

A legenda sustenta que, por tratar de direito processual, a matéria não pode ser motivada pela Presidência da República. “Em um Estado Democrático, jamais haveria a possibilidade de conciliação da segurança jurídica com a criação de ilícitos e sanções a serem disciplinadas no campo direito processual, discricionariamente, por uma única pessoa, o presidente da República”, argumenta o PPS.

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Publicada no dia 21 de dezembro do ano passado no Diário Oficial da União, a MP permite que o governo federal, estados e municípios possam assinar acordos de leniência firmados com empresas privadas acusadas de corrupção de forma isolada, por meio de órgãos de controle interno, ou com o Ministério Público. Com o acordo, as empresas podem voltar a participar de contratos com a administração pública caso cumpram penalidades e demais condições legais.

De acordo com o governo, o objetivo das mudanças na legislação é dar celeridade aos acordos de leniência para combater a corrupção, mas impedir a fragilização da economia e evitar o desemprego.

Depois de receber 25 governadores no início da semana, o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), se reuniu nesta quarta-feira (3) com prefeitos, que estão em Brasília pedindo ajuda para resolver a situação crítica das finanças estaduais e municipais. “Eles estão preocupados com o agravamento da situação. É fundamental que o Senado, que é a casa da Federação, mais uma vez não cruze os braços nessa hora. Vamos priorizar essa pauta, além daqueles pontos que estão priorizados na Agenda Brasil – 19 já foram apreciados e vamos dar continuidade”, disse Renan ao chegar ao Senado nesta quarta-feira.

Segundo ele, a maior preocupação é compatibilizar a pauta federativa com a Câmara. Alguns projetos, como a convalidação dos benefícios fiscais oferecidos pelos estados no passado, já foram aprovados no Senado, mas estão parados aguardando aprovação dos deputados. A convalidação dos benefícios fiscais é passo condicionante para a reforma do ICMS. “Minha preocupação é como compatibilizar o funcionamento do Congresso Nacional com a Olimpíada e com as eleições. Eu disse que é fundamental que o Congresso delibere sobre temas controversos. Para aprovar ou rejeitar, não importa. O que importa é que as matérias sejam apreciadas. Não podem mais ser postergadas”.

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Inquérito - Renan também comentou a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), de encaminhar para o plenário da Corte o inquérito sobre o pagamento de pensão da filha dele com a jornalista Mônica Veloso.

O inquérito estava parado no STF desde 2007, quando a informação de que de uma empreiteira tinha pago as pensões da filha de Renan levou o senador a renunciar à presidência do Senado. “Evidente que a investigação transcorre em segredo de justiça, mas essa denúncia foi feita dias antes da eleição para presidência do Senado Federal, ainda pelo outro procurador. Já demos todas as explicações. Não posso tratar de detalhes, porque está tramitando em segredo de justiça. Mas duas outras denúncias já foram arquivadas”, concluiu o presidente do Senado.

Declaradamente a favor do governo da presidente Dilma Rousseff, o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu, nesta terça-feira (2), a atuação com "responsabilidade, equilíbrio, bom senso e legalidade" para a superação da crise no país.

“Não somos e não seremos habitantes da fracassolândia. Os novos tempos pedem, exigem, que esqueçamos projetos pessoais e nos unamos em torno de um Brasil melhor, aquele que todos os brasileiros merecem”, ressaltou. “Cabe a cada um de nós, atores políticos, decidir como interagir com uma crise em precedentes. Temos compromissos com a Nação e, para tanto, devemos, com o agravamento da crise, buscar esforços para um ponto futuro e minimizar responsabilidades pela crise”.

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Calheiros garantiu que irá retomar as propostas pendentes da Agenda Brasil, votada no ano passado. "O objetivo da Agenda Brasil é o de melhorar o ambiente de negócios, conferir previsibilidade jurídica, recuperar os níveis de produtividade e a confiança dos agentes econômicos e retomar os níveis de investimento", disse ele, que cobrou que a Câmara dos Deputados dê andamento aos projetos.

Entre os projetos relacionados à Agenda Brasil que não foram votados em 2015 e serão priorizados neste ano estão a Lei Geral das Estatais, que pretende aprimorar a gestão das empresas públicas e sociedades de economia mista no âmbito da União, estados e municípios; e a da Instituição Fiscal Independente (IFI), que quer aprimorar os mecanismos de avaliação e controle social da política fiscal.

O senador lembrou ainda da proposta que propõe o fim da participação obrigatória de 30% da Petrobras nos campos do pré-sal. “O debate sobre desnacionalização ou entreguismo está ultrapassado: devemos diminuir a intervenção estatal e trazer novos investidores para o setor. E, também, para liberar a empresa para ser mais seletiva em seus investimentos”, defendeu.

Ele defendeu ainda a independência do Banco Central, com mandato para seu presidente. “Aprimoramentos institucionais não são contra ninguém. A independência formal do Banco Central não pode ser postergada. Precisamos de um banco centrado na política monetária, sem interferências”, disse. "Entre os países que adotam o modelo de meta inflacionária, o Brasil é o único que não possui Banco Central formalmente independente", complementou.

O Congresso Nacional retoma as atividades nesta semana após o período de recesso. Os destaques neste início de ano serão o processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, além das disputas pelas lideranças partidárias.

A Câmara dos Deputados deverá concentrar, inicialmente, as atenções do meio político. O processo de quebra de decoro parlamentar contra Cunha é um dos principais motivos. Acusado de ter contas na Suíça para esconder propinas oriundas do esquema de desvio de dinheiro da Petrobras, caso apurado pela Operação Lava Jato, o peemedebista também é criticado na Casa por atrapalhar os trabalhos do Conselho de Ética.

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Em dezembro do ano passado, após períodos de discussões acaloradas na comissão e no plenário, o conselho aprovou a continuidade do processo. Mas o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) contestou a decisão e recorreu à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deverá dar o parecer ainda agora em fevereiro. Se o recurso for aprovado, o Conselho de Ética deverá marcar uma nova votação. Caso seja rejeitado, Cunha apresentará a defesa e o relator do processo, Marcos Rogério (PDT-RO), o parecer final. Se a cassação for aprovada pelo colegiado, o tema segue para o plenário.

Já o processo de impeachment de Dilma dependerá também de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). É que a Corte, no fim do ano passado, mudou o rito do impeachment anteriormente instalado na Câmara, o que significa que a comissão até então formada para discutir e votar a questão será desfeita e uma nova deverá ser formada. Mas, Eduardo Cunha, disse que iria recorrer da decisão.

Lideranças - Os partidos e blocos da Câmara iniciam o ano com a definição de novos líderes. A maior expectativa está sobre o comando do PMDB, maior bancada da Casa, com 67 deputados. A disputa, por enquanto, está entre os deputados Leonardo Picciani (RJ) e Hugo Motta (PB). O prazo para inscrição de outras candidaturas termina na quarta (3) e a eleição está marcada para o dia 17.

O PT, que tem 59 deputados, tem três nomes para a liderança - Afonso Florence (BA), Paulo Pimenta (RS) e Reginaldo Lopes (MG) -, mas deve costurar um acordo para evitar a disputa. Já o PSDB será comandado por Antonio Imbassahy (BA) e o PDT por Weverton Rocha (MA), enquanto o DEM deverá aclamar Pauderney Avelino (AM) como novo líder.

Psol, PPS, PTB e PP também devem indicar os novos líderes neste início de ano legislativo. Outros partidos anunciaram a recondução dos líderes desde o ano passado: Fernando Coelho Filho (PE), do PSB; Maurício Quintella Lessa (AL), do PR; e Rogério Rosso (DF), do PSD.

Senado - Entre os senadores, o ano começa com projetos relacionados à Agenda Brasil que não foram votados em 2015, como a Lei Geral das Estatais, que pretende aprimorar a gestão das empresas públicas e sociedades de economia mista no âmbito da União, estados e municípios; e a da Instituição Fiscal Independente (IFI), que quer aprimorar os mecanismos de avaliação e controle social da política fiscal.

Os senadores também deverão analisar projetos ligados ao pacto federativo, como o que estabelece limite para a dívida consolidada da União, de forma semelhante ao que já é exigido de estados e municípios; e o que destina parte do que for arrecadado com a repatriação de recursos para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR).

Além disso, o ex-líder do PT no Senado, Delcídio do Amaral (MS), deverá apresentar sua defesa no Conselho de Ética da Casa contra o processo de cassação do mandato. Preso sob a acusação de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato, ele foi notificado em dezembro e o prazo de dez úteis para a defesa começa nesta terça-feira (2).

Contas de Dilma - O Congresso Nacional também dará continuidade à análise do parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) que pede a rejeição das contas de 2014 do governo de Dilma Rousseff. O relator, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), contrariou o tribunal e pediu a aprovação com ressalvas. Os parlamentares terão até o dia 13 de fevereiro para apresentar emendas ao relatório final, que além da comissão deverá passar pelo plenário.

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O Legislativo poderá ser obrigado a julgar, no prazo de 120 dias, as contas anuais enviadas pelo presidente da República. A alteração se dará caso a proposta de Emenda a Constituição (PEC) 142/2015 seja acatada pelo Congresso. Atualmente as prestações de contas aguardam até 23 anos para serem examinadas, como aconteceu, no ano passado, com as de 1992 do governo Itamar Franco.

A proposta para a modificação foi apresentada pelo senador Dalírio Beber (PSDB-SC), que deseja impor esse mesmo prazo para o exame dos relatórios sobre a execução dos planos de governo. Caso não julgue essas matérias em 120 dias, o Congresso terá sua pauta sobrestada, estabelece o texto. Na justificação do projeto, o senador diz que a prestação de contas "é típica atividade republicana e que todo aquele que administra coisa pública tem por dever demonstrar claramente que o faz segundo os preceitos da boa gestão".

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“O atraso do Legislativo em exercer essa competência constitucional é, sem dúvida, danoso para o Brasil, pois a apreciação das contas pelo Congresso, por ocasião de seu julgamento, é capaz de fornecer importantes subsídios para o planejamento das novas ações de governo. Além disso, a existência de contas governamentais sem julgamento por anos a fio macula a imagem do país, tanto externa como internamente”, argumentou o parlamentar. A proposta aguarda a indicação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) disse nesta segunda-feira (21) que a base aliada irá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) se houver qualquer tentativa de “driblar” a decisão da Corte sobre o andamento do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Pimenta se referiu ao projeto de resolução protocolado pelo DEM, na última quinta-feira (17), na Secretaria-Geral da Mesa, que propõe a alteração do Regimento Interno da Câmara dos Deputados para incluir a possibilidade de apresentação de chapa avulsa para comissão especial que analisa o impeachment.

A proposta foi protocolada horas depois de o STF decidir que a comissão especial tem de ser composta por representantes indicados pelos líderes dos partidos, escolhidos por meio de chapa única, e que, mesmo se tratando de eleição sobre assunto interno da Câmara, o procedimento deve ser aberto.

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“Qualquer tentativa de mudar o regimento e encontrar uma saída para a decisão do STF, vamos recorrer. É isto que vamos comunicar a ele [presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)] durante a reunião [ de líderes]. Vamos denunciá-lo por descumprimento de ordem judicial, disse Pimenta. Cunha convocou a reunião de líderes para as 17h depois que o STF oficializou a decisão sobre o rito do impeachment. “Só que o está valendo é o ato da instalação [da comissão]”, lembrou o deputado petista.

Com a decisão do STF, foi anulada a eleição, por 272 votos, da chapa formada por deputados da oposição e alguns dissidentes de partidos da base aliada da presidente Dilma.
Para petistas na Câmara, o projeto de resolução é mais uma estratégia de Cunha e seus aliados. “Insustentável”, classificou Paulo Pimenta.

A Agência Brasil tentou contato com o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), que está em seu estado e não foi encontrado.

Reunião de líderes - No encontro, marcado a dois dias do recesso parlamentar, os deputados devem definir os próximos passos em relação ao processo, inclusive prazo para que sejam indicados nomes para compor a comissão especial. A expectativa é que, mesmo com sessão na terça-feira, não haverá quórum mínimo para uma votação. Com isto, o processo só será retomado em 2016.

Os deputados estaduais do Pará estão reunidos com centenas de outros parlamentares de todo o País, em Brasília, para acompanhar a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 47/2012, nesta quarta-feira (14), pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal. Com o objetivo de pressionar a aprovação de um novo pacto federativo e aumentar a competência legislativa dos Estados, a mobilização foi proposta em agosto deste ano, no plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), e conta com o apoio da União Nacional dos Legislativos Estaduais (Unale).

A PEC 47/2012 é um projeto de emenda constitucional que retira da competência federal – e transfere à estadual - o poder de legislar sobre determinadas políticas públicas dos Estados. Questões como licitação e procuração, trânsito e transporte, direito agrário e diretrizes básicas da educação nacional são atualmente decididas e discutidas apenas na União, o que tem tornado difícil levar em consideração as diferenças regionais de cada Estado brasileiro.

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A possível aprovação da PEC 47/2012 contribui para a consolidação de um novo Pacto Federativo, proposto pela Comissão Especial do Pacto Federativo criada em maio deste ano no Senado Federal. A comissão busca mudanças nas relações de obrigações financeiras entre a União e os poderes estaduais. A União tem sido bastante criticada pelos gestores dos Estados por reter a maior parte dos impostos recolhidos enquanto aumenta a demanda de serviços da população. Segundo a Agência Senado, a principal queixa de prefeitos e governadores se deve ao percentual desproporcional da quota-parte destinada pela União para a administração pública de municípios e Estados.

Na próxima semana, a Câmara dos Deputados receberá a 12ª edição do Parlamento Jovem Brasileiro. O programa visa aproximar os jovens do Poder Legislativo e permite que estudantes de todo o país vivenciem a rotina dos parlamentares, participando de debates e votações como se fossem deputados.

Em todo o Brasil, foram selecionados 78 estudantes dos ensinos médio e técnico (modalidade integrada). Para participar, os alunos tiveram que elaborar um projeto de lei, com tema livre e de impacto nacional, propondo mudanças para melhorar a realidade do País. Os temas mais abordados, entre os 1.785 projetos inscritos, foram educação, saúde, meio ambiente, emprego e segurança pública.

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Os participantes representarão os estados e o Distrito Federal, em divisão proporcional ao eleitorado, do mesmo modo que nas eleições oficiais. O estado com maior número de representantes será São Paulo (11), seguido de Minas Gerais (8) e Rio de Janeiro (7). Pernambuco terá quatro estudantes: João Victor de Barros, Bárbara Kelly de Lima, Eduarda Fernandes e Caio Vinícius de Oliveira.

Entre as proposições apresentadas estão a que proíbe a contratação, por agências de modelo, de crianças e adolescentes que apresentem quadro clínico de desnutrição; e a que determina a construção de berçários em instituições de ensino público para mães solteiras adolescentes de baixa renda.

Ministros do PMDB que acompanham o vice-presidente Michel Temer (PMDB) na viagem a Moscou consideraram como necessárias as medidas anunciadas pelo Governo Federal para reequilibrar a máquina públcia. O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, disse nesta terça-feira (15) que os cortes estão dentro do esperado. “Reclamava-se de uma ação do governo nessa direção. Agora, o governo fez propostas e propõe um debate no Parlamento em vários temas. Agora, cabe ao [Poder] Legislativo, com absoluta liberdade e independência, fazer o debate”.

As medidas propostas para um ajuste de R$ 64,9 bilhões no Orçamento de 2016 dependem, em sua maioria, de aprovação do Congresso Nacional. Entre as medidas para elevar a arrecadação e ajudar a fazer superávit primário (economia para pagar os juros da dívida) em 2016, o governo anunciou um corte adicional no valor de R$ 26 bilhões no Orçamento do próximo ano, por meio do congelamento do reajuste dos servidores públicos e da suspensão de concursos, de mudanças no financiamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), especialmente no Minha Casa, Minha Vida, e nos investimentos na área de saúde.

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Além disso, o governo também anunciou que pode propor a criação de um tributo nos moldes da extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), com alíquota de 0,2%. De acordo com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a volta do chamado Imposto do Cheque proporcionará arrecadação de R$ 32 bilhões.

Apesar de o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ter criticado as medidas anunciadas e afirmado achar pouco provável a aprovação da volta da CPMF, o ministro do Turismo acredita que há chances de o tributo ser aprovado se o tema for bem debatido e explicado para a sociedade.

“Eu espero que essa discussão seja feita de forma muito democrática naquela Casa [Câmara]. Agora é a hora do convencimento e não da imposição. Acho que, nessa realidade de hoje, de obter receita, pode ser um caminho dentro dos prazos estabelecidos pelo ministro Levy. É uma proposta do governo para ser debatida. Pode ser que o Legislativo venha a aprimorar [a proposta]”, afirmou Henrique Alves.

Ele acrescentou que há um pleito dos governadores para aumentar a alíquota para 0,38%. “Os governadores querem ampliar para 0,38% como era antes para ter a participação de estados e municípios. Agora [atual proposta] é para a União para a Previdência”, disse Alves.

O ministro da Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho, destacou que as receitas adicionais são necessárias para o custeio, mas ressaltou a necessidade de diminuir as despesas da máquina pública e dos programas sociais, tornando-os mais eficientes. “A informação que nos chegou foi de que os recursos da CPMF são para cooperar com o custeio da Previdência. O tema foi lançado ontem e haverá discussão das lideranças do PMDB na Câmara e no Senado”.

Para o ministro da Secretaria dos Portos, Edinho Araújo, o governo está fazendo sua parte “que é primeiro propor cortes e depois cuidar da receita”. “O governo propõe cortes e indica caminhos para a receita. Agora, cabe ao Congresso avaliar quais são as consequências da não aprovação dessas receitas”. 

O plenário do Senado aprovou na noite dessa terça-feira (8) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece cotas para mulheres nas eleições para deputado federal, estadual e vereador. A proposta já havia sido aprovada em primeiro turno e agora segue para análise da Câmara.

De acordo com o texto, as regras são estabelecidas para as três legislaturas seguintes àquela em que a PEC for promulgada. Na primeira legislatura subsequente, a cota é de pelo menos 10%; na segunda, de 12%; e na terceira, de 16%. Caso o porcentual mínimo não seja atingido por um determinado gênero, as vagas necessárias serão preenchidas pelos candidatos desse gênero com a maior votação nominal individual entre os partidos que atingiram o quociente eleitoral.

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Atualmente, dos 81 senadores, apenas 13 são mulheres. Na Câmara, das 513 cadeiras, apenas 51 são ocupadas por mulheres. "É o primeiro passo de uma ação afirmativa, transitória, por isso constitucional, mas acredito que será uma alavancagem para as mulheres deste Brasil. Hoje muitas querem ser candidatas, mas temos ainda, culturalmente, a responsabilidade de crianças, de família, e sabemos que há um peso muito grande para a mulher, quando ela é candidatura, sem apoio específico, também partidário, para conseguir avançar", afirmou a senadora Marta Suplicy (sem partido-SP).

No último mês de julho, por uma margem apertada de 15 votos, a Câmara rejeitou proposta semelhante à aprovada pelos senadores que também visava criar uma cota para as mulheres no Legislativo federal, dos Estados e dos municípios. Eram necessários 308 votos para aprovar a proposta, mas houve 293 apoiamentos. Cento e um deputados votaram não e houve o expressivo número de 53 abstenções.

Nesta semana, a Câmara dos Deputados concluiu as votações, em segundo turno, da proposta de emenda à Constituição da reforma política (PEC 182/07). Agora a matéria seguirá para a apreciação final do Senado Federal. Ela tramita desde 2007 e foi proposta pelo então senador Marco Maciel (DEM-PE).

Confira os pontos da proposta aprovada:

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Sistema Eleitoral

Os deputados mantiveram o sistema proporcional, que leva em consideração não apenas o número de votos, mas também a representação dos partidos entre os mais votados.

Financiamento de campanha

O financiamento misto – público e privado – permanece, mas as empresas ficam proibidas de doar para candidatos, mas apenas para os partidos. Já as pessoas físicas podem doar tanto para legenda como direcionar especificamente para um candidato. Nos dois casos, haverá limites para as doações. A distribuição de recursos do Fundo Partidário ficou mantida.

Reeleição

Uma das novidades na PEC é o fim da reeleição para cargos do Executivo – prefeitos, governadores e presidente da República. No entanto, os candidatos eleitos no ano passado e nas eleições de 2016 ainda poderão se reeleger.

Coligações Partidárias

Esse tópico também foi mantido pela Câmara e, por isso, os partidos poderão continuar se unindo em coligações diferentes.

Cláusula de desempenho

Os deputados decidiram limitar o uso de recursos do fundo partidário e do tempo de propaganda gratuita no rádio e na televisão aos partidos que tiverem um candidato próprio na disputa eleitoral pela Câmara e que tenham elegido pelo menos um parlamentar.

Coincidência das eleições

As eleições gerais e municipais continuam sendo realizadas em períodos diferentes.

Voto obrigatório

A regra foi mantida pelos deputados, ou seja, o voto continua sendo obrigatório para pessoas com 18 anos ou mais.

Idade mínima

A Câmara também aprovou a proposta que reduz de 21 para 18 anos a idade mínima para a eleição de deputados federais, estaduais e distritais. Também foi aprovada a redução para 29 anos para a eleição de governador, vice-governador e senador. Atualmente, a Constituição Federal determina que para ser governador e vice-governador de Estado e do Distrito Federal é preciso ter 30 anos e, para se eleger senador é preciso ter 35 anos.

Fidelidade partidária

O texto aprovado determina a perda do mandato daquele que se desligar do partido pelo qual foi eleito. A exceção será para os casos de “grave discriminação pessoal, mudança substancial ou desvio reiterado do programa praticado pela legenda”. Também não perderá o mandato no caso de criação, fusão ou incorporação do partido político, nos termos definidos em lei. No entanto, os deputados também aprovaram uma emenda que cria uma janela de 30 dias para que o político possa mudar de partido sem perda do mandato. Mas, neste caso, a desfiliação não prejudicará o partido que perdeu o filiado quanto à distribuição de recursos do Fundo Partidário e ao acesso gratuito ao tempo de rádio e televisão.

Iniciativa popular

A apresentação de projeto de lei de iniciativa popular foi facilitada. Atualmente, esse tipo de projeto pode ser apresentado à Câmara se for subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco estados, com um mínimo de 0,3% dos eleitores de cada um deles. Esse 1% corresponde a cerca de 1,5 milhão de assinaturas. A quantidade de assinaturas caiu para 500 mil nas mesmas cinco unidades federadas. Também diminuiu a adesão em cada estado para 0,1% dos eleitores.

Voto impresso

A emenda determina que a urna imprima o voto do eleitor, para que ele possa conferir antes da conclusão da votação. O objetivo é aumentar a segurança e permitir auditorias nas urnas eletrônicas. No entanto, os eleitores não poderão levar o voto impresso, mas o relatório será depositado automaticamente em local lacrado. A iniciativa também permitirá a recontagem dos votos, se for necessária.

Mandatos das Mesas

A emenda adapta a Constituição para prever que as eleições das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado ocorrerão no primeiro dia de cada metade da legislatura (cerca de 2,5 anos). Será vedada a recondução aos mesmos cargos na eleição subsequente, seja dentro da mesma legislatura ou em outra. Atualmente, a recondução é proibida apenas na eleição dentro da mesma legislatura.

Policiais e bombeiros

A emenda permite ao policial ou bombeiro militar retornar a suas funções se não reeleito para mandato eletivo. O texto também prevê a contagem de tempo do mandato para todos os efeitos legais, menos para promoção por merecimento. Atualmente, a Constituição determina que o militar com menos de dez anos de serviço se afaste da atividade para se candidatar. Aqueles com mais de dez anos, se eleitos, passam automaticamente para a reserva.

Quarentena no TSE

Outra novidade incluída pela emenda prevê que as resoluções e os demais atos normativos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) somente terão efeito após 18 meses da data de sua vigência.

A indústria mineira está centrando esforços em duas ações para estreitar relações com o legislativo. Em cerimônia na noite de ontem (8) em sua sede, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) lançou a Agenda Legislativa 2015 e a Assembleia Legislativa do Estado (ALMG), a Frente Parlamentar da Indústria Mineira.

A agenda é composta por sugestões de temas e propostas para elaboração de projetos, assim como proposta para desarquivamento de projetos de lei e atuação, divididos nas seguintes áreas: Meio Ambiente, Política Tributária e Fiscal, Inovação, Cultura a Serviço da Produtividade, Economia, FIEMG Regionais, Indústria da Fundição, Indústria Automotiva, Indústria da Panificação e Indústria da Construção. "Este ano o lançamento da agenda coincide com o início de um novo governo estadual e na nomeação de novos deputados. O que queremos é pontuar quais são os assuntos de interesse da indústria em termos de lei para que ajude no desenvolvimento do setor no Estado em um momento de crise nacional", disse o presidente da Fiemg, Olavo Machado Junior.

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Dentre os temas prioritários para a indústria estão questões ligadas ao meio ambiente. "Temos que debruçar sobre isso. Há investimentos parados por conta da dificuldade da obtenção de licença ambiental, por exemplo", ressaltou Machado Junior.

Diante do pleito do setor, o deputado estadual e segundo vice-presidente do legislativo mineiro, Lafayette de Andrada (PSDB) informou que tramita na assembleia um projeto de lei que sugere a determinação de um prazo máximo de 90 dias para a concessão ou negativas de licenças ambientais no Estado, após realizados todos os estudos dos projetos. Se passado o prazo, automaticamente, a licença será aprovada.

Frente

O presidente da Frente Parlamentar da Indústria Mineira, deputado estadual Dalmo Ribeiro (PSDB), disse que o objetivo da frente é suprapartidária e que pretende atuar em áreas como a tributária, meio ambiente, "invasão" dos produtos chineses que prejudicam a competitividade do produto mineiro. "Em 2013 e 2014, já tínhamos uma frente, a qual foram boas as contribuições. Neste ano, estamos em um período de uma crise muito forte e com uma nova gestão no Estado vamos buscar soluções e sugerir propostas unificadas para levarmos ao Estado e ao federal, se necessário", declarou, citando o pleito de um tratamento diferenciado à indústria mineira em ICMS e também em tarifa de energia elétrica.

Para a gerente executiva da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos em Minas Gerais (ABIMAQ/MG), Regiane Nascimento, é válido insistir na formação da Frente Parlamentar, mas que é necessária uma atuação mais prática. "Temos que sair da discussão e entrar na ação. Ainda mais em inIciativas pós-crise. A indústria precisa ser criativa e unir forças com o legislativo e com o executivo", falou ao Broadcast, ressaltando que Frentes em outros Estados, como São Paulo, são muito atuantes. "Para sobrevivermos à crise têm de haver medidas emergenciais e outras de longo prazo", ressaltou.

Por falta de quórum, a sessão do Congresso Nacional prevista para hoje foi cancelada. Com isso, a análise de nove vetos presidenciais a projetos de lei foi adiada para o dia 14 de julho. Entre esses vetos está o dispositivo relacionado à lei que restringe a fusão de partidos (13.107/15).

O trecho vetado concedia prazo de 30 dias para os parlamentares de um terceiro partido mudarem para a legenda criada por meio de fusão, sem a punição de perda do mandato. A justificativa da presidente Dilma Rousseff (PT) para o veto foi a de que isso daria aos partidos resultantes de fusão o mesmo caráter de partidos novos.

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Outro veto pendente de análise se refere à implantação de antenas (veto parcial ao Projeto de Lei 5013/13, transformado na Lei 13.116/15). Um dos itens atribuía à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) o poder de conceder autorização à prestadora de serviço que não conseguisse emissão de licença para instalação de torres em área urbana no prazo de 60 dias. A licença é atribuição dos municípios. Dilma argumenta que o dispositivo viola o pacto federativo.

Lei da biodiversidade - Também está na pauta o veto a trechos do projeto de lei da biodiversidade (PL 7735/14), que regulamenta o acesso à biodiversidade brasileira e a exploração de produtos resultantes disso. 

Dois dos principais pontos vetados foram a isenção do pagamento de royalties para a exploração de produto resultado de acesso ocorrido antes de 29 de junho de 2000; e a permissão para a empresa que ganhar com a exploração do produto escolher o beneficiário da chamada repartição não monetária, quando, em vez de dinheiro, ela repassa materiais, apoio técnico ou treinamento, por exemplo.

Como forma de fortalecer a vinda do Hub da Latam para Pernambuco deputados estaduais devem instalar ainda nesta semana a Frente Parlamentar do Hub na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A Casa Legislativa tem apenas duas sessões ordinárias antes do recesso parlamentar, mas, caso não seja montada a equipe os deputados devem se reunir apesar das férias.

Segundo o deputado que propôs a criação da Frente, Rodrigo Novaes (PSD), a Idea é correr para que seja instalado o colegiado nos próximos dias. “O recesso atrapalhou um pouquinho, as sessões foram suspensas, mas ainda nesta semana iremos fazer o primeiro encontro para escolher os nomes restantes que têm interesse em participar desse movimento”, prometeu em entrevista ao Portal LeiaJá.

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Em relação as ações Novaes que articular o maior número de pessoas que possam ajudar na vinda do Hub para o Estado. “Iremos fazer uma agenda de articulação com a sociedade e com o poder público, e também, com a iniciativa privada. Iremos formular um documento para apresentarmos a TAM que se soma a todo este trabalho que o Poder Executivo tem feito. Iremos fazer também um trabalho de articulação com a sociedade para envolvermos a sociedade e seus diversos segmentos para poder se engajarem neste movimento que, na verdade, favorece todo o Estado e movimenta a economia como  um todo”, destrinchou.

Para o parlamentar a vinda do empreendimento deve ter uma prioridade  e auxílio de todos os deputados estaduais. “É algo que realmente precisa ser priorizado e trabalhado com todos, e também com a classe política. Vamos aí unir os 49 deputados estaduais, fazer uma reunião para que a gente possa elaborar junto esse documento, colher as assinaturas dos deputados estaduais para levarmos até o representante da TAM no Brasil e também ao Governo Federal para buscarmos e somarmos esforços para que a gente consiga conquistar e trazer este grande empreendimento em Pernambuco”, reforçou.

De acordo com o deputado, mesmo que não seja instalada antes do recesso os parlamentares poderão debater o assunto: “Nada impede de fazermos reunião da Frente Parlamentar mesmo durante o período de recesso. Então, eu quero ver se ainda nesta semana, independente das sessões terem terminados da gente poder fazer a primeira reunião da Frente Parlamentar”, anseia, acrescentando que além da carta enviada a TAM os parlamentares será elaborado um trabalho  de técnicos competentes semelhante ao trabalho feito pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado: mostrando as potencialidades e os porquês de Pernambuco está à frente do Estado do Ceará e do Estado  do Rio Grande do Norte.

Sobre a composição da Frente Parlamentar, Novaes garantiu que cinco deputados já sinalizaram positivamente, além de outros. “Os 49 já se prontificaram a assinar o documento, já que é um movimento pluripartidário e o próprio governador do Estado tem demonstrado isso nas reuniões que têm feito com a bancada  da oposição, inclusive, sendo recebida aqui no palácio, mas a Frente Parlamentar que até agora está composta por mim, pelo deputado Miguel Coelho,   Aluísio Lessa, Waldemar Borges e Claudiano Martins Filho - porque o requerimento necessita da indicação de cinco membros, mas outros deputados já demonstraram interesse e na terça ou na quarta-feira a gente define isso”, adiantou.

O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado estadual Guilherme Uchoa (PDT) participa, a partir desta quarta-feira (10), da 19ª Conferência Nacional da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale). O evento acontece até a próxima sexta-feira (12), em Vitória, no Espírito Santo (ES). O 1° vice-presidente da Casa, Augusto César (PTB), também vai participar do encontro. 

Os ministros das Cidades, Gilberto Kassab; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro; da Aviação Civil, Eliseu Padilha; dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues; de Minas e Energia, Eduardo Braga; e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, estão na lista dos palestrantes do evento. 

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Durante o encontro serão debatidos temas como etica e a segurança jurídica, os desafios do desenvolvimento no Brasil em 2015 e sustentabilidade. Além disso, também será feita uma análise do cenário político e econômico do país e um debate sobre a reforma política e o pacto federativo. 

 

 

 

Em resposta ao anteprojeto de lei apresentado nessa segunda-feira (1°), no Congresso Nacional, que expande a lista de nomeações a serem aprovadas pelo Senado, a presidente Dilma Rousseff defendeu a “autonomia e independência” dos Poderes. “Todos os Poderes no Brasil têm que ser respeitados”.

“Nós consideramos que a nomeação de estatais, de ministérios e de autarquias é prerrogativa do Executivo”, frisou ela aos jornalistas, após cerimônia de lançamento do Plano Safra 2015/2016, no Palácio do Planalto. Ela se esquivou de mais comentários, dizendo que “é hora de aguardar” e evitar precipitações.

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A presidente também preferiu não responder perguntas sobre ouras matérias em tramitação no Congresso. “Agradeço a atenção do senhores. Se eu falar muito, vocês botam os outros assuntos, e não o assunto que eu acabei de lançar", disse. "Estou ficando esperta, estou ficando esperta", brincou.

 

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 172, conhecida como PEC do Pacto Federativo, avançou nessa quarta-feira (13) na Câmara dos Deputados e será analisada agora por uma comissão especial, que deve ser criada nos próximos dias. O texto, que teve admissibilidade aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), define que estados e municípios só assumirão encargo ou prestação de serviços delegados pela União se houver previsão de repasses financeiros.

Autor da proposta, o deputado Mendonça Filho (DEM-PE) disse que é inaceitável a delegação de obrigações sem a garantia de recursos necessários para a execução. Durante a votação da matéria, o parlamentar alertou que, enquanto a União atribui tarefas aos entes federados, 80% dos recursos continuam concentrados no Governo Central.

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Mendonça Filho admitiu que a descentralização de ações governamentais é o que garante a eficiência de muitos serviços e aproxima governantes e cidadãos. Mas, segundo ele, os recursos federais direcionados a essas ações precisam estar garantidos para que o mecanismo tenha efeito real e para que as ações possam ter continuidade.

A mudança mexe no Artigo 160 da Constituição, que veda a retenção ou qualquer restrição aos recursos destinados aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios. Pela PEC, a lei passa a prever, em um parágrafo, a proibição de a União impor ou transferir encargo ou a prestação de serviços sem a previsão de repasses de custeio.

José Carlos Aleluia (DEM-BA), relator da proposta na CCJ, considerou que a PEC 172 não atropela as cláusulas pétreas da Constituição e afirmou que alteração pode aliviar as contas dos gestores locais que hoje, são responsáveis, por exemplo, pela manutenção de creches. Se aprovada na comissão especial, a matéria vai para o plenário da Câmara.

Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deixaram de lado a troca de farpas e até trocaram gentilezas, nesta quinta-feira (7),  durante a cerimônia de promulgação da chamada PEC da Bengala.

"Essas duas Casas [a Câmara e o Senado] devem estar afinadas e sensíveis às causas meritórias do povo brasileiro", disse Renan, em discurso. "Nós não temos disputas de natureza pessoal, podemos ter até opiniões divergentes em um ou outro ponto, mas isso não impede a nossa boa convivência e o nosso bom relacionamento no trâmite das matérias em comum", disse Cunha.

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Após a cerimônia, o deputado defendeu a autonomia das Casas. "O presidente do Senado pauta pelo respeito da decisão da Casa que ele preside, da mesma forma eu como presidente da Câmara”, pontuou. “Ambas as Casas são revisoras das propostas oriundas da outra Casa e também vão respeitar as suas decisões. As nossas opiniões pessoais, seja a dele ou a minha, são até irrelevantes", sustentou.

O impasse entre eles começou quando a presidente Dilma Rousseff trocou o comando do Ministério do Turismo, colocando um aliado de Cunha substituindo um afilhado político de Renan. O ponto alto da disputa ocorreu quando Renan ameaçou colocar o projeto de lei regulamentando a terceirização nas gavetas do Senado, após Cunha ter se empenhado pessoalmente para conseguir aprovar a proposta na Câmara. Por outro lado, o deputado ameaçou atrasar tramitação de projeto de interesse dos senadores.

A reaproximação entre eles pode ter sido a aprovação da PEC da Bengala, que, ao mudar de 70 para 75 a idade para aposentadoria compulsória das Cortes superiores, retirou de Dilma o poder de indicar cinco ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) até o final de seu segundo mandato. A proposta de emenda constitucional já havia sido aprovada no Senado e, nesta semana, numa manobra para atrasar uma decisão sobre o ajuste fiscal, Cunha colocou a PEC em pauta e conseguiu o aval dos deputados.

Com informações do Estadão Conteúdo.

 

O Congresso Nacional deixou para a próxima semana a sessão para análise de vetos presidenciais. Os parlamentares irão se reunir na terça-feira (5), conforme determinação do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

Entre os itens a serem examinados está o veto parcial de Dilma Rousseff à Lei 13.107/2015, que restringe a fusão de partidos políticos. A presidente extinguiu  dispositivo que previa o prazo de 30 dias para que políticos migrassem, sem perda de mandato, para as legendas surgidas das fusões partidárias.

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Também está prevista a análise dos sete vetos de Dilma ao novo Código de Processo Civil, que entrará em vigor em 2016. Três foram integralmente suprimidos, entre eles o que permitia converter uma ação individual em coletiva, e outros quatro tiveram cortes parciais.

Os parlamentares também deverão deliberar sobre o veto ao projeto de lei que incluía a realização de campanhas educativas sobre limpeza urbana e manejo de lixo entre os itens obrigatórios dos planos estaduais e municipais de resíduos sólidos.

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