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Pelo menos 18 pessoas morreram e 280 ficaram feridas na explosão de um carro-bomba ocorrida nesta quinta-feira em um reduto do Hezbollah na zona sul de Beirute, informa a agência estatal de notícias do Líbano.

Emissoras libanesas de televisão exibiam imagens de carros em chamas e informaram que havia pessoas presas em prédios que se incendiaram por consequência da explosão. Dezenas de ambulâncias foram enviadas ao local.

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A explosão de hoje, ocorrida, no distrito de Roueiss é a segunda a atingir um reduto do Hezbollah em Beirute em pouco mais de um mês. Em julho, a explosão de um carro-bomba num bairro vizinho feriu mais de 50 pessoas.

A maioria da população da zona sul de Beirute é xiita. A área é considerada um reduto do grupo guerrilheiro pró-iraniano Hezbollah.

O desconhecido grupo Aisha Brigada da Mãe dos Religiosos assumiu a responsabilidade pelo ataque em um vídeo postado no YouTube, dizendo que esta é a segunda "mensagem" enviada por eles desde a explosão do mês passado na área. A autenticidade do comunicado, porém, não pode ser imediatamente verificada.

Grupos de oposição ao presidente da Síria, Bashar Assad, têm ameaçado promover retaliações contra o Hezbollah por sua participação ao lado das forças do governo na guerra civil síria.

O presidente do Egito, Mohammed Morsi, disse que cortou relações diplomáticas com a Síria e ordenou o fechamento da embaixada de Damasco no Cairo. Morsi afirmou a milhares de apoiadores em um comício neste sábado, 15, que o governo dele também está retirando o charge d'affaires (oficial colocado no comando dos negócios diplomáticos durante a ausência temporária do embaixador ou ministro) de Damasco.

Morsi também exortou os militantes do Hezbollah, do Líbano, a deixar a Síria, onde o grupo xiita apoiado pelo Irã vem lutando ao lado das tropas leiais ao presidente sírio Bashar Assad contra os rebeldes, em sua maioria sunitas.

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As informações são da Associated Press.

A seleção iraniana frustrou as esperanças da Coreia do Sul de se classificar para a Copa do Mundo de 2014 com uma rodada de antecedência nas Eliminatórias Asiáticas. Nesta terça-feira, em Teerã, o Irã goleou o Líbano por 4 a 0 e levou a definição do Grupo B para a última rodada.

O Irã abriu o placar da partida aos 39 minutos do primeiro tempo, com o gol marcado por Mohammad Khalatbati, e foi ao intervalo vencendo por 2 a 0 graças ao gol feito por Javad Nekonam. Reza Ghoochannejhad, no primeiro minuto da etapa final, e Nekonam, aos 41, definiram a goleada do seleção iraniana.

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A chave é liderada pela Coreia do Sul, que chegou aos 14 pontos com a vitória sobre o terceiro colocado Usbequistão, que soma 11 pontos, por 1 a 0, também nesta terça. Já o Irã ocupa o segundo lugar com 13 pontos. Catar, com sete pontos, e Líbano, com cinco, estão eliminados.

Na rodada final, na próxima terça-feira, o Usbequistão recebe o Catar em Tashkent, enquanto Coreia do Sul e Irã vão fazer um confronto direto em Ulsan. Os dois primeiros colocados do Grupo B se classificam direto para a Copa do Mundo de 2014.

A seleção que ficar na terceira posição vai duelar com o terceiro colocado do Grupo A em confronto que valerá uma vaga na repescagem contra um representante da América do Sul.

O presidente do Líbano, Michel Sleiman, disse neste sábado que apresentou um recurso ao Conselho Constitucional para questionar a decisão do Parlamento de estender seu próprio mandato e adiar as eleições no país. Em discurso transmitido pela televisão, Sleiman disse que pediu ao conselho que julgue a constitucionalidade do gesto "com neutralidade e o mais rápido possível".

Ontem, o Parlamento libanês decidiu, por unanimidade, estender seu mandato por 17 meses, até novembro de 2014, após não conseguir adotar uma nova lei eleitoral num momento de profunda divisão em relação à guerra na vizinha Síria. A moção foi apresentada pelo parlamentar independente Nicolas Fattouche, mas teve o apoio de quase todos os grupos parlamentares.

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Segundo o texto da moção, a decisão de estender o mandato normal de quatro anos se deveu "à situação da segurança em várias regiões libanesas".

Oficialmente, o Líbano é neutro em relação ao conflito sírio, mas os combates agravaram as tensões entre suas muitas comunidades religiosas e étnicas. As informações são da Dow Jones.

Vários foguetes e morteiros disparados da Síria atingiram o leste do Líbano neste sábado, segundo autoridades de segurança do país. As tensões aumentam entre os dois países fronteiriços à medida que os militantes do Hezbollah começam a ter um papel importante na guerra civil síria.

Autoridades libanesas, que falaram sob condição de anonimato, informaram que a região de Baalbek foi atingida 18 vezes, provocando incêndio na região, mas sem causar vítimas.

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Os rebeldes sírios dispararam dezenas de foguetes na região de Hermel, nordeste do Líbano, nas últimas semanas, mas o ataque de sábado foi o primeiro em Baalbek, um reduto do Hezbollah. As autoridades disseram que as aldeias de Yanta, Brital e Saraeen estavam entre as regiões atingidas.

O grupo libanês está lutando ao lado das forças do presidente sírio, Bashar Assad, contra os rebeldes que pretendem derrubá-lo. O envolvimento do Hezbollah na guerra da Síria aumentou acentuadamente em abril, quando os combatentes do grupo e as forças do governo sírio deram início a uma grande ofensiva para recapturar Qusair, que havia sido tomada por rebeldes pouco depois da revolta contra Assad, que começou em março de 2011.

A guerra civil da Síria está cada vez mais se espalhando para o vizinho Líbano, onde confrontos entre as forças que se opõem a Assad deixaram dezenas de mortos e feridos nos últimos meses.

O Líbano e a Síria compartilham uma complexa rede de laços e rivalidades políticas e sectárias que são facilmente inflamadas. A população do Líbano está profundamente dividida sobre o conflito, que começou com protestos pacíficos, mas depois degenerou em uma guerra civil.

Alguns sunitas libaneses apoiam os rebeldes sírios, que também são na sua maioria sunitas, enquanto alguns xiitas apoiam o regime de Assad, dominado por sua seita alauíta, uma ramificação do islamismo xiita. As informações são da Associated Press.

Dezenas de foguetes disparados da Síria atingiram o leste do Líbano neste sábado (1°) disseram autoridades de segurança do país. As tensões aumentam entre os dois países fronteiriços à medida que os militantes do Hezbollah começam a ter um papel importante na guerra civil na Síria. As autoridades de segurança libanesas disseram que a região de Baalbek foi atingida 16 vezes, provocando incêndio, mas sem deixar vítimas. Eles falaram sob condição de anonimato.

Os rebeldes sírios dispararam dezenas de foguetes na região de Hermel, nordeste do Líbano, nas últimas semanas, mas o ataque deste sábado foi o primeiro em Baalbek, uma reduto do Hezbollah. As autoridades disseram que as aldeias de Yanta, Brital e Saraeen estavam entre as regiões atingidas.

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O grupo libanês está lutando ao lado da forças do presidente Bashar Assad contra os rebeldes que pretendem derrubá-lo. O envolvimento do Hezbollah na guerra da Síria aumentou acentuadamente em abril, quando os combatentes do grupo e as forças do governo sírio deram início a uma grande ofensiva para recapturar Qusair, que havia sido tomada por rebeldes pouco depois da revolta contra Assad, que começou em março de 2011.

A guerra civil da Síria está cada vez mais transbordando para vizinho Líbano, onde confrontos entre as forças que se opõem a Assad deixaram dezenas mortos e feridos nos últimos meses.

O Líbano e a Síria compartilham uma complexa rede de laços e rivalidades políticas e sectárias que são facilmente inflamadas. A população do Líbano está profundamente dividida sobre o conflito, que começou com protestos pacíficos, mas depois degenerou em uma guerra civil.

Alguns sunitas libaneses apoiam os rebeldes sírios, que também são na sua maioria sunitas, enquanto alguns xiitas apoiam o regime de Assad, dominado por sua seita alauíta, uma ramificação do islamismo xiita. As informações são da Associated Press.

O grupo guerrilheiro pró-iraniano Hezbollah negou nesta quinta-feira ter enviado a sonda não tripulada que Israel afirma ter abatido em seu espaço aéreo.

O desmentido veio à tona horas depois de Israel ter informado que um jato de sua Força Aérea tinha abatido um drone que se aproximava de seu território pelo litoral do Líbano. A aeronave não tripulada caiu no mar, perto da costa da cidade de Haifa.

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As suspeitas imediatamente recaíram sobre o Hezbollah. Horas depois, no entanto, a emissora de televisão Al Manar, pertencente do grupo, noticiou o desmentido. As informações são da Associated Press.

O exército da Síria avançou durante pesadas batalhes com os rebeldes neste sábado e capturou uma vila em uma área estratégica da província de Homs, perto da fronteira com o Líbano, segundo informações de ativistas e da imprensa da capital Damasco. Os últimos combates ocorreram depois de autoridades dos EUA afirmarem na última semana que o governo de Barack Obama está preparado para enviar mais ajuda militar não letal para os rebeldes que tentam derrubar o regime de Bashar Assad.

Os conflitos em torno da cidade de Qusair, perto da fronteira com o Líbano, se intensificaram durante as duas últimas semanas em meio a uma nova ofensiva do exército sírio e da milícia favorável ao governo conhecida como Comitês Populares, que é apoiada pelo grupo militante libanês Hezbollah. A agência de notícias estatal SANA afirmou que as tropas do governo ganharam controle de quatro vilas da província de Homs neste sábado - Qadesh, Mansourieh, Saadiyeh and Radwaniyeh, todas próximas a Qusair.

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O britânico Observatório de Direitos Humanos disse que seis rebeldes morreram no combate e que o exército tomou o controle total de Radwaniyeh. Os Comitês de Coordenação Local, outro grupo ativista, afirmaram que aviões de guerra sírios participaram dos combates.

No lado libanês da fronteira, escolas foram esvaziadas neste sábado nas vilas de maioria xiita de al-Qasr, Bouweydah e Hawch em razão dos receios de que os rebeldes possam ter como alvo os moradores locais. Segundo a estatal Agência de Notícias Nacional, dois foguetes caíram perto de al-Qasr, causando danos substanciais. Na semana passada, foguetes disparados a partir do lado sírio da fronteira mataram duas pessoas em al-Qasr e Hawch.

A região da fronteira perto da capital da província de Homs é estratégica porque liga Damasco a um enclave costeiro que é o centro dos alauitas, uma etnia da qual Assad descende, e é onde ficam dois importantes portos marítimos, Latakia e Tartus. Boa parte dos rebeldes pertence à maioria sunita da Síria.

A guerra civil da Síria, que começou como protestos pacíficos contra o governo de Assad, já deixou mais de 70 mil mortos, segundo a ONU. As informações são da Associated Press.

O presidente do Líbano, Michel Suleiman, aceitou formalmente neste sábado (23) o pedido de renúncia do primeiro-ministro do país, Najib Mikati, que deixou o governo culpando as brigas internas durante um período de crescentes tensões sectárias. O premiê submeteu sua demissão por escrito ao presidente, depois de anunciar um dia antes que sairia do cargo.

A renúncia inesperada de Mikati lançou uma nuvem de incerteza sobre o Líbano num momento crítico e ameaça deixar um vazio nos mais altos escalões em meio à violência esporádica desencadeada pela guerra civil na Síria. Isso deve abrir caminho para o que deve ser uma prolongada disputa política, à medida que blocos do parlamento tentam construir uma coalizão majoritária para escolher um novo primeiro-ministro.

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"Eu espero que essa renúncia proporcione uma abertura no impasse existente e abra espaço para uma solução política", disse Mikati depois de uma reunião com Suleiman neste sábado. Ele ocupava o cargo desde junho de 2011, liderando um governo dominado pelo grupo militante xiita Hezbollah e seus aliados, muitos dos quais têm estreita relação com a Síria.

Seus principais rivais são a coalizão ocidental liderada pelo ex-primeiro-ministro, Saad al-Hariri, filho de Rafik Hariri, que também atuou como premiê e foi morto em uma bombardeio em 2005. Bilionário educado em Harvard, Mikati foi escolhido para liderar o governo, depois que o Hezbollah forçou o colapso do governo anterior pró-Ocidente. As informações são da Associated Press. (Equipe AE)

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) anunciou nesta terça-feira em Genebra que mais de 500 mil sírios foram registrados como refugiados ou estão em processo de registro em quatro países vizinhos à Síria ou nos países do Norte da África. Segundo o ACNUR, o número de refugiados sírios aumenta a uma média diária de três mil. "No total, 425.160 refugiados sírios estão registrados e outros 84.399 estão em fase de registro", disse Melissa Fleming, porta-voz do ACNUR.

Ela disse que, ao contrário da percepção geral, apenas 40% dos refugiados vivem no momento em acampamentos. "A maioria vive fora dos campos, frequentemente em casas alugadas, com famílias, em escolas ou centros de acomodação", disse. No Líbano e nos países do Norte da África, por exemplo, não foram montados acampamentos. Os refugiados sírios vivem em comunidades urbanas e rurais. Na Jordânia, apenas 24% vivem nos acampamentos. No Iraque, metade estão nos acampamentos, mas na Turquia o total de refugiados registrados vive em acampamentos administrados pelo governo local. Atualmente existem 14 acampamentos de refugiados sírios na Turquia, três na Jordânia e três no Iraque.

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Segundo os números mais recentes do ACNUR, o número de refugiados sírios no dia 10 era de 154.387 no Líbano; 142.664 na Jordânia; 136,319 na Turquia; 64.449 no Iraque; e 11.740 nos países do Norte da África (Egito, Argélia, Tunísia e Líbia). Fleming disse que, além dos sírios registrados como refugiados e dos que aguardam registro (o que permite receber alimentos e algum auxílio monetário da ONU), centenas de milhares de pessoas que fugiram não procuraram o ACNUR. A ONU estima que 100 mil sírios não registrados como refugiados estão na Jordânia, enquanto outros 70 mil não registrados na Turquia. O Egito estima que 70 mil sírios que fugiram da guerra vivem atualmente no país, a maioria no Cairo.

Ela disse que a partir do começo de novembro o número de sírios que buscaram registro subiu a 3.200 por dia, o que inclui pessoas recém chegadas da Síria. "Nós esperamos que aumente o número de sírios que lutam para sobreviver nas economias dos países vizinhos e que poderão buscar registro no ACNUR, à medida que suas reservas são gastas e que as famílias e comunidades que os abrigam não conseguem mais sustentá-los", disse.

Na segunda-feira, como parte dos esforços para atender os refugiados no inverno, que se aproxima no hemisfério norte, o ACNUR recebeu aquecedores a gás da Noruega. As temperaturas estão caindo a cada dia, principalmente nas montanhas da Turquia, Líbano e Jordânia, onde estão a maioria dos refugiados.

Duas pessoas foram mortas e sete ficaram feridas neste domingo (11) depois de uma troca de tiros entre apoiadores do movimento xiita Hezbollah e do clérigo radical sunita Ahmed al-Assir perto de um campo de refugiados palestinos na cidade de Sidon, no sul do Líbano, informou um oficial de segurança à AFP. A fonte, que pediu anonimato, disse que um dos feridos era representante do Hezbollah para a área. As informações são da Dow Jones.

O presidente da França, François Hollande, fez neste domingo (4) uma rápida visita a Beirute, onde garantiu ao presidente libanês Michel Suleiman que seu país apoiará a unidade e a estabilidade libanesas, ameaçadas pela guerra civil na Síria. "Nós estamos comprometidos a dar a vocês as garantias a respeito da segurança, estabilidade e unidade do Líbano", disse Hollande a Suleiman. Hollande afirmou que a França não irá tolerar "tentativas de desestabilizar o Líbano".

"A França não economizará nenhum esforço para garantir a independência" libanesa, disse o presidente francês.

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A visita de Hollande ocorre em mais um momento de crise no governo libanês. A oposição pediu a renúncia do primeiro-ministro Najib Mikati, o qual concordou em deixar o cargo mas continua a exercê-lo como interino. O Parlamento deverá se reunir para escolher um novo premiê. A oposição pediu a renúncia de Mikati após o assassinato do general Waissan al-Hassan, morto por um carro-bomba em 19 de outubro em Beirute Oriental, em um ataque que deixou pelo menos outras sete pessoas mortas. Hollande disse hoje que Suleiman é capaz de garantir a unidade do Líbano, informou o jornal libanês An-Nahar.

Hollande disse que a morte de Al-Hassan não vai ficar impune e a França vai ajudar o país a encontrar os assassinos. "Isso não pode ficar impune. A França vai fornecer toda a ajuda a fim de encontrar os responsáveis por essa agressão covarde", afirmou Hollande, em entrevista à imprensa em Beirute com Suleiman. O líder francês fez uma breve pausa no país em seu caminho à Arábia Saudita e ao Laos.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O Líbano tornou-se esta semana o terceiro país a abrigar mais de 100 mil refugiados da guerra civil na Síria, informou nesta terça-feira em Genebra o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). O número total de refugiados sírios registrados ultrapassa 355 mil, com a maioria na Jordânia, Turquia, Líbano e Iraque, mas pelo menos 6,8 mil sírios estão refugiados nos países do Norte da África. O número de refugiados não registrados também é grande.

Pelo menos 101.283 sírios já se cadastraram como refugiados no Líbano, disse Melissa Fleming, porta-voz do Acnur. Com isso, o Líbano soma-se a Jordânia e Turquia como parte do grupo de países vizinhos da Síria com mais de 100 mil refugiados.

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De acordo com os dados do Acnur, 105 mil sírios fugiram para a Jordânia e 101 mil buscaram refúgio na Turquia. Além disso, há 42 mil refugiados do conflito sírio no Iraque e 6.800 no Norte da África.

Estima-se, no entanto, que dezenas de milhares de sírios tenham fugido do país sem se cadastrarem ou procurarem campos de refugiados. O governo da Jordânia, por exemplo, informa que no momento o país abriga 210 mil refugiados sírios, que sobrecarregaram os sistemas de saúde, abastecimento de água e energia do país.

Na noite de segunda-feira, um grupo furioso de refugiados sírios queimou tendas no campo de refugiados de Zaatari, no norte da Jordânia, em protesto contra as más condições de vida no local, que fica em um deserto. "Um número de refugiados sírios queimou 20 tendas na noite de ontem, ao protestar contra as condições de vida em Zaatari. A polícia não deteve ninguém", disse Zayed Hammad, chefe da Sociedade Suna, uma organização que presta auxílio a refugiados sírios na Jordânia. Segundo ele, o campo de Zaatari abriga no momento 37 mil refugiados.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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O exército do Líbano reforçou nesta segunda-feira a segurança em Beirute. Em um comunicado, os oficiais das Forças Armadas expressaram a firme determinação de "restabelecer a ordem e a paz civil", após os recentes episódios de violência na capital.

O primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, que está sob intensas pressões políticas após o atentado à bomba que deixou vários mortos no centro de Beirute, concordou em permanecer no cargo pelo "interesse nacional". A decisão foi tomada após uma reunião de Gabinete realizada na manhã deste sábado (20).

"Assegurei ao presidente da República, Michel Sleiman, que não estou afeiçoado ao posto de líder do governo", afirmou Mikati. "Ele me pediu para permanecer no cargo não por razões pessoais, mas pelo interesse da nação." As informações são da Dow Jones.

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O Papa Bento XVI condenou a violência no Líbano e pediu paz para este país e toda a região do Oriente Médio, em telegrama enviado ao patriarca dos maronitas.

"Como fiz durante sua viagem apostólica ao Líbano, o Santo Padre condena de novo a violência que gera tantos sofrimentos e pede a Deus que dê ao Líbano e a toda a região o dom da paz e da reconciliação", indicou o Vaticano em um comunicado que cita o telegrama que o Papa enviou ao Patriarca de Antioquia dos Maronitas, monsenhor Bechara Boutros Rai.

O chefe do serviço de inteligência das Forças de Segurança Interna (FSI) no Líbano, Wissam al-Hassan e outras sete pessoas morreram no atentado que sacudiu Beirute na sexta-feira (19).

O ataque foi praticado em um bairro do centro da capital libanesa e deixou no total oito mortos e 86 feridos.

A explosão ocorreu a apenas 200 metros da sede do partido cristão, o Phalange, contrário ao regime do presidente sírio Bashar al-Assad.

A Turquia atacou o território da Síria em retaliação a uma bomba que atingiu um campo de algodão no país, afirmaram oficiais. Este é o sexto dia seguido de hostilidades na fronteira entre as duas nações. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, advertiu nesta segunda-feira que a escalada do conflito na fronteira entre a Síria e a Turquia é "extremamente perigosa".

"A escalada do conflito ao longo da fronteira entre a Síria e a Turquia e o impacto da crise síria no Líbano são eventos extremamente perigosos", disse Ban em Estrasburgo (França), na abertura do Fórum Mundial para a Democracia.

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O governo da província turca de Hatay, que fica na fronteira, disse que um projétil sírio caiu em território turco na tarde desta segunda-feira (horário local), causando resposta imediata das Forças Armadas.

Algumas pessoas estavam trabalhando na plantação quando a bomba caiu, perto da cidade de Altinozu, mas ninguém ficou ferido. A Turquia e a Síria estão trocando disparos de artilharia e morteiros desde quarta-feira, quando uma bomba síria matou cinco civis turcos no vilarejo de Akcakale, em outro ponto da fronteira de 800 quilômetros.

O presidente da Turquia, Abdullah Gul, disse nesta segunda-feira que a guerra civil na Síria e o impacto regional do conflito são "o pior cenário que nos atemoriza", acrescentando a ele o sofrimento dos civis sírios, "que também nos afeta". Ao falar com a imprensa em Ancara, Gul disse que a situação na Síria não pode continuar por muito tempo a mais. "Mais cedo do que tarde haverá uma transição, uma mudança|", ele disse. "Nossa única esperança é que isso aconteça antes que mais sangue seja derramado e antes que a Síria se autodestrua mais do que já se aniquilou até agora. É crucial que a comunidade internacional tome medidas de uma maneira mais efetiva", disse Gul.

Ban disse que o enviado internacional da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Lakhdar Brahimi, voltará a Damasco nesta semana com os esforços para que aconteça uma transição política e seja aberto algum diálogo entre o presidente sírio Bashar Assad e a oposição.

Nesta segunda-feira, ativistas e o governo sírio reportaram uma continuação da violência ao redor da Síria. Em Damasco, um carro-bomba guiado por um suicida explodiu perto de um complexo da inteligência síria no subúrbio de Harasta, informou um canal de televisão oficial. Não foi informado se o atentado deixou vítimas.

O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo opositor sediado em Londres, informou que 20 pessoas foram mortas no vilarejo de Karak, no sul da Síria, que foi atacado por tropas do governo. Segundo o grupo, as 20 pessoas estavam em veículos que transportavam feridos e foram atacados por soldados do governo. Em outros eventos, insurgentes sírios anunciaram a tomada das cidades de Bdama e Khirbet al Joz, perto da fronteira com a Turquia.

 

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Um comandante do Hezbollah e vários outros combatentes do grupo libanês foram mortos na Síria, disse nesta terça-feira um oficial de segurança do Líbano. A organização muçulmana xiita libanesa é aliada do governo do presidente sírio Bashar Assad e há tempos a oposição síria a acusa de ajudar o regime a reprimir a revolta, o que o Hezbollah nega. O corpo do comandante do Hezbollah, Ali Hussein Nassif, foi levado para o Líbano através do posto de fronteira de Masnaa, disse o oficial, que falou em condição de anonimato. Não está claro se Nassif estava lutando ao lado do Exército sírio.

O jornal al-Intiqad, do Hezbollah e publicado no Líbano, também noticiou a morte de Ali Hussein Nassif, conhecido pelo codinome de "Abu Abbas". Segundo a matéria, citada em outra reportagem do jornal libanês An-Nahar, "Abu Abbas" foi morto "cumprindo seus deveres na jihad (guerra sagrada)". Não foi informado onde "Abu Abbas" foi morto e nem sob quais circunstâncias.

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A TV do Hezbollah transmitiu os funerais de pelo menos dois combatentes do Hezbollah que, afirma a emissora, morreram enquanto cumpriam seu "dever jihadista".

A queda de Assad deixaria o Hezbollah ainda mais isolado na região, com o apoio apenas do seu principal aliado, o Irã. O governo de Assad, em grande parte, é formado por islâmicos alauitas, uma dissidência xiita, enquanto quase toda a oposição síria é formada por muçulmanos sunitas. Os xiitas e alauitas são minorias religiosas tanto no Líbano quanto na Síria.

As informações são da Associated Press.

O xeque Hassan Nasrallah, líder máximo do grupo libanês pró-iraniano Hezbollah (Partido de Deus), protagonizou nesta segunda-feira uma rara aparição pública durante um protesto em Beirute. Milhares de pessoas saíram hoje às ruas da capital libanesa para protestar contra um filme que ridiculariza o profeta Maomé e há dias vem provocando agitação em diversos países islâmicos.

Trata-se da quinta aparição pública de Hassan Nasrallah em seis anos. Hoje, pela primeira vez desde 2008, ele discursava perante milhares de pessoas. Nasrallah tem evitado aparecer em público desde 2006, quando o braço armado do Hezbollah travou uma sangrenta guerra de 33 dias contra Israel.

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Ontem, Nasrallah convocou uma semana de protestos em todo o Líbano para denunciar o filme que ridiculariza Maomé. Hoje, antes da aparição do xeque, os manifestantes entoavam palavras de ordem como "A América é o Grande Satã", "morte a Israel" e "nós nos sacrificaremos por ti, Maomé". As informações são da Dow Jones.

O líder da organização xiita libanesa Hezbollah, Hassan Nasrallah, convocou manifestações em todo o país a partir de amanhã contra o filme anti-islâmico "A Inocência dos Muçulmanos", produzido nos EUA e que já causou protestos em 20 países islâmicos.

"Todo o mundo precisa ver sua fúria em suas faces, nos seus punhos e nos seus gritos", disse Nasrallah em discurso na televisão feito poucas horas após o papa Bento XVI deixar o país em visita histórica de três dias. "Todo o mundo deve saber que o profeta tem seguidores que não ficarão em silêncio diante da humilhação", acrescentou.

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Ele convocou manifestações em Beirute amanhã, na cidade de Tyre na quarta-feira, em Baalbek na sexta-feira, em Bint Jbeil no sábado e em Bekaa no domingo. Todas as regiões são de maioria xiita.

Nasrallah pediu ainda que os cidadãos do mundo islâmico demonstrem rejeição ao filme, o qual descreveu como "o pior ataque ao Islã, pior do que o livro Versos Satânicos de Salman Rushdie, do que a queima do Alcorão no Afeganistão e do que os cartazes publicados na mídia europeia".

"É preciso que se adotem resoluções nas principais instituições internacionais para proibir a difamação de religiões", acrescentou. As informações são da Dow Jones.

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