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A Faculdade de Ciências da Administração (FCAP), unidade da Universidade de Pernambuco (UPE), vai realizar na próxima segunda (14) até a quarta-feira (16), a I Jornada Sustentabilidade em Construção com o tema “Discutindo ações para a cidade do Recife”. O evento será realizado para discutir o meio ambiente e sustentabilidade, abrangendo a discussão sobre quais ações devem ser feitas para melhorar a sustentabilidade no Recife. 

O evento acontecerá no auditório Clélio Lemos, na FCAP, localizada na Abdias de Carvalho, em frente ao estádio do Sport. A jornada contará com a participação de docentes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Os interessados vão poder contar com workshops para mostrar como o turismo pode auxiliar na sustentabilidade, além na busca de soluções juntamente com empresas, população e estudantes. O atual secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, Sério Xavier, vai abrir o evento.

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Quem quiser participar do seminário, deve se inscrever por email (recifesustentavel@gmail.com), além de realizar o pagamento de R$ 40. Outras informações estão disponíveis através do site da FCAP e telefone (81) 3181.8646.

O único bioma exclusivamente brasileiro, a Caatinga, irá ser estudado com mais profundidade pelos pesquisadores do Centro de Referência para Recuperação de Áreas Degradadas (Crad), da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf). As análises serão feitas em Petrolina, Sertão do Estado, com recursos do Projeto de Integração do Rio São Francisco.

Segundo o coordenador do Centro, o professor José Alves de Siqueira, é necessário conhecer as plantas para saber como o bioma é formado. “Resgatar as espécies, coletar sementes para guardá-las e produzir as mudas. Em seguida, descobrir como recuperar a Caatinga. O nível do conhecimento a ser adquirido é totalmente diferente do que existe acumulado hoje sobre a Mata Atlântica, já bastante estudada pela academia”, explica Siqueira.

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O Crad dedica-se à flora e à recuperação de áreas degradadas, promovendo várias frentes de trabalho. Com a coleta de espécies vivas, por exemplo, é possível manter em laboratório cerca de três milhões de sementes em câmara fria, a 7°C. As cerca de 150 espécies da coleção são todas comuns às áreas onde ocorrem as construções do empreendimento.

As sementes também serão utilizadas em novos estudos sobre germinação. Pesquisadores irão verificar a melhor forma de induzir a brota ou as espécies de plantas que precisam de outros agentes como o clima, insetos, aves, animais ou mesmo uma ação humana.

Mudas, Herbário e Xiloteca

O Centro possui um laboratório de geoprocessamento capaz de produzir mapas que indicam o tipo de solo, proximidade de fontes de água, nível de precipitação histórico, incidência de sol, altitude, dentre outros dados. As informações são cruzadas com os hábitos catalogados das espécies mais comuns e em que áreas elas foram coletadas.

Com a combinação de dados, é possível saber quais locais com melhores chances de ser encontrar determinada espécie ou quais são os tipos mais indicados para recompor uma mata em determinada região. “Se um prefeito ligar dizendo que quer replantar uma área, por exemplo, posso enviar as mudas adequadas para ele”, conta Alves.

O Crad também possui um herbário com mais de 10 mil espécies devidamente catalogadas, muitas em duplicata para a constante troca de informações com instituições similares, rotina comum entre os herbários ativos. Como indicador de sua atividade, o local possui duas espécies que estão em fase de descrição e podem se tornar as primeiras contribuições para a ciência. Uma é da família das samambaias e outra uma araliácea.

A xiloteca, neste caso um conjunto de amostras das árvores retiradas da natureza por causa da obra de transposição do Rio São Francisco. Os exemplares são guardados com diferentes cortes e é possível se obter informações morfológicas, sobre os desenhos do interior do tronco e a formação da casca.

Com informações da assessoria

Até o dia 18 deste mês, estão disponíveis as inscrições para a seleção de ingresso ao corpo discente do curso de mestrado acadêmico em desenvolvimento e meio ambiente no ano letivo de 2014, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Os interessados devem se inscrever na secretaria do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (Prodema), no Campus Recife da instituição de ensino pernambucana. O local fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, na Zona Oeste da cidade.

Ao todo, existem 20 vagas distribuídas em diversas linhas de pesquisa. Algumas delas são Relações Sociedade-Natureza e Políticas Socioambientais e Gestão e Tecnologia Ambiental. Outras informações sobre a seleção podem ser conseguidas por meio do site do programa.

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Neste domingo (29), o Parque Dois Irmãos realizou um evento que tinha por objetivo conscientizar os visitantes do Zoo sobre o tráfico de animais. Além de palestras, a população teve acesso a informações sobre os bichos e armadilhas utilizadas para apreensão. E para as crianças, apresentação teatral e pinturas de rosto.

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De acordo com o veterinário Marcio Silva, o foco da campanha é prevenção. “A ação é de educação ambiental. O enfoque é dos riscos que as pessoas correm ao tentar criar animais vindos de vida livre, sem o acompanhamento de um veterinário”, salientou.

A manutenção de animais silvestres em ambiente de cativeiro sem autorização do órgão responsável (Ibama) é crime, previsto em Lei desde a década de 60. “A multa pode variar de 500 a cinco mil reais para quem manter esses animais em cativeiro. O valor vai variar de acordo com a condição do animal, se estava sofrendo maus tratos, tipo de animal e quantos animais a pessoa tinha”, explica o veterinário.

Ele também faz um alerta para aquelas pessoas que encontraram um animal silvestre ou estavam criando sem autorização. “Se a pessoa já criava o animal em casa e deseja entregá-lo, ela deve ligar para o Ibama para a devolução voluntária. Uma coisa é muito importante: nunca deve-se tentar fazer a soltura na vida livre de nenhum tipo de animal. Nem gato e cachorro devem ser soltos na rua, por uma questão de saúde pública e da própria integridade do animal. Ele não conseguirá sobreviver sozinho”, explicou.

Em Pernambuco, 90% dos animais traficados são aves, as mais comuns são o papa capim, galo de campina, patativa e o papagaio (esse para criação doméstica). Além disso, muitas pessoas criam animais selvagens em casa como se fossem domésticos e não compreendem o mal que fazem.

O Brasil é um dos principais alvos dos traficantes por conta de sua imensa biodiversidade, mais de 10% dos 1.400.000 seres vivos catalogados no planeta estão em solo brasileiro. O dado alarmante é que de cada dez animais traficados, nove morrem antes de chegar ao seu destino final.

Encerram, nesta segunda (30) as inscrições para o Prêmio de Sustentabilidade Ambiental do Sistema Fiepe. Nesta 3ª edição, o prêmio vai contemplar as melhores práticas adotadas por indústrias pernambucanas na gestão de resíduos sólidos e emissões atmosféricas. Os interessados podem concorrer nas categorias pequena, média e grande empresa. Interessados devem se inscrever no site da Fiepe. 

O Prêmio Sustentabilidade Ambiental do Sistema FIEPE, objetiva distinguir e homenagear, anualmente, a empresa industrial, extrativa, manufatureira ou agroindustrial com maior destaque na implantação de Projeto Ambiental, que possua resultado significativo para a melhoria da qualidade do meio ambiente.

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Mais informações podem ser obtidas através do telefone (81) 3412-8466 ou do email produtoseservicos@fiepe.org.br.

O Conselho Regional de Medicina Veterinária de Pernambuco (CRMV- PE) realiza, neste domingo (29), uma campanha para alertar a população sobre o tráfico de animais, no Zoológico de Dois Irmãos, Praça Farias Neves, s/n, Dois Irmãos. 

Os visitantes terão palestra, apresentação teatral, pintura de rosto, exibição de filmes e exposição de armadilhas sobre o tema. De acordo com o órgão, a iniciativa tem o foco de mostrar os dados alarmantes de tráficos no Estado. Eles apontam que só este ano, 5.521 animais foram apreendidos em Pernambuco. Do total, 5.303 eram aves, 97 repteis, 80 mamíferos e 41 quelônios. 

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*Com informações da assessoria 

O Festival Tang Reciclar acontece durante todo o dia neste domingo (22), no Parque da Jaqueira. O Evento reúne música e reciclagem por meio de oficina de imaginação, oficinas de reciclagem, oficina de batuque, além do show com a Esquadrão Tang, formada por músicos recifenses, entre eles Thiago Hoover e Peu Lima, com participações especiais de Vanessa Oliveira, da A Bandinha e Silvério Pessoa. A entrada é gratuita.

Desenvolvido pela marca de refrescos em pó Tang, o evento faz parte do programa Reciclar é Show, que ensina música e reciclagem a mais de cinquenta mil crianças de 100 escolas públicas de todo o Brasil. Só no Nordeste, participam 50 instituições de ensino - metade do número total de escolas participantes do projeto – das cidades de Recife (PE), Vitória de Santo Antão (PE), Salvador (BA), Feira de Santana (BA) e Fortaleza (CE). 

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Na programação, além das oficinas de batuque, que serão comandadas pelas Fadas Magrinhas Aninha e Lulu, o professor de música, Anderson Augusto, especializado no processo de musicalização infantil, apresenta aos pequenos a transformação de embalagens reutilizáveis em instrumentos musicais. Além disso, um vídeo com o trabalho realizado pelos educadores musicais nas escolas é apresenatdo durante o show infantil com artistas locais.

Serviço

Festival Tang Reciclar é Show

Domingo (22) 

Parque da Jaqueira (Rua do Futuro, 959 - Graças)

Gratuito 

Com o objetivo de conscientizar a população sobre os problemas ambientais, a Federação Nacional das Empresas de Serviços e Limpeza Ambiental (FEBRAC) realiza, nesta sábado (20), um mutirão de limpeza na Lagoa do Araçá, situada no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife. Após a remoção dos entulhos, árvores serão plantadas no local. 

A programação também contará com a participação de alunos, professores e pais da Escola Pinheiros, da Imbiribeira, que farão uma caminhada ecológica no entorno da Lagoa. No final do evento, a comunidade também receberá muda de árvores.  

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A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) divulgou, nesta quinta-feira (19), um projeto para geração de energia elétrica a partir do sistema de esgoto da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). A iniciativa vai transformar resíduos sólidos e efluentes líquidos em biogás, que será utilizado na matriz energética brasileira.

O projeto construirá um sistema de geração de energia renovável com potência estimada em 200 kW, em uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Compesa. Inicialmente, a energia gerada pelo biogás será utilizada na própria unidade de tratamento ou, caso haja excedente, injetada na rede da Celpe. O percentual não consumido pelo cliente e destinado à rede da concessionária será revertido em crédito para o consumidor. 

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Além de proporcionar a geração de energia limpa, a ação ainda pode contribuir de forma decisiva para diminuir o déficit de tratamento de esgoto no País. “Vamos estudar uma tecnologia que possa ser aplicada em várias situações. Em paralelo à ETE, vamos procurar uma solução para os resíduos produzidos em supermercados, feiras, lixões, aterros, restaurantes e todos os locais onde exista a obra-prima para o biogás”, comenta o gestor de Meio Ambiente da Celpe, Thiago Caíres.

No total serão investidos mais de R$ 4,6 milhões na aquisição dos equipamentos, capacitação profissional, desenvolvimento da tecnologia, instalação e acompanhamento após implantação.

*Com informações da assessoria

O óleo de palma utilizado no preparo do macarrão feito pela fábrica da Nissin Ajinomoto, localizada em Glória do Goitá, a 65 km do Recife, Zona da Mata Norte, irá passar por um processo de reaproveitamento. O projeto estima que 70 litros de óleo/dia representará cerca de 25,5 mil litros do produto final de um ano. Todo o material será transformado em sabão em barra e os recursos financeiros serão destinados para a Fundação Alice Figueira de apoio ao IMIP.

A ação será uma parceria entre a Nissin Ajinomoto - fornecendo os resíduos de óleo de palma e a Asa, que ficará responsável pela coleta e reciclagem do material. Segundo o setor Sistema de Gestão Integrado da joint-venture, a parceria com a empresa pernambucana surgiu da necessidade de dar escoamento aos resíduos líquidos e tornou-se uma oportunidade de implantar mais uma ação social, já que a fábrica de macarrão desejava fazer o descarte de forma ambientalmente correta e reaproveitá-lo para a fabricação de outro produto.

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Com informações da assessoria

Um filhote de onça parda com queimaduras por todo o corpo foi resgatado pela Polícia Ambiental, após ser encontrado pelo funcionário de uma usina de Tupã, no oeste paulista, em área de canavial queimado para colheita, na segunda-feira, 16. O felino, um macho de dois meses, foi sedado e levado para o santuário da Associação Protetora dos Animais Silvestres de Assis (Apass). A entidade já havia recebido, dois dias antes, outro filhote de onça parda com a ponta do rabo cortada por uma colhedora de cana-de-açúcar numa fazenda da região.

Para a ambientalista Natália Thomaz de Godoi, diretora da Apass, as ocorrências mostram que a redução das matas no interior paulista está levando os felinos a se adaptarem a um novo habitat: as 'florestas' de cana. "Temos agora seis onças pardas em nossas instalações, todas resgatadas em canaviais", disse. Quatro espécimes, entre eles o filhote que teve parte da cauda decepada, foram encaminhados pelo mesmo grupo, que tem duas usinas na região. "A gente sabe que o problema ocorre na maioria das usinas, mas poucas socorrem os animais feridos. Em muitos casos, acabam de matar e enterram no meio da cana", disse a diretora.

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O veterinário que trata o filhote resgatado em Tupã verificou que ele já havia sido queimado cerca de dez dias antes, pois tinha feridas cicatrizadas na orelha e nas patas. "Ele provavelmente escapou do fogo refugiando-se na cana crua, que dias depois também foi queimada." Segundo ele, na ausência das matas, os canaviais oferecem às onças pardas um ambiente favorável à reprodução. "Espécies que são presas, como a lebre e a pomba do mato, também se abrigam na cana."

O aumento na população de onças nos canaviais levou o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) a assinar um acordo com a União da Indústria Canavieira (Única), que agrega grande parte dos usineiros paulistas, para a proteção da onça parda. A parceria, firmada no final de junho deste ano, terá duração de dois anos e vai capacitar os técnicos das usinas associadas sobre como proceder em caso de acidentes com os felinos. Está prevista a construção de um centro para a reabilitação de animais, visando posterior reintegração à natureza e monitoramento via satélite. A parceria reforça a manutenção de matas ciliares e de reserva legal nas propriedades.

A partir desta terça-feira (17), a Prefeitura do Recife inicia uma ação de limpeza nos manguezais que margeiam o Rio Capibaribe. A ação será realizada ao longo da Rua da Aurora, no trecho compreendido entre a Rua da Imperatriz e a Avenida Norte, beneficiando também a vegetação que fica em frente à Casa da Cultura e Paço Alfândega, bairro do Recife Antigo.

Cada ação contará com o trabalho de 10 homens para o recolhimento do lixo, além do auxílio do barco Vassourinha do Capibaribe para a retirada dos resíduos flutuantes. Em frente ao Paço Alfândega, o trabalho deve durar até cinco dias, enquanto a intervenção na Rua da Aurora se estenderá por dez dias.

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*Com informações da assessoria

O volume de financiamentos socioambientais concedidos pelo Santander Brasil cresceu 49% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, informou o banco em nota divulgada nesta segunda-feira, 9. O volume de empréstimos deste tipo subiu de R$ 518 milhões no primeiro semestre de 2012 para R$ 771,2 milhões nos seis primeiros meses deste ano.

Os financiamentos socioambientais são aqueles concedidos às empresas de pequeno a grande porte para viabilizar projetos nas áreas de eficiência energética ou energia renovável; construção e reforma para acessibilidade; eficiência no uso de água; produção mais limpa; redução e tratamento de resíduos e governança corporativa.

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Entre os dias 18 e 22 de novembro, o Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) da UFPE sediará o evento “História Ambiental: Debates Interdisciplinares”. O objetivo do projeto é ampliar o conhecimento e a produção acadêmica sobre a temática ambiental e expandir essa produção aos setores mais amplos da sociedade a partir de uma perspectiva interdisciplinar. Os interessados podem fazer a inscrição neste endereço virtual até o dia 25 de outubro. 

A programação inclui grupos de trabalho de diversas áreas do conhecimento, palestras, mesas-redondas e conferências, além de uma exposição de documentos históricos. O evento conta com a participação de pesquisadores do Panamá, Paraguai e de outras regiões do Brasil, além de Pernambuco. As questões ambientais serão tratadas a partir de diversas perspectivas: cinema, geografia, arqueologia, educação, saúde, entre outros. A programação completa pode ser conferida neste link.

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O evento é uma das atividades da linha de pesquisa Relações de Poder, Sociedade e Ambiente do Programa de Pós-Graduação em História da UFPE e conta com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (PROEXT) da Universidade e com a parceria da TV America Latina (TAL).

Com informações da assessoria

Começa nesta sexta-feira (30), a IV Conferência Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade. A conferência vai até o dia 1° de setembro, no Centro de Convenções, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR) e irá debater o fortalecimento da Economia Verde, com a geração de emprego e renda dos processos de coleta seletiva, reciclagem e destinação adequada dos resíduos. O tema central é Os Resíduos Sólidos.  

A expectativa é reunir mais de 600 delegados regionais e municipais, representantes de entidades civis, governos e iniciativa privada, no evento promovido pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado (Semas). 

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Na ocasião será discutido o consumo sustentável e a redução dos impactos ambientais. Também, a implantação do Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Pernambuco que tem o desafio de até agosto de 2014, ter um sistema adequado de aterros sanitários e a desativação e remediação dos antigos lixões. A capacitação profissional e a educação ambiental também serão foco das discussões. 

“O tema dos resíduos sólidos é muito abrangente porque envolve a questão de saúde pública e a proteção ambiental, mas também engloba empregabilidade, renda e negócios gerados na coleta reversa, na reciclagem e na destinação adequada de todos os materiais. Isso permeará o conteúdo dos debates”, destaca o secretário estadual de meio ambiente e sustentabilidade, Sérgio Xavier, que presidirá a Conferência.

Ao final os delegados irão eleger as propostas que deverão ser encaminhadas para a Conferência Nacional que ocorrerá em Brasília, no mês de outubro.

 

 

 

 

Uma desaceleração no aquecimento global que os céticos do clima dizem socavar a teoria dos gases de efeito estufa é simplesmente um "hiato" em meio a temperaturas mais elevadas, alertaram cientistas esta quarta-feira (28).

Ao abordar uma das questões mais espinhosas das políticas climática, os cientistas afirmaram que a recente desaceleração se baseia em um resfriamento natural, porém temporário, do Oceano Pacífico tropical. "O hiato atual é parte da variabilidade climática natural", afirmaram.

Eventos similares podem voltar a ocorrer, mas avaliados com base em uma escala de tempo de décadas, "(a) tendência de aquecimento muito provavelmente vai continuar com o aumento dos gases estufa", acrescentaram.

A questão aborda em uma anomalia na ciência climática. Ao contrário de previsões anteriores, o aquecimento da superfície terrestre nos últimos anos não andou de mãos dadas com níveis crescentes de gases de efeito estufa na atmosfera.

Nos últimos 50 anos, as temperaturas do planeta subiram 0,12ºC por década, em média. Mas nos últimos 15 anos, a elevação diminuiu a uma taxa de 0,05ºC por década, embora as emissões de combustíveis fósseis tenham continuado a bater recordes. Os céticos consideraram a discrepância uma prova de que se o aquecimento existe, não é causado pelo homem, mas tem causas naturais, como flutuações no calor do sol.

O novo estudo, publicado na revista científica Nature, utiliza um modelo climático para dizer que o enigma pode ser explicado pela circulação oceânica. Yu Kosaka e Shang-Ping Xie, do Instituto de Oceanografia Scripps, da Califórnia, decompuseram o calor em um modelo do Pacífico tropical centro e leste, uma região que abrange 8% da superfície do planeta.

Segundo eles, o resfriamento está relacionado a uma tendência incomumente longa, porém natural, similar ao fenômeno La Niña. Sob influência do El Niño, um acúmulo de águas excepcionalmente quentes cruza do oeste para o leste do Pacífico. No La Niña, acontece o contrário, e o oceano no leste do Pacífico fica mais frio do que o normal. Nos dois casos, podem ocorrer secas extremas ou chuvas torrenciais.

O oceano desempenha um enorme papel na complexa questão do aquecimento global. Ele absorve dióxido de carbono (CO2) e calor na superfície e, então, os mobiliza com ondas e correntes.

Pesquisas anteriores sobre a então chamada "pausa" climática exploraram a ideia de que o calor que faltava era levado para as profundezas marinhas. O novo estudo, no entanto, sugere outra coisa, afirmou Richard Allan, meteorologista da Universidade Reading, na Grã-Bretanha, em um comentário.

Ele reforça a importância da rotação no vasto corpo que é o Pacífico, mas a uma profundidade relativamente rasa, "particularmente os cem metros mais na superfície ao invés da profundidade abaixo de 1.000 metros", afirmou.

Dese 1750, quando começou a industrialização, os níveis de dióxido de carbono (CO2) aumentaram 40%. As concentrações aumentaram de 278 partes por milhão para 390,5 ppm em 2011.

No começo do ano, uma estação de monitoramento no Havaí detectou brevemente níveis de CO2 superiores a 400 ppm.

MACEIÓ (AL) - A 4ª Conferência Estadual do Meio Ambiente começa a partir desta sexta-feira (23) e vai até sábado (24), no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, localizado no bairro do Jaraguá, em Maceió. O tema da reunião será “Resíduo Sólidos” e o evento será aberto ao público, e terá inícia às 10h.

O objetivo da conferência, segunda a assessoria do Instituto do Meio Ambiente (IMA), é discutir propostas relacionadas a resíduos sólidos em Alagoas, para serem levadas à Conferência Nacional do Meio Ambiente, que acontece em Brasília, em outubro deste ano.

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A reunião contará com 300 delegados que elegerão os representantes alagoanos para irem à Brasília onde se concentraram outros representantes de mais de 90 municípios para o debate em questão. 

A Secretaria Executiva de Meio Ambiente, Habitação e Saneamento realizou nesta terça-feira (20), a retirada de seis Bichos-preguiça que estavam em uma área em desmatamento, às margens da BR-101 Sul. Os animais foram levados para a Reserva de Gurjaú, que está entre as cidades do Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes.

De acordo com Manoel Tabosa, coordenador de Proteção e Defesa Animal de Jaboatão dos Guararapes, a ação tem como objetivo a proteção dos Bichos-preguiça. “Devido ao grande desmatamento dessa área, esses animais estavam ficando sem seu habitat natural. Além disso, recebemos informações de que eles estavam indo para a rodovia. Essa ação de manejo desses animais é para garantir a sobrevivência desse grupo, que pudemos identificar a presença de fêmeas, jovens e filhotes, ou seja, eles estavam se procriando aqui”.

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A ação terá continuidade nos próximos dias. “Hoje resgatamos seis e já vamos levá-los para a Reserva Gurjaú, que é uma área monitorada. Como ainda há outros Bichos-preguiça, voltaremos com uma estrutura mais adequada para dar continuidade à retirada de todos esses animais daqui”, afirmou o chefe do GAMA, inspetor Ubirajara.

Garrafas pets, sacos de pipoca, copos plásticos e latinhas de refrigerante. O cenário que mais se assemelha a um lixão na verdade é visto em um manguezal do Recife. A área fica localizada mais precisamente na margem do Rio Capibaribe, na Rua da Aurora, em frente ao imóvel de número 1071. 

A situação dos manguezais da capital pernambucana é a prova de que nesta quarta-feira (14), Dia de Combate à Poluição, não se tem muito a comemorar. E o problema também se reflete nas ruas e calçadas, que muitas vezes impendem o pedestre de caminhar com tranquilidade.

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O que preocupa na situação dos manguezais é que, além de destruir a beleza das margens dos rios, o lixo acumulado prejudica na reprodução e na sobrevivência dos animais que vivem naquela área. O atual estado dos mangues requer ações do poder público e a conscientização da população em manter a área limpa.

A aposentada Fátima Brito, de 82 anos, mora de frente para o mangue e diz se sentir triste com a situação de uma área que deveria servir como ponto de visitação do Recife. “Essa região é muito desprezada, onde as pessoas jogam lixo e não é feita uma limpeza diária. Era importante manter uma fiscalização”, sugere.

A comerciante Elza dos Santos mantém uma feira de orgânicos próximo a uma área de mangue. Segundo ela, a sujeira na área não chega a espantar a clientela, mas deixa o local desagradável. “Não é legal de se ver. E pra completar tem dia que fede muito”, conta.

A Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), dois barcos do projeto Vassourinha do Capibaribe saem diariamente, às 8h, para recolher o lixo acumulado no leito do rio. Na margens, um mutirão de limpeza é realizado a cada 45 dias. Durante essas ações, uma média de 20 toneladas de lixo e entulhos é retirada da vegetação. Os materiais recolhidos são repassados aos catadores dos núcleos de triagem da Prefeitura do Recife.

A Praça de Casa Forte, na Zona Norte do Recife, será palco do espetáculo infantil O baú encantado de Burle Marx, neste domingo (4), às 10h. A peça, que conta a história do mais famoso paisagista brasileiro, é gratuita e faz parte da semana comemorativa aos 104 anos de Roberto Burle Marx, realizada pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife.

Com encenações, brincadeiras e muita interação com a criançada, a Companhia de Teatro do Baú escolheu a Praça de Casa Forte por ser um dos mais belos logradouros projetados por Burle Marx na cidade.

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Serviço

Espetáculo O baú encantado de Burle Marx

Domingo (4) l 10h

Praça de Casa Forte

Gratuito

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