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O corpo de Eduardo de Jesus Ferreira, 10 anos, morto no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, foi velado na casa de sua tia Maria de Lourdes Lopes, de 48 anos, em Corrente (872 km de Teresina), no Piauí. O sepultamento ocorreu por volta das 17 horas no cemitério local. A mãe do menino, Terezinha de Jesus Ferreira, denunciou que está recebendo ameaças de morte, mas disse que não se calará sobre a morte do filho.

Terezinha não especificou de quem partiu as ameaças e estimulou as mães que perderam os filhos da mesma forma a denunciar os casos. Ela voltou a afirmar que o filho não foi morto por uma bala perdida e disse que a foto que circula nas redes sociais, de um garoto segurando um fuzil, não é de Eduardo.

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A coordenação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) afirmou no domingo que Eduardo foi baleado durante confronto entre policiais e traficantes do Alemão. Terezinha contradiz a versão e afirma que o filho foi morto por um policial quando brincava na porta de casa, na localidade de Areal.

Houve uma grande comoção no velório. A tia da criança passou mal, desmaiou e teve de ser atendida no hospital. Terezinha disse que volta ao Rio para acompanhar o desenrolar das investigações sobre a morte do seu filho e depois pretende voltar a morar no Piauí. "Vou lutar até o fim para ver esse policial atrás das grades", finalizou.

O destino de um menino de 8 anos com o vírus HIV provocou uma verdadeira comoção nas redes sociais na China, depois da divulgação da notícia de que 200 moradores de seu vilarejo teriam assinado um pedido para que a criança seja expulsa da localidade.

O menino, identificado com o pseudônimo de Kunkun, nascido em 2006, contraiu o vírus durante a gravidez e sua mãe desapareceu após o parto.

O menino foi diagnosticado soropositivo em 2011. Então quem desapareceu foi o pai, deixando o menino aos cuidados de um dos avós.

Mas, ao que parece, até o avô está entre os 200 signatários do vilarejo de Shufangya, na província de Sichuan (sudoeste), que pedem a expulsão da criança para "proteger a saúde" dos habitantes, informa o jornal Global Times.

Depois de ser diagnosticado, Kunkun foi proibido de frequentar a escola e os moradores do vilarejo fogem da criança. Na China, os soropositivos sofrem um grande preconceito.

"Ninguém brinca comigo, faço tudo sozinho", declarou a criança, segundo o site people.com.cn, que pertence ao estatal Diário do Povo.

No pedido dos moradores, o menino é chamado de "bomba relógio".

"Ele é inocente, não é mais que um menino", afirmou o diretor do Partido Comunista na localidade, Wang Yishu.

"Mas o HIV e a Aids nos provocam medo", tenta justificar Yishu.

O caso de Kunkun é debatido de maneira intensa no Weibo, o equivalente chinês do Twitter, com muitas críticas à falta de compaixão.

"Como pode ser tão ignorado?", questiona um internauta.

"É porque a população chinesa não tem acesso a uma educação suficiente, então a ignorância e o pânico", responde outro.

Após levarem o filho de cinco anos para Espanha em busca de dinheiro para um novo tratamento contra câncer, o casal britânico Brett e Naghemeh King indicaram nesta segunda-feira que vão lutar contra uma extradição de volta para o Reino Unido.

Um juiz espanhol ordenou que o casal fique detido por 72 horas, enquanto os documentos são traduzidos e os médicos são consultados. Depois disso, o juiz pode estender o tempo de detenção da família ou libertá-la.

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A família fugiu para a Espanha na esperança de vender um imóvel para obter dinheiro suficiente para um novo tratamento na República Checa ou nos Estados Unidos, onde esperam ajudar seu filho. A polícia os perseguiu e emitiu um mandado de prisão por suspeita de negligência após o Hospital Geral de Southampton perceber que seu paciente Ashya King, de cinco anos, havia sumido, sem o consentimento da instituição.

O caso chocou o Reino Unido, que se orgulha de um serviço de saúde que oferece atendimento universal. Mas o incidente também levantou questões sobre os esforços das autoridades em interferir em temas tão sensíveis. Os agentes britânicos viajaram para a Espanha com o objetivo de interrogar o casal, sob alegação de que seria melhor agir proativamente do que arcar com a possível morte do garoto.

Emissoras britânicas de televisão mostraram imagens do casal algemado, entrando em um carro de polícia da Espanha. Quando questionados pela BBC sobre seus pontos de vista, os King disseram ao repórter que estão apenas tentando ajudar o filho.

A família tem criticado o sistema de saúde do Reino Unido ao afirmar que o jovem de cinco anos tem um tumor grave que precisa de uma opção de tratamento avançado chamado de terapia de feixe de prótons e que isso não estava sendo disponibilizado.

Em um comunicado postado no YouTube antes da prisão, a família levou o caso ao público depois de ver seus nomes e fotografias publicadas na Internet. O pai, Brett King, disse que temia ser colocado sob uma ordem de restrição judicial após confrontar o conselho dos médicos, ao usar informações obtidas na internet.

"Eles olharam para mim, diretamente nos olhos, e disseram que com este tipo de câncer, que é chamado de meduloblastoma, eu não teria qualquer benefício", disse ele enquanto balançava seu filho doente no colo. "Bem, eu fui direto para o meu quarto (...) e os sites americanos e sites franceses e suíços, locais onde usam feixe de prótons, diziam o oposto, que seria muito benéfico para ele".

A terapia de feixe de prótons é um tipo segmentado de tratamento de radiação que aumenta a possibilidade de matar células cancerosas através do envio de uma dose mais elevada de radiação diretamente para o tumor. Ao contrário de outros tipos de tratamento de câncer, isso não mata indiscriminadamente tecido saudável circundante, de modo que poderia haver menos consequências no longo prazo.Fonte: Associated Press.

Recebeu alta hospitalar, na manhã desta segunda-feira (1°), o menino de cinco que foi vítima de asfixia e corte no pescoço pelo próprio pai. O caso aconteceu na última sexta-feira (29), em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife. O garoto estava internado no Hospital da Restauração, no Derby, área central da região. 

Segundo a polícia, o fato se deu em decorrência da insatisfação do pai pelo fim do casamento com a mãe da criança. O pai da vítima, Fábio Rogério Correa Rocha, 38 anos, está no Centro de Triagem (Cotel) de Abreu e Lima, onde, segundo a polícia, pode ficar preso por até 40 anos.

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O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP). 

 

 

 

Aos 6 anos, Antonio Perucelli Ventura, ou Toninho, como é chamado pela família e pelos amigos, conheceu o inferno, o purgatório e o paraíso de Dante Alighieri pelas mais de 400 páginas do clássico iltaliano A Divina Comédia. As obras-primas Don Quixote, do espanhol Miguel de Cervantes, e Vinte Mil Léguas Submarinas, do francês Júlio Verne, foram "devoradas" logo depois.

Hoje com 10 anos, Toninho saiu de Mococa, interior de São Paulo, para lançar o primeiro livro de poesias no circuito paralelo da Feira Literária Internacional de Paraty (Flip), no litoral sul fluminense, que chega ao quinto e último dia neste domingo (3). Dos quase 30 poemas que criou, 12 foram selecionados para o primeiro trabalho, intitulado Toninho, o Poeta A-Ventura. O primeiro poema do livro, ele compôs aos 5 anos.

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“O Autor diz poemas que são cisnes maravilhosos que vivem no lago. Felizes”, declamou o menino. “É curtinho, pois foi o primeiro que fiz, e era muito novo”, justificou.

De todos os livros que leu, seus preferidos são poema épico Odisseia, do grego Homero, e Frankenstein, da inglesa Mary Shelley. “Frankenstein, porque gosto dessa matéria do homem tentando descobrir os segredos da vida pós-morte, e Odisseia, porque sou apaixonado por mitologia”, ressaltou Toninho.

O pai do menino poeta, Antônio Valente, que também é poeta, lançou na Flip o segundo livro simultaneamente ao do filho neste fim de semana, O Guardador de Abismos. Valente disse que ele e a mulher incentivaram o hábito da leiturta em casa desde muito cedo.  “Sempre que dávamos um brinquedo, dávamos um livro também. Então, ele [Toninho] começou a escrever naturalmente.”

O gosto precoce pelos clássicos e o lançamento de um livro não é motivo de alarde para Toninho. “Para mim, é normal, parte do dia a dia. Gosto de escrever, porque, quando leio um livro, sinto que faço parte da história. Então, desejei que as pessoas se sentissem parte de uma história que eu mesmo fiz. É isso que motiva a escrever.”

Pela primeira vez na Flip, o escritor mirim adiantou que já tem o nome do próximo livro e pensa em voltar à feira literária. “Ainda é um esboço, mas pensei em Para as Montanhas do Amanhã. Quero escrever muitas histórias e poemas”, informou, animado.

Um menino de 11 anos deu entrada no Hospital da Restauração, no bairro do Derby, depois de ser atingido por um tiro de raspão no olho esquerdo. O caso aconteceu na rua L, no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes. Uma briga entre vizinhos teria sido a motivação do disparo contra a criança.

De acordo com a polícia, os parentes do menino informaram que um vigilante, identificado apenas como Samuel, teria atirado no garoto para se vingar da mãe dele. Segundo o pai da criança, que preferiu não se identificar, sua esposa teria iniciado uma discussão com a mulher do vigilante. As duas são vizinhas. "Elas estavam brigando por um problema do passado e começaram a se agredir. Até que Samuel não gostou e foi na minha casa e atirou no meu filho que não tinha nada a ver com a briga", lamentou o pai da criança, que preferiu não se identificar. 

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O delegado Guilherme Caraciollo, da Delegacias de Homicídio, investiga o caso. O suspeito continua foragido. De acordo com o Hospital da Restauração, o menino permanece internado, mas seu estado de saúde é estável. Os médicos ainda não informaram a família se a criança terá sequelas na visão.

 

A Polícia civil divulgou, nesta segunda-feira (7), a identidade de duas mulheres suspeitas de terem abandonado um recém-nascido no banheiro do mercado público de Cumaru, no Agreste do Estado. As duas seriam as mesmas que disseram ter achado a criança no último sábado (5). Bruna Rafaela Santos Amâncio e Taciana dos Santos Moura são mãe e prima da criança, respectivamente.

De acordo com a polícia, as duas foram chamadas para prestar esclarecimentos e acabaram confessando o crime. Segundo a mãe da criança, o plano era abandonar o menino para a prima poder adotá-lo, porém, quando chegaram ao mercado público e foram questionadas sobre quem seria a mãe da criança, elas apenas disseram que o menino tinha encontrado a criança sozinha no banheiro. Neste momento, comerciantes e moradores chamaram a polícia e a criança foi entregue. 

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O recém-nascido foi levado para o Hospital Municipal de Cumaru, onde permanece internado, mas passa bem. Os funcionários da unidade de saúde resolveram nomear o menino de David Luiz, em homenagem ao jogador da seleção brasileira.  

As duas mulheres foram ouvidas e liberadas. De acordo com a delegada que está investigando o caso, Maria Betânia Tavares, o tempo de flagrante passou e elas vão responder em liberdade pelo crime de abandono de incapaz.   

O conselho tutelar do município vai decidir quem ficará com a guarda da criança.



Enquanto brinca de fazer bolinhas de sabão, um pequeno argentino é indagado pela sua mãe sobre a Copa do Mundo. Apesar de parecer não dar muita atenção à conversa, ele surpreende ao responder que está torcendo pelo Brasil. Nem mesmo quando a mãe fala de Messi e Aguero, o pequeno muda de opinião.

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“Os do Brasil são ‘bueníssimos’. Eles vão ganhar”, repetiu o garoto. “Sim, porque ganham de todos”, respondeu o menino deixando a mãe contrariada. Mesmo com as tentativas, o argentino seguiu até o fim do vídeo mantendo a torcida pela seleção brasileira.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) autorizou a inserção de nome fictício na certidão de nascimento de um menino de três anos no Recife. O pai adotivo procurou à Justiça e argumentou que a ausência do nome da mãe, no registro, estava privando o garoto de se cadastrar em algumas instituições, nas quais o nome materno é obrigatório.

A decisão foi da juíza Paula Maria Malta Teixeira do Rêgo, 11ª Vara de Família e Registro Civil da Capital acordada com o Ministério Público. A magistrada alegou nos autos que a decisão visou o melhor para a criança e que está baseada na Constituição."O pleito baseia-se no melhor interesse do menor, pois, segundo alega, a ausência do nome materno em seu registro de nascimento já causa e provavelmente causar-lhe-á embaraços ainda maiores em sua vida cotidiana. Entendo que o requisitório, apesar de bastante peculiar, encontra guarida em diversos mandamentos legais, iniciando-se pelos artigos 226 § 4º e 227 § 6º da Constituição Federal de 1988, pois ambos posicionam-se no sentido de que a criança deve ter assegurado o respeito e a dignidade, independentemente da formação familiar de que for proveniente", relatou no processo.

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Na decisão, a magistrada explica que a inclusão de nomes fictícios de genitores em certidão de nascimento tem amparo legal no Pacto de São José da Costa Rica (Convenção Americana de Direitos Humanos), do qual o Brasil é signatário desde 1992. Considerado pelo Supremo Tribunal Federal como uma norma supralegal, o Pacto determina que é direito de todos não só o nome e sobrenome, como também a inclusão do nome de genitores, mesmo que fictícios, se necessário for.

O Estatuto da Criança e do Adolescente também fundamentou a decisão judicial. O documento determina, em seu artigo 3º, que devem ser asseguradas aos menores todas as oportunidades e facilidades para possibilitar o desenvolvimento físico, mental, moral espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.

 

É grave o estado de saúde do menino Victor Gomes Bento, de 8 anos, baleado na cabeça durante tiroteio entre policiais e criminosos no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, zona norte do Rio, na segunda-feira (5). Ele foi submetido a cirurgia que durou mais de quatro horas e continua internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Federal do Andaraí.

De acordo com boletim médico divulgado na manhã desta terça-feira (6) o estado de saúde do garoto é grave, porém estável.

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Victor voltava da escola e estava acompanhado do irmão quando foi baleado, segundo moradores. Foi socorrido pelo dono de uma loja de materiais de construção. O confronto ocorreu perto da base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da favela. O Túnel Noel Rosa, que passa sob o morro, ficou interditado nos dois sentidos até o fim da noite. Ninguém foi preso.

Depois que Victor foi baleado, moradores fizeram uma manifestação. Barricadas de lixo foram incendiadas nos acessos à favela. A PM usou bombas de gás para afastar o grupo.

A Polícia Militar (PM) conseguiu acabar com o protesto de moradores do Morro dos Macacos, em Vila Isabel (zona norte), no final da noite desta segunda-feira, 6. À tarde, Vítor Gomes Bento, de 8 anos, havia sido baleado na cabeça durante tiroteio entre policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) local e integrantes da quadrilha de criminosos da favela.

Os manifestantes montaram e incendiaram barricadas nos acessos à favela. A criança está hospitalizada em estado grave. Foi submetida a uma cirurgia que durou quatro horas, no Hospital do Andaraí (zona norte).

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De acordo com a versão policial, Vítor voltava da escola com o irmão menor, no final da tarde, quando foi baleado. A PM não conseguiu prender nenhum criminoso, embora os confrontos tenham durado a noite toda. O Túnel Noel Rosa, que passa sob o morro, ficou interditado nos dois sentidos. A PM empregou bombas de gás e spray de pimenta para dispersar o protesto.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Pernambuco encerrou o plantão das últimas 24 horas sem ocorrências de vítimas fatais nas principais BRs que cortam o Estado. Foram registrados 23 acidentes, com 46 veículos envolvidos. Nove pessoas ficaram levemente feridas. 

No mesmo período, o Corpo de Bombeiros de Pernambuco (CB-PE) registrou 92 ocorrências, com destaque para o desabamento de um cômodo de uma casa, no bairro de Zumbi do Pacheco, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, onde um menino de apenas nove anos ficou ferido. O menor foi encaminhado para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira. 

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Constituídos entre o final da semana passada e o início desta, os advogados dos três suspeitos de envolvimento com o assassinato do menino Bernardo Boldrini preparam diferentes estratégias de defesa para seus clientes. Vanderlei Pompeo de Mattos, defensor da madrasta Graciele Ugulini, que ainda não prestou depoimento, vai pedir para ela falar alguma coisa para acabar com as especulações sobre a participação que teve no crime. Jáder Marques, representante do pai, o médico Leandro Boldrini, avisou à polícia que seu cliente abre mão de seus sigilos para contribuir com a investigação e mostrar que é inocente. E Demetryus Eugenio Grapiglia, nomeado pela assistente social Edelvânia Wirganovicz, vai tentar desconstituir o depoimento dela, alegando que foi prestado sem a presença de um advogado, e sustentar que ela reconhece ter participado da ocultação do cadáver, mas não do "evento morte" do garoto.

O corpo de Bernardo foi encontrado em um matagal no interior de Frederico Westphalen (RS) em 14 de abril, dez dias depois de seu desaparecimento em Três Passos, cidade gaúcha de residência da família. A polícia prendeu o médico, a madrasta e a assistente social e vem manifestando convicção de que os três tem algum tipo de participação no crime, mas com a ressalva de que a investigação ainda não conseguiu estabelecer qual foi a conduta individual de cada um. Os dados já tornados públicos indicam que Graciele e Edelvânia saíram da área urbana de Frederico Westphalen acompanhadas de Bernardo e voltaram sem ele no dia 4 de abril. Na noite de segunda-feira, 21, dois delegados tentaram tomar depoimento de Graciele no presídio, mas, segundo Mattos, que estava junto, ela se mostrou abalada, chorou muito e acabou não falando.

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"Eu vou tomar conhecimento do que já está no inquérito e depois sugerir que ela diga alguma coisa para acabar com a especulação", adianta o advogado. "Quem sabe ela não tenha uma notícia surpreendente para nos dar", afirma. Mattos disse que assumiu o caso a pedido do pai de Graciele, que mora em Santo Augusto, mas admite que ainda não tem conhecimento suficiente para falar na tese de defesa. "Pela procedência e criação dela não se poderia cogitar a prática do ato que estão atribuindo a ela", comenta. Pelas informações já acessados pela imprensa, a madrasta é suspeita de ter premeditado o crime, pedido a ajuda da assistente social mediante oferta de dinheiro e aplicado uma injeção letal no garoto.

O advogado de Edelvânia nega que ela tenha participado ou presenciado a morte do garoto e admite que a assistente social ajudou a ocultar o cadáver, mas não por dinheiro e sim porque teria sofrido pressão psicológica de Graciele, inclusive com ameaças a familiares. O representante de Leandro prometeu entregar a senha do celular do médico à polícia e informou que seu cliente abre mão espontaneamente de todos os seus sigilos legais para colaborar com a investigação. Marques afirmou nesta quarta-feira, 23, que, ao contrário da versão vazada pela polícia, o médico não foi frio, mas "desabou" no momento em que foi informado da morte do filho e preso. "Isso ocorreu quando ele entendeu o que estava acontecendo", narrou Marques, que também é advogado de Elissandro Spohr, réu do processo pela morte de 242 frequentadores da boate Kiss, em Santa Maria.

Marques entregou requerimento à delegacia de Três Passos pedindo que três policiais que prenderam Boldrini sejam ouvidos no inquérito para narrarem formalmente qual foi a reação do médico quando foi informado da morte do filho. O advogado sustenta que os dados do celular vão mostrar que o médico trocava constantes mensagens com o filho e não tratava o garoto com descaso. "Ele (Boldrini) não teve nenhuma participação (no crime)", afirma. A madrasta, a assistente social e o médico estão em celas individuais de um presídio da região de Três Passos. A delegada Caroline Bamberg disse nesta quarta-feira que faltam 20% do trabalho para a conclusão da investigação, que vai apontar as responsabilidades individuais de cada envolvido com o assassinato. Não está descartada a hipótese de uma quarta pessoa também ter participado ou ocultado o crime. A policial admitiu pedir prorrogação do prazo de 30 dias para finalizar o inquérito.

A delegada de Três Passos (RS) Caroline Bamberg Machado admitiu que o assassinato do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, pode ter contado com a participação de uma quarta pessoa, além do pai, da madrasta e de uma amiga dela. "Enquanto não soubermos o que realmente aconteceu e todos os passos do crime não descarto nenhuma possibilidade", disse em entrevista coletiva, nesta terça-feira (22).

A policial também voltou a manifestar convicção de que o pai tem algum tipo de envolvimento com o crime, mas, alegando que a investigação corre em segredo de Justiça, não deu detalhes de qual seria a participação dele e nem do possível quarto envolvido. "Por enquanto faltam alguns elementos a serem levantados", justificou.

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As informações já tornadas públicas pela polícia indicam que o menino viajou com a madrasta, Graciele Ugulini, 32 anos, de Três Passos, onde a família mora, à casa de uma amiga dela, a assistente social Edelvânia Wirganovicz, 40 anos, em Frederico Westphalen, a 80 quilômetros de distância, no dia 4 de abril. De lá, as duas mulheres saíram com o garoto e voltaram sozinhas, conforme mostrou uma câmera de vigilância da rua. O corpo foi encontrado enterrado em um matagal na zona rural do município em 14 de abril. Naquele mesmo dia, as duas mulheres e o pai do menino, o médico Leandro Boldrini, 38 anos, foram presos.

A assistente social Edelvania Wirganovicz ajudou a matar o menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, por R$ 20 mil. A informação foi divulgada ontem pelo jornal Zero Hora, de Porto Alegre, que teve acesso ao depoimento que a mulher deu à polícia, em 14 de abril.

"Era muito dinheiro e não teria sangue nem faca. Era só abrir um buraco e ajudar a colocar dentro o menino", disse Edelvania, de 40 anos. Ela está presa, assim como o pai da criança, o médico Leandro Boldrini, de 38 anos, e sua atual mulher, Graciele Ugulini, de 32 anos, acusados da morte do menino.

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Edelvania disse que recebeu R$ 6 mil e que usou o dinheiro para pagar uma parcela de seu apartamento, comprado por R$ 96 mil. Seriam R$ 20 mil no total. Entretanto, Graciele teria se disposto a quitar o imóvel.

Aos policiais, Edelvania relatou que todo o plano para matar e esconder o corpo de Bernardo foi de Graciele. Segundo a assistente social, Boldrini não tinha conhecimento. "Ele não sabia, mas, futuramente, ele ia dar graças de se livrar do incômodo, porque Bernardo era muito agitado", teria ouvido da madrasta.

Em 4 de abril, Bernardo foi levado à cidade de Frederico Westphalen, vizinha a Três Passos, onde morava, para supostamente visitar uma "benzedeira". Conforme o depoimento, Edelvania e Graciele, cujo apelido é Kelly, "mandaram ele deitar sobre uma toalha de banho cor azul. Kelly aplicou na veia do braço esquerdo, com uma seringa, e ele foi apagando".

Nenhuma das duas conferiu a pulsação de Bernardo antes de enterrá-lo. O menino foi despido e colocado na cova, feita dias antes por Edelvania. Graciele jogou soda no corpo, para que a decomposição fosse mais rápida, e tapou com pedras e terra.

Segundo Edelvania, Graciele lhe confidenciou que pensava em matar o menino fazia tempo. Teria até mesmo tentado asfixiá-lo. A tentativa foi relatada por uma ex-babá à avó materna de Bernardo, Jussara Uglione, de 73 anos, que tentava na Justiça a guarda do menino.

Lentidão

Jussara, que antes de velar o neto havia enterrado a filha - primeira mulher de Boldrini, cuja morte foi apontada como suicídio e que pode ter a investigação reaberta -, lamenta que as autoridades não tenham agido diante das denúncias apresentadas por ela e por seu advogado ao Conselho Tutelar de Três Passos e à Promotoria da Infância e Juventude.

Desde a morte da filha, Odilaine Uglione, em 2010, Jussara havia perdido contato com o neto. Diz que Boldrini impedia a aproximação. "Meus advogados têm comprovantes de que fui impedida de vê-lo desde a morte da minha filha. Fui impedida por quatro anos, me chamavam de velha doente, falavam que eu tinha problemas e não teria condições de cuidar dele", conta.

O advogado de Jussara, Marlon Balbon Taborda, informou, em e-mail ao Conselho Tutelar e à promotora Dinamárcia Maciel de Oliveira, que a avó tinha informações de que Bernardo não estava mais com o pai, mas com uma pessoa identificada como Jú. O advogado explica que conversou com uma pessoa chamada Elaine, "que me expôs de forma categórica ao telefone que Bernardo estava andando pela rua, abandonado, que quase foi asfixiado em uma noite quando estava em casa, fato confirmado pelo menino". Elaine nunca foi chamada a depor.

O advogado diz que os órgãos da rede de proteção da criança foram chamados para confirmar os acontecimentos. "Demos nomes de testemunhas a serem averiguadas, mas nunca recebemos qualquer retorno", reclama. "O menino sofria maus-tratos. Ela (Graciele) não deixava que ele entrasse em casa enquanto o pai não chegasse. Ele ficava sentadinho na calçada. A Justiça sabia disso, porque toda a vizinhança o via sentado na calçada", diz a avó.

O pai havia sido chamado pelo Ministério Público para conversar sobre a guarda, mas ele insistiu que queria ficar com Bernardo e pediu uma chance. Para a promotora da Infância de Três Passos, tudo o que estava ao alcance do MP foi feito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou na manhã desta sexta-feira (18) a morte de Luanderson Lima, de 12 anos, no Hospital Pedro II. O menino foi atingido durante tiroteio entre policiais militares e bandidos da Favela do Aço, em Santa Cruz (zona oeste), na manhã de quinta-feira (17). Segundo a secretaria, Luanderson foi atingido na perna, chegou em estado grave ao hospital, passou por uma cirurgia, mas morreu na noite de ontem. Depois do tiroteio, moradores da Favela do Aço queimaram um ônibus do Consórcio BRT e destruíram a estação Vila Paciência.

Várias estações ficaram fechadas na tarde de quinta-feira, segundo informação do consórcio, a pedido da Polícia Militar. Segundo a PM, três homens foram presos na favela de Antares, na manhã de quinta-feira, o que provocou reação de bandidos da Favela do Aço. Além de Luanderson, um adulto também foi ferido e atendido no Hospital Pedro II. Policiais disseram que o homem estava entre os bandidos que reagiram à ação policial e está estável.

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A assistente social Edelvania Wirganovicz, 40 anos, presa por suspeita de participar do assassinato do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, em Três Passos, no norte gaúcho, pode ter agido motivada por dinheiro. Essa é uma das explicações que a Polícia Civil tem para o seu envolvimento no caso. Conforme a delegada Caroline Bamberg, a madrasta do menino, a enfermeira Graciele Ugulini, 32, matou a criança e a enterrou com a ajuda de Edelvania. A participação física do pai do garoto, o médico Leandro Boldrini, 38, ainda é uma incógnita. A maior suspeita dos policiais é que ele tenha auxiliado no planejamento e na ocultação do crime.

Edelvania foi quem indicou o local exato em que o corpo de Bernardo estava enterrado, às margens do Rio Mico, em Frederico Westphalen. No dia seguinte ao crime, em 5 de abril, ela foi até o interior do município na casa da mãe, a quem presenteou com uma pá e uma cavadeira. A mãe, uma produtora rural, estranhou os regalos. Os equipamentos estão passando por perícia para verificar se possuem resíduos do mesmo solo em que o menino foi enterrado. Os três devem ser indiciados por homicídio qualificado.

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No fim da tarde desta quinta-feira, o advogado da avó materna de Bernardo, Marlon Balbon Taborda, começou a divulgar uma série de e-mails que, segundo ele, comprovariam que a rede de proteção à criança de Três Passos foi alertada sobre o perigo que o menino corria. Conselho Tutelar e Ministério Público cometeram uma "falta grave" ao não investigarem uma denúncia feita por uma ex-babá do menino de que ele teria sofrido uma tentativa de asfixia pela madrasta em 2012.

"Avisamos os órgãos da rede de proteção da criança para averiguar os acontecimentos. Demos nomes de testemunhas a serem averiguadas, mas nunca fomos informados, nunca recebemos qualquer retorno." A babá afirma que o comportamento de Leandro, pai do menino, mudou depois que a ex-mulher morreu e começou a morar com Graciele. Segundo ela, no fim de 2012, quando já não trabalhava mais na casa dos Boldrini, encontrava Bernardo na rua com frequência. Em uma ocasião, ele revelou que a madrasta o havia agredido com uma vassoura e tentado asfixiá-lo. Conforme a babá, o menino era impedido por Graciele de entrar em casa quando o pai não estava. Para a promotora da Infância de Três Passos, Dinamárcia Maciel de Oliveira, tudo o que estava ao alcance do MP foi feito.

 

O corpo do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, foi enterrado nesta quarta-feira, 16, no Cemitério Ecumênico de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, mesmo local em que a mãe está sepultada. Enquanto a família e amigos se despediam do garoto, a polícia levantava hipóteses para tentar explicar o crime. O pai, a madrasta e uma amiga estão presos suspeitos pela morte. Segundo o Ministério Público, ciúmes e disputa por bens materiais estão na linha de investigação.

Ontem, o advogado Andrigo Reelato, primo do médico Leandro Boldrini, de 38 anos, pai de Bernardo, divulgou a primeira versão dele para o caso, depois de visitá-lo na prisão. "Ele disse que é inocente e quer se defender", relatou à Rádio Gaúcha. "Também falou que se ela fez, tem de pagar", complementou, referindo-se à madrasta, Graciele Ugolini, com quem Leandro tem uma filha de um ano e meio.

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Bernardo desapareceu de casa, em Três Passos, no noroeste do Estado, no dia 4. O corpo foi encontrado na segunda-feira, dentro de um saco plástico, enterrado em um matagal em Frederico Westphalen, a 80 quilômetros de distância. Na mesma noite, a polícia prendeu o pai do garoto, a madrasta e a assistente social Edelvânia Wirganovicz, de 40 anos, amiga de Graciele, sustentando que os três têm envolvimento com o crime, com participações individuais a serem esclarecidas.

A polícia confirma que dois fatores foram decisivos para a localização do garoto. Um foi a multa aplicada pela polícia rodoviária à madrasta, por excesso de velocidade, que mostrou que houve uma viagem de Três Passos a Frederico Westphalen em 4 de abril. O segundo foi a análise de imagens colhidas no mesmo dia por uma câmera de vigilância da rua, próxima da casa da assistente social, expondo imagens das duas saindo com o garoto e voltando sem ele. A perícia deve indicar se Bernardo foi morto por uma injeção letal aplicada por uma das mulheres.

A polícia tem recebido informações de vizinhos e pessoas que conviveram com o casal. Há relatos de brigas, de ciúme que a madrasta sentia do garoto e de falta de atenção do pai, que levou dois dias para comunicar o desaparecimento à polícia.

Revolta

A avó Jussara Uglione demonstra revolta com o desfecho do caso e expõe uma dúvida que atormenta a família materna desde que a mãe de Bernardo, Odilaine Uglione Bordini, morreu dentro da clínica de Leandro, em 2010, aos 32 anos, quando estavam tratando do divórcio. A investigação policial concluiu que ela se suicidou.

O advogado de Jussara, Marlon Taborda, diz que poderá pedir a reabertura do inquérito. Taborda afirma que Odilaine teria fechado um acordo de divisão de bens com Leandro poucos dias antes de morrer e que Bernardo seria beneficiário da venda de um imóvel que foi do médico e da mãe dele.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A delegada Caroline Bamberg Machado manifestou certeza de que o pai, a madrasta e uma outra mulher estão envolvidos com a morte do menino Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, em crime que comoveu o Rio Grande do Sul. O garoto desapareceu de casa, em Três Passos, no dia 4 de abril. O corpo foi encontrado em Frederico Westphalen, a 80 quilômetros de distância, na noite de ontem. O médico Leandro Boldrini, pai, a enfermeira Graciele Ugulini, madrasta, e uma amiga dela, de nome ainda não divulgado, foram presos preventivamente.

"Eu não tenho dúvida da participação deles, o que precisamos e o que é importante para conseguir uma condenação é identificar o que cada um fez, qual é a parcela de culpa de cada um", disse a delegada, em entrevista coletiva, na manhã desta terça-feira. A polícia desconfiou dos depoimentos contraditórios das duas mulheres e conseguiu pistas do garoto. O corpo foi localizado enterrado envolto em um saco plástico em um matagal próximo de um riacho. A mãe de Bernardo morreu há quatro anos. Bernardo será sepultado ao lado dela, em Santa Maria.

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A Polícia Civil de Goiás determinou a realização de uma avaliação psicológica de familiares de um menino de 4 anos de idade que está desaparecido há quase um mês. A mãe e o padrasto figuram como únicos suspeitos por falta de provas contra outras pessoas e porque eram os responsáveis pela criança. O menino Emivaldo Brayan, sumiu de casa na madrugada do dia 4 de março, em Indiara, a cem quilômetros de Goiânia, e nunca mais foi visto. As buscas foram realizadas até o dia 7, mas nenhuma pista foi descoberta na residência, nem em plantações de soja que foram vasculhadas, ou em câmeras de segurança da cidade.

Nesta quarta-feira (2), a mãe Silmara Borges da Silva, dona de casa, o padrasto Luiz Paulo da Costa Batista, que é motorista, além de uma irmã de 6 anos de idade, e dos avós da criança, vieram até Goiânia para a primeira entrevista com o psicólogo forense Leonardo Faria. Desde o sumiço de Emivaldo, o casal fez vários apelos para que a criança fosse devolvida e moradores de Indiara se comoveram com o caso.

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Agora, o casal convive com a condição de suspeito porque, afirmando que o menino não poderia ter desaparecido sozinho, o delegado de Indiara, Queops Barreto, declarou que os únicos suspeitos são a mãe e o padrasto. Ele solicitou a avaliação psicológica dos parentes em busca de eventuais motivos para elucidar o caso. Também espera o resultado de uma perícia mais detalhada na casa da família para dar andamento no inquérito.

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