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Os erros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na elaboração da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) representam um "grande aprendizado" para o Brasil. A avaliação é da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, que participou neste sábado de entrevista coletiva determinada pela presidente Dilma Rousseff para prestar esclarecimentos sobre os problemas com a pesquisa. Um pouco mais cedo, na mesma entrevista, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, admitiu que a presidente Dilma Rousseff ficou "perplexa" com os erros.

"É um aprendizado grande para o País tudo isso que aconteceu, porque mostra que a avaliação de políticas públicas deve se focar em tendências. Todo mundo que se apegou a microvariações de 0,01 ponto para cima ou para baixo em um indicador, como o índice de Gini, errou também", disse Tereza. "O governo ficou chocado com este erro gravíssimo do IBGE. A presidente Dilma ficou perplexa. O erro foi muito grave mesmo", admitiu mais cedo Miriam Belchior.

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A referência da ministra do Desenvolvimento Social envolvia a informação mais popular da Pnad: o índice de Gini a partir da renda do trabalho, que mede a concentração de renda. Quanto mais próximo de zero (0,0), menor é a desigualdade no País. Na versão da Pnad 2013 divulgada na quinta-feira (18), que continha falhas, esse índice apresentou uma leve elevação da desigualdade no Brasil entre 2012 e 2013, passando de 0,496 para 0,498. Mas os dados estavam errados. No dia seguinte, sexta-feira, os dados corrigidos indicaram pequena queda na desigualdade, de 0,496, em 2012; para 0,495, em 2013.

"A tendência é de melhora da renda de todos os brasileiros. O Brasil continua melhorando apesar da crise internacional", defendeu a ministra do Desenvolvimento Social. Participaram da entrevista coletiva sobre os erros da Pnad, além de Tereza Campello e Miriam Belchior, os ministros da Educação, Henrique Paim; da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Marcelo Néri; e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Thomas Traumann.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse hoje (20) que o governo irá esperar a conclusão do trabalho da comissão de sindicância, que irá apurar o erro do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2013, para tomar providências sobre possíveis afastamentos de responsáveis do órgão.

A comissão terá 30 dias para analisar os fatos e a responsabilidade funcional e será formada por integrantes da Casa Civil, dos ministérios do Planejamento e da Justiça e da Controladoria-Geral da União (CGU).

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Segundo a ministra, o governo “ficou chocado com o erro”, considerado gravíssimo. Além da comissão de sindicância, um grupo de especialistas independentes irá avaliar a consistência da Pnad de 2013, para ver se há algum outro problema no estudo. Os nomes devem ser divulgados na próxima terça-feira (23).

Ontem (19), o IBGE divulgou uma correção da análise de dados da Pnad, divulgada na última quinta-feira (18), o que levou a erro em alguns resultados das estimativas. O índice de Gini, que mede a desigualdade no país, em 2012 estava em 0,496 e, em 2013, caiu para 0,495, o que mostra redução na desigualdade, ao invés do aumento para 0,498 divulgado anteriormente.

O erro ocorreu porque foi superestimada a população das regiões metropolitanas de sete estados que têm mais de uma região metropolitana, onde foi considerado o peso da região metropolitana do estado inteiro, e não apenas o da capital. Isso influenciou no cálculo de dados como o índice de Gini. Outros dados como o rendimento da população, taxas de analfabetismo e de desocupação também sofreram alterações.

Miriam Belchior destacou a rapidez com que o IBGE corrigiu os dados. “Isso não apaga o erro, que é gravíssimo, mas colocou à disposição da sociedade de forma transparente o mais rápido possível, as informações corrigidas.”

Segundo a ministra, ao ser informada do erro do IBGE, a presidenta Dilma Rousseff demonstrou perplexidade por um erro básico como o fato de não ter sido feito um processo de checagem e rechecagem dos dados. Para a ministra, não há problemas de orçamento e de pessoal no IBGE. “Houve um problema técnico básico de não ter sido feita a checagem dos dados”, destacou.

Ontem, a presidenta do IBGE, Wasmália Bivar, pediu desculpas a toda a sociedade pelo erro, mas afirmou que, do ponto de vista significativo, os resultados não mudaram substancialmente.

Também participam da coletiva a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, o ministro da Educação, Henrique Paim, e o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri. Em nota divulgada durante a coletiva, o governo afirma que os novos dados da Pnad reafirmam a trajetória de queda das desigualdades e mantêm as principais tendências verificadas nesta década.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou na tarde desta sexta-feira (4), que o orçamento de 2015, que está em processo de elaboração pelo Executivo, vai refletir as prioridades da presidente Dilma Rousseff. "Devemos continuar com as prioridades de educação, da saúde, do combate à pobreza e as obras de infraestrutura", disse em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

O prazo para que a proposta seja entregue ao Congresso Nacional para apreciação dos parlamentares é até o dia 30 de agosto. Miriam ressaltou que o documento ainda está em fase inicial de elaboração. "Até o momento, o que foi feito é a solicitação para que os ministérios apresentem suas propostas. Assim que chegarem, vão ser avaliadas", afirmou a ministra.

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O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Elias Gomes (PSDB), vai se reunir, nesta terça-feira (6), com os ministros do Planejamento, Miriam Belchior, e das Cidades, Gilberto Occhi. Os encontros serão realizados em Brasília, a partir das 17h.

Com Belchior, Gomes vai solicitar mais agilidade no processo de recuperação do Conjunto Muribeca. O residencial, entregue em 1982, está com os 69 blocos interditados, destes 36 estão totalmente desocupados. Os blocos são do tipo “caixão”  e contém 2.208 apartamentos. Dois representantes do habitacional acompanham o prefeito na audiência.

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Já durante o encontro com Gilberto Occhi, o tucano pleiteará a liberação de recursos para pavimentação de ruas na Curcurana, Barra de Jangada e Dois Carneiros. Os projetos, de acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, já foram aprovados pelo Governo Federal e chegam a mais de R$160 milhões.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou nesta terça-feira (29) que 2015 "é o ano do fim da crise (econômica) mundial" e que o Brasil deve começar a ter um crescimento maior. De acordo com a ministra, o País teve um dos melhores desempenhos durante a crise. "Nós mostramos que, entre os chamados emergentes, o Brasil está no topo em termos de como atravessou o período", disse.

A ministra, que participou de uma audiência pública na Comissão Mista de Orçamento para apresentar pontos da proposta do governo para o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015, também mencionou quais são os desafios vistos pelo governo para o ano que vem. Segundo ela, um dos pontos de apreensão é sobre como as economias emergentes vão se adaptar à retirada dos estímulos do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, e também em relação à desaceleração da China e a estabilização dos preços das commodities. "Acreditamos que Brasil está preparado para desafios", disse.

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Ela também comentou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) colocada na LDO de 2015, de 3%. De acordo com a ministra, esse desempenho será possível via expansão do mercado interno - sustentado pelo mercado de trabalho aquecido e pela expansão do crédito - e aumento dos investimentos.

"A partir do PAC o investimento passa a crescer o dobro do PIB", afirmou Miriam. "Com o Minha Casa Minha Vida e o programa de concessões acreditamos que o movimento se acelerará ainda mais."

Miriam disse que o governo tem compromisso de compensar Estados e municípios que não consigam atingir a meta do superávit primário - economia de recursos para o pagamento de juros da dívida pública. Ela também justificou o fato de a União ter se desobrigado desse compromisso no ano passado. "Retirar obrigação em momentos de crise era uma ação anticíclica para permitir que estados e municípios enfrentassem a crise internacional", disse.

Revisão - Ela também pontuou que a meta do superávit primário estabelecido pela LDO - de 2% do PIB de 2015 para o setor público consolidado - poderá ser revista para cima caso o desempenho do PIB supere as expectativas.

O texto proposto pelo governo foi encaminhado ao Congresso Nacional e deputados e senadores precisam votá-lo e devolvê-lo para sanção presidencial até o dia 17 de julho. Caso contrário, fica suspenso o recesso parlamentar. A LDO estabelece as metas e prioridades do governo para o ano de referência e também orienta a elaboração da lei orçamentária anual. A relatoria da LDO de 2015 ficou com o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB).

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, participará de debate, nesta terça-feira (29), na Comissão Mista de Orçamento (CMO) sobre o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015, enviado neste mês pelo Executivo ao Congresso Nacional. A presença dela é uma exigência da resolução que disciplina os trabalhos do colegiado, que dá início às discussões nesta semana.

Além dos integrantes da CMO, também estarão presentes os deputados das comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional. Na reunião conjunta, os parlamentares também querem que a ministra fale sobre distorções na política salarial para a categoria dos militares da ativa e da reserva.

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Relatoria

O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) será o relator do projeto da LDO de 2015. A definição foi fruto de um acordo entre os líderes da CMO. O colegiado também já indicou o senador Romero Jucá (PMDB-RR) para relatar a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2015, que será enviada ao Congresso nacional em agosto.

A LDO é o instrumento através do qual o governo estabelece metas e prioridades da administração pública federal. O texto inclui as propostas do Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público da União. Pela Constituição, o projeto da LDO precisa ser aprovado pelo plenário do Congresso Nacional até o dia 17 de julho, caso contrário o recesso parlamentar será cancelado.

Proposta

O texto enviado pelo Executivo não incluiu o orçamento impositivo. De acordo com a ministra Miriam Belchior, o governo preferiu esperar a votação na Câmara da PEC do orçamento impositivo para, então, incluir o tema. Pela matéria, o Executivo fica obrigado a executar as emendas parlamentares individuais até o limite de 1,2% da Receita Corrente Líquida (RCL) da União, sendo metade do valor necessariamente destinada à saúde pública.

O projeto também estabelece o aumento de 7,71% do salário mínimo, saindo dos R$ 724 atuais para R$ 779,79. O reajuste é maior do que o previsto neste ano, que foi de 6,78%. Já o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) previsto pelo governo é de 3%. Na avaliação do governo, a projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve chegar a 5%. A meta cheia de superávit primário do setor público será de R$ 143,3 bilhões, o equivalente a 2,50% do PIB. 

As prioridades do orçamento são as mesmas que em 2014: o plano Brasil sem Miséria (que inclui o Bolsa Família), o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida. O governo incluiu outras despesas obrigatórias, como investimento do Ministério da Educação e das empresas estatais.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, fará às 15h da terça-feira (29) a apresentação oficial do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015 na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO). A audiência pública é realizada todos os anos para que o governo apresente a proposta aos parlamentares e responda a dúvidas. A palestra é uma determinação da Resolução do Congresso Nacional 01/2006, que disciplina os trabalhos da CMO.

Na maioria das vezes, o debate gira em torno, de um lado, dos cenários levados em consideração pelo Executivo para elaborar o projeto da LDO, inclusive quanto à evolução de indicadores como inflação, crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, que mede a soma das riquezas produzidas pelo país) e dívida pública. Do outro lado, costuma envolver a discussão dos critérios para distribuir os recursos entre projetos novos, projetos em andamento, conservação do patrimônio e serviços públicos.

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Neste ano, devem ser debatidas também as emendas parlamentares de execução obrigatória, também conhecidas como emendas impositivas.

Em 2013, por acordo político, os parlamentares incluíram na LDO 2014 as emendas impositivas, porém o Executivo enviou a LDO 2015 ao Congresso no começo de abril sem mencioná-las no texto da proposta. O presidente da CMO é o deputado federal Devanir Ribeiro (PT-SP). O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) é o relator do projeto da LDO 2015. A relatoria da Lei Orçamentária Anual (LOA) ficará a cargo do senador Romero Jucá (PMDB-RR).

A audiência pública será feita em conjunto com a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, para que a ministra também preste esclarecimentos sobre as distorções na política salarial para a categoria dos militares da ativa e da reserva.

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) dará início, na próxima segunda-feira (29), aos debates sobre o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015, enviado na semana passada pelo Executivo ao Congresso Nacional. A audiência será com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, cumprindo uma exigência da resolução que disciplina os trabalhos do colegiado.

Além dos integrantes da CMO, também estarão presentes os deputados das comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional. Na reunião conjunta, os parlamentares também querem que a ministra fale sobre distorções na política salarial para a categoria dos militares da ativa e da reserva.

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Relatoria

O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) será o relator do projeto da LDO de 2015. A definição foi fruto de um acordo entre os líderes da CMO. O colegiado também já indicou o senador Romero Jucá (PMDB-RR) para relatar a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2015, que será enviada ao Congresso nacional em agosto.

A LDO é o instrumento através do qual o governo estabelece metas e prioridades da administração pública federal. O texto inclui as propostas do Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público da União. Pela Constituição, o projeto da LDO precisa ser aprovado pelo plenário do Congresso Nacional até o dia 17 de julho, caso contrário o recesso parlamentar será cancelado.

Proposta

O texto enviado pelo Executivo não incluiu o orçamento impositivo. De acordo com a ministra Miriam Belchior, o governo preferiu esperar a votação na Câmara da PEC do orçamento impositivo para, então, incluir o tema. Pela matéria, o Executivo fica obrigado a executar as emendas parlamentares individuais até o limite de 1,2% da Receita Corrente Líquida (RCL) da União, sendo metade do valor necessariamente destinada à saúde pública.

O projeto também estabelece o aumento de 7,71% do salário mínimo, saindo dos R$ 724 atuais para R$ 779,79. O reajuste é maior do que o previsto neste ano, que foi de 6,78%. Já o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) previsto pelo governo é de 3%. Na avaliação do governo, a projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve chegar a 5%. A meta cheia de superávit primário do setor público será de R$ 143,3 bilhões, o equivalente a 2,50% do PIB. 

As prioridades do orçamento são as mesmas que em 2014: o plano Brasil sem Miséria (que inclui o Bolsa Família), o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida. O governo incluiu outras despesas obrigatórias, como investimento do Ministério da Educação e das empresas estatais.

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O governador João Lyra Neto (PSB) garantiu, nesta quinta-feira (10), a continuidade das obras de infraestrutura hídrica na região durante um encontro com os ministros de Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, e da Integração Nacional, Francisco Teixeira, em Salgueiro, no sertão de Pernambuco. Durante a reunião, Lyra Neto ressaltou que sua gestão vai fortalecer o relacionamento institucional entre os Governos Estadual e Federal. Essa foi a primeira visita do novo gestor ao Sertão, após a posse.

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Segundo o socialista, é importante que o cronograma das obras seja cumprido, pois o “Nordeste precisa dessa tranquilidade”. “Temos um problema crônico de falta de água nessa região e nós temos que resolver”, afirmou. “O Ministério da Integração Nacional enviou um planejamento das obras do Estado. Hoje, nós temos 55% das obras realizadas. Ainda temos intervenções que terminam até o fim deste ano e outra parte que será entregue em 2015 e 2016”, concluiu Lyra Neto.

O governador informou ainda que está montando uma agenda de visitas a todas a regiões, que deve começar já no mês de maio. “Temos um calendário de inaugurações a seguir e outros projetos para serem iniciados”, lembrou o chefe do Executivo pernambucano.

Três projetos que modificam o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), em tramitação conjunta na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), serão tema de audiência pública na próxima quarta-feira (26), no Senado. As propostas alteram métodos de cálculo e regras de partilha.

Participarão do debate a ministra do Planejamento Miriam Belchior, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski e a presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Wasmália Pereira Nunes.

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Previsto na Constituição, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) é constituído de 22,5% da arrecadação líquida do Imposto sobre a Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A distribuição dos recursos aos municípios é feita de acordo com o número de habitantes, por faixa populacional, com coeficientes que variam de 0,6 a 4,0.

Do total de recursos, 10% são destinados às capitais, 86,4% para os demais municípios e os 3,6% restantes vão para um fundo de reserva que beneficia os municípios com população superior a 142.633 habitantes, excluídas as capitais.

A Bancada do Nordeste se reúne, nesta quarta-feira (11), com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para tratar das propostas de desenvolvimento regional desenvolvidas pelo governo federal. O encontro, comandada pelo deputado federal Pedro Eugênio (PT), acontecerá durante o tradicional café da manhã que a Bancada do Nordeste promove pelo menos uma vez por mês no restaurante que o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) possui no 10º andar do Anexo IV da Câmara dos Deputados.

Na pauta da reunião com a ministra do Planejamento deverá constar, ainda, a questão da reestruturação do Departamento Nacional de Obras Contras as Secas (DNOCS) que somente neste ano foi motivo de diversas reuniões entre a Bancada do Nordeste e o referido Ministério. Em agosto, foi estabelecido que até o final do ano o governo federal remeteria ao Congresso Nacional uma proposta para reestruturar a autarquia e autorizá-la a realizar concurso público para contratar novos funcionários. Porém, até o momento, o referido projeto não foi encaminhado pela Presidência da República ao Poder Legislativo.

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*Com informações da Assessoria de Imprensa

As ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Miriam Belchior (Planejamento) avisaram líderes da base aliada, em uma tensa reunião no Palácio do Planalto, que o governo federal não vai cumprir o acordo para empenhar R$ 12 milhões em emendas parlamentares de cada deputado e senador neste ano. Elas também disseram que será vetado o artigo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que torna obrigatória a execução de emendas em 2014, o chamado orçamento impositivo. Os líderes presentes avisaram o governo que, diante do impasse, a aprovação do Orçamento do próximo ano está inviabilizada.

A reunião contou com a presença dos líderes na Câmara do PT, José Guimarães (CE), do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), do PP, Eduardo da Fonte (PE), e dos líderes do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM). Uma reunião ampliada com outros integrantes da Câmara foi cancelada após este encontro.

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De acordo com o relato dos líderes, o governo afirma que não tem mais como liberar recursos para emendas parlamentares em 2013. Até agora, a média de empenho é de cerca de R$ 10 milhões por parlamentar da base, abaixo do prometido em agosto pelo Planalto. As ministras também afirmaram que a LDO será vetada porque a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo não terá seu trâmite concluído neste ano. O governo condicionou seu apoio à PEC ao trecho que determinava um limite de 15% da receita líquida para a Saúde, mas a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara retirou esta parte da proposta, separando em duas PECs. Diante disso, não haverá acordo para a quebra de prazos regimentais, imprescindíveis para a aprovação da proposta em 2013.

Os anúncios deixaram os líderes irritados. Eles comunicaram ao governo que não teriam como orientar suas bancadas a aprovar o Orçamento de 2014. Com isso, a tendência é de que o tema do Orçamento Impositivo e a própria proposta orçamentária sejam analisados somente a partir de fevereiro do próximo ano.

Alguns líderes disseram às ministras que a não aprovação do Orçamento de 2014 pode ser prejudicial ao governo, porque o fato pode ter uma repercussão negativa entre as agências de risco e provocar até um rebaixamento da nota de crédito do Brasil. O governo não tem preocupação específica com a aprovação imediata, porque pode tocar os investimentos em andamento com recursos de restos a pagar de anos anteriores e terá ainda direito a executar 1/12 por mês dos recursos de custeio com base na proposta de Orçamento enviada ao Congresso em agosto.

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), reuniu-se, nesta quinta-feira (31), com o secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz, para tratar de investimentos na área de mobilidade. O encontro foi realizado no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em Brasília. Na reunião o socialista defendeu os projetos da PCR para a implantação de cinco corredores de Bus Rapid System (BRS) e outros dois de Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) no Recife.

“Nós concluímos todo esse processo no que se refere à prioridade para o transporte público de passageiros. Agora vamos aguardar que o Governo Federal analise a possibilidade financeira, no Orçamento Geral da União (OGU) e de financiamentos disponíveis para fazer a liberação. Esperamos que isso aconteça no mês de novembro para que possamos anunciar as obras que serão feitas em parceria com a União”, destacou Geraldo. 

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A reunião serviu como desdobramento para o estudo de viabilização técnica para implantação dos modais no Recife. Em julho, o prefeito e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), se reuniram, com os ministros de Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, e, das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, quando apresentaram um pacote de intervenções para melhorar a mobilidade da capital pernambucana. 

Depois de um início de semana agitado com a vinda da ex-senadora Marina Silva (PSB) ao Recife, pela primeira vez após adesão aos socialistas, o governador Eduardo Campos (PSB) cumprirá agenda em Brasília, nesta quarta-feira (16). O compromisso do presidente nacional do PSB é uma reunião com a ministra do Planejamento Miriam Belchior às 14h30, no Distrito Federal.

A pauta do encontro com a representante do governo Dilma Rousseff (PT) não foi detalhada. No entanto, Eduardo Campos assegurou desde que entregou os cargos socialistas ao governo federal, que não iria deixar de dialogar no que concerne ao desenvolvimento do Estado e do Brasil. Nessa terça-feira (15), o governador também esteve com outro membro do governo federal. O ministro de Ciência e Tecnologia, Marco Antônio, esteve ao lado de Campos no Recife, para participar da abertura da 30ª Conferência Mundial de Parques Científicos e Tecnológicos da IASP e do 23° Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas.

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Reunião da executiva - Antes de se reunir com a ministra de Planejamento, nesta quarta-feira (16), Eduardo Campos, participa de um encontro com a executina nacional do PSB, na sede da legenda, também em Brasília. O evento deverá discutir e deliberar sobre o lulgamento do Processo de Intervenção contra o Diretório Estadual do PSB do Rio de Janeiro; o julgamento do processo disciplinar contra Alexandre Aguiar Cardoso e demais.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou nesta quarta-feira (25), que o controle da inflação é um "compromisso importantíssimo" da presidente Dilma Rousseff. Em apresentação a duas comissões do Congresso, Miriam disse que após o choque de alimentos do início do ano houve uma queda da inflação.

A ministra disse que todos os indicadores recentes demonstraram uma retomada no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e foi sob esse contexto que foi montada a peça orçamentária de 2014. O PIB para o ano que vem estimado pelo governo será de 4,5%. Ela destacou que o PIB nos últimos trimestres veio "muito superior" ao previsto no mercado.

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A ministra que as despesas com os juros da dívida pública brasileira têm sido declinantes. Ela disse que tanto a redução da parcela da dívida como o alongamento do perfil têm levado a uma melhora no "perfil da dívida". Ela destacou que de 2002 a 2014 a dívida líquida do setor público caiu 44%.

"O déficit nominal não só está em queda, mas também está abaixo do gasto com investimento", afirmou a ministra. Ela disse que, dessa forma, o dinheiro está indo para os investimentos que, segundo ela, a partir do Programa de Aceleração do Crescimento, ultrapassa o gasto com a dívida, exceto no ano da crise econômica de 2009.

A ministra disse que com o programa Minha Casa, Minha Vida, o investimento é "praticamente o dobro do consumo das famílias". A ministra participa de reunião da Comissão Mista de Orçamento e da Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, confirmou a reformulação da Valec com a criação de uma empresa para substituí-la, o que facilitaria a concessão de ferrovias que enfrenta resistência do setor privado. Segundo a ministra, a nova empresa será necessária porque "havia dúvidas" se a Valec teria perfil para executar o projeto de concessões ferroviárias.

Uma medida provisória (MP) será assinada pela presidente Dilma Rousseff, nos próximos dias, criando a nova empresa, que terá como atribuição gerenciar a demanda da malha ferroviária do País. O ministro dos Transportes, César Borges, informou mais cedo nesta segunda-feira, 2, que a nova estatal será chamada Empresa Brasileira de Ferrovias (EBF).

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A ministra não quis admitir novos atrasos no cronograma de leilões, o que também foi descartado por Borges. "No modelo de ferrovias, estava previsto que a Valec cumprisse o papel de venda da capacidade das ferrovias depois que elas são construídas e havia, digamos, dúvidas se o desenho atual da Valec seria o mais adequado para fazer isso", declarou Miriam, após reunião no Planalto sobre a participação social no monitoramento do Plano Plurianual (PPA).

"O setor privado tinha dúvidas. Então, resolvemos aproveitar e fazer uma reestruturação da Valec para tirar essa dúvida para que os interessados nas concessões de ferrovias fiquem mais tranquilos e possam participar com mais segurança do processo de concessão, e outros ajustes que já eram necessários serem feitos lá", afirmou a ministra, acrescentando que a área de ferrovias, atualmente subordinada ao Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit, que responde ao Ministério dos Transportes), também passará para a nova empresa.

Miriam esclareceu que, com a substituição da Valec por outra estatal, não haverá criação de cargos nem estrutura nova, mas uma reestruturação. A ministra do Planejamento explicou que a nova empresa continuará "responsável pela execução das obras públicas assim como hoje é a Valec, mas também será responsável pela venda da capacidade das ferrovias que serão construídas".

De acordo com a ministra, "o modelo tem um problema que quem é o responsável pela concessão da ferrovia não facilita que outros usuários possam utilizar deixando uma capacidade ociosa nas ferrovias". E emendou: "para garantir que nossas ferrovias sejam utilizadas no seu maior potencial, é necessário retirar esse poder de controle que só o chamado direito de passagem não estava garantindo. Com isso, nós contrataremos a execução da obra através de uma concessão e depois a capacidade da ferrovia será comprada pela nova empresa que aí sim poderá vender essa capacidade para os vários interessados".

Miriam assegurou que a MP com as mudanças sairá "o mais rapidamente possível", porque deve incidir sobre o processo de concessões que o governo não quer atrasar. "A gente está confiante que, independente disso, há muitos interessados tanto em rodovias quanto em ferrovias. A gente está é se cercando de todos os cuidados para ter o maior sucesso no processo de concessões", completou a ministra.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, foi chamada na manhã desta terça-feira (23) para uma reunião com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. A informação é da assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento. A reunião de Miriam com Dilma não consta na agenda oficial da Presidência.

Estava prevista a participação da ministra num encontro com o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, e com membros do Conselho das Cidades (ConCidades), na sede do Ministério das Cidades. O objetivo é discutir o pacto proposto pela presidente Dilma para a mobilidade urbana, com investimentos previstos em R$ 50 bilhões.

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A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse que todo o ajuste no orçamento está orientado para redução do custeio administrativo, como gastos com papel, e aluguel de carros, de outros custeios de áreas que são "finalísticas" e que rebatem no serviço direto à população. Ela disse que toda a discussão foi de como fazer o ajuste no custeio preservando integralmente o PAC, Minha Casa e Minha vida e as principais áreas sociais.

A ministra explicou que, do corte de R$ 5,6 bilhões em despesas obrigatórias, parte prevê o adiamento da nomeação de novos servidores públicos em algumas áreas, sempre respeitando os prazos previstos nos editais dos concursos. "Não temos nada importante vencendo. Então não é uma preocupação", disse. Mas o maior corte, de R$ 4,4 bilhões, ocorreu no ressarcimento do Tesouro ao INSS pela desoneração da folha das empresas. Segundo ela, como o repasse é feito a cada quatro meses, o impacto de parte disso não se dará em 2013.

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Miriam informou que serão publicadas nos próximos dias várias portarias estabelecendo limites de gastos para cada um dos itens que será cortado dentro das despesas discricionárias. O governo vai cortar também R$ 4,4 bilhões em custeio administrativo como diárias e passagens, material de consumo, locação de imóveis e energia elétrica. O ministério do Planejamento definirá limites por órgão para cada um dos itens.

"Isso será feito de maneira permanente. Não só em 2013, mas nos outros anos. Haverá uma cota máxima de gastos destes itens", afirmou Miriam. "Com isso, acreditamos que podemos aumentar e melhorar a qualidade do gasto público, voltando a execução orçamentária para as áreas finalísticas e para garantir os investimentos de que o País precisa", acrescentou.

Em uma proposta considerada "pé no chão" pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o Ceará pediu R$ 2,9 bilhões ao governo federal para a execução de obras de mobilidade na região metropolitana de Fortaleza. A ministra disse que ainda este mês serão anunciados os projetos de governos estaduais e municipais que serão contemplados pelo pacote de R$ 50 bilhões para transporte urbano.

Após reunião com o governador do Ceará, Cid Gomes, e o prefeito de Fortaleza, Roberto Bezerra, a ministra elogiou a forma como as demandas apresentadas foram articuladas. Dos R$ 2,9 bilhões pedidos, R$ 1,8 bilhão estão sob a responsabilidade do governo estadual e referem-se a obras de ampliação do metrô da capital cearense em duas linhas que totalizam 51 km. Os R$ 1,1 bilhão restantes serão direcionados para projetos da prefeitura para o BRT, novos corredores de ônibus e a compra de cerca de 500 novos veículos articulados.

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A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, descarta a possibilidade de a inflação convergir para o centro da meta (4,5%) neste ano, mas afirma que o índice de preços "vai ficar dentro das bandas (2,5% a 6,5%) com certeza". Após encontro com prefeitos do ABC, em Santo André, a ministra falou que tem convicção de que a inflação vai recuar e que o próprio mercado avalia que o indicador irá voltar para a meta.

"De qualquer maneira, apesar da confiança, o governo está atento a qualquer movimento. A presidente Dilma já reduziu tarifa de energia, já desonerou a cesta básica e, por isso, temos convicção de que a inflação vai ceder", afirmou a jornalistas nesta sexta-feira, 26.

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O IPCA, indicador oficial da inflação, acumulou alta de 6,59% em março no acumulado de 12 meses. Acima, portanto, do teto de 6,5% estipulado pelo sistema de metas inflacionárias do governo.

Na reunião com os prefeitos, a ministra recebeu um projeto de mobilidade urbana para a região do ABC, cujos recursos destinados somam R$ 7,8 bilhões. Segundo ela, a proposta será discutida entre técnicos do governo e do consórcio intermunicipal do Grande ABC antes de ser encaminhado à presidente Dilma Rousseff, o que deve ocorrer até a metade do ano.

Miriam, que integra o Conselho de Administração da Petrobras, também informou que na reunião desta manhã do colegiado não foi discutido um aumento de preço dos combustíveis.

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