Tópicos | mortes

Três policiais militares foram mortos a tiros neste domingo, 12, em São Paulo. Os casos aconteceram no interior e na capital paulista e, até o momento, ninguém foi preso.

O 3º sargento Edevilson Donizete Máximo, de 44 anos, foi a primeira vítima. Por volta das 6h45, o policial voltava para casa de moto, após o serviço, quando foi surpreendido por três criminosos em duas motocicletas na região da Freguesia do Ó, na zona norte da capital paulista.

##RECOMENDA##

Segundo a PM, os bandidos anunciaram o assalto, mas após perceberem que o policial estava fardado um deles atirou. Máximo, que era lotado no 47ºBatalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), acabou atingido na cabeça. Os criminosos fugiram sem levar nada.

O policial chegou a ser levado para o Hospital Geral Vila Nova Cachoeirinha e depois transferido pelo helicóptero Águia para o Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos.

Por volta das 17h40, outro policial foi morto enquanto trabalhava como segurança em um supermercado em Jacareí, no interior de São Paulo. A vítima tentou impedir uma invasão no local, que estava fechado no momento do crime.

Ele chegou a entrar em luta corporal contra o assaltante, mas acabou perdendo a arma para o criminoso, que atirou várias vezes contra o policial. A vítima morreu no hospital, e o bandido conseguiu fugir.

Cerca de quatro horas depois, um PM foi encontrado baleado na Rua São José de Mossamedes, na região do Lageado, na zona leste. Testemunhas informaram aos policiais que o agente se dirigia para um motoclube quando um veículo de cor preta passou por ele e atirou. Segundo a Polícia Militar, ele foi atingido por um disparo na axila e morreu no local.

Uma morte por semana

Segundo números da Secretaria de Segurança Pública (SSP), 22 policiais foram mortos entre janeiro e abril deste ano, dos quais apenas seis estavam em serviço pela corporação. O número representa, em média, uma morte por semana. Outros policiais 141 foram feridos.

Duas pessoas morreram nesta sexta-feira no estado da Baviera (sul da Alemanha), informou a polícia local, e o suposto autor do crime foi detido. De acordo com fontes policiais, o suspeito matou as vítimas, entre elas uma mulher, ao atirar de dentro de um veículo. A imprensa local informou em um primeiro momento "vários mortos", ao citar a polícia.

A mulher que morreu foi atingida por tiros disparados de dentro de um carro da marca Mercedes, segundo a polícia. Pouco depois, em uma localidade próxima do primeiro ponto de ataque, o suspeito atirou contra um ciclista e voltou a fugir. Em seguida o atirador foi detido e a população não corre mais riscos, segundo uma fonte policial.

##RECOMENDA##

Um agricultor e um motorista também foram alvos dos disparos ou ameaçados, mas conseguiram escapar ilesos. A polícia não divulgou até o momento nenhum dado sobre a motivação do atirador, nem sobre a sua identidade.

Um tumulto durante uma doação de roupas deixou pelo menos 24 mortos nesta sexta-feira em Bangladesh, ao norte da cidade de Mymensingh. De acordo com a polícia, 1.500 pessoas esperavam diante de uma fábrica de tabaco durante a madrugada, depois que os donos do local anunciaram uma distribuição gratuita de roupas para os pobres, segundo a tradição islâmica.

O tumulto aconteceu quando algumas pessoas tentaram forçar a entrada na fábrica por uma porta pequena. Várias caíram no chão e provocaram uma aglomeração, segundo o chefe de polícia. "Encontramos 24 corpos. Muitas vítimas são mulheres, mas também temos duas crianças", afirmou o chefe de polícia de Mymensingh, Moinul Haque, à AFP. Ele afirmou que a tragédia deixou mais de 50 feridos.

Kamrul Islam, que trabalha em uma delegacia próxima à fábrica, acredita que o número de mortos deve ser aumentar nas próximas horas. A polícia confirmou que o proprietário da fábrica e outras seis pessoas foram detidas, acusadas de incapacidade de garantir a segurança pública.

Mais de 30 pessoas morreram em uma situação similar em uma fábrica de roupas ao norte da cidade de Tagail em 2002. A segurança nas fábricas é um dos maiores problemas de Bangladesh desde que o desabamento de um complexo têxtil em abril de 2013 deixou mais de 1.100 mortos, um dos mais graves acidentes industriais da história.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, cobrou da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que investigue a prestação de serviços oferecidos pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). A postura do parlamentar foi tomada após as recorrentes mortes de vítimas pernambucanas devido à descarga elétrica por fio solto no Recife. 

Além das informações pedidas a Aneel, o parlamentar solicitou estudo à Consultoria Legislativa do Senado para indicar medidas efetivas, tanto na área cível quanto na criminal, para agir nos casos registrados no Estado.

##RECOMENDA##

Na última quinta-feira (2) em ofício enviado ao diretor-geral da Aneel, Donizete Rufino, o líder do PT ressaltou que, apenas entre 2008 e 2013, um número assustador de 125 pessoas foi eletrocutado em vias públicas pernambucanas. "A cada inverno, a história de descaso da concessionária e da fiscalização repete-se no mesmo enredo", lamentou.

Recentemente um jovem de 22 anos foi uma das vítimas por conta dos serviços de energia elétrica oferecidos pela Celpe. Ele morreu após receber descarga elétrica de um fio de poste rompido na calçada da Avenida Cruz Cabugá, no bairro de Santo Amaro, no último dia 28 de junho. Já na última sexta-feira (3) um outro home morreu eletrocutado no bairro do Recife.

“É desalentador que uma concessionária de um serviço público primaz como é a energia elétrica não se exaspere em um programa de qualidade de prestação que se paute pela conservação dessas fiações públicas que transpassam avenidas, ruas e vielas da cidade”, avalia o líder do PT.

O senador avalia que, diante da gravidade da situação, a agência reguladora tem de dar uma resposta satisfatória à sociedade pernambucana, com iniciativas eficazes e urgentes para solucionar o problema.

“Estou pedindo a Aneel que nos informe sobre os procedimentos adotados contra a Celpe nos últimos cinco anos e também solicitando que façam uma investigação para apurar o que aconteceu com o jovem Anderson José da Silva, falecido no último domingo”, destacou Costa.

O número de mortos no naufrágio na quinta-feira de uma embarcação no centro das Filipinas subiu para 61, informaram neste domingo a Guarda Costeira, estimando que a balsa navegava com excesso de carga e passageiros.

O último balanço da tragédia da embarcação "Kim Nirvana", que naufragou após zarpar do porto de Ormoc, no centro das Filipinas, era de 59 mortos.

##RECOMENDA##

A Guarda Costeira informou neste domingo que há ao menos 145 sobreviventes, o que significa que ao menos 206 pessoas estavam a bordo, superando o número máximo permitido de 194 ocupantes. A carga pesada que a balsa levava - cerca de 7.500 quilos -, também pode ter contribuído para o naufrágio, completaram as autoridades.

"O número de mortos é superior ao que esperávamos", disse o capitão Pedro Tinampay, chefe da Guarda Costeira regional, que recusou fornecer um número possível de desaparecidos.

Apenas 173 passageiros e 16 tripulantes estavam na lista oficial de ocupantes do navio.

A tripulação foi acusada de comportamento imprudente e as primeiras investigações apontam que a embarcação naufragou ao mudar de direção bruscamente.

A balsa é um dos principais meios de transporte nas Filipinas, um arquipélago no qual vivem 110 milhões de pessoas. Mal mantidas e apenas reguladas, este tipo de embarcação sofre acidentes frequentemente, que nas últimas décadas deixaram milhares de mortos.

O governo do Paquistão disse nesta quarta-feira (1°) que a forte onda de calor que atingiu a cidade portuária de Karachi e a província de Sind, no sul do país, em junho matou 1.250 pessoas.

Um comunicado do governo sobre o mais recente número de mortos devido a onda de calor foi entregue ao primeiro-ministro, Nawaz Sharif, durante uma reunião de cúpula em Karachi.

##RECOMENDA##

Sharif foi a Karachi nesta quarta-feira para avaliar a situação. O primeiro-ministro foi informado de que um total de 65 mil pessoas vítimas de insolação foram tratadas em hospitais da cidade durante as duas últimas semanas.

A onda de calor, que começou em 19 de junho, coincidiu com o mês sagrado muçulmano do Ramadã, quando os muçulmanos ficam em jejum do amanhecer ao anoitecer e não podem beber água. O Paquistão é um país de maioria muçulmana. Fonte: Associated Press.

O deputado federal Eduardo da Fonte (PP) encaminhou, nesta segunda-feira (29), pedido de responsabilidade civil e a criminal do presidente e de toda a diretoria da Celpe e da Diretoria da ANEEL ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público Estadual. A solicitação ressalta as sucessivas mortes ocorridas por choque elétrico nas ruas do estado de Pernambuco nos últimos anos.

No documento, o progressista acrescentou o caso do jovem Anderson José Ferreira, de 22 anos, eletrocutado, nesse domingo (28), por um fio de poste pendurado na calçada do Shopping Tacaruna. “Não podemos mais admitir tanto descaso da Celpe e da ANEEL. Toda vez que ocorre uma morte é isso. A Celpe lamenta o fato e diz que vai apurar o caso. Ora, é evidente que a Celpe é culpada. Basta andar pelas ruas do Estado e ver a quantidade de fio pendurado”, cravou.

##RECOMENDA##

O parlamentar acrescentou outras responsabilidades da Companhia Elétrica. “A Celpe é responsável pela manutenção dos postes, porque ela ganha dinheiro, alugando os postes a empresas de telefonia. Sem contar que a corrente de alta tensão sai dos fios da Celpe. Isso é um descaso. Essa empresa não pode tratar o povo pernambucano dessa forma”, salientou.

De acordo com Eduardo da Fonte, a responsabilidade da Diretoria da ANEEL é por omissão, porque tem o dever de fiscalizar e punir a Celpe. Segundo o parlamentar, nos últimos quatro anos, ocorreram mais de 90 mortes  por choque elétrico em Pernambuco. Além deste pedido, o parlamentar é autor do requerimento à ANEEL e ao Tribunal de Contas da União que pede a cassação dos diretos da Celpe de distribuir energia no Estado.

 

Caberá à juíza Daniela Querubim, da 3ª Vara Criminal de Sorocaba, interior de São Paulo, decidir se o comerciante Fábio Hattori, de 29 anos, que atropelou 12 pessoas e causou a morte de seis, em abril de 2014, será julgado pelo Tribunal do Júri. Na ocasião, o teste do bafômetro constatou que Hattori havia ingerido bebida alcoólica.

Denunciado por homicídio com dolo eventual, o acusado foi interrogado, nesta terça-feira, 16, no Fórum de Sorocaba. A imprensa não teve acesso à audiência. De acordo com o advogado de defesa, Mário Del Cistia, o comerciante negou ter assumido o risco de causar a morte das vítimas. Segundo a versão apresentada à juíza, Hattori seguia em velocidade compatível pela rodovia Raposo Tavares e perdeu o controle da direção ao desviar o veículo de dois jovens que atravessavam a pista.

##RECOMENDA##

Se a linha defendida pela defesa for acatada, Hattori receberá a sentença dada pelo juiz. O advogado que assiste as famílias das vítimas, Ademar Gomes, entende que o acusado assumiu o risco de matar ao dirigir sob o efeito de álcool, por isso deve ser levado a júri.

As doze pessoas - jovens e adolescentes que tinham saído de uma rave e esperavam um ônibus - foram atropeladas no acostamento da rodovia, próximo de Sorocaba. Hattori ficou preso durante 17 dias, até ser libertado graças a um habeas corpus. Parentes das vítimas se posicionaram na frente do Fórum, vestindo camisetas com fotos dos jovens mortos, mas o motorista saiu pelos fundos.

Ao menos oito pessoas morreram após fortes enchentes em Tbilisi, capital da Geórgia, e outras 10 estão desaparecidas. As inundações atingiram também o zoológico da capital e destruiu os locais de habitações dos animais, o que levou tigres, leões, hipopótamos, ursos, lobos e outros animais a escaparam do zoológico. As autoridades alertaram os moradores da região a ficarem dentro de casa e saírem apenas em caso de emergência.

Um hipopótamo escapou, mas foi encurralado em uma das principais praças da cidade. Em seguida, foi alvo de uma arma com tranquilizante, disse o zoológico. Alguns outros animais também foram apreendidos, mas ainda não foi divulgado quantos estão soltos.

##RECOMENDA##

De acordo com o zoológico, uma das pessoas que morreram por causa das inundações foi o tratador, Guliko Chitadze, que perdeu um braço em um ataque de um tigre no mês passado. As fortes chuvas e os ventos atingiram Tbilisi durante a noite e danificou dezenas de casas. Fonte: Associated Press

O naufrágio de um cruzeiro em 1o. de junho no rio Yangtsé (centro da China) deixou 442 mortos, segundo o balanço definitivo difundido neste sábado pela agência de notícias Xinhua, depois de localizados os últimos corpos desaparecidos.

O "Estrela do Oriente", com 456 passageiros e tripulantes a bordo, naufragou em menos de dois minutos devido ao mau tempo e afundou a 15 metros de profundidade, com uma parte do casco na superfície.

Trata-se do pior naufrágio ocorrido na China popular desde sua fundação, em 1949. O acidente ocorreu perto das Três Gargantas, uma zona turística do Yangtsé, o maior rio da Ásia. A maioria das vítimas eram aposentados que realizavam um cruzeiro entre Nankin e Chongqing, duas antigas capitais chinesas.

Em um pedido publicado nas redes sociais, alguns dos parentes apelaram para que o capitão do navio, que figura entre os sobreviventes, seja condenado à morte. O "Estrela do Oriente", de 76 metros de comprimento, teve problemas de segurança há dois anos, segundo um documento do Gabinete de Assuntos Marítimos de Nankin, mas não se sabe por enquanto qual era seu estado no momento do acidente.

As autoridades restringiram o acesso ao local da catástrofe e as informações a respeito são rigidamente controladas por Pequim.

A Coreia do Sul elevou de 11 para 13 o número de mortes no país por conta do vírus MERS (Síndrome Respiratória do Oriente Médio). As autoridades do país fecharam temporariamente dois hospitais em meio a temores persistentes sobre o surto de vírus MERS, embora as autoridades tenham dito que o número de pessoas infectadas tem sido menor e que é improvável que haja um novo surto da doença.

Os hospitais Mediheal Hospital and o Changwon SK, ambos em Seul, que trataram pacientes com MERS foram fechados devido a preocupações de possíveis novas fontes de infecções.

##RECOMENDA##

A 11ª vítima é um homem de 72 anos, que estava com pneumonia e morreu hoje. Mais de 120 pessoas na Coreia do Sul contraíram o vírus desde que o país registrou seu primeiro caso, no mês passado. o surto foi contido em hospitais, mas tem causado temores generalizados, resultando na suspensão das atividades em cerca de 2,8 mil escolas e creches.

As autoridades acreditam que a doença atingiu o seu pico e que deve começar a aliviar nos próximos dias. Isto porque termina hoje o período de duas semanas de incubação de pessoas infectadas que estão internadas em um hospital de Seul. Existem outros hospitais nos quais o período de incubação dos pacientes ainda não terminou, mas as pessoas seguem em quarentena e aquelas que tiveram contato com elas seguem monitoradas.

"Nós não vemos nenhum perigo de um surto adicional", disse Jeong Eun-kyeong, funcionária do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia do Sul. Ela disse que apenas um pequeno número de novas infecções poderiam ser detectadas. No entanto, alguns especialistas afirmam que o surto pode continuar caso algumas pessoas infectadas não respeitem medidas de quarentena do governo e espalhem o vírus.

O Ministério da Saúde relatou hoje apenas mais quatro casos de pessoas com o vírus, após registrar 14 casos na quinta-feira e 13 na quarta-feira. Cerca de 3,7 mil pessoas foram isoladas na sexta-feira depois de possíveis contatos com pessoas infectadas, número menor que os 3,8 mil de quinta-feira. Fonte: Associated Press.

Duas pessoas morreram nesta sexta-feira em Diyarbakir, no sudeste da Turquia, em duas explosões de origem desconhecida durante um comício eleitoral do principal partido curdo a dois dias das eleições legislativas, anunciou um ministro turco.

Mais de 100 pessoas ficam feridas neste incidente, segundo o ministro da Agricultura, Medhi Eder, citado pela agência de notícias pró-governo Anatolia.

##RECOMENDA##

Estas explosões ocorreram perto de um transformador elétrico, localizado numa praça da cidade, onde dezenas de milhares de partidários do Partido Popular Democrático (HDP) se reuniram para ouvir seu líder Selahattin Demirtas.

Os primeiros relatos dão conta de uma explosão de um transformador elétrico, mas o ministro da Energia Taner Yildiz contestou esta hipótese, evocando uma "origem externa".

"Nossa inspeção mostrou claramente que a fonte da explosão não foi o transformador", disse à imprensa.

Segundo testemunhas, os maiores danos foram causados pela segunda explosão, muito forte, que ocorreu 10 minutos após a primeira.

Este incidente ocorre depois de uma campanha marcada pela violência, principalmente contra o HDP.

A Coreia do Sul anunciou nesta quinta-feira mais duas mortes provocadas pelo coronavirus MERS, além de cinco novos casos da doença no país, onde centenas de escolas permanecem fechadas.

Até o momento, o MERS provocou quatro mortes e infectou 41 pessoas na Coreia do Sul, segundo a agência de imprensa sul-coreana Yonhap.

Mais de 900 escolas permaneceram fechadas no país, enquanto as autoridades tentam controlar o pânico provocado pelo coronavírus da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS, sigla em inglês).

O primeiro caso da doença na Coreia do Sul foi detectado no dia 20 de maio, e um total de 1.660 pessoas expostas - direta ou indiretamente - ao vírus estão atualmente em quarentena ou sob observação, explicou o ministério da Saúde.

A origem dos casos de MERS na Coreia do Sul foi um homem de 68 anos, diagnosticado há duas semanas, após seu retorno do Oriente Médio, onde esteve por cerca de dez dias na Arábia Saudita, foco da doença.

Em Seul, a crescente preocupação entre os cidadãos tem se refletido em uma maior utilização de máscaras em ônibus e metrôs.

As autoridades sul-coreanas são acusadas de reagir tardiamente para identificar casos potenciais após a descoberta do primeiro infectado.

Neste contexto, a Organização de Turismo da Coreia (KTO) informou nesta quinta-feira que cerca de 7.000 turistas, principalmente da China e Taiwan, cancelaram suas viagens para a Coreia do Sul.

"Um cancelamento maciço dessa escala é muito incomum... e muitos turistas mencionaram o surto de MERS como a principal razão", afirmou um porta-voz da KTO à AFP.

Em uma reunião de emergência realizada na quarta-feira com as autoridades de saúde, a presidente Park Geun-Hye pediu "maiores esforços" para conter a propagação do vírus e atenuar o medo entre a população.

Por outro lado, a Coreia do Sul informou nesta quinta-feira que irá instalar câmeras de imagem térmica em sua zona industrial de Kaesong, atendendo a um pedido da Coreia do Norte, para evitar a propagação do vírus para o norte.

Kaesong abrange 10 quilômetros na fronteira entre as duas Coreias. Todos os dias, cerca de 500 sul-coreanos viajam para lá para trabalhar em fábricas que também empregam cerca de 53.000 trabalhadores norte-coreanos.

Tanto o coronavírus MERS quanto a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) causam uma infecção dos pulmões, febre, tosse e dificuldades respiratórias. Ao contrário do SARS, o coronavírus provoca falha renal e não tem qualquer tratamento preventivo.

Mais de 20 países foram afetados por este vírus, contra o qual não existe vacina ou tratamento. A maioria dos casos foram relatados na Arábia Saudita, onde mais de 400 pessoas morreram desde 2012.

O número de mortos pela explosão de um posto de gasolina na capital de Gana e pelas inundações no país subiu para 150 pessoas, afirmou o presidente do país, John Dramani Mahama. Dezenas de pessoas buscavam refúgio no posto e em negócios próximos em Acra para escapar das chuvas torrenciais, no momento em que ocorreu a explosão da noite de quarta-feira (hora local). A inundação levou gasolina dos depósitos do posto até um incêndio próximo, detonando a explosão que também queimou edifícios vizinhos, segundo funcionários.

Haverá três dias de luto no país e o governo destinará US$ 12 milhões para operações de ajuda e para reparar a infraestrutura danificada, segundo o presidente. Mahama não deu detalhes sobre as vítimas, mas o novo total aparentemente inclui os mortos pela explosão, aqueles que se afogaram tentando escapar das chamas e outros que se afogaram em várias partes da cidade.

##RECOMENDA##

Mahama qualificou o número de vítimas como "catastrófico" e enviou condolências aos familiares das vítimas. Segundo ele, serão tomadas medidas para garantir que não ocorram mais inundações similares a fim de evitar mais mortes.

É provável que as mortes intensifiquem as críticas ao fracasso do governo em melhorar a infraestrutura do país. Fonte: Associated Press.

Uma enchente em Acra, capital de Gana, espalhou combustíveis em direção a um incêndio, causando uma enorme explosão em um posto de gasolina que matou 73 pessoas e destruiu prédios próximos. No momento do acidente, dezenas de pessoas estavam no posto tentando se proteger da forte chuva.

O presidente do país, John Dramani Mahama, visitou o local da explosão. Ele disse que o acidente foi uma "catástrofe" e ofereceu condolências às famílias das vítimas. "Ações serão tomadas para garantir que enchentes desastrosas e as mortes provocadas por elas não se repitam", prometeu.

##RECOMENDA##

Segundo Billy Anaglate, porta-voz dos bombeiros, a enchente fez com que diesel e gasolina transbordassem dos reservatórios do posto, levando o material inflamável até um incêndio que ocorria em uma casa próxima, e isso causou a explosão.

Além desse incidente, outras pessoas morreram afogadas na enchente, que inundou várias partes da cidade após dois dias de chuvas torrenciais. De acordo com Anaglate, o total de mortos deve subir, mas ainda não é possível determinar o número de vítimas.

Esses episódios devem aumentar as críticas ao governo, que não foi capaz de melhorar a infraestrutura urbana no centro da capital. Além das enchentes, a cidade também lida com sucessivos blecautes nos últimos anos, que levam muitos manifestantes às ruas, de operários a celebridades locais. Fonte: Associated Press.

Cinco pessoas morreram no ataque realizado na madrugada de terça-feira no aeroporto de Goma, no leste da República Democrática do Congo, de acordo com um novo balanço divulgado nesta quarta-feira (3) por fontes oficiais. "Nós perdemos um membro de nossas forças armadas, (os agressores) perderam quatro dos seus camaradas", indicou Lambert Mende, porta-voz do governo, à emissora estatal RTNC.

Segundo Mende, o ataque foi realizado por "um comando fortemente armado", e aquele que "arquitetou todo o plano" foi preso nesta quarta-feira graças ao interrogatório de três suspeitos capturados.

##RECOMENDA##

Este homem, "um Kambale" (nome comumente dado ao segundo filho nas famílias da comunidade Nande) foi levado para uma "prisão de segurança máxima em Goma" - capital da província de Kivu do Norte, que sofre com um conflito armado há mais de vinte anos.

Na terça-feira, o governador de Kivu do Norte, Julien Paluku, disse à AFP que o ataque tinha matado duas pessoas, um soldado e um agressor. Durante o ataque, "os soldados reagiram, matando um agressor e prendendo três outros", informou nesta quarta a Missão da ONU na RDC (MONUSCO), observando que "investigações estão em andamento".

De acordo com a MONUSCO, a situação está "sob controle da ONU e das forças congolesas", e medidas foram tomadas para "proibir outros incidentes semelhantes e proteger as pessoas e seus bens". Segundo Mende, os três atacantes foram presos de Butembo, grande cidade do norte da província de Kivu do Norte.

Cerca de 400 pessoas foram mortas na região desde outubro, em uma série de massacres atribuídos a rebeldes muçulmanos ugandeses das Forças Democráticas Aliadas (ADF), presentes na área desde 1995.

Para amenizar a falta de estatísticas completas sobre a violência policial nos Estados Unidos, uma equipe de jornalistas lançou um balanço de pessoas mortas pelas forças de ordem, que demonstrou que os negros e os hispânicos são os mais afetados.

Segundo cifras publicadas pelos jornais The Washington Post e The Guardian, com base em dados publicados na imprensa local e em registros policiais, desde o início de 2015, a polícia matou mais de duas pessoas por dia devido a equívocos dos agentes.

A falta de dados oficiais é um dos fatores que alimenta a frustração de muitos americanos, depois de uma série de erros policias que fez várias vítimas entre membros da comunidade negra desde o verão de 2014.

Em agosto passado, em Ferguson (Missouri), e no mês anterior, em Baltimore (Maryland), protestos motivados pela morte de dois jovens negros - Michael Brown e Freddie Gray - acabaram em violência.

O jornal britânico The Guardian publicou nesta segunda-feira, em sua edição americana, uma base de dados denominada "The Counted" (os contados), com a intenção de associar os internautas aos testemunhos publicados. Um mapa interativo permite identificar os mortos por idade, região e origem étnica.

"Desde os primeiros minutos (da publicação), já recebemos contribuições", comemorou Jon Swaine, um dos jornalistas do The Guardian encarregados do projeto.

Swaine espera que os internautas, que podem enviar anonimamente documentos, fotos e vídeos - que serão verificados por um jornalista - se tornem a principal fonte para alimentar este balanço.

Nos 50 estados do país, vigoram e são aplicadas leis diferentes, o que torna ininteligíveis as estatísticas das 17.000 agências de polícia estaduais e locais existentes nos Estados Unidos.

Segundo as cifras publicadas no domingo pelo The Washington Post, 385 pessoas morreram nas mãos da polícia desde o começo de 2015. Este número é muito superior aos dados federais oficiais.

Mas o número é inferior ao publicado pelo The Guardian, que contabilizou 464 mortos no mesmo período.

A diferença se explica porque o The Guardian levou em conta todos os mortos nas mãos da polícia, enquanto o The Washington Post contabilizou os que morreram por ferimentos de arma de fogo.

Por outro lado, os números dos dois jornais indicaram que a violência afeta com mais frequência os negros e os hispânicos.

"A quantidade de negros que morreram sem portar uma arma com eles é duas vezes maior que a de brancos" nas mesmas circunstâncias, segundo cifras do The Guardian, segundo Jon Swaine.

Os negros e os hispânicos "têm três vezes mais probabilidades do que os brancos de serem dominados e assassinados pela polícia", acrescentou Wesley Lowery, jornalista do The Washington Post, fazendo uma comparação entre a quantidade de mortos em 2015 e a população total.

Um caminhão-tanque carregado de combustível explodiu perto de uma estação de ônibus na cidade de Onitsha, sul da Nigéria. Segundo a Cruz Vermelha do país, 12 ônibus foram atingidos com as chamas e 69 pessoas morreram no acidente. Outras 30 pessoas estão hospitalizadas com graves queimaduras.

O presidente da Cruz Vermelha da Nigéria, Peter Emeka Kathy, disse que o caminhão estava descendo uma ladeira quando os freios falharam e ele se chocou com a estação de ônibus em seguida.

##RECOMENDA##

Uma das testemunhas afirmou, em postagem no Facebook, que o fogo se alastrou durante uma hora antes que os bombeiros o controlassem. "Muitos de nós pensávamos inicialmente que não havia vítimas, embora algumas pessoas estivessem com ferimentos graves. No entanto, quando o fogo diminuiu, soubemos que havia um amontoado de cadáveres", disse.

A Nigéria tem a taxa mais alta de acidentes em rodovias no mundo, bem como o maior número de mortes por cada 10.000 veículos, de acordo com o Instituto de Pesquisas Rodoviárias da Nigéria. Um relatório divulgado em 2013 pelo instituto verificou que os buracos foram uma das principais causas de acidentes no país, seguidos pela falta de manutenção de veículos e pelo trânsito caótico nas rodovias causados pela presença de triciclos e carroças. Fonte: Associated Press.

Mais de 430 pessoas morreram em dois estados indianos devido a uma onda de calor que já dura dias e trouxe temperaturas que beiram os 50 graus - informaram as autoridades nesta segunda-feira.

As autoridades alertaram que o número de mortos deve aumentar, já que os dados ainda estão sendo coletados em algumas partes do estado de Telangana, no sul do país, e sem fim à vista para as condições ardentes.

Grandes partes da Índia, incluindo a capital Nova Délhi, enfrentaram dias de calor sufocante, provocando temores de cortes de energia. Mas as temperaturas mais elevadas foram registradas em Telangana e no estado vizinho de Andhra Pradesh.

As autoridades de Andhra Pradesh estão pedindo aos trabalhadores que não passem longas horas no calor do dia, depois que 246 pessoas morreram em virtude das altas temperaturas na semana passada.

"A maioria das vítimas são pessoas que foram expostas ao sol diretamente, geralmente com idades entre 50 ou mais, vindas das classes trabalhadoras", disse à AFP P. Tulsi Rani, comissário especial do departamento de gestão de desastres de Andhra Pradesh.

Rani disse que, embora as mortes tenham começado a ocorrer na segunda-feira da semana passada, o número de casos aumentou exponencialmente no final da semana, após dias de calor abrasador.

"Estamos pedindo que as pessoas tomem precauções como usar guarda-chuvas, bonés, que bebam uma enorme quantidade de líquidos, como água e soro de leite coalhado, e usem roupas de algodão", explicou.

Outras 188 pessoas morreram em Telangana, principalmente a partir de meados da semana passada, embora os números ainda estejam sendo confirmados e provavelmente subam - afirmou à AFP D. Vani, funcionário do departamento de gestão de desastres do estado.

Centenas de pessoas, a maioria das camadas mais pobres da sociedade, morrem no auge do verão a cada ano em todo o país, enquanto dezenas de milhares sofrem cortes de energia devido a uma rede elétrica sobrecarregada.

"O tipo de onda de calor que estamos vendo agora é um pouco mais intensa do que o normal. As temperaturas aqui quase chegaram aos 48-49 graus Celsius", disse B. R. Meena, principal secretário de receitas para Telangana.

Uma intensa onda de calor em partes da Índia matou mais de 550 pessoas na Índia, enquanto a meteorologia prevê que a temperatura siga alta nos próximos dias, informa o Wall Street Journal em seu site.

A maioria das mortes ocorreu em dois Estados no sudeste indiano, Andhra Pradesh, onde pelo menos 340 pessoas morreram ao longo da última semana, e Telangana, com 198 mortes desde meados de abril até o domingo, segundo autoridades estaduais. As mortes foram causadas por insolação e severa desidratação, disseram elas.

##RECOMENDA##

As temperaturas em Andhra Pradesh chegaram quase a 49º Celsius nos últimos quatro ou cinco dias, segundo a comissária especial da defesa civil do Estado, P. Tulsi Rani, que concedeu entrevista ao jornal norte-americano. Rani disse que as autoridades estavam aconselhando as pessoas a evitarem deixar suas casas ou escritórios no meio do dia, para evitar insolação. Também recomenda que as pessoas usem sombrinhas, bonés, bebam muita água e não fiquem em jejum.

As chuvas de monção na Índia devem atingir a costa sul do país em 30 de maio, trazendo algum alívio. Ainda demorará, porém, várias semana até que as chuvas atinjam as partes secas do norte do país. (Gabriel Bueno da Costa, com agências internacionais)

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando