Tópicos | Geórgia

Com quatro gols só no primeiro tempo, a Espanha derrotou a Geórgia por 7 a 1 nesta sexta-feira, em Tbilize, em jogo válido pelas eliminatórias da Eurocopa e assumiu a vice-liderança do Grupo A com seis pontos. Destaque da vitória, Morata foi o artilheiro do confronto ao marcar três vezes.

A Espanha tomou a iniciativa do ataque desde o apito inicial e encurralou a Geórgia em seu campo. Com menos de dez minutos, os espanhóis já tinham criado quatro boas chances. Com tamanha pressão, o placar logo foi movimentado.

##RECOMENDA##

Aos 21 minutos, Morata aproveitou cruzamento da direita e cabeceou com estilo para fazer Espanha 1 a 0. A desvantagem abalou a seleção da Geórgia e o segundo gol saiu em um erro da defesa. O zagueiro Kvirkvelia tentou afastar um cruzamento rasteiro da esquerda e acabou marcando contra: 2 a 0 para os espanhóis com apenas 26 minutos de duelo.

Sem dificuldade para superar a frágil marcação do rival, a Espanha fez ainda mais gols antes do intervalo. Aos 37 minutos, Dani Olmo venceu a marcação e, dentro da área, chutou no canto para aumentar a vantagem. Dois minutos depois, o time do técnico Luis de la Fuente transformou o triunfo em goleada. A defesa da Geórgia errou na saída de bola, Fabian Ruiz tocou na medida para Morata só empurrar para as redes e fazer 4 a 0.

Para a volta do intervalo, o técnico Willy Sagnol promoveu três trocas de uma só vez e a Geórgia, com três minutos, descontou com Chakvetadze. Mas a reação parou por aí. Num belo passe de Merino, Morata penetrou na área e, com um chute cruzado, anotou o seu terceiro gol no jogo: 5 a 1 aos 20 minutos. Na sequência, em bela jogada de Nico Williams, os espanhóis chegaram ao sexto gol.

A Espanha seguiu num ritmo forte e acabou aumentando o placar com o prodígio Lamine Yamal. Ele aproveitou passe de Nico Williams para bater com estilo de perna esquerda e fazer mais um: 7 a 1 fechando a goleada. Com 16 anos e 57 dias, a joia do Barcelona se tornou o jogador mais jovem a marcar um gol pela seleção espanhola.

O ex-presidente americano Donald Trump, de 77 anos, confirmou nesta segunda-feira (21) que comparecerá na próxima quinta-feira a um tribunal do estado da Geórgia para enfrentar acusações derivadas de sua suposta tentativa de reverter o resultado da eleição presidencial de 2020.

Trump denunciou em sua plataforma, Truth Social, que será "PRESO por uma promotora distrital de esquerda radical, Fani Willis", funcionária da Geórgia responsável pelo quarto indiciamento do ex-presidente neste ano.

O juiz do caso havia aprovado uma fiança de US$ 200 mil (R$ 997 mil) para Trump pela acusação de associação criminosa apresentada contra ele nesse estado do sul. Trump e outros acusados nesse caso têm até o meio-dia da próxima sexta-feira (hora local) para se apresentarem a autoridades da Geórgia e serem registrados.

Em sua publicação, Trump afirmou que Fani Willis atua "em coordenação estrita com o distorcido Departamento de Justiça de Joe Biden" e que "trata-se de INTERFERÊNCIA NAS ELEIÇÕES".

O ex-presidente alega que todas as acusações contra ele visam a bloquear a sua candidatura a um novo mandato na Casa Branca, no momento em que ele lidera com vantagem as aspirações republicanas à Casa Branca.

Além da fiança, o juiz da Tribunal Superior do Condado de Fulton, Scott McAfee, impôs várias condições em um acordo aprovado pelos promotores e pelos advogados de Trump. Em documento judicial de três páginas, McAffe afirma que "o réu não deve praticar nenhum ato para intimidar qualquer pessoa conhecida como co-réu ou testemunha neste caso, nem para obstruir a administração da Justiça. O precedente incluirá, mas não irá se limitar a publicações em redes sociais ou feitas por outro indivíduo em redes sociais", assinalou o juiz.

McAfee estabeleceu uma fiança de US$ 100 mil a cada um dos dois co-réus no caso: os ex-advogados da campanha de Trump John Eastman e Kenneth Chesebro. Fani Willis, promotora distrital do condado de Fulton, pediu ao juiz que marcasse a data do julgamento para 4 de março de 2024.

Trump enfrenta quatro julgamentos criminais em meio à sua corrida para retornar à Casa Branca. Ele foi acusado na Geórgia de crime organizado e de uma série de crimes eleitorais, após uma investigação de dois anos sobre seus esforços para reverter sua derrota eleitoral para Biden na Geórgia.

Outros réus na suposta conspiração são o ex-advogado pessoal de Trump Rudy Giuliani e seu chefe de gabinete na Casa Branca, Mark Meadows.

- Julgamento rápido -

O promotor especial Jack Smith solicitou a um juiz federal que marque a data de 2 de janeiro de 2024 para o ex-presidente ir a julgamento em Washington por acusações separadas de conspiração para alterar o resultado das eleições de 2020. Os advogados de Trump pediram na semana passada à juíza Tanya Chutkan que programe o julgamento para abril de 2026, bem depois das eleições presidenciais do ano que vem. Eles argumentaram que o número de documentos no caso levaria meses para ser processado.

Jack Smith reagiu hoje em uma apresentação judicial, afirmando que a equipe de defesa de Trump "exagera o desafio de revisar" as provas apresentadas no caso. "Uma data de julgamento proposta para 2026 negaria ao público seu direito a um julgamento rápido", argumentou. Tanya Chutkan deve decidir a data do julgamento no próximo dia 28.

Trump também enfrentará um julgamento em Nova York, em março de 2024, por suspeita de ter feito pagamentos a uma atriz pornô em uma tentativa de contornar as regras de financiamento de campanha antes da eleição de 2016.

O republicano também deve ir a julgamento na Flórida em maio, acusado por Jack Smith de ter manipulado indevidamente documentos secretos do governo que levou da Casa Branca quando deixou o cargo.

A justiça da Geórgia indiciou, nesta segunda-feira (14), o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, que está em campanha para retornar à Casa Branca, e outras 18 pessoas por supostamente tentarem alterar o resultado das eleições de 2020 neste estado.

Essa é a quarta acusação contra o ex-presidente, atualmente favorito à indicação republicana nas eleições presidenciais de 2024.

##RECOMENDA##

A procuradora do condado de Fulton, Fani Willis, invocou uma lei vigente na Geórgia sobre crime organizado, frequentemente usada contra gangues, e prevê penas de 5 a 20 anos de prisão.

Apesar da derrota nas urnas na Geórgia em 2020, "Trump e os outros acusados se recusaram a reconhecer que ele perdeu e, consciente e deliberadamente, participaram de uma conspiração para ilegalmente mudar o resultado das eleições a seu favor", de acordo com a acusação formal.

O grande júri aprovou a acusação após as testemunhas convocadas pela procuradoria deporem ao longo do dia perante um grande júri em Atlanta, a capital deste estado do sudeste do país.

A procuradora Willis foi quem formou este painel de cidadãos com poder para investigar se havia evidências suficientes para acusar Trump, particularmente por fraude e interferência eleitoral. Também estava encarregada de validar uma possível acusação.

A investigação teve início após um telefonema, em janeiro de 2021 - cuja gravação foi tornada pública -, no qual Trump pediu a um funcionário local, Brad Raffensperger, que "encontrasse" cerca de 12.000 cédulas em seu nome que faltavam para ganhar os 16 delegados da Geórgia.

Na noite desta segunda-feira, Trump voltou a atacar a procuradora em um comunicado no qual a qualifica como uma "partidária furiosa" a serviço dos interesses do presidente democrata Joe Biden.

- Sem possibilidade de indulto -

"Willis estrategicamente estagnou sua investigação para tentar interferir ao máximo na corrida presidencial de 2024 e prejudicar a campanha dominante de Trump" nas pesquisas, de acordo com o texto, que não confirma explicitamente sua acusação.

Para evitar possíveis pressões ou violência, foram instaladas barreiras de segurança em frente ao tribunal no centro de Atlanta, onde a investigação está ocorrendo.

Ao contrário dos julgamentos federais, o processo judicial na Geórgia é televisionado, mas o magnata, que deve grande parte de sua fama a um programa de 'reality show', pode optar por ser representado por um advogado.

Mesmo se ele vencesse as eleições de 2024, se fosse condenado, ele não poderia perdoar a si mesmo ou fazer com que a procuradoria retirasse as acusações, porque trata-se de um caso nos tribunais do estado da Geórgia, sobre o qual o estado federal não tem autoridade.

Trump já foi acusado em outros três casos: suposta conspiração para alterar o resultado das eleições de 2020 (em um caso em Washington), negligência na gestão de documentos confidenciais (em um tribunal da Flórida) e supostos pagamentos ocultos a uma ex-atriz pornô para comprar seu silêncio (em um tribunal de Nova York).

Pelo menos 11 pessoas morreram e cerca de 30 estão desaparecidas após um deslizamento de terra na região montanhosa de Racha, no noroeste da Geórgia, anunciaram as autoridades do país do Cáucaso nesta sexta-feira (4).

"Os corpos de 11 pessoas foram encontrados como parte da operação de busca e resgate", disse o Ministério do Interior do país.

"É uma situação muito difícil", afirmou o primeiro-ministro da Geórgia, Irakli Garibachvili, acrescentando que as equipes de resgate ainda procuram cerca de 30 pessoas desaparecidas.

"Estão trabalhando ativamente", disse ele, que ordenou ao Exército georgiano que se junte às operações de busca.

O deslizamento de terra ocorreu na quinta-feira (3), após vários dias de chuvas torrenciais, perto de um hotel em Shovi, um pequeno centro turístico nas montanhas da região de Racha. Danificou chalés, linhas de energia, estradas e pontes.

"Sobrevivemos milagrosamente", disse a sobrevivente Mariam Berianidze à imprensa georgiana, alegando que passou "duas horas meio enterrada". "Três pessoas foram arrastadas pela enchente diante de nossos olhos e espero que sejam encontradas vivas", acrescentou.

Cerca de 400 bombeiros e membros de diferentes unidades policiais estão trabalhando nas operações de resgate, segundo o Ministério do Interior.

De acordo com o geólogo da Agência Ambiental de Geórgia, Merab Gaprindashvili, o incidente foi causado por uma combinação de fatores, sobretudo as chuvas e o derretimento "intenso" de duas geleiras.

"Os eventos geológicos e hidrometeorológicos aconteceram ao mesmo tempo", disse Gaprindashvili em entrevista a canais de televisão georgianos. "Nunca houve um evento natural semelhante no oeste da Geórgia", acrescentou.

Fortes tempestades, com direito a tornados, derrubaram árvores, danificaram prédios e tiraram carros de uma rodovia no sul dos Estados Unidos na quarta-feira, 14. O Serviço Nacional de Meteorologia local emitiu vários alertas de tornado, principalmente no sudeste do Alabama e no sudoeste da Geórgia, e alertou que rajadas de ventos com força de furacão superiores a 145 km/h são possíveis em regiões como Mississippi.

Algumas áreas também foram atingidas por granizo grandes, na quarta-feira. Testemunhas postaram vídeo de tornados atingindo Abbeville e Eufala, no Alabama. Na Geórgia, as autoridades do condado de Troup disseram à WSB-TV que uma pessoa foi atingida por um raio na tarde de quarta-feira, sem informar sua condição de saúde.

##RECOMENDA##

Dezenas de milhares de pessoas no Alabama e na Geórgia ficaram sem energia na noite de quarta-feira em meio às tempestades, de acordo com os fornecedores de energia de cada Estado. A certa altura, as interrupções afetaram cerca de 50 mil pessoas apenas no Alabama. Os meteorologistas disseram que ameaças severas de tempestade podem persistir esta até quinta-feira, 15, com o maior risco no sul do Alabama e na Geórgia no Panhandle da Flórida, bem como em Oklahoma e partes do norte do Texas e sul do Kansas.

Felecia Bowser, meteorologista responsável pelo Serviço Nacional de Meteorologia em Tallahassee, na Flórida, disse que esse sistema de tempestades era "sem precedentes para esta época do ano". "Em junho, geralmente estamos nos preparando mais para o clima tropical", disse Bowser. "Esse tipo de precipitação agressiva e generalizada que estamos vendo hoje geralmente ocorre mais na primavera."

Duas pessoas escaparam ilesas de uma casa que foi destruída na quarta-feira quando tempestades atingiram a zona rural do sudoeste da Geórgia, disse o xerife do condado de Calhoun, Josh Hilton. Ele disse à WALB-TV que a casa em Quail County Plantation, perto da divisa do condado com o vizinho Early County, foi demolida. Um vídeo postado nas mídias sociais mostrou uma grande nuvem de funil se agitando no horizonte perto da cidade rural de Blakely, e autoridades de comunidades próximas relataram árvores derrubadas e linhas de energia quebradas.

[@#video#@]

Connie Hobbs, presidente eleita da comissão do condado vizinho de Baker, disse que pedras de granizo do tamanho de bolas de golfe choveram em seu quintal. Alertas de tornado foram emitidos para a maior cidade do sudoeste da Geórgia, Albany, e ao redor do condado de Dougherty na tarde de quarta-feira. A porta-voz do governo do condado, Wendy Howell, disse que não houve relatos de danos ou feridos significativos. "A grande preocupação são as inundações", disse Howell.

No Alabama, o Departamento de Polícia de Eufaula disse que danos confirmados por tornados foram relatados na cidade perto da divisa do Estado da Geórgia. O prefeito de Eufaula, Jack Tibbs, disse à WSFA-TV que nenhum ferimento foi relatado imediatamente, mas a tempestade derrubou uma parede de um prédio e derrubou 30 ou 40 árvores.

O xerife Larry Rowe, do condado de Cass, no leste do Texas, disse à KYTX-TV que alguns veículos saíram de uma rodovia na tarde de quarta-feira, quando o condado estava sob alerta de tornado. Não houve relatos imediatos de feridos.

Os georgianos começaram a votar neste sábado (30) no segundo turno das eleições locais, em meio a uma crise política no país, com o ex-presidente e líder da oposição Mikhail Saakashvili em greve de fome na prisão.

Saakashvili, presidente da Geórgia de 2004 a 2013, foi preso no início deste mês após retornar secretamente do exílio dias antes do primeiro turno.

Reformista e pró-Ocidente, ele está em greve de fome há 30 dias para protestar contra sua prisão, que diz ter motivação política, enquanto os Estados Unidos expressaram preocupação com sua condição.

A votação de hoje coloca os candidatos do partido governante Sonho Georgiano contra o Movimento Nacional Unido, da oposição de Saakashvili, para as prefeituras de cinco grandes cidades, incluindo a capital Tbilisi.

Também estão em disputa as prefeituras de 15 municípios menores e 42 cadeiras em duas dezenas de conselhos locais.

O primeiro-ministro Irakli Garibashvili pediu esta semana aos eleitores que apoiem o Sonho Georgiano, chamando o UNM de Saakashvili de uma "força anti-Estado e anti-nacional".

Saakashvili, em um comunicado divulgado por seus advogados antes da abertura das urnas, disse que a votação era "decisiva para a democracia georgiana".

pós o primeiro turno, em 2 de outubro, o Sonho Georgiano liderava as eleições locais nas listas dos partidos, enquanto os candidatos do UNM a prefeitos estavam à frente dos candidatos do partido no poder em várias grandes cidades.

A oposição denunciou fraude eleitoral, enquanto a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa disse que as eleições foram marcadas por acusações de "intimidação, compra de votos e pressão sobre candidatos e eleitores".

A embaixada dos EUA expressou preocupação com a "imparcialidade" da votação, e o Conselho da Europa enfatizou que a votação foi "uma oportunidade perdida para a democracia local na Geórgia".

A prisão de Saakashvili aprofundou uma longa crise no ex-país soviético, decorrente das eleições parlamentares do ano passado, vencidas pelo partido no poder por uma estreita margem e denunciadas como fraudulentas pela oposição.

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 anunciou neste sábado que dois judocas da Geórgia que conquistaram medalhas de prata foram expulsos das instalações do evento por violarem a regra que proíbe que os atletas saiam da Vila Olímpica, na capital do Japão, para fazer turismo.

Os anfitriões decidiram retirar as credenciais de acesso à Vila Olímpica e aos locais de competição após comprovarem que os atletas descumpriram o regulamento contra a Covid-19, informou em entrevista coletiva o porta-voz do Comitê Organizador, Masanori Takaya. "Ninguém pode sair da Vila Olímpica para fazer turismo", declarou.

##RECOMENDA##

Os atletas punidos são os judocas Lasha Shavdatuashvili e Vazha Margvelashvili, que conquistaram medalhas de prata nas categorias de até 73kg e 66kg, respectivamente, e ainda estavam hospedados na Vila Olímpica, segundo detalhou o Comitê Olímpico da Geórgia.

Ambos os atletas saíram da Vila Olímpica na noite da terça-feira passada, um dia após o fim de suas competições, e se deslocaram por outras partes da capital japonesa, entre elas a Torre de Tóquio, um ponto turístico popular, segundo a imprensa local.

Jornais japoneses publicaram fotos nas quais supostamente aparecem os dois atletas fora da Vila Olímpica e vestidos com camisetas com o nome da Geórgia. Esta é a primeira punição deste tipo aplicada pelo Comitê Organizador a atletas participantes dos Jogos por descumprimento da normativa conhecida como "Playbook" para a edição de 2020.

Com base nessas diretrizes, os atletas só poderiam sair da Vila Olímpica ou outros alojamentos durante os Jogos para ir a treinos ou competições. Não é permitido deixar o local para fazer turismo, passear ou realizar outras atividades de lazer. Os atletas também não podem usar o transporte público (apenas os oferecidos pela organização) e deveriam enviar com antecedência um plano indicando todas as movimentações previstas durante os Jogos Olímpicos.

As regras desta edição também obrigam que os atletas tenham dois aplicativos para smartphone que monitoram o estado de saúde e registram os deslocamentos. Os participantes também precisam ser submetidos a testes diários do novo coronavírus e usar máscara, exceto quando estiverem competindo ou treinando.

Oito pessoas, a maioria mulheres de origem asiática, morreram na terça-feira (16) em tiroteios em três spas de massagem da Geórgia, Estados Unidos, e um homem foi detido sob a suspeita de ter planejado os ataques.

A polícia não determinou se os tiroteios tiveram motivação racista, mas aconteceram no momento em que muitos americanos de origem asiática estão com medo após o aumento dos crimes de ódio contra sua comunidade.

Muitos temem ataques a negócios dirigidos por asiáticos. Quatro vítimas morreram no spa Young's Asian Massage perto de Acworth, subúrbio de Atlanta, capital da Geórgia.

O capitão Jay Baker, da polícia do condado de Cherokee, informou ao jornal Atlanta Journal-Constitution que as vítimas eram duas asiáticas e uma mulher e um homem brancos. Um latino foi ferido.

O departamento de polícia de Atlanta confirmou que quatro mulheres de origem asiática foram encontradas mortas em outros dois spas na zona nordeste de Atlanta.

Com as imagens registradas pelas câmeras de segurança, as autoridades identificaram Robert Aaron Long como suspeito de todos os ataques.

"É muito provável que nosso suspeito seja o mesmo que o do condado Cherokee, que está sob custódia", afirmou à AFP o porta-voz da polícia de Atlanta, John Chafee.

Long foi detido após uma "breve perseguição" a 240 quilômetros de Atlanta, segundo um comunicado do Departamento de Segurança da Geórgia.

Ao descrever a cena do crime no nordeste de Atlanta, a polícia informou que os "agentes encontraram três mulheres mortas a tiros".

No local, os policiais foram alertados sobre tiros ouvidos do outro lado da rua, onde encontraram a quarta vítima.

O FBI está colaborando com a investigação.

Os tiroteios aconteceram após denúncias do aumento dos ataques contra asiático-americanos, especialmente idosos, atribuídos à pandemia de Covid-19, doença que foi chamada de "vírus chinês" pelo ex-presidente Donald Trump, entre outros.

O departamento de contraterrorismo da polícia de Nova York informou que está "monitorando os ataques a tiros contra asiático-americanos na Geórgia". Também informou ter mobilizado agentes nas grandes comunidades asiáticas da cidade por "excesso de precaução".

A motivação racista pode ser difícil de determinar, mas uma pesquisa do Centro de Estudos do Ódio e Extremismo da Universidade CSU San Bernardino mostrou que os crimes de ódio reportados contra asiáticos quase triplicaram, de 49 a 122 casos, no último ano, em 16 grandes cidades americanas - incluindo Nova York e Los Angeles. O resultado aconteceu apesar de uma queda de 7% na taxa global de crimes de ódio.

Na Geórgia vivem quase 500.000 pessoas de origem asiática, segundo o Asian American Advocacy Fund.

A polícia da Geórgia prendeu nesta terça-feira (23) um líder da oposição durante uma operação violenta contra a sede de seu partido, em um país que enfrenta uma crise política desde as eleições legislativas do ano passado.

Nika Melia, líder do principal partido de oposição georgiano, o Movimento Nacional Unido (MNU), foi retirado da sede de sua formação e está em detenção provisória.

Centenas de policiais utilizaram gás lacrimogêneo contra simpatizantes e dirigentes de todos os partidos da oposição que estavam acampados diante do edifício desde a semana passada. Dezenas de opositores foram detidos.

A operação policial aconteceu após a renúncia do primeiro-ministro Giorgi Gakharia na quinta-feira. Gakharia afirmou que tomou a decisão por uma divergência em seu partido a respeito da aplicação da decisão judicial de deter a Melia.

A operação policial provocou a revolta da oposição e uma advertência dos aliados ocidentais desta ex-república soviética. "Chocado com as cenas na sede do MNU esta manhã", escreveu o embaixador britânico Mark Clayton no Twitter.

"A violência e o caos em Tbilisi são as últimas coisas que a Geórgia precisa neste momento. Apelo às partes para que atuem com moderação, agora e nos próximos dias", completou. Nika Melia rebateu as acusações de ter organizado manifestações violentas contra o governo em 2019.

A ordem de detenção de Melia aprofundou uma crise política que afeta a nação do Cáucaso desde as eleições legislativas de outubro. Os partidos de oposição afirmaram que a votação foi manipulada depois que o partido Sonho Georgiano obteve uma vitória apertada.

Após a renúncia de Gakharia, os partidos opositores pediram a convocação de eleições antecipadas.

A oposição da Geórgia pediu nesta quinta-feira (18) eleições legislativas antecipadas após a demissão do primeiro-ministro, Giorgi Gakharia, que deixará o poder em plena crise política, em protesto contra a tentativa de prisão de um líder opositor.

A saída do chefe de governo de 45 anos é o capítulo mais recente da crise que sacode o país do Cáucaso desde as legislativas de outubro que, segundo a oposição, foram fraudulentas, razão pela qual desde então bloqueia o Parlamento.

"Tomei a decisão de deixar meu cargo", disse Gakharia ao anunciar uma saída inesperada, motivada pela decisão, na véspera, de um tribunal de determinar a prisão preventiva de Nika Melia, líder do Movimento Nacional Unificado (MNU), partido do ex-presidente no exílio Mikheil Saakashvili.

"É inadmissível implementar uma decisão judicial (...) se esta apresenta um risco para a saúde e a vida dos nossos cidadãos e cria a possibilidade de uma escalada política no país", disse.

Melia é acusado de organizar "violência de massa" nas manifestações que sacudiram durante cerca de uma semana ao país em 2019, pelo que poderia ser condenado a nove anos de prisão.

Seus partidários denunciam uma perseguição política e alertam que se oporão a qualquer tentativa da polícia de detê-lo.

O partido no poder, Sonho Georgiano, anunciou por sua vez a nomeação do ministro da Defesa e ex-primeiro-ministro Irakli Garibashvili, de 38 anos, para suceder Gakharia.

Melia tachou a nomeação de "cômica" e assegurou que esta decisão suporá que "o Sonho Georgiano acabou e que as eleições antecipadas são iminentes".

"O poder vai mudar na Geórgia de forma pacífica e muito em breve", assegurou.

A oposição reivindica eleições antecipadas desde as polêmicas eleições de outubro, vencidas pelo Sonho Georgiano com uma margem apertada, partido fundado pelo ex-premier Bidzina Ivanishvili, o homem mais rico do país, suspeito de mexer os pauzinhos do poder.

Gakharia era ministro do Interior quando estouraram os protestos e ordenou a repressão aos manifestantes, entre os quais houve vários feridos. Em setembro de 2019, foi nomeado primeiro-ministro.

O secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, certificou nesta segunda-feira (7) mais uma vez a vitória do democrata Joe Biden no estado durante as eleições de 3 de novembro, após nova recontagem dos votos.

As autoridades locais já haviam confirmado a derrota do presidente Donald Trump no último dia 20 de novembro. No entanto, a equipe legal do republicano pediu uma segunda recontagem das cédulas, na tentativa de colocar em xeque o resultado do pleito.

##RECOMENDA##

Apesar da nova apuração, Biden foi certificado como o vencedor da eleição presidencial na Geórgia, estado que garante 16 delegados do colégio eleitoral para o ex-vice de Barack Obama.

"Contamos as cédulas três vezes e os resultados permaneceram inalterados", anunciou Raffensperger durante coletiva. De acordo com o site oficial do estado, a vantagem de Biden continua sendo de cerca de 12 mil votos.

Com o resultado nesse território americano, Biden se torna o primeiro democrata a vencer na Geórgia desde 1992, quando Bill Clinton triunfou na região.

No total, o próximo presidente dos Estados Unidos teve 7 milhões de votos a mais do que Trump e venceu por 306 a 232 delegados, segundo os resultados projetados pelos veículos de imprensa americanos.

As últimas certificações devem ser feitas até o fim desta semana, enquanto que e a oficialização da vitória de Biden será realizada na próxima semana.

Da Ansa

A recontagem dos votos na Geórgia confirmou a vitória do presidente eleito dos EUA, Joe Biden, a primeira de um candidato democrata no estado desde 1992, com Bill Clinton.

De acordo com a apuração manual, Biden obteve 2.475.141 votos (49,5%), contra 2.462.857 de Donald Trump (49,3%), com uma diferença de 12.284 entre eles. O resultado é similar ao da primeira contagem, feita por máquinas, quando a vantagem do democrata havia sido de cerca de 13,5 mil votos.

##RECOMENDA##

Oficiais do estado, que é governado pelo Partido Republicano, ainda disseram que a auditoria confirmou a inexistência de fraudes e irregularidades disseminadas na eleição. "A histórica primeira auditoria na Geórgia reafirmou que o novo sistema de contagem de votos apurou e reportou os resultados corretamente", disse o secretário.

A Geórgia é responsável por 16 dos 306 votos de Biden no colégio eleitoral, enquanto Trump conquistou 232 - o total é 538. Esse é o mesmo placar da eleição de 2016, quando o magnata venceu Hillary Clinton.

Biden conseguiu ganhar no estado graças a uma participação massiva do eleitorado negro em subúrbios de áreas urbanas, como Atlanta, após um intenso trabalho do Partido Democrata para registrar votantes.

A Geórgia ainda será decisiva para definir o controle do Senado, com o segundo turno da eleição que escolherá seus dois representantes, no início de janeiro.

Em um fato sem precedentes na história recente americana, Trump ainda não admitiu a vitória de Biden e vem impondo obstáculos ao processo de transição de governo. A equipe do presidente já tentou diversas ações judiciais para bloquear a apuração em estados onde ele estava em desvantagem, sempre sem sucesso.

O advogado do magnata, Rudy Giuliani, chegou até a aventar uma suposta conspiração envolvendo "dinheiro dos comunistas" para tirar Trump da Casa Branca, mas não apresentou nenhuma prova.

Da Ansa

O governo da Geórgia, que é comandado pelo Partido Republicano, negou nesta quarta-feira (11) a existência de fraudes nas eleições para presidente dos EUA no estado.

Com cerca de 99% da apuração concluída, o presidente eleito Joe Biden lidera na Geórgia, um histórico reduto republicano, com pouco mais de 14 mil votos de vantagem sobre Donald Trump.

##RECOMENDA##

"Não há indicações de fraudes eleitorais", garantiu o secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, em entrevista à CNN. Como a diferença entre Biden e Trump no estado é de apenas 0,28 ponto percentual, haverá uma recontagem manual dos votos.

A legislação estadual determina que o perdedor tem direito de pedir uma nova apuração quando a vantagem do vencedor é inferior a meio ponto percentual. A imprensa americana ainda não projetou um vitorioso na Geórgia, de forma que Biden, que já conta com 279 dos 538 votos no colégio eleitoral, não precisa do estado para chegar à Casa Branca.

No entanto, a campanha de Trump já anunciou que também pedirá uma recontagem no Wisconsin (10 delegados), outro estado onde o democrata venceu por margem estreita. 

Da Ansa

O desejo comer sem pagar resultou na prisão de uma norte-americana, de 47 anos, que se passou por agente do FBI para não abrir a carteira em um fast-food na Geórgia, nos Estados Unidos. A policial de araque já fingiu ser uma oficial em outras oportunidades e chegou a ameaçar os funcionários, caso não recebesse o lanche gratuito.

Identificada como Kimberly Ragsdale, a falsa agente foi presa na última quinta-feira (5), após repetir o golpe diversas vezes na última semana. Seu alvo era a rede Chick-Fil-A, especializada em lanches com frango, indica da Associated Press.

##RECOMENDA##

 Ao ser detida, mesmo sem documentação, ela ainda sustentou que era do FBI e que suas credenciais eram eletrônicas. Kimberly ficou presa por dois dias e, só foi liberada no sábado (7), após pagar fiança de cerca de R$ 16 mil.

O chefe de polícia local, Randy Turner, reforçou que nenhum oficial legalizado adota a prática de pedir refeições sem pagar. "Se for dado [a refeição], nós agradecemos. Se for com desconto, nós agradecemos. Não vamos pediu ou fazer ameaças e exigir isso", disse aos veículos de comunicação. 

Em meio à expectativa pelo resultado das eleições nos Estados Unidos da América, o nome de um político brasileiro foi parar nos Trending Topics. O deputado federal Eduardo Bolsonaro virou alvo da ‘memelândia’ pois o nome de sua filha, Geórgia, é o mesmo do estado americano no qual Joe Biden, rival de Donald Trump, assumiu a liderança. 

A pequena Geórgia, primeira filha de Eduardo Bolsonaro com a esposa, Heloísa, tem cerca de um mês. O nome da menina é o mesmo do estado americano  majoritariamente republciano que ajudou a eleger Donald Trump, em 2016, mas que nessas eleições pode contribuir com sua eventual derrota, ajudando a eleger Biden.

##RECOMENDA##

A coincidência acendeu o alerta dos mais atentos, na internet, e os memes e comentários engraçados pipocaram.”Decepcionado com a virada de Joe Biden no estado da Geórgia, o deputado federal Eduardo Bolsonaro mudou o nome de sua filha para Texas”; “Se não tá fácil pra gente, imagina pro Eduardo Bolsonaro que colocou o nome na filha de Geórgia em homenagem ao estado americano conservador, mas que deu uma guinada progressista e ajudou a eleger o Biden”; “Obrigada Georgia por me proporcionar o momento mais feliz desse ano: ver Eduardo Bolsonaro triste”; “O Eduardo Bolsonaro hoje na porta do cartório pra mudar o nome da filha dele Geórgia”. 

 

Mulheres imigrantes teriam sido submetidas a retiradas completas ou parciais do útero em centro de detenção dos Estados Unidos, segundo denunciou uma enfermeira que trabalhou no local. Autoridades migratórias, parlamentares e o Departamento de Segurança Nacional vão investigar o caso.

A enfermeira Dawn Wooten relatou que um ginecologista fazia histerectomia, que é a retirada do útero por cirurgia, em massa nas imigrantes clandestinas. O centro de detenção, localizado na cidade de Irwin, também se recusava a fazer testes do novo coronavírus nos detentos, a denunciante alega.

##RECOMENDA##

As mulheres eram encaminhadas a ginecologistas ao reclamarem de cólica ou pedirem métodos contraceptivos. Segundo Wooten, muitas mulheres não entendiam qual era o procedimento que estavam recebendo.

O Partido Democrata teve acesso à denúncia e anunciou que investigará o caso. A presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, disse se tratar de uma violação impressionante dos direitos humanos. "O congresso e o povo americano precisam saber por que e sob quais condições tantas mulheres, supostamente sem darem consentimento, foram forçadas a se submeter a este procedimento extremamente invasivo e alterador de vida", declarou Pelosi.

A diretoria médica do Serviço de Alfândegas e Imigração (ICE) dos Estados Unidos negou irregularidades e afirmou que o centro fez apenas dois procedimentos do tipo desde 2018, sempre com aprovação após exames. Em nota, o Serviço disse que uma histerectomia jamais seria feita sem a vontade da paciente. A empresa privada responsável pelo centro, LaSalle Corrections, declarou repudiar fortemente as denúncias e suspeitas de má conduta.

Noah Woods é só um garotinho de cinco anos, mas que já recebeu o título de bombeiro honorário e prêmio de salva-vidas. O motivo é que o menino salvou toda a família de um incêndio em sua casa. O caso aconteceu no Estado da Georgia, nos Estados Unidos. 

Ele se tornou um herói, pois, ao perceber que a casa estava em chamas, na madrugada de um domingo, a criança ajudou a retirar a irmã de apenas 2 anos da residência pela janela, conseguiu resgatar o cachorro da família e colocá-lo em um lugar seguro e, em seguida, foi à casa vizinha para pedir socorro pelos outros parentes adultos. 

##RECOMENDA##

Em entrevista à CNN, o chefe de departamento de bombeiros do condado de Bartow, Dwayne Jamison, disse que é extraordinário para uma criança de 5 anos ter tido essa noção de alerta. "Já vimos crianças alertando suas famílias antes, mas para uma criança de 5 anos estar alerta o suficiente para fazer isso, é extraordinário", exaltou. 

Ainda segundo Dwayne Jamison, a causa do incêndio foi uma tomada elétrica que estava sobrecarregada no quarto de Noah.

O menino salvou um total de 9 vidas, incluindo a si próprio. Noah e mais 4 pessoas tiveram queimaduras leves e passam bem. Na cerimônia, realizada nessa sexta-feira (14), ele recebeu uma homenagem. Além das nomeações, foi proclamado pelo comissário Steve Taylor, o “Noah Woods Day” para lembrar o ato de coragem do garoto.

Foto: Reprodução/Facebook/Bartow County Fire Department

Um tribunal federal dos Estados Unidos bloqueou nesta terça-feira (1) a aplicação de uma lei muito restritiva ao aborto no estado da Geórgia, depois que sua aprovação provocou protestos, especialmente em Hollywood.

A lei, adotada no início de maio por esse estado do sul dos Estados Unidos - que serve de locação para vários filmes e séries - entraria em vigor em 1º de janeiro de 2020.

A intenção era proibir o aborto assim que o batimento cardíaco do feto fosse detectado, por volta das seis semanas de gestação, época em que muitas mulheres nem sequer sabem que estão grávidas.

O juiz Steve Jones decidiu suspender esta medida enquanto aguarda uma decisão substantiva, argumentando que ela não pode se sobrepor a uma determinação da Suprema Corte dos Estados Unidos.

Em 1973, a Suprema Corte legalizou o direito das mulheres de abortar até que o feto seja viável, por volta da 24ª semana de gravidez.

Vários gigantes do entretenimento, incluindo Disney, Netflix ou Warner Studios, ameaçaram boicotar a Geórgia se essa lei entrar em vigor. A atriz Alyssa Milano chegou a pedir uma greve sexual.

Desde o início do ano, vários estados conservadores do sul e centro dos Estados Unidos lançaram uma vasta ofensiva contra o direito ao aborto adotando leis comparáveis às da Geórgia.

As cortes invalidaram várias, do Missouri, Arkansas, Kentucky ou Mississipi.

Encorajados pela entrada na Suprema Corte de juízes conservadores nomeados por Donald Trump, os opositores ao aborto pretendem aumentar o número de apelações à Suprema Corte, com a esperança de que ela reverta sua jurisprudência.

"Não deixaremos de lutar até que todos estes esforços tenham fracassado", prometeu nesta terça a poderosa associação de direitos civis ACLU, que celebrou a última decisão judicial.

Atuando diante dos seus torcedores, a seleção da Suíça não teve nenhuma dificuldade para golear Gibraltar por 4 a 0, neste domingo, em Sion, em jogo válido pelo Grupo D das Eliminatórias da Eurocopa de 2020. Com o resultado, os suíços chegaram aos oito pontos na terceira colocação da chave e encostaram na Dinamarca, que não passaram de um empate por 0 a 0 com a Geórgia, fora de casa, em outro duelo do dia, e hoje fecha a zona de classificação à próxima fase do qualificatório europeu, com nove pontos.

A liderança deste Grupo D é ocupada pela Irlanda, que não atuou neste domingo e contabiliza 11 pontos em cinco partidas disputadas até aqui. Já Gibraltar, com cinco derrotas consecutivas na competição, ainda não fez gols e levou 16, figurando assim na quinta e última posição. Com quatro pontos, os georgianos ocupam o penúltimo lugar.

##RECOMENDA##

Em Sion, apesar de exibir domínio total do jogo, a Suíça só foi abrir o placar aos 37 minutos do primeiro tempo. Após cobrança de escanteio pela direita, Denis Zakaria se antecipou ao goleiro Dayle Coleing e, de cabeça, fez 1 a 0.

Sem imprimir grande pressão, os suíços chegaram ao segundo gol em lance semelhante ao primeiro. Admir Mehmedi aproveitou levantamento da esquerda e também chegou na bola antes de Coleing para fazer 2 a 0, aos 43 minutos. E os donos da casa ampliaram ainda na etapa inicial, aos 45, com o mais bonito do jogo. Ricardo Rodriguez bateu forte e seco de fora da área. Coleing, mal posicionado, demorou para ir na bola.

No segundo tempo, a Suíça diminuiu o ritmo e só voltou a mexer no placar aos 42 minutos, com Mario Gavranovic, após rebote do goleiro adversário.

No outro jogo do grupo, Geórgia e Dinamarca empataram sem gols. Favoritos, os dinamarqueses buscaram a vitória o tempo todo, mas falharam demais na finalizações. Ao verem o dia ruim do adversário, os georgianos se aventuraram no ataque nos minutos finais, mas não tiveram talento para assustar o gol de Kasper Schmeichel.

A próxima rodada do grupo será em outubro. No dia 12, jogam Geórgia x Irlanda e Dinamarca x Suíça. Dia 15, será a vez de Gibraltar x Geórgia e Suíça x Irlanda.

OUTROS JOGOS - Em outro jogo já encerrado neste domingo pelas Eliminatórias da Eurocopa, a Romênia derrotou Malta por 1 a 0, em casa, com gol do atacante George Puscas, aos dois minutos do segundo tempo, pelo Grupo F. A Armênia, por sua vez, também soube aproveitar o fator campo ao bater a Bósnia-Herzegovina por 4 a 2, pelo Grupo J.

O diretor Spike Lee pede que as produtoras de Hollywood deixem a Geórgia por causa de uma lei que proíbe o aborto após a detecção de um batimento cardíaco fetal, por volta da sexta semana de gravidez.

A maioria dos estúdios que comentaram o caso disseram que estão esperando para ver se a chamada lei heartbeat realmente entrará em vigor no próximo ano, ou se os tribunais irão bloqueá-la. Mas na linha de chegada do tributo às realizações da American Film Institute, de Denzel Washington, nesta quinta-feira, Lee disse que agora é hora de as produções da Geórgia "fecharem" e boicotarem a indústria cinematográfica em expansão.

##RECOMENDA##

Lee reconheceu que um êxodo em massa poderia prejudicar a subsistência da região, mas citou os motoristas de ônibus negros afetados pelo boicote da era do Movimento dos Direitos Civis em Montgomery. "Eu sei que vai afetar o sustento das pessoas. Mas é assim que as coisas mudam", disse Lee. "Você tem que estar do lado certo da história, e do estado da Geórgia e dos outros estados, eles estão errados", acrescentou. A economia da Geórgia recebe atualmente um incentivo anual de US $ 9,5 bilhões do setor.

Nas últimas semanas, Universal, Netflix, Disney e Warner ameaçaram não rodar mais gravações no estado da Geórgia se a lei entrar em vigor.

"Temos muitas mulheres trabalhando em produções na Geórgia, que terão seus direitos severamente restringidos por essa lei", disse o diretor de conteúdo da Netflix, Ted Sarandos. "Eu acho que muitas pessoas que trabalham para nós não vão querer trabalhar na Geórgia, e nós teremos que respeitar suas posições", declarou Bob Iger, diretor-executivo da Disney.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando