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Israel continua a bombardear a Faixa de Gaza nesta quinta-feira (12) em resposta aos atentados terroristas cometidos pelo Hamas em solo israelenses, no sexto dia do conflito que já matou milhares de pessoas. Os bombardeiros ocorreram já durante a visita secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, que chegou a Tel Aviv na manhã desta quinta, quando os militares israelenses disseram que suas tropas estavam concentradas na fronteira com Gaza "fazendo preparativos para a próxima fase da guerra".

Blinken enfatizou a solidariedade ao aliado no Oriente Médio, mas pediu moderação para proteger os civis palestinos.

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O exército de Israel reagiu ao ataque terrorista do Hamas, deflagrada no último sábado, quando homens armados mataram 1,2 mil israelenses, a maioria civis, e fizeram cerca de 150 reféns.

As forças de Israel responderam com milhares de ataques e ainda projetam o que se espera ser uma invasão terrestre do território controlado pelos terroristas.

Mais de 1,2 mil palestinos morreram em Gaza, conforme os balanços mais recentes, enquanto Israel bombardeava quarteirões e destruía milhares de edifícios nos seis dias desde que o Hamas lançou o ataque sem precedentes, o mais sangrento da História da região.

"Todo membro do Hamas é um homem morto", disse o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu à nação depois de formar um governo coalização nacional na quarta-feira. O premiê comparou o Hamas ao grupo Estado Islâmico e prometeu "esmagá-los e destruí-los".

O presidente dos EUA, Joe Biden - que apoiou Israel e começou a enviar ajuda militar - também advertiu na quarta-feira que Israel deve, apesar de "toda a raiva e frustração, operar de acordo com as regras da guerra".

Os temores aumentaram para os 2,4 milhões de residentes de Gaza que agora enfrentam a quinta guerra em 15 anos no território. Israel impôs um "cerco total" à região e cortou o fornecimento de água, alimentos e energia.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, expressou preocupação com o "ciclo acelerado de violência e horror". Ele apelou à libertação de todos os reféns e ao levantamento do cerco e sublinhou que "os civis devem ser protegidos em todos os momentos".

Parte da comunidade internacional apela para o estabelecimento de um corredor humanitário para permitir que os palestinianos escapem antes de uma possível invasão terrestre israelense, o que significaria combates urbanos, casa a casa.

O ministro da Energia de Israel, Israel Katz, prometeu nesta quinta-feira que o cerco total a Gaza continuaria até que os reféns fossem libertados.

"Ajuda humanitária a Gaza?", ele escreveu em um comunicado. "Nenhum interruptor elétrico será ligado, nenhuma torneira de água será aberta e nenhum caminhão de combustível entrará até que os sequestrados israelenses retornem para casa."

'Tudo o que faço é chorar'

Israel convocou 300 mil reservistas e enviou forças, tanques e blindados pesados para as áreas desérticas do sul em torno de Gaza, de onde o Hamas lançou o seu ataque terrorista sem precedentes em 7 de outubro.

Desde então, os soldados israelenses limparam as cidades do sul e as comunidades de kibutz e mataram 1,5 mil extremistas, ao mesmo tempo em que descobriram um grande número de civis mortos, incluindo crianças.

"Eu nunca teria sido capaz de imaginar... algo assim", disse Doron Spielman, porta-voz do exército israelense, em um condomínio fechado onde mais de 100 moradores foram mortos. "Parece que... uma bomba atômica acabou de cair aqui."

Netanyahu disse que o ataque do Hamas foi de um nível de "selvageria... que não víamos desde o Holocausto".

A indignação israelense foi alimentada pela captura pelo Hamas de pelo menos 150 reféns - a maioria de cidadãos de Israel, mas também estrangeiros e com dupla nacionalidade - agora detidos em Gaza.

"Eu sei que ele está por aí em algum lugar", disse uma das israelenses afetadas, Ausa Meir, sobre seu irmão Michael, que está entre os cativos. "É muito, muito doloroso."

O Hamas ameaçou matar reféns se Israel bombardear alvos civis em Gaza sem aviso prévio - aprofundando a raiva e o medo em Israel, em estado de choque.

'Temos que vencer'

A guerra de Israel que agora se intensifica no sul é ainda mais complicada por uma ameaça vinda do norte, o grupo Hezbollah, apoiado pelo Irã e baseado no Líbano.

Israel concentrou tanques na fronteira norte depois de repetidos confrontos com o Hezbollah nos últimos dias, incluindo foguetes e bombardeios transfronteiriços.

Os Estados Unidos enviaram um grupo de batalha de porta-aviões para o Mediterrâneo Oriental numa demonstração de apoio e alertaram os outros inimigos de Israel para não entrarem no conflito". COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Região Metropolitana do Recife (RMR) foi palco de 72 tiroteios envolvendo uma operação policial, entre janeiro e setembro de 2023. No mesmo período de 2022 foram registrados 46 episódios, indicando um aumento de 57% dos casos. Apenas em setembro deste ano houve um total de 11 conflitos armados entre policiais e civis, contra seis em 2022, sendo um crescimento de 83%. Os dados são do último relatório do Instituto Fogo Cruzado sobre violência armada na RMR, divulgado nesta terça-feira (10). 

No total, o levantamento apontou um crescimento geral do número de tiroteios na RMR. Foram 162 disparos de arma de fogo, 41% a mais, em comparação com setembro de 2022, que teve 115 registros. Em relação aos atingidos, 173 pessoas foram baleadas, sendo 46 feridas e 127 vítimas fatais. Em comparação com o mesmo período em 2022, que contabilizou 127 disparos, o aumento no número de mortos foi de 51%, e o de feridos, de 7%, 84 e 43, respectivamente. 

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Resumo do ano 

A pesquisa ainda apresenta dados do período de janeiro a setembro de 2023, que já soma um total de 1.346 tiroteios no Grande Recife, tendo como resultado 1.108 mortos e 420 feridos, totalizando 1.528 pessoas atingidas. O comparativo com o mesmo período de 2022 aponta queda apenas no número de feridos, 10% a menos do que no ano passado, mas com aumento de 15% dos mortos, e de 8% no número de tiroteios. Os primeiros nove meses de 2022 totalizaram 1.245 trocas de tiro, resultando em 964 mortos e 467 feridos. 

Confira dados do levantamento do Instituto Fogo Cruzado 

Entre os municípios mapeados pelo Instituto Fogo Cruzado, os mais afetados pela violência armada em setembro foram: 

Recife: 51 tiroteios, 38 mortos e 15 feridos 

Jaboatão dos Guararapes: 32 tiroteios, 26 mortos e 7 feridos 

Cabo de Santo Agostinho: 21 tiroteios, 16 mortos e 5 feridos 

Olinda: 17 tiroteios, 13 mortos e 6 feridos 

Camaragibe: 9 tiroteios, 11 mortos e 5 feridos 

Paulista: 9 tiroteios, 6 mortos e 3 feridos 

Entre os bairros, os mais afetados pela violência armada foram: 

Prazeres (Jaboatão dos Guararapes): 6 tiroteios, 5 mortos e 1 ferido 

Água Fria (Recife): 6 tiroteios, 3 mortos e 3 feridos 

Tabatinga (Camaragibe): 4 tiroteios, 6 mortos e 5 feridos 

Cajueiro Seco (Jaboatão dos Guararapes): 4 tiroteios e 4 mortos 

Ponte dos Carvalhos (Cabo de Santo Agostinho): 4 tiroteios, 3 mortos e 2 feridos 

Peixinhos (Olinda): 4 tiroteios, 3 mortos e 1 ferido 

Charnequinha (Cabo de Santo Agostinho): 4 tiroteios e 3 mortos 

Boa Viagem (Recife): 4 tiroteios, 2 mortos e 2 feridos 

O perfil da violência armada 

Entre os 127 mortos na região metropolitana em setembro, 50 eram negros, 27 eram brancos, um era indígena e 49 não tiveram a cor/raça revelada. Entre os 46 feridos, quatro eram negros, um era branco e 42 não tiveram a cor/raça revelada.  

Nove adolescentes foram baleados no mês de setembro no Grande Recife: quatro deles morreram e cinco ficaram feridos. Em setembro de 2022, quatro adolescentes foram baleados e sobreviveram. 

Dois idosos foram baleados no Grande Recife em setembro deste ano: um morreu e um ficou ferido. Em setembro de 2022, dois idosos foram mortos a tiros. 

Em setembro, 20 pessoas foram baleadas quando estavam dentro de casa: 16 morreram (11 homens e cinco mulheres) e quatro ficaram feridas (três homens e uma mulher). Em setembro de 2022, nove pessoas foram baleadas dentro de casa: seis morreram (todos homens) e três ficaram feridas (um homem e duas mulheres). 

Houve quatro casos de homicídios múltiplos na região metropolitana do Recife em setembro, resultando na morte de nove pessoas. Em setembro de 2022, houve quatro casos que resultaram na morte de oito pessoas. 

Quatro pessoas foram baleadas durante roubos/tentativas de roubo: duas morreram e duas ficaram feridas. Em setembro de 2022, cinco pessoas foram baleadas durante roubos/tentativas de roubo: todas morreram. 

Uma pessoa foi vítima de bala perdida no Grande Recife e sobreviveu. Em setembro de 2022, 12 pessoas foram vítimas de balas perdidas: duas morreram e 10 ficaram feridas. 

Duas mulheres foram mortas ao serem vítimas de feminicídio por arma de fogo no Grande Recife. Em setembro de 2022 não houve vítimas de feminicídio/tentativa de feminicídio por arma de fogo no Grande Recife. 

Uma pessoa foi morta a tiros quando estava em uma barbearia. Em setembro de 2022, também houve uma pessoa morta a tiros dentro de uma barbearia. 

Duas pessoas foram baleadas quando estavam dentro de bares na região metropolitana: uma morreu e uma ficou ferida. Em setembro de 2022, quatro pessoas foram baleadas dentro desses espaços: duas morreram e duas ficaram feridas. 

Em setembro, cinco agentes de segurança foram baleados no Grande Recife: três morreram e dois ficaram feridos. Em setembro de 2022 não houve agentes de segurança baleados no Grande Recife. 

Cinco mototaxistas foram mortos a tiros na região metropolitana do Recife em setembro deste ano. Em setembro de 2022, dois mototaxistas foram mortos a tiros. 

Dois vendedores ambulantes foram mortos a tiros no Grande Recife. Em setembro de 2022 também houve dois vendedores ambulantes mortos a tiros. 

Um motorista de aplicativo foi morto a tiros em setembro deste ano. Em 2022, nesse mesmo período não houve motoristas de aplicativo baleados. 

Uma gestante foi baleada no Grande Recife em setembro deste ano e sobreviveu. Em setembro de 2022 não houve gestantes baleadas. 

*Com informações da assessoria 

 

Israel reportou, nesta terça-feira (10), cerca de 1.500 milicianos do Hamas mortos em seu território, no quarto dia de guerra após a ofensiva surpresa do movimento islamita palestino, que sequestrou pelo menos 150 pessoas em solo israelense.

Centenas de homens armados do Hamas cruzaram a fronteira com Israel no sábado, apesar da forte segurança, e se infiltraram em localidades do sul. Mataram pessoas em suas casas e sequestraram outras, que foram levadas para a Faixa de Gaza.

Desde então, o Exército israelense bombardeia maciçamente o enclave palestino governado pelo Hamas.

"Já estamos em meio à campanha, mas isto é apenas o começo. Venceremos com a força, com muita força", advertiu o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na noite de segunda-feira.

"Cerca de 1.500 corpos de combatentes do Hamas foram encontrados em Israel e ao redor da Faixa de Gaza", disse o porta-voz militar Richard Hecht.

Até então, o Exército havia falado em mil homens infiltrados.

As forças de segurança "recuperaram mais ou menos o controle da fronteira" com Gaza, mas "as infiltrações podem continuar", acrescentou.

- "Cerco completo" -

Mais de 900 pessoas morreram, e 2.616 ficaram feridas, em Israel, desde o início da ofensiva no sábado. Do total de vítimas fatais, em torno de 250 foram mortas em um festival de música organizado no deserto perto do enclave. Do lado palestino, 687 pessoas morreram nos bombardeios israelenses, e 3.727 ficaram feridas, segundo as autoridades locais.

Entre as vítimas mortais em solo israelense, há vários cidadãos de outras nacionalidades: 18 tailandeses, 11 americanos, 10 nepaleses, sete argentinos e quatro franceses, entre outros.

E, nesta terça, três jornalistas palestinos perderam a vida em um ataque israelense que atingiu um edifício residencial em Gaza, informou um sindicato da categoria.

Ontem, Israel impôs um "cerco total" à Faixa de Gaza, para que "nem eletricidade, nem comida, nem água, nem gás", nas palavras de seu ministro da Defesa, chegue a este território de 360 km2 onde sobrevivem cerca de 2,3 milhões de palestinos, há 16 anos sob bloqueio israelense.

A ONU alertou que este tipo de medida é contrária ao direito internacional humanitário.

"A imposição de cercos que põem em perigo a vida de civis, privando-os de bens essenciais à sua sobrevivência, é proibida pelo direito internacional humanitário", afirmou o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk.

Desde o início da guerra, os ataques israelenses também forçaram o deslocamento de mais de 187.500 pessoas dentro da Faixa de Gaza, de acordo com o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA) nesta terça-feira.

Ao mesmo tempo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu a abertura de um corredor humanitário para a Faixa, de modo a permitir o envio de material médico essencial à população.

- Reféns ameaçados -

Na segunda-feira, o Hamas ameaçou executar os reféns sequestrados em Israel. O braço armado da organização islamita advertiu que "cada ataque contra o nosso povo sem aviso prévio será respondido com a execução de um dos reféns civis".

Dezenas de milhares de soldados israelenses foram posicionados perto da Faixa de Gaza.

Israel retirou suas tropas e seus colonos do enclave em 2005, após tê-lo ocupado desde 1967. Mantém, contudo, o controle do espaço aéreo e das águas territoriais e impõe, desde 2007, um bloqueio rigoroso, por meio do qual controla todos os bens e pessoas que cruzam a fronteira.

A tensão também escalou na fronteira norte de Israel, com o Líbano, onde o Exército israelense matou "vários suspeitos armados" que haviam se infiltrado. Essa infiltração foi reivindicada pela Jihad Islâmica, outro movimento islâmico palestino.

O Hezbollah libanês, arqui-inimigo de Israel, disse na segunda-feira que bombardeou dois quartéis israelenses, após a morte de três de seus membros em um ataque aéreo no sul deste país.

Grande parte da comunidade internacional condenou a ofensiva do Hamas.

Embora tenha afirmado que não têm planos de enviar tropas, os Estados Unidos começaram a enviar, no domingo, ajuda militar a Israel e a direcionar sua frota aeronaval para o Mediterrâneo.

Já o presidente francês, Emmanuel Macron, denunciou, nesta terça-feira, a "chantagem insuportável" do Hamas com os reféns.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, reconheceu que as preocupações de Israel sobre sua segurança são "legítimas", mas disse estar "profundamente angustiado" com o anúncio das autoridades israelenses de impor um "cerco total" ao enclave palestino.

Para o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, Israel está cometendo um "genocídio contra o povo palestino". No Irã, o líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, negou mais uma vez o envolvimento de seu país na operação do Hamas, ao mesmo tempo em que reafirmou o apoio "à Palestina".

Dezenas de cidadãos estrangeiros foram assassinados, feridos ou tomados como reféns desde a ofensiva lançada pelo grupo islâmico palestino Hamas contra Israel que deixou pelo menos 700 israelenses mortos, incluindo vários latino-americanos e espanhóis.

Vários deles participaram de uma festa "rave" no deserto perto da fronteira com a Faixa de Gaza, onde pelo menos 250 pessoas morreram.

A seguir, o balanço divulgado até agora.

- Brasil: três desaparecidos -

No último domingo, o Itamaraty informou que há "três brasileiros desaparecidos" e um "ferido". Ainda de acordo com o órgão, o brasileiro ferido já havia recebido alta do hospital e passava bem.

- Tailândia: 12 mortos -

Pelo menos 12 tailandeses morreram no território israelense, oito ficaram feridos e onze foram sequestrados, segundo o ministério das Relações Exteriores.

Em Israel, residem cerca de 30.000 tailandeses que trabalham sobretudo na agricultura.

- Nepal: dez mortos -

O Nepal relatou que dez cidadãos foram assassinados na ofensiva, segundo o embaixador em Tel Aviv.

Outros quatro nepaleses estão hospitalizados em Israel e a embaixada informou que um quinto cidadão do país asiático está desaparecido.

- Estados Unidos: nove mortos -

Os Estados Unidos confirmaram a morte de nove americanos e um porta-voz do Departamento de Estado indicou que há vários desaparecidos.

O embaixador de Israel nos Estados Unidos, Michael Herzog, afirmou no domingo que escutou que há americanos entre os reféns, mas que não tinha mais detalhes.

- Ucrânia: dois mortos -

Duas mulheres ucranianas que viviam há anos em Israel morreram, informou o ministério das Relações Exteriores de Kiev.

- França: dois mortos -

Dois franceses foram assassinados no ataque, segundo o ministério das Relações Exteriores.

O deputado francês Meyer Habib, que representa no Parlamento os seus compatriotas residentes em Israel e outros países mediterrâneos, informou que pelo menos oito franceses estariam desaparecidos, mortos ou tomados como reféns pelo Hamas.

- Reino Unido: um morto -

Nathanel Young, 20 anos, que estava servindo ao Exército israelense, foi assassinado durante o ataque, anunciou sua família no Facebook no domingo.

Outra cidadã britânica, de 26 anos, está desaparecida, informou o embaixador israelense no Reino Unido.

- Camboja: um morto -

O primeiro-ministro cambojano, Hun Manet, confirmou a morte de um estudante do país que se encontrava em Israel.

- Canadá: um morto, segundo relatos -

O governo canadense indicou no domingo que está tentando comprovar a morte de um canadense e o desaparecimento de outros dois cidadãos.

- Argentina: um morto -

Entre os mortos há um argentino, identificado como Rodolfo Fabián Skariszewski, que morava em Moshav Ohad, confirmou um porta-voz da chancelaria argentina à AFP.

- Alemanha: vários reféns -

Vários cidadãos alemães, que também tinham nacionalidade israelense, foram sequestrados, declarou o ministério das Relações Exteriores no domingo.

- México: dois reféns -

A chanceler mexicana, Alicia Bárcena, informou que há dois mexicanos sequestrados em Israel.

- Espanha: dois desaparecidos -

Há dois espanhóis "afetados" pelo ataque do Hamas, anunciou na televisão pública TVE o ministro das Relações Exteriores, José Manuel Albares, que não deu detalhes sobre eles, sem revelar se morreram, foram sequestrados ou estão desaparecidos.

- Paraguai: dois desaparecidos -

O ministério das Relações Exteriores do Paraguai informou no domingo sobre o desaparecimento de dois cidadãos paraguaios residentes em Israel.

O jornal La Nación de Assunção publicou no domingo em seu site que "o paraguaio David Schvartzman e sua esposa morreram nos ataques em Israel".

- Colômbia: dois desaparecidos -

O embaixador de Israel na Colômbia indicou que dois cidadãos estão desaparecidos após terem sido sequestrados.

A chancelaria informou que recebeu "algumas solicitações de assistência para localizar dois nacionais do país, que no momento do ocorrido se encontravam em um festival perto da fronteira entre Gaza e Israel".

- Panamá: uma desaparecida -

O governo do Panamá informou que a cidadã panamenha Daryelis Denises Sáez Batista "se encontra entre os desaparecidos após a incursão do grupo palestino Hamas" em Israel.

- Irlanda: uma desaparecida -

Uma irlandesa, de 22 anos, que também tem nacionalidade israelense, está desaparecida.

Cerca de mil pessoas – 700 em Israel e mais de 400 em Gaza – morreram em dois dias de guerra entre Israel e o movimento islâmico Hamas, que capturou uma centena de israelenses em uma ofensiva que pegou o país de surpresa.

“O inimigo ainda está no terreno”, disse o Exército de Israel no domingo à noite.

O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, pediu aos israelenses que se preparassem para uma guerra “longa e difícil” e o exército anunciou que removeria todos os habitantes das áreas próximas da Faixa de Gaza.

A ofensiva lançada no sábado por terra, mar e ar pelo Hamas, que governa Gaza, deixou até agora mais de 700 mortos e 2.150 feridos em Israel, 200 deles em “estado crítico”, segundo o balanço atualizado pelas Forças de Defesa de Israel.

Os bombardeios lançados em resposta por Israel contra Gaza causaram 413 mortos - incluindo 78 crianças - e 2.300 feridos, indicou o Ministério da Saúde do enclave palestino.

O governo israelense também indicou que o Hamas capturou “mais de 100” pessoas no seu ataque, tomando-as como “prisioneiras”.

- "Matar cada terrorista" -

Israel enviou dezenas de milhares de soldados com a missão de "libertar reféns" e "matar cada terrorista presente" em seu território, disse o porta-voz do exército, Daniel Hagari.

Muitos israelenses em busca de familiares desaparecidos disseram tê-los visto em vídeos que circulavam nas redes sociais.

Yifat Zailer, de 37 anos, contou que reconheceu dessa forma sua prima e os filhos dela, de nove meses e três anos, supostamente capturados pelo Hamas. “É a única confirmação que temos” sobre eles, disse ela por telefone à AFP, angustiada.

Entre as pessoas capturadas, há vários cidadãos americanos e alemães, muitos com dupla nacionalidade israelense.

Na noite de domingo, um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos afirmou que "vários" cidadãos americanos morreram no ataque do Hamas, sem fornecer mais detalhes.

Também há "três brasileiros desaparecidos" e um "hospitalizado", todos com dupla nacionalidade, que estavam participando de um festival de música "a menos de 20 km da Faixa de Gaza", informou o Ministério das Relações Exteriores à AFP.

Na ofensiva do Hamas, dez nepaleses perderam a vida e quatro ficaram feridos em uma comunidade localizada também a poucos quilômetros de Gaza, relatou a embaixada em Tel Aviv do país do Hamalaia.

Jornalistas da AFP viram corpos de civis baleados nas ruas em Sederot, no kibutz de Gevim e na praia de Zikim, ao norte de Gaza.

As companhias aéreas internacionais cancelaram desde sábado dezenas de conexões aéreas com Tel Aviv.

- Tensão internacional -

O Conselho de Segurança da ONU, atualmente presidido pelo Brasil, discutiu a crise neste domingo, e vários membros denunciaram o ataque do Hamas, enquanto os Estados Unidos lamentaram a falta de unanimidade.

Diplomatas relataram que o Conselho não considerou emitir uma declaração conjunta, muito menos uma resolução vinculante. Outros membros, liderados pela Rússia, esperavam uma abordagem mais ampla que incluísse a condenação ao Hamas.

O ataque do Hamas foi condenado pelo Brasil, Estados Unidos e diversos países europeus e latino-americanos.

Washington começou neste domingo a enviar ajuda militar adicional a Israel e a aproximar sua força naval do Mediterrâneo oriental, indicou o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, em um comunicado.

Após o anúncio, o Hamas equiparou a ajuda militar americana a uma "agressão" contra os palestinos.

"O anúncio dos EUA de que fornecerá um porta-aviões para apoiar a ocupação [de Israel] implica uma participação real na agressão contra nosso povo", disse em um comunicado.

O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, declarou que “o Irã apoia a defesa legítima da nação palestina”.

O papa Francisco pediu “que os ataques parem”, porque “o terrorismo e a guerra não levam a nenhuma solução.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan ofereceu seus bons ofícios para encerrar um conflito que está causando numerosas vítimas civis.

- "Sem precedentes em Israel" -

O braço armado do Hamas denominou a sua ofensiva como "Dilúvio Al Aqsa", que visava "pôr fim a todos os crimes da ocupação [israelense]".

Israel ocupa a Cisjordânia, território palestino, e Jerusalém Oriental desde 1967.

Os combatentes palestinos dispararam “mais de 5.000 foguetes” a partir da Faixa de Gaza e conseguiram infiltrar-se utilizando veículos, barcos e até parapentes motorizados.

Os milicianos chegaram a áreas urbanas como Ashkelon, Sderot e Ofakim, a 22 quilômetros de Gaza, e atacaram posições militares e civis no meio da rua.

Um ex-soldado israelense declarou que a guerra árabe-israelense de 1973, que ainda é um trauma nacional no Estado hebreu, foi "uma coisa pequena" comparada com a atual ofensiva do Hamas.

“O que aconteceu não tem precedentes em Israel”, reconheceu Netanyahu, naquele que é o maior ataque em décadas, 50 anos depois da guerra do Yom Kippur, que deixou mais de 2.600 israelenses mortos em três semanas de combates.

“Tememos a destruição e o fim da sociedade civil na Faixa de Gaza”, disse Shadi al Asi, um habitante de Gaza de 29 anos, temendo a contraofensiva israelense. “Estamos entrando em uma fase de destruição”, acrescentou.

As forças israelenses bombardearam vários alvos em Gaza, incluindo vários edifícios que apresentavam como “centros de comando” do Hamas.

O Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA) afirmou estar “profundamente preocupado” com essas medidas no enclave muito pobre de 2,3 milhões de habitantes, sujeito a um rígido bloqueio israelense há mais de 15 anos.

No norte, a partir do Líbano, o movimento xiita pró-Irã Hezbollah atacou com projéteis três posições israelenses em uma zona fronteiriça disputada, em “solidariedade” com a ofensiva do Hamas.

O exército israelense respondeu com bombardeios no sul do Líbano.

Mais de 2.000 pessoas morreram no terremoto de magnitude 6,3 que abalou a região de Herat, no oeste do Afeganistão, no sábado (7), informou o governo talibã neste domingo (8), enquanto equipes de resgate procuram sobreviventes em aldeias devastadas.

O terremoto, que abalou regiões localizadas 30 quilômetros a noroeste da cidade de Herat, foi seguido por oito fortes tremores secundários.

O porta-voz do governo talibã, Zabihullah Mujahid, informou na rede social X (antigo Twitter) que "2.053 mártires morreram em 13 localidades; 1.240 pessoas ficaram feridas; 1.320 casas foram completamente destruídas", citando a agência de gestão de catástrofes.

O número de mortos aumentou acentuadamente neste domingo, já que pouco antes as autoridades haviam dado um número de mortos de mais de 1.000.

Na aldeia de Sarboland, localizada no distrito de Zinda Jan, zona próxima do epicentro, um jornalista da AFP observou que dezenas de casas foram destruídas.

Grupos de homens procuravam sobreviventes com pás entre os escombros das casas, enquanto mulheres e crianças esperavam ao ar livre entre as casas destruídas, com os seus pertences expostos ao vento.

"Assim que ocorreu o primeiro tremor, todas as casas desabaram", disse Bashir Ahmad, de 42 anos. "Quem estava dentro das casas ficou soterrado. Há famílias das quais não temos notícias", acrescentou.

- "Tudo virou areia" -

Nek Mohammad estava trabalhando quando o primeiro tremor foi sentido por volta das 11h00 (03h30 no horário de Brasília).

"Voltamos para casa e vimos que não havia mais nada. Tudo virou areia", explicou, acrescentando que foram encontrados cerca de 30 corpos.

"No momento não temos nada. Não temos cobertores, nada. Estamos abandonados", acrescentou o homem de 32 anos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou no sábado que "o número de vítimas deverá aumentar à medida que as operações de busca e resgate continuam".

Em Herat, considerada a capital cultural do Afeganistão, os moradores e comerciantes saíram às ruas em pânico ao sentirem a terra se mover.

Herat, 120 km a leste da fronteira com o Irã, é a capital da província com o mesmo nome, onde vivem cerca de 1,9 milhão de pessoas, segundo dados do Banco Mundial de 2019.

O Afeganistão sofre terremotos com frequência, especialmente na cordilheira Hindu Kush, perto da junção entre as placas tectônicas da Eurásia e da Índia.

Em junho de 2022, um terremoto de magnitude 5,9 matou mais de 1.000 pessoas e deixou dezenas de milhares de desalojados na empobrecida província de Paktika, no sudeste do país.

Em março deste ano, um terremoto de magnitude 6,5 matou 13 pessoas no Afeganistão e no Paquistão, perto da cidade de Jurm, no nordeste do país.

Além disso, o Afeganistão está imerso em uma grave crise humanitária, após o retorno ao poder dos talibãs em 2021 e da consequente retirada da ajuda internacional.

Na noite dessa quinta (5), os corpos de quatro suspeitos de matar os três médicos na orla do Rio de Janeiro foram encontrados. A principal linha de investigação sugere que os profissionais foram assassinados por engano. A Polícia Civil acredita que os executores foram mortos pelo "tribunal do tráfico" por terem matado inocentes.

Três corpos foram localizados pela Delegacia de Homicídios dentro de um carro na Rua Abrahão Jabour, nas proximidades do Riocentro, e o outro em um veículo na Avenida Tenente-Coronel Muniz de Aragão, na Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio.

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Os corpos identificados são de Philip Motta Pereira, o Lesk, conhecido por liderar o grupo criminoso "Equipe Sombra", e do integrante Ryan Nunes de Almeida. Nas redes sociais, era apontada a morte de Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, o BMW, mas a Polícia informou que ele não está entre os mortos. O corpo de outro envolvido no crime, Bruno Pinto Matias, o Preto Fosco, também não estava entre os mortos.

O modelo Fiat Pulse na cor branca usado pelo grupo no ataque aos médicos era monitorado há meses pela Polícia Civil por ter sido usado em outros assassinatos na região.

De acordo com uma informação extraoficial apurada pelo g1, integrantes da Secretaria de Administração Penitenciária confirmaram que a comissão do Comando Vermelho, dentro do presídio Bangu 3, realizou uma videoconferência para que os envolvidos na morte dos médicos fossem levados ao Tribunal do Tráfico.

A principal hipótese aponta que os atiradores confundiram um dos médicos com o miliciano da região de Jacarépaguá, Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, que mora perto do quiosque onde os médicos foram mortos.

Momentos antes de serem assassinados na orla do Rio da Janeiro, na noite dessa quarta (4), os médicos fizeram uma foto juntos no quiosque em que estavam na Barra da Tijuca. Ocupantes de um veículo chegaram disparando contra as vítimas. Três morreram e uma foi socorrida com vida.

Imagens do circuito de segurança mostram a chegada do carro com os criminosos. Três homens de preto descem armados do veículo e efetuam, pelo menos, 20 disparos. Após os tiros, um deles ainda volta para se certificar das mortes.

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As vítimais fatais são Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf Bomfim - irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL). O médico Daniel Sonnewend foi baleado, mas sobreviveu e foi levado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge.

Marcos, Daniel, Diego e Perseu momentos antes dos disparos. Reprodução/Redes Sociais

Os quatro eram de São Paulo e estavam no Rio para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo.

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--> Políticos prestam solidariedade à Sâmia por morte do irmão

Ao menos 10 pessoas morreram e 82 continuam desaparecidas após a cheia em um lago glacial que provocou inundações no nordeste da Índia, informaram as autoridades locais.

"Dez corpos foram recuperados até o momento e 82 pessoas estão desaparecidas, incluindo membros do exército", declarou Vijay Bhushan Pathak, ministro chefe do estado de Sikkim.

Vinte e dois soldados estão entre os desaparecidos.

A área afetada, uma região montanhosa e remota do Himalaia, fica perto das fronteiras com Nepal e China.

A inundação foi provocada pela cheia do lago Lhonak, que fica na base de uma geleira nos picos nevados que cercam Kangchenjunga, a terceira maior montanha do mundo.

"As inundações provocaram estragos em quatro distritos do estado, arrastando pessoas, estradas, pontes”, disse Himanshu Tiwari, porta-voz do exército indiano, um dia após a tragédia.

O lago perdeu quase dois terços de seu tamanho devido à cheia, uma área equivalente a 150 campos de futebol, segundo imagens de satélite divulgadas pela Organização Indiana de Pesquisa Espacial.

As inundações provocadas por cheias em lagos glaciais, muitas vezes acompanhadas por deslizamentos de rochas, ficaram mais frequentes devido ao aumento da temperatura global.

"Observamos que a frequência dos eventos extremos aumenta à medida que o clima continua esquentando e nos arrasta para um território desconhecido", destacou Miriam Jackson, cientista especializada na análise das superfícies congeladas do Himalaia.

Veneza está de luto nesta quarta-feira (4), um dia depois de 21 pessoas terem morrido na queda de um ônibus turístico em um viaduto.

"O ônibus capotou. O impacto foi terrível, porque foi uma queda de mais de 10 metros", e caiu em uma linha férrea, explicou aos jornalistas o chefe dos bombeiros de Veneza, Mauro Luongo.

O acidente ocorreu pouco depois das 19h30 (14h30 no horário de Brasília), quando o veículo caiu com 40 turistas italianos e estrangeiros a bordo. O grupo havia visitado o centro histórico de Veneza e voltava para um acampamento fora da cidade.

O prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, descreveu uma "cena apocalíptica". As bandeiras da cidade foram hasteadas a meio mastro.

Os bombeiros informaram que o ônibus era elétrico e não movido a metano, conforme mencionado nos primeiros relatos.

As equipes de resgate demoraram várias horas para retirar as vítimas e os feridos do ônibus. Os restos do veículo só puderam ser retirados no início desta manhã, e o trânsito foi restabelecido, segundo um correspondente da AFP.

O chefe dos bombeiros explicou que, entre as dificuldades que os socorristas enfrentaram, está o fato do ônibus ser elétrico, e as baterias terem pegado fogo com o impacto.

O número de vítimas permaneceu estável após a noite. Vinte e uma pessoas morreram, e pelo menos 15 ficaram feridas, cinco delas em estado grave, segundo Luca Zaia, governador da região de Veneto, da qual Veneza é a capital.

Entre os falecidos, há uma criança de um ano e um adolescente. Zaia informou ainda que entre as vítimas mortais há um alemão, um croata, um francês e o motorista, que era italiano.

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia disse à AFP que quatro cidadãos de seu país morreram, e quatro ficaram feridos.

O governador regional indicou que a principal hipótese é o motorista ter desmaiado.

As autoridades tentam identificar as vítimas que não carregavam os documentos consigo, cruzando os dados com o registro do acampamento onde estavam alojadas.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, expressou "suas profundas condolências".

O acidente mais grave deste tipo na Itália ocorreu em 28 de julho de 2013, quando um ônibus que transportava cerca de 50 pessoas da província de Nápoles, retornando de uma excursão de três dias, caiu por 30 metros de um viaduto perto de Avellino e deixou 38 mortos na tragédia.

Três pessoas morreram e quatro ficaram feridas nesta terça-feira (3) em um tiroteio no grande shopping Siam Paragon, no centro de Bangcoc, informaram os serviços de emergência tailandeses.

O agressor foi preso e a situação "se acalmou", disse o primeiro-ministro do país do sudeste asiático, Srettha Thavisin.

"O agressor foi preso. Na verdade, ele se entregou", afirmou Thavisin. "A polícia evacuou o local. A situação se acalmou", acrescentou na televisão.

Yuthana Srettanan, diretor do centro de emergências de Erawan, informou à imprensa o número de três mortos e quatro feridos.

Uma jornalista da AFP viu centenas de pessoas fugindo do local. Imagens de pânico também foram registradas em vídeos publicados nas redes sociais.

Siam Paragon é um dos principais destinos de compras da capital tailandesa, muito procurado por turistas e locais.

O ataque ocorre poucos dias antes do primeiro aniversário de um dos maiores massacres da história recente da Tailândia, na província de Nong Bua Lam Phu (nordeste). Um ex-policial armado com faca e revólver atacou uma creche, matando 24 crianças e 12 adultos.

Os ataques armados deixam vítimas quase todas as semanas no reino. Em 2017, havia cerca de dez milhões de armas de fogo no país, das quais quase metade (4 milhões) não estão registradas perante as autoridades, segundo o Small Arms Survey, um programa de pesquisa suíço.

Em 2020, um ex-oficial do Exército provocou tumulto em um centro comercial em Nakhon Ratchasima, deixando 29 mortos.

Um ônibus de excursão religiosa capotou na Rodovia Deputado Cunha Bueno (SP-253), em Guatapará, município do interior de São Paulo que fica cerca de 300 quilômetros da capital paulista na tarde do domingo (1º). A ocorrência foi registrada às 16h49 na altura do km 190.

Conforme o Corpo de Bombeiros, oito pessoas morreram no local do acidente.

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Ainda segundo informações do Corpo de Bombeiros, 17 pessoas feridas foram encaminhadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e uma foi transportada pela corporação para hospitais da região. Guatapará faz parte da região metropolitana de Ribeirão Preto.

Conforme o Corpo de Bombeiros, o veículo tinha saído de Tambaú (SP) e seguia para Monte Alto (SP), município que fica cerca de 70 quilômetros de distância do local do acidente.

As causas do acidente estão sendo investigadas. No momento da ocorrência, chovia muito na região.

A rodovia é administrada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de São Paulo.

Procurada pela reportagem na manhã desta segunda-feira, 2, a concessionária não foi localizada para informar mais detalhes sobre o acidente e condições da rodovia neste momento. O espaço permanece aberto para manifestação.

Ao menos 25 pessoas morreram nesta sexta-feira (29) em um atentado suicida contra uma procissão religiosa na província paquistanesa de Baluchistão, anunciaram as autoridades locais.

"Vinte e cinco pessoas morreram e mais de 80 ficaram feridas, incluindo 20 que estão em condição crítica", afirmou Zubair Jamali, o ministro do Interior da província que fica na região sudoeste do Paquistão.

A procissão marca o aniversário do profeta Maomé. A celebração é amplamente aceita no Paquistão, mas algumas pessoas a questionam por considerá-la uma inovação injustificável.

"Uma procissão partiu com centenas de pessoas da mesquita de de Medina e, ao chegar à rodovia de Al Falah, foi alvo de um homem-bomba", afirmou Abdul Razzaq Sasoli, funcionário do governo do distrito de Mastung.

Todos os anos, mesquitas e edifícios governamentais são decorados com luzes e procissões são organizadas para marcar a data do nascimento do principal profeta do islã.

Na mesma ocasião, em 2006, um homem-bomba matou pelo menos 50 pessoas na cidade de Karachi, durante uma procissão de muçulmanos sunitas.

Pelo menos 100 pessoas morreram e outras 150 ficaram feridas em um incêndio durante um casamento em um salão de festas de uma pequena cidade no norte do Iraque, informaram as autoridades de nesta quarta-feira (27).

No principal hospital de Karakosh, a pequena cidade cristã onde ocorreu a tragédia, um fotógrafo da AFP testemunhou diversas ambulâncias chegando com as sirenes ligadas no meio da noite.

Dezenas de pessoas se reuniram no pátio do centro médico, incluindo familiares das vítimas e voluntários dispostos a doar sangue, de acordo com a mesma fonte.

Uma multidão também se acumulou diante das portas abertas de um caminhão frigorífico que transportava várias sacolas mortuárias, relatou o fotógrafo.

Karakosh, também conhecida como Bajdida ou Al Hamdaniya, está localizada na província de Nínive, no norte do Iraque, 51 km a sudeste da metrópole de Mosul.

As autoridades sanitárias de Nínive "registraram 100 mortes e mais de 150 feridos no incêndio em um salão de festas em Al Hamdaniya", informou a agência de notícias oficial iraquiana INA em um "balanço preliminar".

O porta-voz do Ministério da Saúde, Saif al-Badr, confirmou esses números à AFP. "A maioria dos feridos sofreu queimaduras e asfixia", disse, antes de citar que o incêndio também provocou um grande tumulto entre os convidados do casamento.

O Crescente Vermelho iraquiano informou que registrou mais de 450 vítimas, mas não explicou quantas morreram na tragédia.

Os serviços de defesa civil detectaram a presença de painéis pré-fabricados "altamente inflamáveis e em desacordo com as normas de segurança" na sala de festas onde ocorreu a tragédia.

"As informações preliminares indicam o uso de fogos de artifício durante um casamento, o que provocou um incêndio no salão", afirma a nota.

As chamas provocaram o "desabamento de partes do teto devido ao uso de materiais de construção altamente inflamáveis e baratos", disse a mesma fonte.

O perigo foi agravado "pelas emissões de gases tóxicos vinculadas à combustão dos painéis".

Os recém-casados "dançavam, os fogos de artifício começaram a subir até o teto, todo o salão pegou fogo", declarou Rania Waad, 17 anos, sem conter as lágrimas, enquanto aguardava por atendimento para uma queimadura na mão ao lado da irmã no hospital de Karakosh.

Ela disse que o casamento tinha "muitos convidados". "Não conseguimos ver nada, estávamos afogando, não sabíamos como sair".

No salão destruído era possível observar cadeiras de metal e destroços empilhados.

- Nove detidos -

Em um comunicado, o primeiro-ministro Mohamed Shia al-Sudani convocou as autoridades sanitárias e do Ministério do Interior a "mobilizar todos os esforços de resgate" para auxiliar as vítimas.

O Ministério da Saúde anunciou "o envio de caminhões de ajuda médica" de Bagdá e outras províncias do país, e garantiu que suas equipes em Nínive estavam dedicadas a "tratar os feridos".

O porta-voz do Ministério do Interior, general Saad Maan, informou à AFP que nove pessoas foram detidas e "quatro ordens de prisão foram emitidas contra os donos do salão de festas".

O respeito às normas de segurança no Iraque é frágil, tanto no setor da construção quanto na área de transportes.

O país, com infraestruturas deterioradas após décadas de conflito, é regularmente palco de incêndios ou acidentes fatais.

Em julho de 2021, um incêndio em uma unidade anticovid em um hospital no sul do Iraque resultou na morte de 60 pessoas.

Meses antes, em abril do mesmo ano, uma explosão de cilindros de oxigênio provocou outro incêndio em um hospital em Bagdá dedicado ao tratamento da Covid-19, deixando mais de 80 mortos.

Um tornado que atingiu o leste da China provocou 10 mortes e deixou várias pessoas gravemente feridas, informou a imprensa estatal nesta quarta-feira.

"Ontem à tarde, um tornado intenso foi registrado em Suqian, na província de Jiangsu... provocando vítimas e danos materiais em algumas áreas", informou o canal estatal CCTV.

Mais de 5.500 pessoas foram afetadas e 137 casas desabaram na passagem do tornado, segundo "números preliminares".

Mais de 400 pessoas foram enviadas para abrigos temporários.

A China registrou um nível recorde de chuvas e semanas de calor intenso no verão (hemisfério norte). Os cientistas afirmam que os fenômenos climáticos extremos são exacerbados pelo aquecimento global.

Abdellah escapou por pouco da morte após o violento terremoto que destruiu a cidade Talat N'Yaqoub, ao sul de Marrakech, mas perdeu dois filhos e está inconsolável.

Na noite do tremor, Abdellah Aït Bihi, de 39 anos, dormia profundamente quando de repente " o teto caiu sobre nós".

"Meu filho mais velho (14 anos) saiu primeiro, ainda não sabemos como. Depois, graças à ajuda de nossos vizinhos, conseguimos abrir uma passagem. Consegui tirar minha filha de 10 anos e minha esposa", conta o homem amputado da perna esquerda, que perdeu sua prótese no terremoto.

Ele não chegou a tempo para salvar seus outros dois filhos, de 4 e 12 anos.

"Quando voltei, vi o mais velho inconsciente, pedras caíram na parte superior do corpo. O menor continuava vivo e falava, mas não tinha como chegar até ele. Eles o retiraram ontem", conta Abdellah, que também perdeu seus pais no terremoto.

"Minhas lágrimas não acabam, gostaria que parassem, mas a dor é mais forte que tudo", disse ao lado de sua esposa também desconsolada.

- "A vida não será a mesma" -

Latifa Aït Bizli, de 30 anos, conseguiu salvar seu três filhos de 3, 7 e 10 anos, e seus sogros, quando o teto de sua casa caiu. Seu marido estava em outra cidade na noite do terremoto e sobreviveu.

"A sorte foi que estávamos no andar de cima, corri primeiro até meus filhos e consegui tirá-los", recorda.

"A terra ainda tremia quando voltei para salvar meus sogros", lembra.

Do lado de fora, ficou "atônita" ao ver a magnitude dos danos: todas as casas estavam destruídas, inclusive a de sua irmã. Ela morreu com o marido e seus dois filhos.

"Não pude fazer nada por eles", lamenta a mulher.

"A vida nunca mais será a mesma para nós", resume Latifa.

Uma rede de solidariedade se formou após o terremoto. Muitos marroquinos viajaram para levar alimentos, remédios, cobertores e colchões para as vítimas, utilizando seus próprios recursos.

- "Comovida" -

Rachida Aït Malek, outra habitante de Talat N'Yaqoub, pensou que fosse morrer, mas foi resgatada por seus vizinhos.

"Estava em cima com meus dois filhos, minha mãe e duas de minhas irmãs, uma delas grávida, enquanto meu sobrinho estava no andar de baixo. Três vizinho nos retiraram dos escombros", explica a mulher de cerca de vinte anos.

Foi a última da família a ser retirada dos escombros, mais de seis horas após o primeiro tremor. O sobrinho morreu.

Suas duas irmãs foram hospitalizadas, enquanto Rachida, seus filhos e sua mãe ficaram ilesos.

Porém, psicologicamente está difícil superar. "Estou comovida, não consigo descrever a dor que sinto desde que a tragédia aconteceu. Voltamos dos mortos", disse a jovem.

Um casal polonês e os seus sete filhos, assassinados pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial por esconderem judeus perseguidos, foram beatificados neste domingo (10), um marco, já que é a primeira vez que uma família inteira recebe este alto reconhecimento da Igreja Católica.

A beatificação decidida pelo papa Francisco foi celebrada em Markowa, cidade natal dos novos beatos, para onde viajou o emissário do Vaticano, cardeal Marcello Semeraro.

"Espero que esta família polonesa, que foi um raio de luz nas trevas da Segunda Guerra Mundial, seja para todos um modelo a seguir do impulso para o bem, para o serviço dos necessitados", disse Francisco neste domingo.

Milhares de pessoas participaram da cerimônia, incluindo o presidente e o primeiro-ministro da Polônia, além de padres, do grande rabino do país e de uma delegação israelense.

A tragédia ocorreu em 24 de março de 1944 nesta cidade no sudeste da Polônia, quando a polícia alemã assassinou Jozef Ulma e sua esposa Wiktoria, que estava grávida de sete meses e deu à luz durante o massacre.

Os seus outros filhos, Stanislawa, Barbara, Wladyslav, Franciszek, Antoni e Maria, com idades entre os dois e os oito anos, também foram executados, junto com oito judeus que a família escondeu no sótão da casa.

Os judeus perseguidos eram Shaul Goldman e seus cinco filhos, sua neta de cinco anos e Golda Grünfeld.

Os nazistas atiraram do andar inferior para o sótão e o sangue das vítimas escorreu do teto e caiu sobre a fotografia de duas mulheres judias que estava sobre uma mesa.

Atualmente esta imagem é "uma relíquia" do martírio, segundo o Vaticano.

- Batismo de sangue -

O massacre encerrou "uma história de amor e amizade", explicou a jornalista italiana Manuella Tulli, que escreveu um livro sobre a família com o historiador e padre polonês Pawel Rytel-Andrianik.

"Quando os judeus pediram ajuda, eles abriram as portas. Viveram juntos durante um ano e meio, cozinhando e comendo juntos", disse Tulli à AFP.

Além de agricultor, Jozef Ulma gostava de fotografia. Algumas de suas fotos sobreviveram ao massacre e revelam a vida familiar através de cenas cotidianas.

"Vemos as crianças correndo descalças na grama, fazendo a lição de casa, a mãe pendurando as roupas", disse Tulli.

As famílias foram denunciadas por um policial polonês. Após a execução, outros 24 judeus em Markowa foram assassinados por seus vizinhos.

Esta é a primeira vez que a Igreja de Roma beatifica uma família inteira. Em um gesto inusitado, foi incluído o bebê de Ulma, que não foi batizado, condição para receber esta distinção.

A criança pode ser beatificada através do conceito de "batismo de sangue" por ter nascido "no momento do martírio da mãe", segundo o departamento de canonização do Vaticano.

A Igreja Católica exige que para beatificar um fiel, ele ou ela deve ter realizado um milagre, mas os mártires estão isentos.

Jozef e Wiktoria Ulma foram reconhecidos em 1995 por Israel como membros dos “Justos entre as Nações”, uma honra para os gentios que ajudaram a salvar os judeus do extermínio nazista.

Em Markowa existe um museu dedicado à família. Desde 2018, a Polônia decretou o dia 24 de março, data do massacre, como dia de homenagem aos poloneses que resgataram judeus durante a ocupação alemã.

Uma colisão entre veículos, registrada nesta segunda-feira (04), por volta das 9h30, no Km 75 da BR 104, em Agrestina, no interior de Pernambuco, deixou dois mortos. O acidente aconteceu entre um ônibus, um caminhão e uma caminhonete Hilux, cujo condutor e passageiro vieram a óbito no local. 

Segundo informações colhidas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no local, um caminhão desviou de uma caminhonete Hilux que estava na contramão da rodovia e colidiu em um barranco. Na sequência, um ônibus não conseguiu desviar e colidiu de frente com a caminhonete. 

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O motorista do caminhão foi encaminhado para um Hospital de Agrestina. O motorista do ônibus teve ferimentos leves e não precisou ser socorrido. Ele realizou o teste do bafômetro e o resultado foi normal. O coletivo contava com 27 passageiros, além do motorista. Ainda de acordo com a PRF, não se tratava de um ônibus escolar.  

Até o momento, foi confirmado apenas uma pessoa ferida, passageira do ônibus. Confira imagens do acidente na galeria abaixo. 

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Ao menos 73 pessoas morreram em um incêndio que destruiu um edifício de cinco andares no centro de Johannesburgo nesta quinta-feira (31), informaram os serviços de emergência da cidade sul-africana.

Outras 52 pessoas ficaram feridas, algumas delas após inalar grande volume de fumaça, e foram hospitalizadas, anunciou o porta-voz dos Serviços de Gestão de Emergências, Robert Mulaudzi.

"A atualização mais recente mostra 73 mortos e 52 pessoas feridas que foram levadas para vários centros de saúde para receber atendimento médico", declarou Mulaudzi.

Ao menos sete crianças estão entre os mortos. A vítima mais jovem tinha menos de dois anos, afirmou o porta-voz.

Algumas vítimas ficaram irreconhecíveis devido às queimaduras, no que pode ser um dos incêndios com mais mortes no mundo nos últimos anos.

Os bombeiros conseguiram controlar as chamas e as operações de busca e recuperação prosseguiam durante a manhã.

"Estamos avançando andar por andar para recuperar os corpos", explicou Mulaudzi ao canal local.

Os corpos carbonizados retirados do edifício eram posicionados sob cobertores e lençóis em uma rua próxima.

"Realmente é um dia triste para a cidade de Johannesburgo (...) Em mais de 20 anos de serviço, eu nunca vi algo assim", disse Mulaudzi.

As causas da tragédia, que começou durante a noite, ainda não foram determinadas.

Mgcini Tshwaku, membro do comitê municipal da cidade responsável pela segurança pública, apontou como causa provável o uso de velas para iluminar o interior do edifício.

O prédio afetado pelas chamas fica em uma área abandonada que já foi o distrito comercial da capital econômica da África do Sul, e servia como residência informal, informou Mulaudzi.

- Portão de segurança fechado -

"Muitas pessoas podem ter ficado presas dentro do prédio quando o incêndio começou", acrescentou. Mulaudzi disse que pessoas em situação de rua estavam vivendo no edifício.

"Dentro do prédio havia um portão (de segurança) que estava fechado, para que as pessoas não conseguissem sair", segundo Tshwaku.

"Muitos corpos carbonizados foram encontrados amontoados neste portão", afirmou.

Caminhões do corpo de bombeiros e ambulâncias estavam diante do edifício, que foi isolado pela polícia para evitar a aproximação de curiosos.

A ocupação ilegal de prédios abandonados é comum no centro de Johannesburgo, onde muitos imóveis são controlados por grupos criminosos que cobram aluguel dos ocupantes.

Em junho, um incêndio destruiu um edifício em Johannesburgo e matou dois meninos de menos de 10 anos que ficaram bloqueados em um apartamento.

O exército ucraniano voltou a atacar diversos pontos da Rússia com drones, atingindo Moscou e seus arredores pelo sexto dia consecutivo, assim como a região fronteiriça Belgorod, onde três pessoas morreram nesta quarta-feira (23).

O ataque em Belgorod matou três civis na localidade de Lavy, informou o governador da região, Viacheslav Gladkov. "As Forças Armadas ucranianas lançaram um dispositivo explosivo a partir de um drone quando as pessoas estavam na rua", afirmou em uma mensagem publicada no Telegram.

Em Moscou, um drone "foi neutralizado por recursos de guerra eletrônica e, ao perder o controle, colidiu com um edifício em construção no complexo Moskva City", no distrito financeiro da capital, informou o ministério da Defesa da Rússia, da que atribuiu o ataque à Ucrânia.

O prefeito da cidade, Serguei Sobianin, disse que várias janelas de dois edifícios foram danificadas e que os serviços de emergência inspecionaram o local.

A agência de notícias RIA Novosti mencionou uma "explosão" no distrito financeiro, que fica na zona oeste da capital, a cinco quilômetros do Kremlin.

Os sistemas de defesa aérea russos destruíram outros dois aparelhos não tripulados nos distritos de Mozhaisky, a 12 km do centro, e em Khimki, a 20 quilômetros do Kremlin, informou o ministério.

Os aeroportos internacionais de Vnukovo, Domodedovo e Sheremetievo interromperam as operações por alguns minutos.

Nas últimas semanas, o território russo foi atingido quase diariamente por drones, em particular a região de Moscou - os ataques não provocaram vítimas ou danos consideráveis.

Durante o verão (hemisfério norte, inverno no Brasil), vários aparelhos foram destruídos na área do distrito financeiro de Moscou. Em maio, a defesa russa interceptou dois drones perto do Kremlin.

- Ataque mortal em Liman -

No leste da Ucrânia, a administração regional de Donetsk leal a Kiev informou que três pessoas morreram e duas ficaram feridas em ataques da artilharia russa nos arredores da cidade de Liman.

As três vítimas fatais são duas mulheres e um homem, com idades entre 63 e 88 anos, que estavam sentadas em um banco no município de Torske no momento do ataque.

Um homem ficou ferido na mesma localidade. O segundo ferido foi atingido no município de Zakitne.

Em outro foco de tensão nas últimas semanas, a Rússia anunciou na terça-feira que "destruiu" dois navios militares ucranianos no Mar Negro.

O ministério da Defesa afirmou que afundou uma embarcação militar em uma área sob seu controle e uma lancha de fabricação americana na Ilha das Serpentes, liberada no ano passado por Kiev.

O Mar Negro virou um cenário de conflito desde que a Rússia abandonou, em julho, um acordo mediado pela ONU e a Turquia para permitir as exportações de grãos ucranianos.

A Ucrânia intensificou os ataques contra navios ou posições russas na península da Crimeia, anexada por Moscou em 2014, enquanto a Rússia bombardeou em várias ocasiões as infraestruturas portuárias rivais no Mar Negro e no rio Danúbio.

Durante a madrugada de quarta-feira, um ataque de drones russos atingiu infraestruturas de grãos ucranianas na região de Odessa (sul), informou o governador local, Oleg Kiper.

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