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Um incêndio de grandes proporções atingiu o Condomínio Vales Bentes 2, na Cidade Universitária, na região norte de Maceió, na manhã desta terça-feira (11). Cerca de 20 militares do Corpo de Bombeiros, juntamente com equipes de resgate do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foram acionados para resgatar os moradores.

O Samu registrou três mortes no local ainda pela manhã. Vizinhos registraram momentos do resgate e do fogo em vídeos que circulam nas redes sociais. Vários moradores ficaram feridos. Os bombeiros tiveram dificuldades para acessar alguns apartamentos devido às grades de segurança. Segundo assessoria do Corpo de Bombeiros, um bebê foi resgatado em estado crítico e encaminhado entubado para o Hospital Geral do Estado.

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A causa do incêndio ainda está sendo investigada. De acordo com testemunhas, o fogo se espalhou por um dos apartamentos do térreo, causando a dificuldade para resgatar as vítimas nos demais andares.

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Cinco pessoas morreram, e pelo menos seis foram hospitalizadas nesta segunda-feira (10), quando um homem abriu fogo em uma agência bancária de Louisville, a principal cidade do Kentucky, no centro-oeste dos Estados Unidos — anunciou a polícia.

"Cinco pessoas morreram no total. Pelo menos outras seis pessoas foram transportadas" para o hospital, disse a polícia de Louisville, no Twitter.

"No momento, não sabemos o estado" das pessoas hospitalizadas, disse Paul Humphrey, um oficial da polícia local, em entrevista coletiva.

O atirador "solitário" morreu, disse a polícia, acrescentando que foi "neutralizado".

"A população não está mais em perigo", completou.

Um tumulto em Karachi, no sul do Paquistão, matou 11 pessoas na sexta-feira (31). A polícia informou que o incidente aconteceu após uma multidão invadir uma fábrica onde eram distribuídas doações do Ramadã - mês no qual o Islã prescreve o jejum diurno para os religiosos.

Houve um movimento de pânico e "as pessoas começaram a correr", contou Fida Janwari, policial da cidade de Baldia, no oeste de Karachi.

"Quando abriram a porta principal, todos correram para dentro", acrescentou Fatima Noor, 22, cuja irmã foi morta no tumulto.

Um responsável pela administração local indicou que existiam entre 600 e 700 pessoas no complexo industrial.

Os corpos de seis mulheres e três crianças foram levados para o hospital público Abasi Shaheed, segundo o porta-voz Muhamad Farrauj.

Um responsável pela associação Rescue informou à AFP que outros dois corpos haviam sido transportados para outro hospital. O cirurgião da polícia, Summaiya Syed Tariq, confirmou na noite de sexta-feira o total de 11 mortos.

O responsável da polícia destacou que três funcionários da empresa foram presos por não informar as forças armadas sobre a distribuição, o que impediu a implementação de medidas adequadas para o controle de multidões.

O Paquistão sofre uma grave crise econômica e os preços dos produtos alimentícios aumentaram consideravelmente.

Uma pessoa foi morta em outro tumulto no primeiro dia do Ramadã, na semana passada.

O temporal que atingiu a região metropolitana do Rio na noite dessa quinta-feira (30) deixou pelo menos dois mortos e um desaparecido, segundo a Secretaria Estadual de Defesa Civil. As duas mortes ocorreram em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Uma pessoa foi atingida por um raio no centro da cidade, enquanto outra se afogou ao ser arrastado pelas chuvas para um valão, no Parque Lafaiete.

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Na cidade do Rio, os bombeiros buscam um homem que desapareceu depois de ser arrastado pela correnteza para o Rio Joana, próximo ao Estádio do Maracanã, na zona norte.

De acordo com a secretaria, o Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden-RJ) está monitorando as condições meteorológicas e os níveis pluviométricos e enviando alertas para os municípios.

Em nota divulgada agora de manhã, a secretaria informou que é muito alto o risco hidrológico na Baixada Fluminense, com alerta de alagamentos e inundações nos municípios de São João de Meriti, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis.

Além disso, é alto o risco geológico na região, com possibilidade de deslizamentos nos municípios de Duque de Caxias, São João de Meriti, Mesquita, Nilópolis, Belford Roxo e Nova Iguaçu.

Na capital fluminense, sirenes foram acionadas em 50 comunidades devido ao risco de deslizamentos.

Um homem com uma faca matou duas pessoas e feriu várias antes de ser atingido pela polícia durante um ataque à sede mundial, em Lisboa, dos ismaelitas, uma comunidade muçulmana xiita liderada por Aga Khan.

"O ataque deixou vários feridos e, neste momento, dois mortos", anunciou a polícia em comunicado, especificando que o suposto autor do ataque foi detido após ser ferido.

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O autor do ataque com "uma faca grande" foi internado em um hospital da capital portuguesa, acrescentaram as autoridades. Ele está "vivo e sob custódia", disse a polícia.

"Sabemos que é um afegão, um refugiado que, por uma razão ou outra, invadiu o centro", disse Nazim Ahmad, presidente da comunidade ismaelita de Lisboa, à televisão privada portuguesa SIC.

"Há dois mortos, duas mulheres (...) funcionárias do centro", acrescentou.

No início da tarde, nos arredores do centro ismaelita de Lisboa, polícias encapuzados armados com metralhadoras estavam posicionados em diferentes entradas do complexo fechado que alberga uma mesquita em um bairro da zona norte de Lisboa.

A comunidade de ismaelitas tem sede mundial em Lisboa e seu líder espiritual, Aga Khan, obteve em 2019 a cidadania portuguesa.

Os ismaelitas são uma corrente minoritária do islã xiita com quase 15 milhões de pessoas em 30 países, incluindo 7.000 que vivem em Portugal.

Nos últimos anos, multiplicaram-se os ataques - especialmente no Paquistão - contra os ismaelitas, acusados pelos extremistas sunitas de praticar uma corrente "desviada" em relação à ortodoxia muçulmana.

- Ato isolado -

"Expresso minha solidariedade e minhas condolências às vítimas e à comunidade ismaelita", destacou o primeiro-ministro António Costa, afirmando que "é prematuro fazer qualquer interpretação do ato criminoso".

Portanto, a hipótese de um ataque terrorista mencionada pela imprensa local não foi confirmada.

“Os primeiros elementos apontam para um ato isolado”, declarou o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em comunicado.

O Aga Khan decidiu estabelecer a sede da sua comunidade em Portugal após um acordo assinado em junho de 2015 com o governo português que previa benefícios fiscais e privilégios diplomáticos, em troca de investimentos em pesquisa e desenvolvimento científico.

O último ataque em solo português ocorreu a 27 de julho de 1983, quando um grupo armado de cinco armênios atacou a embaixada turca em Lisboa, provocando a morte de duas pessoas. Os agressores foram mortos no ataque.

Ao menos seis civis morreram nesta segunda-feira (27) em um atentado suicida perto do ministério das Relações Exteriores em Cabul, capital do Afeganistão, o primeiro no país desde o início do Ramadã.

O criminoso foi alvo das forças afegãs, mas os explosivos que transportava "foram detonados e mataram seis civis. Outras ficaram feridas", tuitou o porta-voz do ministério do Interior, Abdul Nafy Takor.

A explosão aconteceu diante de um centro empresarial, perto da sede do ministério das Relações Exteriores.

A ONG italiana Emergency, que administra um hospital em Cabul, afirmou que recebeu dois corpos e 12 feridos, incluindo uma criança.

Até o momento nenhum grupo reivindicou o atentado.

A explosão desta segunda-feira é o segundo atentado perto do ministério das Relações Exteriores em Cabul em menos de três meses, e o primeiro desde o início do mês sagrado do Ramadã, na quinta-feira, no Afeganistão.

No dia 11 de janeiro, um atentado suicida diante da entrada do ministério das Relações Exteriores, reivindicado pelo grupo extremista EI-K, braço local do Estado Islâmico, deixou 10 mortos e 53 feridos, segundo a Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão (Manua).

O Estado Islâmico-Khorasan (EI-K) intensificou nos últimos meses os ataques contra estrangeiros, minorias religiosas e instituições do governo afegão.

O retorno do Talibã ao poder, em agosto 2021, provocou uma redução significativa da violência no Afeganistão, após duas décadas de guerra contra as forças da Otan e dos Estados Unidos.

Mas desde o ano passado, o EI-K se tornou o maior problema de segurança para o governo Talibã.

O EI e o regime Talibã compartilham uma ideologia islamita sunita radical, mas o primeiro luta pela criação de um califado mundial, enquanto o segundo deseja governar um Afeganistão independente.

Ao menos 23 pessoas morreram em decorrência de violentas tempestades e pelo menos um tornado que atingiram o estado do Mississippi, no sul dos Estados Unidos, na noite de sexta-feira, disseram autoridades neste sábado (25).

A agência de gestão de emergência do estado, MEMA, disse que pelo menos quatro pessoas estão desaparecidas e dezenas ficaram feridas, enquanto milhares de clientes no Mississippi, Alabama e Tennessee ficaram sem energia.

"Pelo menos 23 habitantes do Mississippi morreram por tornados violentos ontem à noite. Sabemos que muitos mais estão feridos. Equipes de busca e resgate continuam ativas", disse o governador do Mississippi, Tate Reeves, no Twitter.

"A perda será sentida nestas cidades para sempre. Por favor, ore para que a mão de Deus esteja com todos aqueles que perderam familiares e amigos."

A MEMA teme que o número de mortes, "infelizmente", aumente.

As operações de busca e resgate estão em andamento nos condados de Sharkey e Humphreys, cerca de 110 quilômetros ao norte de Jackson, a capital do estado, disse a agência no Twitter.

"Minha cidade se foi", disse o prefeito de Rolling Fork, Eldridge Walker, no condado de Sharkey, à WJTV: "O que encontramos é a devastação ao nosso redor."

- "Assustador" -

Woodrow Johnson, um funcionário do condado de Humphreys, disse à CNN que sua esposa o acordou assustada com o barulho. "Foi uma coisa muito assustadora", disse Johnson, acrescentando que a casa de seu vizinho, um trailer, havia "desaparecido completamente".

O Serviço Nacional de Meteorologia alertou os moradores neste sábado que "os riscos persistirão mesmo depois que as tempestades passarem".

Imagens de televisão mostraram casas destruídas e escombros espalhados pelas estradas.

"Quanto aos números oficiais de danos, não os teremos até amanhã", disse Malary White, da MEMA.

O Serviço Meteorológico Nacional de Jackson informou no início deste sábado que o alerta de tornado havia passado. "Chuvas e trovoadas adicionais são esperadas em toda a nossa área", tuitou, acrescentando que "não se espera que sejam severas".

Ao menos 12 pessoas morreram no Afeganistão e Paquistão em um terremoto de 6,5 graus de magnitude, que também foi sentido a milhares de quilômetros de distância do epicentro na terça-feira (21).

O epicentro foi localizado no nordeste do Afeganistão, perto da cidade de Jurm, na fronteira com Paquistão e Tadjiquistão, de acordo com o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS).

Mas a profundidade de 187 quilômetros reduziu os danos potenciais.

Na província paquistanesa de Khyber Pakhtunkhwa, ao norte da capital Islamabad, as autoridades anunciaram um balanço de nove vítimas fatais, incluindo duas mulheres e duas crianças.

Autoridades no Afeganistão afirmaram que três pessoas morreram e 44 ficaram feridas. As linhas de telefonia e internet nas regiões remotas do país foram cortadas.

O tremor aconteceu às 21h17 do horário local e durou mais de 30 segundos. O abalo foi sentido da Ásia Central até Nova Délhi, na Índia, a mais de 2.000 km de distância.

"Foi assustador. Nunca senti um tremor parecido", disse à AFP Jatera, moradora da capital afegã, que ao sentir o terremoto saiu com toda a família de seu apartamento, localizado no quinto andar.

O terremoto surpreendeu muitas famílias durante os festejos do Nouruz, o Ano Novo persa.

"Foi um terremoto forte e temíamos danos máximos devido à intensidade, então emitimos um alerta", disse à AFP Bilal Faizi, porta-voz do serviço de emergência do Paquistão.

"Felizmente, nossos temores se mostraram equivocados. Os moradores entraram em pânico por causa da magnitude do terremoto, mas os danos foram mínimos".

Nas cidades afegãs de Cabul e Rawalpindi, muitas pessoas correram para as ruas, descalças e com os filhos no colo.

"As pessoas saíram correndo de suas casas. Muitos recitavam o Corão", informou um correspondente da AFP na cidade paquistanesa de Rawalpindi.

O tremor ocorreu na região montanhosa do Hindu Kush, que se encontra na confluência das placas tectônicas eurasiática e indiana, informou o Centro Sismológico Euro-Mediterrâneo (EMSC).

Em Jurm, próximo ao epicentro, não foram registradas vítimas.

O portavoz do governo do Afeganistão, Zabihullah Mujahid, afirmou que os centros de saúde do país permanecem em alerta.

Em 22 de junho de 2022, mais de mil pessoas morreram e dezenas de milhares ficaram sem casa após um tremor de magnitude 5,9 no Afeganistão. O sismo, que afetou a província pobre de Paktika, foi o mais letal em 25 anos.

Ao menos cinco pessoas morreram, e 11 ficaram feridas, incluindo um governador regional, nesta terça-feira (14), em um ataque suicida no sul da Somália — informou a polícia local.

O ataque foi reivindicado pelo grupo jihadista Al-Shabab.

Um veículo repleto de explosivos avançou contra um albergue com funcionários do governo em Bardera, 450 km ao oeste da capital Mogadíscio, disse o comandante da polícia da região, Hussein Adan.

"A explosão destruiu a maior parte do prédio, e cinco guardas de segurança morreram", confirmou Adan, acrescentando que 11 pessoas, incluindo o governador Ahmed Bulle Gared, ficaram feridas.

Mohamud Saney, testemunha do ataque, disse que nunca ouviu "algo tão forte como esta explosão".

"Sacudiu o chão como um terremoto", comparou.

O ano de 2022 foi o mais violento para os civis na Somália desde 2017, em grande parte devido ao aumento dos ataques do grupo extremista Al-Shabab, segundo a ONU.

Apesar de ter sido expulso de Mogadíscio e de outros grandes centros urbanos há mais de uma década, o grupo mantém sua força nas áreas rurais do centro e norte da Somália.

Três palestinos foram mortos depois que abriram fogo contra soldados israelenses no norte da Cisjordânia ocupada, perto de Nablus, informou o exército do Estado hebreu neste domingo.

Um comunicado militar afirma que os "agressores armados abriram fogo" contra os soldados em um posto do exército, perto do cruzamento de Jit, ao oeste de Nablus, e os soldados responderam com fogo letal.

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"Três agressores armados foram neutralizados durante a troca de tiros. Outro homem armado se entregou às forças de segurança e foi detido", acrescentou o exército.

A violência aumentou no último ano na Cisjordânia, mas a situação está mais grave desde que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, retornou ao poder em dezembro, em uma coalizão com judeus ultraortodoxos e a extrema direita.

Desde o início do ano, o conflito israelense-palestino matou 81 palestinos (adultos e menores de idade), incluindo militantes e civis.

No mesmo período, 12 civis israelenses, incluindo três crianças e um policial, além de uma cidadã ucraniana, morreram em atos de violência, de acordo com um balanço da AFP baseado em fontes oficiais dos dois lados.

Várias pessoas morreram e outras ficaram gravemente feridas por tiros efetuados na noite dessa quinta-feira (9) em um centro das testemunhas de Jeová em Hamburgo, informou a polícia desta grande cidade do norte da Alemanha.

Um suposto atirador estaria entre os mortos no local, acrescentou a polícia, que disse não ter "nenhum indício de autores foragidos" neste momento.

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Os disparos teriam provocado sete mortes e oito feridos graves, segundo o jornal Bild, que menciona um "banho de sangue". "Muitos membros das forças da ordem se encontram no local", tuitou a polícia.

"Evitem a zona de perigo. Na zona de perigo, fiquem onde estão e não saiam por enquanto", pediu o escritório federal de defesa civil em comunicado.

'Reunião de testemunhas de Jeová'

As forças da ordem "receberam chamadas por volta das 21h15 [17h15 de Brasília] para serem informadas de disparos no edifício" de três andares, situado no bairro de Gross Borstel, na zona norte de Hamburgo, indicou um porta-voz da polícia à emissora NTV.

As forças de intervenção "adentraram rapidamente no edifício e encontraram mortos e feridos graves", acrescentou o porta-voz.

Dentro do prédio, os agentes ouviram um disparo "procedente da parte superior do imóvel" e encontraram outra pessoa, segundo o porta-voz, que "ainda" não podia dar "indicações" sobre a motivação do crime.

"Durante a noite, havia uma reunião de testemunhas de Jeová no edifício", acrescentou.

"As notícias procedentes de Alsterdorf/Gross Borstel são perturbadoras", tuitou o prefeito de Hamburgo, o social-democrata Peter Tschentscher.

"As forças de intervenção trabalham com empenho na busca pelos autores e no esclarecimento dos fatos", ressaltou.

Fundadas no século XIX nos Estados Unidos, as testemunhas de Jeová se consideram herdeiras do cristianismo primitivo e baseiam seu credo somente na Bíblia.

O status da organização varia em função do país: estão no mesmo nível das "grandes" religiões na Áustria e na Alemanha, figuram como "culto reconhecido" na Dinamarca e como "denominação religiosa" na Itália.

Na França, diversos ramos locais dispõem do status de "associação de culto", mas o movimento é acusado regularmente de deriva sectária.

Dupla ameaça 

Apesar de o motivo do ataque ainda ser uma incógnita, as autoridades alemãs estão em alerta para uma dupla ameaça: o jihadismo e a extrema direita.

A Alemanha já foi alvo de ataques jihadistas, em particular um atentado com um veículo que causou 12 mortos em dezembro de 2016 em Berlim, cuja autoria foi reivindicada pela Estado Islâmico. Esta foi a ação jihadista mais letal já cometida no país.

Desde 2013 e até o fim de 2021, o número de islamistas considerados perigosos com presença na Alemanha se multiplicou por cinco e é, na atualidade, de 615, segundo o Ministério do Interior.

Já o número de salafistas é calculado em 11.000, ou seja, duas vezes mais que em 2013.

Contudo, outra ameaça recorrente na Alemanha nos últimos anos é representada pela extrema direita, com ataques mortais contra centros comunitários e religiosos.

Em um atentado racista em Hanau, perto de Frankfurt (oeste), um alemão envolvido com movimentos de conspiração matou nove jovens, todos eles de origem estrangeira, em fevereiro de 2020.

O número de mortos em um deslizamento de terra em uma ilha remota da Indonésia na segunda-feira (6) subiu para 30, depois que outros nove corpos foram encontrados, disse uma autoridade local nesta quinta-feira (9).

O deslizamento de terra ocorreu na segunda-feira na ilha de Serasan, no arquipélago de Natuna, localizado entre Bornéu e o território peninsular da Malásia.

"Às 11h50 (01h50 no horário de Brasília) de hoje (quinta-feira), nove corpos foram encontrados", disse à AFP um porta-voz do governo local, Patli Muhamad.

Os corpos foram encontrados enterrados na vila de Pangkalan, disse Muhamad, observando que outras 24 pessoas ainda estão desaparecidas.

O porta-voz afirmou que as difíceis condições climáticas que dificultavam os esforços de resgate melhoraram e as linhas de comunicação foram gradualmente restauradas.

A Indonésia, um país insular, é propensa a deslizamentos de terra durante a estação chuvosa, agravados em alguns lugares pelo desmatamento.

Especialistas acreditam que os desastres naturais estão piorando devido às mudanças climáticas.

O diretor da Agência Nacional de Mitigação de Desastres (BNPB), Suharyanto, que só tem um nome como muitos indonésios, disse que o governo do distrito de Natuna concordou em realocar dezenas de famílias longe da área afetada para evitar futuros desastres.

Enquanto isso, no distrito de Banjar, na parte indonésia da ilha de Bornéu, as enchentes inundaram mais de 17.000 casas no mês passado.

A vizinha Malásia também enfrenta chuvas torrenciais e inundações que levaram à retirada de 41.000 pessoas em várias regiões na semana passada.

Ao menos 32 pessoas morreram e 85 ficaram feridas na colisão de um trem de passageiros, que viajava entre Atenas e Tessalônica, e um comboio de carga, informou o corpo de bombeiros da Grécia nesta quarta-feira.

"Trinta e dois passageiros foram encontrados mortos até o momento", afirmou o porta-voz dos bombeiros, Vassilis Vathrakogiannis, em uma entrevista coletiva.

Vathrakogiannis informou que 85 pessoas ficaram feridas e "53 permanecem hospitalizadas".

As possíveis causas da colisão não foram divulgadas. A imprensa grega afirma que este é o pior acidente ferroviário da história do país.

A violência do choque foi tão intensa que as locomotivas e os vagões dianteiros foram pulverizados.

A tragédia aconteceu na altura da cidade de Lárissa, na região central do país. Um trem com 350 passageiros bateu em um comboio de mercadorias pouco antes da meia-noite de terça-feira (19H00 de Brasília).

As imagens mostram vagões de trem carbonizados em um emaranhado de metal e janelas quebradas. Outros vagões menos danificados tombaram e as equipes de emergência usavam escadas para tentar resgatar os sobreviventes.

Como um terremoto

Quase 150 bombeiros, com 40 ambulâncias, foram enviados ao local da tragédia.

"Nunca vi algo assim na minha vida. É trágico. Cinco horas depois nós encontramos corpos", afirmou um bombeiro, exausto, ao sair de uma área em que ele e sua equipe retiravam os corpos das vítimas.

"Sentimos a colisão como um grande terremoto", declarou à AFP Angelos, um passageiro de 22 anos. "Foi um pesadelo", completou.

Mecânicos e guindastes também foram enviados ao local para tentar retirar os escombros e levantar os vagões.

"A maioria dos passageiros foi resgatada", disse o porta-voz do corpo de bombeiros.

"A operação para liberar as pessoas presas está em curso e acontece em condições difíceis, devido à gravidade da colisão entre os dois trens", explicou.

Um dos vagões pegou fogo e várias pessoas ficaram presas, segundo o canal público de televisão ERT.

No canal de televisão Skai, o governador da região, Kostas Agorastros, afirmou que "mais de 250 passageiros foram levados de ônibus para Tessalônica".

"Infelizmente, o número de feridos e mortos corre o risco de ser elevado", acrescentou.

O governo organizou uma reunião de crise após o evento. O ministro da Saúde, Thanos Plevris, seguiu para o local e o ministro do Interior, Takis Theodorikakos, deve supervisionar os trabalhos com a polícia e os bombeiros.

Uma jovem, chorando, explicou ao jornal local Onlarissa que "o trem estava atrasado e parou por alguns minutos quando um grande barulho foi ouvido".

"Passamos por algo muito chocante. Não estou ferido, mas estou manchado com o sangue de outras pessoas que foram feridas ao meu lado", disse Lazos, um passageiro entrevistado pelo jornal Protothema.

"No momento do acidente, nós ficamos assustados porque as janelas quebraram. As pessoas gritavam e estavam assustadas", disse outro passageiro ao canal Skai.

Os dois hospitais da região de Lárissa receberam os feridos, segundo o jornal Onlarissa. Além disso, os hospitais militares de Tessalônica e Atenas estão de sobreaviso em caso de necessidade.

Mais de 30 migrantes, incluindo um bebê de poucos meses, morreram em um naufrágio neste domingo (26) nas proximidades da cidade italiana de Crotone, na Calábria (sul), informaram várias fontes locais.

Os bombeiros italianos confirmaram no Twitter que recuperaram 28 corpos e que outras três pessoas foram arrastadas pela corrente marinha. Quase 40 pessoas foram resgatadas.

De acordo com meios de comunicação italianos, que citam quase 40 mortos na tragédia, o barco transportava entre 150 e 250 pessoas.

Procurada pela AFP, a Guarda Costeira italiana não fez comentários até o momento.

De acordo com a agência AGI, a embarcação de migrantes, com excesso de peso, partiu ao meio depois de ser atingida por uma grande onda. Entre as vítimas está um "recém-nascido", segundo um bombeiro que participa nas operações de resgate.

O naufrágio aconteceu poucos dias depois da aprovação no Parlamento italiano de novas e polêmicas regras para o resgate de migrantes, apoiadas pelo governo dominado de extrema-direita.

A primeira-ministra Giorgia Meloni, líder do partido 'Fratelli d'Italia' (FDI, extrema-direita), chegou ao poder em outubro com uma coalizão que prometeu a redução da chegada de migrantes ao país.

A nova lei obriga os navios humanitários a fazer apenas um resgate por saída ao mar, o que, segundo os críticos da medida, aumenta o risco de mortes no Mediterrâneo central, área considerada a travessia mais perigosa do mundo para os migrantes.

Uma festa de carnaval em Magé, na Baixada Fluminense, terminou em tragédia, na noite de domingo (19). Um tiroteio deixou ao menos 2 mortos e 19 feridos. Segundo o portal G1, testemunhas disseram que uma briga começou, após uma discussão entre um miliciano e um policial civil.

As vítimas fatais foram Maria Eduarda Carvalho Martins, de 9 anos, e Gabriela Carvalho de Alvarenga, de 35. Um dos feridos entrou em cirurgia por conta de uma bala alojada na cabeça.

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Três sobreviventes, incluindo um adolescente de 14 anos, foram retirados dos escombros em Antakya, sul da Turquia, mais de 10 dias após um terremoto que devastou a região, informaram nesta sexta-feira (17) as autoridades locais e a imprensa turca.

Mustafa, 33 anos, e Mehmet, 26, foram resgatados 261 horas depois do terremoto, informou no Twitter o ministro da Saúde, Fahrettin Koca.

O canal CNN Türk identificou os sobreviventes como Mustafa Avci e Mehmet Ali Sakiroglu.

Um pouco antes, um adolescente de 14 anos que passou 260 horas sob os escombros foi retirado das ruínas do edifício em que morava no centro da cidade de Antakya "após muitos esforços", informou o ministro.

Koca indicou que o adolescente, Osman, foi submetido a uma "cirurgia" em um hospital da província, mas não explicou a gravidade do quadro do resgatado. As autoridades divulgaram uma foto em que ele aparece consciente.

"Nosso irmão Mustafa lembrou o número de telefone de um parente e fez uma ligação", disse o ministro, que divulgou um vídeo do momento.

Nas imagens o jovem pergunta: "Você está bem, mãe?". Em seguida sorri quando a pessoa, chorando, responde: "Todos estão bem".

O balanço oficial mais recente do terremoto de 7,8 graus de magnitude que atingiu Turquia e Síria em 6 de fevereiro supera 41.000 mortes.

Os representantes de duas empresas apontadas como responsáveis pela compra de ouro ilegal extraído da Amazônia - Pena & Mello Comércio e Exportação e Amazônia Comércio Importação e Exportação - são os principais alvos da Operação Sisaque, que investiga um esquema bilionário de remessa da pedra preciosa ao exterior, 'esquentada' com documentos fraudados.

As companhias na mira da PF eram abastecidas por diversas empresas de menor porte que 'esquentariam' o ouro ilegal, 'maquiando' a documentação da primeira compra do minério. Por sua vez, o ouro chegava até tais empresas por meio de 'vendedores'. Entre eles, foram identificadas até pessoas já falecidas - o que, para o juiz Gilson Jader Gonçalves Vieira Filho, da 4ª Vara Criminal da Justiça Federal no Pará, indica 'dezenas de notas fiscais com dados fraudulentos, com a finalidade de esquentar ouro ilegal'.

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Com base em tais informações, o magistrado expediu mandados de prisão temporária contra Diego de Mello, Lilian Pena e Marina Galo Alonso. Segundo a Polícia Federal, dois investigados já foram capturados, um em Santarém e outro em Belém. O terceiro está foragido.

Os três são responsáveis pelas empresas Pena & Mello Comércio e Exportação e Amazônia Comércio Importação e Exportação, que teriam exportado, entre 2016 e 2021, cerca de 12 toneladas de ouro em barra, no valor de R$ 2,8 bilhões. A principal destinatária das remessas feitas pelas empresas sob suspeita é uma importadora estrangeira chamada Ororeal LLC.

A ordem para abertura da Operação Sisaque foi assinada no dia 17 de janeiro, quase um mês antes de a Polícia Federal colocar o efetivo nas ruas nesta quarta, 15, para prender Diego, Lilian e Marina, além de vasculhar 27 endereços em sete Estados e no DF. O despacho autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão e o bloqueio de R$ 2 bilhões em contas dos investigados, em razão de indícios de um 'esquema criminoso bilionário de exportação de ouro sem comprovação de origem lícita, adquirido de maneira irregular e/ou extraído ilegalmente e esquentado com a emissão de notas fiscais eletrônicas fraudadas'.

Já em um segundo momento, a Polícia Federal viu necessidade de pedir a prisão cautelar dos três responsáveis pelas empresas exportadoras do ouro ilegal - solicitação atendida em decisão assinada no último dia 7. A corporação argumentou a imprescindibilidade da medida, para que não houvesse destruição de provas ou qualquer tentativa de influência em testemunhos a serem colhidos no bojo da apuração.

Ao analisar o caso, o juiz Gilson Jader Gonçalves Vieira Filho, da 4ª Vara Criminal da Justiça Federal no Pará, apontou que a quadrilha investigada pela PF movimentou cifras bilionárias nos últimos anos e conta com complexa estrutura de empresas, visando dar aparência de legalidade para o ouro extraído ilegalmente.

Nessa linha, ele considerou que o poder financeiro do grupo, aliado à complexidade de sua estrutura, 'são indícios concretos de que, em liberdade, os líderes podem interferir nas investigações em curso, possuindo alta capacidade de articulação para destruir provas, como notas fiscais ilícitas e arrematações cujos valores não condizem com a realidade, elementos presentes no modus operandi do grupo narrado pela autoridade policial'.

Ainda de acordo com o juiz, os sócios das empresas têm 'alto poder aquisitivo e poder de articulação'. Segundo o magistrado, há registro de compra de ouro, supostamente irregular, pela empresa Pena & Melo, no valor de R$ 5,2 milhões de seus próprios sócios.

"A cadeia de empresas envolvida na estrutura da organização criminosa, bem como a exportação de recursos minerais extraídos ilegalmente no território brasileiro evidenciam a gravidade das circunstâncias a justificar a imposição da medida cautelar de prisão temporária", argumentou o juiz.

Investigação

Para solicitar as diligências cumpridas na 'Sisaque', a Polícia Federal elaborou um detalhamento da qualificação e levantamento patrimonial de todas as empresas supostamente envolvidas nos delitos sob suspeita. Além disso, apresentou à Justiça relatórios de inteligência financeira que listam operações suspeitas, além do mapeamento do fluxo de notas fiscais de compra e venda de ouro com indícios de ilicitude até sua exportação.

Com base em informações obtidas após quebra do sigilo bancário e fiscal dos investigados, os investigadores levantaram os registros de permissão de lavra garimpeira dispostos nas notas de compra de ouro, pelas exportadoras, das empresas menores. Depois, com base em análise de imagens de satélite, os investigadores buscaram identificar se a vegetação encontrava-se com indícios de exploração ou não, a justificar a comercialização do minério.

Segundo a Polícia Federal, foi constatado que são indicadas permissões de lavra garimpeira nas notas fiscais que não possuem o desflorestamento correspondente com a efetiva extração de minério de ouro no local, o que indica que o ouro objeto dos documentos é esquentado. Ao todo, os investigadores apontaram 44 pessoas - físicas e jurídicas - sob suspeita de envolvimento com o esquema de exportação de ouro ilegal.

COM A PALAVRA, OS INVESTIGADOS

Até a publicação deste texto, a reportagem buscou contato com os investigados, mas sem sucesso. O espaço está aberto para manifestações.

Ao menos 33 pessoas morreram na madrugada desta quarta-feira (15), quando o ônibus em que viajavam, junto com outros migrantes, rumo aos Estados Unidos, colidiu com outro veículo em uma estrada do Panamá — informaram as autoridades.

"Temos informação de 33 pessoas que morreram neste momento", disse ao canal Telemetro a diretora nacional de Migrações, Samira Gozaine, atualizando o balanço preliminar de 15 mortes divulgado anteriormente pelo presidente panamenho, Laurentino Cortizo.

"Com muita tristeza recebo a notícia do acidente de estrada em Gualaca, Chiriquí (400 km ao oeste da capital)", tuitou o presidente. Os migrantes "perderam a vida enquanto eram transportados de Darién para um abrigo localizado neste local", acrescentou.

O ônibus transportava os migrantes de Darién, área florestal fronteiriça com a Colômbia, até a fronteira com a Costa Rica para que prosseguissem a viagem em busca de uma vida melhor.

O veículo tinha 66 pessoas, incluindo o motorista e um ajudante, afirmou o chefe de operações de trânsito da polícia, comissário Emiliano Otero.

As autoridades não divulgaram as causas exatas do acidente nem as nacionalidades dos passageiros.

"Estamos investigando neste momento", disse Gozaine por telefone à AFP.

Vários feridos foram levados em ambulâncias para o hospital da cidade de David, na província de Chiriquí, segundo as autoridades.

Por engano, o motorista do ônibus não parou no abrigo perto de Gualaca, onde os viajantes deveriam descansar antes de seguir para a fronteira com a Costa Rica. Após perceber e dar meia-volta para ir até o local, o ônibus colidiu com um micro-ônibus, segundo a imprensa local.

- Recorde de migrantes -

Milhares de migrantes em situação irregular chegam da Colômbia, caminhando pela floresta, onde um trecho da rodovia Pan-Americana que faltava nunca foi construído devido à vegetação, aos rios e pântanos. Muitos morrem nessa jornada.

Esta fronteira de 266 km de floresta e 575.000 hectares é uma rota repleta de perigos, como animais selvagens, rios caudalosos e grupos criminosos.

Apesar disso, e segundo dados do governo panamenho, 248.000 pessoas entraram no Panamá por Darién em 2022. Esse número pulverizou os registros do ano anterior, quando 133.000 migrantes fizeram a travessia.

São, em sua maioria, venezuelanos, embora também haja equatorianos, haitianos e cubanos, além de africanos e asiáticos.

- "Faz parte do risco" -

Para ajudar os viajantes, o governo panamenho, juntamente com diferentes agências das Nações Unidas e de outras organizações internacionais, montou vários acampamentos de assistência humanitária para os migrantes.

As autoridades panamenhas facilitam a transferência de migrantes em ônibus privados para Paso Canoas, fronteira da rota interamericana com a Costa Rica.

"Este acidente de estrada é lamentável. São pessoas que procuram melhores condições de vida [...], mas faz parte do risco" de fazer esta travessia, disse Samira Gozaine à Telemetro.

Ela acrescentou que os ônibus com migrantes para Paso Canoas "viajam à noite, porque há menos trânsito", então a viagem costuma ser mais segura, rápida e "mais fresca".

O número de mortos no terremoto que atingiu Turquia e Síria subiu nesta segunda-feira (13) para 35 mil. Em razão das poucas perspectivas de encontrar sobreviventes, os esforços agora se concentram em ajudar as centenas de milhares de pessoas que ficaram desabrigadas.

Apesar de cada vez mais difícil, equipes de resgate ainda conseguem retirar sobreviventes dos escombros. Ontem, um menino de 13 anos foi resgatado na Província de Hatay, 182 horas depois do terremoto, segundo jornais turcos.

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O resgate do pequeno Kaan, transmitido ao vivo pela emissora Halk TV, é um dos que continuam ocorrendo entre os milhares de prédios que desabaram, sob os quais alguns especialistas estimam que ainda possam existir até 155 mil corpos. Quatro horas antes, uma mulher de 70 anos e uma moça de 26 anos haviam sido resgatadas com vida, após aguentar por 178 horas, ambas em Antakya, capital da Província de Hatay.

Na Província de Adiyaman, uma menina de 6 anos também foi salva após 176 horas nos escombros. Segundo especialistas, as baixas temperaturas, que nos últimos dias estiveram próximas de zero, podem favorecer a sobrevivência por retardar a desidratação.

A maior parte dos resgates dos últimos dois dias, que a imprensa turca qualifica como "milagrosa", ocorreu em Hatay, uma das áreas mais atingidas por se situar sobre uma falha geológica, apesar da distância do epicentro.

O balanço torna a catástrofe a quinta com maior número de mortos desde o início do século 21. Na Síria, o número de mortos permanece estável há dias, principalmente em razão do reduzido trabalho de resgate, o que indica que o total de vítimas deve aumentar.

A ONU denuncia o fracasso no envio de ajuda à Síria, um país já devastado por mais de uma década de guerra. Em uma reunião a portas fechadas do Conselho de Segurança, convocada por Suíça e Brasil, o diretor de emergências da ONU, Martin Griffiths, que esteve ontem na cidade síria de Alepo, apresentou uma avaliação da situação.

Desabrigados

Na cidade turca de Kahramanmaras, perto do epicentro, foram montadas 30 mil barracas e há 48 mil pessoas vivendo em escolas e outras 11.500 alojadas em centros esportivos.

Antakya, cidade turca conhecida como Antioquia na antiguidade, foi devastada e o terremoto destruiu a mesquita mais antiga do país. "Era um lugar precioso para nós, turcos e muçulmanos. As pessoas costumavam vir aqui antes de fazer a peregrinação a Meca", disse Havva Pamukcu.

O vice-presidente turco, Fuat Oktay, disse no domingo, 12, que 108 mil prédios foram danificados na área atingida pelo terremoto, 1,2 milhão de pessoas estão alojadas em moradias estudantis e 400 mil foram retiradas da região.

O prejuízo financeiro do desastre pode passar de US$ 84 bilhões (R$ 435 bi), estimou ontem a federação de empresas Turkonfed. Na Turquia, cresce a indignação com a má qualidade dos edifícios e a resposta do governo. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um homem matou três pessoas e feriu cinco na segunda-feira (13) em campus universitário no estado do Michigan, Estados Unidos, e depois cometeu suicídio, anunciaram as autoridades locais.

"Há três vítimas fatais confirmadas", afirmou a polícia da Universidade Estadual do Michigan (MSU) en Twitter.

A nota confirma que cinco pessoas foram levadas para o hospital.

O criminoso abriu fogo dentro de um edifício da MSU durante a noite, informou Chris Rozman, subcomandante da polícia do campus.

Alguns feridos estão em situação crítica, de acordo com Rozman.

O homem armado seguiu a pé para outro prédio e abriu fogo novamente.

Pouco depois da meia-noite (horário local), a polícia confirmou que atirador se matou depois de fugir do campus.

"Realmente foi um pesadelo o que vivemos esta noite. Estamos aliviados por não existir mais uma ameaça ativa no campus", disse Rozman.

A polícia não divulgou detalhes das vítimas, inclusive se eram estudantes ou professores da universidade, uma das mais importantes dos Estados Unidos.

As autoridades não confirmaram se o atirador tinha alguma ligação com a universidade, mas destacaram que não tinham conhecimento de nenhuma ameaça à comunidade nas últimas semanas.

A governadora do Michigan, Gretchen Whitmer, foi informada sobre o tiroteio e anunciou que a polícia estava trabalhando para proteger o campus.

"Vamos abraçar a comunidade 'Spartans' esta noite", escreveu a governadora no Twitter, em uma referência ao logotipo do time de basquete da universidade.

Tiroteios em escolas e universidades se tornaram algo frequente e parte de uma onda mais ampla de violência nos Estados Unidos, onde a proliferação de armas de fogo disparou nos últimos anos.

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