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A Prefeitura do Recife premiou, na última quarta-feira (6), os alunos vencedores da I Olimpíada de Matemática (OMR) da Rede Municipal de Ensino do Recife. Os três primeiros colocados de cada categoria ganharam uma viagem para Orlando, nos Estados Unidos, e conhecerão a sede da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) e os parques da Disney.

“Pais, mães, responsáveis, professores e alunos, estou muito feliz de estar aqui. Vocês nos representam. A gente tem feito ações diferentes na educação, mas essa iniciativa que a gente comemora hoje, a Olimpíada de Matemática do Recife, é uma das ações mais importantes porque essa é uma forma direta e indireta de incentivar a participação da juventude no bom caminho do conhecimento. Hoje a gente premia mais de 100 alunos, com medalhas de ouro, prata e bronze. Além disso, seis alunos, dois professores e um gestor vão poder conhecer os Estados Unidos e a NASA”, comentou João Campos na ocasião.

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Presente também na cerimônia, o secretário municipal de Educação, Fred Amâncio, parabenizou todos os participantes da iniciativa. “Eu queria agradecer a todo o time, muita gente participou na elaboração das questões por exemplo. Esse foi um trabalho bonito e que foi feito dentro de casa, Tudo foi desenvolvido, em tempo recorde, e dentro da Secretaria de Educação do Recife. O objetivo é incentivar os estudantes para que se desenvolvam na área da matemática, do 6º ano ao fim do ensino fundamental".

Confira abaixo a lista completa dos vencedores:

- Eduardo Tavares de LIma / EM da Iputinga

- Railson Roberto de Souza / EM Mangabeira

- Luis Miguel Miguelino de Souza / EM Antônio Farias Filho

- Kauã Henrique Farias de Machado / EM Nadir Colaço

- Kauã Roberto Oliveira / EM Luiz Vaz de Camões

- Adonias Barbosa de Araújo / EM Arraial Novo

Professores premiados:

- Elô Gonçalves / EM da Iputinga

- Adeílson Pereira da Silva / EM Nadir Colaço

Gestora Premiada:

- Josinere Sales da Silva / EM Nadir Colaço

Durante a cerimônia de sanção do Programa Escola em Tempo Integral (PEI), nesta segunda-feira (31), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou a criação de um novo programa, “Escola Especial de Matemática”. A iniciativa visa dar suporte para estudantes destaques em olimpíadas de matemáticas desenvolverem suas habilidades específicas.

Alunos que possuem uma notória participação na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) e outras competições de matemática. O presidente afirmou que o projeto irá dar recursos para que os alunos medalhistas consigam aprimorar seus talentos.

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“A Escola Especial de Matemática surge como uma resposta para acolher esses jovens talentos, proporcionando condições para desenvolver suas habilidades e competir internacionalmente”, declarou o Planalto.

O presidente defendeu a ideia como uma oportunidade para que jovens brasileiros possam evoluir um caminho nas áreas específicas que possuem maior destaque. Ainda não foram divulgadas informações sobre a data de lançamento ou detalhes de beneficiados do programa, o Ministro da Educação Camilo Santana (PT) contou que a instituição será em tempo integral e localizada no Rio de Janeiro.

"Será uma faculdade especial de matemática para esses alunos [medalhistas]. Ela será no Rio de Janeiro e em tempo integral. O aluno, inclusive, irá morar na faculdade e nós teremos oferta de apartamentos para eles. É uma forma de estimular esses grandes talentos que temos na matemática", afirma Camilo.

A mãe de um adolescente medalhista de Ouro na Olimpíada Internacional de Matemática deu uma resposta dura a uma publicação do senador Eduardo Girão (Novo). O parlamentar havia feito uma postagem celebrando a notícia da medalha de ouro do cearense Matheus Alencar de Moraes, de 16 anos, conquistada durante a disputa realizada no Japão.

Girão é conhecido como um apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro. No comentário da publicação, Marcele Alencar, mãe do jovem medalhista, falou que a notícia estava sendo politizada pelos internautas.

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"Meu filho! A imagem cortou a camisa que ele tá usando que homenageia grandes nomes da MPB! Para além disso, informo para aqueles que seguem o ilustre senador que esse menino prodígio foi muito bem educado social e politicamente e, portanto, JAMAIS APOIARIA UM GOVERNO MILITARIZADO, TEOCRÁTICO E ANTICIÊNCIA. Sinto muito de ver uma notícia tão feliz sendo usada aqui e também politizada de maneira equivocada pelos seguidores", escreve ela.

Marcele também rebateu o comentário de uma internauta que dizia ter certeza que a família do adolescente não seguia a "cartilha da esquerda". "Pelo contrário! Fizemos o L com orgulho! Ele também!", respondeu a mãe do jovem, fazendo referência ao voto em Lula (PT).

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Quatro alunos do Colégio Estadual Marechal Zenóbio da Costa, em Nilópolis, no estado do Rio de Janeiro, embarcam no dia 8 de julho próximo para Nova York, nos Estados Unidos, visando disputar a medalha de ouro com finalistas de outros 50 países, na Olimpíada Internacional de Matemática. 

Para que fossem escolhidos, eles concorreram com 200  estudantes de todo o país. O projeto Sala de Aula Invertida foi lançado em 2018, com metodologia de aprendizagem de matemática baseada em desafios.

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O trabalho é desenvolvido de forma integral com alunos que aprenderam a disciplina de um modo diferente. Eles passam por treinamento de resolução de desafios complexos de matemática e aprimoram suas habilidades de raciocínio lógico. 

Os alunos do projeto têm apresentado talento para a disciplina e a unidade já tem mais de 200 medalhas conquistadas. O colégio é reconhecido pelo alto rendimento e desempenho dos estudantes em competições nacionais e internacionais de matemática. Nos anos de 2019 e 2022, eles trouxeram da China  medalhas de bronze e ouro. 

Sopro de esperança

Para o professor Fernando Rocha, idealizador e diretor do projeto, "a transformação de jovens vindos das camadas mais pobres da população em feras de matemática é um sopro de esperança".

Os quatro alunos têm se dedicado aos estudos e treinamentos para a competição, com apoio e orientação de seus professores e da equipe técnica responsável pela preparação para a olimpíada. 

A adolescente Gabriela Tavares, de 15 anos, aluna da 1ª série do Ensino Médio está ansiosa para o embarque. "É inovador. Eu nunca imaginei que estaria na Olimpíada Internacional de Matemática. As expectativas são as melhores e muito altas. Queremos trazer o ouro para o Brasi!", disse. Gabriela sonha em ser engenheira civil. 

A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) divulgou hoje (18) a lista de premiados da sua 16ª edição. Ao todo, foram inscritos 17,8 milhões de estudantes do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio de 53.374 escolas, incluindo instituições públicas e particulares. A relação dos premiados pode ser conferida aqui.

Serão distribuídas 575 medalhas de ouro, 1.725 de prata, 5.175 de bronze e 51.900 certificados de menção honrosa. Também foram premiados professores, escolas e secretarias municipais de Educação que se destacaram em virtude do desempenho dos alunos. As cerimônias de premiação da 16ª OBMEP serão realizadas em data ainda a ser definida.

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Esta edição da olimpíada teve a participação de 5.561 municípios, o que representa 99,84% do total de cidades do país, um número recorde na história da premiação. 

Os alunos premiados são convidados a participar do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC) como incentivo e promoção do desenvolvimento acadêmico. Os participantes recebem uma bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e têm acesso a encontros semanais para aprofundar o conhecimento matemático. 

Os medalhistas que se matricularem em curso de graduação também podem participar do processo de seleção para o Programa de Iniciação Científica e Mestrado (PICME). Os candidatos selecionados podem realizar estudos avançados em matemática simultaneamente com sua graduação em qualquer área e recebem uma bolsa de iniciação científica do CNPq.

A OBMEP foi criada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) em 2005 e é realizada com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), com recursos dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e da Educação (MEC).

O resultado da primeira fase da 16ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) foi divulgado hoje (9). A lista dos estudantes classificados para a segunda fase pode ser acessada na página da Obmep

Cerca de 18 milhões de estudantes de 55 mil escolas participaram da primeira etapa. As provas foram aplicadas entre 28 de junho e 3 de agosto. Já os exames da segunda fase estão previstos para 6 de novembro e a divulgação dos premiados para 18 de janeiro de 2022.

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A Obmep concede medalhas de ouro, prata e bronze e mais de 50 mil menções honrosas. Além disso, os estudantes que recebem medalha garantem o ingresso em programas de iniciação científica, com direito a uma bolsa de incentivo financeiro mensal concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A olimpíada é um projeto nacional dirigido às escolas públicas e privadas, realizado pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

A Obmep é financiada pelos ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e tem o objetivo de melhorar a qualidade da educação básica, desafiando os estudantes e incentivando o aperfeiçoamento dos professores.

As inscrições para a 37ª edição da Olimpíada de Matemática da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) terminam nesta sexta-feira (9). Pelo segundo ano consecutivo, por causa da pandemia, a competição será online. Alunos e professores podem se inscrever pelo www.olimpiada.ime.unicamp.br. A taxa para as escolas públicas é de R$ 45, e para os competidores de colégios particulares é R$ 135.

Os alunos de ensino fundamental e médio que quiserem participar deverão se enquadrar no sistema de ensino regular, profissionalizante, supletivo ou Educação de Jovens Adultos (EJA). Já para os professores não há limitação no número de equipes na qual desejam se inscrever. Os docentes poderão liderar grupos de escolas onde não lecionam. As equipes devem ser formadas por três alunos e um professor. 

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O evento será dividido em três fases, com provas dissertativas e manuscritas, que deverão ser digitalizadas e enviadas no sistema da competição. As equipes participarão da primeira fase de 19 a 25 de abril. Já a segunda etapa acontece entre os dias 7 e 13 de junho, e o último módulo será de 9 a 15 de agosto.

De acordo com a instituição, as equipes inscritas concorrem a medalhas, que serão enviadas pelos Correios, e certificados online. Em cada uma das fases serão distribuídas quatro medalhas de ouro para quatro grupos diferentes, além de outras oito equipes, que vão ganhar medalhas de prata, e outras 12 que receberão medalhas de bronze. Times que tiverem boa performance e ficarem de fora da premiação com medalhas, podem receber certificado de Menção Honrosa.

Thiago Labanca é o que se pode chamar de um grande medalhista. Acumula mais de dez medalhas sendo várias delas de ouro. O esporte que ele pratica é o raciocínio, e as medalhas são de olimpíadas de matemática.  

O estudante já participou de várias delas em diversos estados brasileiros. Agora se prepara para mais uma: a Olimpíada de Matemática da Unicamp (OMU). E com um desafio adicional: além da dedicação e disciplina que já estavam presentes em sua rotina diária, Thiago precisa ter motivação para encarar horas de estudo na frente do computador.  E uma prova que vai ser toda online. Tudo por conta da pandemia de Covid-19.

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"Querendo ou não, você precisa de um esforço a mais. Tem de ter mais força de vontade do que antes. Você perde um pouco o foco”, afirma Labanca.

As inscrições para a Olimpíada de Matemática da Unicamp 2021 ficam abertas até o dia 9 e podem ser feitas no site da competição. Este ano, a OMU traz um formato inédito. Em vez da tradicional prova escrita e presencial com quatro horas de duração, os estudantes terão uma semana para resolver cada etapa da competição.

Os participantes poderão formar grupos de até três pessoas para debater as questões. Tudo de forma online. O objetivo é facilitar a participação de alunos de todo o Brasil durante a pandemia. “Esse formato de prova abre espaço para algo fundamental a um matemático, que é formular, discutir e resolver problemas. Por isso, cada fase tem uma semana de duração para que os grupos discutam, pesquisem, se apoiem em referências bibliográficas para chegarem às respostas”, afirma Marcelo Firer, coordenador da OMU.

Nova realidade

O professor de matemática, Otávio Salles, lembra das outras edições da competição, em que levou os alunos a Campinas para fazerem a OMU. “Era muito legal levar os alunos. Juntar um ônibus e levar. Ia muito aluno. Eles animavam de estar em Campinas, conhecer a cidade e interagir com colegas de outros estados”, lembra.

Salles coordena o Programa Orientador do Desenvolvimento do Ensino da Matemática Olímpica e Seriada (Podemos), grupo de estudo voltado a alunos que querem participar de olimpíadas. O projeto envolve vários alunos de escolas públicas. “Não são alunos ricos que têm condições de pagar um professor particular. São alunos muito interessados em estudar”, diz.

Segundo o professor, a pandemia trouxe para o seu grupo estudantes que antes não podiam participar por questões geográficas.  “Venho falando há dez anos – quando sugiram os smartphones – que essa é a revolução do ensino”, destaca. Ele alerta, porém, que a maioria das pessoas não está preparada para estudar em tempos de pandemia. A educação, ela necessita desse elemento afetivo e a internet esfria tudo, acho uma limitação muito séria”.

Para Salles, a dica é “acorde, se vista e se prepare”. Segundo ele, quando você fica de pijama o dia inteiro, “amolece”.  O professor destaca que as três fases da OMU serão online e terão a mesma duração de uma semana. Em todas, o aluno poderá fazer consultas, usar softwares e buscar referências para embasar sua resposta. O professor destaca que, mesmo que o aluno não consiga chegar à resolução da questão é importante manter o raciocínio exposto para a avaliação dos julgadores.

De acordo com o estudante Thiago Labanca, a preparação acaba ajudando a tirar um pouco o foco da pandemia e o peso da educação a distância, já que o aluno interage com outros estudantes. É também uma forma de não perder o foco: “O aluno que vai participar da olimpíada ele estará pesquisando, resolvendo os simulados, acompanhando os blogs das olimpíadas. Isso é um método para não perder o ritmo dos estudos”.

A primeira fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas foi aplicada para 18,1 milhões de estudantes brasileiros nesta terça-feira (21). Candidatos que fizeram a prova amanheceram dividindo a ansiedade com os memes nas redes sociais, a sua maioria, sobre a dificuldade do exame.

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Olimpíada

Ao todo, 54,8 mil escolas da rede pública participaram da primeira etapa do exame, que teve 2h30 de aplicação para a resolução de 20 questões da matéria de ciências exatas. Os alunos classificados farão a segunda fase da olimpíada no dia 28 de setembro. O resultado final será divulgado no mês de dezembro. Ao todo, 6,5 mil estudantes devem ser premiados.

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Na próxima terça-feira (30), 1,5 milhão de estudantes das 4ª e 5ª séries do ensino fundamental de 20 mil escolas públicas de todo o país farão a prova da 1ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas – Nível A (Obmep Nível A 2018). A informação é do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa).

A nova categoria da Obmep foi criada em setembro deste ano pelo Impa, que organiza a competição tradicional desde 2005, voltada para alunos do 6º ao 9º anos do ensino fundamental e para estudantes dos três anos do ensino médio. Desde o ano passado, a Obmep inclui alunos de escolas particulares.

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A 1ª Obmep Nível A tem apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e dos ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações eda Educação. A participação de alunos de escolas privadas na Obmep Nível A deve ocorrer apenas em 2019 ou 2020.

Segundo o diretor adjunto do Impa e coordenador-geral da olimpíada, Claudio Landim, a expectativa é muito grande, porque é aí que está "o gargalo da matemática no Brasil". Lando, dosse que é preciso estimular alunos nessa faixa a estudar e curtir matemática. "A adesão foi muito grande; por isso, é grande a expectativa.”

De acordo com Landim, a Obmep de Nível A faz parte de um programa de formação. “Nós criamos um portal de matemática para o ensino fundamental 1, que já está no ar, disponível. E esperamos, com isso, estimular os professores a usar o portal e a preparar seus alunos, dentro dessa ideia de resolução de problemas.”

O diretor do Impa destacou que a grande virtude da prova é identificar os jovens que gostam e têm facilidade para a matemática, “que é uma área tão importante e necessária para o desenvolvimento do país”.

Escolas privadas

A Obmep Nível A tem uma fase única de provas na próxima terça-feira, mas o objetivo do Impa é que, a partir do ano que vem, os testes das duas categorias sejam aplicados no mesmo dia. A inclusão das escolas privadas no Nível A vai depender dos resultados deste ano, explicou Landim.

“Nós queremos incluí-las, esperamos poder incluir no ano que vem, mas essa prova é um pouco diferente da tradicional, na medida em que as secretarias municipais de Educação participam da organização”. Cabe ao Impa conceber e disponibilizar a prova, mas são as secretarias de Educação que imprimem, corrigem e distribuem a prova nas suas escolas. Na Obnep tradicional, é o Impa que concebe, imprime, distribui e corrige as provas.

Sigilo

Para Landim, o fato de as secretarias de Educação se encarregarem da impressão e distribuição das provas traz o problema de quebra de sigilo. “É um problema adicional, porque as provas chegam às escolas antes da data da aplicação, e as escolas têm de participar na preservação do sigilo da prova. Fazer isso com as secretarias municipais é mais fácil do que com as escolas particulares, que são em número muito maior.” Ele disse que este é um problema de logística que o Impa terá de resolver.

Cerca de 1,5 mil secretarias de Educação e representantes de escolas federais fizeram suas inscrições gratuitas para a Obmep Nível A no período de 11 de setembro ao dia 10 deste mês. A prova tem 20 questões objetivas e deverá ser feita pelos estudantes no prazo de uma hora e meia. A prova será aplicada nas escolas inscritas.

O Impa esclareceu que o modelo de organização da prova, em que o instituto responde pela parte acadêmica e as secretarias cuidam da aplicação, correção de provas e eventuais premiações, foi testado com sucesso no município de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, em agosto passado.

De acordo com o Impa, o conteúdo das provas segue os parâmetros curriculares nacionais para alunos de 4º e 5º anos do ensino fundamental. O objetivo da Obmep é estimular o estudo da matemática, contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, além de identificar jovens talentos e promover a inclusão social.

Estudantes dos anos iniciais do Brasil, da Rússia, da Índia, da China e da África do Sul podem concorrer na Olimpíada de Matemática do Brics. O evento pretende popularizar a disciplina entre crianças de diversas partes do mundo.

Com data prevista entre 16 de outubro e 15 de novembro, a participação toda será on-line. Os candidatos podem escolher entre 15 idiomas: inglês, russo, português, hindu, chinês e todos os idiomas oficiais da África do Sul.

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A inscrição é gratuita e há exercícios interativos e lúdicos para testar os conhecimentos e o raciocínio dos estudantes, independente de nível escolar ou social.

Para participar, os professores devem inscrever os estudantes na página da Olimpíada e ter um computador ou qualquer dispositivo com acesso à internet e um navegador atualizado. Mais de 1 milhão de alunos já estão inscritos.

Etapas

A competição ocorre em duas etapas: navegação de teste (de 16 a 31 de outubro) e navegação básica (de 1º a 15 de novembro). A primeira dará oportunidade ao aluno de se motivar e conhecer o sistema. Os resultados dessa etapa não influenciam a próxima.

Já na segunda etapa, o aluno terá uma hora para resolver os exercícios em qualquer dia do período de sua participação. Todos os estudantes e professores receberão certificados.

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Os debates sobre questões de gênero chegam cada vez mais cedo a meninas que têm quebrado barreiras impostas pelo machismo através, por exemplo, da educação. É o caso das estudantes Juliana de Souza, Jamile Rebouças, Mariana Groff e Júlia Saltiel, que vão representar o Brasil na Olimpíada Europeia de Matemática para Meninas (EGMO, na sigla em inglês), que será realizada em Zurique, na Suíça no próximo mês de abril e pela primeira vez contará com participantes brasileiras. 

Além da participação inédita, as meninas já foram campeãs de importantes competições de matemática como a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) e Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). 

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Juliana de Souza tem 16 anos e já está no segundo ano do curso técnico em informática no Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), em Belo Horizonte. Ela participou de diversas competições de conhecimento e acumula medalhas desde o sexto ano do ensino fundamental. Juliana afirma que nunca se deixou intimidar pelo fato da maioria dos seus concorrentes são meninos: “As meninas têm capacidade de ganhar os mesmos prêmios que os meninos. Têm a mesma capacidade intelectual". No entanto ela reconhece que a forma como meninos e meninas são estimulados na infância faz com que as meninas se sintam desestimuladas: "acho que é bem desestimulada a participação das meninas nessas coisas de exatas desde criança. A menina, geralmente, fica brincando de casinha e os meninos já são mais estimulados a brincar com coisas que exigem mais lógica" e declara que prefere encarar essa realidade como um desafio e ser parte da solução desse problema. 

Amais jovem do grupo é Jamile Rebouças, de 14 anos, que está cursando o nono ano do ensino fundamental em Fortaleza. A mãe de Jamile é professora de matemática e, segundo a garota, sempre estimulou seu interesse desde cedo em casa. Para Jamile, uma competição destinada a meninas tem a capacidade de atrair outras estudantes:  “Eu acho fantástico existir uma olimpíada só para meninas porque é como se fosse um convite claro, direto, assim: ‘garotas venham para a matemática. Aqui é o seu lugar também’”. Apesar de declarar nunca ter sofrido preconceito especialmente por não ter, na família, diferenciações por ser menina, Jamile diz que vê muitas coisas ruins pelas quais outras garotas passam: “Então, com a EGMO vai ficar mais claro que a matemática é algo tanto para meninas quanto para meninos”. 

Marina Groff também representará o país na Suíça. Gaúcha de 15 anos que mora em São Paulo, Mariana estudou em escolas pública até o ano passado e é uma veterana em competições matemáticas e já foi várias vezes a única menina a competir e entende que sua vitória serve de estímulo para outras garotas: “Elas se uniram mais, começaram a criar um grupo para chamar mais meninas para competir. Há um movimento para que esse número aumente”.

*Com informações do Portal do MEC

Alunos de escolas particulares poderão se inscrever em 2017 na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), maior competição do gênero do País, que reúne 18 milhões de estudantes e está na 12ª edição. A intenção é usar o campeonato como forma de melhorar o ensino de Matemática também nas escolas pagas.

"Há grande heterogeneidade nas escolas particulares. A grande maioria (delas) é bem fraca (no ensino matemático)", afirmou o diretor adjunto do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e coordenador da competição, Claudio Landim.

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A participação dos alunos das particulares ocorrerá a partir do ano que vem. Uma das discussões é como evitar que os premiados sejam todos estudantes de instituições pagas mais conhecidas. "Estamos estudando se vamos oferecer ou não formação aos alunos das escolas particulares. Ainda não temos respostas. Até o fim de setembro ou outubro, isso estará acertado", disse Landim.

Também não foi decidido como será a premiação. Uma proposta é que os alunos das escolas pagas sejam incluídos na categoria "seletivas", em que há provas de seleção para o ingresso, como os colégios militares, de aplicação e institutos federais, e para as quais há limite de medalhas.

"Minha inclinação pessoal é que no primeiro ano a premiação seja feita separadamente da escola pública, para compreendermos melhor o desempenho das particulares."

Landim espera ao menos 2 milhões de inscritos, o que deverá elevar o orçamento da prova de R$ 52 milhões para R$ 55 milhões. "A Obmep já virou programa de Estado, não de governo. Não estou temeroso com a crise financeira e o contingenciamento. Pode ser que o nosso orçamento sofra pequenas flutuações, mas a Obmep corre pouco risco."

Apoio

Anualmente, 6,5 mil alunos recebem medalhas da competição - 500 de ouro, 1,5 mil de prata e 4,5 mil de bronze. Todos ingressam no Programa de Iniciação Científica (PIC), passam a ser orientados nos estudos e também ganham bolsa de R$ 100 mensais.

A olimpíada também passará a aceitar alunos dos 4º e 5º anos do ensino fundamental - hoje a prova começa com estudantes do 6º ano. O Impa e a Sociedade Brasileira de Matemática continuarão organizando a Olimpíada Brasileira da Matemática.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Brasil conquistou uma medalha de ouro e três de prata na 4ª Olimpíada de Matemática da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que terminou nessa sexta-feira (18) em Luanda, capital angolana. O ouro ficou com o estudante André Yuji Hisatsuga, de São Paulo, e a prata, com João Guilherme Madeira Araújo, de Fortaleza, Daniel Quintão de Moraes, do Rio de Janeiro e Guilherme Goulart Kowalczuk, de Porto Alegre. A equipe nacional foi acompanhada pelos professores Edmilson Luis Rodrigues Motta e Guilherme Philippe Figueiredo, ambos de São Paulo.

Segundo a coordenadora do evento, a angolana Glória da Gama, Portugal também obteve medalha de ouro na competição, que tem fins educativos. Ela informou que os demais países participantes – Angola, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe – ficaram com medalhas de prata e bronze. Não participaram da olimpíada estudantes da Guiné-Bissau e do Timor Leste, países que também são membros da CPLP.

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Participaram da competição delegações de Angola, do Brasil, de Cabo Verde, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, cada uma com quatro estudantes de até 18 anos. Criado em 2011, o concurso tem o objetivo de fortalecer e estimular o estudo da matemática, contribuir para o desenvolvimento científico da comunidade, detectar jovens talentos e incentivar a troca de experiências entre os participantes.

Na olimpíada deste ano, cujo lema foi "Com o conhecimento da matemática compreendemos melhor o mundo globalizado", os concorrentes resolveram, em provas individuais, três problemas propostos pela banca e selecionados pelo júri internacional, formado por representantes dos países participantes. Os problemas abrangeram disciplinas como álgebra, teoria dos números, geometria e combinatória.

A participação do Brasil no evento da CPLP é organizada pela Olimpíada Brasileira de Matemática, uma iniciativa conjunta do Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada e da Sociedade Brasileira de Matemática, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social, do Ministério da Educação, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática.

No ano que vem, o concurso será em Cabo Verde. Na última edição, realizada em 2013 em Maputo, capital moçambicana, o Brasil conquistou quatro medalhas – duas de ouro, uma prata e uma de bronze, ficando, pelo terceiro ano consecutivo com o primeiro lugar geral na competição.

*Com informações do site da Olimpíada Brasileira de Matemática e da Agência Lusa

As inscrições para a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) de 2013 começam no dia 18 de fevereiro e vão até cinco de abril. A previsão é que aproximadamente 20 milhões de alunos de todo o país participem da competição. As inscrições devem ser feitas no site da competição.

A olimpíada visa a estimular a revelação de alunos com grande aptidão para a matemática. Qualquer escola pública poderá inscrever os alunos conforme três níveis: o nível 1, para alunos do 6º e 7º anos do ensino fundamental, nível 2, para 8º e 9º anos e nível 3, para 1º a 3º anos do ensino médio.

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As provas da primeira fase da olimpíada serão aplicadas no dia 4 de junho, em horário definido pelas próprias escolas. Os alunos com melhor desempenho serão classificados para a segunda fase, que ocorrerá no dia 14 de setembro, às 14h30 (horário de Brasília) em locais que ainda serão definidos.

Na edição deste ano, serão lançados os Clubes de Matemática para disseminar o estudo da disciplina no país e incentivar o desenvolvimento intelectual dos alunos. A partir do dia 15 de fevereiro, alunos de todo o país podem formar Clubes Olímpicos de Matemática e inscrevê-los no blog.

A divulgação dos vencedores da olimpíada será no dia 29 de novembro. No total, 6 mil alunos serão premiados com medalhas, sendo 500 de ouro, 900 de prata e 4.600 de bronze. Além disso, 46.200 alunos ganharão menções honrosas. Todos os medalhistas serão convidados a participar do Programa de Iniciação Científica da Obmep, em 2014.

A olimpíada é um projeto do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e existe desde 2005. É promovida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação e pelo Ministério da Educação (MEC), com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática. No ano passado, mais de 19 milhões de alunos de 46.728 escolas participaram.

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O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), entregou na manhã desta segunda-feira (17) a Medalha do Mérito da Secretaria da Casa Militar a dois estudantes sertanejos que ganharam ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). Além dos alunos, também foram agraciadas com a comenda no Teatro Beberibe em Olinda, onde ocorreu a cerimônia, 79 pessoas que contribuíram para o desenvolvimento do Estado.

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Os alunos vencedores da olimpíada foram Guilherme Bezerra de Barros Melo, de 17 anos, estudante da Escola Professor Urbano Gomes de Sá e Gerson Vinicius Rodrigues de Macedo, 11, que estuda no Colégio da Polícia Militar. Os jovens são dos municípios de Salgueiro e Petrolina.

Durante a solenidade, Eduardo lembrou que a olimpíada foi criada durante sua gestão de ministro da Ciência e Tecnologia do governo de Lula e reforçou a importância da ação. “A OBMEP é um observatório para se medir a educação nos mais diversos municípios brasileiros, bem como um excelente instrumento de avaliação dos professores”, avaliou.



 



 











A organização da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) 2011 divulgou as listas de premiados. Em Pernambuco, 20 estudantes receberam a medalha de ouro, 27 ficaram com a prata e 43 conquistaram o bronze. Outros 651 alunos receberam menção honrosa pela participação e classificação na última etapa do concurso, que envolveu escolas públicas de todo o Brasil.

Três professores ensinam nos municípios de Quixabá e Recife serão premiados com um computador portátil para cada. Entre as instituições de ensino que se destacaram pela participação e desempenho dos alunos, todas são da rede estadual: Escola Tomé Francisco da Silva (Quixabá), Colégio da Polícia Militar de Pernambuco (Recife), Centro de Ensino Experimental de Timbaúba, Escola de Aplicação Professora Vande Souza Ferreira (Petrolina) e Escola do Recife. Entre as secretarias de educação, as de Joaquim Nabuco e Poção foram as que mais se destacaram.

Em todo o Brasil, 500 alunos conquistaram o ouro; 900, a prata; 1800, o bronze; e 30.002, a menção honrosa. A premiação também envolveu 131 professores, 117 escolas e 60 secretarias de educação.

Ao todo, 18.720.068 alunos de 44.691 escolas participaram da olimpíada.

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