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A revisão do Plano Diretor do Recife finalizou mais uma etapa na noite da última quarta-feira (31). Ao longo da semana, foi apresentado para as seis Regiões Político-Administrativas (RPA) o Caderno Preliminar de Propostas. O LeiaJá acompanhou o início da reunião para o RPA 1, que engloba o Bairro do Recife, Santo Amaro, Boa Vista, Cabanga, Ilha do Leite, Paissandu, Santo Antônio, São José, Coelhos, Soledade, Ilha de Joana Bezerra. Entre os representantes das comunidades a opinião é a mesma: falta participação popular.

“Essa reunião que está ocorrendo aqui era para ter sido feita em cada comunidade, para as pessoas ficarem sabendo. Isso aqui é uma responsabilidade muito grande e está vindo mastigado da prefeitura para a população engolir”, opinou Vera Lúcia, presidente do Clube de Mães de Santa Mônica, de Santo Amaro. O Plano Diretor é um documento que reúne estratégias, diretrizes e regras que norteiam a política de urbanização das cidades, orientando o desenvolvimento urbano e organizando o crescimento e o funcionamento da cidade. O Estatuto da Cidade, de 2001, prevê que todo município com mais de 20 mil habitantes precisa ter esse planejamento estratégico, que deve ser renovado a cada dez anos.

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A polêmica da participação popular já rendeu a abertura de um inquérito civil pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) contra a Prefeitura do Recife. O órgão investiga a suposta prática de improbidade administrativa, baseando-se em uma denúncia que trata da falta de participação popular. Denunciantes criticam o calendário estabelecido para discussões, que teria um ritmo excessivo e desproporcional. Eles criticam ainda a instituição de uma comissão técnica formada somente por integrantes do poder público municipal.

A Prefeitura do Recife tem destacado que existe participação da população em todo processo de revisão do plano. Em nota após o MPPE enviar recomendação, a Secretaria de Planejamento Urbano do Recife destacou que as discussões e deliberações que ocorriam visavam garantir ampla publicidade, participação e acompanhamento por qualquer cidadão ou instituição.

O presidente do Instituto Pelópidas Silveira, órgão técnico da prefeitura, João Domingos foi responsável por apresentar o caderno preliminar de propostas para os participantes da reunião. Ele também reforçou a existência da colaboração social. “É um processo participativo. Estamos agora na fase de devolutivas, voltando para as seis regiões da cidade, devolvendo aquilo que ouvimos, como interpretamos e transformamos em uma proposta preliminar que está aberta para discussão e contribuição”, defendeu.

“Isso aqui é maquiagem, é uma farsa”, criticou Rodrigo Barreto, liderança da comunidade Campo do Onze, em Santo Amaro. “Tem mais pessoas da prefeitura aqui do que das comunidades. A área de Santo Amaro tem 20 mil eleitores e aqui tem pouca gente. Era para ser colocado um carro de som, alguém na bicicleta informando a população. Tudo que a prefeitura faz hoje, faz trazendo o mínimo de pessoas e trazendo o máximo deles para dizer que é população”, acrescentou Rodrigo.

O maior temor de Vera Lúcia é a especulação imobiliária. “Não queremos que a especulação imobiliária invada nosso bairro. Queremos que tenha esse respeite às Zeis [Zonas Especiais de Interesse Social], que tenhamos direito de dizer que a área é Zeis”, disse ela. Barreto complementou: “Tem uma área, que vai do Shopping Tacaruna até a Avenida Norte, que é o lado Amaro. Da Avenida Norte até o lado do Cemitério de Santo Amaro e a área perto da Boa Vista é o lado Santo. Por quê? O lado da favela, da comunidade mais pobre, recebe concessão do título de posse, que dá direito a nada. Do outro lado, tem título de posse, com cartório e tudo. O lado mais pobre continua sendo oprimido”.

Reunião para apresentação do caderno preliminar de propostas. Foto: Jorge Cosme/LeiaJáImagens

A Articulação Recife de Luta, formada por ONGs, movimentos sociais e coletivos, tem acompanhado o processo e feito duras críticas ao modo de debate do Plano Diretor, sendo o grupo responsável por acionar o MPPE. Segundo Socorro Leite, coordenadora do grupo e diretora executiva da Ong Habitat para a Humanidade, a Prefeitura do Recife não tem conseguido agregar as pessoas e o processo não tem sido inclusivo.

“Os diagnósticos são produzidos para técnicos, com termos técnicos. Não tem sido inclusivo. E como as pessoas vão discutir se não houve capacitação dessas pessoas?”, questionou Leite. Para ela, a participação está sendo falsa e segue em uma velocidade impressionante. “Eles apresentaram propostas construídas pela prefeitura que saíram de lugares de onde a gente desconhece”, ela comentou, se referindo às propostas preliminares. Socorro está preocupada, especificamente, com uma possível abertura das Zeis para construções. “Eles estão propondo nesse caderno um potencial construtivo para as Zeis que é maior do que para o resto da cidade. É um grande perigo para as áreas mais pobres. Tem que ser o contrário, tem que seguir no intuito de restringir. De onde saíram essas propostas? As pessoas afetadas estão sabendo? Não estão”, falou.

A articulação deverá convocar uma coletiva de imprensa na próxima semana. O objetivo será divulgar medidas que vão tomar e divulgar propostas que consideram inegociáveis para o plano.

O cronograma para revisão do Plano Diretor teve início em junho, com a realização das oficinas colaborativas, para escuta dos recifenses das seis RPAs. Houve, então, as oficinas temáticas e audiência pública do diagnóstico propositivo. A partir da próxima segunda-feira (5) serão realizadas oficinas por segmento, direcionadas para o poder público; entidades profissionais, acadêmicas, de pesquisa e conselhos profissionais com atuação na temática urbana ou ambiental e Ongs voltadas para a temática urbana ou ambiental; empresariado ligado ao desenvolvimento urbano; e entidades sindicais de categorias profissionais ligadas ao desenvolvimento urbano, movimentos sociais e populares com atuação na temática urbana ou ambiental, e demais articulações da sociedade civil. Na primeira semana de dezembro deverá ocorrer a Conferência Municipal do Plano Diretor, para apresentação e aprovação da minuta do projeto, que seguirá para aprovação na Câmara Municipal do Recife.

O processo de revisão do Plano Diretor faz parte de um conjunto maior de trabalho denominado Plano de Ordenamento Territorial, contempla as revisões do Plano Diretor do Recife (2008), da Lei de Parcelamento (1997) e da Lei de Uso e Ocupação do Solo (1996). Além deles, faz parte do trabalho a regulamentação da Outorga Onerosa do Direito de Construir, da Transferência do Direito de Construir e o Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórias e Imposto Predial Territorial Progressivo (IPTU Progressivo). “Não se reinventa uma cidade do zero’, salientou João Domingos, do Pelópidas Silveira, ‘mas a gente acredita que tem sim estratégias para reorientar o desenvolvimento da cidade. Os pontos principais dessas estratégias passam pelo adensamento populacional ao longo dos corredores de transporte, ênfase no transporte público e mobilidade ativa, de pedestre e ciclista, e também no processo de recuperação de mais moradias para o centro da cidade, que é uma área que tem valor histórico e ambiental e volume construído ocioso que precisa ser melhor utilizado”.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) enviou recomendação ao prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB) com relação às discussões sobre a revisão do plano diretor da cidade, que é um conjunto de normas que norteiam a política de urbanização  da capital. O órgão recebeu críticas de movimentos sociais sobre a falta de participação popular no debate. 

De acordo com o MPPE, os denunciantes apontam que um decreto instituiu uma comissão técnica especial formada somente por integrantes do poder público municipal, e com atribuição de “coordenar” e “conduzir” os trabalhos de revisão do plano diretor, o que “supostamente equivaleria à criação de uma instância habilitada a gerir o processo de revisão sem participação popular”. 

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Os relatos enviados também destacam que foi estabelecido um calendário inviável, com ritmo excessivo e desproporcional, no que diz respeito à frequência de reuniões e com participação social reduzida. Propostas sobre o processo participativo, entregues pela representação da sociedade civil durante plenária do Conselho da Cidade do Recife em 4 de maio deste ano, não teria sido discutido e praticamente desconsiderado. 

Em sua recomendação, o MPPE destaca ainda que na primeira reunião do Grupo de Trabalho do Plano Diretor do Recife e do Plano de Ordenamento Territorial (GT-POT), já teriam sido apresentadas propostas a serem aprovadas, sem que houvesse amplo debate e possibilidade de reformulação das questões trazidas naquela ocasião. “A participação popular é a essência do Estado Democrático de Direito, consagrado na Constituição Federal de 1988, que incorporou vários mecanismos hábeis a ampliar a cidadania política”, destacou o texto das promotoras Maria Lizandra Lira de Carvalho e Bettina Estanislau Guedes.

Recomendações

O Ministério emitiu as seguintes recomendações para a Prefeitura do Recife e Secretaria de Planejamento Urbano do Recife: 

- Anulação das reuniões do GT-POT, realizadas a partir de 24 de maio de 2018, de modo a assegurar participação popular inclusive na tomada de decisões;

- Suspensão da votação prevista para o dia 4 de junho de 2018 em reunião plenária do Conselho da Cidade;

- Imediata suspensão dos trabalhos do GT-POT até que seja democraticamente construído um rito para os mencionados trabalhos e uma agenda compatível com as responsabilidades profissionais dos integrantes do referido grupo e que seja recolocado em discussão o próprio plano de trabalho para elaboração do Plano de Ordenamento Territorial;

- Revogação do decreto que instituiu a equipe técnica e a edição imediata de um novo decreto em que fique explícito o caráter subsidiário da comissão técnica interna e sua subordinação às deliberações do GT-POT;

- Efetivo cumprimento da legislação que trata da matéria, adotando todas as medidas necessárias a assegurar a participação popular de forma plena e efetiva e não apenas formal;

O prefeito deverá informar sobre o acatamento dos termos da recomendação no prazo de 24 horas. 

A população brasileira também pode participar da sabatina de Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer (PMDB) ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. Por meio do Portal e-Cidadania ou do Alô Senado (0800 61 22 11), os cidadãos podem enviar perguntas e informações sobre o candidato.

De acordo com o presidente da CCJ, senador Edison Lobão (PMDB-MA), o relator da indicação (MSF 8/2017) será o senador Eduardo Braga (PMDB-MA). Braga poderá aproveitar informações e perguntas dos cidadãos e, inclusive, marcar uma audiência pública em face das informações e indagações recebidas. As perguntas podem ser encaminhadas até o dia da sabatina, prevista para o dia 22 de fevereiro.

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Esta é a segunda vez que a população pode participar da sabatina de um indicado a Corte Alta. A primeira foi em maio de 2015, quando a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) indicou o ministro Luiz Edson Fachin ao STF. Na ocasião, 700 pessoas encaminharam questionamentos. 

Alexandre de Moraes foi indicado para ocupar a vaga deixada por Teori Zavascki, morto no último dia 19 após acidente aéreo no litoral do Rio de Janeiro. Ele se licenciou do Ministério da Justiça, onde exercia o cargo de ministro, e iniciou uma série de visitas para se apresentar aos 81 senadores, uma vez que além da CCJ, a indicação também será analisada no Plenário do Senado Federal.

Ao chegar à convenção que oficializará o seu nome como candidato a prefeito o Recife, João Paulo (PT) afirmou que o primeiro passo da eventual gestão, caso conquiste a eleição em outubro, será "retomar o nível de qualidade de vida da cidade" que, sob a ótica dele, tem decaído desde que o PT deixou o comando da prefeitura.

"Temos um legado de 12 anos e sabemos que precisamos avançar em tudo que fizemos. A cidade mudou, a realidade hoje é outra, vamos readequar o nosso programa de governo", observou, em conversa com a imprensa antes de ir ao plenário da Câmara dos Vereadores, onde acontece a convenção que oficializa ele como líder da chapa e Silvio Costa Filho (PRB) como vice.

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Indagado sobre quais os tipos de readequação devem ser feitas, João disse que a capital pernambucana vive "problemas antigos" como mobilidade, alagamentos, deslizamento de morros. "São coisas que tínhamos avançado, mas hoje caiu a qualidade. Temos que pensar também numa cidade mais moderna e ver a realidade econômica da prefeitura para não prometer nada que não possamos cumprir", disse. Acrescentando suas prioridades. "Saúde, educação, cultura, que é a alma do povo, mas também a participação popular que sustenta o governo para cidade como um todo".

Já sobre como deve nortear os 45 dias de campanha, o petista destacou as caminhadas e ações de corpo a corpo. "Temos limitações do tempo, mas o que pesa é que somos conhecidos e temos uma gestão aprovada. A nossa campanha vai ser na rua, de corpo a corpo, como sempre aprendemos a fazer. Com criatividade é muito amor", pregou.

Parceria com Silvio Costa Filho

Sobre a aliança entre o PT e o PRB para a disputa, João Paulo disse que “Silvio traz um bagagem jovem e vai ajudar nas ações para o futuro”. Corroborando, o candidato a vice, que também é deputado estadual, destacou a aliança programática com o petista. 

“Nossa aliança é em reconhecimento aos avanços que João Paulo pôde realizar ao longo das suas gestões e, sobretudo, pensando no futuro, buscando uma economia criativa, o desenvolvimento sustentável, a redução do desemprego, novos eixos de desenvolvimento econômico... Essa é a pauta que nos une, não apenas a unidade do nosso campo, mas sobretudo a agenda programática que fale do presente e aponte para um futuro de mais oportunidades para o povo da nossa cidade”, salientou. 

A convenção da aliança do PT, PRB, PTB, PTdoB e PTN iniciou por volta das 17h30 e além da chapa majoritária, o gruipo também vai lançar 60 postulações a Casa José Mariano. Entre os candidatos, estão o ex-prefeito João da Costa e os vereadores que buscam reeleição, Marília Arraes, Jurandir Liberal e Osmar Ricardo. 

O programa Recife Participa, modelo socialista do Orçamento Participativo (OP) criado pelo PT, vai adotar uma nova versão para a coleta de sugestões populares para a gestão municipal. Ao invés de encontros pré-datados, os coordenadores e conselheiros de cada Região Político Administrativa (RPA) terão autonomia para convocar o encontros sempre que julgarem necessário.

Antes da mudança, a partir desta quarta-feira (25) acontece a nova rodada do Fórum Microrregional do Recife Participa, com 18 encontros por toda a cidade. As primeiras plenárias serão nos bairros da Bomba do Hemetério, na Zona Norte, e do Jordão Baixo, na Zona Sul, e vão debater os temas habitação e educação, respectivamente. As duas reuniões estão agendadas para as 19h. 

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"Este é o momento da gestão ir a todos os cantos da cidade e ouvir o que as pessoas estão pensando. Saber o que elas estão precisando, quais são suas necessidades, para que se tomem as decisões de acordo com os anseios da população”, defendeu o secretário de Governo e Participação Social do Recife, Sileno Guedes. ”O canal de diálogo, depois disso, ficará mais aberto e constante com a população”, acrescentou ao enumerar as mudanças no modelo. 

Obras do antigo OP

No início da gestão, o prefeito Geraldo Julio (PSB) fez duras críticas ao Orçamento Participativo petista que, inclusive, deixou em aberto à realização de 1.045 obras solicitadas pela população durante o recolhimento de sugestões. Na época, o socialista afirmou que 80% estavam sem projetos e por isso atrasaria a efetuação de uma nova demanda criada pelo Recife Participa. 

Após dois anos e três meses à frente do comando municipal, Geraldo informou que as obras deixadas pelos petistas estão sendo executadas. “Muitas obras já foram feitas, tem muita coisa que a gente fez o projeto. A gente avançou bastante, temos sempre dado prioridade naquilo que a população coloca. Então a gente avançou, já foram feitas muitas obras”, disse. De acordo com o prefeito, já foram gastos mais de R$ 2 bilhões com demandas do Recife Participa desde 2013. 

O Todos por Pernambuco encerra, neste sábado (21), a série de seminários pelo Sertão, com a coleta de sugestões da população do Moxotó, em Arcoverde. No início da manhã de hoje, o governador Paulo Câmara (PSB) fez a abertura do encontro, que está sendo realizado na Autarquia de Ensino Superior do município, ao lado de todo o secretariado estadual. Durante a ocasião, Câmara citou a importância da democracia para a construção de um governo. 

“Trabalhamos escutando o povo. Foi assim que aprendemos com o ex-governador Eduardo Campos e é assim que vamos continuar fazendo. Nosso governo é democrático e sabemos que todos os avanços são frutos de um planejamento bem feito. Pernambuco continuará no caminho certo”, destacou o governador, que logo depois seguiu para Sertânia, onde cumprirá agenda de inaugurações e início de obras.

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À tarde, o chefe do executivo volta para o Todos por Pernambuco onde deve ouvir os pleitos da população do Moxotó, que reúne, além de Arcoverde e Sertânia, as cidades de Betânia, Custódia, Ibimirim, Inajá e Manari.

Depois de passar por todo o Sertão, com seminários em Araripina, Petrolina, Salgueiro, Floresta e Afogados da Ingazeira, o Todos por Pernambuco vai aportar, em abril, nos municípios de Surubim, Garanhuns, Caruaru, Timbaúba, Palmares e Recife.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), participa, a partir desta quinta-feira (19) da segunda rodada do Todos por Pernambuco. Os seminários começam por Floresta, no Sertão de Itaparica, esta quinta. Depois, na sexta (20), acontece em Afogados da Ingazeira, no Pajeú e, no sábado (21), será a vez de Arcoverde, no Moxotó. Além de participar das plenárias do programa, que está ouvindo a população para colher sugestões para serem incorporadas ao programa de governo da atual gestão, o governador vai entregar algumas obras, fazer vistorias e autorizar novas intervenções.

A primeira rodada do Todos, que auscultou as demandas dos sertões do Araripe, São Francisco e Central, contou com a participação de 3,2 mil pessoas, que ofereceram 3.091 sugestões. 

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Após discursar na abertura do seminário em Floresta, Paulo Câmara segue para Itacuruba para visitar, às 10h30, o sistema simplificado de abastecimento de água na comunidade de Coité. Ainda durante sua passagem pelo município, o socialista entrega certificados do programa Pernambuco no Batente e visita o projeto Piscicultura.

Após a solenidade, o governador volta para Floresta e inaugura, às 11h30, a ampliação da 22ª Delegacia Seccional de Polícia da 187ª Circunscrição. A partir das 14h30, Paulo estará na plenária do Todos por PE, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do município. 

Na sexta-feira, Câmara inicia a agenda na abertura do seminário, às 8h30, em Afogados da Ingazeira. Em seguida, fará uma vista à Escola Ernesto de Souza Leite, em Tuparetama, às 10h30. Ao fim, o governador fará uma vistoria em cinco ruas e habitacionais que tiveram recursos do FEM, também na cidade.

De lá, o chefe do Executivo estadual e sua comitiva retornam para acompanhar as plenárias do Todos por Pernambuco, às 14h30, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, de Afogados da Ingazeira, encerrando a agenda na região. 

A agenda do sábado será no Moxotó, onde o governador participa do Todos por Pernambuco, às 8h30, em Arcoverde. Às 11h, ele entrega, em Sertânia, a recuperação de 35 quilômetros da PE-280 e autoriza, por meio de uma ordem de serviço, a implantação da rodovia PE-265, na divisa com a Paraíba. Após a solenidade em Sertânia, Paulo Câmara volta para Arcoverde, às 14h30, e finaliza o seminário.

Já na terceira edição, o programa Todos por Pernambuco foi lançado em 2007, ainda primeiro ano da gestão do ex-governador Eduardo Campos. Os ciclos foram formatados para atender às 12 regiões do Estado e aproveitar o maior número de propostas. A terceira rodada recomeça no mês de abril e contempla Garanhuns (9), Surubim (10) e Caruaru (11), todos no Agreste. Depois, as reuniões acontecem em Timbaúba (23) e Palmares (24), na Zona da Mata. A edição de 2015 do programa será encerrada no Recife (29).

A primeira rodada de seminários do programa Todos por Pernambuco, nesse fim de semana, coletou 3.091 sugestões nas áreas de educação, saúde, cidadania, desenvolvimento rural, infraestrutura, saúde e economia, sustentabilidade e inovação. O levantamento foi divulgado pela assessoria de imprensa da gestão estadual. Os encontros aconteceram nas cidades de Araripina, Petrolina e Salgueiro, todas no Sertão do estado, e contou com a participação de 3.200 pessoas

Questões como a construção de universidades, instalação de poços e cisternas, fortalecimento de conselhos tutelares, construção de delegacias da Mulher, implantação de esgotamento sanitário em diversas cidades, criação de Compaz e centros de apoio aos idosos, assim como a construção de um armazém da criatividade no polo do Sertão Central, foram algumas das demandas registradas neste primeiro ciclo. 

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De acordo com o secretário de Planejamento e Gestão, Danilo Cabral, a participação popular superou as expectativas. “Este primeiro já mostrou que estamos no caminho certo. A participação popular foi intensa e bastante proveitosa. A partir desses dados é que vamos preparar o nosso plano de ação, priorizando as ações que serão realizadas pelo governador Paulo Câmara a curto, médio e longo prazo”, ressaltou.

O próximo ciclo do Todos por Pernambuco atenderá aos municípios dos sertões de Itaparica, Pajeú e Moxotó. Os encontros acontecem em Floresta, na quinta-feira (19); Afogados da Ingazeira, na sexta (20); e em Arcoverde, no sábado (21). 

 

Estão abertas as inscrições para quem quiser participar da audiência pública do projeto Novo Recife. A novo data escolhida pela Prefeitura do Recife, após o cancelamento da primeira audiência, foi a de 27 de novembro, a partir das 9h, no Clube Internacional do Recife, bairro da Madalena. A partir desta quarta-feira (12), interessados em ir ao debate podem se inscrever, exclusivamente pelo site do Conselho da Cidade. A capacidade do local é de até 500 pessoas. 

As inscrições se encerram um dia antes da audiência, às 18h. Na ocasião, representantes do Consórcio Novo Recife apresentarão o redesenho do projeto, que foi divulgado em coletiva de imprensa, no último dia 6. A apresentação da audiência, com as informações sobre o redesenho, estão disponíveis no site do Conselho da Cidade. 

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O cronograma estabelecido para audiência é de que às 8h30 sejam realizados a recepção e o credenciamento dos participantes. Das 9h às 9h30, o Consórcio apresenta o redesenho do projeto e, até 13h, os inscritos poderão se pronunciar sobre o tema tratado na audiência. 

A presidenta Dilma Rousseff (PT) afirmou, nesta quarta-feira (16), ao participar da 42ª Reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que a reforma política é essencial para o Brasil. Para a petista, a reorganização do sistema político nacional deverá ser pautado pela ampliação da participação popular. Além disso, a presidente alertou que a responsabilidade em promover a reforma não é apenas do governo. 

“Na reforma política, acho a reforma essencial para o Brasil. Trata-se de atualizar o sistema político brasileiro à realidade econômica e social do país, mas, sobretudo, assegurar que o sistema político crie instituições práticas e condições de fazer política que garantam a participação da população e, de outro lado, instituições que permitam o respeito ao dinheiro público”, cravou.

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Segundo a presidente, para que seja aprovada e implementada uma reforma efetiva, é necessário que a população se engaje, e não apenas o governo. “Se quisermos reforma efetiva, temos todos nós que nos engajar nessa proposta, algo que nenhum de nós abra mão, não só o governo. Em alguns momentos, o governo não tem correlação de forças para aprová-las, e para isso é óbvio que a sociedade nas diferentes instâncias tem de se manifestar”, ponderou.

Assim como na Câmara Federal e em outros estados brasileiros as entidades organizadas da sociedade civil como associações, sindicatos e órgãos de classe vão poder encaminhar Projetos de Lei para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A Comissão de Justiça e Cidadania aprovou, nesta terça-feira (3), a proposta que visa a abertura da Casa para receber matérias de autoria popular.

A iniciativa, do deputado Betinho Gomes (PSDB), altera o Regime Interno da Alepe requalificando as atribuições da Comissão de Cidadania que receberá os projetos, passando a ser chamada de Comissão de Defesa de Cidadania, Direitos Humanos e Legislação Participativa. 

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De acordo com Betinho a proposta vai servir "para aproximar o legislativo da sociedade". O tucano explicou ainda como se dará a tramitação dos projetos encaminhados para a Casa Joaquim Nabuco. "Os projetos serão recebidos por nós da Comissão de Cidadania, vamos realizar uma triagem e depois envia-los para a  Comissão de Justiça, onde será avaliada a constitucionalidade. Se aprovado começa a tramitar na Casa como qualquer outra proposta parlamentar", descreveu.

Para que as propostas sejam aprovadas com mais facilidade, o parlamentar destacou que as entidades devem observar os limites legais. Abranger as atribuições da legislação e não gerar despesas para o Governo do Estado.

 

 

 

 

O programa Prefeitura Participativa será relançado em Petrolina, no sertão de Pernambuco, na quarta-feira (4) da próxima semana. A primeira versão do programa foi em 2009 e estabeleceu a estratégia da administração municipal até 2014. Com a nova versão vai ser planejada a atuação da prefeitura para o próximo quatriênio, de 2014 a 2017. 

Esta edição do Prefeitura Participativa teve o número das Regiões Administrativas(RA's) ampliadas, subiu de 15 para 20. E será criado o Conselho do programa, com 78 membros, três de cada RA. Os representantes deverão ser escolhidos durante as reuniões, os eleitos vão acompanhar o planejamento e a execução das ações reivindicadas pelas comunidades.

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Para o prefeito do município, Julio Lossio (PMDB), ouvir a população atraí bons resultados no orçamento participativo e define quais devem ser as diretrizes fundamentais em áreas como: saúde, educação, habitação e transporte. “Atendemos as reivindicações de toda a comunidade com a instalação de creches, programas de inclusão social, Ames, quadras esportivas, urbanização dos bairros e também a reivindicação de melhoria de mobilidade urbana que resultou no projeto do VLT. Com o programa reforçamos a maneira democrática de executar a gestão, onde cada um pode participar ativamente”, ressaltou Lossio.

 

O governador Eduardo Campos (PSB) recebeu, nesta quarta-feira (27), uma comissão de membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O grupo apresentou a campanha Eleições Limpas, recém-lançada no estado e solicitou o apoio do governador para a implantação da proposta no país. O projeto objetiva dar maior legitimidade ao sistema de representação, uma vez que colherá assinaturas para suas proposições a fim de provocar uma reforma política de iniciativa popular. Entre as propostas, estão a retirada das empresas no financiamento de campanhas, a diminuição do número de candidatos e o aumento das propostas, além de mais liberdade de expressão na internet.

Participaram do encontro, realizado na Sede Provisória do Governo do Estado, no Centro de Convenções, o presidente nacional da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coelho, o presidente estadual, Pedro Henrique Reynaldo, os conselheiros federais, Henrique Mariano, Leonardo Accioly e Aldo Arantes, além do diretor-tesoureiro da OAB-PE, Bruno Baptista, e do vereador do Recife, Jayme Asfora (PMDB).

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Eleições Limpas - O projeto de lei prevê o fim do financiamento de campanhas eleitorais por empresas privadas, limite para doação de pessoa física para partidos, eleição para o Legislativo em dois turnos, além de mais liberdade de expressão dos cidadãos em relação ao debate eleitoral. Para o sistema eleitoral, a ideia é que a eleição ocorra em duas etapas. O primeiro turno da eleição aconteceria com as pessoas votando em partidos, não em candidatos. Para ser aceito no Congresso Nacional, é preciso que o projeto obtenha 1,4 milhão de assinaturas até 4 de agosto. É a primeira vez que assinaturas eletrônicas estão valendo juridicamente para um projeto de inciativa popular. www.eleicoeslimpas.org.br.

O Pacto Pela Vida do Recife será lançado nesta quarta-feira (17). A meta é reduzir por ano 12% dos crimes violentos letais intencionais da cidade.

O programa atuará, prioritariamente, em 13 bairros que concentraram 42% dos homicídios registrados em 2012. As ações do plano municipal de segurança serão anunciadas durante solenidade no auditório do Banco Central, na Rua da Aurora, às 10h.

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O Pacto pela Vida terá quatro eixos de atuação: controle urbano, prevenção, recuperação de situação de risco e participação popular. Todas as secretarias da Prefeitura do Recife estarão envolvidas no desenvolvimento do plano, que irá investir em segurança, infraestrutura, esporte, cultura e lazer. 

Com informações da assessoria

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