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O Tribunal Regional Federal da 1.ª Região determinou nesta sexta-feira, 2, a devolução do passaporte do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento foi entregue à Polícia Federal pela defesa do petista em 26 de janeiro.

A Corte considerou que a medida que confiscou documento não tem base de sustentação.

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A ordem para apreensão do passaporte havia sido dada pelo juiz substituto da 10.ª Vara do Distrito Federal, Ricardo Leite, no âmbito da Operação Zelotes. O ex-presidente estava proibido de deixar o Brasil.

A decisão do magistrado impediu uma viagem do petista para a Etiópia. Lula embarcaria às 2h30 de sexta-feira, 26, para Adis Abeba, capital etíope, com a volta programada para o dia 29. Ele participaria de um encontro da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), a convite da União Africana, que reúne 54 países.

O pedido de recolhimento do passaporte havia sido feito pelos procuradores Anselmo Lopes e Hebert Mesquita. Na solicitação, os procuradores afirmaram que a execução provisória da pena do petista no caso do triplex "pode ocorrer em questão de semanas". Segundo eles, era "possível afirmar que passou a existir risco concreto" e citaram uma "possível fuga do País".

No dia 24 de janeiro o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, confirmou a condenação imposta a Lula pelo juiz Sérgio Moro, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex no Guarujá (SP), no âmbito da Operação Lava Jato. A pena foi elevada de 9 anos e 6 meses para 12 anos e 1 mês de prisão e será cumprida após a análise dos embargos de declaração, único recurso cabível, mas que não altera a decisão.

O Diário de Justiça da última sexta-feira (26/1) publicou a medida administrativa da Corregedoria que permite ao cidadão fazer em cartórios a carteira de identidade e passaporte, condicionado apenas aos respectivos convênios das Secretarias de Segurança dos Estados e Polícia Federal com estes cartórios.

Deixará de ser obrigatória, portanto, a obtenção destes documentos apenas em órgãos públicos. Atualmente, na maioria das unidades da Federação, um cidadão precisa ir até a um órgão público, como as secretarias de segurança pública, para pedir seu RG, como é conhecido popularmente o documento que comprova a inscrição de uma pessoa no Registro Geral.

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Com o Provimento, o corregedor nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, espera diminuir a burocracia para se obter um documento de identificação. Além de estender a rede de atendimento para os cidadãos, a medida da Corregedoria também amplia o rol de serviços prestados pelos cartórios que atualmente já registram nascimentos, casamentos e óbitos. “A medida possibilita que esses convênios sejam firmados para facilitar a vida do cidadão”, disse.

O primeiro passo para os cartórios auxiliarem o Poder Executivo nos serviços públicos relacionados à identificação é a assinatura de um convênio, que precisará ser firmado entre a associação que representa as chamadas serventias de registro civil de pessoas naturais e o órgão que emite determinado documento.

A Secretaria de Segurança Pública, responsável pelo Registro Geral (RG), e a associação dos cartórios do respectivo estado precisam formalizar essa parceria para facilitar o acesso da população a uma carteira de identidade. No âmbito nacional, a Polícia Federal tem de se conveniar à associação nacional dos cartórios de registro natural para dinamizar o acesso a um passaporte.

Avaliação do Judiciário

Em ambos os casos, os acordos deverão ser analisados e homologados pelo Poder Judiciário. Convênios locais passarão pelas corregedorias dos tribunais estaduais, e convênios federais, pela Corregedoria Nacional de Justiça. Será avaliada a “viabilidade jurídica, técnica e financeira” do serviço prestado, de acordo com o artigo 4º do Provimento n. 66.

O valor dos emolumentos, como são chamadas as taxas cobradas pelos serviços dos cartórios, também será objeto da análise. Após a validação do convênio, os cartórios serão credenciados e matriculados para prestar os serviços públicos de registro civil das pessoas naturais.

Segurança garantida

A Polícia Federal (PF) poderá, por meio de convênio, autorizar que os chamados cartórios de registro civil de pessoas naturais também participem do processo de renovação de passaportes. Assim, o cidadão disposto a pagar uma taxa extra pelo serviço poderá ir a um desses cartórios, onde suas digitais serão colhidas e enviadas à PF para verificação dos dados pessoais armazenados nos arquivos do órgão público responsável pela emissão do documento de viagem.

Atualmente, é preciso recorrer à PF preencher formulários, agendar atendimento e realizar os demais trâmites burocráticos no site ou nas dependências da Polícia Federal.

Segundo o juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Marcio Evangelista, a medida não afeta a confiabilidade do passaporte brasileiro, que obedece a exigências internacionais de segurança. “A Polícia Federal continuará responsável por emitir o passaporte. O convênio só permitirá o compartilhamento do cadastro de informações dos cidadãos brasileiros com os cartórios, que apenas colherão as digitais e confirmarão para a Polícia Federal a identidade de quem solicitar o documento”, afirma.

Histórico

O compartilhamento de informações para facilitar a identificação dos cidadãos foi o princípio que motivou a Corregedoria Nacional de Justiça a editar um ato normativo semelhante em novembro passado, a edição Provimento n. 63. Com a medida, desde janeiro de 2018, qualquer recém-nascido tem a sua certidão de nascimento emitida com CPF.

A medida foi viabilizada por um convênio entre a Receita Federal do Brasil (RFB) e os cartórios do país. Uma medida anterior da própria Corregedoria Nacional de Justiça, o Provimento n. 13, determinou às serventias de registro civil de pessoas naturais que tomassem providências para que as mães deixassem a maternidade com a certidão de nascimento do filho.

A Constituição Federal de 1988 previu no artigo 236 que cartórios pudessem prestar serviços públicos, em caráter privado, por delegação do Poder Público. Os responsáveis pelos cartórios, chamados de oficiais de registro, atuam como órgãos indiretos do Estado.

São selecionados por meio de concurso público para exercer função pública. No entanto, não são remunerados como os demais servidores públicos, mas pelo pagamento de usuários dos serviços dos cartórios de registro – custas e emolumentos, com valores definidos pela lei local.

A defesa do ex-presidente Lula ingressou, nesta sexta-feira, 26, com habeas corpus pedindo para que passaporte do petista seja devolvido. A defesa também pede cancelamento da inclusão de nome no Sistema de Procurados e Impedidos. O recurso é endereçado ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, contra decisão do juiz federal Ricardo Soares Leite, da 10ª Vara de Brasília, que atendeu a pedido da Procuradoria da República no DF e mandou confiscar o documento.

"A proibição para que o Paciente possa sair do País com a retenção de seu passaporte afeta o seu direito constitucional de ir e vir (CF, art. 5º, XV) e configura patente constrangimento ilegal - o que é agravado pelo fato dessa medida cautelar ter sido decretada por meio de decisão baseada em suposições e ilações e que, além disso, utilizou-se como principal base o andamento de processo que não está sob sua jurisdição", afirmam os advogados.

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O advogado Cristiano Zanin Martins entregou nesta sexta-feira, 26, à Polícia Federal, em São Paulo, o passaporte do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O criminalista chegou à Superintendência da PF às 10h25 e ficou cerca de 1 hora no local.

A ordem para apreensão do documento é do juiz substituto da 10.ª Vara do Distrito Federal, Ricardo Leite e foi informada ao Sistema de Procurados e Impedidos da Polícia Federal. O ex-presidente está proibido de deixar o Brasil.

A decisão do magistrado impediu a ida do petista para a Etiópia. O Instituto Lula anunciou o cancelamento da viagem a seis horas do embarque para o país africano.

Lula embarcaria às 2h30 desta sexta-feira para Adis Abeba, capital etíope, com a volta programada para o dia 29. Ele participaria de um encontro da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), a convite da União Africana, que reúne 54 países.

"Era um evento importante, era muito relevante que o Brasil pudesse participar dessa discussão através da presença do ex-presidente Lula. Já havia participado do mesmo evento há cinco anos atrás", afirmou Zanin.

Ao pedir o recolhimento do passaporte, os procuradores Anselmo Lopes e Hebert Mesquita afirmaram que a execução provisória da pena do petista no caso do triplex "pode ocorrer em questão de semanas". Eles escreveram também que "é possível afirmar que passou a existir risco concreto" de "possível fuga do País".

A decisão de apreender o passaporte de Lula foi tomada no âmbito da Operação Zelotes, que apura tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa na compra dos caças suecos Gripen e na prorrogação de uma medida provisória.

Na quarta-feira, 24, o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, confirmou a condenação imposta a Lula pelo juiz Sérgio Moro, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex no Guarujá (SP), no âmbito da Operação Lava Jato. A pena foi elevada de 9 anos e 6 meses para 12 anos e 1 mês de prisão e será cumprida após a análise dos embargos de declaração, único recurso cabível, mas que não altera a decisão.

O desembargador João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre, negou nesta sexta-feira (26) pedido feito por três advogados para apreender o passaporte do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e impedi-lo de sair do pais. A decisão contrasta com liminar concedida na quinta-feira (25) pela Justiça Federal em Brasília, que autorizou a retenção do documento.

Ao analisar o caso, o magistrado entendeu que somente o Ministério Público Federal (MPF), a Policia Federal ou outras partes do processo poderiam fazer o pedido.

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Gebran também considerou o pedido “inusitado”. “Nem mesmo sob a ótica do inusitado pedido para estabelecimento de ofício da restrição, ou mesmo da invocada representação em nome da sociedade brasileira, não há como dar-lhe trânsito”, disse o desembargador.

Ontem (25), baseado em um pedido feito pelo Ministério Público Federal no Distrito Federal, o juiz federal Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal, determinou a retenção do passaporte do ex-presidente e o proibiu de sair do país.

O juiz entendeu que a viagem que o ex-presidente faria hoje à Etiópia para participar de um evento da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) poderia trazer riscos para investigação, como a fuga do país.

Um dos fatores que levaram à concessão da liminar foi a decisão do TRF-4 que, nesta semana, confirmou a condenação de Lula na ação penal envolvendo o tríplex no Guarujá (SP) e aumentou a pena do ex-presidente para 12 anos e um mês de prisão.

Em função da decisão, o passaporte do ex-presidente foi entregue por sua defesa nesta manhã na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo.

O advogado Cristiano Zanin classificou de indevida a determinação de entrega do passaporte e informou que tomará as medidas legais cabíveis para reverter a decisão. “É uma restrição do direito de ir e vir do ex-presidente Lula, que não se justifica”, disse. “Estamos cumprindo a decisão sob protesto, mas acreditamos que ela será revertida”, disse.

A Procuradoria chegou a sugerir à Justiça que decretasse a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diante do "risco de fuga" do petista - condenado a 12 anos e um mês de prisão em regime fechado no caso triplex. Ao requerer à 10ª Vara Federal de Brasília a apreensão do passaporte de Lula, os procuradores Anselmo Henrique Cordeiro Lopes e Hebert Reis Mesquita invocaram artigo do Código de Processo Penal que autoriza a custódia do réu.

"Caso Vossa Excelência entenda que as medidas cautelares aqui requeridas não são suficientes para a garantia da aplicação da lei penal e a supressão do risco de fuga do réu, registra o Ministério Público Federal que as medidas cautelares criminais, inclusive a prisão preventiva, podem ser decretadas de ofício pelo juízo, como permite, expressamente, o artigo 311 do Código de Processo Penal", destacaram na petição ao juiz Ricardo Leite, da 10.ª Vara Federal de Brasília.

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O magistrado não cogitou a decretação da prisão, mas mandou apreender o passaporte de Lula. Nesta sexta-feira, 26, a defesa do petista entregou o documento à Polícia Federal em São Paulo.

Lula foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), o Tribunal da Lava Jato, na quarta-feira, 24, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do caso triplex. Na 10.ª Vara Federal de Brasília, o ex-presidente é réu em quatro ações penais, uma delas na Operação Zelotes, por suposto tráfico de influência na compra de caças suecos no governo Dilma.

Os procuradores que pediram a apreensão do passaporte de Lula atuam perante a 10.ª Vara de Brasília. Eles argumentaram que "na fase atual da instrução do presente processo (a compra dos caças), há interrogatório marcado para dia 20 de fevereiro de 2018".

"Nota-se neste processo, outrossim, um deliberado propósito da defesa, já manifestado nos autos, de que o ato processual não se realize nessa data, com a utilização de diversos subterfúgios em tentativa de adiamento do mencionado ato", afirmam.

Em outro trecho do requerimento eles se reportam à condenação de Lula na Lava Jato - 12 anos e um mês de prisão. "Alie-se a isso o fato de que há uma condenação à pena de reclusão, em regime fechado, recém confirmada em segunda instância noutro processo, bem como o fato de que Luiz Inácio Lula da Silva é réu em diversos outros processos criminais em curso em Brasília, nesta mesma vara federal, e em Curitiba."

Os procuradores foram incisivos ao lembrar que o petista já programou deslocamentos para fora do País - na madrugada desta sexta, 26, Lula embarcaria para a Etiópia. "Finalmente, registre-se que há agenda de viagens internacionais já programadas pelo réu, bem como manifestações públicas de sua parte no sentido de que pretende manter tais idas ao exterior, entre elas, uma viagem iminente à Etiópia."

Eles constataram que o Despacho n° 12, de 15 de janeiro, da Secretaria-Geral da Presidência, "noticia a ida dele (Lula) a Ades Abeba, na Etiópia, em companhia de três servidores da Presidência da República, lá permanecendo entre os dias 26 e 29 de janeiro".

Os procuradores exibiram ao juiz Ricardo Leite a lista de países que têm tratado de extradição com o Brasil. "Ou seja, mesmo condenado de forma definitiva em duplo grau de jurisdição, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende realizar viagem à Etiópia, país que não tem tratado internacional de extradição com o Brasil e nem histórico de extradições para o país. A rigor, os fatos aqui mencionados justificariam a decretação de prisão preventiva para fins de garantia da aplicação da lei penal, com forte no artigo 312 do Código de Processo Penal."

Os procuradores ressalvaram que "existem duas medidas cautelares que podem adequadamente também assegurar a aplicação da lei penal contra o risco de fuga do réu" - a proibição de ausentar-se do país, com apreensão de passaporte e a proibição de se ausentar do domicílio/comarca/seção judiciária sem prévia comunicação ao juízo.

"Dessa forma, deve Vossa Excelência avaliar qual medida cautelar é suficiente e mais adequada para os fins previstos na legislação."

Defesa

O advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, disse a jornalistas, após deixar a sede da Policia Federal em São Paulo, no final da manhã dessa sexta-feira, 26, que a decisão da justiça em apreender o passaporte do petista não tirou a sua serenidade. "Lula está sereno, mas, como toda pessoa que sofre uma restrição indevida de seus direitos, é natural que exista um sentimento de indignação", emendou.

Zanin reiterou que ficou estarrecido com a ordem de apreensão do passaporte, que a medida não se justifica e adiantou que vai recorrer da decisão, "até porque foi baseada em um processo que não está sob a jurisdição do juiz que determinou essa medida".

Segundo o advogado, a proibição fere o direito de ir e vir do presidente, que está assegurada pela Constituição Federal e por tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário. "O próprio Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) não se opôs à viagem, que foi comunicada com antecedência", explicou.

Ao confiscar o passaporte do ex-presidente Lula, o juiz federal da 10ª Vara de Brasília, Ricardo Soares Leite, afirma ver "real e iminente probabilidade" da prisão do petista. O magistrado atendeu a pedido do Ministério Público Federal e determinou que documento seja entregue em 24 horas. A decisão já chegou às mãos da Polícia Federal. A defesa de Lula se diz estarrecida com o despacho de Leite e promete entregar o passaporte nesta sexta-feira (26).

"Objetivamente, a confirmação da sentença proferida pelo juízo federal da 13ª Vara da Subseção Judiciária de Curitiba, com penal inicial prevista em regime de reclusão, em desfavor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, tornou real e iminente a probabilidade de sua prisão, conforme entendimento hodierno (atual) do Supremo Tribunal Federal", escreveu Leite.

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O pedido da Procuradoria da República no DF foi protocolado na 10ª Vara Federal, aonde Lula é réu na Operação Zelotes por suposto tráfico de influência e lavagem de dinheiro na compra de caças suecos no governo Dilma Roussef.

Lula, Luiz Cláudio Lula (filho do ex-presidente) e o casal de lobistas Mauro Marcondes e Cristina Mautoni foram denunciados pelo Ministério Público Federal no caso. Todos são acusado por "negociações irregulares que levaram à compra de 36 caças do modelo Gripen pelo governo brasileiro e à prorrogação de incentivos fiscais destinados a montadoras de veículos por meio da Medida Provisória 627".

Leite deu prazo para que as autoridades cumpram sua decisão. "Comunique-se ao diretor-geral da Polícia Federal para o cumprimento desta decisão, com a intimação do réu para entregar o passaporte em 24 (vinte e quatro) horas, bem como a inclusão de seu nome do Sistema de Procurados e Impedidos, visando ao cumprimento da ordem de proibição de saída do País em autorização judicial", determinou.

Ao pedir à 10.ª Vara da Justiça Federal em Brasília a apreensão do passaporte do ex-presidente Lula, a Procuradoria da República no Distrito Federal sustenta que, após o julgamento do petista no Tribunal da Lava Jato, em Porto Alegre - colegiado que condenou Lula a 12 anos e um mês de prisão em regime fechado no caso tríplex do Guarujá (SP) - a execução provisória da pena "pode ocorrer em questão de semanas".

"É possível afirmar que passou a existir, desde ontem (quarta-feira, 24) risco concreto aos bens jurídicos protegidos no processo e à garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal, pela possível fuga do País do ex-presidente, notadamente para países sem acordo de extradição com o Brasil ou que lhe poderiam conceder institutos jurídicos internacionais como o asilo político", sustentam os procuradores da República Anselmo Lopes e Hebert Mesquita no pedido de apreensão do passaporte.

No dia seguinte à sua condenação na Operação Lava Jato, confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o petista afirmou nesta quinta-feira, 25, que "não vai respeitar" a decisão judicial que o sentenciou a 12 anos e 1 mês de prisão.

O relator, João Pedro Gebran Neto e o revisor do processo, Leandro Paulsen, determinaram que, seguindo a súmula 122 do Tribunal da Lava Jato, a execução da pena de Lula seja efetivada após o esgotamento de seus recursos à Corte.

Nesta quinta-feira, três advogados chegaram a pedir a apreensão do passaporte do ex-presidente ao Tribunal Regional Federal da 4ª região evocando sua viagem à Etiópia. O caso ainda não foi julgado no TRF-4. Lula embarcaria nesta sexta-feira para a Adis Adeba, capital etíope.

Defesas

O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, manifestou-se sobre a decisão do juiz Ricardo Leite. "Com grande estarrecimento recebemos a notícia de uma decisão proferida pelo juízo da 10ª. Vara Federal de Brasília que proibiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de deixar o País e determinou a apreensão do seu passaporte. O juiz fundamentou a decisão em processo que não está sob sua jurisdição - a apelação relativa ao chamado caso do tríplex, que foi julgado ontem pelo Tribunal Regional Federal da 4ª. Região (TRF-4)".

"O TRF4 havia sido informado sobre a viagem e não opôs qualquer restrição. O ex-presidente Lula tem assegurado pela Constituição Federal o direito de ir e vir (CF, art. 5º, XV), o qual somente pode ser restringido na hipótese de decisão condenatória transitada em julgado, da qual não caiba qualquer recurso, o que não existe e acreditamos que não existirá porque ele não praticou qualquer crime".

"O Brasil apresentou defesa perante o Comitê de Direitos Humanos da ONU afirma do que não restrição ao direito do ex-presidente de viajar ao exterior. A decisão hoje (ontem) proferida reforça as violações a garantias fundamentais do ex-Presidente, tal como exposto no comunicado feito em 28/07/2016 àquela instância internacional. Lula foi convidado pela União Africana a participar de um encontro com líderes mundiais para fazer um balanço de um encontro ocorrido há 5 anos para tratar do problema da fome na África. Já havia informado à Justiça seu retorno no dia 29/01".

O passaporte do ex-presidente Lula será entregue à Polícia Federal amanhã (hoje, sexta), sem prejuízo das medidas cabíveis para reparar essa indevida restrição ao seu direito de ir e vir", finaliza Martins,

Em resposta à apreensão do passaporte do ex-presidente Lula, o PT emitiu uma nota afirmando que a decisão cria um "vexame internacional" ao País. O partido dirigiu críticas ao juiz federal da 10ª Vara do Distrito Federal, Ricardo Soares Leite, que determinou a apreensão.

Lula se preparava para embarcar para Adis-Abeba, na Etiópia, em voo de carreira, à 1h desta sexta, com retorno marcado para domingo, conforme o partido. "O sr. Ricardo Leite, que por seus muitos erros já teve seu afastamento solicitado pelo Ministério Público, intrometeu-se no assunto de forma descabida, extemporânea e injustificável. Cerceou o direito de ir e vir de Lula a poucas horas do embarque, provocando mais um constrangimento internacional para o nosso país", diz a nota.

O pedido do Ministério Público ao qual a nota se referiu foi feito em novembro de 2015, quando a Procuradoria do Distrito Federal ajuizou uma ação pedindo que o juiz não atuasse mais na Operação Zelotes. Em maio de 2017, o mesmo juiz chegou a decretar a suspensão das atividades do Instituto Lula.

O PT, que classificou o magistrado como "midiático", disse que a legenda não vai se intimidar com a decisões. "Provocações como essa não vão nos intimidar. O PT e Lula seguirão firmes na luta contra a fome, no Brasil e no mundo, e na defesa dos direitos da cidadania."

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz receber "com estarrecimento" a decisão do juiz federal da 10ª Vara de Brasília, Ricardo Soares Leite, que mandou apreender o passaporte do petista. Os defensores afirmaram que o documento será entregue à Polícia Federal nesta sexta-feira (26) "sem prejuízo das medidas cabíveis para reparar essa indevida restrição ao seu direito de ir e vir".

"O ex-Presidente Lula tem assegurado pela Constituição Federal o direito de ir e vir (CF, art. 5º, XV), o qual somente pode ser restringido na hipótese de decisão condenatória transitada em julgado, da qual não caiba qualquer recurso, o que não existe e acreditamos que não existirá porque ele não praticou qualquer crime", afirma o advogado Cristiano Zanin Martins.

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Segundo a defesa, o "juiz fundamentou a decisão em processo que não está sob sua jurisdição - a apelação relativa ao chamado caso do triplex, que foi julgado ontem pelo Tribunal Regional Federal da 4ª. Região (TRF4)". "O TRF4 havia sido informado sobre a viagem e não opôs qualquer restrição".

"Lula foi convidado pela União Africana a participar de um encontro com líderes mundiais para fazer um balanço de um encontro ocorrido há 5 anos para tratar do problema da fome na África. Já havia informado à Justiça seu retorno no dia 29/01", afirmam os advogados.

Lula informou sobre a viagem ao Tribunal Regional Federal da 4ª. Região (TRF-4) na semana passada. O destino é para um encontro de líderes na Etiópia, no próximo dia 27, a convite da União Africana, entidade que reúne 54 Estados.

O retorno estava previsto para o dia 29, segundo o próprio ex-presidente informou, por meio de seus advogados, na semana passada, ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

O pedido foi protocolado na 10ª Vara Federal, aonde Lula é réu na Operação Zelotes por suposto tráfico de influência e lavagem de dinheiro na compra de caças suecos no governo Dilma Roussef.

Lula, Luiz Cláudio Lula (filho do ex-presidente) e o casal de lobistas Mauro Marcondes e Cristina Mautoni foram denunciados pelo Ministério Público Federal no caso. Todos são acusado por "negociações irregulares que levaram à compra de 36 caças do modelo Gripen pelo governo brasileiro e à prorrogação de incentivos fiscais destinados a montadoras de veículos por meio da Medida Provisória 627".

A Procuradoria da República afirma, na acusação, que os crimes teriam sido praticados entre 2013 e 2015, quando Lula já havia deixado o Palácio do Planalto.

O ex-presidente teve sua condenação confirmada nesta quarta-feira (24) pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por três votos a zero. Ao entender que o triplex no condomínio Solaris, no Guarujá, representou propina da OAS, os desembargadores da Corte ainda aumentaram a pena do petista de 9 anos e 6 meses, determinada pelo juiz federal Sérgio Moro, para 12 anos e 1 mês de prisão em regime fechado.

O relator, João Pedro Gebran Neto e o revisor do processo, Leandro Paulsen, determinaram que, seguindo a súmula 122 do Tribunal da Lava Jato, a execução da pena de Lula seja efetivada após o esgotamento de seus recursos à Corte.

Nesta quinta-feira, três advogados chegaram a pedir a apreensão do passaporte do ex-presidente ao Tribunal Regional Federal da 4ª região evocando sua viagem à Etiópia. O caso ainda não foi julgado no TRF-4.

O diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, comunicou por telefone, na noite desta quinta-feira, 25, ao ministro da Justiça, Torquato Jardim, da decisão da Justiça Federal de impedir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de sair do País. O ministro orientou Segovia a dar ciência ao ex-presidente na casa dele, de modo a evitar constrangimentos, segundo informou a pasta.

O juiz federal da 10° Vara do DF, Ricardo Leite, determinou a apreensão do passaporte do ex-presidente, confirmou nesta noite a assessoria da Polícia Federal. A assessoria da PF não informou quando o passaporte será apreendido.

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No dia seguinte a sua condenação na Operação Lava Jato, confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o petista afirmou nesta quinta-feira que "não vai respeitar" a decisão judicial que o sentenciou a 12 anos e 1 mês de prisão.

O ex-presidente pretende embarcar na madrugada desta sexta-feira, 26, para a Etiópia. O retorno estava marcado para 29 de janeiro.

Lula informou sobre a viagem ao Tribunal Regional Federal da 4ª. Região (TRF-4) na semana passada. O destino é para um encontro de líderes na Etiópia, no próximo dia 27, a convite da União Africana, entidade que reúne 54 Estados.

O retorno estava previsto para o dia 29, segundo o próprio ex-presidente informou, por meio de seus advogados, na semana passada, ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

O pedido foi protocolado na 10ª Vara Federal, aonde Lula é réu na Operação Zelotes por suposto tráfico de influência e lavagem de dinheiro na compra de caças suecos no governo Dilma Roussef.

Lula, Luiz Cláudio Lula (filho do ex-presidente) e o casal de lobistas Mauro Marcondes e Cristina Mautoni foram denunciados pelo Ministério Público Federal no caso. Todos são acusado por "negociações irregulares que levaram à compra de 36 caças do modelo Gripen pelo governo brasileiro e à prorrogação de incentivos fiscais destinados a montadoras de veículos por meio da Medida Provisória 627".

A Procuradoria da República afirma, na acusação, que os crimes teriam sido praticados entre 2013 e 2015, quando Lula já havia deixado o Palácio do Planalto.

O ex-presidente teve sua condenação confirmada nesta quarta-feira, 24, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por três votos a zero. Ao entender que o triplex no condomínio Solaris, no Guarujá, representou propina da OAS, os desembargadores da Corte ainda aumentaram a pena do petista de 9 anos e 6 meses, determinada pelo juiz federal Sérgio Moro, para 12 anos e 1 mês de prisão em regime fechado.

O relator, João Pedro Gebran Neto e o revisor do processo, Leandro Paulsen, determinaram que, seguindo a súmula 122 do Tribunal da Lava Jato, a execução da pena de Lula seja efetivada após o esgotamento de seus recursos à Corte.

Nesta quinta-feira, três advogados chegaram a pedir a apreensão do passaporte do ex-presidente ao Tribunal Regional Federal da 4ª região evocando sua viagem à Etiópia. O caso ainda não foi julgado no TRF-4.

O juiz federal da 10° Vara do DF, Ricardo Leite, determinou a apreensão do passaporte do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), confirmou na noite desta quinta-feira, 25, a assessoria da Polícia Federal.

A assessoria da PF não disse quando o passaporte será apreendido.

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O ex-presidente pretende embarcar na madrugada desta sexta-feira (26) para a Etiópia. O retorno estava marcado para 29 de janeiro.

Lula comunicou sobre a viagem ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) na semana passada. O destino é um encontro de líderes na Etiópia, no próximo dia 27, a convite da União Africana, entidade que reúne 54 Estados.

O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta quinta-feira, 25, que "é lamentável que advogados se prestem a uma iniciativa absurda e despropositada como essa". Martins comentou o pedido do advogado Carlos Alexandre Klomfahs ao Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), nesta quinta-feira, para que intime Lula a entregar o passaporte em 24 horas.

Ele foi condenado no processo do triplex do Guarujá, na Baixada Santista (SP), pelos desembargadores da 8.ª Turma do TRF-4, na quarta-feira, 24, e teve a pena aumentada para 12 anos e 1 mês de prisão em regime fechado - o ex-presidente ainda pode recorrer em liberdade.

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O Ministério do Turismo vai mudar a forma de concessão de vistos para visitantes da Austrália, Japão, Canadá e Estados Unidos. O visto eletrônico já está sendo emitido desde 21 de novembro para os australianos.

O próximo país a receber o visto eletrônico será o Japão, em 11 de janeiro, seguido pelo Canadá, no dia 18 de janeiro, e Estados Unidos, em 25 de janeiro. Os países foram escolhidos por serem responsáveis por 60% dos pedidos de visto para o Brasil: em 2015, foram 400 mil vistos para turismo ou negócio para os turistas desses países.

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O processo do visto eletrônico não é de urgência e dura até cinco dias úteis, portanto o turista deve solicitar previamente. “Esse é um projeto que já vem de longa data, porque, para que ele fosse factível, foi necessária a adoção de passos como a integração da base de dados do Itamaraty com a da Polícia Federal, para que o estrangeiro possa entrar sem mostrar papéis. A Polícia Federal consegue o identificar de imediato”, comenta o chefe da divisão de Imigração do MRE, Paulo Gustavo Iansen de Sant’Ana.

Além disso, os turistas não vão mais precisar se deslocar até o consulado brasileiro mais próximo e os vistos ficaram mais baratos: nos Estados Unidos, por exemplo, o valor vai cair de US$ 250 (cerca de R$ 832) para US$ 40 (cerca de R$ 133,20).

Os cidadãos que precisam emitir passaportes já podem ficar aliviados. A emissão das cadernetas volta a ser realizada nesta segunda-feira (24), de acordo com a Polícia Federal. Após quase um mês de suspensão por falta de verba para esta produção, a Casa da Moeda informou a retomada das atividades.

Diante disso, a PF aponta que a confecção deve voltar à normalidade em aproximadamente cinco semanas e, após esse período, o prazo de entrega voltará ao normal. No entanto, isto vai depender do volume de novas solicitações de passaportes, o que pode impactar na estimativa de prazo. 

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Decisão

Depois da suspensão do serviço por falta de verba, após estudar a transferência de R$ 102 milhões – valor estimado para a continuidade das emissões – do Ministério da Educação, foi recebido pela Polícia Federal, esta quantia vinda do Ministério da Justiça. 

Diante da retomada das emissões, a PF informou que a Casa da Moeda trabalhará 24h para restabelecer os prazos de entrega, afinal, durante a paralisação deste serviço os pedidos de passaporte continuaram ativos e os agendamentos foram cumpridos. O órgão emissor das cadernetas adiantou que arcará com custos extras para que seja regularizado o prazo de entrega.

A 2ª Vara Cível Federal de São Paulo concedeu nesta quarta-feira, 12, liminar exigindo que a Polícia Federal (PF) emita passaporte para uma menor em 24 horas. A família entrou com mandado de segurança para renovação do documento para garantir que a criança possa viajar.

A menor, assistida pelo pai, relatou à Justiça que tem viagem marcada para Orlando (EUA) na sexta-feira (14), e requereu a renovação do passaporte nesta semana, pois o documento anterior teria validade até 3 de julho. A família alegou ainda que a viagem não seria a turismo, mas parte de terapia e tratamento da irmã da jovem, de 14 anos de idade, que possui síndrome Rubinstein-Taybi. Nesse caso, as atividades lúdicas auxiliam no desenvolvimento, por causa das experiências sensoriais vividas nos parques da Disney.

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O juiz Tiago Bittencourt De Davi, em seu despacho, destaca que as taxas foram pagas e "a autoridade impetrada tem o dever de observar o princípio da eficiência e entregar um serviço de qualidade, com melhor aproveitamento dos recursos financeiros, não obstando o direito previsto constitucionalmente de ir e vir, com a negativa de emissão do passaporte".

O advogado da família, Carlos Eduardo Gonçalves, ressalta que a suspensão da emissão de passaportes, determinada pela PF por suposta falta de verbas, "configura um ato ilegal, agride os princípios constitucionais, o direito de ir e vir e o direito de sair do País". "O fato de ter citado no processo a doença da irmã foi mais um argumento e não o motivo decisivo para o juiz conceder a liminar."

PF

O departamento de Comunicação da Polícia Federal - Divisão de Passaportes - confirmou ter conhecimento da primeira liminar para expedição de passaporte. Mas não soube detalhar o processo nem se houve notificação para expedição do passaporte. A família também não sabia nesta quarta sobre a emissão. Desde a suspensão do serviço, só passaportes de emergência, normalmente por saúde ou trabalho, são emitidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Federal anunciou na semana passada a suspensão da confecção de passaportes por falta de recursos financeiros. A exceção fica por conta dos documentos de emergência, que são emitidos por motivos especiais, como necessidade de trabalho, catástrofes naturais, motivo de saúde, cônjuge ou parente até segundo grau, ou situação emergencial não previsível, cujo adiamento da viagem possa gerar graves transtornos. Para esses casos, é emitido um passaporte com validade de um ano por um preço mais alto.

Para aqueles que já têm passagens compradas a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), elaborou dicas para lidar com essa situação:

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1. Busque informação junto à Ouvidoria da Polícia Federal (ouvidoria@dpf.gov.br), questionando sobre a previsão de entrega do documento.

2. Caso não consiga viajar, entre em contato com as empresas contratadas (hotel, companhia aérea etc.), informe que não poderá fazer a viagem e tente negociar as multas.

3. Caso haja negativa das empresas contratadas, o consumidor deve registrar sua reclamação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ou recorrer a um órgão de proteção ao consumidor como a PROTESTE.

A Polícia Federal informou que a confecção de novos passaportes está suspensa sem previsão de retorno. A medida começou a vigorar desde as 22h da última terça-feira (27). Apesar disso, os agendamentos e atendimentos nos postos da PF permanecerão funcionando normalmente. 

A mudança ocorre na entrega do passaporte ao cidadão. O que antes acontecia em um prazo de sete dias, agora fica sem data de entrega. Em nota, a PF explica que “a medida decorre da insuficiência do orçamento destinado às atividades de controle migratório e emissão de documentos de viagem”.  Diante disso, a situação irá permanecer enquanto não for normalizada a situação orçamentária, conforme explica o órgão.

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Para aqueles que já realizaram a emissão do documento até o dia 27 de junho, este será entregue normalmente. A PF ainda acrescenta que está acompanhando “atentamente a situação junto ao Governo Federal para o restabelecimento completo do serviço”.

Seis pessoas foram presas em Goiânia-GO por integrarem uma quadrilha suspeita de falsifcar passaportes europeus. De acordo com a Polícia Civil, o grupo cobrava até 10 mil euros pelo serviço. 

Os criminosos simulavam a descendência do interessado com um antepassado que de fato viveu no país. Foram identificados clientes de países como Espanha, Inglaterra e França. A quadrilha foi presa na casa de um dos integrantes. Na ocasião, um dos alvos havia chegado há pouco tempo do Reino Unido, onde havia entregado um serviço solicitado.

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Entre as apreensões estão documentos falsificados, como certidões de nascimento, de casamento e de inteiro teor, além de escrituras públicas. A polícia acredita que pode haver ligação entre a organização criminosa e criminosos que foram presos no Reino Unido em 2016. Um caso semelhante também já foi registrado em Minas Gerais.

“Vários brasileiros podem perder o passaporte. Entraremos em contato com a embaixada de cada país e, com certeza, quem estiver envolvido no esquema perderá seu passaporte”, informou o delegado responsável pelo caso, Kleyton Manoel Dias, na última segunda-feira (27). Os suspeitos devem ser indiciados por falsificação de documento público, estelionato e organização criminosa, podendo pegar até 30 anos de prisão. 

Com informações da assessoria

Durante a visita do ministro de Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional dos Emirados Árabes Unidos, Abdullah Bin Sultan Al Nahyan, ao Itamaraty, o governo brasileiro firmou acordo com as autoridades Árabes para garantir a isenção de vistos de turismo e negócios para portadores de passaportes comuns, diplomáticos e especiais dos dois países.

No caso do passaporte comum, que envolve arrecadação de taxas, a isenção precisará passar por aprovação no Congresso Nacional. Quanto à diplomatas e portadores de passaporte especial a isenção vale a partir da assinatura.

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De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, a visita do ministro árabe representa uma oportunidade para aprofundar a parceria e realizar projetos de investimento de longo prazo em setores considerados estratégicos para a recuperação da economia brasileira. “Nós tivemos hoje um encontro de trabalho onde nós compartilhamos a visão de que, apesar dos desafios e incertezas do cenário internacional, nossos países têm enorme potencial para estreitar a cooperação e criar oportunidades para gerar desenvolvimento nos nossos países”, declarou o ministro.   

Matheus Saroli, filho de Caio Júnior, técnico da Chapecoense, informou no Facebook que só não embarcou com a equipe porque esqueceu o passaporte. O avião que a delegação estava caiu na Colômbia e vitimou pelo menos 76 pessoas.

Na publicação, Saroli diz que ele, o irmão e a mãe estão bem e pede privacidade. O filho de Caio Júnior também agradece as mensagens de carinho.

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Confira o texto de Matheus Saroli:

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O prazo para entrega de passaporte passará de seis dias úteis para 30 dias corridos, informou a Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (22). O motivo da alteração foi um descumprimento de prazo de um dos fornecedores da Casa da Moeda, responsável por fornecer o papel utilizado para a capa do documento de passaporte.

A Casa da Moeda informou à Polícia Federal que o fornecedor, que é brasileiro, alegou estar sem a matéria-prima de origem asiática. A falta de estoque teria ocorrido devido ao aumento inesperado de demanda, observado desde fevereiro deste ano.

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O problema deverá ser regularizado até junho. Os casos de emergência serão avaliados individualmente.

Em julho de 2015, o custo de emissão do novo passaporte para quem viaja ao exterior subiu de R$ 156,07 para R$ 257,25. O custo por cada ano de validade no passaporte antigo era de R$ 31,21 e agora é de R$ 25,72. Para a emissão de passaporte emergencial ou a emissão de novo documento sem a apresentação do passaporte anterior o custo é de R$ 514,50. Em 2015, foram expedidos 48.768 passaportes.

Retirada - Para dar entrada no documento é preciso estar com carteira de identidade, título de eleitor com comprovante da última eleição, CPF, documento que comprove quitação com o serviço militar, e levar o passaporte antigo caso esteja fazendo a renovação. O requerente deve acessar o site da Polícia Federal e preencher os dados para o requerimento, escolhendo, neste momento, o endereço em que vai ser atendido.  

Após esses passos, a pessoa deverá preencher a Guia de Recolhimento da União (GRU), que é o pagamento do serviço. Por fim, ela realiza o agendamento. O requerente pode consultar o andamento da solicitação no próprio site da Polícia Federal. 

Um policial foi condenado nesta segunda-feira em Dubai a um mês de prisão por ter divulgado nas redes sociais uma foto do passaporte do jogador argentino Lionel Messi, informou a imprensa local.

O policial, identificado com as iniciais J.J., foi condenado por ter "abusado do sistema de telecomunicações", afirma o site do jornal Gulf News.

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O oficial se declarou culpado e admitiu que havia cometido um erro ao divulgar nas redes sociais, com seu telefone celular, as informações do passaporte de Messi.

O incidente aconteceu em 27 de dezembro no aeroporto internacional de Dubai, quando o craque do Barcelona desembarcou na cidade para participar em uma cerimônia de premiação.

O policial confessou que filmou um vídeo curto com o passaporte de Messi, que depois divulgou no aplicativo Snapchat.

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