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A greve desta terça-feira (3) que afeta o funcionamento de linhas do Metrô e da CPTM em São Paulo tem causado transtornos a passageiros que tentam se deslocar na capital e na região metropolitana. A paralisação tem feito com que haja uma peregrinação entre linhas que mantêm o funcionamento, aumentando o tempo do trajeto no início desta manhã. Além disso, os ônibus têm circulado mais cheios e os preços de corrida por aplicativo estão mais altos que a média diante da demanda.

A enfermeira Tatiana Souza, de 41 anos, prevê uma "verdadeira peregrinação", como ela mesmo descreve, para chegar ao trabalho nesta terça-feira por conta da greve. Funcionária de um hospital na região da Vila Mariana, na zona sul, normalmente ela vai até a Estação Corinthians-Itaquera, pega as linhas Vermelha e Azul do Metrô, e chega ao trabalho. O trajeto dura por volta de 45 minutos.

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"Hoje, por conta da paralisação, a ideia é ir de CPTM até a Estação Paulista, pegar a linha Amarela até a Estação Pinheiros, pegar a linha Esmeralda até a Estação Santo Amaro e, por fim, entrar na linha Lilás para chegar ao trabalho", disse. O tempo previsto é pelo menos o dobro do que ela gasta normalmente: 1h30. "Pelo menos uma colega de trabalho vai me acompanhar nessa."

Maria Adelina, 42 anos, empregada doméstica, decidiu pegar ônibus para chegar ao seu local de trabalho, no Morumbi. Com dificuldade para conseguir pesquisar o trajeto, ela pediu o celular de um colega emprestado para utilizar a internet e descobriu que levaria cerca de uma hora e meia a mais que o normal. "Atrapalhou bastante. De metrô é tudo mais fácil. Além disso, com certeza os ônibus vão estar todos cheios", disse.

No Jabaquara, os portões amanheceram fechados, com cartazes de greve e um grupo de metroviários explicando para a população os motivos da paralisação. O movimento de passageiros era pequeno, mas algumas pessoas, como Josemir Teixeira, 29 anos, pintor, não sabiam sobre a paralisação e deram de cara com a porta ao chegar na estação a caminho do trabalho.

Milhares de muçulmanos vestidos com túnicas se reuniram nesta quarta-feira (28) para o ritual de "apedrejamento de satanás" na Arábia Saudita, nos momentos finais da maior peregrinação (hajj) desde o início da pandemia de covid.

Durante o amanhecer, centenas de milhares de fiéis começaram a atirar pedras contra os três monólitos de concreto que representam satanás, o último grande ritual da peregrinação.

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Os peregrinos caminharam até Mina, perto de Meca, um dia após as orações no Monte Arafat, que aconteceram sob a impressionante temperatura de 48ºC.

"Não voltarei a fazer o hajj até que aconteça no inverno", disse Farah, uma tunisiana de 26 anos, sobre o evento que segue o calendário lunar e acontece no verão (hemisfério norte).

"Meu corpo está derretendo", acrescentou.

Mais de 1,8 milhão de peregrinos, em sua maioria do exterior, participaram no primeiro hajj sem restrições desde 2019, antes da pandemia, quando a Arábia Saudita recebeu 2,5 milhões de pessoas.

O número de participantes, anunciado na terça-feira pelas autoridades sauditas, ficou abaixo das expectativas de superar o balanço de 2019.

O hajj é uma fonte de prestígio e faturamento para a Arábia Saudita, que tenta diversificar sua economia - muito dependente do petróleo - com outras atividades, como o turismo.

O apedrejamento de satanás marca o início da festa de Eid al-Ada (celebração do sacrifício), quando os muçulmanos compram e matam animais para recordar a disposição de Abraão de matar o filho.

Mais tarde, os peregrinos retornam a Meca para a despedida, chamada "tawaf", e dão sete voltas ao redor da Kaaba, o enorme cubo preto da Grande Mesquita que é o ponto focal do Islã.

- Incidentes -

Alguns incidentes em Mina provocaram muitas vítimas há alguns anos. Um grande tumulto em 2015 deixou pelo menos 2.300 mortos na maior tragédia registrada na história do hajj. Um incidente similar matou 364 fiéis em 2006.

Também foram registrados incidentes similares em 2004, 1998 e 1994.

Em 1990, a falha em um sistema de ventilação provocou uma correria que matou 1.426 peregrinos, a maioria procedentes da Ásia.

Desde 2015 não são registrados grandes incidentes e o local passou por reformas, que incluem uma ponte de vários níveis para permitir o acesso seguro dos peregrinos aos monólitos de apedrejamento.

Nos últimos anos, o hajj coincidiu com o verão saudita, agravado pela mudança climática que tornou o clima no deserto ainda mais intenso.

Os 48ºC de terça-feira marcaram o dia mais quente do hajj este ano. Cientistas alertam que temperaturas de 50ºC podem ser frequentes na Arábia Saudita até o fim do século.

Para evitar os efeitos do calor, muitos peregrinos caminham com guarda-chuvas e outros colocam as mantas de oração sobre as cabeças para evitar o sol.

Mais de 32.000 profissionais de saúde foram mobilizados para atender pessoas com insolação e outras crises de saúde. Garrafas de água são distribuídas de modo gratuito.

Ao sair do Monte Arafat na terça-feira, o egípcio Sobhi Saeed, 56 anos, declarou que estava realizado, mas também esgotado, com o fim do hajj.

"Estou muito exausto. Estou muito desidratado", comentou.

O hajj começou no domingo na Grande Mesquita de Meca, o local mais sagrado do Islã, e na terça-feira aconteceram as orações no Monte Arafat, onde os fiéis acreditam que o profeta Maomé proferiu seu último sermão.

Os fiéis muçulmanos chegam à Arábia Saudita para a grande peregrinação de Meca, o hajj, que começa oficialmente no domingo com mais de dois milhões de participantes, número similar ao registrado antes da pandemia de Covid-19 e suas restrições sanitárias.

O hajj é um dos cinco pilares do islã que todo muçulmano com recursos suficientes deve cumprir ao menos uma vez na vida.

Mas desde o início da pandemia de 2020, as autoridades sauditas limitaram o número de visitantes, elevando progressivamente a cota de peregrinos até quase um milhão em 2022.

Berço do islã, a rica monarquia do Golfo, que abriga os locais mais sagrados desta religião, acabou neste ano com as restrições relativas à quantidade e idade dos peregrinos, mas continua com a exigência de vacinação.

"Mais de dois milhões de peregrinos virão de mais de 160 países para a maior congregação muçulmana da história", celebrou o ministro saudita do hajj, Tawfiq al Rabiah.

Em 2019, antes da pandemia, quase 2,5 milhões de muçulmanos participaram na peregrinação.

Nos últimos meses, o reino já recebeu sem restrições os fiéis que cumprem a omra, ou "pequena peregrinação" à Meca, que pode ser realizada ao longo do ano.

Para o hajj anual, as ruas da cidade sagrada já estão lotadas. Os homens, grande maioria do público, usam o ihram, que consiste em dois mantos de tecido branco que envolvem o corpo.

- Desafio logístico -

Depois do petróleo, o turismo representa uma fonte de recursos essencial para a Arábia Saudita. Antes da pandemia, o hajj e a omra proporcionavam quase 12 bilhões de dólares por ano ao país.

Cada vez mais preocupada em diversificar sua economia, a monarquia aspira mais e pretende receber 30 milhões de peregrinos até 2030.

Para Riad, a peregrinação também significa "uma importante fonte de prestígio no mundo muçulmano", afirma Umar Karim, especialista em Arábia Saudita da Universidade de Birmingham (Reino Unido).

O hajj, no entanto, também representa um desafio logístico "que vai da gestão da multidão até o controle sanitário, passando pela instalação de abrigos adequados para um fluxo tão grande", afirmou o pesquisador à AFP.

A história da peregrinação é marcada por várias tragédias, incluindo tumultos fatais. Mas desde 2015 não acontece um incidente de grandes proporções.

As temperaturas elevadas em uma das regiões mais quentes do mundo também representam um desafio cada vez mais importante: as autoridades instalaram vários centros de atendimento e convocaram 32.000 profissionais de saúde.

Ao longo dos anos, o governo também desenvolveu infraestruturas e mecanismos para aumentar a fluidez da passagem dos peregrinos.

- "Rota de Meca" -

Uma das iniciativas é a "Makkah Route" (Rota de Meca), adotada em 2019. Com a medida, ao desembarcar dos aviões os fiéis são transportados de ônibus diretamente da pista para os hotéis, onde recebem suas bagagens.

Isto permite aos visitantes "organizar todos os procedimentos relacionados à bagagem, saúde e vistos no país de origem", disse à AFP o tenente-general Suleiman al-Yahia, do ministério do Interior.

Ele explica que "quando o peregrino embarca no avião é como se entrasse em um voo doméstico".

No coração da Grande Mesquita de Meca, alguns peregrinos já começaram a circundar a Kaaba, uma estrutura cúbica preta na direção da qual rezam os muçulmanos de todo o mundo.

Na segunda-feira, os fiéis seguirão para Mina, a cinco quilômetros da Grande Mesquita, antes de subir o Monte Arafat no dia seguinte.

Klara Castanho fez um relato bastante emocionante. No Instagram, a atriz compartilhou com os seguidores um vídeo no qual percorreu 130 km a pé até Aparecida, no interior de São Paulo. De acordo com a estrela da série Bom dia, Verônica, a caminhada até a Basílica durou quatro dias. A peregrinação de Klara foi ao lado do tio.

"Sou muito grata à Nossa Senhora Aparecida por me acolher, por escutar as minhas angústias e súplicas. A fé nela e em Deus me fortalece. Eles fazem eu manter a minha cabeça erguida e me dão forças para lutar", disse a jovem.

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Compartilhando momentos importantes do seu propósito de fé, Klara Castanho fez questão de dizer que a experiência foi intensa e transformadora: "Haverá momentos em que você duvidará de sua capacidade de seguir adiante, mas você consegue. Você se fortalece na sua fé". Assim que fez a divulgação do conteúdo, ela ganhou o carinho dos fãs e de famosos como Reynaldo Gianecchini, Maisa e Giovanna Lancellotti.

Confira:

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Marcos Mion reservou alguns dias neste final de ano para pagar uma ‘dívida’ que tinha com Nossa Senhora Aparecida. Cumprindo uma promessa que havia feito com a santa, o apresentador caminhou por 110km em três dias. A peregrinação é uma agradecimento de Mion por ter conquistado o tão sonhado emprego na TV Globo.

Devoto de Nossa Senhora Aparecida, Mion compartilhou alguns detalhes de sua peregrinação pelas redes sociais. Muito emocionado, o novo apresentador do ‘Caldeirão’ revelou que essa promessa já tinha bastante tempo e que ele estava muito satisfeito em finalmente poder cumpri-la. “Quantas vezes conversei com ela achando que talvez não fosse mesmo pra mim. Mas eu nunca perdi a fé que Jesus Cristo e Nossa Senhora estavam guardando pra hora certa a realização do meu maior desejo”.

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Para a missão, Mion saiu caminhando de Minas Gerais em direção a Aparecida, em um percurso de três dias. Segundo ele próprio, o caminho não foi fácil tendo em sua “maioria subida,  estrada de terra e muita gratidão”. Ele também disse que o momento foi “Uma das emoções mais fortes” que já sentiu na vida e que apesar de ter colocado seu corpo no limite, nunca havia se sentido “tão forte”. “Nossa Senhora, te amo mãezinha. Obrigado por tanto e por andar ao meu lado”. 

Israel se prepara neste sábado (1) para mais funerais das vítimas de um tumulto que matou 45 pessoas na véspera durante uma peregrinação de judeus ortodoxos, uma das catástrofes mais graves da história do país.

O Estado hebreu iniciou na sexta-feira os sepultamentos das vítimas da tragédia que aconteceu durante uma peregrinação ao Monte Meron (norte), um dos maiores eventos organizados no país desde o início da pandemia de covid-19, com a presença de dezenas de milhares de pessoas.

"A catástrofe do Monte Meron é uma das mais graves que atingiu o Estado de Israel", declarou o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, que decretou um dia de luto no domingo.

"Os corpos de 32 vítimas da catástrofe de Meron foram identificados", anunciou o ministério da Saúde em um comunicado. Vinte e dois corpos já foram enterrados.

"Devido ao 'Sabbath' (dia de descanso semanal judaico) e por ordem do grande rabino de Israel, não é possível prosseguir com o processo de identificação, assim como com os enterros, proscritos durante o 'Sabbath' pela lei judaica", explicou o ministério. "Prosseguiremos após o final do 'Sabbath'", no sábado à noite, completa a nota.

"Desolador"

Na quinta-feira à noite, dezenas de milhares de pessoas se reuniram para peregrinação com o objetivo de celebrar a festa judaica de Lag Baomer, no Monte Meron, ao redor do suposto túmulo de Rabino Shimon Bar Yojai, um talmudista do século II, que é creditado por escrever o Zohar, uma obra central do misticismo judaico.

Antes da tragédia, uma grande multidão cantava e celebrava a data. Homens e mulheres estavam separados, e muitas crianças estavam presentes, entre velas acesas. De acordo com depoimentos ouvidos pela AFP, muitos peregrinos tentaram passar por um corredor muito estreito.

"Chegava mais gente, cada vez mais. (...) A polícia não deixava sair e eles começaram a se pressionar e depois a se esmagar”, contou à AFP Shmuel, de 18 anos, uma testemunha da tragédia. "Dezenas de pessoas morreram esmagadas, é uma catástrofe", acrescentou.

Ambulâncias e helicópteros foram enviados ao local para resgatar os feridos. Mas as equipes de emergência tiveram muitas dificuldades para chegar aos 150 feridos, devido ao tamanho da multidão, informou o Magen David Adom, equivalente da Cruz Vermelha em Israel.

"O que aconteceu aqui é desolador. Algumas pessoas foram esmagadas até a morte, inclusive crianças", declarou Netanyahu, que prometeu uma "investigação exaustiva" sobre a tragédia.

Nos bairros ultraortodoxos de Jerusalém e Bnei Brak, na periferia de Tel Aviv, milhares de homens vestido trajes típicos foram vistos na sexta-feira, pouco antes do início do repouso semanal, por ocasião dos primeiros funerais.

Entre as vítimas estão "vários cidadãos americanos", segundo um porta-voz do Departamento de Estado.

"Estados Unidos estão ao lado do povo de Israel e das comunidades judaicas de todo o mundo e choram pela terrível tragédia do Monte Meron", afirmou o presidente americano, Joe Biden, em um comunicado

Em uma carta enviada ao presidente israelense, Reuven Rivlin, o presidente palestino, Mahmud Abas, expressou sua "tristeza pela tragédia" e afirmou que "rezava pelas vítimas".

Os participantes da peregrinação do próximo dia 15 a Lourdes, aonde se espera a chegada de milhares de católicos, deverão usar máscara de proteção contra o novo coronavírus, anunciou nesta quinta-feira a prefeitura de Altos Pirineus, sudoeste da França.

"O prefeito, juntamente com o colega da cidade de Lourdes, decreta que o uso de máscara será obrigatório em alguns setores da cidade no fim de semana de 14 e 15 de agosto de 2020", informaram as autoridades em comunicado.

A medida, que busca combater a propagação do novo coronavírus, envolve o santuário de Lourdes e as ruas vizinhas, repletas de lojas de recordações, restaurantes e hotéis.

A peregrinação costuma atrair entre 20 mil e 25 mil pessoas, mas a do próximo sábado reunirá no máximo 10 mil, das quais 5 mil poderão assistir à missa na basílica de São Pio X e a outra metade, na esplanada, informaram os organizadores.

Cabines minúsculas com ar condicionado, colchão e lençóis, que lembram os "hotéis cápsula" japoneses, permitirão que os fiéis façam a sesta e fiquem como novos durante a peregrinação a Meca.

Dois milhões de muçulmanos realizarão a partir de domingo a grande peregrinação anual à Meca. Os rituais se prolongarão até sexta-feira em meio a temperaturas de mais de 40ºC.

Para facilitar a peregrinação dos que não podem pagar por um quarto de hotel, uma associação de caridade decidiu, em colaboração com as autoridades sauditas, instalar este ano cerca de 20 "cápsulas de sesta" na cidade de Mina (oeste), limítrofe com Meca.

Esses peculiares "quartos" serão gratuitos e representam uma "solução econômica" para os peregrinos, assegura à AFP Mansur al-Amer, diretor da Haji and Mutamer Gift Charitable Association.

As cabines de 2,64 m2 e 1,2 metro de altura, foram fabricadas em fibra de vidro para proteger do sol e podem ser colocadas umas sobre as outras para economizar espaço.

O usuário pode regular a temperatura do interior, onde dispõe de um espelho e uma tomada para carregar o celular.

Os peregrinos poderão descansar nelas durante três horas e os serviços de limpeza aproveitarão o horário de oração (cinco vezes ao dia) para trocar os lençóis e esterilizar as cabines, explica Amer.

- Economia colaborativa -

"Esta ideia já está estendida em vários países, como o Japão. Achamos que se adapta perfeitamente aos lugares muito concorridos como a Meca", comenta Amer.

"As cápsulas fazem parte da economia colaborativa, como as bicicletas alugadas por uma hora", argumenta.

Doze cabines como essas foram testadas com sucesso perto de Meca durante o Ramadã, o mês do jejum dos muçulmanos, com 60 pessoas por dia, afirma Amer.

Como todos os fiéis devem realizar o haje ao menos uma vez na vida se dispuserem de meios econômicos para fazê-lo, a chegada de centenas de milhares de pessoas supõe um desafio logístico considerável.

Este ano, as autoridades sauditas lançaram uma iniciativa chamada "smart hajj" (haje inteligente) com aplicativos para ajudar os peregrinos a se orientar, ou obter atendimento médico urgente do Crescente Vermelho saudita.

O aplicativo também permite localizar os peregrinos se estes se perderem.

O Ministério da Peregrinação administra também o aplicativo "Manasikana" com traduções ao árabe.

A peregrinação de 2018 ocorre em um contexto de modernização na Arábia Saudita, um dos países mais conservadores do mundo. Desde junho as mulheres podem dirigir, uma mudança promovida pelo príncipe herdeiro Mohamed bin Salman, considerado reformista.

Mas, ao mesmo tempo, o reino sunita usa mão de ferro para calar as vozes dissidentes. Prova disso foi a detenção nas últimas semanas de uma dezena de ativistas defensores dos direitos humanos, alguns dos quais foram libertados.

A rodovia Presidente Dutra é a via utilizada pelos romeiros em direção a Aparecida (SP), que abriga o maior templo católico do país: o Santuário de Nossa Senhora Aparecida. A previsão é de que 15 mil pessoas façam a peregrinação a pé pela estrada até o Vale do Paraíba, onde fica a cidade de Aparecida.

No ano passado, cerca de 9 mil pessoas seguiram pela rodovia a pé em direção ao santuário. De acordo com a concessionária CCR Nova Dutra, a previsão é de que este número possa ser superado em mais de 50%. “A nossa recomendação é que se evite a Dutra justamente por que ela não tem uma estrutura adequada para pedestre, além de ser uma das rodovias com maior fluxo de veículos do país. Mas, os romeiros que optaram por esta rota, que não é proibido, a gente recomenda que caminhe no sentido contrário dos veículos”, disse Ricardo de Paula, porta-voz da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

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Além da tradicional caminhada pela Dutra, os romeiros contam também com outras opções para chegar até a basílica. Uma delas é a Rota da Luz, que parte da cidade de Mogi das Cruzes e passa por outras sete cidades – Guararema, Santa Branca, Paraíbuna, Redenção da Serra, Taubaté, Pindamonhangaba e Roseira. Por ela são 200 quilômetros com chegada prevista em Aparecida por até dois dias.

Mais de dois milhões de muçulmanos do mundo inteiro começaram, nesta quarta-feira (30), a peregrinação a Meca, um rito com várias etapas no lugar mais sagrado do Islã.

As autoridades sauditas mobilizaram um reforçado dispositivo de segurança, incluindo mais de 100.000 homens, dois anos depois que uma gigantesca confusão deixou cerca de 2.300 mortos - muitos pisoteados - durante o "hajj", um dos cinco pilares do Islã.

Além disso, o "hajj" acontece sob a ameaça do grupo extremista Estado Islâmico, cercado no Iraque e na Síria, mas que continua espalhando o terror, em especial no Oriente Médio e na Europa.

Ao amanhecer desta quarta, já se podia sentir o fervor religioso na Esplanada da Grande Mesquita, com os peregrinos prontos para chegar a Mina, cinco quilômetros ao leste de Meca.

Enquanto alguns esperam no ônibus, outros cumprem o "tawaf", o ritual de dar sete voltas em torno da Kaaba, uma construção cúbica envolta em um pesado manto preto com versículos do Alcorão bordados em ouro. Muçulmanos de todo mundo oram em sua direção.

Nur, uma saudita de 30 anos, acelera o passo. "Ainda tenho de terminar o tawaf" antes de ir para Mina, explica ela, sem se deter.

Já Risvana parece mais tranquila. Sentada em uma cadeira dobrável no meio da esplanada, ela segura seu bebê de seis meses, com quem espera fazer a peregrinação.

"Tenho tudo preparado para ele", afirmou, mostrando a garrafa de água na bolsa.

"A cada vez, surgem novas emoções", conta Tidjani Traore, um funcionário de Benin de 53 anos, que se prepara para sua 22ª peregrinação.

"Há inovações na organização e na recepção aos peregrinos. Agora, por exemplo, as instalações têm ar-condicionado", relata.

- Segurança: prioridade -

Enquanto isso, equipes de funcionários, asiáticos em sua maioria, limpam a esplanada com jatos d'água várias vezes ao dia.

Este ano, os peregrinos iranianos participarão do "hajj". Em 2016, eles não puderam comparecer, devido à ruptura de relações entre a república islâmica e o reino saudita.

Na confusão de 2015, 464 iranianos morreram. Alguns meses depois, Riad e Teerã romperam relações depois que uma liderança xiita foi executada na Arábia Saudita e do ataque às missões diplomáticas sauditas no Irã.

"Garantir a segurança dos peregrinos é nossa prioridade", insistiu nesta terça o porta-voz do Ministério do Interior, general Mansur Al Turki.

Este ano, a peregrinação acontece em um momento de crise entre a Arábia Saudita e seus aliados e o Catar. O reino acusa Doha de apoiar o "terrorismo" e de ser muito próximo ao Irã.

Desde 5 de junho passado, o Catar vive isolado e sob um duro embargo. O bloqueio complica a peregrinação dos catarianos, mas, na semana passada, os sauditas anunciaram que a fronteira ficaria aberta para os fiéis que quisessem ir a Meca. Além disso, aviões sauditas seriam enviados para Doha para transportá-los.

- De cadeira de rodas -

A alguns passos da Kaaba, Fatiya Taha, de 67 anos, não esconde sua alegria.

"Esperava fazer essa peregrinação há quatro anos", disse Taha, a mais velha de um grupo de egípcias, em sua cadeira de rodas.

O ápice do "hajj" será na quinta-feira, com a subida ao monte Arafat para um dia de orações e invocações.

Antes do início dos rituais, o odor do almíscar inunda os acessos. De vivas cores, kanduras, farashas e caftãs — vestes tradicionais dos países de origem dos peregrinos — estão por toda parte.

O peregrino é uma importante fonte de receita para o reino saudita.

O programa de reformas econômicas "Visão 2030", elaborado em um contexto de queda de preços do petróleo, inclui o impulso do turismo religioso. Segundo números oficiais, o número de peregrinos chegados do exterior será maior do que em 2016.

O Papa Francisco realizou nesta terça-feira (20) uma breve peregrinação para homenagear dois sacerdotes falecidos que deixaram sua marca na Igreja peninsular.

Francisco chegou pela manhã a Bozzolo, pequena aldeia da Lombardia, no norte do país, onde se recolheu ante o túmulo do padre Primo Mazzolari, falecido em 1959.

"Mazzolari foi um padre convicto de que o destino do mundo é decidido na periferia", declarou Francisco, que se considera ele próprio um defensor dos marginalizados.

A pregação de Mazzolari foi marcada por um forte tom social, o que o levou a ter alguns de seus livros censurados. Três meses antes de morrer, foi recebido pelo Papa João XXIII, que reconheceu que ele era um sacerdote inspirado pelo Espírito Santo.

Francisco também foi a Barbiana, na Toscana, para homenagear o padre Lorenzo Milani, destacado por seu trabalho em favor da educação. Falecido em 1967, "tinha uma inquietação espiritual", afirmou o Papa em um vídeo há alguns meses.

Quase 1,5 milhão de fiéis de todo o mundo iniciam neste sábado a peregrinação a Meca, ponto máximo do calendário muçulmano, que no ano passado foi marcado por uma tragédia que deixou mais de 2.000 mortos e provocou uma crise entre Arábia Saudita e Irã.

A grande peregrinação a Meca, conhecida como hajj, é um dos cinco pilares do islã que todo fiel deve cumprir ao menos uma vez na vida, caso tenha os recursos necessários.

"Consegui reunir o dinheiro necessário para viagem. É magnífico estar aqui", comemorou Mohamed Hasan, peregrino egípcio de 28 anos.

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Neste sábado, os peregrinos seguem para o Vale de Mina, alguns quilômetros ao leste de Meca, antes de iniciar a escalada do Monte Arafat, as primeiras etapas dos cinco dias de rituais.

Administrar o fluxo contínuo de peregrinos, organizar a recepção e transporte, assim como garantir a segurança de todos é uma enorme operação logística que representa um desafio para a Arábia Saudita, que será acompanhado de perto.

Riad recebeu muitas críticas após o tumulto - o mais mortal da história do hajj - de 24 de setembro de 2015, que aconteceu durante o ritual de apedrejamento de Satanás, que este ano acontecerá na segunda-feira.

Ao menos 2.297 fiéis morreram na tragédia, de acordo com os balanços divulgados por vários países.

A Arábia Saudita anunciou um balanço de 769 vítimas fatais. Os resultados de uma investigação das autoridades do país ainda não foram divulgados, um ano depois da tragédia.

Este ano, os sauditas começaram a distribuir entre os fiéis braceletes eletrônicos com dados de identificação, para o caso de um novo tumulto, perda de consciência ou qualquer outro incidente.

A identificação das vítimas em 2015 foi muito complicada e os governos estrangeiros criticaram a confusão provocada pelo regime saudita.

Apesar da nova medida, Riad não informou o percentual de pessoas que receberam os braceletes.

Abdelatti Abu Zayan, peregrino líbio de 44 anos, afirmou que está confiante na organização saudita, depois de ter comparecido à oração de sexta-feira na Grande Mesquita de Meca.

"Foi um sentimento incrível, milhões de pessoas vieram rezar na mesquita e, graças a Deus, tudo transcorreu bem", declarou à AFP.

- Um hajj sem iranianos -

Este ano, nenhum peregrino do Irã viajará até Meca, algo que não acontecia há três décadas. Dos 60.000 iranianos que participaram no hajj em 2015, mais de 460 morreram no tumulto, o que provocou a revolta de Teerã, que mantém uma relação tensa com a Arábia Saudita, sua grande rival sunita da região.

Na sexta-feira, milhares de pessoas protestaram em Teerã contra a Arábia Saudita por sua exclusão do hajj. Eles gritaram que "não perdoarão", depois que os dois países fracassaram nas negociações a respeito da participação dos iranianos na peregrinação.

A situação provocou uma dura troca de acusações. O guia supremo iraniano, Ali Khamenei, classificou os dirigentes sauditas de família "maldita e maléfica". O grande mufti saudita respondeu que os iranianos "não são muçulmanos".

As relações entre Teerã e Riad já eram complicadas antes da tragédia do ano passado: as potências regionais mantêm uma batalha à distância por influência, com apoio a grupos rivais nos conflitos do Iêmen e da Síria.

Vários peregrinos, no entanto, não parecem preocupados com a crise.

Ashraf Zalat, egípcio de 43 anos, prefere destacar que "há pessoas de todos os países do mundo, que falam todos os idiomas do mundo e que se reúnem aqui em um único lugar sob apenas uma bandeira, a da professar a fé muçulmana: há apenas um Deus e Maomé é seu profeta".

Centenas de milhares de fiéis rezaram na Grande Mesquita em Meca, nesta sexta-feira, um dia antes da peregrinação do hajj, ao passo em que as autoridades sauditas completam as preparações de segurança, na sequência da debandada que resultou na morte de centenas de peregrinos que foram pisoteados no ano passado.

Espera-se que a peregrinação deste ano atraia mais de um milhão de participantes. O evento acontece em meio a tensões entre a Arábia Saudita e seu rival na região - o Irã -, que questionou a habilidade do reino em administrar o hajj.

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O governo saudita disse que 769 pessoas morreram pisoteadas em setembro do ano passado, enquanto as multidões encenavam o ritual de apedrejamento do diabo em Mina, um sítio nas proximidades de Meca. A Associated Press, no entanto, examinou os relatórios da imprensa estatal e comentários de autoridades de países que participaram do hajj e diz que o número de mortos foi pelo menos 2.426.

Peregrinos de todo o mundo já começaram a viagem para a Arábia Saudita no mês passado, nas vésperas do hajj, um evento religioso de cinco dias, que são as datas mais importantes do calendário islâmico. A prática é um dos cinco pilares do Islã, e todos os muçulmanos capacitados são convidados a participar pelo menos uma vez na vida.

Encarando criticas cada vez mais numerosas após o ocorrido no ano passado e alarmada por uma onda de ataques de militantes, a Arábia Saudita introduziu novas medidas de segurança para o hajj deste ano, incluindo pulseiras eletrônicas para os peregrinos e mais câmeras de segurança para o controle das multidões.

Autoridades sauditas pedira, a líderes de delegações do hajj para que respeitem o movimento e os planos de transporte estabelecido pelos oficiais para evitar tumulto. "Não hesitaremos em nos sacrificarmos para proteger os peregrinos e frustrar os planos daqueles que procuram prejudicar sua segurança", disse um porta-voz do Ministério do Interior, nesta sexta-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.

Quase 2 milhões de fiéis afluíam nesta sexta-feira (9) em direção a Meca para a peregrinação anual muçulmana - o hajj -, um ano depois de um pisoteamento com vítimas que contribuiu para aumentar a tensão entre a Arábia Saudita e o Irã.

As autoridades sauditas reforçaram as medidas de segurança e a mobilização policial para impedir a repetição da tragédia de 2015, que deixou 2.300 mortos, sendo mais de 450 iranianos.

Este ano não está prevista a presença de nenhum peregrino desse país. Na Grande Mesquita e na esplanada, milhares de fiéis do mundo inteiro rezam ou caminham permanentemente.

Durante a hora de cada uma das cinco orações diárias, militares com boina vermelha e uniforme de camuflagem colocam barreiras de plástico verde para orientar a multidão. Se um peregrino tentar mudar de percurso é automaticamente bloqueado.

Nesta sexta-feira, por ocasião da grande oração semanal, um helicóptero sobrevoa o local da oração, enquanto que os principais eixos da cidade estavam fechados à circulação para dar espaço aos peregrinos que convergem para a Kaaba, a construção cúbica em torno da qual muçulmanos do mundo inteiro rodam enquanto rezam.

- Pulseiras de identificação -

Este ano, a Arábia Saudita começou a entregar aos peregrinos uma pulseira de identificação. Riad afirma que melhorou a organização e reforçou a segurança da grande peregrinação anual muçulmana, que começa no sábado e deve receber dois milhões de pessoas.

As pulseiras plastificadas incluem um código de barras que pode ser lido por smartphone, que fornece a identidade, nacionalidade, local de alojamento do peregrino, contato dos coordenadores do grupo ao qual pertence, além de outras informações sobre o visto, explicou Assa Rawas, vice-secretário do ministério do Hajj.

"O objetivo é equipar todos os peregrinos procedentes do exterior, quase 1,4 milhão de fiéis", completou o ministro, sem revelar quantas pulseiras já foram distribuídas. A Arábia Saudita sofreu muitas críticas pela tragédia do ano passado, cujas causas ainda não foram descobertas.

- 'A morte chegará' -

Lawan Nasir, de 45 anos, perdeu um primo em 2015. Este ano, o nigeriano foi à Meca ainda sofrendo pelo parente. "Teria sido estupidez não vir, a morte chegará quando for a minha hora", explicou.

"Houve enormes falhas em termos de organização no ano passado", afirma Jane Kinninmont, do Centro de Estudos Chathan House de Londres, destacando a importância desta operação para Riad em termos religiosos e econômicos.

Zakou Bakar, de 50 anos, que veio do Níger. Como já recebeu seu bracelete, não está preocupado. "Se morrer ou tiver problemas, sei que serei identificado". Além da segurança, outro grande problema para a Arábia Saudita, que é sunita, é sua rivalidade com o Irã, xiita.

Ante a chegada do hajj, a guerra de declarações sofreu uma escalada. O guia supremo iraniano, Ali Khamenei, classificou os dirigentes sauditas "malditos e maléficos". "Os iranianos não são muçulmanos", respondeu o grande mufti saudita. A Liga Árabe se alinhou com Riad, condenando as declarações de Khameni.

O executivo Roberto Prisco Ramos, ligado à Odebrecht e à Braskem, queria participar de uma "peregrinação religiosa" em Roma, com a mulher, em setembro. Ele, que foi alvo da Operação Xepa da Lava Jato, pediu autorização ao juiz federal Sérgio Moro para fazer a viagem alegando que, em "Anos Santos", mantém a tradição há quarenta anos. Mas, em despacho nesta terça-feira (16) Moro negou a solicitação.

O executivo foi preso temporariamente em março deste ano e foi colocado em liberdade mediante, entre outros compromissos, proibição de deixar o País.

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No pedido a Moro, a defesa do executivo alegou que ele e a mulher "desde que se casaram, em abril de 1973, têm como tradição viajar à cidade de Roma, na Itália, por ocasião dos chamados 'Anos Santos', para participar da peregrinação pelas 'Portas Santas' – Porta Santa da Basílica de São Pedro, de São João Latrão, de Santa Maria Maior e de São Paulo Fora-dos-Muros."

"Este 'Ano Santo' chamado 'Ano Santo da Misericórdia', se iniciou em 8 de dezembro de 2015, com a celebração dos 50 anos do final do Concilio Vaticano II, e terminará na Festa de Cristo Rei, em 20 de novembro de 2016, último dia do ano litúrgico. O ora requerente (Roberto Ramos) e sua esposa haviam programado participar da peregrinação à Porta de São Pedro, no dia 14 de abril de 2016, e já estavam com tudo agendado, quando o requerente, no mês de março, foi preso, motivo pelo qual a programação foi cancelada", relatou a defesa do executivo.

A advogada Leticia Lins e Silva declarou a Moro que "na expectativa" de que as investigações ligadas ao executivo "fossem concluídas a tempo, sua esposa fez uma nova inscrição para o dia 20 de setembro (2016)".

"Dada a importância do referido compromisso religioso para este casal – uma

tradição de mais de 40 anos – Roberto Ramos vem requerer a Vossa Excelência permissão para realizar a referida viagem de peregrinação na companhia de sua esposa, permanecendo no exterior por, no máximo, 25 dias, após os quais o requerente devolverá o seu passaporte à Secretaria deste Juízo e continuará a cumprir a medida alternativa à prisão que lhe foi imposta", comprometeu-se a defesa.

Em sua decisão, Moro negou o pedido de Roberto Prisco Ramos e citou a negociação de delação premiada de executivos da Odebrecht. "A pretendida viagem, ainda que por motivos religiosos, é inconsistente com o compromisso assumido. Além disso, a permanência do investigado no Brasil no momento é necessária para eventuais esclarecimentos já que há notícias de negociação de alguma espécie de acordo entre o Ministério Público Federal e executivos da Odebrecht."

Roberto Prisco Ramos apareceu inicialmente nas investigações da Lava Jato após a investigação localizar email trocado entre ele e Marcelo Odebrecht, ex-presidente da maior empreiteira do País está preso desde 19 de junho de 2015.

A mensagem eletrônica fazia referência à colocação de "sobrepreço" de US$ 25 mil por dia no contrato de operação de sondas.

O executivo foi citado ainda em relatório da Polícia Federal. O documento indicou que executivos ligados à Odebrecht usavam em suas correspondências a palavra "acarajé" como senha para entrega de valores supostamente ilícitos.

A alusão ao famoso quitute baiano deu origem à Operação Acarajé, que culminou em fevereiro de 2016 com a prisão do publicitário João Santana e de sua mulher e sócia, Mônica Moura, marqueteiros das campanhas presidenciais de Lula (2006) e Dilma (2010 e 2014).

Em uma das mensagens, Roberto Prisco Ramos escreveu. "Tio Bel, você consegue me fazer chegar mais 50 acarajés na 4ª feira à tarde (por volta das 15hs) no escritório da OOG, no Rio? Estou no México, mas chego de volta na 4ª de manhã", solicitou Ramos a Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho em mensagem do dia 27 de janeiro de 2014, às 14h33.

Em outra mensagem, de 29 de outubro de 2013, Ramos havia feito solicitação semelhante, usando o mesmo código. "Meu Tio, Vou estar amanhã e depois em SP; será que dava para eu trazer uns 50 acarajés dos 500 que tenho com você? Ou posso comprar aqui mesmo, no Rio? Tem alguma bahiana de confiança, aqui?"

Os iranianos não vão fazer a peregrinação anual a Meca, anunciou neste domingo o ministro iraniano da Cultura, acusando a Arábia Saudita de colocar "obstáculos", segundo a televisão estatal.

"Depois de duas rodadas de negociações sem resultados devido às limitações dos sauditas, os peregrinos iranianos não vão poder, infelizmente, celebrar o Hajj", a peregrinação anual a Meca, disse o ministro Ali Janati.

Uma delegação iraniana viajou para a Arábia Saudita numa última tentativa de chegar a um acordo sobre a peregrinação de fiéis iranianos a Meca. Mas a delegação retornou a Teerã na sexta-feira, sem chegar a um acordo.

"O ministério saudita do Hajj e seus líderes não tinham autoridade para tomar decisões", disse Said Ohadi, presidente da organização iraniana do Hajj. Ele acrescentou que os sauditas não aceitaram as condições do Irã.

O ministério saudita do Hajj indicou, por sua vez, que o lado iraniano era o culpado.

Estas discussões foram a segunda tentativa entre as duas grandes potências rivais no Oriente Médio de estabelecer as condições para a organização da peregrinação deste ano, em setembro, depois de no ano passado um enorme tumulto deixar 2.300 mortos, 464 deles iranianos.

A Arábia Saudita, um país com uma população de maioria sunita, e o Irã, xiita, discordam sobre muitas questões, como a guerra na Síria, onde Teerã apoia o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, e Riad os grupos rebeldes.

O balanço da tragédia ocorrida durante a peregrinação a Meca chega a pelo menos 1.849 mortos, de acordo com números divulgados por 31 países - a pior catástrofe na história do Hajj.

Desde o boletim oficial com 769 mortos informado em 26 de setembro, dois dias após o drama, as autoridades sauditas não divulgam notícias atualizadas. Também não há informações sobre as nacionalidades das vítimas.

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Segundo governos estrangeiros e comissões nacionais de peregrinação, o número de mortos mais do que dobrou em relação ao balanço do reino. Além disso, vários peregrinos continuam desaparecidos após o tumulto, que levou à tragédia em Mina, próximo a Meca.

Até então, a mais grave tragédia já registrada durante uma peregrinação muçulmana remontava a 2 de julho de 1990, quando um tumulto em um túnel de Mina deixou 1.426 mortos - asiáticos em sua maioria.

A seguir a contagem de corpos por nacionalidade, de acordo com esses países:

- Irã: 464 mortos

- Egito: 182 mortos

- Nigéria: 145 mortos

- Bangladesh: 137 mortos

- Indonésia: 129 mortos

- Índia: 101 mortos

- Paquistão: 87 mortos

- Camarões: 76 mortos

- Níger: 72 mortos

- Senegal: 61 mortos

- Mali: 60 mortos

- Chade: 52 mortos

- Costa do Marfim: 52 mortos

- Marrocos: 36 mortos

- Benin: 34 mortos

- Etiópia: 31 mortos

- Sudão: 30 mortos

- Argélia: 28 mortos

- Burkina Faso: 22 mortos

- Líbia: 10 mortos

- Somália: 8 mortos

- Tunísia: 7 mortos

- Quênia: 6 mortos

- Gana: 5 mortos

- Ilhas Maurício: 5 mortos

- Tanzânia: 4 mortos

- Burundi: 1 morto

- Iraque: 1 morto

- Jordânia: 1 morto

- Omã: 1 morto

- Holanda: 1 morto

O balanço da tragédia ocorrida durante a peregrinação a Meca chega a pelo menos 1.687 mortos, de acordo com números divulgados por 31 países - a pior catástrofe na história do Hajj.

Desde o boletim oficial com 769 mortos informado em 26 de setembro, dois dias após o drama, as autoridades sauditas não divulgam notícias atualizadas. Também não há informações sobre as nacionalidades das vítimas.

Segundo governos estrangeiros e comissões nacionais de peregrinação, o número de mortos mais do que dobrou em relação ao balanço do reino. Além disso, vários peregrinos continuam desaparecidos após o tumulto, que levou à tragédia em Mina, próximo a Meca.

Até então, a mais grave tragédia já registrada durante uma peregrinação muçulmana remontava a 2 de julho de 1990, quando um tumulto em um túnel de Mina deixou 1.426 mortos - asiáticos em sua maioria.

A seguir a contagem de corpos por nacionalidade, de acordo com esses países:

- Irã: 464 mortos

- Egito: 177 mortos

- Nigéria: 145 mortos

- Indonésia: 127 mortos

- Índia: 101 mortos

- Paquistão: 87 mortos

- Bangladesh: 79 mortos

- Níger: 72 morts

- Senegal: 61 mortos

- Mali: 60 mortos

- Chade: 52 mortos

- Benin: 34 mortos

- Marrocos: 33 mortos

- Etiópia: 31 mortos

- Sudão: 30 mortos

- Argélia: 28 mortos

- Burkina Faso: 22 mortos

- Camarões: 20 mortos

- Costa do Marfim: 14 mortos

- Líbia: 10 mortos

- Somália: 8 mortos

- Quênia: 6 mortos

- Tunísia: 7 mortos

- Gana: 5 mortos

- República de Maurício: 5 mortos

- Tanzânia: 4 mortos

- Burundi: 1 morto

- Iraque: 1 morto

- Jordânia: 1 morto

- Omã: 1 morto

- Holanda: 1 morto

O tumulto ocorrido durante a peregrinação a Meca, há mais de duas semanas, deixou ao menos 1.633 mortos, segundo os números mais recentes comunicados nesta terça-feira por 31 países.

Esta é maior catástrofe da história do Hajj.

As autoridades sauditas ainda não forneceram um número exato por nacionalidade das vítimas do desastre ocorrido em 24 de setembro.

Centenas de peregrinos continuam desaparecidos desde o tumulto durante o ritual do apedrejamento simbólico de Satanás, segundo governos ou comissões nacionais do Hajj.

A seguir a contagem de corpos por nacionalidade, de acordo com esses países:

- Irã: 464 mortos

- Egito: 177

- Nigéria: 145

- Indonésia: 127

- Índia: 101

- Paquistão: 87

- Bangladesh: 79

- Mali: 60

- Senegal: 54

- Chade: 52

- Benin: 34

- Marrocos: 33

- Etiópia: 31

- Sudão: 30

- Níger: 28

- Argélia: 28

- Burkina Faso: 22

- Camarões: 20

- Costa do Marfim: 14

- Líbia: 10

- Somália: 8

- Quênia: 6

- Gana: 5

- Ilhas Maurício: 5

- Tanzânia: 4

- Tunísia: 4

- Burundi: 1

- Iraque: 1

- Jordânia: 1

- Omã: 1

- Holanda: 1

As autoridades sauditas ainda não divulgaram um boletim oficial por nacionalidade dos peregrinos mortos, mas, de acordo com Riad, pelo menos 769 pessoas morreram em 24 de setembro passado, em Mina, caminho para Meca.

Vários países divulgaram o número de seus cidadãos mortos na tragédia, enquanto centenas de peregrinos continuam desaparecidos.

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De acordo com um balanço preliminar feito pela AFP com base nas informações divulgadas por diferentes autoridades, o número de óbitos chega a pelo menos 995.

- Irã: 464 mortos

- Egito: 124 mortos

- Nigéria: 64 mortos

- Mali: 60 mortos

- Indonésia: 59 mortos

- Índia: 51 mortos

- Paquistão: 46 mortos

- Níger: 22 mortos

- Camarões: 20 mortos

- Costa do Marfim: 14 mortos

- Chade: 11 mortos

- Argélia: 11 mortos

- Senegal: 10 mortos

- Marrocos: 10 mortos

- Somália: 8 mortos

- Gana: 5 mortos

- Líbia: 4 mortos

- Tanzânia: 4 mortos

- Quênia: 3 mortos

- Tunísia: 2 mortos

- Holanda: 1 morto

- Burkina Faso: 1 morto

- Burundi: 1 morto

- Benin: número não especificado de mortos

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