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Na noite da última sexta (22), Pernambuco recebeu sua maior remessa de vacinas da Pfizer/BioNTech entregues em um único dia. As 449.280 doses do imunizante desembarcaram foram transportadas por dois voos comerciais, que desembarcaram no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes. De lá, as vacinas foram encaminhadas para a sede do Programa Estadual de Imunizações (PNI-PE), para checagem e divisão por município.

As doses serão direcionadas para a população em geral acima dos 18 anos de idade e também para doses de reforço em pessoas com 60 anos ou mais. “Os gestores devem ficar atentos à decisão pactuada na última Comissão Intergestores Bipartite (CIB) pela manutenção do intervalo de 60 dias entre a primeira e segunda aplicação dos imunizantes fabricados pela Pfizer/BioNTech”, destaca o secretário estadual de Saúde, André Longo.

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O Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação em Pernambuco informou que a redução do intervalo entre as doses do imunizante da Pfizer é um equívoco técnico, pois diminui a efetividade da vacina e, assim, a resposta imunológica do organismo.

Desde janeiro, o estado recebeu um total de 14.339.880 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 4.707.170 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 4.481.720 da Coronavac/Butantan, 4.977.180 da Pfizer/BioNTech e 173.810 da Janssen.

Dados divulgados nesta sexta-feira (22) pela Pfizer apontam que doses da vacina contra a Covid-19 da farmacêutica para crianças de 5 a 11 anos são seguras e apresentaram eficácia de quase 91% na prevenção de infecções sintomáticas. A divulgação ocorre em meio às análises feitas pelos Estados Unidos para aplicação do imunizante para a faixa etária.

De acordo com a Associated Press, as aplicações no país podem começar no início de novembro se os reguladores americanos derem sinal verde. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos (FDA, na sigla em inglês) deve publicar sua revisão independente dos dados de segurança e eficácia da empresa no final do dia.

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Os consultores do FDA vão debater publicamente as evidências do imunizante na próxima semana. No país, a vacina é autorizada para maiores de 12 anos, porém pediatras e famílias aguardam a nova aprovação voltadA às crianças mais novas como forma de conter as infecções crescentes da variante delta e ajudar a manter as crianças na escola. A administração do presidente Joe Biden comprou doses suficientes para imunizar todas as crianças de 5 a 11 anos de idade.

Pernambuco afirmou nesta quinta-feira (21), durante coletiva de imprensa, que não irá diminuir o intervalo entre duas doses da Pfizer e manterá em 60 dias. A decisão foi tomada pelo Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação, após reunião com gestores municipais na Comissão Intergestores Bipartite (CIB). 

“Membros do Comitê Técnico Estadual enxergam a redução do intervalo entre as doses da Pfizer como um equívoco técnico, porque diminui a efetividade da vacina e a resposta imunológica do nosso organismo. Inclusive, esse período de apenas 21 dias entre as primeiras e segundas doses da Pfizer é uma das explicações apontadas por especialistas para o repique da doença em países como Inglaterra e Israel”, explicou o secretário de Saúde André Longo.

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O secretário reforça que a orientação é que as cidades pernambucanas que adotaram a redução revejam a medida de forma imediata e voltem a aplicar a segunda dose do imunizante apenas 60 dias após a primeira aplicação.  

Um estudo de fase 3 indicou que a terceira dose da vacina desenvolvida por Pfizer e BioNTech é 95,6% eficaz na proteção contra o coronavírus, informaram as duas empresas nesta quinta-feira (21), com base em resultados preliminares.

Os testes contaram com 30 mil participantes que já haviam completado o ciclo vacinal do imunizante. Parte deles recebeu 30mg de uma dose de reforço e o restante, um placebo, em um intervalo de aproximadamente 11 meses após a injeção anterior. Não houve eventos adversos severos, de acordo com o ensaio.

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Os dados ainda serão revisados por especialistas antes de serem publicados em revista médica. As farmacêuticas afirmam que pretendem submetê-los à Administração de Medicamentos e Alimentos (FDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, à Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e outros reguladores "o mais breve possível".

"Além de nossos esforços para aumentar o acesso global e a aceitação entre os não vacinados, acreditamos que as doses de reforço têm um papel crítico a desempenhar no enfrentamento da ameaça contínua à saúde pública desta pandemia", disse o CEO da PFizer, Albert Bourla.

Os resultados são divulgados em um momento em que vários governos já começam a aprovar a aplicação de novas doses das vacinas, mesmo sem a conclusão das pesquisas. Nos EUA, a FDA concedeu autorização a doses de reforços dos profiláticos de Moderna, Johnson & Johnson e da própria Pfizer para pessoas com mais de 65 anos ou de 18 a 64 anos com alto risco de contrair o caso grave da doença.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem reiterado apelo aos países para que priorizem a vacinação global antes de começarem a reforçar a imunização de quem já está vacinado.

A gigante farmacêutica suíça Novartis assinou um novo acordo com o laboratório alemão BioNTech, parceiro do americano Pfizer, sobre o acondicionamento de sua vacina contra a Covid-19 - informou a empresa nesta quinta-feira (21).

Com este acordo, pelo menos 24 milhões de doses de sua vacina baseada na técnica de RNA mensageiro serão embaladas em 2022, disse o grupo suíço em um comunicado, sem divulgar detalhes financeiros.

Esse acordo preliminar, que ainda será confirmado, prevê a transferência das operações de acondicionamento de sua fábrica em Stein, no norte da Suíça, para sua unidade em Ljubljana, na Eslovênia, durante o primeiro semestre de 2022.

No final de janeiro deste ano, a Novartis já havia firmado um acordo com a BioNTech para colocar a vacina em frascos em sua fábrica de Stein.

A partir desta quarta-feira (20) a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS) adotará o intervalo de 21 dias entre a primeira e a segunda dose do imunizante contra a Covid-19 da Pfizer para pessoas acima de 18 anos de idade. O público estimado a ser beneficiado com essa redução no intervalo é de 82.804 pessoas. A redução do prazo de 56 para 21 dias não é válida para adolescentes. Para os jovens de 12 a 17 anos de idade, o intervalo entre as doses permanece de oito semanas.

Segundo informações da secretaria, a redução do intervalo foi possível porque a prefeitura recebeu nessa terça-feira (19) 357.354 doses da vacina. 

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O intervalo para a segunda dose da AstraZeneca continua sendo de 12 semanas e para a Coronavac, de 28 dias, de acordo com a orientação dos programas Nacional e Estadual de Imunizações (PNI e PEI). A intercambialidade com o imunizante da Pfizer nos eventuais períodos em que a vacina da AstraZeneca estiver indisponível na rede está permitida.

“A SMS reforça a importância de completar o esquema vacinal, inclusive, com a dose adicional. Também é recomendada à população que acompanhe a disponibilidade de segundas doses dos imunizantes por meio da plataforma De Olho na Fila”, disse a secretaria em nota.

Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, pessoas com idade acima dos 12 anos e que tomaram a primeira dose do imunizante da Pfizer/BioNTech, poderão pedir a antecipação da segunda dose para 21 dias. A priori, o intervalo entre as doses do imunizante podia chegar a 90 dias. Recentemente, diversas cidades pernambucanas adotaram o intervalo de 60, como Olinda e Recife, após estudos comprovarem eficácia em completar o esquema de vacinação dessa forma. Já o intervalo de 21 dias é mais recente e foi adotado ontem (18) pela cidade de São Paulo. 

Para se vacinar com a segunda dose do imunizante da Pfizer em Caruaru não é necessário realizar agendamento. Basta comparecer a um dos pontos de vacinação com cópia do CPF e comprovante de vacinação. São pontos de vacinação o Cultural Tancredo Neves, em funcionamento das 8h às 16h; e o Via Parque (em frente ao INSS), em funcionamento até 22 de outubro, das 17h às 20h. Durante esta semana, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) estarão com doses de reforço do imunizante contra a Covid-19 disponíveis para o público, das 7h30 às 16h30. 

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Até o momento, de acordo com o VACIDATA da Prefeitura de Caruaru, o município recebeu 512.681 doses de vacinas contra a Covid-19, das quais 441.586 foram aplicadas. 

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Um avião com mais de 1,33 milhão de doses de vacina contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech desembarcou neste domingo (17) pela manhã no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo.

Esse foi o sexto lote entregue somente nesta semana, totalizando 10 milhões de doses. Essas doses são referentes ao segundo contrato estabelecido entre o governo brasileiro e a farmacêutica. Até o fim do ano, a estimativa é de entrega de 100 milhões de doses da vacina. No primeiro contrato estabelecido com o Brasil, a Pfizer já havia entregue outras 100 milhões de doses.

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Distribuição

Antes de as vacinas serem distribuídas para a população, elas passarão por um controle de qualidade.

De acordo com o Ministério da Saúde, das mais de 310,4 milhões de doses de vacina distribuídas no Brasil, 94,2 milhões são do imunizante da Pfizer/BioNTech.

Até este momento, mais de 260,1 milhões de doses de vacinas contra covid-19 foram aplicadas no Brasil, sendo 151,3 milhões delas de primeira dose. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 108,7 milhões de brasileiros já completaram o esquema vacinal.

 

Chegou hoje (14) ao Brasil, pelo Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, mais uma remessa de vacinas da Pfizer contra covid-19 entre as previstas para serem entregues nesta semana. O lote de hoje é de 912,6 mil doses. Até domingo chegam ao país mais 9.128.512 doses.

As entregas são parte do segundo contrato entre a Pfizer e governo federal, assinado em 14 de maio, que prevê mais 100 milhões de doses de vacinas entre outubro e dezembro. O primeiro lote desse contrato chegou ao Brasil no último sábado (9), com 1.989.000 doses.

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A tecnologia de fabricação da Pfizer consiste na injeção de parte do código genético do novo coronavírus para que o organismo humano seja capaz de identificar o vetor em caso de contaminação.

Segundo o Ministério da Saúde, desde o início da campanha, em janeiro de 2021, já foram distribuídas mais de 94 milhões de doses da Pfizer. Antes de serem distribuídas, as vacinas passam por um rigoroso controle de qualidade para que cheguem com segurança aos braços dos brasileiros.

Vacinação em números

Até agora, o Ministério da Saúde já distribuiu 310 milhões de doses a todas as unidades federativas. Mais de 150 milhões de pessoas tomaram a primeira dose - o que representa cerca de 93% da população (160 milhões). Mais de 100 milhões de pessoas completaram o esquema vacinal.

 

No início da tarde desta segunda-feira (11), Pernambuco recebeu mais 150.930 doses de vacinas contra a Covid-19 da Pfizer. Os imunizantes chegaram ao Aeroporto Internacional do Recife e foram levados para a sede do Programa Estadual de Imunizações para conferência e separação.

Com a nova remessa, Pernambuco supera a marca de 13,5 milhões de doses recebidas para a proteção contra o novo coronavírus. O governo estadual aponta que a nova remessa será utilizada para completar os esquemas vacinais da população em geral. Os imunizantes serão enviados às 12 Gerências Regionais de Saúde na próxima quarta-feira (13).

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A Prefeitura de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, suspendeu o intervalo de 21 dias para a segunda dose da vacina Pfizer contra a Covid-19, retomando o intervalo de 60 dias. 

A medida, segundo a prefeitura, está levando em consideração a determinação da Gerência Regional de Saúde (Geres), da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco. 

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Reforço

A dose de reforço está disponível para os idosos a partir dos 60 anos e profissionais da saúde que tomaram a segunda dose há, no mínimo, 6 meses. Além disso, os imunossuprimidos que receberam a segunda aplicação há 28 dias também estão aptos para receber a terceira dose. 

Para receber os imunizantes é necessário fazer o cadastro e o agendamento no site, ou por meio do aplicativo Cidadão Digital, disponível para download em dispositivos Android. No dia e horário marcado, é preciso apresentar documento com foto e comprovante de residência. Para a 2ª e 3ª dose, também é preciso portar o cartão de vacinação.

A CPI da Covid aprovou dois requerimentos do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O primeiro prevê pedido de informações ao ministro da Economia, Paulo Guedes. O segundo requerimento solicita informações aos laboratórios Pfizer e Janssen, ao Instituto Butantan e à Fundação Osvaldo Cruz sobre as tratativas do governo federal para o fornecimento de vacinas contra a Covid-19 no ano de 2022.

Outro requerimento aprovado é do senador Humberto Costa (PT-PE), em que ele pede informações em até dez dias por parte do Ministério Público do Amazonas sobre a suspeita de que a operadora de saúde Unimed Manaus teria pressionado médicos conveniados a aplicar o chamado "tratamento precoce" para covid-19.

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Da Agência Senado

 

Na noite desta terça-feira (5), a Prefeitura da Cidade da Vitória de Santo Antão, juntamente com a secretaria de Saúde e Bem-Estar, iniciaram a dose de reforço no município para idosos acima dos 70 anos e pessoas imunossuprimidas.

O reforço será exclusivamente a vacina produzidas pelo laboratório Pfizer. E para essa campanha de reforço, foi criado um site especial para o agendamento, que funciona igual ao da marcação para as doses anteriores o endereço é: https://dosereforco.interacaoonline.com.br/.

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“Seguimos avançando na imunização da população e a esperança que todos os vitorienses estejam 100% vacinados, é enorme. Esse reforço chega junto com o propósito de ainda mais trabalho, dedicação e mais saúde para todos”, destacou Bruna Dornellas, secretária de saúde e Bem-Estar.

O prefeito Paulo Roberto pediu a ajuda das pessoas mais novas para cadastrarem seus idosos na internet. “E ainda assim se não conseguirem podem procurar o posto de cadastro no Colégio Três de Agosto ou no Vitoria Park Shopping, que pessoas habilitadas estão lá a disposição para ajudar nesse processo”, reforçou o prefeito.

Público

Considera-se público elegível para vacinação as pessoas acima de 70 anos com a aplicação da segunda dose ou dose única há mais de 6 meses; Profissionais da Saúde que trabalham em hospitais, clínicas, ambulatórios, unidades básicas de saúde, laboratórios, farmácias, drogarias e outros locais.

Também devem receber a dose de reforço as pessoas com alto grau de imunossupressão, que tenha intervalo superior a 28 dias da segunda dose ou a dose única que estão nos grupos listrados abaixo:

I - Imunodeficiência primária grave.

II - Quimioterapia para câncer.

III - Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras.

IV - Pessoas vivendo com HIV/Aids com CD4

V - Uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente por ≥14 dias.

VI - Uso de drogas modificadoras da resposta imune (vide tabela 1).

VII - Pacientes em hemodiálise.

VIII - Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas (reumatológicas, auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias).

 Para a vacinação desse grupo é necessário apresentar cópia da declaração assinado por profissional médico ou laudo médico que conste a doença acima citada ou receituário atualizado constando a medicação.

NÚMEROS DA COVID NA CIDADE - Até a tarde desta segunda-feira (5), já foram vacinadas 146.592 mil pessoas, sendo 91.042 com a primeira dose e 54.208 com a segunda, 1.295, dose única e 47 com a dose de reforço. Desde o início da pandemia até segunda-feira (5), foram notificados 7.327 casos positivos da COVID-19 no município. Dentre os casos positivos, 323 evoluíram para óbitos, 6.747 estão recuperados após cumprir o período de isolamento domiciliar e não apresentarem mais sintomas. As informações são referentes à base de dados e ao monitoramento municipal, e foram atualizados até a segunda-feira (5), às 15 horas.]

Da assessoria

 

Pernambuco recebeu, na tarde desta terça-feira (5), mais 326.610 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, 155.610 unidades são da Pfizer, destinadas à aplicação da segunda dose na população em geral e à dose de reforço dos trabalhadores de saúde, e outras 171 mil doses são da Astrazeneca, que também serão utilizadas para completar o esquema vacinal da população.

Do Aeroporto Internacional do Recife as vacinas foram encaminhadas à sede do Programa Estadual de Imunizações (PNI-PE) para conferência, separação dos quantitativos por município e envio, já na madrugada desta quarta-feira (6), às Gerências Regionais de Saúde (Geres).

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Segundo o secretário estadual de Saúde, André Longo, os municípios estão sendo abastecidos com novas remessas para que possam continuar suas ações, tanto para a segunda dose quanto para o reforço dos públicos preconizados. 

“Fizemos uma grande mobilização em setembro para ampliar o número de pessoas vacinadas com a segunda dose e, neste mês de outubro, os gestores municipais devem continuar empenhados em buscar aqueles que estão em atraso”, afirmou Longo.

Desde o início da campanha, em janeiro deste ano, Pernambuco já recebeu 13.354.920 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 4.702.670 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 4.481.720 da Coronavac/Butantan, 3.996.720 da Pfizer/BioNTech e 173.810 da Janssen.

Duas doses da vacina Pfizer/BioNTech são eficazes na prevenção da hospitalização por todas as variantes do novo coronavírus por ao menos seis meses, destaca um estudo publicado nesta terça-feira na revista "The Lancet".

O estudo realizado pela Pfizer e a organização americana Kaiser Permanente analisou dados médicos de 3,4 milhões de pessoas no sul do estado da Califórnia entre 4 de dezembro e 8 de agosto, e determinou que a eficácia da vacina contra os riscos de infecção diminui ao longo do tempo, de 88% no mês seguinte à segunda dose, para 44% após seis meses. A vacina, por sua vez, mantém sua eficácia de 90% contra os riscos de hospitalização por Covid-19 por ao menos seis meses.

Os dados confirmam os resultados de estimativas anteriores do Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC), principal agência federal de saúde pública dos Estados Unidos, e do Ministério da Saúde de Israel, informou a The Lancet.

"Nosso estudo confirma que as vacinas são uma ferramenta central para controlar a epidemia, e são extremamente eficazes na prevenção de formas graves e hospitalizações, inclusive contra a delta e outras variantes preocupantes", resumiu Sara Tartof, principal autora do estudo.

Luis Jodar, vice-presidente e diretor médico da Pfizer, acrescentou que "uma análise específica das variantes mostra claramente que a vacina é eficaz contra todos os tipos".

Pessoas que receberam imunização heteróloga contra a Covid-19, ou seja, doses de marcas diferentes, têm relatado dificuldade para emitir o certificado de vacinação no ConecteSUS, aplicativo do Ministério da Saúde. Embora o protocolo federal preveja essa mistura de imunizantes, a pasta admite não fornecer o certificado para quem tomou doses de marcas distintas. O governo não explica o motivo da decisão.

Além de possibilitar viagens ao exterior, comprovar a vacinação tem se tornado rotina nas cidades brasileiras, que adotam diferentes modelos de passaporte sanitário. Ao menos 249 municípios criaram regras do tipo, recorrendo também ao certificado do ConecteSUS.

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O documento teria de ser oferecido para quem recebeu AstraZeneca e Pfizer, já que a prática é recomendada por especialistas e está prevista em norma federal.

Mas não é isso que ocorre. Em nota, a pasta informou que o certificado do ConecteSUS é dado para quem concluiu o esquema vacinal com duas doses ou dose única. No entanto, completou que "para quem concluiu o esquema vacinal com doses de vacinas diferentes (intercambialidade das vacinas covid-19) não é permitido a emissão do certificado de vacinação" pelo aplicativo.

"Recebi a vacina heteróloga no Rio. Ambas as doses já estão corretamente lançadas no ConecteSUS, mas só a carteira de vacinação é emitida. O certificado de vacinação, aquele que tem tradução para inglês e espanhol, não aparece disponível", explica a economista Katia Freitas, de 42 anos.

Ela foi vacinada com a 1.ª dose de AstraZeneca e a 2.ª da Pfizer. Essa combinação tem sido adotada em várias regiões do País por diante do baixo estoque de AstraZeneca.

"Estou um pouco preocupada com isso, pois tenho viagem internacional marcada para os próximos meses e sem o certificado em inglês não sei como comprovar a vacinação no país de destino, que não aceita documentos em português", acrescenta Katia. Para tentar resolver, abriu um chamado no próprio app, mas não teve resposta.

O caso é similar ao da jornalista Marilia Fonseca, de 58 anos, que diz ter aberto reclamação na ouvidoria do SUS. Mais de dois meses após tomar a 2.ª dose da Pfizer no Rio, ainda não teve o problema resolvido.

"Não consigo emitir o certificado de vacinação no aplicativo, nem mesmo na página do ConecteSUS, simplesmente porque essa funcionalidade não está disponível para mim. Mesmo tendo as duas doses registradas", relata a jornalista, que está agora em Amsterdã.

"Só não tive problema por não portar certificado em inglês porque na véspera da viagem, dia 29, a França divulgou uma funcionalidade de emissão de passaporte da União Europeia", conta Marilia.

Apreensão

Em abril de 2020, a gestora ambiental Aline Duarte, de 44 anos, estava prestes a viajar para a França para comemorar os 20 anos de casamento, mas adiou os planos por causa da pandemia. A viagem foi reagendada para 20 de outubro deste ano. Agora, mesmo tendo recebido vacinação heteróloga, Aline e o marido enfrentam novo problema: comprovar que estão completamente vacinados.

As segundas doses do casal, da Pfizer, não constam no ConecteSUS - foram aplicadas em 15 de setembro. "Como a Astrazeneca estava em falta no Rio, eu sabia da possibilidade de só ter a Pfizer. Pesquisei bem para ver se haveria restrições no exterior, mas percebi que muitos países europeus estavam adotando a intercambialidade." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mais de três milhões de doses da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer com a BioNTech desembarcaram no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, neste domingo, 3. Um quarto lote, com 1,1 milhão de unidades, é previsto para chegar até o fim do dia, totalizando os 100 milhões de imunizantes comprados pelo Ministério da Saúde em março.

Pela madrugada e manhã, chegaram três lotes, de 1,5 milhão, 520,6 mil e 854,1 mil doses. A previsão inicial de desembarque era para o sábado, 2. O imunizante é o único liberado até o momento no País para a aplicação em adolescentes de 12 anos ou mais.

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Com a entrega do último lote do dia, os fabricantes terão enviado ao País todos os cerca de 100 milhões de imunizantes do primeiro contrato, assinado em 19 de março. Há, ainda, um segundo contrato, de 14 de maio, que prevê o recebimento do mesmo montante entre outubro e dezembro deste ano.

Segundo o Ministério da Saúde, das 294 milhões de doses distribuídas pelo governo federal, mais de 84 milhões são da produzida pela Pfizer/BioNTech. O Brasil está com 43,7% da população com o esquema vacinal completo.

Uma nova remessa com 202.410 doses de vacinas contra covid-19 da Pfizer/BioNTech chegou a Pernambuco neste sábado (2). De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o material permitirá que o estado inicie a aplicação da dose de reforço em profissionais de saúde e em pessoas acima dos 60 anos de idade. Os imunizantes também servirão para complementação de alguns esquemas vacinais.

As vacinas desembarcaram no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre, às 13h20, de onde foram encaminhadas para a sede do Programa Estadual de Imunizações (PNI-PE), responsável por sua conferência e separação, para posterior distribuição às Gerências Regionais de Saúde (Geres).

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“A partir do recebimento das doses, cada município do Estado poderá colocar em prática sua estratégia de ampliação da campanha, visando garantir o acesso à vacina. Em relação à aplicação das doses de reforço dos trabalhadores de saúde, ficou acertado que o Estado realizará as ações junto aos trabalhadores da rede estadual e os municípios devem ficar responsáveis pelos serviços sob sua gerência”, explica a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo.

Desde o início deste ano, Pernambuco já recebeu 13.028.310 doses de vacinas contra a covid-19. Desse total, foram 4.531.670 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, mais 4.481.720 da Coronavac/Butantan, outras 3.841.110 da Pfizer/BioNTech e ainda 173.810 da Janssen.

A aliança Pfizer/BioNTech anunciou nesta terça-feira (28) que apresentou os resultados de seus testes da vacina contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos para a agência de medicamentos dos EUA (FDA), e que planeja buscar aprovação formal "nas próximas semanas".

As empresas indicaram na semana passada que a vacina foi bem tolerada por crianças e provocou uma resposta imunológica "robusta" e comparável à observada em pessoas com entre 16 e 25 anos.

Os ensaios foram conduzidos em 2.300 crianças com idades entre 5 e 11 anos, e a dose foi ajustada para 10 microgramas versus 30 microgramas para os outros grupos etários.

Esses dados "foram submetidos à FDA para análise preliminar", indicou a Pfizer em um comunicado.

"Espera-se que um pedido formal de autorização de emergência seja submetido nas próximas semanas", acrescentou a empresa.

No início deste mês, a FDA disse que uma vez que o pedido fosse submetido, iria "examinar os dados para avaliar os benefícios e riscos" e que completaria sua revisão "provavelmente em questão de semanas, não meses".

Muitos pais esperam que seus filhos tenham acesso às vacinas, especialmente no início do ano letivo e nas aulas presenciais.

Até agora, a vacina da Pfizer é totalmente permitida para maiores de 16 anos e autorização de emergência para aqueles entre 12 e 15 anos.

A americana Pfizer e a parceira alemã BioNTech disseram que planejam pedir nas próximas semanas autorização à agência regulatória de alimentos e medicamentos dos EUA, a FDA, para o uso emergencial de sua vacina contra Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos.

As farmacêuticas pretendem submeter a mesma solicitação à Agência Europeia de Medicamentos e a outros órgãos regulatórios, segundo comunicado conjunto divulgado nesta terça-feira (28).

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Ainda no comunicado, as empresas informam que entregaram à FDA dados de seu estudo clínico em fase final. Na semana passada, a Pfizer e a BioNTech disseram ter concluído que a vacina é segura e gera forte resposta imunológica em crianças de 5 a 11 anos. O estudo envolveu 2.268 participantes.

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