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De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), um estudo baseado em resultados nacionais e internacionais mostra que mais de 95% das novas hospitalizações por Covid-19, são de pessoas que ainda não possuem o esquema vacinal completo, ou seja, sem as duas doses tomadas, ou dose única, caso o imunizante seja da Janssen.

Segundo dados da instituição, dentre as pessoas que desenvolvem a doença de forma grave entre os não vacinados, a maioria delas pertence a dois grupos específicos: pessoas com sistema imunológico enfraquecido e idosos. Este é um dos fatores que estão ligados diretamente ao plano de vacinação aderir a dose de reforço.

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É importante lembrar que independente da vacina, seja ela Pfizer, AstraZeneca, Coronavac ou Janssen, existe um enfraquecimento quanto à eficácia seis meses após a aplicação da segunda dose e, mesmo que a taxa de proteção caia para todos os grupos de pessoas, os idosos acima de 70 e 80 anos ainda são os mais frágeis.

Faz oito meses desde que a primeira pessoa foi imunizada no Brasil. De lá para cá, o país possui mais de 144 milhões de vacinados com a primeira dose, número que corresponde a 67% da população,e 86 milhões com imunização completa, ou seja, 40% dos habitantes. Os dados são das Secretarias Estaduais de Saúde. 

A farmacêutica norte-americana Pfizer disse nesta segunda-feira (27) que iniciou os ensaios clínicos de fase intermediária e avançada de uma pílula para prevenir a covid em pessoas expostas ao vírus.

Várias empresas trabalham em possíveis antivirais orais, que imitariam o que o medicamento Tamiflu faz contra a gripe e evitariam que a doença progredisse para um estado grave.

"Acreditamos que o combate ao vírus exigirá tratamentos eficazes para as pessoas que contraírem ou forem expostas ao vírus, complementando o impacto que as vacinas tiveram", disse Mikael Dolsten, chefe de pesquisa científica da empresa.

A Pfizer começou a desenvolver esse medicamento, batizado de PF-07321332, em março de 2020 e está avaliando-o em combinação com o ritonavir, que já é usado contra o vírus da aids.

O ensaio clínico envolverá 2.600 adultos que participarão dos testes assim que apresentarem sinais de infecção por covid-19 ou assim que souberem que foram expostos ao vírus.

Eles receberão aleatoriamente uma combinação de PF-07321332 e ritonavir, ou um placebo, duas vezes ao dia por cinco a dez dias.

O objetivo do teste é determinar a segurança e eficácia dos medicamentos na prevenção de uma infecção por SARS-CoV-2 - o vírus que causa a covid-19 - e o desenvolvimento de sintomas até o 14º dia após a exposição.

A pílula é conhecida como um "inibidor da protease" e, em testes de laboratório, demonstrou interromper o efeito de replicação do vírus.

Se funcionar na vida real, pode ser eficaz apenas nos estágios iniciais da infecção. A partir do momento em que a covid progride para um estado grave, o vírus basicamente parou de se replicar e os pacientes sofrem de uma resposta imunológica hiperativa.

A campanha de imunização em Pernambuco e o Dia D da mobilização para aplicação da segunda dose, que ocorre neste sábado (25) em todos os municípios do Estado, serão reforçados com a chegada de mais 177.840 doses da Pfizer/BioNTech. As vacinas devem ser utilizadas para aplicação da primeira e também da segunda dose em quem precisa completar o esquema vacinal.

“Mais de 65% da nossa população já está completamente imunizada, mas somente com todo mundo vacinado teremos condições de retomar as nossas atividades de forma completa em Pernambuco. Por isso, mais uma vez pedimos a colaboração de todos que estão com a vacinação atrasada, para que aproveitem a mobilização desse Dia D e compareçam aos postos de saúde”, reforçou o governador Paulo Câmara.

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Os imunizantes da Pfizer chegaram na noite desta sexta-feira (24), por volta das 21h25, ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre, e foram encaminhadas à sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) para checagem, armazenamento e separação por município. Na tarde de ontem outra remessa, com 43.250 doses de vacinas da Astrazeneca/Fiocruz, também chegou a Pernambuco, totalizando, apenas nesta sexta, 221.090 unidades de imunizantes.

Ambos os lotes recebidos foram, segundo o Governo, encaminhados às Gerências Regionais de Saúde (Geres) na madrugada deste sábado e servirão para reforçar a campanha de mobilização para aplicação da segunda dose nos municípios pernambucanos.

Desde o início da campanha, em janeiro deste ano, Pernambuco já recebeu 12.481.090 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 4.360.020 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 4.481.720 da Coronavac/Butantan, 3.465.540 da Pfizer/BioNTech e 173.810 da Janssen.

O vice-diretor da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, a Anvisa americana), Doran Fink, disse que não há dados suficientes para apoiar que a dose de reforço da vacina fabricada pela Pfizer, em parceria com a BioNTech, contra a Covid-19 seja aplicada em pessoas que receberam imunizantes de outras fabricantes, como Moderna ou Johnson & Johnson. A afirmação foi feita durante uma reunião do Comitê Consultivo em Práticas de Imunização, que assessora o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA.

"Não há dados disponíveis para informar a intercambiabilidade de uma dose de reforço de uma vacina com a série primária de outra vacina", disse Fink.

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As autoridades esperam ter mais informações sobre isso no futuro. O Instituto Nacional da Saúde disse, em junho, que está estudando a administração de doses extras da Moderna para pessoas que receberam as vacinas da Pfizer, Johnson & Johnson e Moderna.

A expectativa é que o FDA autorize em breve as doses de reforço da Pfizer-BioNTech para pessoas que receberam duas doses desse imunizante. A agência disse, porém, que precisa de mais tempo para revisar o uso de doses extras das vacinas fabricadas pela Moderna e J&J. (FONTE: DOW JONES NEWSWIRES)

Os Estados Unidos autorizaram nesta quarta-feira (22) a aplicação de uma terceira dose da vacina contra a Covid-19 da Pfizer para maiores de 65 anos, pessoas com alto risco de contrair uma forma grave da doença e aquelas em ambientes de alta exposição ao vírus.

Assim, dezenas de milhões de americanos poderão receber um reforço seis meses após a segunda injeção.

"A ação de hoje demonstra que a ciência e os dados atualmente disponíveis seguem guiando a tomada de decisões da FDA com relação às vacinas contra a Covid-19 durante esta pandemia", disse Janet Woodcock, chefe em exercício da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA).

A decisão era esperada depois que um painel independente de especialistas convocado pela agência reguladora votou na semana passada a favor de recomendar a medida.

O mesmo grupo, no entanto, recusou uma proposta inicial da Pfizer, apoiada pelo governo do presidente Joe Biden, para aprovar reforços para qualquer pessoa com mais de 16 anos de idade.

O painel, que inclui virologistas, pesquisadores de doenças contagiosas e epidemiologistas, concluiu que o risco-benefício é diferente para os jovens, especialmente os homens com risco de miocardite.

O uso de terceiras doses da Pfizer está atualmente sendo analisado por outro painel de especialistas convocado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que pode fazer outras recomendações sobre quem é elegível para receber o reforço.

Por exemplo, caso a obesidade gere em uma pessoa "um alto risco de (sofrer) covid severa", isso abrangeria mais de 42% da população dos Estados Unidos.

Os CDC também terão que decidir quais locais de trabalho - entre outras coisas - podem apresentar “riscos frequentes de exposição institucional ou ocupacional ao SARS-CoV-2”.

A FDA sugeriu que sejam incluídos "profissionais de saúde, professores, cuidadores, funcionários de depósitos, presidiários e desabrigados".

Aqueles que foram vacinados com os imunizantes da Moderna ou da Johnson & Johnson estão agora esperando para saber se receberão outra dose.

A Prefeitura de Belém inicia nesta quinta-feira (23) o reforço vacinal contra a covid-19 com a aplicação da terceira dose do imunizante. O primeiro grupo convocado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) são os idosos nascidos até 1933, que tomarão a terceira dose nesta quinta-feira, 22. Já na sexta-feira, 24, será a vez dos idosos nascidos de 1934 a 1937 receberem a dose de reforço. A meta é vacinar, nesses dois dias, 15 mil idosos com o imunizante da Pfizer.

A Sesma adotou algumas providências para que essa vacinação ocorra de forma tranquila e confortável para os idosos. O drive-thru não poderá ser utilizado, por causa das condições para a aplicação do imunizante da Pfizer, que não pode ocorrer em ambiente externo e sem refrigeração.

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Em Belém, cerca de 70 mil idosos com 70 anos ou mais estão aptos a receber a terceira dose. Nesta primeira chamada serão convocados cerca de 15 mil: sete mil nesta quinta-feira e oito mil, na sexta. A campanha vai ocorrer em 24 pontos de vacinação distribuídos nos bairros de Belém e distritos, das 9 às 17 horas.

A Sesma informa que seguirá a orientação do Ministério da Saúde e aplicará o imunizante da Pfizer. Portanto, os idosos que tomaram a Coronavac ou a Astrazeneca, na primeira e segunda doses, receberão a Pfizer nesta terceira.

Idosos acamados que receberam a vacinação em casa, mediante cadastro no site Belém Vacinada, não precisarão fazer um novo cadastro. Como a Sesma já dispõe do endereço e contato desses idosos, a equipe de vacinação em casa da Sesma entrará em contato para agendar a terceira dose. Já para aqueles idosos que se dirigiram a um ponto de vacinação para tomar a 1° e 2° dose e agora estão acamados, ou aqueles acamados que tomaram a 1° e 2° em outra cidade precisarão fazer o cadastro no site Belém Vacinada para solicitar a aplicação da 3° dose em casa.

Da Agência Belém.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou, nesta quarta-feira (22), a compra de 500 milhões de doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19, a fim de doar esses imunizantes para países pobres. "Hoje, estou anunciando outro compromisso histórico. Os Estados Unidos estão comprando 500 milhões de doses da Pfizer para doar a países de renda baixa e média pelo mundo", afirmou o líder norte-americano, no início de um evento virtual convocado por ele sobre a pandemia.

Biden afirmou que esses imunizantes agora comprados devem ser embarcados a seus destinos "por volta dessa época do ano" em 2022.

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Ele disse que os EUA já enviaram cerca de 160 milhões de doses de vacina a 100 países, "mais que todos os outros países somados doaram".

O presidente norte-americano lamentou que a doença já tenha matado mais de 670 mil americanos e, no mundo, cerca de 4,5 milhões de pessoas. "É uma tragédia global", enfatizou.

Biden comentou também que seu governo trabalha para ajudar outros países a conseguir produzir com segurança e eficácia vacinas contra a Covid-19 em seus próprios territórios, citando a África do Sul como um dos exemplos dessa cooperação.

A Prefeitura de Belém retomou o calendário de vacinação nesta segunda-feira (20), com a aplicação da segunda dose da Pfizer para as pessoas nascidas em 1988 e 1989 e que tenham recebido a primeira dose da vacina até o dia 10 de julho. Estarão disponíveis 24 pontos de vacinação na capital e distritos.

Para se vacinar é necessário apresentar RG, CPF e cartão de vacinação. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o Pará tem 588.049 casos de covid-19 e 16.586 mortes.

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Veja onde você pode se vacinar:

1. Boulevard Shopping Belém - Estacionamento G6. Av. Visconde de Souza Franco, 776, Reduto;

2. Casa de Plácido – Anexo do Centro Social de Nazaré, ao lado do estacionamento da Basílica;

3. Cassazum, Avenida Duque de Caxias, nº 1375, bairro do Marco;

4. Castanheira Shopping Center, Rod. BR 316, km 01, 3° piso - Espaço Cultural;

5. Colégio do Carmo, Travessa Dom Bosco, nº 72, bairro da Cidade Velha;

6. Escola de Enfermagem da UEPA, Avenida José Bonifácio, nº 1289, bairro do Guamá;

7. Faculdade Cosmopolita, Avenida Tavares Bastos, nº 1313, Marambaia;

8. FIBRA, Avenida Gentil Bittencourt, nº 1144, bairro de Nazaré;

9. FUNBOSQUE. Avenida Nossa Senhora da Conceição, Distrito de Outeiro;

10. Ginásio do CCBS-UEPA, esquina da Perebebuí, com Almirante Barroso;

11. Ginásio Mangueirinho, Avenida Augusto Montenegro, nº 524, bairro do Mangueirão;

12. Icoaraci - Escola Liceu de Artes e Ofícios Mestre Raimundo Cardoso, Tv. dos Andradas, 1110 - Ponta Grossa;

13. Icoaraci - Igreja do Evangelho Quadrangular, Travessa São Roque, nº 789, Cruzeiro;

14. IFPA Campus Belém, Av. Almirante Barroso, nº 1155, Marco;

15. Igreja do Evangelho Quadrangular, Travessa Barão de Igarapé Miri, esquina com 25 de junho, bairro do Guamá;

16. Mosqueiro - Escola Estadual de Ensino Médio Padre Eduardo, R. Rodrigues Pinajé, nº 998;

17. Mosqueiro - Escola Municipal de Ensino Fundamental Abel Martins, Rua Lalor Mota, nº 551, Carananduba;

18. Parque Shopping, Augusto Montenegro, entrada pela Alameda de Serviços;

19. Shopping Bosque Grão-Pará, entrada de carros exclusivo pelo acesso do Condomínio Cidade Cristal;

(acesso D) e entrada de pedestres pelo acesso da Rodovia dos Trabalhadores (acesso G);

20. Shopping Pátio Belém, Padre Eutíquio, 3º Piso, loja 358;

21. Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE) da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Rua do Una, n° 156;

22. UNAMA, Avenida Alcindo Cacela, nº 287;

23. UNIFAMAZ, Avenida Visconde de Souza Franco, nº 72, bairro do Reduto; e

24. Mirante do Rio da Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus Guamá, Rua Augusto Corrêa, nº 01, Guamá.

Com informações da Agência Belém e Sespa.

A vacina da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19 é "segura" e "tolerada" pelas crianças de 5 a 11 anos, nas quais a dose adaptada gera uma resposta imunológica "robusta", segundo os resultados de um estudo anunciado nesta segunda-feira (20) pelos dois laboratórios.

As vacinas administradas neste grupo contêm uma dose menor, mas geram uma reação "comparável" à observada nos pacientes entre 16 e 25 anos, afirmaram em um comunicado.

As empresas também informaram que enviarão os dados às autoridades "o mais rápido possível".

Trata-se dos primeiros dados clínicos para esta faixa etária.

As agências reguladoras de medicamentos da União Europeia e dos Estados Unidos autorizaram as vacinas da Pfizer/BioNTech e Moderna, ambas baseadas na tecnologia de RNA mensageiro, a partir de 12 anos.

Com a propagação da variante delta, "desde julho os casos pediátricos de covid-19 aumentaram 240% nos Estados Unidos, o que mostra a necessidade de uma vacinação", declarou Albert Bourla, CEO da Pfizer.

As doses do fármaco neste grupo são de 10 microgramas por injeção, e não as 30 microgramas administradas aos grupos mais velhos.

Os efeitos colaterais são "em geral comparáveis" aos observados em pessoas de 16 a 25 anos, informaram os laboratórios.

Este são resultados parciais de um estudo feito com 4.500 crianças de entre 6 meses e 11 anos nos Estados Unidos, Finlândia, Polônia e Espanha.

As duas empresas esperam publicar no quarto trimestre os resultados da faixa entre 2 e 5 anos e de 6 meses a dois anos, que receberam injeções de 3 microgramas.

O Ministério da Saúde informou que 2,2 milhões de doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19 desembarcam no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), neste domingo.

Os imunizantes chegam em dois voos, cada um com 1,1 milhão de doses. Segundo nota da Pasta, das 267 milhões de doses distribuídas aos estados e ao Distrito Federal, 65,5 milhões são da Pfizer.

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Ainda de acordo com a nota, desde o começo da campanha, o Brasil aplicou mais de 222 milhões de doses de vacinas da covid-19. Mais de 141 milhões tomaram a primeira dose e 80 milhões completaram o esquema vacinal.

Neste domingo (19), 307.710 doses de vacinas contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech chegaram a Pernambuco. Os imunizantes foram divididos em dois voos. O primeiro aterrissou no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre às 10h, e o segundo, por volta das 11h. As vacinas seguiram para a sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE), para checagem, armazenamento e separação por município. A distribuição às Gerências Regionais de Saúde (Geres) deve ocorrer nos próximos dias.

De acordo com a superintendente de Imunizações de Pernambuco, Ana Catarina de Melo, os imunizantes contidos nessas duas novas remessas deverão ser utilizados para aplicação das segundas doses na população em geral, além das doses de reforço destinadas a idosos com 70 anos ou mais que completaram o esquema vacinal a, pelo menos, seis meses, e aos pacientes imunossuprimidos. Neste último grupo, a aplicação deve ser feita após 28 dias da segunda dose.

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Desde o início da campanha, em janeiro deste ano, Pernambuco já recebeu 12.157.940 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 4.216.270 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 4.481.720 da Coronavac/Butantan, 3.287.700 da Pfizer/BioNTech e 172.250 da Janssen. 

Da assessoria

Uma adolescente de 16 anos morreu sete dias após ser imunizada com a vacina da Pfizer contra a Covid-19 em São Bernardo do Campo. No entanto, a Secretaria de Saúde de São Paulo concluiu nesta sexta-feira (17), que a vacina não foi a causa provável do óbito, mas sim uma doença autoimune do garoto.

Por meio de nota, a pasta revela que "as análises técnicas indicam que a doença identificada com base no quadro clínico e em exames complementares, denominada Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PPT)". A secretaria afirma que se trata de uma doença rara e grave e não há nenhum relato técnico até o momento que aponte o quadro como evento adverso pós-vacinação com o imunizante da Pfizer.

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Na última quinta-feira (16), a morte desta adolescente fortaleceu para que o Ministério da Saúde recuasse e suspendesse a imunização de adolescentes entre 12 e 17 anos sem comorbidades. Em Pernambuco, a Secretaria de Saúde não está seguindo essa recomendação de suspensão do ministério e vai continuar imunizando os adolescentes até que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emita uma nota técnica.

Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com dados colhidos entre 17 de janeiro e 19 de julho reforçou que as vacinas CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer contra covid-19 preveniram casos graves e óbitos causados pela doença no Brasil. Confirmando conclusões de outros pesquisadores, a análise indicou que a proteção é maior quando o esquema vacinal é completo, mas diminui conforme aumenta a idade dos vacinados.

A pesquisa ainda precisa ser revisada por outros cientistas e foi publicada em formato preprint na plataforma medRxiv.

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Foram usadas as bases de dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), com mais de 66 milhões de registros no total, abrangendo doses aplicadas e casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Os pesquisadores incluíram no estudo os vacinados com primeira e segunda doses das três vacinas para medir a taxa de efetividade. Diferentemente da eficácia, calculada nos testes clínicos de desenvolvimento da vacina a partir da comparação de voluntários vacinados e não vacinados, a efetividade mede a proteção que o imunizante confere quando passa a ser usado em larga escala na população, já com a aprovação das autoridades sanitárias.

Efetividade contra óbitos

A análise dos adultos com esquema vacinal completo da AstraZeneca apontou que a efetividade contra óbitos varia de 97,9%, entre as pessoas com 20 a 39 anos, a 84,6%, entre quem tem mais de 80 anos. Para os casos graves, a efetividade mais alta foi na população de 40 a 59 anos (90,4%), e a mais baixa também ocorreu entre os maiores de 80 anos: 66,7%. 

No caso do esquema completo da CoronaVac, a efetividade contra óbitos foi de 82,7% na população de 40 a 59 anos, e de 45% na população com mais de 80 anos. Contra casos graves, a efetividade do esquema completo dessa vacina chega a 60,8% entre os idosos de 60 a 79 anos, mas cai para 29,6% com mais de 80 anos.

Com uma base de dados encerrada em julho, a pesquisa analisou também a efetividade dos vacinados com a primeira dose da Pfizer, que começou a ser aplicada em maio, quando o calendário de vacinação já tinha contemplado idosos e parte dos grupos com comorbidades. Essa vacina é administrada no país com intervalo de 12 semanas entre as duas doses, e com o baixo número de segundas doses aplicadas no período estudado, a efetividade do esquema vacinal completo da Pfizer não foi avaliada separadamente.

Plano de imunização

Segundo a pesquisa, a efetividade da primeira dose desse imunizante contra mortes chegou a 89% nas faixas etárias de 40 a 59 anos e, de 60 a 79 anos foi de cerca de 81%. Entre os mais jovens, a efetividade atingiu 86,1% contra mortes e 64,7% contra casos graves.

O estudo também produziu uma análise de efetividade do plano de imunização como um todo, incluindo as três vacinas. Nesse caso, a efetividade dos esquemas vacinais completos contra mortes é de 51,4% nos idosos com mais de 80 anos, de 71,8% na faixa etária de 60 a 79 anos, e de 84,5% para a população de 40 a 59 anos. Esses percentuais caem para 35,9%, 61% e 73,6% na efetividade contra casos graves.

 

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) seguiu o entendimento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e defende que a vacinação contra a Covid-19 para adolescentes sem comorbidades seja mantida. A posição foi apresentada em comunicado nesta sexta-feira (17).

"A Sociedade Brasileira de Infectologia recomenda que a vacinação de adolescentes seja retomada, sem que haja prejuízo de outros grupos prioritários, como idosos, indivíduos com doenças crônicas e imunossuprimidos", concluiu a entidade em um trecho da nota. Secretarias Estaduais também compartilham do entendimento.

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Para rebater a decisão do Ministério da Saúde, que pediu a suspensão das aplicações à faixa etária, a SBI se embasou em seis argumentos:

1. A eficácia vacina da Pfizer foi aprovada pela Anvisa para o público devido aos bons resultados clínicos;

2. O Brasil contabilizou 1.545 eventos adversos entre 3.538.052 adolescentes vacinados. Não houve divulgação da gravidade e ainda não se pode afirmar que os efeitos foram causados pela vacina;

3. A morte do adolescente de 16 anos que recebeu dose da Pfizer segue em investigação e ainda não pode ser considerada uma eventual relação com a substância;

4. Os benefícios da imunização ao público são bem maiores que os riscos;

5. Outros países já vacinam seus adolescentes com o imunizante e em nenhum local houve recomendação de suspensão;

6. A redução de novos casos e mortes por Covid-19 nos últimos três meses deve-se ao avanço da vacinação.

Nesta quinta-feira (16), o secretário estadual de Saúde, André Longo, afirmou que Pernambuco não vai suspender a vacinação de adolescentes sem comorbidades até que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emita uma posição técnica oficial. 

“Até que haja posição técnica que diga o contrário, Pernambuco não vai suspender a aplicação de Pfizer em adolescentes acima dos 12 anos”, destacou. O Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação deverá se reunir nesta sexta-feira (17) para discutir os próximos passos da vacinação nesse público.

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A determinação confronta a nota informativa do Ministério da Saúde com nova orientação do Governo Federal para que não seja mais feita a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos que não tenham comorbidades. Questionado, o secretário André Longo lamentou a decisão, que segundo ele destoa da realidade da campanha de imunização em todo o País. 

“Infelizmente, o Ministério da Saúde fez esse comunicado sem combinar com os Estados ou municípios, gerando intranquilidade em relação a esse público. Vários Estados lamentaram a postura do órgão federal por não ter realizado nenhuma reunião tripartite e também por não submeter as informações à Anvisa, que autorizou o uso da vacina da Pfizer no público adolescente de 12 a 17 anos no território brasileiro”, pontuou o secretário.

O médico e representante da Sociedade Brasileira de Imunizações, Eduardo Jorge da Fonseca, aponta que a vacina continua a ser recomendada pela Sociedade de Pediatria e pela Sociedade Brasileira de Imunizações. "Os adolescentes que já foram vacinados com a primeira aplicação devem tomar, então, a sua segunda dose", salienta.

De acordo com os últimos dados da Secretaria Estadual de Saúde, disponibilizados no painel de acompanhamento vacinal, até o momento já foram vacinados com a 1ª dose mais de 168 mil adolescentes de 12 a 17 anos em Pernambuco, o que corresponde a 15% do total.

A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo investiga se a morte de um adolescente de 16 anos tem ligação com a imunização contra a Covid-19, realizada com uma vacina da Pfizer/BioNTech. O óbito foi confirmado pela administração e aconteceu em São Bernardo do Campo, na região do ABC Paulista. A pasta, entretanto, comunicou que a investigação ainda é preliminar e que “qualquer afirmação ainda é precoce e temerária”. 

“É irresponsável a disseminação de qualquer informação que traga medo e insegurança aos adolescentes e familiares. Até o momento, não há comprovação de relação da vacina ao óbito de um jovem de São Bernardo do Campo”, afirmou a secretaria, em nota. 

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A Prefeitura de São Bernardo do Campo informou que notificou o caso à Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, para as devidas investigações, tão logo tomou conhecimento do falecimento do adolescente, que estava internado no Hospital e Maternidade Vida’s, em São Paulo. 

No comunicado, a gestão reforçou que não há, até o momento, “qualquer comprovação que relacione a vacinação da adolescente com sua morte”. O texto ainda ressalta que o município segue a diretriz do Plano Estadual de Imunização (PEI) e realiza a aplicação da vacina contra a Covid-19 no público adolescente com o imunizante da Pfizer. 

Na manhã desta quinta-feira (16), o Ministério da Saúde recuou e recomendou a suspensão da imunização para adolescentes entre 12 e 17 anos sem comorbidades. Inicialmente, o governo federal pretendia vacinar 20 milhões de pessoas desse público. Pouco depois, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou ofício no qual pediu um posicionamento da Anvisa sobre a vacinação de adolescentes sem comorbidades. Na ocasião, a entidade mencionou a morte de um jovem em São Bernardo do Campo. 

O governo de São Paulo lamentou a decisão do Ministério da Saúde, “que vai na contramão de autoridades sanitárias de outros países. A vacinação nessa faixa etária já é realizada nos EUA, Chile, Canadá, Israel, França, Itália, dentre outras nações”. 

Pernambuco recebeu, na manhã desta quinta-feira (16), mais 118.170 mil doses de vacinas contra a Covid-19 da fabricante Pfizer/BioNTech. Os imunizantes foram encaminhados à sede do Programa Estadual de Imunizações (PNI-PE).

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), as novas doses vão permitir um maior avanço na imunização da população em todo o estado. A distribuição das vacinas da Pfizer às Gerências Regionais de Saúde (Geres) está prevista para acontecer nos próximos dias.

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Desde o início da campanha de vacinação, em janeiro deste ano, Pernambuco recebeu 11.524.580 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 4.169.020 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 4.203.320 da Coronavac/Butantan, 2.979.990 da Pfizer/BioNTech e 172.250 da Janssen.

Pernambuco recebeu, nesta quarta-feira (15), mais 47.970 doses de vacinas contra a Covid-19 da fabricante Pfizer. Este foi o segundo carregamento de imunizantes que chegou nesta semana no estado. As vacinas foram encaminhadas ao Programa Estadual de Imunização (PNI), para serem conferidas e armazenadas para separação.

De acordo com o secretário estadual de Saúde, André Longo, a partir da próxima semana será organizada uma grande mobilização para aplicação de segundas doses, com o objetivo de fechar os esquemas vacinais das pessoas que ainda não o fizeram. “Quem estiver em atraso, deve procurar seu município para finalizar sua proteção. Quanto antes isso for feito, mais rápido haverá uma proteção robusta contra a Covid-19”, explicou.

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“Esta semana completaremos oito meses de nossa campanha de vacinação. Já conseguimos muitos avanços, mas precisamos continuar empenhados em imunizar todos os pernambucanos. É um direito da nossa população concluir seus esquemas vacinais”, afirmou o governador Paulo Câmara.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) começou nesta quarta-feira (15) a distribuição para municípios do Rio de Janeiro das 50 mil doses da vacina Oxford/AstraZeneca, que recebeu ontem. Todas são destinadas à segunda aplicação. O município do Rio de Janeiro pôde fazer a retirada do seu lote direto na Coordenação Geral de Armazenagem (CGA), em Niterói.

Para outras regiões do estado, a entrega está sendo feita também nesta quarta-feira por vans e caminhões. Os comboios com escolta da Polícia Militar começaram a sair da CGA às 7h. Já as cidades de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Volta Redonda farão a retirada amanhã (16) também na CGA.

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Pfizer

Hoje também a SES continua a distribuição das 464.490 doses da vacina Pfizer, que chegaram ao estado na noite de segunda-feira (13). Esses lotes são destinados à primeira e à segunda dose do esquema vacinal.

As vacinas ficaram disponíveis para a capital na segunda-feira e no dia seguinte foram distribuídas aos municípios de Niterói, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí e de Volta Redonda. As outras cidades estão recebendo hoje junto com a vacina Oxford/AstraZeneca.

A capital paulista passa a aplicar exclusivamente a vacina contra a Covid-19 da Pfizer como dose de reforço em idosos a partir desta quarta-feira (15). O imunizante é o recomendado pelo Ministério da Saúde para a injeção extra, mas não vinha sendo aplicado pela Prefeitura neste grupo.

O uso de produtos de diferentes farmacêuticas é seguro e defendido por especialistas para aumentar a proteção nos grupos mais vulneráveis, em que a proteção garantida pela vacina diminui com o tempo.

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Em São Paulo, as doses de reforço aplicadas até agora são da Coronavac, o que segue a orientação do governo paulista. O ministério, porém, excluiu a vacina do Instituto Butantan da lista de opções para a terceira dose em idosos e imunossuprimidos, diante de evidências científicas de que a Coronavac não era a melhor opção para o reforço vacinal. A imunização de reforço começou no dia 6 de setembro na cidade de São Paulo.

Conforme o cronograma de vacinação, idosos acima de 85 anos que tenham sido vacinados com a segunda dose ou dose única há mais de seis meses estão elegíveis para receber o reforço na capital.

Na semana passada, foi imunizado o público com mais de 90 anos. A proteção adicional contra o coronavírus foi acelerada em um cenário de preocupação com a variante Delta, mais transmissível, que já é predominante na cidade.

Nesta quarta, é prevista a chegada de 340 mil doses da vacina da Pfizer à cidade de São Paulo. O lote terá de ser suficiente para abastecer as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que passam a destinar o imunizante a três grupos distintos:

- Idosos elegíveis para dose de reforço;

- Primeira dose para adolescentes;

- Segunda dose para pessoas que tomaram Pfizer;

- Segunda dose para pessoas que tomaram AstraZeneca.

O Estado de São Paulo ainda enfrenta desabastecimento da segunda dose vacina AstraZeneca. Para evitar atrasos na imunização, os postos de saúde têm utilizado a Pfizer como a segunda aplicação - o que também é defendido pelos especialistas.

A Prefeitura não cita risco de faltar vacina da Pfizer no município, apesar da alta demanda pelo imunizante.

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