Tópicos | PL

Previsto na pauta de votações na Câmara Federal dos Deputados para a noite dessa terça-feira (9), o Projeto de Lei (PL) 5.500/2013 não foi votado. A nova previsão é de que a proposta seja votada na tarde desta quarta-feira (10) pelos deputados federais. A iniciativa destina os recursos dos royalties do petróleo do pré-sal para a educação e ainda encontra-se em tramitação no Congresso Nacional. 

O deputado federal, Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), defende a aprovação  da proposta na Câmara dos Deputados por prever mais recursos para educação. O PL, aprovado por unanimidade pela Câmara Federal, no auge das manifestações e protestos que tomaram as ruas do país, seguiu para votação no Senado. Porém, os senadores modificaram o PL aprovado pela Câmara e fizeram várias alterações, diminuindo o valor dos recursos.

##RECOMENDA##

Projeto de Lei - O texto aprovado pelo Plenário da Câmara dos Deputados destina significativos recursos para as áreas de educação e saúde. Admitindo-se que a área de educação receba 75% dos recursos totais de R$ 261,44 bilhões, ela seria contemplada com R$ 196,08 bilhões até o ano de 2022. Para a área de saúde seriam destinados R$ 65,36 bilhões. Caso fosse mantida essa proporção para o texto original do PL 5.500/2013, os recursos destinados à educação e à saúde seriam, respectivamente, de R$ 19,41 bilhões e R$ 6,47 bilhões. 

Paulo Rubem reafirma a defesa por mais recursos para educação e saúde, e, durante toda esta semana, vem mobilizando outros deputados para aprovar o PL da Câmara dos Deputados e para que rejeitem a proposta do Senado. Assim, poderão ser mantidos os recursos de R$ 261,44 bilhões para as áreas de educação e saúde, em vez dos R$ 96,50 bilhões, conforme emenda substitutiva do Senado Federal.

Emenda -  Paulo Rubem Santiago apresentou a emenda número 06 ao projeto governamental. Tal proposta foi incorporada ao PL Substitutivo aprovado pela Câmara dos Deputados, no dia 26 de junho. Partindo da compreensão de que o setor necessita de uma fonte de recursos estável e significativa para o cumprimento do disposto na Constituição Federal, a proposta do deputado federal determina que 50% dos recursos destinados ao Fundo Social, e não apenas aqueles relativos ao retorno sobre o capital, serão revertidos para a área de educação. “Enquanto que a aprovação do projeto enviado pela Presidenta Dilma implicaria em investimentos de R$ 25,80 bilhões para a educação em dez anos, o Relatório Substitutivo, que incluiu minha emenda, de número 06, implicará em R$ 335,84 bilhões em dez anos”, explicou o parlamentar.

*Com informações da assessoria

SALVADOR – Um projeto de lei (PL) que requer a priorização de matrícula nos estabelecimentos de ensino da rede pública, escolas e creches para os filhos de mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar começou a tramitar nesta quarta-feira (5), na Câmara Municipal de Salvador.

De acordo com o projeto, as mulheres que sofreram violências do tipo sexual, física, psicológica, patrimonial ou moral  também terão garantia de transferir seus filhos das instituições de ensino publicas sempre que houver necessidade de mudança de endereço da mãe ou responsável, para garantia de segurança. “Para garantir a prioridade da matrícula, basta a mãe apresentar o boletim de ocorrência comprovando que ela foi vítima de violência, além dos documentos da criança ou adolescente”, explica o vereador Tiago Correia (PTN), autor da proposta.

##RECOMENDA##

Durante a apresantação do Projeto de Lei na Câmara dos Vereadores, Tiago Correia potuou a importância de ações que resguardem as mulheres da violência. “É dever do estado buscar meios cada vez mais amplos para a prevenção e combate a violência da mulher, em razão do equivocado domínio muitas vezes exercido pelo homem na relação afetiva ou de trabalho, que impõe a mulher uma condição de submissão a violência”, justificou o vereador.

Estatísticas -  De acordo com os dados do Mapa da Violência 2012, a violência contra a mulher na Bahia supera a média nacional. Enquanto a média de todo Brasil é de 4,6 assassinatos a cada 100 mil mulheres, na Bahia o índice é de 6,1, o que lhe faz ocupa o o sexto lugar no ranking dos estados brasileiros onde mais mulheres são assassinadas. Entre as cidades brasileiras mais violentas, quatro delas estão na Bahia. Salvador ocupa a quinta colocação em número de homicídios femininos com uma taxa de 8,3, que rupera a média nacional das capitais que apresentam a porcentagem de 5,4.

A sessão plenária dessa terça-feira (7) da Câmara de Vereadores do Recife, marcada para iniciar por volta das 15h30, promete divergências. Na pauta do dia está à votação do Projeto de Lei (PL) de nº 77/2010 enviada pelo executivo municipal que prevê a restrição de veículos do Recife em determinados dias e locais. A matéria será votada em coro simples e já tem a discordância dos vereadores oponentes, Raul Jungmann (PPS) e Priscila Krause (DEM).

Segundo a democrata, para efetivação da proposta é necessário à deliberação favorável da maioria simples dos vereadores presentes, com o coro mínimo de 20 parlamentares.

##RECOMENDA##

Desde a última sexta-feira (3), o vereador Raul Jungmann sai as ruas da capital pernambucana realizando atos públicos contra a proposta da Prefeitura do Recife. Nesta terça-feira, dia da votação, o oponente anunciou que promoverá mais uma manifestação na Avenida Agamenon Magalhães a partir das 16h.

Já Priscila Krause falou abertamente que votará contra o PL nesta tarde porque acredita que a pauta precisava de fundamentações que comprovem a proposta entre outras pendências. “Sou contra o rodízio. Estão dando um remédio para uma doença que ainda não tem um diagnóstico”, declarou.

A democrata também questionou o prazo imposto para análise e a falta de informações. “É necessário dados técnicos e não aprovar a lei de rodízio feita as pressas. Eu disse isso a Jurandir (líder do PT na Câmara do Recife). Não dá para ser analisado em 15 dias sem amadurecer mais e sem apresentar mais dados concretos que possam embasar a ação.  O problema não é a proposta, é a forma quer está sendo tratado”, argumentou Krause.

 

[@#galeria#@]

O Projeto de Lei (PL) de nº 13/2012 que permite a Prefeitura do Recife realizar um empréstimo no valor de R$ 400 milhões com a Caixa Econômica Federal para a realização de obras de mobilidade na cidade, ainda repercute na Câmara do Recife. O documento foi aprovado desde a última terça-feira (23), mas os parlamentares da oposição, que no dia da votação se retiraram do plenário, permanecem contestando.

##RECOMENDA##

Na sessão dessa quarta-feira (24) o vereador Raul Jungmann (PPS) insistiu que a aprovação do projeto do executivo feita em dois turnos e no mesmo dia, não fazia sentido, pois estava na Casa desde junho do ano passado. Segundo ele, o projeto não tinha pareceres das Comissões de Finanças e de Legislação e Justiça. Ele disse mais uma vez que não entendia a razão da aprovação sem que os parlamentares pudessem ao menos, ter lido o projeto.

O parlamentar alfinetou a base governista e comparou a situação com o tempo do Regime Militar. “A oposição não questiona o mérito do projeto, que é de fundamental importância para a cidade, mas o procedimento para aprovação. Só se viu coisa igual na época da Ditadura, quando haviam apenas dois partidos, o da oposição e do sim senhor. Fomos cassados”, retrucou.

Quem também se manifestou sobre o assunto foi o vereador Carlos Gueiros (PTB). Ele concordou com a inquietação de Jungmann em defesa da autonomia da Casa, mas argumentou que ele expôs as comissões temáticas. “As comissões são soberanas e podem não dar pareceres. No entanto, as novas comissões tiveram três meses para examinar o projeto”, afirmou.

Diante da situação o líder governo, Gilberto Alves (PTN), disse que entendia a preocupação do colega, mas não se tratava de casuísmo e que o Regimento Interno estava sendo cumprido. “O projeto é de extrema importância para a cidade. Estamos já com 100 dias de gestão e o projeto precisa ser aprovado para fazer a cidade andar”, defendeu.

Alves afirmou ainda que não poderia concordar com a oposição que se retirou do plenário na terça-feira (23) para não votar o projeto. Mas Raul Jungmann rebateu declarando que não havia alternativa e que gostaria de falar da situação dos funcionários públicos, nessa quarta-feira (24), mas o presidente da mesa, vereador Jadeval de Lima (PTN) havia pedido verificação de quorum, e como não havia número suficiente, encerrou a reunião. “Foi uma manobra do governo para impedir que a oposição falasse sobre os funcionários”, criticou.

Os consumidores de planos de saúde em Pernambuco poderão ficar mais tranquilos em relação aos descredenciamentos de hospitais e médicos. Foi aprovado pela Comissão de Justiça da Assembleia Legislativa de Pernambuco, nesta terça-feira (23), um projeto de lei que obrigará as operadoras de planos de saúde informar aos seus conveniados os nomes dos profissionais de saúde e unidades médicas que não prestam mais serviços.

No documento, é exposto que a comunicação deverá ser feita por meio de carta registrada, telefonemas e e-mails num prazo mínimo de 24 horas anteriores ao descredenciamento. A empresa que descumprir a obrigatoriedade será multada.

##RECOMENDA##

De acordo com presidente da Comissão de Justiça, deputada Raquel Lyra (PSB), o projeto de lei aprovado pela Comissão da Justiça prevê que sejam cientificados aqueles consumidos ou usuários de plano de saúde, “de qualquer descredenciamento de serviço feito pelo plano. Para que ele não seja surpreendido na hora da necessidade e no atendimento, pelo descredenciamento dos serviços que estão em funcionamento e que não existe qualquer regulamentação no sentido de manter informado o consumidor”, esclareceu a socialista.

Até ser oficialmente válido o projeto de lei deverá ser aprovado ainda pelas Comissões de Finanças e de Saúde e posteriormente aprovado em plenário.

Um projeto de lei que tramita no Senado Federal quer obrigar as instituições de ensino superior a dar algumas informações aos candidatos que prestarão vestibular. Os estudantes, segundo a proposta, deverão ser informados sobre a situação dos cursos no que diz respeito a autorização e ao reconhecimento pelo órgão competente do respectivo sistema de ensino. Nesta terça-feira (26), o projeto foi aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).

O texto não prevê a possibilidade de penalidade em relação ao não cumprimento das regras, além de multas progressivas no caso de reincidência. De acordo com o Senado Federal, a proposta vai seguir agora para exame final na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). 

##RECOMENDA##

Os vereadores do município de Vitória de Santo Antão querem se dar um aumento de 50% na folha salarial. Dessa forma, eles deixariam os R$ 6 mil e passariam a receber R$ 10 mil por mês, a partir de janeiro do próximo ano. O projeto de lei sugerido pela mesa diretora da casa e pelo presidente José Aglailson (PSB) deve beneficiar também secretários, prefeito e vice-prefeito.

Com o aumento o prefeito receberá R$ 20 mil e ficará com R$ 15 mil de salário. Já os secretários do município, que de acordo com o PL teriam um aumento de R$ 3.500 para R$ 10 mil, tiveram seus aumentos vetados pelo prefeito. A câmara de vitória está sem realizar plenária a cerca de um mês, mas na próxima semana haverá um encontro com os vereadores para aprovar o aumento.

##RECOMENDA##

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quinta pela condenação do ex-presidente do extinto PL e deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP) e do ex-tesoureiro do partido Jacinto Lamas pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Fux também considerou culpado o ex-deputado federal pelo PL Bispo Rodrigues pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O magistrado, que seguiu mais uma vez o voto do relator, Joaquim Barbosa, disse que a cúpula do partido se valeu de dois mecanismos para receber recursos do "valerioduto": por meio da empresa Guaranhuns e pelos saques em espécie no Banco Rural das contas da agência de publicidade de Marcos Valério.

##RECOMENDA##

Fux disse que Valdemar Costa Neto foi quem articulou o apoio parlamentar do PL ao governo Luiz Inácio Lula da Silva. Para o ministro, ficou demonstrada a existência de um esquema de lavagem de dinheiro por meio dos depoimentos. Ele também salientou que não houve recibo do suposto empréstimo tomado pela cúpula do partido para tentar justificar o recebimento dos recursos de origem ilícita.

O ministro deu o quarto voto pela absolvição do ex-assessor do PL Antonio Lamas por falta de provas. O Ministério Público já havia recomendado à Corte que livrasse Antonio Lamas.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão, votou nesta segunda pela condenação do ex-deputado federal pelo extinto PL (atual PR) Carlos Rodrigues pelo crime de corrupção passiva. O Ministério Público acusou Rodrigues de ter recebido R$ 150 mil do esquema montado por Marcos Valério para votar a favor de projetos de interesse do governo Lula. Lewandowski, contudo, votou pela absolvição de Bispo Rodrigues, como era conhecido, do delito de lavagem de dinheiro por falta de provas.

No seu voto, o revisor não quis se comprometer com a tese do Ministério Público de que o repasse a Rodrigues serviu para que ele votasse a favor de projetos de interesse do governo. Para o ministro, isso é "irrelevante" para a configuração do crime de corrupção passiva.

##RECOMENDA##

Lewandowski lembrou que o próprio ex-parlamentar admitiu ter recebido os recursos, em depoimento à Justiça, na condição de então presidente do partido no Estado do Rio de Janeiro. Foi Célio Marcos Siqueira, motorista do então deputado federal Vanderval Santos (do extinto PL-SP), quem fez o saque na agência do Banco Rural em Brasília e deixou o dinheiro na casa de Carlos Rodrigues.

O ministro livrou Rodrigues da acusação de lavagem de dinheiro por entender que o ex-parlamentar não sabia da origem ilícita do recurso que recebera para saldar dívidas de campanha.

O revisor também votou pela absolvição de Antonio Lamas, ex-assessor do PL, das acusações de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Ele era acusado de ter feito um saque do valerioduto. Antes do início do julgamento, o Ministério Público já havia pedido que o liberasse por falta de provas.

O pagamento de mensalão a partidos da base financiou a compra do passe de deputados de outras legendas, inclusive da oposição. O relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, afirmou que o repasse de recursos milionários pelo "partido do governo" ao PTB, PP e PL foi usado também para inflar a base de sustentação do governo Lula.

O relator do processo afirmou que as bancadas do PTB e PL (atual PR) dobraram de tamanho no período em que receberam mensalão. Somente o PL, esmiuçou Barbosa, cooptou 23 deputados no período. A bancada do PP cresceu 30%, conforme o relator, também no período em que os repasses eram feitos.

##RECOMENDA##

Na segunda-feira, quando o tribunal começou a julgar os parlamentares beneficiados pelo mensalão, Joaquim Barbosa afirmou que o governo, por meio do PT, comprava os votos de deputados para garantir a aprovação de projetos de interesse do Executivo. E sepultou a tese encampada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo PT e pelos advogados dos réus de que o dinheiro serviu para o pagamento de despesas de campanha, gastos que configurariam a prática de caixa dois.

O então presidente do PL, Valdemar Costa Neto, recebeu R$ 10 milhões, conforme admitiu o operador do mensalão, o empresário Marcos Valério. O PP recebeu R$ 4,1 milhões do esquema. E o PTB recebeu em torno de R$ 5,5 milhões.

O dinheiro era repassado pelo PT para que os deputados votassem de acordo com os interesses do governo. O relator do processo citou, para comprovar a compra de votos, a aprovação das reformas Tributária e da Previdência. A troca de partidos, financiada pelo mensalão, também ajudaria o governo a obter maioria para a aprovação de projetos, especialmente das reformas que, por serem emendas constitucionais, exigiam maioria qualificada.

Na segunda-feira, o relator do processo já havia julgado que o governo Lula, por meio do PT, comprou o ingresso do PP na base aliada. A legenda apoiou a candidatura de José Serra (PSDB-SP) e, no início de 2003, mantinha-se na oposição ao governo. Depois, mudou de lado.

Veículos em situação de emergência não poderão trafegar em faixa preferencial. Pelo menos foi o que o prefeito do Recife, João da Costa (PT), decidiu ao vetar o projeto de Lei, de 160/2011, de autoria do vereador Rogério de Lucca (PSL). A proposta tem a aprovação do Detran, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar.

“Sabemos que a Legislação de Trânsito brasileira já garante a prioridade de circulação de veículos que se apresentam pedindo passagem por encontrar-se em situação de emergência. Entretanto, o presente projeto busca convencionar o comportamento do motorista diante dessa necessidade”, justifica o vereador. O veto volta à Câmara Municipal e diante da nova votação poderá ser mantido ou revogado. Para a proposição tornar-se lei deverá obter 19 votos.

##RECOMENDA##

Ambulâncias, viaturas de polícia e dos bombeiros não poderão trafegar em via preferencial. Neste sentido, o vereador atenta sobre os “desafios de mobilidade” enfrentados no Recife. “E como sabemos que a maioria dos hospitais, delegacias e batalhões estão localizadas no centro da cidade, temos inevitavelmente engarrafamentos nas principais vias urbanas”, pontua.

O projeto trata em seu art.2 que “a faixa deverá ser usada livremente para o tráfego de veículos, sendo obrigatório o esvaziamento para o veículo em situação de emergência”. Se aprovada, a faixa preferencial terá pintura diferenciada com sinalização específica a ser definida pela administração municipal. Essa alternativa é realidade em outras metrópoles, como Nova York, Londres, Tóquio e Paris, mas é inédita no Brasil.

De acordo com o vereador a presidente do Detran, Maria de Fátima Bezerra reconhece a viabilidade do projeto e adianta que o vereador pode contar com o apoio do Governo do Estado e que o órgão o auxiliará.

A Câmara do Recife aprovou, nesta terça-feira (6), em primeira instância e na íntegra, projeto de Lei que proibe o consumo de álcool em vias públicas, das18h às 6h - trata-se do PL 130. Na prática, são consideradas vias públicas ruas, calçadas, praças, pontos de ônibus, entradas de edifícios e estabelecimentos, feiras, postos de gasolina, pátios e estacionamentos que tenham ligações com essas vias públicas e não sejam cercados. De acordo com o Projeto a exceção da proibição somente ocorrerá com prévia autorização da Prefeitura.

A iniciativa é da vereadora Marília Arraes que, além do PL 130, apresentou à Casa mais dois que tratam do tema e regulamenta o acesso de menores ao bares e casas noturnas,  proibindo a venda de bebidas para menores de 18 anos, e a construção de bares e similares a menos de 200 metros de distância de instituições de ensino e saúde. São os PLs 128, também aprovado na íntegra em primeira instância e  PL 129  que recebeu uma emenda e voltou para ser analisado pelas comissões de Legislação e Justiça e de Educação.

##RECOMENDA##

O PL 129, limita o horárioo horário de bares e similares aos domingos até às 22h. E a emenda apresentada amplia esse horário para a meia noite. “Nós pretendemos promover uma mudança estrutural no ambiente do Recife, a fim de modificar comportamentos relacionados à ingestão de bebidas alcoólicas. Os projetos de lei têm o objetivo de ajudar a cumprir com maior efetividade o Estatuto da Criança e do Adolescente e a diminuir o número de homicídios”, declara a vereadora Marília.

Os projetos têm o perfil de reeducar a relação que o indivíduo tem com o álcool e, por isso mesmo, abrangem todo o Recife. A iniciativa surgiu depois de um ano de estudos sobre os temas violência urbana e saúde pública, além de conversas, debates e audiência pública com os poderes municipal, estadual, especialistas das áreas e sociedade civil.

A fiscalização ficará por conta da administração municipal, que poderá firmar parceria com o Governo do Estado. Entidades da sociedade civil poderão auxiliar na fiscalização, mediante cadastro próprio a ser criado pela PCR para esta finalidade. As penalidades previstas – cassação de alvará, fechamento administrativo e multas – serão regulamentadas pelo Poder Executivo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando