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Os candidatos da Frente Popular de Pernambuco ao governo do estado, Paulo Câmara (PSB), e ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB) foram punidos pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) após o PTB entrar com uma ação contra o "abuso" das propagandas eleitorais espalhadas pelas ruas das cidades pernambucanas. 

De acordo com o jurídico do TRE, foram impetradas "muitas ações" desde a última segunda-feira (7) contra o PSB. Entre elas as com os protocolos de nº 43.382/2014 e 43.314/2014 que questionam a instalação de cavaletes e bandeiras no bairro do Cabanga e na Avenida Engenheiro Antônio de Goes.

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Câmara e Bezerra Coelho foram intimados pelo Tribunal a retirarem as propagandas até o fim do dia desta quarta-feira (9). Caso a ordem não seja cumprida, os candidatos vão pagar R$500,00 de multa por dia. A assessoria de imprensa da Frente Popular informou que os candidatos vão recorrer da decisão ainda nesta quarta. 

Com as coligações confirmadas para a disputa eleitoral, os candidatos à Presidência da República iniciam, de fato, a campanha. Além de definir o palanque, as alianças são importantes para a divisão do tempo da propaganda no rádio e na TV. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) só irá divulgar o tempo exato em agosto, mas os coordenadores de campanha já têm uma média para organizarem as transmissões. E a presidente Dilma Rousseff levará vantagem.

Com Michel Temer na chapa, a petista conquistou o apoio do PMDB, PDT, PCdoB, PP, PSD, PRB e PROS, o que lhe renderá cerca de 12 minutos, quase metade do tempo da propaganda gratuita, segundo estimativas do próprio PT. O tempo será usado para mostrar as iniciativas da atual gestão nos últimos três anos e meio e apresentar as propostas de continuidade, além de fazer referência também aos oito anos do governo Lula, que terminou o mandato com altos índices de aprovação pela população. Os programas sociais serão destaque, especialmente o Minha Casa, Minha Vida, Bolsa Família, Pronatec e ProUni.

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Já Aécio Neves (PSDB), que anunciou o nome do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) para vice, deve ter entre quatro minutos e meio e seis minutos. DEM, PTB, Solidariedade, PMN, PTC, PtdoB, PTN e PEN integram a coligação. Já PPS, PRP, PSL, PPL e PHS apoiam Eduardo Campos e Marina Silva (PSB), que oficializaram a candidatura na última semana. Tanto Aécio quanto Campos  irão atacar o governo de Dilma Rousseff. Isso já tem acontecido nos últimos meses e se pontecializou nas últimas semanas.

Os demais oito candidatos devem ficar com um tempo bem reduzido: entre 30 segundos e um minuto e meio. Nesses casos, a campanha deverá se intensificar nas ruas e na internet. O Pastor Everaldo (PSC), Eduardo Jorge (PV), Luciana Genro (PSOL), Zé Maria (PSTU), Mauro Iasi (PCB), Levi Fidelix (PRTB), José Maria Eymael (PSDC) e Rui Costa Pimenta (PCO).

A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão começa no dia 19 de agosto e segue até o dia 2 de outubro, três dias antes do pleito. Ela será dividida em dois blocos de 25 minutos cada: um à tarde e outro à noite. Um terço do tempo é dividido igualmente pelos partidos. Os dois terços restantes são distribuídos de acordo com as bancados dos partidos e as coligações.

Neste domingo (6) começa o período de propaganda eleitoral através de alto-falantes ou amplificadores de som das 8h às 22h. Os candidatos, os partidos políticos e as coligações poderão também realizar comícios e utilizar aparelhagem de sonorização fixa, das 8h às 0h, além de fazer a propaganda eleitoral na internet, vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda paga.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello, defendeu nesta terça-feira, 6, que a presidente Dilma Rousseff seja multada por ter promovido uma reunião no Palácio da Alvorada em março, da qual participaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o marqueteiro João Santana, entre outros.

Para Marco Aurélio, que vai deixar o TSE na próxima semana, é necessário que o tribunal tenha "rédeas curtas" durante a campanha deste ano. "O que se tem no Brasil é verdadeira hipocrisia. A propaganda eleitoral está em nossos lares mediante o desvirtuamento da propaganda partidária e mediante a publicidade implícita, publicidade voltada a enaltecer a figura deste ou daquele", disse. "Ou o tribunal mantém rédeas curtas ou vamos aguardar o que acontecerá até o dia 5 de outubro", afirmou.

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A declaração foi dada durante o julgamento de um pedido do PSDB para que a presidente Dilma seja multada. Não houve uma decisão do tribunal ontem porque o ministro Dias Toffoli pediu vista do caso. Por enquanto, o placar está 2 a 1, contrário à aplicação da multa.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferiu por maioria de votos, uma representação do Ministério Público Eleitoral (MPE) contra o PT, a presidente  Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula a Silva, por propaganda eleitoral antecipada. Na ação, analisada nessa quinta-feira (27), era solicitada multa no valor de R$ 25 mil a cada um dos envolvidos e a suspensão do direito de transmissão da propaganda eleitoral em bloco do PT.

Na representação, o MPE sustenta que houve propaganda eleitoral antecipada da presidente Dilma Rousseff na veiculação de programa partidário em inserções na televisão nos dias 27 e 30 de abril de 2013 e no dia 2 de maio do ano passado. Na época, segundo o documento a presidente Dilma era “notória pré-candidata à reeleição”. Ao votar, a relatora e ministra do TSE, Laurita Vaz, considerou que a propaganda partidária veiculou diversos temas de interesse político comunitário, da valorização da mulher e do consumidor, educação, infraestrutura e saúde, entre outros e considerou qeu a presença de líderes petistas na inserção “não induz à exclusiva promoção social”.

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A relatora lembrou que a jurisprudência do TSE admite a participação dos filiados em programa partidário na apresentação das atividades realizadas em administrações conduzidas pelo partido responsável pela propaganda, quando não haja menção a pleito futuro, pedido de votos ou promoção pessoal. 

Já o, presidente do TSE, ministro Marco Aurélio, divergiu do voto da relatora e julgou procedente a representação. “Nós sabemos que está havendo um desvirtuamento muito grande. Todos os partidos políticos abusam da propaganda partidária. No caso, houve a veiculação de uma propaganda na maior parte partidária, enaltecendo os feitos do governo do PT. Mas acontece que não se parou aí”, pontuou, mas o ministro Gilmar Mendes também votou com a relatora e ponderou que quando se admite a participação de filiados ilustres nas inserções é difícil fazer a “distinção da propaganda, tendo em vista que os governos são partidariamente ocupados”, considerou.

Com informações do TSE

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram aprovar a veiculação da propaganda partidária nacional em bloco do partido Solidariedade (SDD) para o dia 29 de abril e do Partido Republicano da Ordem Social (Pros) para o dia 24 de junho deste ano. Ambos os programas terão a duração de 10 minutos.

A propaganda tem como objetivos difundir os programas partidários, transmitir mensagens aos filiados sobre a execução do programa partidário, dos eventos com este relacionados e das atividades congressuais do partido. Além disso, divulga a posição da legenda em relação a temas político-comunitários, promove e difunde a participação política feminina, dedicando às mulheres o tempo que será fixado pelo órgão nacional de direção partidária, observado o mínimo de 10%.

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Todos os partidos com registro de seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral têm direito à transmissão da propaganda partidária.

*Com informações do TSE

Protagonizado por dois nomes nacionais que identificam o PT, o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff, foi exibida a inserção partidária da legenda nessa quinta-feira (24). Durante pouco mais de dez minutos a sigla enalteceu os 10 anos do programa Bolsa Família e a criação do Mais Médicos, comparando a “ascensão” do primeiro com o novo programa. 

Em sua participação, Lula criticou os políticos que são contra o Bolsa Família e frisou que o programa é como um bolo, quanto mais bate mais cresce. “Tem políticos que até hoje defendem cortar a verba do Bolsa Família, são os mesmos que ficam falando que é preciso oferecer uma porta de saída. Como se o Bolsa Família não fosse uma grande porta de saída da miséria e a porta de entrada para um futuro melhor...Mas quer saber, deixa eles falarem pois o Bolsa Família é como um bolo, quanto mais bate, mais cresce”, disparou o ex-presidente. 

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Na inserção, produzida pelo marqueteiro João Santana, são feitas outras comparações, agora com outros países, apontando a estabilidade econômica do Brasil, o combate ao desemprego, à ampliação da classe média e o fim da miséria. “O Brasil fez, faz e fará", ressalta Dilma.

Ao enfocar o Mais Médicos, o PT pode ter cometido um crime eleitoral na inserção. Pois eles usaram o depoimento de um médico cubano para enaltecer a iniciativa. A atitude é vedada pelo Código Eleitoral Brasileiro, que classifica como ilegal a participação de estrangeiros em atividades partidárias, inclusive comícios e atos de propaganda em recinto fechado ou aberto, de estrangeiros, com pena de até seis meses e pagamento de multa.

Após uma polêmica discussão a Câmara Federal rejeitou, por 165 votos a 127, o destaque do PT ao Projeto de Lei 6397/13, que institui a minirreforma eleitoral. Sendo assim, manteve-se o texto do substitutivo do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que proíbe a propaganda eleitoral em bens particulares (placas, faixas, cartazes, bandeiras e pinturas em muros, por exemplo). A Lei 9.504/97 permite propaganda em bens particulares com até 4 m² de dimensão.

Para o deputado Afonso Florence (PT-BA), a limitação vai afetar a liberdade política dos cidadãos de se manifestar no processo eleitoral. É o mesmo argumento da líder do PCdoB, deputada Manuela D’Ávila (RS). "Se isso for aprovado, ficará proibida a colocação de faixas, placas, cartazes e bandeiras. Ou seja, eu estarei proibida de colocar uma bandeira da minha candidatura na minha casa", explicou Manuela.

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Os favoráveis à proposta afirmam que a limitação vai diminuir os custos da campanha. "Isso vai evitar maquiagem de custos milionários", declarou o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR).

*Com informações da Agência Câmara

Com a possibilidade de afastamento do PSB, partido de Eduardo Campos, da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) ao governo paulista em 2014, o palanque eletrônico da campanha tende a ficar mais equilibrado entre petistas e tucanos. Mesmo contando hoje com seis legendas praticamente alinhadas ao seu lado - DEM, PPS, Solidariedade, PTB, PRB e PSC -, o governador teria quase o mesmo tempo de TV na propaganda eleitoral que o PT.

Segundo levantamento do Estadão Dados, a aliança tucana sem o PSB teria, na atual configuração, 5min22s. Com apoio provável apenas do PR e do PC do B - que ventila a candidatura do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, mas está na área de influência do PT -, os petistas contariam com 5min07s diários para alavancar a candidatura do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

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O apoio do PSB a um dos dois lados significaria o acréscimo de quase 1 minuto diário.

Após a aliança entre a ex-ministra Marina Silva e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o diretório paulista do PSB passou a ser pressionado a lançar candidatura própria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A primeira participação da ex-senadora Marina Silva na propaganda do PSB, após sua filiação no último sábado (5), será nesta quinta-feira (10). A ex-ministra do Meio Ambiente aparecerá em cadeia nacional de rádio e TV, no segundo programa da legenda em 2013, que traz a interação direta com o presidente Nacional da sigla, Eduardo Campos.

Depois do término da exibição de 10 minutos, o socialista participará de um chat com os internautas interessados em conversar sobre as propostas da sigla, através do endereço eletrônico:http://www.psbemrede.com.br.

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O programa desta quinta fecha a segunda etapa das inserções anuais do PSB autorizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), iniciada no último dia 1º com a série de cinco veiculações de 30 segundos cada. 

Na fala de hoje, Campos abordará as frases que mais usa como estratégia nos últimos meses: “Com respeito e compromisso é possível fazer mais, fazer diferente e fazer benfeito”, aponta ele. “E o PSB quer ser o caminho para a gente continuar levando esse País para dias melhores”, dirá o governador.

Além do presidente nacional do PSB, a propaganda contará com a participação da ex-senadora Marina Silva, uma das fundadoras do Rede Sustentabilidade. Segundo informações divulgadas no site da executiva nacional do PSB, a propaganda trará trechos do discurso de Marina no último sábado, como este: “É um encontro de sonhos e de propostas: estamos unindo forças para combater e superar o atraso da política brasileira”.

 

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu liberar propaganda eleitoral antecipada por meio da rede social Twitter. Por maioria de votos, os ministros reviram decisão do tribunal que, no ano passado, proibiu manifestação política de candidatos e partidos fora do período permitido pela lei eleitoral – três meses antes do primeiro turno do pleito.

 Na sessão de quinta-feira (12), o TSE julgou recurso do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), que recorreu de multa aplicada pela Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte. Ele foi multado por ter postado em sua conta do Twitter mensagens de líderes políticos favoráveis a sua pré-campanha à prefeitura de Natal, nas eleições do ano passado.

Cinco dos sete ministros do TSE seguiram o voto de Dias Toffoli e entenderam que as mensagens trocadas entre os participantes da rede social são restritas aos usuários que desejam receber as manifestações, não se tratando de meio de comunicação de massa, como televisão e rádio. “Não há como falar em propaganda eleitoral por meio de Twitter, uma vez que essa rede social não leva ao conhecimento geral e indeterminado as manifestações nela divulgadas”, afirmou Toffoli.

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O voto de Dias Toffoli foi seguido pelos ministros Carmen Lúcia e Castro Meira, Luciana Lóssio, Admar Gonzaga, integrantes mais novos do TSE. Marco Aurélio e Laurita Vaz votaram a favor da manutenção da multa ao candidato, por considerarem que as mensagens configuravam propaganda eleitoral antecipada.

 

Em março do ano passado, antes da mudança na composição da Corte, o TSE decidiu proibir propaganda eleitoral no Twitter antes do prazo permitido pela lei eleitoral.

Até o dia 20 deste mês, a Universidade de São Paulo (USP), por meio da sua Escola de Comunicações e Artes, inscreve para o curso de especialização em marketing político e propaganda eleitoral. As aulas iniciarão no dia 28 de setembro, com realização aos sábados. Os interessados em participar da qualificação devem se inscrever pelo e-mail mba@usp.br.

De acordo com a USP, o curso é direcionado aos profissionais da área de comunicação, assessores e interessados na temática. O intuito é desenvolver habilidades e competências para planejar e implantar campanhas, assessorar candidatos, conhecer a legislação eleitoral, avaliar dados de pesquisas, estabelecer mediações com plateias e veículos de comunicação, redigir discursos, coordenar estratégias de campanha e gerenciar crises. Outro objetivo é desenvolver a consciência ética e de cidadania. A duração da capacitação é de 20 meses.

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Outros detalhes informativos sobre o curso podem ser obtidos por meio da internet. As informações também podem ser conseguidas pelo telefone (11) 3091-5019.

A partir das 20h desta quinta-feira (4), o Partido Progressista (PP) apresentará em rede nacional programa partidário na rádio e às 20h30 na televisão. A veiculação terá 10 minutos.

O programa tem como objetivos: difundir os programas partidários, transmitir mensagens aos filiados sobre a execução do programa partidário, divulgar a posição do partido em relação a temas político-comunitário. Outro ponto a ser discutido será promover e difundir a participação política feminina, dedicando às mulheres o tempo que será fixado pelo órgão nacional de direção partidária, observado o mínimo de 10%.

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Tempo - Todos os partidos com registro de seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral têm direito à transmissão da propaganda partidária. A quantidade de programas e a duração das exibições dependem de critérios estabelecidos na Lei dos Partidos Políticos (Lei n° 9.096/1995) e no artigo 3º da Resolução 20.034/1997 do Tribunal Superior Eleitoral.

Propagandas - Os requerimentos para transmissão de propaganda partidária devem ser encaminhados à Justiça Eleitoral até o dia 1º de dezembro do ano anterior ao da transmissão.

Todos os 30 partidos registrados no TSE já estão com os pedidos de transmissão dos programas deferidos. Confira o calendário da propaganda partidária 2013.

 

*Com informações do TSE.

 

 

As eleições municipais de 2012 em Verdejante, no Sertão Central de Pernambuco, encerraram no dia 7 de outubro, porém as propagandas eleitorais ainda não foram retiradas das ruas da cidade. De acordo com a Justiça Eleitoral, os candidatos, partidos e coligações têm o prazo de 30, após o término do pleito, para remover toda a propaganda eleitoral remanescente nas ruas. 

Em Verdejante, pinturas em muros, pichações, escritos e bandeiras do período eleitoral foram registrados pela promotora local, Carolina de Moura Pontes. A partir da constatação da promotora, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) expediu recomendação a todos os partidos, candidatos e coligações para que retirem a propaganda referente aos pleitos de 2008 e 2010 das ruas. 

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O prazo estipulado pelo MPPE foi de 30 dias para se fazer cumprir a determinação. Se a recomendação não for atendida no prazo estabelecido, a promotoria promete tomar as providências necessárias, incluindo ações judiciais.

A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão dos 100 candidatos a prefeito que disputam o segundo turno, termina hoje (26). Em 50 cidades brasileiras que possuem mais de 200 mil eleitores onde nenhum candidato obteve mais de 50% dos votos válidos no primeiro turno, haverá a disputa no próximo domingo (28).

De acordo com o calendário eleitoral, hoje também é o último dia para os candidatos divulgarem propaganda eleitoral paga na imprensa escrita e para a realização de debates. O confronto entre os candidatos não poderá passar da meia-noite. Ainda segundo o cronograma das eleições deste ano, os presidentes das mesas receptoras que não receberam o material destinado à votação de domingo (28) têm até hoje para solicitar o envio.

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Também encerrou nesta sexta-feira (26), o prazo para que a Receita Federal encaminhe à Justiça Eleitoral, por meio eletrônico, as listas contendo os nomes do candidato ou comitê financeiro, número do título de eleitor e de inscrição no CPF do candidato ou do presidente do comitê, conforme o caso, número de inscrição no CNPJ e data da inscrição.

No domingo, 31,7 milhões de eleitores votarão nos candidatos que disputam a liderança da prefeitura em 50 cidades. Nas capitais onde haverá segundo turno, o PSDB é o partido com maior número de candidatos com oito em todo o País, seguido pelo PT, com seis, o PMDB, PSB e PDT, com três cada, e o PSOL, com dois. O PPS, PCdoB, PP, PSC, PV, DEM, PTC, PSD e PTB têm um candidato cada.

A propaganda eleitoral de rádio e TV dos candidatos a prefeito das 50 cidades que têm segundo turno, só podem ser exibidas até esta sexta-feira (26), como determina o calendário da Justiça Eleitoral para o pleito municipal 2012. O prazo para realização de debates com candidatos a prefeito também encerram hoje (26) à meia-noite. 

O guia rádio e na TV é dividido em dois blocos de 20 minutos para os dois candidatos que disputam o segundo turno, conforme prevê a regra para a propaganda eleitoral. Na rádio ele é transmitido às 7h e às 12h, todos os dias da semana. Já na TV a propaganda vai ao ar às 13h e às 20h30. 

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Campanha – Os comícios, carreatas, propaganda com alto-falante, distribuição de panfletos e santinhos podem ser realizados até o sábado (27), um dia antes dos eleitores irem às urnas. 

No penúltimo dia do programa eleitoral na TV, o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, levou ao ar, pela primeira vez no segundo turno, depoimento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Na primeira etapa do pleito, FHC já havia aparecido. Serra também falou sobre a decisão da Justiça "reconhecendo" que o programa de seu adversário, o petista Fernando Haddad, prevê o fim das parcerias entre Prefeitura e Organizações Sociais (OS) na administração de hospitais públicos e unidades de saúde. O petista Fernando Haddad, por outro lado, repetiu cenas de outros programas eleitorais e deu ênfase à sua liderança nas pesquisas de intenção de votos divulgadas nesta semana.

No programa de Serra, o ex-presidente FHC exaltou a "preocupação" do candidato em "trabalhar para todos", caso seja eleito. "Votar em Serra é votar no bom senso. Com projetos bem planejados, bem ágeis, e em uma gestão eficiente. Eu sou testemunha do seu espírito jovem, da sua criatividade e sobretudo da sua preocupação em trabalhar para todos", disse.

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Dando sequência à polêmica das parcerias entre a Prefeitura e as OS na administração da saúde, já que Serra afirma que Haddad pretende romper essas parcerias, argumento negado pelo petista, o programa do tucano mostrou decisão da Justiça que supostamente confirma que o petista pretende "retomar a direção pública da gestão da saúde". "A Justiça eleitoral reconheceu. O programa de governo de Haddad realmente quer acabar com a parceria entre a Prefeitura e as organizações sociais da saúde. Veja o que disse a juíza eleitoral que julgou o caso. 'O programa de governo do Haddad quer retomar a direção pública da gestão regional e micro regional do sistema municipal de Saúde'", disse um narrador.

Fernando Haddad abriu seu programa com os números das pesquisas de intenção de votos, divulgadas nesta semana, que apontam a sua liderança na disputa. "A três dias das eleições, Haddad continua disparado na frente, veja as pesquisas divulgadas ontem (24): Ibope, Serra tem 43 e Haddad 57 (pontos porcentuais), 14 pontos de vantagem. No Datafolha, Serra tem 40, Haddad 60, 20 pontos de vantagem, o equivalente a mais de 1,3 milhão de votos à frente", ressaltou o narrador.

Haddad também repetiu uma peça de publicidade em que aparece junto a cinco ministros do governo Dilma Rousseff, em que ele intercala projetos para as áreas de educação, saúde, segurança, planejamento para a Copa e finanças com depoimentos desses ministros. Apareceram os ministros Miriam Belchior (Planejamento), Guido Mantega (Fazenda), Aloizio Mercadante (Educação), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Alexandre Padilha (Saúde).

Haddad também adotou um discurso conciliatório com o governo do Estado, administrado pelo PSDB, de Serra. "Vou fazer todas as parcerias necessárias com o governo estadual", garantiu.

Faltando cinco dias para o segundo turno das eleições, o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, reconheceu, no horário eleitoral na TV da noite desta terça-feira (23), que a cidade vive problemas nas áreas de saúde, transporte e habitação, mas que vai buscar "soluções inovadoras". "Tenho consciência deles. Eu vou trabalhar para resolvê-los. Foi isso que eu sempre fiz na minha vida", disse o candidato. Fernando Haddad, candidato do PT, acusou a atual gestão de tratar os mais pobres com "desprezo".

O tucano falou das áreas apontadas como deficientes pelo candidato do PT. "Se eu falo de Metrô, não quer dizer que eu não estou vendo os problemas dos ônibus. Eu vou começar a resolvê-los no ano que vem, quando termina o contrato que a Marta (Suplicy, ex-prefeita do PT) fez 8 anos atrás", afirmou. O tucano também ponderou sobre as críticas na saúde. "Não quer dizer que o atendimento na saúde esteja uma maravilha não. Ao contrário, faltam médicos, faltam profissionais de saúde", admitiu, dizendo, em seguida, que a situação era pior quando a cidade era administrada pelo "PT de Haddad".

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Na sequência, o tucano abordou o tema habitação. "Quando mostro o que fizemos em Paraisópolis, em Heliópolis e outras 70 favelas, não quer dizer que eu não esteja vendo o grave problema da moradia que ainda existe. Eu vejo esse problema. Eu vou resolvê-lo, em vez de ficar só criticando", afirmou. O candidato ressaltou que, se eleito, não será o prefeito apenas da continuidade dos projetos em andamento. "Não pense que eu vou ser prefeito só para continuar o que está andando. Meu estilo é outro: eu sou inquieto, exigente, tenho garra, corro atrás e acelero as coisas", acrescentou o candidato, citando suas realizações e dizendo-se capaz de buscar "soluções inovadoras" para o município.

Além de voltar a defender a manutenção das parcerias com as Organizações Sociais que administram hospitais na cidade, a campanha tucana também explorou o julgamento do Mensalão pelo Supremo Tribunal Eleitoral (STF) e a condenação de líderes do PT. "O Supremo Tribunal Federal acaba de condenar chefes do PT por formação de quadrilha e corrupção. Para o relator, o caso é pior que crime de sangue. (José) Dirceu era chefe da quadrilha e agia no Planalto. Agora é com você: em seu voto você vai dizer de que lado está", disse o narrador.

Já a campanha de Fernando Haddad se concentrou em mostrar as dificuldades na área da habitação, setor que, segundo a campanha, reflete "o desprezo pelos mais pobres" da gestão Serra/(Gilberto)Kassab. "Quatro palavras bastam para definir a principal marca dessa gestão: o desprezo pelos mais pobres. É um desprezo que se manifesta na qualidade dos serviços que a Prefeitura oferece", observou o petista. A propaganda afirmou ainda que as administrações petistas (Luiza Erundina e Marta Suplicy) construíram mais moradias na cidade que o atual governo municipal. "Vamos trazer com muita força o Minha Casa Minha Vida", prometeu o candidato.

Haddad voltou ao tema das parcerias com as Organizações Sociais nos hospitais municipais e acusou seu adversário de "espalhar inverdades" sobre o futuro do convênio da Prefeitura com hospitais particulares. "Repito: nós vamos manter as parcerias", garantiu. No entanto, o candidato afirmou que, se eleito no próximo domingo, vai exigir bom atendimento das unidades conveniadas."Vou cobrar de todas as parcerias, inclusive do (Albert) Einstein e do Sírio (Libanês), mais qualidade no atendimento. Todo mundo sabe que a qualidade de suas conveniadas não é a mesma de seus hospitais", disse o petista, acusando o tucano de usar os hospitais como "vitrine para ocultar as falhas" da rede municipal de saúde.

Cinco ministros do governo Dilma Rousseff apareceram na noite desta segunda-feira (22) no horário eleitoral do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. Miriam Belchior (Planejamento), Guido Mantega (Fazenda), Aloizio Mercadante (Educação), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Alexandre Padilha pediram votos ao petista e destacaram a importância do trabalho conjunto entre os governos municipal e federal. "São Paulo terá uma oportunidade única em sua história", apontou Miriam. "A presença de Haddad na Prefeitura será bom para São Paulo e para o Brasil", emendou Mantega.

O programa petista foi dedicado aos projetos que podem ser executados em parceria, seja com o governo federal ou com o estadual, este administrado pelo tucano Geraldo Alckmin. "Estou na política para unir, não para dividir", disse Haddad, explicando que fará parcerias com o Estado porque os interesses da cidade estão "acima dos interesses partidários e pessoais". A propaganda petista disse ainda que o candidato do PSDB, José Serra, "nunca fala em parcerias com o governo federal" e que essa postura causa prejuízos para o desenvolvimento da cidade.

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Apesar das críticas da campanha tucana de que o governo federal não investe em São Paulo, a campanha de Haddad enfatizou que projetos, como o Expresso Tiradentes e o Rodoanel, saíram do papel com recursos federais. Se eleito, Haddad disse que pretende trazer recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2) para melhorar o transporte público da capital paulista.

A campanha do tucano José Serra insistiu no discurso de que o "PT de Haddad" pretende acabar com as parcerias entre a Prefeitura e as Organizações Sociais que administram hospitais na cidade. O programa mostrou uma cópia de um abaixoassinado que teria sido iniciativa de petistas contra essas parcerias e incluiu um vídeo onde o candidato do PT defende que o poder público assuma a administração de hospitais. "O PT do Haddad votou contra a lei das parcerias", acusou o narrador.

Na TV, a propaganda do PSDB também investiu na comparação entre a gestão Marta Suplicy (2001-2004), ou "o tempo de Haddad e do PT", e a chegada de José Serra na administração municipal em 2005. Ao mostrar as antigas "escolas de lata", a campanha afirmou que Serra "inaugurou um novo tempo na educação" e que na gestão "Serra/Kassab" os Centros Educacionais Unificados (CEUs) foram mantidos e os professores municipais tiveram ganhos salariais e aperfeiçoamento profissional.

No final, após listar seus projetos para taxistas e estudantes do ensino técnico e de cursos profissionalizantes, a campanha tucana mostrou cenas do candidato nas ruas, recebendo o apoio de sambistas e ainda explorou a declaração de apoio do goleiro do São Paulo, Rogério Ceni.

 

Com as eleições municipais se aproximando, os candidatos aumentam o ritmo de compromissos e aproveitam os últimos dias para fazer propagandas, que serão finalizadas no próximo sábado (6). De acordo com a legislação eleitoral, candidatos, partidos e coligações ficam impedidos de fazer qualquer manifestação no domingo (7) visando influenciar a decisão do eleitor.

Mas nem todos os tipos de propaganda serão encerrados no sábado. Esta quinta-feira (4) é o último dia do horário eleitoral obrigatório no rádio e na televisão. As emissoras só têm até esta quinta para transmitir debates entre os candidatos. As que forem iniciadas nesta quinta podem se estender até a sexta-feira (6). Mas o horário limite é às 7h. Esta quinta também é o último dia para a realização de comícios e reuniões públicas e a utilização de sonorização fixa.

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Esta sexta é o último dia para a divulgação paga na mídia impressa e a reprodução na Internet do jornal impresso, de propaganda eleitoral.

No sábado, os 480 mil candidatos ao pleito poderão fazer a propaganda através de alto-falantes ou amplificadores de som, entre as 8h e 22h. No mesmo horário poderá ser feita a distribuição de material gráfico e a promoção de caminhada, carreata, passeata ou carro de som que transite pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos.

No domingo, quase 140 milhões de eleitores terão das 8h às 17h para comparecerem às sessões eleitorais e escolherem o prefeito e vereadores municipais. Cada eleitor poderá fazer a própria manifestação de apoio a candidatos, desde que seja individual e silenciosa.

Não haverá votação no Distrito Federal - que elege governador e deputados assim como os estados - e em Fernando de Noronha - distrito de Pernambuco. Os eleitores cadastrados para votar no exterior também não vão às urnas, porque eles votam apenas na escolha de presidente da República.

De acordo com a legislação eleitoral, fica proibida a prisão ou detenção de eleitores cinco dias antes e dois dias após o pleito municipal deste domingo (7). A prisão só pode acontecer nos casos de sentença condenatória por crimes inafiançáveis, flagrante delito e por salvo conduto. Em relação à campanha de rua e comícios, ficará permitida até quinta (4), data limite para a veiculação do programa eleitoral em TVs e rádios.

Na próxima sexta-feira (5) será o último dia para a veiculação de propaganda em meios de comunicação como imprensa escrita e internet. No sábado, véspera do pleito, o cidadão poderá retirar a segunda via do título de eleitor e os candidatos estão liberados para usar alto falantes e amplificadores na propaganda eleitoral.

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No dia 7 de outubro, os colégios eleitorais terão seus portões abertos das 8h às 17h e ficará proibido votar usando camisas e bonés, assim como realizar reunião e aglomeração de pessoas na intenção de fazer boca de urna. Depois que as urnas forem fechadas, a justiça eleitoral irá emitir informações com os resultados parciais em todos os municípios brasileiros e o balanço final desse primeiro turno.

Foi nessa eleição que se aplicou pela primeira vez a Lei da Ficha Limpa e 1.391 candidaturas a prefeito, vice-prefeito e vereador serão julgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por não conseguir julgar todos os processos até domingo, muitos candidatos considerados ficha suja em outras instâncias disputam o pleito sob judice, correndo o risco de não assumirem o cargo se condenados pelo TSE.

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