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Na madrugada desta segunda-feira (5), por volta da 1h, a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) registrou uma rebelião. A confusão resultou em duas mortes e 34 fugas, de acordo com a instituição.

Conforme nota à imprensa, para controlar a situação, foi necessário o apoio de Policiais militares do Grupamento de Apoio Tático Itinerante (GATI) e da Rádio Patrulha, além de um helicóptero da Secretaria de Defesa Social e o Corpo de Bombeiros, atuaram na ocorrência. A rebelião foi contida com a chegada do Batalhão de Choque da PM. 

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Ainda, de acordo com a Funase, os corpos das vítimas foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) e será prestado apoio às famílias das vítimas com acompanhamento psicológico e social, até os custos com o funeral. Já nesta manhã, a diretora-presidente da Funase foi ao local com a diretora geral da política de atendimento e a gerência de segurança a fim de tomarem “todas as providências necessárias”.

A nota informa que, nesta manhã, “a Funase registra ainda que o clima no Case era de tranquilidade e que a visita dos familiares no domingo ocorreu normalmente. A motivação será investigada. Por meio de sua Corregedoria, a Funase abrirá uma sindicância que vai apurar as causas e responsabilidades”.

A Delegacia de Polícia Civil de Campina Grande, na Paraíba, confirmou a morte de sete adolescentes infratores que cumpriam medidas socioeducativas no Lar do Garoto Pe. Otávio Santos, no distrito de Lagoa Seca, agreste paraibano. A maioria das vítimas morreu carbonizada. Há relatos, também, de esquartejamento.

Pelo menos 30 adolescentes conseguiram fugir. A unidade abrigava 212 internos, mas foi projetada para ressocializar 40.

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O confronto entre grupos rivais teve início após após uma tentativa de fuga abortada por agentes de ressocialização. Era por volta das das 02h30 deste sábado, 3, quando os adolescentes saíram dos alojamentos e se amotinaram no pátio.

Percebidos pelos agentes, que impediram a fuga, os internos partiram para as alas rivais e deram início ao confronto. Colchões, roupas, lençóis e diversos outros objetos foram queimados. A maioria das vítimas, de acordo com relatos de policiais civis, morreu dentro dos alojamentos.

Dois internos que ficaram feridos na rebelião foram encaminhados para o Hospital de Trauma de Campina Grande, onde são avaliados. O estado de saúde das vítimas ainda não foi divulgado pela Polícia Civil.

Os adolescentes envolvidos na chacina estão sendo ouvido na Delegacia Seccional de Polícia Civil da Paraíba pela delegada Helen Maria. Os corpos das vítimas fatais foram recolhidos para o Instituto Médico Legal de Campina Grande, onde serão periciados.

Na noite da terça-feira (23), dois presos foram baleados durante uma confusão na Penitenciária Professor Barreto Campelo, Ilha de Itamaracá, Região Metropolitana do Recife (RMR), segundo Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp-PE). Agripino Alexandre foi baleado no pescoço e Fábio Augusto foi atingido no braço e na perna. Os feridos foram encaminhados para o Hospital Miguel Arraes, em Paulista.

Conforme o presidente do Sindasp-PE, João Carvalho, durante o tumulto os presos atiraram contra a guarda da polícia militar nas guaritas e na permanência. De acordo com ele, o problema está ligado ao déficit de agentes penitenciários. “O estado não coloca efetivo suficiente na parte interna das unidades”, diz, referindo-se ao período de rebeliões.

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Em nota, a Secretaria Executiva de Ressocialização informa que a situação foi controlada pela Gerência de Operações e Segurança (GOS/Seres) e está sendo realizada uma revista na unidade prisional.

Hospital Miguel Arraes divulgou informações sobre o estado de saúde do detentos. Fábio Augusto já teve alta; Agripino Alexandre passou por cirurgia e está estável na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Por volta das 9h30 da manhã desta quinta-feira (11), o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR), registrou uma rebelião de jovens infratores. De acordo com a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), a confusão resultou em sete feridos, com escoriações e ferimentos leves. Não houve nenhuma morte. O motivo da confusão teria sido rivalidade entre os jovens. 

A corporação da Polícia Militar enviou equipes do Batalhão de Choque, que entrou na unidade com o reforço de um helicóptero. A operação também contou com o Corpo de Bombeiros. A situação foi controlada por volta das 11h.

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Funcionários do Case aguardaram ao lado de fora enquanto a situação não era controlada. Era possível ver muita fumaça saindo do local. A unidade tem capacidade para 98, mas no momento abriga 196 jovens, segundo a Funase.  

Mais de três meses depois do início da disputa entre facções rivais que resultou em duas semanas de rebelião e 26 mortos, na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, Rio Grande do Norte, as consequências do massacre ainda perduram. Três corpos e 15 cabeças aguardam exame de DNA. A polícia científica do estado não tem laboratório com tecnologia para a análise do código genético. O exame deve ser feito ainda este mês, no laboratório da Polícia Científica da Bahia.

As cabeças foram encontradas em buscas sucessivas, depois da rebelião. Antes disso, 11 corpos foram identificados e liberados, sem cabeça, para as famílias. Com a identificação por meio do DNA, o diretor-geral do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), Marcos Brandão, informou que as cabeças vão ser entregues aos familiares para que decidam o destino dos restos mortais. “Não era certeza que essas cabeças apareceriam, foram aparecendo, por sinal, de forma gradativa, algumas só posteriormente. É igual acidente aéreo, a vítima vai ser enterrada com o que foi encontrado.”

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Restam também três famílias que ainda não tiveram uma resposta definitiva sobre o destino dos restos mortais de três detentos depois da rebelião. Elas aguardam que os corpos carbonizados e degolados sejam finalmente identificados por meio do DNA. Desde janeiro, os cadáveres estão no Itep. Uma quarta vítima foi enterrada como indigente em abril. Depois da recontagem, além dos 26 mortos, foram contabilizados mais de 50 fugitivos pelo governo estadual.

Marcos Brandão afirmou que as análises de DNA devem ser feitas em maio. “Como a gente não tem [laboratório de DNA] fica dependendo de nos encaixarmos em outro laboratório”, disse. “Vai ser no laboratório da Polícia Científica da Bahia. A gente tem parceria com eles. Os técnicos são nossos, a gente usa a estrutura física e equipamentos deles.”

Segundo Brandão, a rebelião acabou fazendo avançar um processo antigo de abertura de um laboratório de DNA. Uma estrutura do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (Idiarn) já havia sido doada ao Itep, mas era preciso readequar o espaço. A obra está orçada em R$ 280 mil. Brandão informou que os recursos estão garantidos, e a licitação deve sair no dia 15 de maio. “Até o final do ano esperamos ter o nosso laboratório de DNA.”

Reformas e superlotação

Aos que sobreviveram ao motim, é preciso lidar com a superlotação. Antes da rebelião eram cerca de 1.150 presos para 620 vagas, levando em conta a Penitenciária de Alcaçuz e a Penitenciária Rogério Coutinho Madruga, outra unidade que fica no mesmo terreno de Alcaçuz e é chamada de Pavilhão 5. Foi desse último espaço, controlado pelo Primeiro Comando da Capital, que escaparam os presos, no dia 14, para atacar o Pavilhão 4, dominado pelo Sindicato do Crime do RN.

A rebelião deixou um rastro de destruição no local, mas os problemas estruturais são mais antigos. Desde 2015 as celas não tinham grades (por causa de outro motim), o que deixava os detentos livres para circular dentro dos pavilhões. Com a retomada do controle de Alcaçuz, o governo estadual anunciou uma reforma emergencial. A obra, contratada com dispensa de licitação, foi orçada em R$ 1,9 milhão.

Com isso, segundo a Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Sejuc), cerca de 90% do contingente das duas penitenciárias estão abrigadas provisoriamente no Pavilhão 5, ou Penitenciária Rogério Coutinho Madruga. Ao todo, são 846 presos em Alcaçuz e 473 no Coutinho. O Pavilhão 3 já ficou pronto e, segundo a Sejuc, recebeu vistoria de equipe médica da prefeitura de Nísia Floresta – município onde fica Alcaçuz – e de representantes do governo estadual. Serão transferidos 300 presos que estavam provisoriamente no Pavilhão 5. A data e os detalhes da transferência não foram divulgados pela secretaria "por questões de segurança"

A construção de outras unidades prisionais também foi anunciada à época, como uma saída para a crise. Uma delas é a Cadeia Pública de Ceará-Mirim, que deveria ter sido entregue em 2016. A Sejuc diz que a unidade, com 603 vagas, está com 70% das obras concluídos e deve ser inaugurada no segundo semestre de 2017.

De acordo com a Sejuc, o número de presos a serem transferidos de Alcaçuz para as novas unidades prisionais ainda está sendo decidido pela Coordenação de Administração Penitenciária. Ainda assim, a população carcerária do estado como um todo é maior que o número de vagas a serem criadas. A secretaria informou que existem cerca de 8 mil detentos para 4 mil vagas atualmente.

Fechamento definitivo

Na reforma de Alcaçuz, mudanças foram feitas em relação ao projeto original, que vão desde travas das celas mais modernas a reforço de concreto no chão. Em relação a adaptações que seriam realizadas do lado de fora, como proteção do perímetro do presídio e concretagem junto ao muro para evitar túneis de fuga, a Secretaria de Justiça não detalhou quais ações anunciadas no dia 23 de janeiro já estariam prontas ou foram iniciadas.

Mesmo com o anúncio da reforma, o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, manifestou em pelo menos duas ocasiões o desejo de desativar a Penitenciária de Alcaçuz. Para ele, a escolha do local (uma duna próximo a uma área de expansão turística) e a concepção do projeto foram erradas desde o princípio. O Ministério Público do Rio Grande do Norte abriu inquérito civil questionando essas manifestações.

As reformas estão sendo orientadas pela Força Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP), grupo criado pelo Ministério da Justiça este ano para ajudar na crise dos sistemas prisionais dos estados. No total, 85 agentes penitenciários, de quatro estados brasileiros, atuam no Rio Grande do Norte, especialmente em Alcaçuz, desde o fim de janeiro.

“[Alcaçuz] é um presídio bom”, disse o coordenador da FTIP no estado, Mauro Albuquerque. “Tem uma estrutura boa, muro, os blocos são bons, estão sendo reformados, então vai funcionar bem”, destacou em entrevista à Agência Brasil.

Já a presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Rio Grande do Norte (Sindasp-RN), Vilma Batista, concorda que o local escolhido não foi adequado. “O tamanho da penitenciária também desfavorece. É muito grande, e a gente não tem visão dela toda”. Porém, ela classifica o fechamento definitivo de Alcaçuz de “desperdício de dinheiro público”. “Foi um investimento muito alto na penitenciária. O que deveria ser feito era reaproveitar. Temos outro nível de população carcerária, presídio feminino. E também porque não há tempo hábil para a construção de novas unidades. Mesmo que se construa Ceará-Mirim e mais duas unidades ainda não vai desafogar a superlotação que temos hoje.”

Sobre o desejo do governador de fechar definitivamente Alcaçuz, a Secretaria de Justiça informou que “o fechamento ainda não foi confirmado nem tem data para acontecer”.

Cinco presos morreram e sete ficaram feridos em uma rebelião na Penitenciária Ferrugem em Sinop (MT). A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Segurança. As mortes aconteceram depois que presos entraram em confronto entre si, após a tomada de duas alas pela manhã da terça-feira (11).

O comandante regional da Polícia Militar em Sinop, tenente coronel Valter Razera, disse que os rebelados usaram outros detentos como escudos humanos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Um detento morreu durante uma rebelião ocorrida no início da tarde dessa terça-feira (28), no Presídio Estadual de Três Passos, na região noroeste do Rio Grande do Sul. A identidade da vítima não foi revelada. As causas da morte estão sendo apuradas.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, os detentos se revoltaram por causa de uma ordem de disciplina imposta dentro da casa prisional e não aprovada pelos presidiários. Os presos atearam fogos a colchões e quebraram os portões de acesso ao pátio. Eles exigiam a presença da juíza da Vara de Execuções Criminais.

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Agentes do Pelotão de Operações Especiais da Brigada Militar tiveram que disparar balas de borracha e bombas de efeito moral no pátio da casa prisional para controlar a situação. A rebelião dos detentos durou cerca de cinco horas.

Na manhã desta quarta-feira, 1º, a Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) transferiu 15 presos para outras penitenciárias da região noroeste do Estado. O Presídio Estadual de Três Passos tem população carcerária de 248 detentos que cumprem pena no regime fechado e semiaberto.

As mortes resultantes de crimes violentos intencionais aumentaram 43% no Rio Grande do Norte no último mês de janeiro, quando o estado enfrentava sua mais grave crise no sistema penitenciário, com chacinas de presos e fugas de detentos.

As 210 mortes registradas em janeiro deste ano representam o pior resultado dos últimos quatro anos. Segundo dados da Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais (Coine), da Secretaria Estadual de Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), em janeiro de 2016 foram registradas 147 mortes decorrentes de homicídios, lesão corporal ou da ação repressiva policial. No mesmo mês de 2015, foram 154 ocorrências e, em 2014, 137.

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Os dados divulgados no site da secretaria incluem os presos mortos por outros detentos no interior de unidades prisionais, como a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na região metropolitana de Natal. Nesse local, no dia 14 de janeiro, integrantes de facções criminosas rivais depredaram os pavilhões 4 e 5, assumiram o controle do pátio por vários dias e protagonizaram cenas de brutalidade e crueldade, levando o governo estadual a pedir a ajuda da Força Nacional de Segurança Pública e das Forças Armadas.

Pelo menos 26 detentos foram mortos em Alcaçuz no dia 14 de janeiro. Nesse mesmo dia, o estado registrou a maior taxa de crimes violentos letais intencionais de todo o mês: 29 mortos, quase três vezes mais que as dez ocorrências diárias registradas em 19, 21 e 29 de janeiro, dias que dividem a marca de segundo pior resultado do mês.

Como as autoridades estaduais ainda não deram por encerradas as buscas por presos mortos ou que escaparam da Penitenciária de Alcaçuz, o total de mortes relatadas pela secretaria pode ser maiores.

Segundo a Secretaria estadual de Segurança Pública, o confronto entre organizações criminosas no interior dos presídios também repercutiu nas ruas. Mais da metade (51%) dos 210 crimes violentos letais intencionais registrados no período ocorreram em vias públicas. Além do mais, até o dia 14 de janeiro, data do início da rebelião em Alcaçuz, a média diária era de cinco mortes diárias. Após essa data, a média passou para 6,8.

Quase a totalidade (96%) das vítimas era do sexo masculino. A maioria (36,5%) tinha entre 18 e 24 anos, era solteira (74%) e morreu em função de ferimentos causados por armas de fogo (79%).

Os números da secretaria são semelhantes aos divulgados no início do mês pelo Observatório da Violência Letal Intencional do Rio Grande do Norte, ligado à Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa). Segundo o grupo de pesquisa, houve pelo menos 206 mortes violentas no mês passado, o que torna o último janeiro o mais violento da história do estado.

Para o coordenador do grupo de pesquisa, o sociólogo e professor da Ufersa, Thadeu Brandão, a guerra entre facções criminosas explica apenas parcialmente os números. Segundo Brandão, a taxa de homicídios vem crescendo em todo o estado desde 2010, principalmente na Grande Natal e em Mossoró. De acordo com Brandão, esse fato tem várias causas.

“Há o fator estrutural, que tem a ver com a manutenção da desigualdade que afeta principalmente a juventude. O sistema prisional não recebeu o investimento necessário e acaba apenas retroalimentando a criminalidade. A estrutura de segurança pública também não. Mal aparelhadas e com deficit de pessoal, as polícias Civil e Militar se tornaram disfuncionais, conforme revela o baixo índice de resolução dos crimes. Não há uma estrutura adequada de perícias, de investigação. Tudo isso contribui para um sentimento muito forte de impunidade. Poucos acusados por homicídios são levados aos tribunais de Justiça e menos ainda são condenados”, declarou o sociólogo à Agência Brasil.

Para Brandão, o risco é que, em breve, com a saída das forças federais do estado, cenas como as registradas em janeiro voltem a ocorrer. “Não há nada resolvido. A Penitenciária de Alcaçuz, a maior do estado, está totalmente destruída, com os presos de diferentes facções praticamente soltos pelos pavilhões, separados apenas por contêineres. Não há nenhuma garantia de controle do sistema prisional pelo estado. Sem a ajuda federal, será difícil para o governo potiguar resolver essa situação”.

A secretaria garante que desde o dia 14 vem realizando ações para identificar e punir os responsáveis pelos crimes ocorridos dentro e fora das unidades prisionais e inibir novos casos. Além disso, como parte da parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, o Rio Grande do Norte recebe, a partir desta quinta-feira (16), ações do Plano Nacional de Segurança Pública, que tem o objetivo de tentar reduzir o número de homicídios dolosos, feminicídios e crimes de violência contra a mulher, além de proporcionar a modernização e racionalização do sistema penitenciário e o combate ao crime organizado.

Uma rebelião na Presídio Estadual de Sarandi, no norte do Rio Grande do Sul, deixou ao menos dois presos mortos na manhã desta quinta-feira (2). Segundo informações preliminares, o motim na cadeia localizada a 333 quilômetros de Porto Alegre foi iniciado por causa de uma briga entre detentos.

Soldados da Brigada Militar, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil foram ao local, mas, não ingressaram nas dependências da cadeia, o que deve ocorrer por um Batalhão de Operações Especiais que se desloca para a cidade.

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No fim da manhã desta quinta, os presos estavam no pátio e colocaram fogo em colchões e objetos. A situação era tida como tensa pelas autoridades. De acordo com a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), a casa prisional tem capacidade para 70 presos, mas abriga cerca de 160.

A rebelião no Instituto Penal Agrícola na cidade de Bauru, interior paulista, resultou na fuga de 200 presos, informou o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). Parte dos detentos foram recapturados, mas não há informações sobre o número exato dos que continuam foragidos.

Um desentendimento entre presos e funcionários da penitenciária começou por volta das 8h30. Colchões chegaram a ser queimados e o Corpo de Bombeiros enviou sete viaturas ao local. Ninguém ficou ferido.

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A penitenciária tem capacidade para 1.124 internos, mas estava com 1.427 presos. O Instituto Penal funciona em regime semi-aberto e está localizada na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, altura do quilômetro 349, na zona rural.

Detentos da Penitenciária de Alcaçuz, no estado do Rio Grande do Norte, gravaram um vídeo fazendo um churrasco com o que seria carne humana dentro da unidade prisional, na última quinta-feira (19). Nas imagens, os presos afirmam que são da facção “Sindicato do RN” e queimam, em uma fogueira improvisada, partes dos corpos de presos dos rivais do “Primeiro Comando da Capital (PCC)". 

Na filmagem, os detentos se dizem orgulhosos de terem matado os colegas de cela e comemoram a ação com um "churrasco de celebração". As duas facções rivais vivem no mesmo presídio, sendo separadas apenas por pavilhões. 

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A rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz já dura oito dias, desde o último sábado (14), e só teve uma pausa para a realização de um culto evangélico na sexta-feira (20). Apesar da trégua, o clima no presídio ainda é tenso e os presos continuam soltos pelos pavilhões da unidade. Desde sábado, pelo menos 26 presos já morreram na rebelião e mais de 200 presos já foram transferidos de Alcaçuz.

Como parte da operação para construção de um muro na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal (RN), o Batalhão de Choque da Polícia Militar voltou a entrar na unidade na manhã deste sábado (21).

Desde a noite desta sexta (20), já chegavam ao presídio caminhões com materiais de construção, além de contêineres que devem compor a estrutura emergencial para separar as facções que estão em conflito no local. Até o fim da manhã, a incursão não havia levado à reação dos detentos, que estão rebelados há oito dias.

Como parte da operação para construção de um muro na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal (RN), o Batalhão de Choque da Polícia Militar voltou a entrar na unidade na manhã deste sábado (21). Desde a noite desta sexta (20), já chegavam ao presídio caminhões com materiais de construção, além de contêineres que devem compor a estrutura emergencial para separar as facções que estão em conflito no local. Até o fim da manhã, a incursão não havia levado à reação dos detentos, que estão rebelados há oito dias.

A muralha anunciada pelo governo do Estado deverá separar os pavilhões 1, 2 e 3 do 4 e 5. Os primeiros são ocupados por presos ligados à facção Sindicato do Crime e os últimos, pelos detentos do Primeiro Comando da Capital (PCC). A rivalidade entre as organizações causou o início do motim, quando o PCC, até então restrito ao pavilhão 5, invadiu o 4, deixando 26 mortos.

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A livre circulação de detentos pelos pavilhões, em razão da depredação das estruturas da cela, levou ainda a batalhas campais no interior do presídio. Querendo evitar novos confrontos, a muralha está sendo construída, segundo informou a administração estadual. A única forma de a PM deter o conflito vinha sendo o uso de armamento não letal disparado das guaritas para evitar a aproximação entre as partes. O esforço não foi suficiente quando na quinta-feira passada (19) a briga deixou novos mortos e feridos.

Na tarde de quinta-feira, o MP do Rio Grande do Norte emitiu uma recomendação ao governador Robinson Faria (PSD) para que, diante do que classificou como "barbárie", com ao menos 28 mortes confirmadas desde sábado passado (13), fossem tomadas "providências efetivas".

Desde o início das rebeliões, os batalhões de Choque e de Operações Especiais (Bope) entraram na cadeia mais de três vezes, realizando revistas e retirando presos para transferências. As operações, no entanto, não se estenderam por mais de cinco horas em nenhuma das oportunidades. Logo que os homens dos batalhões deixam a unidade, os conflitos são retomados.

A rebelião no presídio de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste pernambucano, foi controlada no fim da manhã deste sábado (21) pela Polícia Militar e agentes penitenciários. De acordo com informações da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), um preso foi morto, pelo menos 13 ficaram feridos no motim e três conseguiram fugir.

O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco, João Carvalho, informou que a rebelião aconteceu no pavilhão 'A' da unidade prisional e só havia três agentes penitenciários de plantão. Os presos feridos estão sendo transferidos para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. 

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Familiares dos detentos chegaram a fechar parte da PE-160 em protesto pela falta de informações sobre a situação dentro do presídio. A penitenciária passa por problemas de superlotação e estava com 447 presos, mas com capacidade para 186 reeducandos. Ainda não há informações sobre o motivo da rebelião, mas a Seres informou que uma sindicância será aberta para apurar o caso.

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Um carro do governo foi alvejado e um ônibus incendiado na tarde desta quarta-feira (18, na Zona Leste de Natal-RN. A polícia estuda se há relação entre a rebelião e os ataques ocorridos na Penitenciária Estadual de Alcaçuz no último sábado (14), que resultou em 26 presos mortos. 

Os ataques aconteceram no mesmo momento em que a Polícia Militar removia detentos do presídio de Alcaçuz, informou o G1. A retirada dos presos já é uma estratégia do governo para obter maior controle do presídio. 

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Ao G1, o comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, major Soares, disse que o carro do governo estava estacionado na frente da casa de um servidor. Um grupo de seis pessoas teria se aproximado a pé e atirado contra o veículo, que pegou fogo. Já o ônibus incendiado é da empresa Santa Maria.  Não há registro de feridos.

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Virou produto comercializado por camelô a chacina ocorrida no Complexo Penitenciário Antônio Jobim (Compaj), em Manaus, em que morreram 59 presos no dia 1º de janeiro. O DVD com imagens fortes do massacre fez tanto sucesso que já não está mais sendo encontrado nas barracas, diz a Folha de São Paulo.

Diversas imagens da chacina circularam na internet após o fato. Com o título "FDN vs PCC - Massacre", o DVD é um apanhado desses vídeos.

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A foto que circula na internet da capa do filme já indica o tipo de material que está sendo vendido. Há corpos sem cabeça, sem membros, sangrando e pessoas em volta armadas com facões.

Massacre - A rebelião em Manaus foi a primeira de uma série de motins em presídios brasileiros. Após a morte de 59 presos na unidade, outros quatro morreram no dia seguinte na Unidade Prisional de Puraquequara (UPP). Mais quatro morreram em outra confusão na cadeia de Raimundo Vidal Pessoa, seis dias depois.

Quatro pessoas foram assassinadas por cinco homens em uma chacina na madrugada de terça-feira (17), em Ceará-Mirim, na Grande Natal, em um crime que pode ter relação com a briga entre facções no Estado. As vítimas tiveram a casa invadida e testemunhas relataram à polícia que os criminosos saíram do imóvel gritando "É o PCC!".

De acordo com informações do tenente Faustino Júnior, do 11.º Batalhão da Polícia Militar, vizinhos relataram a frase aos investigadores. O caso está sendo apurado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). "Eles pouparam apenas as mulheres e as crianças", disse o tenente.

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O oficial disse ainda haver relatos de que as vítimas estavam na residência havia alguns dias e que anteriormente moravam nos bairros de Mãe Luiza, na zona leste da capital, e em Felipe Camarão, na zona oeste, localidades conhecidas como redutos da facção Sindicato do Crime, rival do PCC.

Apesar de o governo do Estado ter dito à reportagem não haver confirmação da relação das mortes com a crise no sistema penitenciário, especialistas e servidores reforçam que a intensificação das atividades das facções tem afetado a segurança pública fora dos muros dos presídios.

"Precisamos urgentemente rever toda essa questão penitenciária pela própria segurança da sociedade. Não são apenas as pessoas que estão lá dentro do presídio que estão se matando. Essas pessoas de lá de dentro estão comandando a criminalidade, estão comandando o tráfico e a distribuição das drogas, as rotas por onde passam as drogas, assaltos a banco, arrombamentos com explosivos de caixas eletrônicos e até assassinatos", disse o procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Norte, Rinaldo Reis.

Violência

O Estado registrou 1.979 mortes violentas intencionais em 2016, número que agrupa crimes como homicídios, latrocínios e lesão corporal seguida de morte. A quantidade é oito vezes maior do que os registros de homicídio em 2004, quando aconteceram 237 casos cometidos com arma de fogo, de acordo com dados do Mapa da Violência.

A taxa de homicídios por 100 mil habitantes saltou de 8,1 para 28,9, fazendo o Estado deixar a 18.ª posição entre os mais violentos para se tornar o quarto.

O governo do Estado informou que 70% das mortes violentas intencionais têm "alguma relação com o tráfico de drogas, que é a principal atividade do crime organizado no Rio Grande do Norte" e que "não poupa esforços para garantir a segurança da população".

"Estamos enfrentando um momento de tensão. As dificuldades do sistema prisional configuram um problema nacional, o Rio Grande do Norte não é um caso isolado. Adotamos muitas medidas e vamos continuar fazendo o possível para preservar a segurança do cidadão."

O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSB), disse na terça-feira (17) em Brasília que a morte de 26 presos durante rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, no fim de semana, foi uma retaliação ao "conflito" entre facções no Amazonas. Para Faria, o massacre de 56 detentos em Manaus, no início do ano, desencadeou uma "onda de sadismo" em outros Estados do País.

Faria tentou minimizar as responsabilidades do governo estadual e afirmou que o Estado "não pode adivinhar o que acontece dentro do presídio". "Até hoje, nunca tinha havido um confronto dentro dos presídios entre PCC e Sindicato do Crime RN. Virou uma guerra (...). Essa briga não é do Rio Grande do Norte, é uma retaliação ao que aconteceu no Amazonas, é uma vingança que aconteceu no meu Estado, infelizmente", afirmou, após encontro com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.

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Apesar de novo motim na terça-feira (17), em Alcaçuz, e das cenas de presidiários de facções diferentes formando barricadas a poucos metros uns dos outros, o governador disse que o Estado tem controle da situação. "Eles quebraram o pavilhão 5, onde estava o PCC, estão no telhado e o que podemos fazer? Vamos entrar e matar os presos? Não vamos fazer isso. Temos de dar segurança à população que está do lado de fora.

Segundo Faria, a área no entorno do presídio está cercada por policiais para evitar uma eventual fuga em massa.

Transferências 

O governo do Rio Grande do Norte já transferiu seis líderes do PCC e, segundo o governador, outros quatro também deverão ser levados para presídios federais. "Quando retirar os líderes, vai enfraquecer, mas a guerra continua", disse.

De acordo com o governador, ao encampar a ação pela retirada dos líderes da facção paulista, as autoridades do Rio Grande do Norte foram ameaçadas. "Disseram que iam tocar fogo em Natal. Na terça-feira o PCC disse que ia emparedar o Estado. Não vamos recuar." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Detentos do Presídio Rogério Coutinho Madruga ainda detinham o controle da unidade 48 horas depois do início do motim, que culminou com o assassinato de 26 presos na Penitenciária de Alcaçuz, na Grande Natal, vizinha ao local e invadida durante a ocorrência. Apesar de não darem sinais de confronto ou baderna, eles permaneciam soltos do lado de fora do pavilhão, que funciona no mesmo terreno de Alcaçuz.

De acordo com o tenente Edmilson Pauli, da Companhia Independente de Guarda Penitenciária, o local abriga presos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Presidiários ligados ao Sindicato do Crime estão no pavilhão 1 de Alcaçuz. Com segurança reforçada pela Força Nacional, a expectativa é de que não houvesse tumulto no estabelecimento carcerário na madrugada desta terça-feira (17).

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Para fazer com que os presos retornem ao interior da unidade, o governo do Estado terá de reformar as estruturas atingidas pela rebelião de sábado, o que ainda não tem prazo para ocorrer. O presídio Rogério Coutinho foi inaugurado em 2012 e, com capacidade para 400 presos, foi usado inicialmente como o quinto pavilhão de Alcaçuz. Passou posteriormente a contar com direção própria e ser separado da unidade.

A Polícia Militar e agentes penitenciários chegaram a entrar no pavilhão 4 e no Coutinho Madruga para retirar cinco detentos apontados como líderes da rebelião. Eles seriam levados para prestar depoimento à Polícia Civil e depois transferidos a uma unidade não revelada. Foram apontados como envolvidos os detentos Paulo da Silva Santos, João Francisco dos Santos, José Cândido Prado, Paulo Márcio Rodrigues de Araújo e Tiago Souza Soares. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A rebelião no Presídio Provisório Professor Raimundo Nonato Fernandes, em Natal, foi controlada pelos agentes carcerários do Grupo de Operações Especiais (GOE) na manhã desta segunda-feira (16). De acordo com a administração da unidade, não há registro de mortos e ainda estava sendo feito durante a manhã o levantamento de danos causados à estrutura do prédio.

O motim teve início na madrugada desta segunda-feira e durou aproximadamente três horas. Segundo o diretor do estabelecimento, Alexandro Coutinho, cinco agentes carcerários faziam guarda no presídio no momento da rebelião.

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O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Rio Grande do Norte (Sispern) informou que a unidade abriga hoje 496 apenados. Os detentos ameaçavam invadir o Pavilhão 2, onde estão encarcerados os presos de melhor comportamento e que ajudam nos serviços gerais do presídio. Eles não são aceitos nos demais pavilhões e constantemente são constrangidos pelos demais presidiários.

Coutinho confirmou que os detentos informaram à direção que o motim foi uma represália ao massacre registrado no sábado (14), na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na região metropolitana de Natal . Na ocasião, 26 presos ligados à facção Sindicato do Crime do RN (SDC) foram assassinados por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC).

O Sindicato dos Agentes Penitenciários afirmou que os presos disseram que a resposta ao PCC não ficará somente dentro das unidades carcerárias.

O massacre em Alcaçuz ocorreu durante uma rebelião que durou aproximadamente 14 horas. O motim teve início no final da tarde do sábado, e as forças de segurança do Estado só conseguiram adentrar na penitenciária e acabar com a confusão já na manhã do domingo (15). Entre os mortos, havia presos carbonizados e também decapitados.

Os detentos do Presídio Provisório Professor Raimundo Nonato Fernandes, na zona norte de Natal, iniciaram uma rebelião na madrugada desta segunda-feira (16). De acordo a presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Vilma Batista, os presidiários afirmam que o motim é uma represália às mortes de presos na briga entre facções no sábado (14), dentro da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na região metropolitana de Natal.

Na ocasião, 26 presidiários ligados à organização criminosa Sindicato do Crime do RN foram mortos por presos do Primeiro Comando da Capital (PCC).

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Os detentos construíram barricadas para impedir a entrada de agentes carcerários e ameaçaram atacar os presos que ficam no Pavilhão 2 da unidade, que são rotineiramente intimidados pelos demais por auxiliarem nos serviços gerais do presídio.

Vilma disse ainda que os detentos juraram vingança e que essa resposta não deve acontecer somente dentro dos estabelecimentos prisionais do Estado do Rio Grande do Norte.

O Grupo de Operações Especiais dos agentes carcerários já entrou no Presídio Raimundo Nonato e trabalha com o objetivo de conter a rebelião. Vilma afirmou que os agentes conseguiram impedir o contato entre os rebelados e os presos que seriam atacados. No entanto, ainda havia tensão dentro da unidade na manhã desta segunda-feira.

O Presídio Provisório Professor Raimundo Nonato Fernandes é o mesmo em que, em janeiro do ano passado, 46 detentos conseguiram escapar por um túnel. Foi a maior fuga ocorrida em presídio da história do Rio Grande do Norte.

Na ocasião, os presidiários cavaram um túnel de 40 metros a partir do Pavilhão B da unidade até o Complexo Penal João Chaves, que custodia presos em liberdade provisória e fica no prédio ao lado.

Sobre a rebelião desta segunda-feira, o Sindicato dos Agentes confirmou que boa parte do presídio foi danificada. Enquanto promoviam o quebra-quebra, presos gritavam contra os agentes e repetem o nome da facção Sindicato do Crime do RN. A unidade abriga 496 detentos.

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