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O Tribunal de Contas da União afirmou à Secretaria-Geral da Presidência da República e à Comissão de Ética Pública que 'o recebimento de presentes de uso pessoal com elevado valor comercial' por integrantes de missão diplomática 'extrapola os limites de razoabilidade' e está em 'desacordo com o princípio da moralidade pública', cabendo a entrega do bem à União.

O entendimento foi fixado no bojo de uma ação sobre o recebimento, por integrantes da comitiva que acompanhou o ex-presidente Jair Bolsonaro em viagem a Doha em 2019, de relógios de luxo, das marcas Hublot e Cartier, cujo valor pode chegar a R$ 100 mil.

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A Corte de Contas ainda recomendou à Comissão de Ética Pública da Presidência que aperfeiçoe a regulamentação sobre critérios para aceitação de presentes dados por autoridades estrangeiras a agentes de missões diplomáticas, 'especialmente quanto ao respectivo limite de valor comercial, em conformidade com os princípios de moralidade e razoabilidade'.

A decisão segue em parte a conclusão da Secretaria de Controle Externo de Governança, Inovação e Transformação Digital do Estado - área técnica do CTU - que chegou a defender que os ex-ministros Onyx Lorenzoni, Augusto Heleno, Ernesto Araújo, Gilson Machado Guimaraes Neto, o ex-deputado Osmar Terra, o almirante Sergio Ricardo Segovia Barbosa, e o ex-secretário de Desenvolvimento da Indústria e Comércio e Diretor de Programas no Ministério da Economia Caio Megale devolvessem os presentes recebidos durante a missão diplomática.

Com exceção dos dois primeiros, todos admitiram ter recebido relógio Cartier ou de outra marca, possuindo, segundo a secretaria, 'o dever ético de devolver os respectivos presentes'. Onyx Lorenzoni e Augusto Heleno silenciaram quanto à especificação dos presentes recebidos durante a viagem.

Ao propor que os aliados de Bolsonaro devolvessem os relógios de luxo que receberam durante a viagem a Doha, a área técnica destacou que o valor dos presentes doados pelo governo do país árabe é extremamente alto.

"Não se trata de peças alusivas à cultura brasileira e/ou confeccionadas em materiais originários do Brasil, em gesto de cortesia no exercício regular de funções diplomáticas, mas sim de relógios, cujo valor unitário é maior, por exemplo, do que o teto constitucional dos Ministros do STF, equivalente a 45 salários-mínimos. Além disso, não se sabe ao certo quantos relógios foram distribuídos, tendo-se notícia de que teriam sido recebidos nove. Todo esse valor poderia, certamente, ser convertido em benefício da população, caso os relógios fossem devolvidos à Presidência da República", sustentou a secretaria.

O caso tramitou no TCU sob relatoria do ministro Antonio Anastasia. Ao analisar a proposta da área técnica para determinação de entrega dos bens, o ministro entendeu ser 'mais adequado' dar ciência à Secretaria-Geral da Presidência da República e à Comissão de Ética Pública, 'em reforço ao caráter pedagógico da presente ação de controle'. Ainda de acordo com o integrante do TCU, tal movimento 'não impede a adoção das providências administrativas cabíveis para a entrega dos bens à União, nos casos dos agentes públicos que receberam presentes de uso pessoal com alto valor comercial e ainda não adotaram a referida medida saneadora'.

Segundo ele, a ação de controle tem como tema 'o recebimento de presentes dados por autoridades estrangeiras nos casos protocolares em que houver reciprocidade', mas sua singularidade envolve o 'elevado valor dos bens dados à guisa de presentes pelo Estado estrangeiro, ainda que meramente protocolares, aos representantes do Governo brasileiro em missão diplomática, com valor estimado, a preços correntes, entre R$ 30 mil e R$ 100 mil'.

Ao analisar o caso, o ministro considerou que tanto a análise da unidade técnica da corte, como a avaliação feita por um dos conselheiros da Comissão de Ética Pública da Presidência da República 'assinalam a incompatibilidade entre o elevado valor comercial dos presentes e os propósitos almejados na sua permuta protocolar em reuniões diplomáticas'.

"O recebimento de presentes de uso pessoal com elevado valor comercial extrapola os limites de razoabilidade aplicáveis à hipótese de exceção prevista no art. 9o do Código de Conduta da Alta Administração Federal e no art. 2o, II, da Resolução CEP 3/2000 (troca protocolar e simbólica de presentes entre membros de missões diplomáticas), em desacordo com o princípio da moralidade pública, previsto no art. 37, caput, da Constituição Federal", ponderou.

COM A PALAVRA, CAIO MEGALE

"À época do recebimento do item, Caio Megale reportou imediatamente ao Comitê de Ética da Presidência da República para saber como proceder nessa situação. Em 3 de março de 2022, a Comissão de Ética Pública da Presidência havia entendido que os presentes não precisariam ser devolvidos. Mesmo assim, o economista optou por não fazer uso do objeto, que mantém-se intacto e embalado, sem nunca ter sido usado, caso houvesse mudança de orientação. Diante da nova recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU), Megale irá devolver o relógio."

As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro. Para impedir imprevistos entre os candidatos, o Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta terça-feira (22), orientações para que os estudantes atentem quanto aos horários referentes à prova, uma vez que, por causa da extensão territorial do Brasil, existem diferentes fusos horários.

Em sua orientação, o MEC reiterou que o Enem respeita o horário oficial de Brasília. “Com isso, os candidatos do Amazonas, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima vão realizar as provas até duas horas antes do horário da capital do Brasil”, orienta o Ministério.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela organização do Exame, pede que os estudantes conheçam os locais onde farão prova antes dos dias de aplicação. Confira, a seguir, o horário do Enem em cada estado:

Acre e 13 municípios do Amazonas 

Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Boca do Acre, Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Jutaí, Lábrea, Pauini, São Paulo de Olivença e Tabatinga.

Abertura dos portões – 10 horas

Fechamento dos portões – 11 horas

Início das provas – 11h30

Término das provas – 17h

Amazonas, com exceção dos 13 municípios descritos acima

Roraima, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

Abertura dos portões – 11 horas

Fechamento dos portões – 12 horas

Início das provas – 12h30

Término das provas – 18 horas

Demais estados

Abertura dos portões – 12 horas

Fechamento dos portões – 13 horas

Início das provas – 13h30

Término das provas – 19 horas

Sobre essas informações, o Ministério da Educação reforçou: “O horário de término das provas é válido para o primeiro domingo do Exame. No dia 3 de novembro, os estudantes terão cinco horas e meia para a realização da prova. Já no segundo domingo, 10 de novembro, serão cinco horas”.

De acordo com o Inep, a entrada nas salas de provas apenas será permitida com a apresentação de documento oficial de identificação com foto, segundo orientações do edital do Exame. O Instituto ainda recomenda que o candidato leve o Cartão de Confirmação de Inscrição impresso; o documento pode ser encontrado na Página do Participante, bem como no aplicativo do Enem.

No primeiro dia de provas, os estudantes vão encarar questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação. Já no segundo e último dia do processo seletivo, haverá quesitos de matemática e Ciências da Natureza. Para mais informações, acesse o Instagram Vai Cair No Enem.

Um homem de 53 anos foi preso nesta terça-feira (1) em Milão, na Itália, após se passar por um técnico de manutenção de ar condicionado e assaltar dois turistas brasileiros que estavam hospedados em um hotel no centro de Roma.

O suspeito, cuja identidade não foi revelada, conseguiu entrar no quarto do hotel Capitoline e roubar joias e relógios avaliados em um valor total de cerca de US$200 mil. O assalto ocorreu na última quarta-feira (24).

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Os investigadores da delegacia de Trevi Campo Marzio, conduzidos por Mauro Fabozzi, utilizaram as imagens das câmeras de segurança do hotel para entender o modus operandi da ação do criminoso.

Os agentes também contaram com a colaboração de hotéis próximos e de outras cidades, onde o ladrão poderia ter cometido mais roubos. Com isso, conseguiu identificá-lo em Milão.

Da Ansa

O governo federal anunciou nesta sexta-feira (5) que neste ano não haverá o horário de verão. Além de ter impacto econômico, a medida deve ser levada em consideração pelos candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), já que nas últimas edições do processo seletivo os horários de fechamento dos portões dos locais de prova e de início da avaliação eram diferentes a depender da localidade de aplicação.

Na prática, por exemplo, enquanto em Pernambuco – o Estado não adota o horário de verão - o Enem 2018 iniciou às 12h30, em São Paulo as provas começaram às 13h30, conforme Brasília. Agora, com o anúncio do fim do horário de verão, feras de todas as regiões deverão fazer o Exame em hora padrão.

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De acordo com o edital do Enem 2019, as provas serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro. Os horários definidos são os seguintes:

12h – Abertura dos portões

13h – Fechamento dos portões

13h a 13h30 – Procedimentos de segurança na sala de prova

13h30 – Início das provas

19h – Término das provas no primeiro dia

18h30 – Término das provas no segundo dia

Para o professor de redação Diogo Xavier, a mudança merece a atenção dos candidatos dos Estados que adotavam o horário de verão. Segundo o professor, como eles estavam acostumados a adiantar os relógios em uma hora, alguns feras correm o risco de se confundirem.

Já o professor de biologia André Luiz acredita que a padronização do horário trará benefícios para todos os candidatos. “Vai ser mais justo, iguala tudo. Vai diminuir o problema dos atrasos”, opinou.

À meia-noite deste domingo (21) clientes das operadoras foram surpreendidos com o horário de celulares e computadores adiantados em uma hora. Nas redes sociais os internautas não perdoaram o erro e as operadoras foram, alvos de reclamações e piadas. No twitter o horário de verão antecipado está entre os assuntos mais comentados.

Mesmo com a adiamento do horário de verão definido ainda no final do ano passado, a programação automática das operadoras de telefonia não foi corrigida. A mudança do início do horário de verão, para o dia 4 de novembro, foi feita pelo presidente Michel Temer a pedido do ministro Gilmar Mendes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Temer assinou um decreto para reduzir o período com o objetivo de evitar conflitos com as eleições. É que se o novo horário já estivesse em vigor, no domingo que vem, quando os brasileiros voltam as urnas para o segundo turno da eleição presidencial e para governador em 13 estados e no Distrito Federal, a diferença de fuso horário no Acre em relação à Brasília, por exemplo, seria de três horas.

Até o fechamento dessa reportagem as operadoras ainda não haviam explicado o motivo da alteração no horário.

Mais confusão

Na semana passada o mesmo problema ocorreu em aparelhos de clientes da operadora Tim. A empresa reconheceu que um problema de sistema fez com que alguns modelos de smartphones tivessem o relógio adiantado. Na nota, a Tim disse lamentou o ocorrido e pediu desculpas aos clientes pelo inconveniente.

Como a nova data de início do horário de verão coincidirá com o primeiro dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Planalto também chegou a anunciar o início para o dia 18 de novembro, mas logo voltou atrás. De acordo com a Casa Civil da Presidência, o decreto que faria a alteração não foi publicado no Diário Oficial da União.

Uma notícia que muitos estudantes não esperavam. Após o Ministério da Educação (MEC) comemorar o adiamento do horário de verão, que na visão da pasta daria mais tranquilidade aos candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o presidente Michel Temer assinou um decreto que vetou o adiamento. Segundo informações da assessoria de imprensa da Presidência da República, o horário de verão começará no dia 4 de novembro, mesma data da primeira prova do Enem 2018.

O MEC havia solicitado o adiamento ao governo federal para que os estudantes não tivessem problemas com os horários, já que os seguintes Estados deverão adiantar os relógios em uma hora: Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

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Em nota enviada ao LeiaJá nesta terça-feira (16), o MEC reconheceu a manutenção do início do horário de verão e pediu que os estudantes redobrem a atenção quanto aos horários. “O Ministério da Educação informa que os estudantes que realizarão as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 deverão redobrar a atenção sobre o horário de verão, que será rigorosamente cumprido. Como em anos anteriores, o MEC reforçará a comunicação aos candidatos sobre o fechamento dos portões e início das provas, que seguem o horário oficial de Brasília”, informou a pasta.

As provas do Enem serão realizadas nos dias 4 e 11 de novembro. Os portões dos locais de aplicação do Exame serão abertos ao meio dia e o fechamento correrá às 13h. Já o início das provas está previsto para 13h30. Todo o cronograma corresponde ao Horário de Brasília. Mais de 5 milhões de pessoas se inscreveram para o Exame.

No primeiro dia, os estudantes responderão questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação. Já no segundo e último dia do Enem, serão realizadas questões de Ciências da Natureza e matemática.

Alerta

Mesmo não adotando o horário de verão, os feras de Pernambuco precisam respeitar o horário de Brasília. Para os candidatos que farão a prova no Estado, os portões abrem às 11h e fecham ao meio dia, enquanto que o início do Exame será 12h30.

O governo federal atendeu ao pedido do Ministério da Educação (MEC) e adiou o horário de verão. No final da noite dessa quarta-feira (3), após reunião entre o presidente Michel Temer e o ministro de Minas e Energia Moreira Franco, ficou decidido que a data de início agora é 18 de novembro. A notícia deverá ser comemorada entre os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O horário de verão estava previsto para começar em 4 de novembro, data do primeiro dia de provas do Enem. No entanto, o MEC temia que o adiantamento dos relógios em uma hora em vários Estados poderia confundir os candidatos do Exame.  “Temos situações de mudança de horário que podem acarretar prejuízo para os alunos da Região Norte, que ficam com fuso horário de três horas de diferença, o que dificulta ainda mais a alimentação e outras coisas”, argumentou o ministro da Educação Rossieli Soares em entrevista à Agência Brasil. 

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O segundo dia de provas do Enem será em 11 de novembro. Portanto, o horário de verão não vai interferir na agenda dos estudantes que enfrentarão o Exame. 

O Enem registrou 5,5 milhões de inscrições neste ano. Os portões dos locais de prova serão abertos ao meio dia e o fechamento ocorrerá às 13h. Já o início, de acordo com a organização do Exame, será exatamente às 13h30.

No dia 4 de novembro, os candidatos enfrentarão questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação, durante cinco horas e 30 minutos. Já no dia 11 de novembro, os estudantes responderão quesitos de Ciências da Natureza e Matemática em até cinco horas.

Saiba mais 

O horário de verão começará 0h do dia 18 de novembro e será finalizado em 16 de fevereiro de 2019. Seu objetivo é diminuir o consumo de energia elétrica em determinados picos. Dessa forma, durante o período parte da população brasileira, teoricamente, deverá gastar menos energia elétrica.

Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal são os estados que aderem à norma.

Depois de anos de reticências, os grandes relojoeiros suíços reunidos esta semana no salão do setor realizado em Basileia estão entrando, por fim, na era digital, abrindo lojas virtuais e atuando com mais frequência nas redes sociais.

É o caso da Patek Philippe, uma casa fundada em 1839, que lançou oficialmente no salão anual Baselworld sua primeira conta no Instagram para revelar seus produtos.

"A Internet está mudando as coisas de maneira fenomenal", disse à AFP David Sadigh, diretor da consultora digital DLG, que considera o anúncio de Patek como "um forte sinal" das mudanças neste setor.

As vendas on-line representam somente 3% do consumo de relógios de luxo, de acordo com estimativas da consultora, uma cifra que poderia alcançar entre 8% e 12% em 2022.

No ano passado, a Omega, um dos maiores fabricantes de relógios de luxo do mundo, organizou de surpresa uma venda por meio do Instagram e pouco depois anunciou o lançamento de uma plataforma de comércio eletrônico destinada ao mercado americano.

A marca, conhecida por um relógio usado por James Bond em seus filmes, abriu em Paris uma loja efêmera onde podiam escolher pulseiras personalizadas através de uma tela e comprá-los com um aplicativo para celular.

Para seduzir a nova geração de compradores, a marca suíça Oris está preparando o lançamento de uma loja virtual nos Estados Unidos, onde terá uma loja móvel em um trailer que percorrerá o país durante os festivais de verão.

"Ninguém encontrou ainda a fórmula mágica, o luxo na era digital ainda não foi inventado", assegura Carlos Rosillo, diretor da Bell & Ross, explicando que os relojoeiros também estão buscando novos formatos para chegar aos colecionadores.

No salão de Basileia, esta marca francesa que fabrica na Suíça seus produtos inspirados no mundo da aviação anunciou a venda de três relógios únicos a 400 mil euros cada um.

Um será vendido no Mr Porter, um site de produtos de luxo; outro em sua própria loja na Internet; e o terceiro em uma loja tradicional. Depois o comprador poderá, se desejar, viajar em um jatinho particular à Suíça para conhecer o relojoeiro que o fabricou.

"Deve-se criar um caminho do digital ao real e do real para o digital", disse Jean-Christophe Babin, presidente da Bulgari, uma das marcas do grupo francês LVMH, líder mundial de luxo.

Os fabricantes apostam que a Internet não irá substituir as lojas tradicionais, mas que, ao contrário, lhes dará instrumentos para atrair seus clientes a suas lojas.

Durante anos os relojoeiros suíços foram reticentes em vender na Internet por medo de falsificações e também para não perder sua imagem de produto excepcional e de prestígio.

A Operação Cartão Vermelho, deflagrada nesta segunda-feira, 26, apreendeu 15 "relógios de luxo" na casa do ex-governador da Bahia Jaques Wagner (PT). O petista foi alvo de mandado de busca e apreensão da operação e teve sua residência e seu gabinete na Secretaria de Desenvolvimento Econômico do governo do Estado vasculhados.

"É sabido que ele tem muito interesse em relógios. Hoje foram apreendidos cerca de 15 relógios de luxo. A gente ainda vai analisar o valor desses relógios, porque vai ser submetido à perícia técnica para calcular o valor", afirmou a delegada da Polícia Federal Luciana Matutino Caires. "Tinha para ele e tinha para dar de presente."

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A PF suspeita que Jaques Wagner tenha levado R$ 82 milhões de valores desviados das obras do estádio Arena Fonte Nova. O ex-governador chefiou o Estado entre 2007 e 2014.

A investigação mira irregularidades na contratação dos serviços de demolição, reconstrução e gestão do estádio da Copa 2014. A Polícia Federal identificou que "a licitação que culminou com a Parceria Público Privada nº 02/2010 foi direcionada para beneficiar o consórcio Fonte Nova Participações - FNP, formado pelas empresas Odebrecht e OAS".

"Em razão das delações da Odebrecht e de material apreendido na OAS, nós verificamos que de fato o então governador recebeu uma boa parte do valor desviado do superfaturamento para pagamento de campanha eleitoral e de propina. Havia dois intermediários, seja pela OAS seja pela Odebrecht que também foram alvo de busca nesta data. Um destes intermediários é o atual secretário da Casal Civil do Governo do Estado da Bahia e outro é o empresário muito próximo do então governador e também foi alvo de busca nesta data", afirmou a delegada.

A Cartão Vermelho cumpriu sete mandados de busca e apreensão, em Salvador. A PF vasculhou o gabinete de Jaques Wagner na Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado, Pasta comandada pelo petista. O chefe da Casal Civil do Governo da Bahia, Bruno Dauster, também foi alvo de buscas.

Em nota, a PF informou que "dentre as irregularidades já evidenciadas no inquérito policial estão fraude à licitação, superfaturamento, desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro".

"A obra, segundo laudo pericial, foi superfaturada em valores que, corrigidos, podem chegar a mais de R$ 450 milhões, sendo grande parte desviado para o pagamento de propina e o financiamento de campanhas eleitorais."

Os mandados - expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região - estão sendo cumpridos em órgãos públicos, empresas e endereços residenciais dos envolvidos no esquema criminoso, e têm por objetivo possibilitar a localização e a apreensão de provas complementares dos desvios nas contratações públicas, do pagamento de propinas e da lavagem de dinheiro.

Defesa

Com a palavra, o advogado Pablo Domingues:

"A gente ainda não teve acesso integral ao inquérito. Do que a gente tem conhecimento, é que esses valores são valores feitos de modo aleatório, há uma fragilidade na elaboração dessas contas. São factoides, são inverdades. Ele está muito tranquilo com relação a isso, porque jamais houve essa situação. Está absolutamente tranquilo em relação a isso."

Brasileiros das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão atrasar seu relógio em uma hora, a partir da 0h do próximo domingo (18), quando encerra o período de horário de verão 2017/2018, que entrou em vigor desde 15 de outubro e que tem como finalidade reduzir o consumo de energia elétrica entre 18h e 21h.

Além do Distrito Federal, dez estados precisarão adaptar seus ponteiros: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo. A população do Norte e do Nordeste não é afetada porque os estados da região não são incluídos no horário de verão.

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Segundo balanço do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em 2013 o Brasil, com essa providência, economizou R$ 405 milhões, ou 2.565 megawatts (MW). No ano seguinte, essa economia baixou para R$ 278 milhões (2.035 MW) e, em 2015 caiu ainda mais, para R$ 162 milhões. Em 2016, o valor sofreu nova queda, para R$147,5 milhões.

Essa menor influência observada pode ser explicada pelo fato de parcelas significativas das zonas sujeitas à medida têm intensificado o uso de equipamentos como o ar condicionado, como forma de aplacar o calor, elevando a demanda pela energia elétrica. Ainda que já dispensem as lâmpadas incandescentes, substituindo-as por modelos mais econômicos.

No final do ano passado, o governo federal sinalizou para a possibilidade de abolir o horário de verão, por não haver consenso quanto à relação com a economia de energia elétrica. Apesar disso, acabou apenas abreviando o período 2018/2019 em duas semanas, a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para facilitar a apuração dos votos das eleições. Com isso, o horário de verão de 2018 passará a ser adotado no primeiro domingo de novembro.

“A avaliação dos atuais impactos na redução do consumo e da demanda de energia elétrica, contida nos estudos realizados neste ano de 2017 pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) em conjunto com o Ministério de Minas e Energia (MME), mostra que a adoção do horário de verão traz atualmente resultados próximos da neutralidade para o sistema elétrico”, escreveu o ministério em nota, em outubro do ano passado.

O Horário de Verão começou 0h deste domingo (15), e os relógios devem ser adiantados em uma hora para se adequar à medida. A mudança vai valer até o dia 18 de fevereiro de 2018. É possível que esta seja a última vez que o Horário de Verão seja adotado no Brasil. Isso porque autoridades do setor elétrico constataram mudanças nos hábitos de consumo de energia dos brasileiros. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o que mais tem influenciado o horário de pico do consumo de energia não é mais a incidência de luz solar, e sim a temperatura. O ajuste dos relógios deve ser feito para a população dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. Pernambuco segue normalmente, sem necessidade de alteração nos ponteiros. 

A justificativa para a adoção da medida ano após ano é o aproveitamento do maior período de luz solar para economizar energia elétrica. Em 2013, o país economizou R$ 405 milhões, ou 2.565 megawatts (MW), com a adoção do Horário de Verão. No ano seguinte, essa economia baixou para R$ 278 milhões (2.035 MW) e, em 2015 caiu ainda mais, para R$ 162 milhões. Em 2016, o valor economizado com Horário de Verão baixou novamente, para R$147,5 milhões.

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Segundo o ONS, a redução na economia de energia com o Horário de Verão tem a ver com uma mudança no perfil e na composição da carga elétrica no país. Se antes o que determinava o horário de pico do consumo de energia era a incidência da luz solar, hoje é a temperatura. Com isso, o pico de consumo passou a ser entre 14h e 15h e não mais entre 17h e 20h.

Segundo o coordenador da Área de Regulação do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel-UFRJ), Roberto Brandão, a mudança no perfil de consumo de energia também está relacionada ao uso de aparelhos de ar-condicionado, que costumam ser ligados nos horários mais quentes do dia; e, por outro lado, à substituição de lâmpadas incandescentes por modelos mais econômicos, o que reduz o gasto de energia com iluminação.

Por causa do ar-condicionado, o verão pode inclusive levar a um aumento na conta de luz dos consumidores, segundo o professor Reinaldo Castro Souza, do Departamento de Engenharia Industrial do Centro Técnico Científico da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (CTC/PUC Rio). Um aparelho de ar-condicionado de mil watts de potência, por exemplo, se for ligado oito horas por dia, resulta em cerca de R$ 160 na fatura mensal, em média. Se o uso se estender para 16 horas por dia, o valor dobra, de acordo com o especialista.

Reavaliação

Em agosto, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), o ONS e o Ministério de Minas e Energia chegaram à conclusão que, por causa dessa mudança de perfil de consumo de energia, a adoção do Horário de Verão atualmente “traz resultados próximos à neutralidade para o consumidor brasileiro de energia elétrica, tanto em relação à economia de energia, quanto para a redução da demanda máxima do sistema”. Apesar da indicação, o governo decidir manter o Horário de Verão este ano, mas para o período 2017/2018 a medida será reavaliada.

Relógio biológico

Se por um lado boa parte da população se incomoda com as alterações que o Horário de Verão causa na rotina, por outro há muita gente que prefere chegar em casa ainda com a luz do dia. Gostando ou não da mudança, uma coisa é certa: ao alterar a rotina – em especial a hora de acordar e de dormir – o Horário de Verão mexe com o ritmo fisiológico de boa parte da população.

Professor de fisiologia do exercício da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília (UnB), Guilherme Molina explica que o ritmo fisiológico de todo ser vivo é regido basicamente pelas influências ambientais, em um contexto que envolve também o tempo de vigília e de não vigília (quando se está acordado ou dormindo), considerando a influência do sol no nosso organismo.

Alterações nesse sistema podem representar risco principalmente para quem precisa dirigir logo depois de acordar e para profissionais como cirurgiões ou técnicos que manipulam equipamentos que envolvem engrenagens, eletricidade ou risco de vida. “Mudar o relógio requer uma adaptação do organismo. Nesse sentido, qualquer alteração tem impacto importante na reprogramação de nossas funções biológicas, o que inclui também questões hormonais”, disse Molina à Agência Brasil.

Segundo o professor, o que nos faz acordar é o pico de produção de um hormônio chamado cortizol, que costuma atuar logo cedo, entre 6h e 8 h. Ao modificar o horário, o pico do cortizol sofre alteração. “A sensação que resulta disso é similar à do jet lag, quando uma pessoa tem de se adaptar a um novo fuso horário após fazer uma viagem de longa distância”, comparou.

“Nos primeiros dias, em geral de cinco a sete dias, as pessoas terão dificuldade de acordar plenamente. E quando acordarem ficarão mais lentas e menos atentas. Com isso pode haver lapsos de atenção e pode aumentar o risco em situações como as que ocorrem no trânsito”, explicou o especialista. “Eu mesmo já fu vítima disso. Acordei sonolento e, ao sair de carro, não olhei para o lado e acabei sendo acertado por outro veículo”.

De acordo com Molina, nem todo mundo consegue se adaptar facilmente ao Horário de Verão. “Tem pessoas que simplesmente não funcionam bem ao mudar de horário. Elas ficam irritadas, agressivas, sonolentas, letárgicas, cansadas. Há inclusive pessoas que sentem fraqueza física. Isso gera mais dificuldades, por exemplo, para quem gosta de malhar de manhã”.

Essas dificuldades, segundo o especialista, em parte se explicam pela maior dificuldade em se atingir o sono reparador – etapa do sono na qual ocorre o fenômeno chamado Rapid Eyes Moviment (REM). Para amenizar os efeitos dessa adaptação ao novo horário, Molina sugere que a pessoa adote estratégia similar à dos pilotos de Fórmula 1, de forma a facilitar a reprogramação biológica por meio de uma adaptação prévia do horário de sono.

“Os pilotos da F1 viajam o mundo inteiro para participar de corridas. Par evitar os efeitos de jet lag, eles modificam seu sono a depender do local para onde se deslocarão. Dessa forma eles chegam no local de destino, onde competirão, com seu organismo mais preparado, não sofrendo tanto com a mudança de fuso. A ideia é se adaptar à rotina de sono para a condição posterior. Quem se condiciona previamente sofre menos do que quem entra no horário de verão a toque de caixa”, acrescentou o fisiologista.

O Horário de Verão pode também, segundo Molina, proporcionar algumas mudanças de hábito positivas. “Ao possibilitar que cheguemos mais cedo em casa, o Horário de Verão permite que aproveitemos melhor o dia, inclusive para fazermos atividades físicas. Por que não aproveitar o dia para mudar de hábito e praticar alguma atividade física? Há mais tempo para irmos a parques, fazermos caminhadas”, sugeriu.

Opiniões divergentes

Profissional autônomo na área de serviços gerais, Paulo Victor Gonçalves diz que gosta do Horário de Verão porque “o dia acaba mais cedo” e, com isso, ele tem mais tempo para se dedicar à plantação de pimenta que tem em casa, para complementar a renda. “Fica mais produtivo trabalhar na pimenteira com mais tempo de luz solar.”

Outra vantagem citada por Gonçalves é o tempo a mais que tem para cuidar da filha Isadora, de 1 ano e 8 meses. “Minha esposa fica muito sobrecarregada porque nessa fase o bebê requer muita atenção. Como chego mais cedo, tenho mais tempo e condições para ficar com a bebê e dar um descanso a ela”.

Para a rotina do recepcionista de hotel Ourivaldo Maia Targino, o Horário de Verão não faz tanta diferença. Ele, no entanto, diz que ouve dos hóspedes muitas reclamações sobre a mudança. “Entro às 19h e saio às 7h do dia seguinte. Como meus filhos já são adultos, não há mais a vantagem que havia antes, no sentido de ter mais tempo para conviver com eles. Mas noto que a maioria das pessoas não gosta”, disse, citando a própria esposa como exemplo.

“Ela tem de entrar às 7h no trabalho. Não gosta da mudança porque tem de acordar às 5h30. Ainda está escuro quando ela sai.” Durante a fase de adaptação, Targino diz que é comum que ela chegue atrasada no trabalho, o que incomoda o chefe. “A impressão que dá é que as pessoas fazem muito sacrifício para pouca economia com a conta de luz”, pondera.

Funcionária de uma empresa que faz limpeza pública, Maria Lima diz que o tempo a mais de luz diurna do Horário de Verão a permite fazer, em casa, o que faz diariamente nas ruas da capital federal. “Passo o dia limpando as ruas, mas nem sempre tenho tempo para fazer a limpeza lá de casa”, diz ela, com vassoura e pá em mãos para limpar, diariamente, cerca de 4 quilômetros quadrados em uma região no centro de Brasília.

Empregado de uma empresa de construção civil, Wenderson Rosa sai de casa às 5h30 para trabalhar e diz não gostar nada do Horário de Verão. “Saio mais cedo, mas o serviço não rende tanto. Acaba que tudo fica mais corrido porque tenho de parar uma hora mais cedo.”

“Além do mais não vejo essa história de economia de energia. Muito pelo contrário. Como ainda está escuro quando saio, acabo tendo de acender as luzes lá de casa”, acrescentou.

O atacante brasileiro Neymar fechou um contrato até 2020 para ser o garoto-propaganda da marca italiana de relógios GaGà Milano, informou a grife nesta quarta-feira (3) durante a Baselword.

Para marcar o início da campanha midiática, a marca lançará uma coleção "cápsula" em homenagem ao atacante do Barcelona. Tratam-se de seis modelos em edição limitada que levam, ao fundo, a assinatura do jogador. Eles ainda tem o número 11, em referência à camisa usada pelo atleta, e o logo NJR no contador de segundos.

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Os três primeiros modelos da coleção tem como base o Manuale 48MM, relógio emblemático da GaGà Milano, feito de aço e Kevlar, de PVD preto com aço carbono e de aço banhado a ouro e estrutura de carbono, respectivamente.

Completam a coleção três Slim 46MM, propostos nas versões aço banhado em ouro rosa ou ouro amarelo com o número 11 em diamantes ou aço. 

Longe do glamour da festa de gala nesta semana, em Zurique, a Fifa teve de recorrer uma vez mais à polícia. Desta vez, o problema foi o sumiço de seis relógios de luxo que a entidade daria aos vencedores dos prêmios de melhor do mundo de 2016. No total, as peças teriam um valor de cerca de US$ 100 mil.

A entidade apresentou uma denúncia à polícia. Mas, ainda assim, se apressou para que os melhores do mundo recebessem um outro relógio, da mesma marca. De acordo com pessoas que acompanharam o caso, as peças "desapareceram" entre a sede da empresa e o estúdio em Zurique usado para a transmissão da festa, ocorrida na última segunda-feira (9).

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O fabricante das peças era a Hublot, a mesma empresa que em 2014 patrocinou a CBF. Na Copa do Mundo realizada no Brasil, a entidade nacional entregou como presente a mais de 60 dirigentes esportivos um relógio da mesma marca, abrindo um escândalo interno e obrigando os cartolas a devolverem os objetos.

Policiais da Delegacia de Crimes Contra a Propriedade Imaterial apreenderam, nesta quinta-feira (28), mais de dois mil relógios falsificados no Camelódromo, na região central do Recife. A apreensão foi realizada durante uma operação policial em duas lojas diferentes no interior do local. Ao todo, a Polícia Civil estima que os objetos valem mais de R$ 42 mil.

Os responsáveis pelas lojas foram encaminhados para à Delegacia e prestaram depoimentos. Com os esclarecimentos feitos, eles foram liberados. Os relógios foram verificados em uma perícia inicial e ficou constatado que eram falsificados. Caso condenados, os comerciantes podem responder por crimes contra a propriedade industrial, fraude no comércio, crime contra a relação de consumo e receptação qualificada.

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A operação teve suas investigações iniciadas duas semanas atrás. A Polícia Civil segue trabalhando e analisando as queixas de objetos falsificados. As denúncias sobre venda de produtos ilegais podem ser feitas através do telefone (81) 3184-3780.

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A polícia conseguiu identificar o trio acusado de furtar cinco relógios, no valor de R$ 22 mil, da loja Victor Hugo do Shopping Recife, situado em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Através do Facebook, os agentes descobriram que uma das vendedoras do estabelecimento conhecia os suspeitos. Maxiliane Andressa dos Santos Silva e Fernando Carvalho Saturnino da Silva, de 22 anos, serão indiciados por furto qualificado; o terceiro suspeito, um menor de idade, responderá na justiça por ato infracional. 

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O furto foi realizado no dia 16 de dezembro de 2015, quando a vendedora Maxiliane deixou a loja sem ninguém na parte do atendimento, facilitando a entrada dos dois suspeitos. O delegado Carlos Couto, que está à frente do caso, relatou a ação do trio. "Os suspeitos entraram na loja se aproveitando que o alarme estava desativado e lá furtaram os cinco relógios", explica. Toda a ação foi filmada pelo circuito interno de câmera da loja.

O delegado explica que a investigação do caso chegou aos suspeitos através de um anúncio de vendas dos relógios no site OLX. "A nossa equipe de investigação marcou com esse vendedor e de lá conseguiu chegar até a um terceiro, de boa fé, que já havia comprado o relógio com um dos suspeitos".

Após uma sequência de interrogatórios foi descoberta a ligação da vendedora com os outros dois envolvidos no roubo. "Após acharmos os dois suspeitos, fizemos uma análise das redes sociais da vendedora e ela era amiga de um dos autores do furto no Facebook", pontua. O delegado afirma ainda que um dos suspeitos costumava curtir tudo que ela postava na rede social.

Em depoimento, os suspeitos confessaram a polícia a prática do crime e disseram que tinham vendido os relógios. Outras duas pessoas envolvidas no crime ainda estão sob investigação e podem responder por receptação. Até o momento, os envolvidos estão em liberdade, mas a Polícia Civil pode pedir a qualquer momento a prisão preventiva deles. 

O delegado Carlos Couto informou que é preciso muita cautela ao adquirir um produto na internet. "É preciso que sejam feitos recibos ou pedidos de nota fiscal". Apenas um relógio foi recuperado e a polícia continua em busca dos outros quatro relógios que podem estar com eventuais compradores da internet.

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O Comitê de Ética da Fifa anunciou nesta quinta-feira que doará a uma ONG 48 relógios de luxo que a CBF deu de presente para executivos do futebol mundial às vésperas da Copa do Mundo do ano passado. Os relógios, fabricadas por uma das patrocinadoras da entidade brasileira, causou polêmica antes do Mundial e quase gerou uma punição aos dirigentes nacionais.

"O Comitê de Ética vai doar 48 relógios à ONG global streetfootballworld. A câmara investigatória do Comitê decidiu mais cedo que a decisão sobre os relógios caberia ao Comitê porque eles foram presentes não autorizados, segundo o Código de Ética da Fifa", anunciou a entidade.

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Ao todo, a CBF presenteou 65 executivos do futebol, entre membros do Comitê Executivo da Fifa e presidentes de federações nacionais, antes do início do Congresso da Fifa, que costuma preceder a Copa do Mundo. A entidade brasileira deixou os relógios em sacolas nos quartos dos dirigentes no hotel em que estava hospedados. Vários desses cartolas alegaram que nem sequer olharam o que havia dentro das sacolas e, por isso, não denunciaram o fato.

A Fifa decidiu investigar o caso e afirmou que a CBF "não deveria ter oferecido os relógios". A entidade lembrou que, de acordo com suas regras, dirigentes não podem receber presentes, salvo os que tenham apenas um valor simbólico. Os relógios, da marca Parmigiani, uma das patrocinadoras da CBF, foram avaliados em R$ 5 milhões. A confederação alega ter desembolsado R$ 1,3 milhão por eles.

Após abrir processo para investigar o caso, a Fifa decidiu não punir a CBF. Mas exigiu que a entidade brasileira recuperasse os relógios e doasse o valor correspondente a instituições de caridade no Brasil. Um ano depois, os valores não chegaram a ONGs, como definiu a Fifa.

Nesta quinta, então, o Comitê de Ética tomou uma decisão sobre os relógios. Mas ressaltou que somente 48 dos 65 relógios foram recuperados. De acordo com o órgão, vários executivos alegaram que não receberam o "presente".

Aqueles que foram recuperados serão direcionados à ONG streetfootballworld, que deverá vender os relógios e utilizar o valor arrecadado para ajudar "iniciativas do Brasil que utilizem o futebol como ferramenta de mudança social", informou o Comitê de Ética da Fifa, em comunicado.

A polícia prendeu na tarde desta quinta-feira, 19, um homem que liderava uma quadrilha que roubava relógios da marca Rolex. Ele era procurado pelas polícias do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Segundo o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o técnico do Flamengo Wanderley Luxemburgo e a atriz Ísis Valverde estão entre as vítimas.

Flávio Ezique Gonçalves, de 24 anos, estava escondido em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Segundo a polícia, ele é conhecido como Lacoste por usar roupas da marca. No momento da prisão, Gonçalves estava com uma camisa polo da grife.

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As investigações apontaram que os roubos de relógios podem ter rendido até R$ 2 milhões para Gonçalves. Ainda de acordo com a polícia, há indícios de que os acessórios eram encaminhados para Miami.

Como era procurado, Gonçalves começou a usar um nome falso e se apresentava como Marcelo Pereira dos Santos. Ele responderá pelo crime de uso de documento falso.

Embora os pais não tenham os recursos de espionagem da Agência Nacional de Segurança (NSA), quando se trata de vigiar os filhos, é fácil fazê-lo usando simples smartphones.

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A Geração Z e a conexão 24 horas por dia

Atualmente, há uma oferta crescente de aparelhos e aplicativos que permitem aos pais preocupados com a segurança e a disciplina dos filhos seguirem seus passos de perto, seja quando estão batendo papo na web quando deveriam estar dormindo, ou ultrapassando o limite de velocidade quando pedem emprestado o carro da mãe.

Entre um sem número de aparelhos originais estão chaves magnéticas, relógios localizadores, pulseiras de humor para bebês e, inclusive, camas "inteligentes" capazes de informar aos pais quando os filhos ainda estão acordados passada a hora de dormir.

A boa notícia para os pais é que a maioria destes dispositivos - especialmente os que permitem espionar os mais grandinhos - estão integrados aos telefones celulares, dos quais os adolescentes não se separam.

"Os pais querem manter o controle da situação, é uma forma de se sentirem tranquilos", explicou o professor de criminologia Sameer Hinduja, codiretor doCentro de Pesquisas sobre o Assédio Cibernético, nos Estados Unidos.

Frank Lee, encarregado de marketing da LG, é um desses pais inquietos. Ele deu de presente à filha de seis anos um bracelete de plástico rosa para poder localizá-la a qualquer hora.

Este pequeno acessório, decorado com estrelinhas, permite, entre outras coisas, fazer ligações para números previamente programados ou verificar se a criança está onde deveria estar.

"A princípio, ligava para nós o tempo todo", lembra. "Eu disse que podia me dizer se não quisesse usá-lo, mas agora não quer mais tirá-lo", conta Lee.

Para os pais mais preocupados, há ferramentas mais invasivas, como por exemplo aplicativos instalados sem que o proprietário do celular ou do tablet perceba e que permitem acessar fotos, mensagens ou o histórico de buscas pela internet, explica Sameer Hinduja.

Em alguns casos, os pais podem, inclusive, delimitar um perímetro e receber alertas cada vez que seus filhos saem dele.

Uma invasão que pode ser contraproducente

"Temos escutado casos de pais que põem chips nos filhos", relata Robert Lowery, do centro nacional americano para crianças desaparecidas ou maltratadas (NCME). "Este tipo de prática é escandalosa. Não somos favoráveis", continua.

Segundo o professor Hinduja, alguns destes aparelhos são contraproducentes para os pais que querem melhorar a comunicação com os filhos.

"Se os pais espionam seus filhos, cortam toda a possibilidade de se comunicar com eles", avalia.

Ele recomenda lançar mão deste tipo de dispositivo quando as crianças forem um pouco maiores e unicamente se demonstrarem não ser dignas de confiança.

"Isto equivale a 'hackear' a vida dos nossos filhos. As pessoas não deveriam pensar que existe um aparelho que permite restaurar a confiança com as crianças ou que existe um programa capaz de nos tornar melhores pais, porque não existe", explica este especialista.

No lugar de usar estas novas tecnologias, frequentemente baseadas em boas intenções, Robert Lowery do SNEM sugere que os pais ensinem seus filhos a ter bom senso e fazer frente a situações perigosas.

Por exemplo, deve-se ensinar às crianças "espernear e gritar com todas as forças se alguém tentar sequestrá-las", recomenda Lowery. "As novas tecnologias não impedirão que as sequestrem, só indicarão aonde a criança foi levada", conclui.

O Apple Watch, gadget vestível da empresa responsável pelo iPhone e iPad, pode ter sido adiado para a metade do ano que vem. Até então, a Apple havia dito que o smartwatch seria lançado no começo de 2015, mas segundo informações do 9to5Mac, a janela de lançamento mudou. O site diz ter obtido uma cópia do roteiro de um vídeo interno, narrado pela vice-presidente de lojas online e de varejo da gigante de tecnologia, Angela Ahrendts.

No vídeo, Ahrendts diz que o relógio será lançado na primavera americana de 2015, que começa em 20 de março e vai até junho. "Nós vamos passar pelos feriados de fim de ano, passar pelo ano novo chinês, e então nós temos um novo relógio para lançar com a chegada da primaveira", diz Angela no roteiro do vídeo. Era especulado que o Apple Watch tivesse lançamento marcado para o Dia dos Namorados nos EUA, que acontece em 14 de fevereiro, mas agora parece que este não será o caso.

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A CBF garante que recolheu todos os relógios que foram dados pela entidade como presentes para os cartolas da Fifa, durante a realização da Copa do Mundo, em junho, no Brasil. A decisão de devolver os presentes veio depois que um dos dirigentes denunciou o "incidente". Para a CBF, porém, o caso já está "encerrado".

Neste fim de semana, a Fifa anunciou que está investigando os presentes que a CBF deu a cartolas durante a Copa do Mundo, principalmente um relógio de luxo que cada dirigente encontrou em seu quarto de hotel quando chegou ao Rio. A entidade brasileira teria gasto quase R$ 1 milhão nesses agrados.

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A informação é de que o responsável pelo Comitê de Ética da Fifa, Michael Garcia, ordenará nesta semana que os cartolas devolvam os presentes, avaliados em milhares de euros. A CBF pode ainda ser multada ou penalizada por ter enviado os relógios aos 25 membros do Comitê Executivo da Fifa.

Os produtos eram da empresa Parmigiani, patrocinadora da CBF e desenhados com exclusividade para a Copa. Fontes próximas à CBF na Suíça confirmaram que a entidade deu os presentes, antes mesmo de o início da Copa. Os modelos foram fabricados com exclusividade pela companhia, em comemoração aos 100 anos da CBF.

Mas um dos beneficiados pelo agrado denunciou o gesto que, de fato, está proibido pelo código de ética da Fifa. A CBF, então, decidiu recolher os relógios, alguns de mais de R$ 50 mil. Para a entidade brasileira, presidida por José Maria Marin, a devolução dos produtos deve ser considerada e o caso está "encerrado".

Na Fifa, a entidade insiste que uma decisão será tomada nesta semana. Mas o momento do anúncio do constrangimento sobre a CBF não é por acaso. Na sexta-feira (19), o presidente da entidade, Joseph Blatter, promove um seminário sobre ética, num esforço de mostrar ao mundo de que é uma pessoa que combate a corrupção às vésperas da eleição para a presidência da Fifa, em 2015, quando tentará ser reeleito.

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