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O Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) se reunirá, na próxima quarta-feira (12), com o objetivo de redefinir o calendário acadêmico da instituição de ensino. A ação será no horário das 9h, no Auditório João Alfredo, na Reitoria, no bairro da Cidade Universitária, no Recife. Os professores decidiram pelo fim da greve na última quarta-feira (5) e retornarão as atividades no dia 17 deste mês.

De acordo com a UFPE, o reitor da universidade, Anísio Brasileiro pediu que estudantes e familiares fiquem tranquilos quanto a organização do calendário. “A UFPE tem muita experiência, estudantes e seus familiares devem permanecer tranquilos e confiantes de que nós usaremos o bom senso na reprogramação das atividades, com vistas a garantirmos a qualidade da formação acadêmica da UFPE, que é de excelência”, disse Brasileiro, segundo informações da UFPE.

Ainda conforme informações da universidade, o conselho definirá também o calendário de matrícula dos alunos veteranos, bem como a data de início do segundo semestre letivo deste ano. Veja abaixo um vídeo com uma entrevista do reitor sobre a organização do calendário: O conteúdo foi publicado no site oficial da UFPE e no canal YouTube.

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Por Jéssica Michaela

Uma reunião para apresentar aos candidatos à prefeitura do Recife um protocolo estabelecendo metas para a gestão da cidade foi realizada nesta segunda-feira, pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). Estavam presentes Geraldo Júlio (PSB), Daniel Coelho (PSDB), Mendonça Filho (DEM) e Humberto Costa (PT).

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Antes mesmo de o evento começar, um grupo de militantes do PSB chegou ao local acompanhado de um carro de som. Em clima de vitória, eles gritavam e cantavam músicas com o nome de Geraldo Júlio. Após 15 minutos de manifestação, a militância foi convidada a deixar o local.

O candidato Democrata, Mendonça Filho foi o primeiro a discursar e enfatizou a questão da limpeza urbana de Recife. “A nossa cidade fede. Principalmente nos principais pontos turísticos como o Recife antigo e isso afasta os turistas. Vou melhorar essa situação.” Ele aproveitou para criticar a gestão atual, dizendo que se for eleito vai concluir obras que há 12 anos foram prometidas e não cumpridas, como a Via Mangue.

Já Daniel Coelho reforçou a confiança na sua campanha. “A nossa campanha está começando agora. Estamos tendo uma formação de opinião que não é definitiva, mas agora com o aprofundamento do debate fica evidente a nossa proposta. Estamos confiantes e as coisas estão acontecendo como planejadas.” Em relação ao seu comentário sobre achar que Geraldo Júlio vive em um mundo de fantasias, Daniel diz que o concorrente apresenta muitas promessas e poucas soluções. “Ele faz um discurso que é descolado da realidade. Vi Geraldo dizendo que diminuiu o índice de criminalidade. Mas se existe alguém que tem a responsabilidade pública sobre o aumento da violência na cidade, é ele. O palanque dele está no governo desde 1986”, provocou Daniel.

O candidato Geraldo Júlio novamente se conteve em responder as críticas dos adversários e se diz confiante. “Estamos exercendo um planejamento que começamos lá atrás. A nossa campanha é a única que apresenta propostas para a população e estamos tendo uma resposta muito boa com isso. Nossa campanha é propositiva. Nós não queremos e não vamos usar o nosso tempo com nada que não seja para discutir propostas para a melhoria da cidade”, enfatizou.

Os mercados financeiros no mundo retomam os negócios na primeira semana de setembro, que marca o fim das férias de Verão no Hemisfério Norte, na expectativa em torno da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), programada para quinta-feira (6). O foco dos investidores é se o presidente do BCE, Mario Draghi, irá oferecer detalhes sobre uma possível compra de títulos da dívida pública de países do euro em dificuldade ou sobre outras medidas de estímulo monetário, como a redução de taxas de juros. A decisão do BCE será o teste para a continuação dos ganhos recentes das bolsas de valores mundiais.

As declarações de Draghi serão determinantes para alimentar ou desestimular o apetite a risco. Ao longo do mês de agosto, com um fraco calendário de eventos, como reuniões de cúpulas de líderes europeus, a falta de notícias negativas abriu espaço para recuperação de ativos de risco, como ações de empresas listadas em bolsas de valores, de moedas de países emergentes e de commodities. A bolsa de Madri, por exemplo, teve um ganho de 16,4% em agosto; a de Frankfurt subiu 5,5%; e a Bovespa avançou 2,78%. O fôlego desses ganhos dependerá de os bancos centrais, em especial o BCE e o Federal Reserve (Fed), anunciarem medidas de intervenção para injetar liquidez na economia mundial.

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A reunião de política monetária do BCE vem no rastro do discurso do presidente do Fed, Ben Bernanke, em Jackson Hole na última sexta-feira, 31. No evento, Bernanke deixou as portas abertas para mais estímulos econômicos, mas não ofereceu detalhes sobre uma nova rodada de afrouxamento quantitativo, o QE3. O suspense foi transferido para a reunião de política monetária do Fed, marcada para o dia 13 de setembro. Nesse ínterim, as expectativas do mercado com relação a políticas de injeção de liquidez recaem agora sobre Draghi. Uma nova decepção pode azedar o humor dos investidores, deflagrando um sentimento de aversão ao risco e de correção nos preços dos ativos.

Ceticismo 

Analistas de bancos de investimentos estrangeiros demonstram ceticismo sobre um eventual anúncio de um programa de compra de dívida soberana pelo BCE na quinta-feira. Há avaliações de que Draghi pode não oferecer respostas específicas sobre o tema antes do dia 12, quando a Corte Constitucional da Alemanha vota pela aprovação ou não da criação de um fundo de resgate permanente europeu (ESM, na sigla em inglês) e sobre a flexibilidade da atuação desse fundo.

Como há grande expectativa entre líderes da zona do euro em relação à decisão da Corte alemã, "não acreditamos que o BCE apresentará um plano detalhado (para um programa de compra de dívida) antes do dia 12", afirmaram economistas do banco ING em nota a clientes.

Já o analista sênior do banco Danske Bank, Peter Posing Andersen, acredita que as expectativas do mercado sobre um eventual anúncio de medidas concretas por Draghi vêm diminuindo nos últimos dias. "O BCE deve esperar pela Corte Constitucional da Alemanha? O ESM ou a EFSF (Linha de Estabilidade Financeira Europeia) teria que comprar títulos antes de o BCE ativar o programa?", indaga Andersen, em relatório enviado a clientes. Para ele, os investidores certamente ficarão bastante decepcionados se Draghi, novamente, não entregar o que vem prometendo, ou seja, "detalhes significativos" de medidas de estímulo.

A credibilidade de Draghi foi minada quando, depois de prometer fazer "o que for necessário" para salvar o euro, o presidente do BCE frustrou os mercados deixando de anunciar medidas concretas na reunião de política monetária do dia 2 de agosto. Por outro lado, os estrategistas do banco Barclays, Guillermo Felices, Philippe Gudin e Julian Callow, avaliam não só que é possível que Draghi traga detalhes do programa de compra de bônus, mas também destacam a probabilidade de que ele defenda novas medidas de ajuda a bancos. Com isso, entendem que há uma tendência positiva para a tomada de risco.

Os presidentes de Apple e Google vem conversando nos bastidores sobre assuntos relacionados a propriedade intelectual, incluindo a disputa por patentes entre as duas gigantes. As informações são da Reuters, que cita como fontes pessoas próximas do assunto.

Segundo a agência, Tim Cook, da Apple, e Larry Page, do Google, tiveram uma conversa por telefone na semana passada. Além disso, também estão acontecendo discussões entre executivos mais baixos das companhias.

Os chefões devem se encontrar para novas conversas nas próximas semanas, mas ainda não há uma data definida para o novo encontro.

Vale lembrar que no último dia 21 o Google usou pela primeira as patentes da Motorola para entrar com um processo contra a Apple, acusando a rival de violar seus direitos com o assistente controlado por voz Siri, e-mail e outros recursos. A rivalidade entre as empresas esquentou nos últimos anos com o crescimento do mercado mobile, com o iOS, da Apple, e o Android, do Google.

Além disso, na última sexta-feira, 24/8, um júri na Califórnia determinou que a Samsung deve pagar cerca de 1 bilhão de dólares em danos para a Apple por violar as patentes da companhia de Cupertino.

De acordo com a Reuters, Apple e Samsung não quiseram comentar o assunto.

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira, em discurso durante a 39ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão, que o pacote de medidas que vão reduzir o custo da energia elétrica será anunciado na semana que vem. A redução do custo, segundo ela, se dará por meio da diminuição dos encargos setoriais que oneram a energia. "Essa redução de custo é a única forma que temos para enfrentar as décadas que virão", afirmou. "Iremos fazer um conjunto de medidas para reduzir o custo da energia baseado na reversão das concessões depois de vencido o prazo."

Dilma disse que o País precisa ter mais eficiência no que diz respeito à logística, energia e tributação para dar competitividade à economia. "Ninguém muda a estrutura tributária de um País de um dia para outro", afirmou. "A questão do fim da guerra dos portos é algo fundamental", acrescentou. "Temos que tornar racional o custo da tributação. Ele não pode impedir o investimento."

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A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira que o cenário internacional se deteriorou muito desde a última reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). "A crise atingiu de forma bastante profunda os Estados Unidos e de forma muito crônica a União Europeia. Mesmo os Brics não ficaram fora de seus efeitos", disse, em discurso na 39.ª reunião do CDES, o Conselhão.

Dilma afirmou que o governo está adotando uma série de medidas para fazer frente à crise. "Nós não permitimos que nossos olhos sejam só de curto prazo porque não teríamos conseguido - como fizemos no passado, e estamos fazendo neste momento - enfrentar as características mais permanentes dessa crise que chegou."

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A presidente disse que não alterou a receita adotada pelo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "De fato, nosso modelo é de crescimento com distribuição de renda. Partimos de uma política de transferência de renda muito bem-sucedida, herdada do presidente Lula, que se caracterizou pelo aumento do emprego e pela saída da miséria de milhões de pessoas."

Dilma acrescentou que o seu governo está aprofundando as políticas que herdou do governo do ex-presidente Lula. Ela destacou o programa Brasil Sem Miséria, que ampliou o Bolsa Família e criou uma nova metodologia de localização das pessoas em situação de miséria.

Segundo ela, o Brasil Sem Miséria tem tido um papel fundamental no enfrentamento da seca que atinge Estados do Nordeste. "Se não tivéssemos feito isso (o programa), teríamos perdido nessa conjuntura as conquistas que levamos nove anos para construir", afirmou.

A presidente também citou o programa Brasil Carinhoso, que incide sobre a distribuição de renda por faixa etária no Brasil. "Um país tem que cuidar da construção da nacionalidade, e ela passa por crianças e jovens. É inadmissível que o País só olhe o PIB. Ele tem que olhar o PIB, mas também o que faz com as crianças e jovens.".

Educação

Dilma frisou que o governo está apostando em uma política de curto, médio e longo prazos para enfrentar a crise e agregar competitividade à economia. A presidente disse ser favorável à aprovação, pelo Congresso, de parte do uso dos royalties do pré-sal para a educação. "Considero que seria muito oportuno que o Congresso aprovasse o uso dos royalties para garantir que esses recursos existam", afirmou. "O correto é fazer isso daqui para frente, sem mexer nas receitas anteriores do petróleo, e fazer isso de forma bastante universal."

O comentário da presidente foi feito no momento em que a Câmara discute o Plano Nacional de Educação e cogita elevar o investimento público em educação de 5% do PIB para 10% em dez anos. "Nós, o governo brasileiro, somos sempre a favor de investimentos na educação que tenham fonte de recursos. Por isso, nós concordamos com todas as políticas que têm viabilizado que o governo possa gastar mais com educação, desde que tenha recursos para fazê-lo. Caso contrário, estaremos praticando imperdoável demagogia com educação", disse.

Dilma disse achar "justo" que uma parte do fundo social seja destinado à educação. "Nós sabemos que a educação é talvez o requisito de mais fôlego, força e envergadura para que o Brasil avance em todos os sentidos", destacou.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, iniciou seu discurso na abertura da 39ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o chamado Conselhão, dizendo que não trazia apenas notícias boas aos presentes. "O cenário da economia mundial não melhorou", disse. "Os países avançados continuam empurrando seus problemas com a barriga. O cenário externo continuará ruim, e não por pouco tempo. Os problemas não serão resolvidos no curto prazo."

O ministro reconheceu que essa situação tem afetado os países emergentes, mesmo os mais dinâmicos, como China e Índia, que sentem os impactos da contração do cenário exterior e têm se defrontado com problemas. "O que está acontecendo em 2012 é pior do que o que estava acontecendo em 2008/2009. É uma situação mais prolongada e que tem causado mais danos."

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, inicia nesta terça-feira uma rodada de reuniões com os setores que têm redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Embora vençam na sexta-feira apenas os benefícios para automóveis e produtos da linha branca (geladeira, freezer, fogão, maquina de lavar), o ministro quer ter um raio X de todos os setores beneficiados e o impacto da redução do tributo sobre a produção, as vendas e o emprego.

Mantega recebe os representantes dos setores de móveis, de linha branca, de material de construção e do varejo. Na quarta, será a vez das montadoras e da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

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A disposição do ministro, no entanto, não é antecipar o anúncio de uma eventual prorrogação da redução do IPI antes do prazo final, que é sexta-feira, 31, para automóveis e produtos da linha branca. No caso de móveis, o benefício está garantido até o final de setembro. Material de construção e bens de capital têm o IPI reduzido até o fim de dezembro. As reuniões com os empresários servirão para formar a decisão do governo, à luz do baixo desempenho da arrecadação tributária este ano.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reunirá na próxima semana com representantes do setor automotivo para avaliar dados que subsidiarão a decisão do governo de prorrogar ou não a redução do IPI para automóveis. Segundo apurou a Agência Estado, o ministro deve receber informações do segmento sobre o período de vigência do benefício fiscal, que começou em maio deste ano e está previsto para terminar em 31 de agosto. Segundo fontes, a análise do ministro levará em conta o repasse do incentivo para os preços, dados de emprego e de produção.

Como está às vésperas do final do prazo da redução do IPI e, nesse período, há um aumento das vendas com os feirões de automóveis espalhados por todo o País, integrantes da equipe econômica mantêm muita cautela em relação às informações sobre a possibilidade de prorrogação do incentivo que podem comprometer esse esforço final de vendas. As montadoras estão fazendo feirões e preveem o melhor mês de vendas da história.

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Há integrantes do governo que defendem a prorrogação como necessária para estimular e acelerar a atividade econômica nos últimos meses do ano. A assessoria do ministério da Fazenda, no entanto, informou que não há definição, até o momento, sobre a questão.

O governo da Alemanha tentou minimizar as expectativas que antecedem as reuniões com a França e a Grécia no fim desta semana. "Não se espera que haja uma grande mudança ou grandes decisões", afirmou Steffen Seibert, porta-voz do governo alemão.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, vai se reunir com o presidente da França, François Hollande, para um jantar de trabalho na quinta-feira, e depois se encontrará com o primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras, na sexta-feira.

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As reuniões acontecerão enquanto uma comissão da troica - União Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) - prepara seu relatório para avaliar se a Grécia está cumprindo as obrigações determinadas pelo memorando de entendimento que ofereceu ao país um resgate de 173 bilhões de euros (US$ 213,4 bilhões). A aprovação da troica é necessária para que o país receba a próxima parcela da ajuda.

O governo grego vem pedindo uma extensão do prazo para cumprir suas obrigações de reduzir a dívida e reformar a economia local. No entanto, Seibert, reiterando a posição alemã, não quis comentar as especulações de que a Grécia terá mais tempo para isso e disse que "a base para nossa cooperação é o memorando de entendimento". As informações são da Dow Jones.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo deve, "gradualmente", continuar incluindo outros setores nas medidas de desonerações em folha de pagamento, que neste ano somarão R$ 45 bilhões. Nesta conta entram as reduções do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), os cortes da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), além das desonerações da folha de pagamento de 15 setores produtivos, que tiveram início no começo deste mês.

O ministro disse ainda que as empresas estão sendo desoneradas em outros R$ 7 bilhões por meio do crédito prêmio de PIS/Cofins. Questionado sobre os próximos passos em relação aos benefícios fiscais, ele disse apenas que antes serão analisados os efeitos iniciais dessas desonerações. Sobre as perspectivas de redução de custo de energia, especialmente para o setor industrial, o ministro afirmou que a questão está em estudo no governo.

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Ao mesmo tempo, no que diz respeito ao câmbio, Mantega negou a existência de políticas que tornem a moeda mais competitiva. Segundo ele, "a principal medida cambial é a redução da taxa Selic", disse, ao explicar que esse ciclo de queda do juro básico permitiu a redução do nível de arbitragem e, consequentemente, do fluxo excessivo de capital especulativo.

Concessões

Mantega disse discordar da avaliação de alguns economistas de que o pacote de concessões anunciado neste semana pelo governo, tratado por ele como Parcerias Público-Privadas (PPPs), só terá efeito em 2014. "O programa de investimentos é de longo prazo, mas tem efeitos também no curto prazo, especialmente sobre as expectativas".

Na avaliação de Mantega, as decisões de investimento das empresas são influenciadas por este grande pacote de projetos. De acordo com o ministro, não há projetos disponíveis no mercado internacional que sejam tão interessantes para os investidores. Questionado sobre qual seria a taxa de retorno desses investimentos, afirmou que a rentabilidade real é de 10% a 11%.

O ministro voltou a defender que este programa de logística não é uma privatização. "Andaram falando por aí em privatização, mas este programa é uma Parceria Público-Privada com titularidade do setor público", afirmou.

O governo negocia com a indústria automotiva a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos mais eficientes, como aqueles com menor consumo de combustível, elétricos e com maior quantidade de componentes nacionais. Segundo o ministro Guido Mantega, a medida fará parte do novo regime automotivo que deve ser regulamentado até setembro. "Mas as medidas não serão aplicadas agora. Isso deve ocorrer daqui a um ano", disse. O assunto é um dos temas da reunião, nesta sexta-feira, entre o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, e o secretário executivo da pasta, Nelson Barbosa, em Brasília.

No entanto, Mantega disse que o governo ainda não pensa na prorrogação das medidas de redução do imposto de veículos e produtos da linha branca, cujo prazo termina no dia 31 de agosto. A decisão dependerá dos dados da geração de empregos e do desempenho do comércio e da indústria. "Uma coisa está acoplada à outra. É preciso expandir o nível de emprego, o que já ocorreu", afirmou. "Já a indústria e o comércio também deram sinais de melhoria", afirmou Mantega, após evento do Banco do Brasil em São Paulo. Em declarações recentes, o ministro Mantega refutava a possibilidade de prorrogar as medidas de redução de IPI.

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Brasília - Na primeira reunião entre governo e representantes de servidores grevistas, não houve acordo. Durante o encontro, foram apresentadas as reivindicações de 30 categorias que estão paralisadas, mas não houve resposta do Ministério do Planejamento.

De acordo com a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condesef), a proposta é de que os servidores públicos de nível superior recebam o mesmo que é pago a cinco carreiras que tiveram um reajuste diferenciado com a Lei 12.277, de 2010. Através dela, engenheiros, arquitetos, geólogos, economistas e estatísticos passaram a ter um piso salarial de R$ 5.460,02 e um teto de R$ 10.209,50. Já o aumento salarial para servidores de outros níveis seria de 30%.

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Apesar de dedicar a semana para negociações com os grevistas, o governo não deverá atender aos pedidos. Uma contraproposta deverá ser apresentada na próxima sexta-feira (17). "O governo não antecipou nada, mas o Sérgio [Mendonça, secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento] disse que as possibilidades deles estão distantes do nosso pedido", disse o secretário-geral da Condesef, Josemilton Costa.

Nesta tarde, o governo se reúne com representantes dos grevistas do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), além de professores e técnicos administrativos de universidades federais.

Manifestação
A determinação do governo de cortar o ponto dos servidores que não comparecerem ao trabalho, por conta da greve, não preocupa Costa. Para ele isso não afetará a paralisação. "Isso já havia sido decidido antes pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e a greve se fortaleceu". Até sexta-feira, grevistas ficarão acampados na frente da Catedral de Brasília, na Esplanada dos Ministérios. Nesta quarta (15), eles farão uma marcha até o Palácio do Planalto.

Os servidores públicos estão em greve há cerca de dois meses. Se o impasse permanecer, os grevistas irão intensificar as manifestações na próxima semana. Segundo o coordenador da União das Carreiras Típicas de Estado (UCE), Pedro Delarue, além do reajuste, os servidores querem melhorias nas condições de trabalho para atender à população. "Cada carreira tem sua reivindicação específica, além da salarial. Os servidores estão sendo jogados contra a população, mas têm o direito legítimo de pedir correção das perdas salariais dos últimos quatro anos", frisou. "Muitas carreiras estão depauperadas, desmontadas e precisam de pesados investimentos para prestar um serviço eficiente à população", completou.

Com informações da Agência Estado e da Agência Brasil.

Uma semana depois de interromper a principal rodovia do País, a Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, caminhoneiros terminaram no meio da tarde desta quarta-feira a primeira reunião de negociação com o governo, mas deixaram o encontro falando línguas diferentes. O representante do Ministério do Trabalho, secretário-executivo Marcelo Perrupato, deixou o encontro evitando perguntas dos jornalistas, sinalizando que nem todos os pleitos dos caminhoneiros serão atendidos, conforme prometeu uma das lideranças sindicais da categoria.

Os motoristas mostraram-se claramente divididos em diferentes grupos, um deles ameaçando os demais e criando confusão com a segurança da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), onde foi realizada a primeira reunião da mesa de negociação aberta pelo governo. Enquanto aguardavam do lado de fora, autônomos chamavam de "picaretas" os representantes da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, Diumar Bueno, e da União Nacional dos Caminhoneiros, José Araújo da Silva, o "China", que participam do diálogo com o governo.

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Em discurso para os manifestantes, o presidente do Movimento Brasil União Caminhoneiro, Nelio Botelho, afirmou que a ANTT estaria disposta a "responder todos os nossos problemas" podendo até "revogar" normas. Uma das regras em vigor, bombardeada pelos sindicalistas, permite a concessão de licença para transporte de carga a empresas de outros setores, como fazendas, empreiteiras de construção civil etc. Essas permissões acrescentaram 600 mil trabalhadores ao setor nos últimos dois anos, segundo Botelho.

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério dos Transportes, ficou acertado que as demandas dos caminhoneiros serão discutidas em quatro grupos de trabalho temáticos. O primeiro discutirá normas e regulamentos, outro a construção de pontos de parada, o terceiro vai debater questões fiscais e tributárias e o quarto, aspectos jurídicos. "Isso tudo vai ser negociado na semana que vem", respondeu a Pasta, quando indagada sobre as promessas feitas por Botelho.

Os caminhoneiros protestam contra a ausência de infraestrutura nas rodovias, o que não permite o cumprimento de uma lei que estabelece paradas obrigatórias de descanso periódicas. Pedem, ainda, o retorno ao modelo anterior, sem licenças para empresas que não sejam de carga, entre outras reivindicações.

A mesa de negociação tem prazo de 30 dias. Além do Ministério dos Transportes, integram o grupo representantes do Ministério do Trabalho, da Polícia Rodoviária Federal, da ANTT, do Ministério Público do Trabalho, da Secretaria Geral da Presidência da República, do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

O compromisso de campanha do candidato do PSB à Prefeitura do Recife, Geraldo Julio (PSB) na manhã desta quarta-feira (8) foi com empresários do Recife para apresentar suas propostas e ouvir as principais demandas da classe. A reunião foi promovida pelo núcleo Nordeste da YPO, sigla em inglês para Organização dos Jovens Presidentes, da qual Geraldo faz parte.

Participaram do encontro, cerca de 60 empresários, que ouviram as propostas de Geraldo sobre melhoria da gestão pública, empreendedorismo e as mudanças na economia de Pernambuco.

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Questionado pelo presidente do Banco Gerador, Paulo Dalla Nora, sobre qual seria a vocação econômica do Recife, Geraldo respondeu que a cidade deve focar seus esforços nos setores de comércio e serviço, mas que deve ser mais pró-ativa na captação de novos negócios.

“O Recife é um grande polo de comércio e serviços. Mas precisamos sair de trás do balcão, ir até o mercado e identificar as oportunidades. Temos potencial para ser o segundo polo financeiro do país, mas precisamos agir rápido para fazer acontecer”, destacou.

Panfletagens, reuniões, debates e assembleia geral marcam a semana de atividades dos professores federais. Na manhã desta terça-feira (7), os professores realizaram panfletagem na entrada do campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Depois, os docentes visitaram os centros acadêmicos e conversaram com os colegas da área. Às 15h, o Comando Local de Greve (CLG) se reúne no auditório da Adufepe, na Cidade Universitária. 

Nesta quarta-feira (8), a partir das 8h, os professores realizam nova panfletagem, na entrada da reitoria da UFPE. As panfletagens tiveram início na segunda-feira (6). No material distribuído, os professores tentam explicar à população as razões da greve ter continuado e protestam pelo Governo tratá-la como “mera reposição salarial quando a pauta docente engloba a defesa da educação pública”, de acordo com informações da assessoria de imprensa da Adufepe.

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Na tarde da quarta-feira (8), às 14h30, acontece uma assembleia geral, no auditório da Adufepe. Após o encontro, os docentes realizam o ato “Reabertura de negociação, já!”, com início previsto para as 16h. 

Na quinta-feira (9), haverá o encontro “Para entender a greve”, com os alunos do 6° ano do Colégio de Aplicação (CAp), seguido de debate sobre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), no anfiteatro do Hospital das Clínicas, com a professora da UFRJ, Sara Granemann. Já na sexta-feira (10), também às 9h, o debate sobre a EBSERH será com a professora da UFAL, Valéria Correia. No mesmo dia, às 14h30, o CLG volta a se reunir no auditório da Adufepe.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) promove, na próxima quarta-feira (1º), a partir das 14h, no Teatro da Boa Vista, no Recife, uma assembleia geral da categoria. A ação terá como objetivo apresentar diretrizes da Campanha Salarial Educacional 2012 e definir a agenda de atividades que serão realizadas até o fim deste ano.

A assembleia geral é o resultado das diversas plenárias ocorridas com todos os seguimentos da categoria educacional. Além disso, o encontro será o último antes da Conferência Educacional do Sintepe, que será realizada entre os dias 22 e 24 de agosto, em Gravatá.

Mesmo com um primeiro semestre repleto de conquistas, como a implantação do aumento de 22,22% no piso do magistério, a paralisação nacional de três dias e a aprovação dos 10% do PIB para a Educação, o Sintepe reforça a necessidade da participação dos trabalhadores em educação no evento. Existem ainda redes municipais, onde há atuação do Sindicato, que a lei do piso não está sendo respeitada.  Além disso, a entidade de classe luta por investimentos no Sassepe e no Hospital dos Servidores do Estado.

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O governador do estado, Eduardo Campos, participou nesta quinta-feira (26) da reunião de monitoramento do Pacto Pela Vida, na Secretaria de Planejamento e Gestão, localizado na rua da Aurora. 

Na ocasião estavam presentes cinco autoridades da província de Antioquia, na Colômbia, que vieram ao Recife para conhecer o programa e participar da reunião do Plano Estadual de Segurança. O grupo formado pelo secretário de Educação Felipe Barrera, pelo secretário de Infraestrutura Mauricio Correa; pelo secretário de Produtividade e Competitividade Tomás Mejía; pelo diretor-executivo da Agência para a Cooperação e Investimento de Medellín Juan López e pela economista na Divisão de Educação do BID, Ana Santiago. Além de cinco oficiais do Distrito Federal e dois do Rio Grande do Norte. 

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Para Eduardo Campos a importância da presença das autoridades é a interação e troca de experiências, juntamente com o interesse de outros países em conhecer como funcionam os programas de combate à violência. “Esse tipo de visita técnica em busca de compreensão do que é o programa só mostra que o Pacto Pela Vida estão dando certo. Além da troca de informações, já que eles também são pessoas interessadas em melhorar as políticas de segurança, o ponto de vista diferente deles podem nos indicar sugestões de melhorias para o programa, uma vez que o Pacto é uma construção permanente e precisa sempre ser atualizado e corrigido”, declara.  O governador também afirmou que outras delegações estão interessadas em participar das reuniões de monitoramento do programa.

O governo federal intermediará nesta quarta-feira, 25, uma reunião entre a General Motors (GM) de São José dos Campos (SP) e o Sindicato dos Metalúrgicos da cidade. A GM está fechada e isolada desde a madrugada desta terça-feira. Em nota, a empresa disse que a decisão de dispensar os 1,5 mil trabalhadores, mas mantendo a remuneração, é para proteger os funcionários. O motivo da liberação dos empregados é o fechamento de um setor da indústria. A unidade está em negociações com o sindicato.

De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o secretário de Relações do Trabalho da Pasta, Manoel Messias Nascimento Melo, participará do encontro para saber quais são as propostas da empresa. Segundo o MTE, a prefeitura da cidade e a Secretaria de Relações do Trabalho do Estado de São Paulo também foram convidados para o encontro desta quarta-feira.

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Brasília - Economia verde, sustentabilidade, mudanças climáticas e desastres naturais, energia, programa espacial brasileiro, medicina tropical, desigualdade social e direitos humanos e educação são os principais temas em pauta para 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O encontro será realizado de 22 a 27 de julho, em São Luís, no Maranhão. A reunião, que este ano tem como tema central Ciência, Cultura e Saberes Tradicionais para Enfrentar a Pobreza, acontecerá no campus da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Serão realizadas 61 conferências, 66 mesas redondas, 48 minicursos, além atividades como reuniões de trabalho, assembleias e encontros para a discussão sobre os avanços da ciência, e um fórum de debates de políticas públicas em ciência e tecnologia.

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Também faz parte da programação a Expot&C, considerada a maior mostra de ciência e tecnologia das Américas; a SBPC Jovem (para estudantes do ensino básico e profissionalizante), a SBPC Cultural, a Sessão de Pôsteres e a Jornada Nacional de Iniciação Científica.

Para a presidente da SBPC, Helena Nader, a reunião contribui com propostas para o desenvolvimento sustentável do país, “praticando O Futuro que Queremos, discutido na Conferência Rio+20, mas sem deixar de tratar também das políticas públicas de educação e de ciência, tecnologia e inovação”.

Entre os convidados está o israelense Daniel Shechtman, Prêmio Nobel de Química de 2011, além de vários dirigentes de sociedades científicas.

A íntegra da programação 64ª reunião da SBPC: http://www.sbpcnet.org.br/saoluis/home/

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