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Deputado federal e candidato a senador pela coligação Pernambuco Que Você Quer, Silvio Costa (Avante) fez uma visita à Câmara dos Vereadores de Olinda, na Região Metropolitana do Recife. No local, ele se reuniu com nove vereadores para uma conversa sobre as eleições deste ano.

A visita, classificada como informal por Silvio, também serviu para que o postulante apresentasse as ideias e propostas que pretende defender na Casa Alta caso seja eleito. 

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Na reunião, estiveram presentes os vereadores Saulo Holanda (PTC), Mizael Prestanista (PSB), Vladimir Labanca (PTC), Neto da Beira Rio ( PSD), Jorge Federal (PR), Jesuíno Araújo (PSDB), Denise Almeida (PRB), Biai (PCdoB) e Edmilson Fernandes (PSD).

Apesar de já ter declarado que votaria no senador Humberto Costa (PT), a vereadora do Recife e candidata a deputada federal Marília Arraes (PT) ainda não digeriu a atuação do parlamentar na liderança das articulações para que o PT em Pernambuco estivesse aliado ao PSB, preterindo assim a postulação dela ao cargo de governadora. Em entrevista à Rádio Toritama FM nessa sexta-feira (24), Marília admitiu que não tem mais relação política com Humberto e não fará campanha para a reeleição dele. 

"Não tenho mais relação política com Humberto Costa, infelizmente. Humberto sempre foi um político que eu admirei. Inclusive, para entrar no PT, procurei Humberto Costa para me orientar, para que a gente pudesse compor juntos um grupo e ele, com essa situação daqui de Pernambuco, teve essa visão equivocada de que deveríamos ter uma aliança (com o PSB)", observou a vereadora recifense.  

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Para Marília, Humberto defendeu o retorno do PT para a Frente Popular apenas por uma política de “toma lá, dá cá”. “E eu não concordo com ela”, disparou. A neta do ex-governador Miguel Arraes disse ainda que não tem “condições” de fazer campanha para o senador. 

“Agora, Humberto é o senador candidato pelo PT, eu não posso declarar apoio a outro candidato, quer dizer, a um eu posso, eu vou votar em Sílvio Costa, mas não vou fazer campanha de jeito nenhum pra outra pessoa, vou ter essa relação política partidária com Humberto, mas não tenho condições de fazer campanha pra ele”, argumentou. Ao emendar, Marília justificou: “Ele está no palanque de Paulo Câmara. Não tenho condições de caminhar junto com ele, com os políticos que estão ao lado dele, mas ele tem apoio partidário nosso". 

Na pesquisa eleitoral divulgada hoje, realizada pelo Ipespe em parceria com a Folha de Pernambuco, em um cenário apertado na disputa por vagas no Senado, o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) está na frente com 23% das intenções de votos, seguido pelo também deputado federal Mendonça Filho (DEM), que aparece com 17%. Na sequência, o senador Humberto Costa registra 15% das menções, enquanto o deputado federal Sílvio Costa (Avante) aparece com 6% e o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) com 5%.

Os entrevistados que declararam que votariam em branco ou nulo somam 22%, o que configura um empate técnico com o primeiro colocado, Jarbas Vasconcelos, considerando a margem de erro de 3,5 pontos percentuais. Os que não sabem ou não responderam correspondem a 6% das intenções de voto. Já os postulantes Adriana Rocha (Rede), Lídia Brunes (PROS), Jairinho Silva (Rede), Hélio Cabral (PSTU), Albanise Pires (PSOL) e Eugênia Lima (PSOL), registraram 1% das intenções de voto, cada.

Nas opiniões manifestadas na pesquisa na Capital pernambucana e na periferia, Jarbas Vasconcelos tem o melhor desempenho, com 24% e 26% das menções, respectivamente. Um dado curioso é observado nas intenções registradas no Interior do Estado, em que o maior percentual é de votos brancos e nulos, 26%.

Recortes

No recorte de idade, Mendonça Filho possui o maior percentual entre os eleitores com 16 e 24 anos, com 24% das menções. Já entre os participantes com idade entre 25 e 44 anos, Jarbas fica à frente, com 24%, seguido por 22% de brancos e nulos. O emedebista, inclusive, mantém o mesmo desempenho em quase todos os quesitos.

Entre 45 e 59 anos, os votos nulos e brancos são maioria, 27%. Por fim, entre os entrevistados com mais de 60 anos, Jarbas Vasconcelos com 24% e Mendonça Filho com 20% lideram as intenções. Nos votos do recorte por sexo, as menções estão muito próximas dos índices totais de cada candidato. Porém, o eleitorado feminino registra mais votos nulos ou brancos, 25%.

Dinheiro

Enquanto entre os eleitores que recebem mais de cinco salários mínimos, Jarbas Vasconcelos apresenta o seu melhor desempenho, com 27% das menções, Mendonça Filho se destaca entre os que recebem até dois salários mínimos, 19%. O melhor percentual entre os que recebem dois e cinco salários mínimos é também o de Jarbas Vasconcelos. Nesse mesmo quesito, Humberto Costa, 17%, pontua melhor do que o candidato democrata, que teve 15%.

Buscando votos

O governador e candidato à reeleição pela Frente Popular de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), participou, hoje, do ato de registro de candidatura à Presidência da República do ex-presidente Lula (PT). Paulo compareceu a um almoço na sede do PT, na Capital Federal, onde estavam presentes também os governadores Wellington Dias, do Piauí, e Fernando Pimentel, de Minas Gerais, entre outras lideranças do PT e do PCdoB. Paulo estava acompanhado pela presidente nacional do PCdoB, a deputada federal Luciana Santos, que é candidata à vice-governadora na sua chapa, e do senador Humberto Costa (PT), candidato à reeleição, também integrante da majoritária.

Depoimento

"O PSB sempre esteve junto com o presidente Lula, trabalhando e pedindo voto para sua eleição. E não vai ser diferente dessa vez. Por isso, estamos aqui hoje, em Brasília, para reafirmar o nosso apoio à candidatura do presidente que mais fez e olhou por Pernambuco. Sim, defendemos o direito de Lula ser candidato, para Pernambuco seguir na frente e o Brasil ser feliz de novo", afirmou Paulo Câmara.

Haddad

Candidato a vice na chapa de Lula, o ex-ministro Fernando Haddad destacou a importância da eleição da chapa encabeçada por Paulo Câmara, que comandou o processo que resultou na unidade das esquerdas em Pernambuco.  "Eu estou aqui para comemorar com vocês essa grande união das forças progressistas do Estado de Pernambuco, em torno da liderança de Paulo Câmara, nosso governador. E pedindo a você para considerar a reeleição de Paulo", disse Haddad, que pontuou depois: "Você há de lembrar quando Lula era presidente, a parceria com Pernambuco foi extraordinária. Nós queremos voltar a ter essa parceria: Lula na Presidência e Paulo Câmara no Governo do Estado. Juntos, vamos fazer muito pelo Nordeste e muito por Pernambuco também"

Temer

O presidente Michel Temer voltou atrás e desistiu de vetar o dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019, publicada no Diário Oficial da União de hoje, que reduzia o orçamento da Educação. Foi mantida a correção inflacionária dos recursos do Ministério da Educação, artigo do deputado elaborado pelo deputado Danilo Cabral (PSB), presidente da Comissão de Educação da Câmara Federal. O texto garante R$ 5 bilhões mais para o setor.

Danilo comemora

“A decisão foi uma vitória da mobilização da oposição no Congresso Nacional e da sociedade, que reagiu de forma contundente contra a proposta de mais cortes na educação”, afirmou Danilo Cabral. A sanção da LDO foi assinada no fim da tarde de ontem, após realização de audiência pública com a presença do ministro do Planejamento, Esteves Colnago, promovida pela Comissão de Educação.

Resultados

Na ocasião, os parlamentares discutiram sobre os vetos na verba da educação. “A audiência pública que realizamos serviu para mandar um recado claro para que Temer visse a rejeição unânime dos cortes. Não poderíamos permitir que esse governo ilegítimo, no apagar das luzes, praticasse mais esse crime contra o Brasil”, defendeu o parlamentar.

Datas

O texto da LDO sancionado tem 17 vetos. Com a sanção, resta agora ao governo apresentar ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa), que vai detalhar o volume de recursos disponíveis para todas as áreas ao longo do ano que vem. O prazo para envio da Ploa vai até o próximo dia 31.

A política das piadas

Candidato ao Senado pela Frente Pernambuco Vai Mudar, o presidente do PSDB de Pernambuco, deputado Bruno Araújo, reafirmou sua posição favorável ao corte de gastos da máquina pública e revisão da carga tributária brasileira para que mais recursos sejam aplicados no que são essenciais à população: saúde, educação e segurança.

Perguntem quem eu sou

Em entrevista à rádio Marano de Garanhuns (no Agreste) o tucano destacou sua experiência política, inclusive no executivo como ministro das Cidades, e os vários serviços prestados a Pernambuco. “Perguntem quem eu sou? Porque esse é meu maior ativo para me apresentar e contar com a confiança dos pernambucanos”.

Acredite se quiser

Bruno Araújo falou, ainda, do que motivou a união de forças que formam a Frente Pernambuco Vai Mudar, apesar das divergências pontuais entre seus integrantes, sempre tratadas com respeito à história de coerência política de cada um. “Nós nos juntamos por algo maior. Para tirar Pernambuco do caminho errado em que vive”, disse. Parece piada de mal gosto o ilustre candidato falando como se fosse um marco na ética política.

Agora candidata a deputada federal, a vereadora do Recife Marília Arraes (PT) disse, nesta quarta-feira (8), que não pretende nutrir rivalidades dentro do PT, após o nome dela ter sido rifado da disputa pelo Governo de Pernambuco em troca da neutralidade do PSB na disputa presidencial e de uma aliança com o governador Paulo Câmara. A parlamentar garantiu que não pretende “apontar culpados”, vai trabalhar para “juntar os cacos” e que votará no senador Humberto Costa, mesmo ele tendo sido articulador principal da aliança PT-PSB.

“O senador faz um grande papel e merece ser reeleito sim. Discordo do posicionamento dele de defender a aliança, acredito que o mais prejudicado do PT de Pernambuco foi ele próprio, apesar de estar disputando, está capitalizando negativamente isso da militância. Vou votar em Humberto Costa e em Silvio Costa [Avante] não poderia deixar de votar de jeito nenhum, que honra a imagem de Lula e do PT”, declarou a petista, em entrevista à Rádio Jornal.

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Marília disse que o momento agora é de rearrumar o partido. “Vamos brigar para que o PT faça uma grande bancada e juntar os cacos de todo este processo que foi bastante traumático. Estamos agora sacudindo a poeira de tudo o que aconteceu. [...] Não vou ficar apontando culpados e, muito menos, arrumando inimizade com meus companheiros de partido”, salientou. 

Quanto a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na decisão que rifou sua candidatura, ela reforçou as críticas que tem feito ao PSB.

“Ele não ficou alheio, pode não ter sido o articulador, mas claro que ele sabia. Na verdade, foi feita uma grande chantagem por parte do PSB que quer usar a imagem de Lula de maneira oportunista e hipócrita para salvar o governo ruim que faz. Acredito que não é momento político para negociar apoios. Foi o que aconteceu, de acordo com o estatuto do partido, legalmente foi tudo ‘ok’, apesar de discordarmos, mas acontece e diante dessa realidade precisamos tomar as decisões com menores impactos”, disse, lembrando da escolha de disputar vaga na Câmara dos Deputados.  

A informação de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria dado o aval para a retirada da candidatura da vereadora Marília Arraes ao Governo de Pernambuco foi rebatida, nesta sexta-feira (3), pelo deputado federal e pré-candidato senador Silvio Costa (Avante). Em entrevista coletiva à imprensa, o parlamentar disse que a presidente nacional da legenda petista, senadora Gleisi Hoffman (PR), estava trabalhando a serviço da "banda podre do PT" e tinha "enchido a paciência" de Lula para que ele desse o aval da aliança com o PSB. 

"Não foi Lula que mandou fazer isso. Isso é mentira. Eu nunca revelei conversas com presidentes e ex-presidentes, mas o presidente Lula quer a candidatura de Marília Arraes, mas a Gleisi Hoffman, a serviço não sei de que, que ficou no vai e vem, para lá e para cá... encheu tanto a paciência de Lula, que está preso sem a materialidade do crime, que chegou um momento que ele disse faça o que vocês quiserem", contou o deputado.

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Silvio Costa também reclamou da postura de Gleisi que, segundo ele, não o comunicou da decisão nacional mesmo sabendo da aliança já formada por ele com Marília e da postura que sempre teve em defesa da ex-presidente Dilma Rousseff. "Ela se quer teve a delicadeza de ligar para mim. Quem fez isso foi o homem sério do PT, Fernando Haddad", detalhou o deputado.

Esperança em Marília Arraes 

Silvio Costa iniciou a coletiva com a máxima de que "a política é um exercício de paciência" e deixou claro que, apesar de já traçar um plano B, tem esperança que a resolução retirando Marília da disputa seja derrubada pelo Diretório Nacional.

"Não existe essa história de que a candidatura de Marilia não mais existe. A instância superior de um partido não é a Executiva, mas o Diretório. [...] Tenho o sentimento que é possível ganhar no Diretório Nacional. Esses que estão vibrando hoje podem amanhã estar chorando decepcionados", projetou. 

Deputado federal e pré-candidato a senador, Silvio Costa (Avante) afirmou, nesta sexta-feira (3), que, caso a candidatura da vereadora Marilia Arraes (PT) seja realmente preterida pela legenda petista, ele pretende manter o nome na corrida pela Casa Alta e firmar uma aliança entre Avante, Pros, Rede Sustentabilidade, PRB e PDT para a formação de uma nova chapa. Segundo Costa, um encontro entre esses partidos já aconteceu nessa quinta e a disposição deles para formar uma coligação alternativa, seguindo a linha de defesa de Marília, é notória. 

"Reafirmo minha pré-candidatura ao Senado e o desejo de fazer isso na chapa com Marília candidata, mas na política temos que ter vários cenários. Por isso,estamos conversando com o Pros, Rede Sustentabilidade, PRB, PDT", declarou. "Se chegar amanhã e lamentavelmente for ratificada a retirada de Marília, esse conjunto terá um candidato a governador", completou. 

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Segundo Costa, como opção de candidato a governador esse eventual grupo tem o ex-prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), os deputados federais Wolney Queiroz (PDT) e João Fernando Coutinho (Pros), o ex-deputado Maurício Rands (Pros) e o ex-prefeito de Petrolina, Julio Lossio (Rede). "São cinco opções que vão representar esse eixo que Pernambuco está enxergando, essa rejeição a Paulo Câmara. Se nenhum desses companheiros topar ser candidato, também coloco meu nome à disposição, mas prioritariamente quero disputar o Senado", reforçou. 

Sem meias palavras, apesar de dizer que não teria problemas em dividir o palanque com o senador Humberto Costa (PT) - entusiasta da aliança entre PT e PSB em Pernambuco, Silvio disse que deseja "enfrentar" o petista nas eleições.

"Tenho o sonho de enfrentar Humberto Costa, ele que disse que não queria me ter como companheiro de chapa. Se ocorrer a vitória de Marilia eu me sentiria bem ao lado dele. Não acredito que ele tenha usado com Marília a garantia do 'gaiamum cevado'", alfinetou. "O debate para o Senado vai ser extraordinário. O que me motiva sempre é o parlamento", acrescentou Silvio Costa. 

O deputado federal disse também que o "plano B" dele tem a aprovação de Marília Arraes e reiterou que não tem "dado um passo" sem o aval da pedetista. 

Deputado federal e pré-candidato a senador, Silvio Costa (Avante) disse acreditar que o PSB vai “trair o PT” e ponderou que lideranças da legenda estão “mentindo” para a direção petista ao garantir que estão trabalhando para firmar uma aliança em favor da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em troca do apoio do PT em alguns estados como Pernambuco. A avaliação de Silvio foi exposta um dia depois da passagem da presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), pelo Recife para conversar com o governador Paulo Câmara (PSB).

Apesar das sinalizações positivas à eventual aliança entre os partidos, o deputado federal não vê viabilidade na coligação. Na ótica de Silvio, é “natural que todos os partidos priorizem as alianças nacionais, entretanto, quero registrar que mais uma vez atores do PSB estão mentindo para a Executiva Nacional do PT”.

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“Quero – mais uma vez – registrar que o PT será traído pelo PSB. Este grupo do PSB de Pernambuco, que tem o governador como vice-presidente nacional do partido, não tem votos na Executiva Nacional, muito menos no Diretório Nacional da legenda, para aprovar uma coligação nacional com o PT. Eles adiaram a decisão para o dia 4 de agosto. Podem até adiar para 4 de dezembro de 2018 que eles não vão conseguir os votos”, ironizou o pré-candidato a senador.

O deputado também lembrou que Paulo chegou a prometer a Lula que o PSB não votaria pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o que, segundo ele, não aconteceu.

O Avante, partido do qual Silvio é presidente estadual, foi o único que já firmou aliança com a vereadora do Recife, Marília Arraes (PT), para uma eventual participação na disputa pelo Governo do Estado, caso a aliança PT e PSB não se concretize. 

Silvio Costa, por sua vez, não titubeou ao dizer que Marília será candidata. “É de conhecimento público que o PT só admitiria, segundo decisão posta em documento, a retirada da pré-candidatura da vereadora Marília Arraes – que, claramente, já extrapolou os limites do partido - caso o PSB aprove a coligação nacional. Não tenho a menor dúvida de que a vereadora Marília Arraes será candidata ao governo de Pernambuco, conforme o desejo majoritário da militância do PT”, observou o deputado. 

Silvio pretende ser candidato ao Senado na chapa encabeçada pela neta do ex-governador Miguel Arraes. 

Depois da vereadora Marília Arraes (PT) anunciar o apoio do Avante à sua pré-candidatura ao Governo de Pernambuco, inclusive com a indicação do deputado federal Silvio Costa para ocupar uma das vagas ao Senado pela eventual chapa que concorrerá, o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, disse que “jamais” foi apresentada ou debatida a hipótese de coligação com o partido para a direção local petista e ponderou que as decisões partidárias devem ser tomadas apenas nas convenções, marcadas para acontecer entre os dias 27 e 29 de julho. 

Até o dia 27 de julho, Bruno disse que segue o direcionamento da Executiva Nacional de construir alianças com PSB e PCdoB, classificados como “prioritários” pela resolução divulgada no dia 9 de junho.   

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“A decisão sobre as candidaturas majoritárias em Pernambuco serão tomadas, com estreito entrosamento, pelas instâncias nacional e estadual, tendo como eixo central o fortalecimento da vitoriosa candidatura Lula Presidente e da retomada de um modelo de desenvolvimento popular e democrático, no interesse do povo brasileiro e do País”, declara o presidente estadual na nota.

A postura de Bruno põe em questionamento os argumentos apresentados por Marília Arraes durante a coletiva, nesta terça-feira (19), afirmando ter conversado com o presidente sobre o passo que tomaria sua pré-candidatura. 

"Todas as instâncias partidárias serão cumpridas. Isso [o anúncio] é em consonância com a base do partido. Conversei com Bruno [Ribeiro], falei da intenção de Silvio Costa de declarar apoio ao nosso projeto, mas ele tem mantido a postura de imparcialidade bastante condizente para a melhor condição do partido. Nossos passos são sempre informados ao presidente do PT e faz parte da nossa caminhada. É importante dizer que esse trabalho é para fortalecer o PT, não estamos isolados. Estamos com a aliança com o povo de Pernambuco e recebendo o apoio de Silvio Costa”, disse a vereadora na ocasião. 

Veja a nota de Bruno Ribeiro na íntegra:

NOTA

Sobre os assuntos tratados na coletiva convocada pela vereadora e pré-candidata Marília Arraes, registramos:

1- Que a hipótese de coligação com o Avante ou o eventual apoio à postulação do deputado Silvio Costa, jamais foi apresentada ou debatida na Direção Estadual do PT-PE, a cujas instâncias (Diretório e Encontro de Delegados) cabem, exclusivamente, a decisão sobre as candidaturas do nosso partido ao Governo do Estado e ao Senado;

2- Que, como é de público conhecimento, essas decisões partidárias, no PT em todo o Brasil, somente serão tomadas entre os dias 27 a 29 de julho, se não houver nova alteração nesse calendário;

3- Até lá, seguem as articulações da Direção Nacional objetivando construir alianças com os partidos declarados prioritários pela resolução da Executiva Nacional, datada de 09 de junho passado, o PSB e o PCdoB;

4- Que a decisão sobre as candidaturas majoritárias em Pernambuco serão tomadas, com estreito entrosamento, pelas instâncias nacional e estadual, tendo como eixo central o fortalecimento da vitoriosa candidatura Lula Presidente e da retomada de um modelo de desenvolvimento popular e democrático, no interesse do povo brasileiro e do País.

Recife, 19 de junho de 2018.

BRUNO RIBEIRO

Presidente do PT-PE

Apesar de protagonizarem alinhamentos opostos dentro do PT, a vereadora do Recife e pré-candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes, saiu em defesa da postulação do senador Humberto Costa (PT) à reeleição. Ao anunciar o nome do deputado Silvio Costa (Avante) como pré-candidato ao Senado na sua eventual chapa, nesta terça-feira (19), Marília deixou claro que a outra vaga é de Humberto e pontuou que o correligionário não precisa da aliança com o PSB para ser reconduzido a Casa Alta. 

“Humberto Costa não precisa do PSB para se eleger diferente de Jarbas. Humberto é o senador de Lula e o povo de Pernambuco reconhece nele este papel para continuar sendo”, observou a vereadora. “Gostaria que ele estivesse aqui. É minha opinião como política e militante: o senador da nossa chapa deve ser Humberto Costa”, completou.  

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Humberto é um dos petistas que defende a retomada da aliança entre PT e PSB para a disputa eleitoral deste ano. Caso isso aconteça, ele vai concorrer a reeleição ao lado do deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB), que é crítico histórico do PT, mas já afirmou que não terá dificuldades em pedir votos para o petista. 

Ao ser questionada sobre a postura de Jarbas, Marília disse que o emedebista se comporta de acordo com a conveniência. “É assim que ele tem se comportado não só de agora, tem se comportado de acordo com a conveniência. Quando estava em baixa se aliou ao PSB, que combatia arduamente, e agora já está elogiando o PT. Se é opção é problema dele. Eu e os que estão aqui respeitam e praticam a política de outra maneira”, alfinetou. 

A sinalização para Humberto foi reforçada por Silvio Costa, ao pontuar que o petista não vai dividir palanque com quem votou pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). “Tenho certeza que o combativo, competente e o homem que lutou bravamente contra o impeachment não vai passar pelo constrangimento de dividir a chapa com Jarbas Vasconcelos. A política é um exercício de esperança e paciência. Para mim é um grande privilégio ter o combativo e competente senador Humberto Costa ao meu lado”, observou.

Silvio disse ainda ter dados de levantamentos que apontam que mais de 50% dos pernambucanos ainda não concordam com as justificativas do impeachment e em quem o apoiou. 

Após especulações no início da manhã desta terça-feira (19), a pré-candidata ao Governo de Pernambuco e vereadora do Recife, Marília Arraes (PT), confirmou, há pouco, que terá como candidato a uma das vagas ao Senado o deputado federal Silvio Costa (Avante). Com isso, Marília inicia a composição concreta da chapa que pretende concorrer ao pleito e garante o apoio do Avante para a disputa. O anúncio foi feito pela vereadora durante uma coletiva de imprensa, que acontece no bairro do Pina, Zona Sul da capital pernambucana.

"Entre as pré-candidaturas postas os que têm condições de defender Lula são Silvio Costa e Humberto Costa", afirmou. "A base do PT também quer Silvio Costa como senador e nós estamos aqui representando a vontade da base", completou Marilia.

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A postura de Marília tenta refutar a tese interna de que ela não conseguiu, até o momento, aglutinar forças em torno do seu nome. A outra vaga na chapa pode ser ocupada pelo senador Humberto Costa (PT), caso a aliança entre PT e PSB não seja concretizada e não fiquem arestas entre os petistas, já que Humberto é defensor do realinhamento da legenda na Frente Popular. 

A definição sobre se o PT e PSB estarão alinhados na eleição em Pernambuco ou não, deve sair em julho. É o que Marília aguarda para colocar oficialmente a campanha na rua, mas até lá ela pretende ir montando as estratégias eleitorais. Inclusive, na última semana ela anunciou que o advogado Cláudio Ferreira seria o responsável pelo plano de governo dela.

Além de Marília e Silvio, também participam da coletiva de imprensa outros petistas que defendem a candidatura própria, como a deputada estadual Teresa Leitão.

Um grupo de deputados que integram uma comissão externa da Câmara Federal vai inspecionar, nesta terça-feira (29), as instalações da cela especial que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba (PR). O colegiado é coordenado pelo líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS). 

A visita a Lula foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato, depois de ter sido negada pela juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara de Curitiba, que supervisiona a execução da pena. Fachin atendeu a um recurso da Câmara. 

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"O ex-presidente Lula fez muito pelo país, principalmente pelos menos favorecidos e pelas regiões menos desenvolvidas. Pernambuco e o Nordeste devem muito a Lula. Ele está condenado sem prova material. Nós vamos inspecionar as condições em que está alojado, enquanto o STF não derruba essa prisão injusta", explicou o deputado Sílvio Costa (Avante), que faz parte do grupo.  

Além dele, fazem parte da comissão de inspeção os deputados Benedita da Silva (RJ), José Guimarães (CE), José Mentor (SP), Paulo Teixeira (SP) e Wadih Damous (RJ), todos do PT, mais os deputados Bebeto (PSB/BA), André Figueiredo (PDT/CE), Weverton Rocha (PDT/MA), Jandira Feghali (PCdoB/RJ), Orlando Silva (PCdoB/SP) e Ivan Valente (PSOL/SP).

O ex-presidente foi condenado a 12 anos e um mês de prisão, acusado de ser proprietário oculto de um triplex em Guarujá (SP). Lula está preso desde o dia 7 de abril, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Vice-líder da oposição na Câmara Federal, o deputado Sílvio Costa (Avante) vai visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima terça-feira (29). O parlamentar é o único pernambucano membro da uma comissão que vai vistoriar a cela em que o líder-mor petista está preso, na carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), desde o dia 7 de abril.

Defensor ferrenho da candidatura do ex-presidente ao comando do Palácio do Planalto, Sílvio também vem se colocando como pré-candidato ao Senado e, nos bastidores, intitula-se como o “senador de Lula”. Na visita, além da inspeção, o deputado também deve defender que o PT tenha candidatura própria ao Governo de Pernambuco, com a vereadora do Recife Marília Arraes. Silvio Costa é contra o realinhamento entre o PT e o PSB; Lula deve ter voz ativa nesta definição. 

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Inspeção autorizada pelo STF

A visita a Lula foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato. A visita tinha sido negada pela juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara de Curitiba, que supervisiona a execução da pena, mas Fachin atendeu a um recurso da Câmara. O ex-presidente foi condenado a 12 anos e um mês de prisão, acusado de ser proprietário oculto de um triplex em Guarujá (SP). 

"O ex-presidente Lula fez muito pelo país, principalmente pelos menos favorecidos e pelas regiões menos desenvolvidas. Pernambuco e o Nordeste devem muito a Lula. Ele está condenado sem prova material. Nós vamos inspecionar as condições em que está alojado, enquanto o STF não derruba essa prisão injusta", explica Sílvio Costa.  

Além dele, fazem parte da comissão de inspeção os deputados Paulo Pimenta (RS), Benedita da Silva (RJ), José Guimarães (CE), José Mentor (SP), Paulo Teixeira (SP) e Wadih Damous (RJ), todos do PT, mais os deputados Bebeto (PSB/BA), André Figueiredo (PDT/CE), Weverton Rocha (PDT/MA), Jandira Feghali (PCdoB/RJ), Orlando Silva (PCdoB/SP) e Ivan Valente (PSOL/SP).

De olho nas eleições deste ano, o deputado federal Silvio Costa (Avante) confirmou que pretende disputar uma das vagas disponíveis para Pernambuco no Senado. Ele listou os motivos pelos quais estaria apto para concorrer ao posto. 

"Sou candidato por vários motivos. O primeiro, modéstia a parte, sinto-me preparado para fazer um debate no Senado. Segundo, eu sou ficha limpíssima. Achei bom que inventaram um detector de corrupto pela foto, coloquem a minha lá e vão ver que eu sou ficha limpa. E terceiro, estudo a Constituição, o regimento da Casa... Tenho muita vontade, se for o desejo do povo de Pernambuco", afirmou. 

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Apesar da predisposição, Silvio Costa não está ligado a nenhuma chapa majoritária. Ele é mais próximo do PT, que estuda se firma aliança com o PSB ou lança candidatura própria, e do senador Armando Monteiro (PTB), que pode ser candidato pela frente Pernambuco Quer Mudar, mas no caso do petebista, entretanto, outros nomes também postulam ao posto. 

Dentre os que criticam a possibilidade de uma aliança entre o PT e o PSB para a disputa eleitoral deste ano em Pernambuco, o deputado Silvio Costa (Avante) é um dos mais ferrenhos. Para ele, o eventual descarte da candidatura da vereadora Marília Arraes (PT) em favor da reaproximação entre os dois partidos é uma atitude "nojenta" da parte do Partido dos Trabalhadores. 

"Eu fico indignado quando vejo figuras do PT defendendo aliança com o PSB por questões pragmáticas, por que Marília não pode ser candidata? Porque A, B e C não quer. Paulo Câmara sabe que se ela for candidata a eleição será de dois turnos. Ele está tentando ganhar a eleição no tapetão. Isso é nojento. É uma posição nojenta do PT", alfinetou o parlamentar. 

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Na avaliação de Silvio, tem uma ala do PT que é "queijo do reino", expressão usada por ele para identificar petistas que são favoráveis a aliança. O parlamentar é aliado da legenda petista e defende a candidatura própria, uma vez que ele pode disputar uma vaga no Senado na chapa encabeçada por Marília Arraes.

"Essa equação política que estão tentando montar em Pernambuco é um desrespeito ao povo. Tem uma banda do PT, com medo da candidatura de Marília Arraes, fazendo um serviço meio questionável do ponto de vista ético para Paulo Câmara. É feio este serviço que a turma do queijo do reino está fazendo", disparou. 

"O maior golpista do Brasil foi o PSB, que tem sete operação da Polícia Federal em cima do governo Paulo Câmara. Lembro que fui conversar com Lula no impeachment e ele disse quem acabou de sair daqui agora foi o governador Paulo Câmara dizendo que ia votar contra o impeachment e eu disse a ele, não acredite nisso. Lembro que Geraldo Julio dizia precisamos tirar aquela mulher", completou Silvio Costa.  

Com a impossibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disputar à Presidência da República, apesar do Partido dos Trabalhadores (PT) confirmar reiteradamente que ele será candidato, as articulações de bastidores entre lideranças da legenda já rumam para a concretização de um “plano B”. De acordo com o deputado federal Silvio Costa (Avante), quem concorrerá ao pleito deste ano pelo PT será o do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. 

“Todos sabem que o candidato do PT é Fernando Haddad. Converso com Haddad todo dia e isso já é certo”, declarou o parlamentar, que é vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados. 

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O nome de Haddad já vem sendo cogitado há um tempo, desde 2017, quando Lula foi condenado pela Lava Jato a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no processo da Lava Jato em que ele é apontado como beneficiário de propinas da empreiteira OAS. Além de Haddad, outro que aparece entre os pretensos presidenciáveis petistas é o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner. 

Tanto um quanto o outro negam que protagonizem uma espécie de “plano B”. O PT tem até o dia 5 de agosto para definir quem será o candidato, quando encerra o prazo para as convenções partidárias.  

O deputado federal Silvio Costa (Avante) afirmou que, “do ponto de vista da ética pública”, os governos Paulo Câmara (PSB) e Michel Temer (MDB) “são semelhantes”. A postura do parlamentar foi exposta durante entrevista a uma rádio de Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco, nessa sexta-feira (27). 

Para Costa, apesar de não serem aliados, tanto o governador pernambucano quanto o presidente “precisam provar que os seus governos não são corruptos”.

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"Ambos devem explicações a Pernambuco e ao Brasil. Paulo Câmara é o primeiro governador da história de Pernambuco que levou a Polícia Federal a ocupar o Palácio do Campo das Princesas e Michel Temer é o primeiro presidente do Brasil, quem sabe do mundo, que teve um assessor flagrado correndo com uma mala de dinheiro (R$ 500 mil) numa rua de uma grande cidade", comparou Sílvio Costa.

O deputado federal lembrou que os governos de Temer e Câmara são investigados pela Polícia Federal por denúncias do Ministério Público que envolvem improbidade administrativa, superfaturamentos e propinas.

"Em Pernambuco, o governo de Paulo já sofre sete investigações da Polícia Federal e o governo Michel Temer responde a incontáveis. Portanto, as semelhanças entre os dois governos não são meras coincidências. É falta de compromisso com a política maior, com uma nova política”, disparou Sílvio Costa.

Vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, Silvio Costa (Avante) afirmou, em discurso na tribuna da Casa na noite dessa terça-feira (13), que o Judiciário nacional está prestes a cometer “a maior injustiça de sua história”, caso determine a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Silvio Costa chegou a questionar o juiz Sérgio Moro, responsável pela condenação do líder-mor petista em primeira instância, sobre quem assinará a venda do triplex do Guarujá, apartamento que vai a leilão por ordem do magistrado. 

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"Quem vai assinar? Será Lula? Claro que não. Quem vai assinar será a construtora OAS, verdadeira proprietária do triplex", apontou o deputado, salientando que Moro condenou o ex-presidente sem prova material de que Lula é o proprietário do triplex. De acordo com a sentença, o apartamento teria sido utilizado pela empreiteira OAS como forma de pagamento de propina para o ex-presidente.

O deputado afirmou que o juiz Sérgio Moro “faz um trabalho importante para o país, porém, no caso de Lula cometeu um erro jurídico grave”. Silvio Costa ainda cobrou uma postura para reverter o quadro do Supremo Tribunal Federal (STF) e impedir a prisão de Lula, condenado a 12 anos e um mês de detenção. 

"Lula foi condenado sem prova de crime e pode ser preso por esse erro do Judiciário. É a primeira vez que a Justiça condena sem prova material. A prisão será a maior injustiça da história do Judiciário brasileiro", disparou o parlamentar.

Com cada vez mais sinais de que o PT e o PSB estão prestes a firmar uma nova aliança eleitoral, o deputado Silvio Costa (Avante) afirmou que a população não irá compreender a base da reaproximação entre os partidos que estão em palanques distintos desde 2014, quando o ex-governador Eduardo Campos desembarcou do governo petista para disputar a Presidência da República. 

Sílvio Costa lamentou o fato de que,  caso seja confirmado o realinhamento entre as legendas, o PT vai descartar a pré-candidatura de Marília Arraes a governadora. "Rifar a candidatura de Marília Arraes é gerar uma contradição. O povo não vai entender golpistas e golpeados juntos", advertiu o deputado federal, em entrevista a uma rádio de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste do estado.

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Costa relembrou dois episódios que realçam, sob a ótica dele, o conflito de posições e interesses entre os partido. "O prefeito [do Recife] Geraldo Julio chegou a dizer ‘temos de tirar essa mulher’, citando Dilma, e o aliado Jarbas Vasconcelos afirmou que o ex-presidente Lula tinha que ir para a Papuda. Como vão explicar essa aliança agora?", questionou o parlamentar.

Nos bastidores, comenta-se que a aliança entre PT e PSB deve ser firmada pelo campo nacional, em apoio ao palanque do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência, e refletir em Pernambuco. Tanto no PT quanto no PSB a reaproximação tem gerado debates acalorados. 

Pré-candidato a governador, o senador Armando Monteiro (PTB) voltou a disparar críticas contra a gestão de Paulo Câmara (PSB) e destacar a importância de um fortalecimento das oposições para, segundo ele, “oferecer um novo projeto aos pernambucanos”. Ao cumprir agenda no Agreste nessa quarta-feira (31), o petebista avaliou o cenário estadual, fez ponderações sobre a economia e disse que é o momento de “juntar forças” para dar um “novo rumo” ao Estado.

"Há um sentimento dominante de mudança no Estado. O ciclo do PSB se esgotou. O governo Paulo Câmara não correspondeu às expectativas”, disparou Armando. “Estamos observando o descontrole das contas públicas, a situação da segurança pública, com os índices se agravando dia a dia. Na saúde, temos vários leitos fechados, muitos hospitais que não foram entregues. O momento é juntar as forças, fortalecer a oposição e oferecer um novo rumo para Pernambuco", completou.

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A crítica também foi reforçada pelo deputado federal Silvio Costa (Avante) que tachou o PSB e Paulo Câmara de "golpistas" e de usarem de "hipocrisia" como discurso para enganar a população. "São hipócritas. Deram o golpe em Dilma e, quando viram que Michel Temer era impopular, passaram a fazer oposição", acusou. "Paulo Câmara não lidera e não sabe governar. A segurança é um caos e o Estado está endividado", acrescentou o parlamentar ao ponderar que o modelo de gestão pessebista “está esgotado”. Os dois estiveram em Belo Jardim, onde se reuniram com o prefeito Hélio dos Terrenos (PTB) e em Agrestina, para participar, ao lado do prefeito Thiago Nunes (MDB), da inauguração da Praça Padre Cícero, em Agrestina. 

Pré-candidato ao Senado, o deputado federal Sílvio Costa (Avante) reforçou a defesa para que o campo das oposições apresente múltiplas candidaturas ao Governo de Pernambuco neste ano. Segundo ele, um quantitativo maior de candidatos garantiria que a disputa fosse definida no 2º turno porque apesar de todo o desgaste do governador Paulo Câmara (PSB), eles vão concorrer contra uma máquina administrativa no poder há 12 anos.

“Quanto mais candidatos tiver, mais forte ficará a oposição. No segundo turno, a gente se une”, propôs Sílvio Costa, em entrevista a uma rádio local, lembrando que o senador Armando Monteiro (PTB) é “o candidato natural” ao posto, mas também tem nomes como o da vereadora Marília Arraes (PT), do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) e do ex-prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (Rede).

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Em crítica dura à gestão atual do PSB, o deputado acusou o governador de ter aumentado a dívida pública de Pernambuco para poder manter a folha dos servidores em dia, enquanto – atrasando pagamentos - tem atualmente uma dívida de R$ 1,2 bilhão com fornecedores. “A segurança pública é um desastre e a saúde é um abandono. De positivo só a propaganda, que é bem feita”, ironizou Sílvio Costa.

O deputado avaliou ainda a possibilidade do PT se unir ao PSB para a disputa. Sílvio acredita “ser difícil uma aliança” entre  as siglas em Pernambuco, porque a militância petista é “indignada”  com posição a “golpista” dos socialistas no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). “Paulo Câmara prometeu a Lula que o PSB votaria contra, e o partido votou a favor”, relembrou o parlamentar.

 

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