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Vereador do Recife, João da Costa (PT) alfinetou a comemoração de um ano da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) feita pelo movimento Vem Pra Rua durante ato na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, neste domingo (7). Para o petista, os que celebram a reclusão do ex-presidente “apoiam ladrões”.

“A gente não deve comemorar a prisão de ninguém. No Brasil, os verdadeiros ladrões  estão soltos. A turma que comemora a prisão de Lula apoia muitos deles”, disparou, em conversa com o LeiaJá, ao participar de um ato político-cultural pela liberdade de Lula na Praça do Arsenal, no bairro do Recife.

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Na ótica do parlamentar, na realidade, os brasileiros deveriam estar preocupados com o que ele chamou de “retrocessos” que aconteceram neste último ano. “A gente está preocupado é que em um ano a gente viu um grande retrocesso no Brasil. Ataque à liberdade, à democracia; a perda de soberania no Brasil com atitude de subserviência internacional e o direito dos mais pobres bastante ameaçados. Não é um ano só da prisão de Lula, mas um ano de retrocesso no Brasil”, observou.

João da Costa acredita que é preciso “exigir a liberdade de um homem que está preso sem provas” segundo o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). “Lula é um preso político e como ele, qualquer dia pode ser um de nós”, declarou.

Além de João da Costa, diversos políticos participaram do ato que integra a chamada “Jornada Lula Livre”. Entre eles, os deputados estaduais João Paulo (PCdoB) e Teresa Leitão (PT), o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), e a ex-candidata governadora Dani Portela (PSOL).  

Para Teresa Leitão, o dia foi para “reviver o que Lula disse há uma ano: eu sou uma ideia”. “Não é uma festa, poderia ser. Mas é a festa da resistência, da solidariedade. Vamos seguir nas ruas até que Lula seja livre e a democracia volte, estamos aí ameaçados por uma reforma que vai acabar a previdência pública. A rua e a tribuna é o nosso lugar”, frisou a parlamentar.

Para o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira, “a prisão de Lula é e sempre foi um marco na política brasileira na atualidade porque é resultante, produto, do golpe que afastou a presidenta Dilma e levou ao ambiente as circunstâncias que levou a eleição de Bolsonaro”.

“Como é que num país em que as pessoas para estarem presas dependem de provas e se tem uma figura como Lula preso sem que até hoje se tenha um documento que comprove as acusações contra ele? É uma arbitrariedade. A liberdade para Lula é uma tarefa eminentemente política. Depende da resistência democrática e do sucesso da luta para que possamos estabelecer a plenitude da reconstrução do país... É preciso libertá-lo”, cravou Siqueira.

Lula está preso há um ano na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, cumprindo a condenação de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá, um dos desdobramentos da Lava Jato. O ex-presidente, inclusive, já foi condenado a mais 12 anos de prisão, em primeira instância, no caso do sítio Atibaia. Os dois processos apontam que o líder petista recebeu propinas de empreiteiras em troca de favores no governo. Ele nega as acusações.

O imbróglio jurídico exposto nesse domingo (8) em torno da soltura ou não do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) causou reação de aliados e adversários do petista. Se de um lado houve a garantia de que Lula seria candidato mesmo preso, do outro houve quem ironizou o ‘vai e vem’ das decisões judiciais e encerrou com a manutenção da prisão do ex-presidente.

Deputado estadual pelo Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro (PSL) aproveitou o cenário para alfinetar os aliados de Lula. “O choro é livre. Lula não!”, exclamou o filho do pré-candidato a Presidência da República e deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) em publicação no Twitter. Flávio também respondeu ponderações do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) que culpou o cancelamento do habeas corpus ao fato de que “direita não tolera a ideia de ver Lula solto, não tolera que ele possa disputar as eleições”.

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“A direita não, a lei impede que Lula seja candidato - é corrupto condenado em 2ª instância, é ficha suja! Era só ele não roubar, não lavar dinheiro que ele não ia pra cadeia, ué... cabô [sic], tá ok?!”, escreveu Bolsonaro. 

Na avaliação de Flávio Bolsonaro, o desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Rogério Favreto, “deu ordem ilegal e baseada em suas preferências políticas para soltar o ladrão Lula, é o retrato de como o PT aparelhou diversas instituições no Brasil”. Para Bolsonaro, Favreto “deveria ser afastado da magistratura por militância”. 

O senador Magno Malta (PR-ES) divulgou um vídeo, nas redes sociais, questionando o que chamou de “frescura de todo dia” diante da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com o republicano, Lula é um detento que “custa muito caro para o país” e os “excessos de exigências” em favor dele “não tem cabimento”.

“Lula é um preso comum. Um preso custa o valor absurdo de R$ 1.500, quando se gasta menos com o estudante, e quem assaltou o Brasil gastar R$ 150 mil com ele preso. Ele é preso comum, roubou o Brasil, assaltou o Brasil. Esse mimimi, essa frescura de que 'tem visitar o Lula', o 'Lula coitadinho, não tem geladeira, iogurte'... Iogurte o caramba! Para quem assaltou o Brasil tem que ficar aí mesmo e está bom demais”, disparou. 

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O ex-presidente está preso desde o último dia 7 na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná. Ele está cumprindo a pena de 12 anos e um mês de reclusão pela qual foi condenada pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em investigação da Lava Jato. 

Desde que chegou ao local, a sua defesa solicitou a disponibilização de uma máquina ergométrica para exercícios físicos e atendimento médico periódico com o profissional que acompanha o ex-presidente. Apenas a primeira solicitação foi atendida pela Vara de Execução Penal de Curitiba. Além disso, também foram impetrados pedidos de visitas de governadores, deputados, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e outros nomes aliados do petista. Apenas uma comissão de senadores foi autorizada a estar com Lula. 

O Partido dos Trabalhadores (PT) é o preferido dos brasileiros. Ao menos é o que indica um levantamento feito pelo Datafolha, divulgado nesta terça-feira (24) pelo jornal Folha de São Paulo, onde a legenda petista aparece com 20% da simpatia entre os entrevistados. 

Os dados foram coletados entre os dias 11 e 13 de abril, após a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O percentual mostra que o encarceramento do líder-mor do partido não reduziu a preferência, que em janeiro era de 19%. 

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Em segundo lugar na lista dos partidos citados aparece o MDB, favorito para 4% dos ouvidos pelo Datafolha, seguido do PSDB, 3%, e PDT e PSOL, ambos com 1%. Segundo os dados, as demais siglas não pontuaram. 

O PT é o partido preferido pelos brasileiros desde 1999 e, segundo o instituto que afere a questão desde 1989, o melhor desempenho foi em março de 2013, quando foi mencionado por 29% dos entrevistados. 

Apesar da menção das siglas, 62% disseram ao Datafolha que não têm preferência partidária.  

A vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) será homenageada durante um ato no Recife neste sábado (14). A data marca um mês do dia em que a parlamentar psolista foi assassinada a tiros juntamente com o seu motorista, Anderson Gomes. A manifestação será a partir das 15h, na Praça da Independência, no Centro da capital pernambucana, em frente à ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) que leva o nome dela. O ato também pedirá a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde o último dia 7.

A mobilização “inter-religiosa, política e cultural Marielle Vive, Lula Livre” está sendo organizada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo que chamam o assassinato da vereadora de “ameaça facista e truculência execução” e a prisão de Lula de “golpe contra a democracia”. 

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De acordo com a organização, o ato será intercalado entre discursos e manifestações culturais. O projeto Som da Rural com Roger de Renor deve embalar o evento. Segundo Renor, estão confirmadas as participações de artistas pernambucanos como Isaar, Flaira Ferro, Fred Zero Quatro, Juvenil Silva, Marília Parente, Cláudio Rabeca, Alex Mono, Nilton do Pandeiro Mestre, Paulo Perdigão, Guga Amorim e Ruan Trajano. 

Marielle Franco era ativista dos direitos humanos e cumpria o primeiro mandato de vereadora do Rio. Ela havia sido a quinta mais votada para exercer o cargo e era conhecida por seus posicionamentos contrários à atuação arbitrária da Polícia Militar do Rio. O assassinato aconteceu no dia 14 de março, depois que a vereadora, Anderson e uma assessora deixaram um evento sobre a atuação de mulheres negras realizado no bairro da Lapa. Até o momento, a polícia ainda não indiciou ninguém pelo crime

Já o ex-presidente Lula foi preso no último sábado (7) para iniciar o cumprimento da pena de 12 anos e um mês pela qual foi condenado na Lava Jato, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá. Ele está na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. De acordo com a sentença, dada pelo juiz Sérgio Moro e confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4), o apartamento foi utilizado como meio de pagamento de propina para Lula pela empreiteira OAS. O líder-mor petista nega as acusações. 

Apontado como opção do PT para a disputa pela Presidência da República caso a eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não obtenha sucesso, o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, afirmou, nesta quarta-feira (11), que o correligionário será canonizado de “tanto que batem nele”. Wagner está em Curitiba no acampamento “Lula Livre”, localizado próximo a Superintendência da Polícia Federal, onde o ex-presidente está preso desde o último sábado (7).

Ao comentar a conjuntura eleitoral, Jaques Wagner disse que o momento é para discutir uma plataforma que reúna todos os pré-candidatos da esquerda e não o nome do PT que vai participar da disputa. “Não é hora de discutir nomes. O nome é uma consequência. Se o Lula sair é inevitável que é ele que vai centralizar. Ele está virando anjo, uma ideia. Batem tanto nele que estão canonizando o Lula. Ninguém lembra dos algozes de Tiradentes ou do Zumbi dos Palmares, mas deles”, salientou.

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O ex-governador também justificou a ausência no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, durante o período em que o ex-presidente esteve lá antes de se entregar para o cumprimento da pena pela qual foi condenado na Lava Jato. 

“Quem mais sentiu foi eu de não estar lá naquele momento. Nada justifica, mas isso não me tira da luta nem da homenagem ao Lula. Conheci o Lula em 1978, todos nós sentimos e choramos muito. Foi um azar [não estar presente], quem mais sofreu foi eu de não estar colado nele no momento de tristeza”, disse logo depois de ponderar que seu nome “surge como plano A, B ou C porque o PT da Bahia teve êxito”. 

Durante entrevista à imprensa, após discurso no acampamento em Curtitiba, Wagner ainda criticou a postura de “parte” do Ministério Público e do Judiciário diante do processo contra o presidente. 

“Tem um jogo, uma estratégia montada que envolve parte do MP, do Judiciário e estamos sofrendo um momento muito complicado. Não acho bom o bate boca de membros do Supremo Tribunal Federal. Que mensagem estamos dando ao povo brasileiro? Nos Estados Unidos se toma a decisão e depois se divulga. Na hora que vira torcida e  membro do Supremo opina sobre a matéria que vai ser votada está comprometendo”, lamentou. 

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Em protesto contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deputados petistas encaminharam para a Mesa Diretora da Câmara solicitações para modificar seus nomes no painel instalado no plenário. Os parlamentares querem incluir o sobrenome Lula aos seus nomes. Os pedidos devem ser apreciados pela Secretaria Geral da Casa, que ainda não se manifestou sobre as mudanças.

“Informo para devidas alterações funcionais, que passarei a usar o nome parlamentar Patrus Lula Ananias, em substituição a Patrus Ananias”, diz uma das solicitações encaminhadas ao presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ). Mais de 20 deputados já fizeram a solicitação, a expectativa é de que, no mínimo, toda bancada do PT faça isso. Além de Ananias, os deputados Paulo Pimenta (PT-RS), Enio Verri (PT-PR), Luzianne Lins (PT-CE), Marcon (PT-RS) e Assis Carvalho (PT-PI) também compõem a lista. 

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Nessa terça-feira (10), sob gritos de “Lula Livre” e “Lula, guerreiro do povo brasileiro”, deputados do PT, PSOL, PDT e do PCdoB entraram no Plenário da Câmara com faixas e cartazes contra a prisão do ex-presidente. O líder-mor petista está preso desde o último sábado (7), na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, para cumprir a pena de 12 anos e um mês de reclusão, em regime fechado, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 

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A prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, neste sábado (7), causou - como era de se esperar - muita repercussão nas redes sociais. A hashtag #eusoulula rapidamente atingiu o topo dos assuntos mais comentados do país e reuniu postagens a favor do político.

Inúmeras pessoas se manifestaram, aravés do Twitter, em favor do ex-presidente. Comentários como "Lula, guerreiro do povo brasileiro"; "Prenderam porque ele solto vira presidente"; "Eu sou Lula e não desisto"; e "Quando eu digo que o Lula vale a luta é porque eu tenho gratidão e afeto pelo homem que viabilizou a subida social de muita gente que antes era excluída", acompanharam a hastag.

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Após deixar a sede do Sindicato dos Metalúrgicos a pé, na noite deste sábado (7), para se apesentar à Polícia Federal (PF), o ex-presidente Lula foi levado, em um comboio de viaturas da PF, até a SUperintendência da Polícia Federal, em São Paulo. O ex-presidente deve passar por exames apra, em seguida, viajar para Curitiba, onde ficará preso. 

Lula foi conduzido, sob custódia da PF, em uma viatura descaracterizada mas com giroflex ligado. Ele deve passar por exame de corpo de delito, na sede da PF, em São Paulo e, em seguida, deve ser levado de helicóptero para o aeroporto de Congonhas onde embarcar para Curitiba. 

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Após manifestantes impedirem a saída do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Paulo, para cumprir seu mandado de prisão, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, falou aos manifestantes para intervir na situação instalada. A senadora elogiou o movimento de resistência dos presentes mas pediu para que eles abrissem caminho para que Lula deixasse o local. A Polícia Federal estipulou um prazo até às 18h30 para que Lula se entregasse, caso contrário, será penalizado. 

Hoffman abriu sua fala dizendo que já previa o acontecido: "Eu sabia que isso ia acontecer, de gente resistindo, não deixando o portão abrir. O que vocês estao fazendo eh um ato de resistênca e a gente queria estar aí do lado de vocês. O que eu mais queria era não deixar ele sair daqui". Ela justificou seu diálogo com os presentes afirmando se tratar de uma decisão do próprio ex-presidente: "Quando Lula tomou a decisão, ele tomou baseada em uma situação. A leitura de resistência que nós fazemos aqui não é a nossa, é a dele".

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Em seguida, a senadora convidou os manifestantes a chegar em uma cordo comum: "Nós estamos com um problema objetivo, por isso estou conversando com vocês. Às vezes, não depende da nossa vontade e nao depende só de onde a gente está. Eu divido com vocês esta responsabilidade, não somos nós que vamos sofrer a consequência, mas é Lula que vai". Enquanto Gleisi falava, trÊs viaturas da Polícia Militar de São Paulo e seis motos se encaminhavam ao local para, segundo colocou o Secretário da Segurança do Estado, em entrevista à Rádio BandNews FM, manter a ordem no local.  

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Na tarde deste sábado (7), manifestantes que estavam em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos, em São Paulo, onde o ex-presidente Lula aguardava para se entregar à Polícia Federal, protagonizaram momentos de tensão. Além de eventos de agressões à jornalistas que trabalhavam no local, parte das pessoas presentes tentaram impedir a saída do ex-presidente, quando este decidiu deixar o sindicato, por volta das 17h.

O veículo de cor cinza que transportava Lula teve dificuldades de deixar o prédio por conta do montante de manifestantes que se posicionou em frente aos portões. Eles se colocaram em frente ao portão de saída, segurando-o para que não fosse aberto, forçando o carro em que o ex-presidente estava a dar marcha ré e tentar sair por outro lado. A confusão tomou tal proporção que Lula abandonou o carro e voltou para o interior do Sindicato. 

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O Partido dos Trabalhadores (PT) iniciou a divulgação de vídeos e áudios com um discurso feito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve se entregar à Polícia Federal (PF) neste sábado (7), para o cumprimento da pena pela qual foi condenado na Lava Jato. No vídeo, divulgado pela presidente nacional da legenda senadora Gleisi Hoffmann (PR), Lula diz que jamais aprisionarão seus sonhos.

No esquete de dois minutos e quinze, com narração do próprio Lula, aparecem imagens que remontam a história do líder-mor petista, o fato dele ter se tornado presidente do Brasil e ser “condenado sem provas”.   

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“Eu já fui preso uma vez, minha vida foi toda revirada, minha família foi perseguida e perdi minha eterna companheira... Eu não tenho medo do que está por vir. Enquanto me restar pelo menos um minuto de vida, esse minuto vai ser pra lutar pela dignidade do nosso povo. E defender a nossa honra”, diz. “A honra do menino que cruzou o País para vencer a fome e se tornou engraxate. Do adolescente que se tornou um jovem operário. Do homem que se tornou pai e lutou com todas as forças para representar o povo brasileiro”, completa o vídeo.

Por fim, o ex-presidente diz que os que o condenaram sabem que ele é inocente e governou com honestidade. E ressalta: “os que nos perseguem podem fazer o que quiserem comigo, mas jamais poderão aprisionar os nossos sonhos”. A última frase deve se tornar emblemática entre os petistas, uma vez que ela já vem sendo usada por parlamentares da legenda e aliados de Lula nas redes sociais.

Veja o vídeo na íntegra:

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Entre as orações, discursos e músicas durante o ato religioso-cultural que acontece na manhã deste sábado (7), em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos dos ABC, em São Bernardo do Campos (SP), militantes chamam a atenção entoando palavras de ordem e pedindo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "não se entrega". A cerimônia é conduzida por dom Angélico Sandalo Bernardino, bispo emérito de Blumenau e amigo do líder-mor petista. 

O evento acontece na iminência da prisão de Lula, condenado a 12 anos e um mês de prisão, por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) também discursou durante o ato. Ela afirmou que o ex-presidente se inspirou nos valores de são Francisco de Assis para pautar o seu governo. A petista leu uma oração de autoria do santo católico. 

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“Lula é um homem de fé e se inspira num representante da igreja católica que teve compromisso com os mais pobres, que redigiu o primeiro documento contrário a escravidão, um dos primeiros defensores da terra e um grande inspirador do papa Francisco que escolheu o seu nome para o representar. Lula se inspirou nesses valores”, disse Dilma, antes de recitar a oração e pontuar que o texto mostra que “não somos da injustiça nem da violência”. 

O pedido de paz é o que norteia os discursos já que a expectativa é de que no final do evento Lula se entregue para a Polícia Federal. 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa, neste sábado (7), de uma cerimônia religiosa em homenagem aos 68 anos da ex-primeira-dama Marisa Letícia em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP). O líder-mor petista está acompanhado da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, e os pré-candidatos a Presidência pelo PCdoB, deputada Manuela D’Ávila, e pelo PSOL, Guilherme Boulos. 

A cerimônia iniciou com o padre chamando o ex-presidente de “querido irmão Lula”, pedindo a difusão da paz e força para o petista. Além disso, foi lido um histórico da vida de Marisa Letícia, classificada como uma mulher que não foi ofuscada pela figura política do marido. Os padres e líderes religiosos que participam do evento se revezam entre discursos e músicas que, de acordo com informações de bastidores, foram escolhidas pelo próprio Lula. Uma das primeira entoadas foi Maria, Maria de Milton Nascimento. Os presentes também entoam palavras de ordem entre os discursos como "Lula Livre". 

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O ato religioso acontece dois dias depois que o juiz Sérgio Moro decretou o cumprimento da prisão do ex-presidente, condenado a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato. Desde o momento em que Moro expediu o mandado de prisão, Lula seguiu para Sâo Bernardo e a expectativa é de que no final do evento ele se entregue para a Polícia Federal. 

Para evitar a prisão, a defesa de Lula chegou a impetrar um pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas foi negado. Também ingressou com um novo recurso no Supremo Tribunal Federal (STF), mas foi recusado pelo ministro Edson Fachin.

Políticos de partidos de esquerda estão em São Bernardo do Campos, em São Paulo, prestando solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, intimado a se entregar para a Polícia Federal em Curitiba até às 17h desta sexta-feira (6). Pré-candidata a governadora de Pernambuco e vereadora do Recife, Marília Arraes desembarcou no local por volta das 12h30. 

Segundo Marília, o clima na cidade é de calmaria, mas é preciso “resistir junto com Lula”. “Cada um e cada uma que estiver em seus estados vão para rua e é importante, essa perseguição não é contra Lula, mas contra o projeto político que Lula representa que diminuiu as desigualdades sociais e regionais, principalmente para os nordestinos”, declarou, ao lado das senadoras Fátima Bezerra (PT-RN) e Regina Sousa (PT-PI) e a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE). 

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A pregação de unidade das forças de esquerda também faz parte do discurso dos políticos que estão em São Bernardo.  “A hora é de unidade contra a ampliação do estado de exceção. Lula é atacado agora por ser uma ameaça à continuidade do programa ilegítimo de desmonte completo do estado brasileiro em seus aspectos de garantia social. Qualquer liderança de esquerda que venha a representar um risco para essa lógica regressiva será atacada”, ressaltou o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ). 

Ex-presidente do Instituto e Reforma Agrária do Estado de Pernambuco (Iterpe), Túlio Gadêlha (PDT) também foi ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista. "Estamos ao lado do ex-presidente Lula para defender a ordem constitucional e a democracia. Não sou petista, sou jurista", explicou.

O clima de apoio a Lula também pode ser registrado nas redes sociais dos políticos. Deputado estadual do Rio, Marcelo Freixo (PSOL) publicou uma foto com o ex-presidente e disse que a prisão era “claramente arbitrária”. 

“Não sou petista, não fiz parte do governo do PT, tenho enormes diferenças com o projeto do PT. Porém, hoje é dia de defender a democracia. A prisão do Lula é claramente arbitrária. A defesa da democracia não é a defesa de um partido e sim a garantia de valores e princípios. Estarei nas ruas defendendo a democracia. Hoje temos mais uma página infeliz da nossa história”, salientou Freixo.

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) também classificou como “constrangedora” a prisão do ex-presidente. “É também triste perceber que hoje, na sociedade brasileira, há tanta intolerância. Que tempos são esses em que nós vivemos? É preciso serenidade e, antes de tudo, confiança na Justiça para aguardar que sejam esgotados todos os recursos à disposição da defesa do ex-presidente Lula para que ele possa provar a sua inocência”, disse. 

“A história haverá de fazer o seu julgamento com isenção, além das paixões momentâneas. Reconhecerei sempre a importância dele para Pernambuco e para o Brasil e seu legado para mudar para melhor a vida dos brasileiros”, completou o senador.

O mandado de prisão expedido contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será alvo de uma manifestação no Recife, nesta sexta-feira (6). O ato é organizado pelas centrais sindicais e movimentos que integram as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, além do PT. A concentração está marcada para iniciar às 15h, na Praça do Derby. Duas horas antes do limite dado pelo juiz Sérgio Moro para que o ex-presidente se entregue a Polícia Federal em Curitiba, no Paraná. 

Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), Carlos Veras (PT) disse que a intenção do ato é “mais do que nunca defender a inocência de Lula, a democracia e denunciar a violência institucional contra o ex-presidente”.

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“O crime de Lula é estar na frente das pesquisas para a Presidência da República. Tiraram do governo a presidenta Dilma, que teve 54 milhões de votos, e agora querem humilhar e constranger o Lula porque ele está liderando todas as pesquisas”, ressaltou, considerando a decisão de Moro como arbitrária.

“Vamos fazer diversas atividades. A orientação é realizar assembleias nas portas de fábricas e locais de trabalho na manhã desta sexta-feira (6), para dialogar com os trabalhadores e trabalhadoras sobre o que representa essa prisão injusta de Lula para a democracia, para as liberdades individuais e para os direitos da classe trabalhadora e dos brasileiros e brasileiras mais pobres”, enfatizou o dirigente da CUT.

Responsável pela Lava Jato em primeira instância, Moro decretou a prisão de Lula na noite dessa quinta-feira. O ex-presidente foi condenado a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. Lula está na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo desde a noite de ontem, e a sua defesa já entrou com um novo pedido de habeas corpus para impedir a prisão.

Membros do Movimento Sem Terra (MST) e de partidos aliados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva bloqueiam pontos das BRs 101 e 428, em Pernambuco, na manhã desta sexta-feira (6). A manifestação é em reação a prisão de Lula que deve acontecer até às 17h de hoje, por determinação do juiz Sérgio Moro. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, os bloqueios são no km 125 da BR-101 em Escada, na Mata Sul, e também na BR-428 em Santa Maria da Boa Vista, no Sertão. 

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Pelo Brasil também há informações de interdições em rodovias federais que cortam os estados do Mato Grosso, Bahia e Espírito Santo. De acordo com o coordenador do MST Alexandre Conceição, a ideia é bloquear 50 BRs em 24 Estados.

Responsável pela Lava Jato em primeira instância, Sérgio Moro decretou a prisão de Lula na noite dessa quinta-feira. O ex-presidente foi condenado a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. O líder-mor petista ainda não deu sinais de que vai se entregar a Polícia Federal, como determinado pelo juiz. Lula está na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo desde a noite de ontem.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin decidiu hoje (16) negar, mais uma vez, habeas corpus protocolado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para evitar a execução da pena após o julgamento definitivo da condenação pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), sediado em Porto Alegre. Na mesma decisão, o ministro também rejeitou solicitação dos advogados para que o pedido seja pautado na Segunda Turma da Corte ou no plenário do STF.

Na decisão, Fachin explicou que não cabe a apresentação do habeas corpus para julgamento em mesa, sem necessidade de pauta prévia, porque as ações constitucionais que questionam autorização da Corte para prisão após segunda instância, relatadas pelo ministro Marco Aurélio, estão prontas para julgamento no plenário e devem ser pautadas pela presidente, ministra Cármen Lúcia.

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“De outro lado, partindo da premissa da jurisprudência consolidada sobre o tema, não há estribo legal para este relator suscitar a apresentação em mesa, a fim de provocar a confirmação dessa orientação majoritariamente tomada pelo plenário muito antes dessa impetração”, decidiu.

Em janeiro, o ministro negou o mesmo pedido da defesa para evitar a eventual prisão e enviou a questão para julgamento pelo plenário da Corte, mas a presidente do STF, Cármen Lúcia, não deve pautar a questão novamente.

Diante da negativa, a defesa tentou garantir o julgamento na Segunda Turma antes que o TRF julgue o último recurso contra a condenação de Lula a 12 anos e um mês de prisão na ação penal do tríplex do Guarujá (SP). A questão deve ser julgada até o fim de abril.

No colegiado, somente Fachin é favorável à prisão após a segunda instância. Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Celso de Mello entendem que a prisão não pode ocorrer senão após o fim de todos os recursos no STF ou no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

No dia 24 de janeiro, o TRF4 confirmou a condenação de Lula na ação penal envolvendo o tríplex. Na decisão, seguindo entendimento do STF, os desembargadores entenderam que a execução da pena do ex-presidente deve ocorrer após o esgotamento dos recursos na segunda instância. Com o placar unânime de três votos, cabem à defesa somente os chamados embargos de declaração, tipo de recurso que não tem o poder de reformar a decisão. Assim, se os embargos forem rejeitados, Lula poderia ser preso.

Vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, Silvio Costa (Avante) afirmou, em discurso na tribuna da Casa na noite dessa terça-feira (13), que o Judiciário nacional está prestes a cometer “a maior injustiça de sua história”, caso determine a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Silvio Costa chegou a questionar o juiz Sérgio Moro, responsável pela condenação do líder-mor petista em primeira instância, sobre quem assinará a venda do triplex do Guarujá, apartamento que vai a leilão por ordem do magistrado. 

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"Quem vai assinar? Será Lula? Claro que não. Quem vai assinar será a construtora OAS, verdadeira proprietária do triplex", apontou o deputado, salientando que Moro condenou o ex-presidente sem prova material de que Lula é o proprietário do triplex. De acordo com a sentença, o apartamento teria sido utilizado pela empreiteira OAS como forma de pagamento de propina para o ex-presidente.

O deputado afirmou que o juiz Sérgio Moro “faz um trabalho importante para o país, porém, no caso de Lula cometeu um erro jurídico grave”. Silvio Costa ainda cobrou uma postura para reverter o quadro do Supremo Tribunal Federal (STF) e impedir a prisão de Lula, condenado a 12 anos e um mês de detenção. 

"Lula foi condenado sem prova de crime e pode ser preso por esse erro do Judiciário. É a primeira vez que a Justiça condena sem prova material. A prisão será a maior injustiça da história do Judiciário brasileiro", disparou o parlamentar.

A frase da presidente nacional do PT, senador Gleisi Hoffmann (PR), de que para prender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria que “matar gente”, causou repercussão negativa no mundo político. Ao analisar a postura da dirigente petista, a deputada estadual Priscila Krause (DEM) afirmou que ela “extrapolou todos os limites da civilidade e escancarou o completo desprezo pelo Estado de Direito” e transformou o país em “terra sem lei”. 

Em entrevista ao site Poder360, Gleisi disse que “para prender o Lula, vai ter que prender muita gente, mas, mais do que isso, vai ter que matar gente. Aí, vai ter que matar”. A petista se referia ao julgamento do recurso de Lula no Tribunal Regional Federal da 4ª região, no dia 24 de janeiro, contra a sentença do juiz federal Sérgio Moro que o condenou a nove anos e meio de prisão no caso do triplex, investigado pela Lava Jato. 

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“A ameaça da presidente petista é triste página - escrita em palavras terroristas - que precisa e deve ser repudiada e punida”, salientou a democrata, ponderando que expunha um “repúdio que todos nós precisamos reverberar em protesto profundo e uníssono contra a bandeira da violência e do anarquismo na voz da representante máxima de um partido brasileiro com assentos no Congresso Nacional”.

Priscila Krause também disse que é preciso criar “ bases de uma cultura de legalidade e um clima de de paz social entre os brasileiros”. “Se não respeitas a Constituição do teu País, senadora, não faltarão voluntários para fazer por ti. E somos muitos”, cravou, observando ainda que é “nítido envolvimento do ex-presidente em casos de enriquecimento ilícito”. 

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