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A Pfizer anunciou nesta sexta-feira (10) que os Estados Unidos autorizaram um novo tratamento contra a enxaqueca, com a particularidade de ser um spray de via nasal.

Comercializado com o nome de Zavzpret, o tratamento recebeu autorização da Food and Drug Administration (FDA, equivalente à Anvisa nos EUA), para o tratamento da enxaqueca grave em adultos.

Em um grande teste clínico, publicado no mês passado pela revista científica Lancet Neurology, o remédio mostrou efeitos positivos para o alívio da dor, superiores aos de um placebo, às vezes em um curto período de tempo - cerca de 15 minutos após a aplicação de uma dose.

Citada em um comunicado da Pfizer, Kathleen Mullin, do Instituto de Neurologia e Dores de Cabeça da Nova Inglaterra, afirmou que "uma das características mais importantes de uma opção de tratamento grave é a rapidez de seu funcionamento".

"Como um spray nasal de rápida absorção, o Zavzpret oferece uma opção alternativa de tratamento, para aqueles que precisam de alívio e não podem tomar medicamentos orais devido a náuseas ou vômitos", acrescentou.

As enxaquecas podem ter um efeito significativo na rotina e as dores de cabeça são frequentemente acompanhadas de distúrbios visuais ou intolerância à luz.

A Pfizer disse que o tratamento estará disponível em julho de 2023 nas farmácias dos EUA.

É o momento mais movimentado da Paris Fashion Week até agora. Na noite de sexta-feira (30), a modelo Bella Hadid fechou o desfile Primavera-Verão 2023 da marca francesa Coperni com um vestido que foi simplesmente “borrifado” na frente de uma plateia ao vivo. Desde então, Coperni quebra Internet e possui muitas visualizações em sua tendência.  

A supermodelo entrou na passarela vestindo nada além de roupas íntimas diante de Manel Torres - o criador da tecnologia patenteada de spray-on Fabrican - e dois cientistas aplicaram um líquido nebuloso que se transformou, quase instantaneamente, em um material usável. Durante quase dez minutos, os convidados assistiram com admiração quando Torres e sua equipe mostraram o projeto de Coperni em tempo real.

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Para finalizar o vestido, a chefe de design da grife, Charlotte Raymond, subiu ao palco e manipulou delicadamente o decote enquanto ainda estava secando e cortou uma fenda dramática na perna.  

De longe, o tecido era uma camisa lisa que parecia se mover com a facilidade de uma camiseta. Mas quando Hadid deu a volta completa na passarela, pôde-se ver a textura suave que lembrava gotas de água. A textura do tecido também pode ser manipulada com o tipo de fibra utilizada. De acordo com um comunicado de imprensa britânica por trás da tecnologia, as fibras são unidas com polímeros naturais e sintéticos e depois misturados com solventes líquidos que evaporam quando o aerossol atinge a pele. 

“Você pode usar este vestido, guardá-lo como um vestido e colocá-lo em um cabide. Mas se você não quiser mais, você pode colocar o vestido de volta no líquido e pode borrifar-lo imediatamente novamente”, explicou o diretor criativo da Coperni e cofundador, Sébastien Meyer em uma entrevista antes do desfile.

Embora o vestido não esteja à venda, Meyer disse que é importante ultrapassar os limites da tecnologia e do design e criar um momento que possa entrar na história da moda. 

A Inspetoria Geral da Polícia Nacional da França vai abrir uma investigação para apurar o vídeo de um morador de rua sendo atingido no rosto com gás lacrimogêneo por policiais, na madrugada dessa sexta-feira (15), em Seine-Saint-Denis. Nas imagens, a viatura deixa o local enquanto o homem grita de dor e se joga no chão em seguida.

Segundo o autor das imagens, o morador de rua teria jogado objetos em pedestres e em um ciclista, que alertou aos policiais. A viatura se aproxima do homem na avenida Division Leclerc, no cruzamento com a rua Commandant Baroche, em Le Bourget, e dá ré, quando é possível ver o jato de spray disparado por um ocupante do banco de trás. O veículo deixa o local e, de acordo com a testemunha, não retornou para prestar socorro. O homem que filmou a ação teria descido do prédio e dado leite para ajudar a conter os efeitos do gás.

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Conforme a Time, o prefeito Jean-Baptiste Borsali disse ao Le Parisien que a vítima sofria de problemas mentais e era conehcida por moradores do bairro, que costumama ajudá-la.



“Ele estava presente há muito tempo. Ele não era um cara mau. As pessoas também o alimentavam. Ele sofria de problemas mentais. O primeiro magistrado também foi chamado por moradores que tinham acabado de tomar conhecimento do vídeo: “Ficaram revoltados ao vê-lo gritando de dor”, afirmou.

A deputada Raquel Garrido definiu a atitude dos policiais como intoleráveis e cobrou providências. “Considero intoleráveis tais ações por parte da polícia, especialmente porque a atitude deste senhor obviamente não foi ameaçadora”, publicou.

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A guarda municipal de Ipojuca, localizada no Grande Recife, está usando spray de uso não letal. Esse uso, segundo a prefeitura, está em conformidade com as metas e os objetos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

A Secretaria Municipal de Defesa Social realizou um curso na última sexta-feira (12), sobre a nova tecnologia não letal que será utilizada pela Guarda Municipal para a proteção da população de Ipojuca.

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O poder público municipal reforça que a capacitação foi realizada pelo fabricante  da tecnologia, um spray com uma formulação patenteada que age em contato com os olhos sem causar dano à saúde humana. 

A Prefeitura de Ipojuca detalha que o produto difere do spray de pimenta que age no sistema respiratório e causa reações alérgicas. A aquisição é aprovada por nota técnica da ANVISA.

Foram treinados 40 agentes municipais que serão os instrutores para todo o efetivo ipojucano. "Ipojuca mais uma vez sai na frente nessa área de segurança pública adquirindo esse tipo de equipamento para todo o efetivo com carga pessoal e regulamentação de procedimento operacional padrão. O produto segue recomendações da Organização das Nações Unidas (ONU) e já adotado em 17 países no mundo", destacou o secretário de Defesa Social do Ipojuca, Osvaldo Morais.

O sócio-diretor da Polý Defensor, Rogério Beltrão, revelou que para a utilização dos agentes químicos é preciso garantir a preservação "dos inocentes e apenas ser utilizado nas pessoas violentas, seguindo a doutrina do uso seletivo da força”, pontua Beltrão. 

O brasileiro Heine Allemagne, que há seis anos briga judicialmente com a Fifa, conseguiu uma vitória importante na Justiça nesta quarta-feira. A 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou a entidade máxima do futebol a indenizar a Spuni Comércio de Produtos Esportivos, empresa de Allemagne, por danos causados em decorrência da utilização não autorizada do spray de demarcação de barreira em competições de futebol.

O Tribunal de Apelação acolheu o recurso apresentado pela Spuni e reverteu a decisão de primeira instância de julho do ano passado. Na ocasião, a juíza Fabelisa Gomes Leal, da 7.ª Vara Empresarial do TJ-RJ, havia dado razão à Fifa ao considerar que a entidade não tinha violado o uso da patente que pertence a Allemagne.

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Por unanimidade, a 14ª Câmara Cível do Tribunal de Apelação determinou que a Fifa indenize Spuni e reconheceu a má-fé da entidade em razão da falta de lisura nas negociações existentes entre o inventor da tecnologia e a entidade. Ainda cabe recurso, mas a decisão desta quarta não permite mais a discussão de provas e fatos.

"O Davi venceu o Golias do futebol", afirma ao Estadão Allemagne, sem esconder o entusiasmo pela decisão da Justiça. "Vencer a Fifa, o maior órgão, a dona do futebol, dona do esporte mais amado do planeta, é um feito épico. Eu me sinto um ituiutabano, mineiro e brasileiro vencedor que fez história no futebol mundial. Hoje mais que o inventor do spray, sou o homem comum, que venceu a Fifa", acrescenta.

Relator do processo, o desembargador Francisco de Assis Pessanha Filho decidiu que a Spuni deve ser indenizada pelos danos ocorridos desde 2012. Também foi determinado que a entidade pague R$ 50 mil por ter utilizado a tecnologia na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, ocultando a marca da Spuni. O produto fora cedido de graça.

"A Fifa, após reiterada utilização gratuita do produto, transferência de expertise e promessas de compra da patente, atuou em flagrante má-fé negocial, violando o nome da empresa autora e ficando inerte na concretização do negócio jurídico", argumentou o desembargador.

No julgamento, a defesa da Fifa argumentou que não usa inventos, não compra patentes, e que não violou patente nenhuma. O Estadão tentou contato com o departamento de comunicação da entidade que rege o futebol mundial, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.

O valor da indenização será definido em uma próxima etapa processual. Somente uma parte da indenização é estimada, na peça que inaugurou o litígio, de 2017, em mais de R$ 50 milhões. Naquela peça, o inventor pedia U$S 40 milhões. Esse é o valor mínimo que, segundo o brasileiro, a Fifa prometeu que lhe pagaria para comprar o equipamento.

"Eu falei com o (secretário-geral da Fifa) Jérôme Valcke. Na Fifa, pedimos um preço justo, e há avaliações de mercado que confirmam valores maiores do que a Fifa ofereceu", alegou Allemagne.

Em 2014, ele chegou a receber uma proposta de US$ 500 mil pela compra de sua patente, mas considerou o valor irrisório. "Eu nem respondi àquela proposta imoral. E depois daquilo, a Fifa continuou as tratativas e nos usando, continuou solicitando o uso e os testes, tanto que chegamos a treinar os árbitros da Copa do Mundo no campo do Zico e no hotel Windsor", relata o mineiro de 50 anos.

De fato, há vários registros em fotos e em vídeos dos representantes da Spuni dando treinamentos com uniformes da Fifa no hotel Windsor, no Rio, em 2014. Allegmane fez o trabalho à espera de que a promessa da compra de sua patente fosse concretizada depois do Mundial do Brasil, com uma proposta maior. Mas isso nunca aconteceu. Em vez disso, em 2015, a Fifa lançou um programa de qualidade para licenciar sprays de concorrentes e desfez a parceria com o brasileiro.

"A Fifa negar a própria história é um grande absurdo. Não honrar suas promessas mais ainda. Quem traz o discurso de fair play não pode ser um mal exemplo no mundo", reclama o brasileiro, que falou com nomes do alto escalão da Fifa a fim de negociar o seu produto. "Conversei com (Joseph) Blatter, João Havelange, Platini, Tive uma relação forte durante 15 anos no mínimo".

A empresa de Allemagne obteve a proteção da patente em outros 43 países além do Brasil. Embora tenha acionado a Justiça contra a Fifa em 2017, sua briga começou um pouco antes, em 2015, quando notificou o órgão pela primeira vez. O mineiro criou o spray em 2000, ano em que foi testado na Federação Mineira de Futebol e depois usado pela primeira vez por uma equipe de arbitragem na Copa João Havelange.

A CBF passou a usar o equipamento a partir de 2003 em competições oficiais, o que fez o Brasil ser pioneiro da tecnologia. Em 2009, o equipamento estreou na Libertadores e em 2013, passou a ser testado em competições organizadas pela Fifa. A Copa do Mundo do Brasil em 2014 foi a primeira a ter árbitros com o spray. E foi ali que começou todo o imbróglio que se arrasta até hoje.

"A briga judicial, em resumo, tem sido a Fifa litigando com má-fé. O tempo inteiro ela mente no processo. Chegou a mentir que não houve um programa de qualidade, negando inclusive documentos oficiais que eles enviaram e convocaram todos fabricantes do mundo", argumenta o inventor do spray.

Em paralelo à ação cuja decisão mais recente foi favorável a Allemagne, a Fifa move um processo especifico na Justiça Federal com o objetivo de anular a patente brasileira da Spuni. Ainda não houve julgamento dessa ação.

O spray de Allemagne caiu em domínio público neste ano depois de completar 20 anos de registro no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). O produto tem sido utilizado nos jogos do Brasileirão, mas, de acordo com o inventor da tecnologia, a CBF está usando mas está usando a identidade comercial dele, inclusive a marca Spuni, sem a sua autorização. Os advogados de Allemagne notificaram recentemente a entidade que comanda o futebol brasileiro e planejam mover uma ação contra o órgão.

A Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS-PE) emitiu nota defendendo as ações da polícia contra manifestantes do ato #29M no Recife nesse sábado (29). Agentes do batalhão de Choque dispararam bombas de efeito moral, spray de pimenta e balas de borracha contra o grupo.

Em publicação feita no Instagram, a ACS-PE alega que algumas pessoas apedrejaram a Polícia Militar (PM) e picharam ônibus, “causando a toda população recifense, em especial, que estava naquele momento, pânico e insegurança”.

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Por outro lado, a vereadora do Recife Dani Portela (PSOL) denunciou que a manifestação acontecia de forma pacífica, com distanciamento social, uso de álcool gel e máscara, quando, em sua dispersão, foi recebida com truculência pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar, na Ponte Duarte Coelho, área central do Recife.

A associação defendeu que os policiais envolvidos na ação “apenas cumpriam determinação do próprio Governo do Estado e recomendação do MPPE [Ministério Público de Pernambuco], os quais, através de decreto estadual proíbem qualquer tipo de manifestação, a fim de se evitar qualquer aglomeração, a partir de hoje [sábado, 29] até o próximo dia 06 de junho”.

Por fim, a ACS-PE repudiou o afastamento dos profissionais envolvidos na ação. “Tal atitude, é no mínimo, precipitada e enfraquece o exercício da defesa da ordem comum e é preciso atentar que a sociedade poderá pagar muito caro com o precedente que se abre com tal punição”.

Confira a nota da ACS-PE na íntegra:

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 Imagens publicadas no Instagram da vereadora Liana Cirne Lins (PT) no início da tarde deste sábado (29), mostram o momento em que a parlamentar recebe um disparo de spray de pimenta no rosto, ao se aproximar de uma viatura e tentar dialogar com os policiais militares, na Ponte Buarque de Macedo, no Centro do Recife.

A área teve manhã de protestos a favor do impeachment do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido). Os atos eram pacíficos até o momento em que a mobilização chegou à Ponte Duarte Coelho, onde foi recebida pela batalhão de Choque com bombas de efeito moral e balas de borracha.

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Nas imagens é possível ver o momento em que Liana Cirne se aproxima da janela da viatura de número 190112, sendo recebida com disparo de spray diretamente em seu rosto. Em seguida, ela desaba no chão e é socorrida por assessores.

A vereadora passa bem e recebe atendimento médico, segundo informam suas redes sociais oficiais. Mais informações em breve.

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, nesta segunda-feira (15), que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai analisar um pedido para o uso emergencial de um spray nasal desenvolvido em Israel para o tratamento contra a Covid-19. O anúncio foi feito pelo presidente através de publicação no Twitter.

No microblog, Bolsonaro compartilhou uma postagem do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyanu, que relata uma conversa entre os mandatários para um acordo internacional para medicamentos e vacinas contra a doença provocada pelo novo coronavírus. 

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“Falei ontem por telefone com o presidente brasileiro Jair Bolsonero (sic), que nos parabenizou pelo sucesso da campanha de vacinação em Israel. Concordamos em cooperar no desenvolvimento de medicamentos e vacinas contra o vírus corona. Espero que nos encontremos em breve!”, diz a mensagem de Netanyahu escrita em hebraico e publicada por Bolsonaro com uma tradução do Google.

Para corroborar o aliado internacional, Bolsonaro escreveu: "EXO-CD24 é um spray nasal desenvolvido pelo Centro Médico Ichilov de Israel, com eficácia próxima de 100% (29/30), em casos graves, contra a Covid". E acrescentou: "Brevemente será enviado à ANVISA o pedido de análise para uso emergencial do medicamento". O presidente, entretanto, não estipulou um prazo para o início desta análise.

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 11, que deve se encontrar nesta sexta-feira (12) de modo virtual com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu. O objetivo do encontro será conversar sobre um remédio, ainda em estudo por cientistas israelenses, para tratar a covid-19.

"Já está acertado o encontro virtual entre eu e Binyamin Natanyahu para falarmos sobre esse novo spray que está servindo, pelo menos experimentalmente ainda, para pessoas em estado grave", disse nesta noite em transmissão ao vivo nas redes sociais.

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Na semana passada, Israel anunciou que um medicamento experimental contra o câncer pode ajudar na recuperação de pacientes com coronavírus. Acadêmicos israelenses afirmaram que 29 dos 30 pacientes com casos moderados a graves de covid-19 tratados com EXO-CD24 tiveram uma recuperação completa em cinco dias. O medicamento, que é inalado, foi originalmente desenvolvido para combater o câncer de ovário e ainda requer mais testes.

"Está em estado grave? Toma, poxa. Vai esperar sem entubado? E por coincidência, eles estavam desenvolvendo um medicamento para tratar do câncer de ovário. E aplicou em 29 pacientes em estado grave. Todos se recuperaram. Então, é uma tremenda de uma notícia. Espero que seja realmente eficaz para o tratamento da Covid", comentou o presidente.

Segundo Bolsonaro, a ideia é trazer o remédio para o Brasil para submeter a análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para tal, destacou que está debatendo o assunto com o ministro Ernesto Araújo, das Relações Exteriores.

Na live desta quinta-feira, Bolsonaro voltou a defender o tratamento off label, fora da bula, e o uso da hidroxicloroquina contra a covid-19, apesar de não existir comprovação da sua eficácia contra a doença. O presidente também rebateu críticas sobre aumento da produção e estoques do remédio justificando que houve mais consumo da droga, que também é usada para tratar outras doenças.

Um vídeo no qual policiais algemam e jogam spray de pimenta em uma menina negra de nove anos em Rochester, nordeste dos Estados Unidos, provocou uma nova onda de indignação com os métodos utilizados pelas forças de segurança no país.

A polícia desta cidade do estado de Nova York justificou a ação alegando que a menina, que não teve a identidade revelada, sofria de uma grave emergência de saúde mental, com ameaças de matar a mãe e cometer suicídio.

Os agentes que foram acionados na sexta-feira algemaram a criança e, quando não conseguiram colocá-la na viatura, usaram spray de pimenta, de acordo com vídeos das câmeras posicionadas nos uniformes dos policiais, divulgados no domingo pelas forças de segurança.

Eles afirmaram que precisaram agir desta maneira para garantir a segurança da menina.

A prefeita de Rochester, a afro-americana Lovely Warren, condenou o uso da força contra as crianças e prometeu uma investigação interna sobre as práticas dos policiais da cidade.

"Tenho um filho de 10 anos. Ela é uma criança, um bebê. Como mãe, este vídeo não é algo que você queira assistir", afirmou no domingo.

Esta é a segunda vez em um ano que policiais de Rochester são acusados de atos violentos contra cidadãos negros. Em março, Daniel Prude morreu depois de entrar em coma após sua detenção com extrema violência.

A polícia colocou um capuz em sua cabeça depois que ele cuspiu nos agentes e afirmou que tinha o coronavírus.

A morte de Prude, que também sofria uma crise de saúde mental no momento da detenção, provocou uma investigação e grandes manifestações na cidade.

Já está a disposição no mercado o spray hidratante e antisséptico que pode ser usado, inclusive no cabelo, contra o novo coronavírus. O produto é um lançamento da Dux, que entrou no mercado de desinfecção durante a pandemia da covid-19.

Foi no segundo semestre de 2020, aliás, que a empresa, mais conhecida por sua atuação no controle de gases e odores, registrou o correspondente ao faturamento total de 2019, o equivalente a cerca de R$ 4,3 milhões. O crescimento se deve ao contexto de crise sanitária, que fez disparar a procura por produtos ligados à desinfecção, como portais e cabines de passagem ativados por sensores.

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No plenário da Câmara Municipal do Recife, o vereador Chico Kiko (PP) elogiou o polêmico projeto de lei do deputado federal Eduardo da Fonte (PP), no qual estabelece que as mulheres possam usar armas de eletrochoque e adquirir spray de pimenta como forma de proteção. Para basear seus argumentos, o parlamentar utilizou dados do Anuário de Segurança Pública de 2018. 

“Foram registrados 60 mil estupros somente em 2017. Um crescimento de 8,4 % em relação ao ano anterior e o assassinato de mulheres cresceu 6,1% sem falar nos milhares casos que não são denunciados. Sendo assim, não há dúvida sobre a necessidade de ampliar as formas de proteção as mulheres quanto aos abusos cometidos dentro e fora de casa”, disse. 

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Chico Kiko disse ter certeza que utilizar os produtos vai ajudar a melhorar a segurança. “Fiquei muito feliz com o projeto apresentado pelo deputado Eduardo da Fonte na Câmara dos Deputados. Tenho certeza que o porte de spray de pimenta e a arma reduzirá a violência contra as mulheres”, garantiu.

Caso aprovado, caberá ao governo federal regulamentar o tema de forma que seja responsável pela emissão da autorização para o comércio da respectiva arma e spray nos estabelecimentos interessados. A proposta ainda prevê que  “não será cobrada qualquer taxa pela expedição e renovação de registro para arma de incapacitação neuromuscular [arma de eletrochoque]".

A legenda de extrema-direita dinamarquesa Danskernes Parti distribuiu cerca de 150 unidades de um spray "anti-imigrantes" para "proteger" os cidadãos contra possíveis ataques por parte de estrangeiros.

Segundo a rede "CNN", o produto foi entregue por militantes do partido nas ruas de Haderslev, cidade portuária situada no sul da Dinamarca, e é parecido com laquê de cabelo, já que a legislação local proíbe o uso de spray de pimenta.

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O líder do Danskernes Parti, Daniel Carlsen, defendeu a medida. "Não consigo imaginar como isso possa ser considerado racista. O spray de pimenta é ilegal, então encontramos uma maneira para os dinamarqueses, especialmente as mulheres, se protegerem", disse.

Segundo ele, essa não é a situação "ideal", já que o objetivo da legenda é repatriar os imigrantes que chegam ao país. "Enquanto isso, queremos fornecer soluções para tornar melhor e mais segura a vida do povo dinamarquês", acrescentou.

Uma barreira que se preze precisa de um spray, está é a característica introduzida pelos árbitros de futebol no momento de marcar as distâncias no campo para a batida de cobranças com um spray, inspirado na espuma de barbear e inventado por um brasileiro chamado Heine Allemagne.

Em 2014, o objeto se tornou uma verdadeira estrela durante a Copa do Mundo de futebol no Brasil. Cada árbrito tinha o seu spray para marcar a localização exata da bola e da barreira adversária para a cobrança de falta, a 9,15 metros de distância.

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Esta espuma branca desaparece após algumas dezenas de segundos, sem deixar vestígios. Ela é composta, essencialmente, de água e outros elementos, tais como o gás butano ou um derivado de óleo vegetal.

O spray vem da América do Sul. Duas pessoas reivindicam a invenção, o brasileiro de Minas Gerais Heine Allemagne e o argentino Pablo Silva durante a década de 2000, e, por fim, acabaram se aliando na empresa 9.15 Fairplay.

A espuma foi utilizada pela primeira vez no futebol de alto nível durante a Copa América de 2011 disputada na Argentina, antes de ser autorizada no ano seguinte pelo International Board, o órgão que regulamenta as regras do jogo.

A Fifa testou o spray durante as suas próprias competições em 2013, no Mundial Sub-20, e depois, no mesmo ano, no Mundial de Clubes em novembro.

E a espuma tem feito sucesso, segundo Massimo Busacca, chefe dos árbitros da FIFA que afirma depois destes dois torneios, em novembro de 2013: "este spray tem um efeito dissuasivo evidente. A distância regulamentar é respeitada a cada cobrança. Assim, nenhum cartão amarelo precisou ser distribuído nos dois torneios onde foi utilizado".

"O projeto com a Fifa só foi possível através da fusão dos dois países, Brasil e Argentina, que pela primeira vez na história jogaram no mesmo time", observa maliciosamente a empresa em um comunicado, brincando com a tradicional rivalidade entre as duas nações no futebol.

Outras empresas passaram a produzir a espuma para fornecer aos campeonatos nacionais.

A marcação traçada pela espuma evita as discussões e reduz a distribuição de cartões amarelos.

Isso não impediu o zagueiro brasileiro do PSG David Luiz de retirar com a mão a espuma que parecia interferir na sua batida, em fevereiro de 2015, numa partida contra o Chelsea válida pela Liga dos Campeões, quando o árbitro deu as costas.

Quem quer brincar de amarelinha? Na última sexta-feira, dia 4, Katie Holmes compartilhou em seu Instagram uma foto da filha, Suri, de 9 anos, usando um spray de tinta vermelha para fazer a brincadeira.

- Minha artista criando comigo, escreveu a atriz na legenda da foto.

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Recentemente, Suri também surpreendeu a mamãe ao aparecer no set de filmagens do filme All We Had, no qual a atriz viverá uma mulher humilde que se desdobra em vários empregos.

Um policial militar pode receber punição administrativa e até ser condenado a pena de três meses a um ano de prisão por ter aplicado spray de pimenta nos olhos de uma cadela enquanto fazia ronda na comunidade da Rocinha, em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro. O caso ocorreu na manhã de domingo na Via Ápia, principal rua da favela. Um fotógrafo registrou o flagrante, que gerou protestos de moradores e defensores dos direitos dos animais contra o policial. A cadela, uma vira-lata de seis anos chamada Pantera, pertence a José Luiz Francisco, morador da comunidade, e estava solta.

O secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, cobrou explicações do PM. Para o secretário, a atitude não condiz com a conduta esperada de um policial. Caso ele tenha agido sem ter sido ameaçado pela cachorra, terá sido uma demonstração de seu despreparo para exercer a função, segundo Beltrame.

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A pedido do Ministério Público, a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente instaurou inquérito para investigar a conduta do policial. Segundo a promotora Christiane Monnerat, o PM pode ter cometido maus tratos contra o animal, crime punido com prisão de até um ano. A investigação policial também foi solicitada por entidades de defesa dos animais.

Segundo o coordenador de policiamento da Rocinha, major Edson Santos, o policial prestou depoimento, para uma investigação interna. Segundo a assessoria da PM, o policial, cujo nome não foi divulgado, afirmou ter recorrido ao spray após ser ameaçado pela cadela, indócil desde que perdeu uma ninhada de filhotes, há cerca de dois meses. Santos está produzindo um relatório para embasar eventual punição ao PM.

Segundo a polícia, o dono da cadela não quis prestar depoimento. O animal passa bem.

Ocupada pela Polícia Militar desde 13 de novembro passado, a Rocinha é policiada por 700 PMs. Domingo, horas antes do episódio do spray, houve confronto entre traficantes e PMs. Um suspeito foi baleado e preso, e dois conseguiram fugir. Uma pistola foi apreendida.

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